Super Apostila de Fisiologia Do Exercício
Super Apostila de Fisiologia Do Exercício
Super Apostila de Fisiologia Do Exercício
Sistema Fosfogênico
→ Mais rápido para gerar ATP
ATP → ADP + Pi → ENERGIA = Contração
CP → Cr + Pi → Energia = ATP → ADP + Pi → ENERGIA Anaeróbio
Alático
Função da creatina: resíntese de ATP Citoplasma
Glicolítico aeróbio:
→ Vantagens do sistema: Gera mais ATP que o sistema glicolítico
anaeróbio, dentro do sistema aeróbio ele é o mais rápido. Reserva maior, pode ser
utilizado tanto no sistema aeróbio quanto no sistema anaeróbio.
Conceito de Cruzamentos:
LIMIAR DE LACTATO
Limiar de Lactato:
→ Bom indicador do potencial p/ exercícios de resistência,
→ É definido como o ponto no qual o lactato começa a se acumular no
sangue, acima dos níveis de repouso, em exercícios de cargas progressivas,
→ Reflete a sinergia entre o sistema aeróbio e anaeróbio,
→ Alguns autores sugerem que o limiar representa uma mudança p/ a
glicólise “anaeróbia”, com formação de lactato,
→ O limiar de lactato normalmente é expresso em termos de % de VO2
máx. no qual ele ocorre.
→ Habilidade p/ se exercitar em intensidades mais elevadas sem acumulo
de lactato. Ex: Um limiar de lactato a 80% do VO2 máx. sugere uma tolerância
maior no exercício do que um limiar a 60% VO2 máx.
→ Entre dois indivíduos com o mesmo VO2 máx., o que possuir o maior
limiar, ira exibir uma melhor performance,
→ Quando expressado como % de VO2 máx., o limiar de lactato é um dos
melhores indicadores do ritmo de um atleta em eventos de endurance como
corrida ou ciclismo.
→ VO2 máx é considerado a melhor medida da aptidão aeróbia e
resistência cardiovascular.
→ Pessoas destreinadas: limiar entre 50 - 60% do VO2 máx.
→ Treinadas: limiar entre 70 - 80% do VO2 máx.
Doenças relacionadas:
→ Processos degenerativos, proliferativos e mutacionais
→ Sistema imune: produzidos e utilizados por células do sistema imune
(macrófagos e neutrófilos).
*Gosta de “pegar”*
→ Lipídios (ex: cérebro)
→ Proteínas
→ DNA
Superóxido (O2)
Hidroxil (OH)
Peróxido de Hidrogênio (H2O2)
TIPOS DE FIBRAS
Tipos de [A.G] CrP CHO Capacidade Capacidade Densidade [M.g] Fadiga N.º de fibras Tamanho Atividade
Fibras Oxidativa Glicolítica Mitocondrial (mioglobina) enervadas por do Soma ATP-Ase
4
motoneurônios
Tipo I
Aeróbia ↑ ↓ = ↑ ↑ ↑ ↓ ↓ Pequeno
↓
Lenta
Vermelha
Tipo II
Anaeróbia ↓ ↑ = ↓ ↑ ↓ ↓ ↑ ↑ Grande
↑
Rápida
Branca
Hipotético:
70% Tipo I
20% Tipo II a
10% Tipo II b
PRÓPRIOCEPTORES
→ Fibra nervosa especializada que leva informações ao SNC referentes à
cinestesia.
FUSO → Fibra Muscular
Estímulo → Estiramento das fibras
Resposta reflexa → Encurtamento
ALONGAMENTO
→ 20segundos: Tempo necessário para o estímulo do OTG se sobrepor
ao do fuso.
Tipos de Alongamento:
Estático → menor perigo de danos teciduais, OTG estimulado,
relaxamento.
Balístico → espasmos estimula o fuso, componente excêntrico de
movimento, maior chance de lesões.
Facilitação neuromuscular proprioceptiva → predominância do OTG como
inibidor do agonista e estimulador do antagonista.
→ Alongamento serve para trazer o sarcômero bioquimicamente mais
próximo para uma maior interação entre actinas e miosinas
→ Microlesão de estrutura contráctil: Rompimento de actina, miosina,
sarcômero e tecido conjuntivo.
→ Quanto maior o número de interações entre actinas e miosinas, maior a
hipertrofia.
→ Quanto mais lento o exercício, maior probabilidade das interações entre
a actina e a miosina, maior probabilidade de gerar tensão, maior estímulo para
gerar hipertrofia.
Localizadas abaixo
Estimulação das da membrana basal
células satélites da fibra muscular
Processo de diferenciação e
incorporação às fibras pré-existentes
FLEXIBILIDADE
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO GH
HIPÓFISE
ADENOHIPÓFISE NEUROHIPÓFISE
METABÓLICOS:
→ Facilitação da síntese protéica:
↑ transporte de AA através da membrana
Estimula a formação de RNA
Ativação de ribossomas celulares
↑ mobilização de AG do tecido adiposo e sua utilização como energia
↓ utilização de glicose
OPIÓIDES ENDÓGENOS
POMC→ pré-ópiomelanocortina → hormônio polipeptídico sintetizado e
secretado pela hipófise anterior
Precursor do ACTH (adrenocorticotrópico) e β-endorfina
Endorfinas → peptídeo opióide endógeno, relacionado aos processos de
analgesia.
Opióides endógenos → Endorfinas, Encefalinas e Dinorfinas. Os mais
importantes: β-endorfina, Metencefalina e Dinorfina
Naloxone → Farmaco inibidor de endorfinas
ENDORFINAS E EXERCÍCIO
→ Substâncias endógenas similares à morfina.
→ Interagem com receptores de opióides nas áreas cerebrais
responsáveis pela informação de dor.
→ Relação direta dos níveis de β-lipotrofina/ β-endorfina e ACTH: → ↑
induzido pelo exercício.
→ Significativa elevação a partir de 70% do VO2máx.
→ Estudos indicam uma relação entre [endorfinas] e níveis de lactato
(acima de 4mMol).
→ “Barato de Corredor” → sensação de bem estar que alguns indivíduos
apresentam durante corridas de longa distância .
→ Modulação do humor e do limiar da dor.
ENDÓCRINO II
PROLACTINA
→ Inicia e facilita a secreção de leite pelas mamas.
→ Os níveis de PRL ↑ proporcionalmente com a intensidade do exercício,
voltando ao nível basal após 45 min. de recuperação.
→ A liberação repetida de PRL induzida pelo exercício, pode
possivelmente inibir a função ovariana: A prolactina inibe a produção de FSH e
LH, responsáveis pela produção de estrogênio e progesterona, por isso contribui
para o desenvolvimento de amenorréia em mulheres atletas.
→ Maior ↑ de PRL em mulheres que correm sem sutiã.
→ Tanto o jejum quanto a dieta rica em lipídios ↑ PRL .
→ Em homens também ocorre ↑ de PRL após exercícios extenuante.
HORMÔNIOS TIREÓIDEOS
→ Hipotálamo → TRH → Hipófise → TSH → Tireóide → Tiroxina (T4) e
Triiodotironina (T3).
→ Função: modulação do metabolismo.
→ Efeito termogênico, facilita a atividade reflexa neural, manutenção da
pressão arterial.
→ Durante o exercício: Níveis de T4 ↑ até 35% → ↑ temperatura corporal
→ alteração da fixação de protéica de vários hormônios.
→ [hepáticas] ↑ enquanto as musculares não se alteram.
→ Quando se utiliza a tiroxina os B- Receptores podem aumentar, e se
não estiver utilizando de exercícios esta F.C continua alta podendo ocasionar
eventos cardíacos.
HORMÔNIOS PARATIREÓIDEOS
→ Paratormônio (PTH): ativa os osteoclastos, ↑ reabsorção de cálcio
pelos rins, ↑ absorção de cálcio pelo intestino.
→ Poucos estudos relacionados ao exercício: exercício moderado (50%
do VO2 máx.) pode ↓ os níveis de PTH. ↑ da intensidade → ↑ [PTH] durante e
após o exercício.
→ “Os ↑ [PTH] induzidas pelo exercício e conseqüente mobilização de
cálcio permite às forças mecânicas do exercício produzir efeitos positivos sobre a
massa e a densidade do esqueleto”
SUPRA-RENAIS (MEDULA)
→ Faz parte do sistema nervoso simpático → Secreta as Catecolaminas:
Adrenalina e Noradrenalina. Adrenalina: estimula a glicogenólise e lipólise
→ Resposta ao exercício: ↑ tanto de adrenalina quanto da Noradrenalina.
→ Provavelmente relacionado com a secreção ↑ das terminações
nervosas pós-ganglionares simpáticas relacionadas á ajustes cardiovasculares.
→ A secreção da supra-renal também ↑ sendo diretamente relacionadas à
intensidade e duração do mesmo.
→ Atletas de velocidade-potência: ↑ ativação simpática adrenérgica x
exercícios aeróbios (em exercício máximo)
GLICOCORTICÓIDES
CORTISOL
IL – 2
Interleucina 2
Imunossupressão
INSULINA
Metabolismo dos carboidratos:
→ 1.º ↓ Fosforilase Hepática: quebra do glicogênio
→ 2.º ↑ enzimas glicoquinase: fosforilação inicial da glicose
→ 3.º ↑ glicogênio sintase: síntese de glicogênio.
Metabolismo de gorduras:
→ Ativação da lipoproteína lipase nas paredes dos capilares no tecido
adiposo que quebra novamente os triglicerídeos.
↑ CHO → AG → lvdl/tg → Tecido adiposo → AG → TG
→ Inibe a lipase hormônio sensível, enzima que causa a hidrólise dos TG
já armazenados.
Sistema termo-regulador:
1. sistema nervoso central
2. receptores térmicos
3. órgãos efetores (térmicos): produzem alterações corretivas.
Receptores: pele, corporais profundos, hipotalâmicos
Efeitos: atos conscientes comportamentais; sudorese, calafrios,
hormonais (tireóide, supra-renal)
esquelético, é levado por convecção até a periferia por vasodilatação para haver
Flutuação Cardiovascular:
→ Exercício ⇒ redistribuição para sangue e pele ⇒ ligeira estagnação
cutânea para eficiência de troca ⇒ menor retorno venoso ⇒ ↓ volume diastólico
final do ventrículo esquerdo ⇒ ↓ volume de ejeção ⇒ ↑ FC
Desidratação:
→ Em exercícios sob altas temperaturas: para que haja um bom
resfriamento ⇒ taxa de transpiração de 5,0 à 2 L/h.
→ Redução de 1 à 3% do peso corporal por desidratação pode deteriorar
respostas fisiológicas adequadas e diminuir a performance.
→ Sudorese profunda ⇒ perda de H2O corporal ⇒ ↓ volume sangüíneo
⇒ ↓ taxa de transporte e resfriamento por evaporação.
→ Exercício → ↑ metabolismo → ↑
↓ Retorno Venoso
temperatura → redistribuição do sangue para a ↑ F.C
pele (condução) → H2O para a sudorese ↓ Volume ejeção
Metabolismo:
→ Calor: ↓ utilização de glicogênio muscular e ↑ [lactato] ⇒ ↑
metabolismo anaeróbio ⇒ maior demanda de energia para manter o mesmo ritmo
de trabalho.
Lesão Térmica:
→ Cãibras induzidas por calor
→ Síncope induzida por calor
→ Exaustão térmica: depleção de água e sal
→ Internação
Aclimatização:
→ Resulta em maior tolerância para a capacidade de trabalhar
“confortavelmente”;
→ Trabalho: 5 à 10 dias com exercícios progressivos em altas
temperaturas;
→ Períodos mais quentes do dia;
→ Primeiros dias ⇒ ≅ 70% do VO2 máx. e ≅ 20 min.
→ Aumentar o consumo de líquidos.
→ ↑ da concentração de 2,3 DPG (di-fosforo-glicerato – sub-metabolismo
anaeróbio: desvio para direita da curva de dissociação do O2
→ ↑ do número de capilares por unidade de volume dos tecidos periféricos
→ ↑ do número de enzimas oxidativas
→ Vasoconstrição pulmonar: Hipóxia alveolar
→ ↑ PA pulmonar: aumento do trabalho do coração direito → Hipertrofia
→ Hipertensão pulmonar: edema
→ Aproximadamente 2 semana para se “ajustar” numa altitude de 2300m
→ Cada aumento de 610m, aumenta mais uma semana.
EXERCÍCIO NO FRIO
S → Self
C → Container
U → Untherwater
B → Brithing
A → Apparatus
Reflexo do mergulho:
Pneumotórax
espontâneo que
ocorre quando o
mergulhador não
expira durante a
escenção.
RESPOSTAS CARDÍACAS AO EXERCÍCIO. (FOX, 2000)
DP = FC x PaS
Repouso Exercício
5 L min 30 L min
60/ 70 ml ejeção 120 ml de ejeção
Q = FC x Volume ejetado
→ O maratonista possui uma carga de trabalho (treino) que faz com que o
volume de sangue que passa pelos ventrículos (cavidades) seja maior,
aumentando o volume das cavidades, ocorrendo a hipertrofia de cavidade.
• O maratonista têm braquicardia devido ao ↑ do tônus vagal:
Treinamento ↑ tônus vagal, ↑ ativação do sistema parassimpático
devido ao nervo vagal, ↓ FC → Braquicardia
Fórmula de Karvonen:
A 80%: A 90%
Fcmáx = 50 + 0,8 x (220 – 40) – 50 Fcmáx = 50 + 0,9 x (220 – 40) – 50
Fcmáx = 50 + 0,8 x (180- 50) FC máx = 50 + 0,9 x (180- 50)
FC máx = 50 + 0,8 x 130 FC máx = 50 + 0,9 x 130
FC máx = 50 + 104 FC máx = 50 + 117
Fcmáx = 154 FC máx = 167
Ou seja, a zona alvo vai ficar entre 154 e 167 de sua FCmáxima.
GRAVIDEZ E IDOSOS
Modificações posturais:
→ Mecanismo compensatório p/ minimizar os efeitos ligados ao ↑ da
massa e distribuição corporal da gestante.
Articulações:
→ Joelhos e tornozelos torna-se menos estáveis.
Lesões ortopédicas:
→ Devidas ao hiper-relaxamento ligamentar e modificações no equilíbrio.
A hiperlordose lombar pode aumentar o risco p/ hérnia de disco
Recomendações:
→ 30 a 40min. de exercícios aeróbios moderado para uma mulher de
baixo risco, sadia e previamente ativa durante uma gestação não-complicada;
→ Não comprometem o suprimento de oxigênio fetal nem o estado ácido-
básico;
→ Não induzem sinais de angústia fetal na freqüência cardíaca;
→ Não produzem outros efeitos adversos para a mãe e o feto.
Prescrição do treinamento:
→ Evitar o exercício na posição supina, principalmente após o 3º mês:
Dificulta o retorno venoso (a massa do feto comprime a veia cava inferior)
→ Exercícios sem sustentação do peso corporal (pedalar, nadar),
minimiza o efeito da gravidade e o estresse adicional nas articulações.
→ Freqüência: 3 x por semana com intensidade contínua em ritmo
estável.
→ Duração: 30 a 40 minutos.
→ Intensidade: utilização dos níveis de esforço percebido
→ A gestação altera a relação entre FC e VO2
Atleta grávida
→ Estudos demonstram que níveis extremos de atividades físicas em
grávidas altamente condicionadas não são prejudiciais tanto à mãe quanto ao feto.
→ Treinamento de resistência e intervalado 6 x por semana até 4 dias
antes do parto;
→ Maratonista de elite: 107 Km por semana até 3 dias antes do parto
(gêmeos)
→ Em geral mulheres atletas e não-atletas que se exercitam costumam ter
menores complicações relacionadas a gravidez e ao parto:
- Trabalho de parto mais curto;
- Menor número de cesarianas;
- Menos abortos espontâneos;
- Menor desconforto percebido durante o final da gestação.
Modalidade do exercício:
→ As diferenças dos valores encontrados de VO2 máx. em diferentes
tipos de exercício geralmente refletem a quantidade de massa muscular envolvida.
→ O exercício em esteira rolante mostra-se mais eficiente na
quantificação do VO2 máx. , pois permite aos indivíduos satisfazer mais
facilmente os critérios necessários p/ alcançar o VO2 máx. .
Hereditariedade:
→ A maioria das características de aptidão física demonstra uma alta
tendência hereditária .
→ Estimativa do efeito genético: 20 a 45 % p/ VO2 máx. , 50% p/ FC máx.
, 40% na variação da força muscular e 70% na capacidade de realizar trabalhos
físicos.
Estado do treinamento:
→ Os valores obtidos em um teste de VO2 máx. podem variar entre 5 e
20% dependendo do status. de treinamento aeróbio do indivíduo.
Sexo:
→ As mulheres em geral apresentam valores de 15 a 30% menores de
VO2 máx. quando comparadas aos homens. Estas diferenças estão relacionadas
a diferença da composição corporal.
→ Os homens conseguem gerar mais energia via aeróbia porque possui
mais massa corporal magra e menor gordura do que as mulheres.
Idade:
→ Declínio após os 25 anos de idade com um ritmo de aproximadamente
1% ao ano (aos 55 anos será em média 27% abaixo dos valores estabelecidos p/
indivíduos com 20 anos de idade).
MANOBRA DE VALSALVA