2 Playmusic

Playmusic 3
 Índice Extraindo partituras e letra clique em View e depois em Staff;
4 Cartas
de arquivos MIDI utilizando no menu clique em File e depois
7 Editorial o Cakewalk Print Preview. Vai aparecer a par-
8 Computer Music titura na tela e no alto, os botões
Gostaria de saber se tem como ex- de comando; no botão Configure
Band-in-a-Box 2005
trair a partitura e as letras das músi- estará as opções de tamanho.
12 Análise cas que vem nos disquetes da Play- Veja a figura abaixo.
Plug-ins de masterização music com o Cakewalk Pro Áudio 9. Quanto a fazer estilos a partir de
É que com tantos exemplares fica di- um arquivo MIDI com o Cakewalk é
14 Dicas e Truques
fícil procurar algumas músicas que possível, mas também muito compli-
Best Vocal 2005 mais gosto e por isso queria montar cado, pois você precisa conhecer a
18 Sugestões um arquivo das preferidas e encader- estrutura do arquivo de estilo do seu
nar. Não sei se tem alguma matéria teclado, porque você precisará defi-
19 Guia do Repertório
que explica isso em alguma edição da nir os trechos que representarão as
20 Dicionário de Acordes Playmusic, se tiver me fala em qual Intro, as viradas e o acompanhamento.
que eu mesmo procuro. Na edição 16 , publicamos a ma-
PARTITURAS Com esse programa dá para téria “Criando estilos para a linha
transformar os arquivos da revista PSR da Yamaha”. Nas edições 31 e
22 Walk On By Playmusic em ritmos? 32, publicamos “Como criar estilos
24 Un’ Altra Te Desde já agradeço sua atenção. nos teclados Roland” e na edição
Yuiti Sakata 44 publicamos a matéria do EMC,
27 A Camisola Do Dia
São João da Boa Vista – SP conversor de estilos.
30 Daquilo Que Eu Sei Esses artigos vão servir para
33 A Desconhecida Com o Cakewalk é possível ex- você entender melhor as dificulda-
trair a partitura de um ou todos os des na criação de estilos.
36 Um a Zero
instrumentos do arquivos MIDI e
39 Layla com a letra. O que é difícil nele é a Como conectar o módulo
42 Corações Psicodélicos edição da partitura como a da re- Yamaha G50
vista, pois para tal usamos o pro-
45 Eu Quero Sempre Mais
grama Encore 4.2.1. Olá pessoal! Gostaria de escla-
49 Chovendo Estrelas Para fazer um teste, abra um ar- recer uma dúvida:
53 I Got You (I Feel Good) quivo MIDI no Cakewalk e selecio- O módulo Yamaha G50 pode ser
ne a pista 4 (quatro), que é onde acoplado ao meu violão de aço com
56 You Don’t Know Me
está a letra da musica. No menu, captador GK2-A direto como conver-

MÚSICAS COM MIDI HARMONY

59 Técnicas
A Arte de Seqüenciar:
Notebook ou estúdio portátil?
62 Guitarra:
Motivos rítmicos - melódicos
64 Sax:
Conhecendo a “Bebop escala”
66 Canto:
Percepção auditiva
Parte II
68 Acordeão:
No sopro do fole
Parte III
70 Teoria Musical
O Arranjo
Introdução
72 Classificados 4 Playmusic
sor ou necessito de um módulo Caso tenha um software seqüen- comprei um Zip Drive para o com-
Roland como o G09 ou GR30, etc.? ciador como o Cakewalk ou Sonar, putador pensando em facilitar a pas-
Seria interessante se eu pudes- a reprodução e gravação poderá ser sagem de ritmos do computador
se conectar direto ao meu violão feita no mesmo software. para o teclado. Mas ao tentar gra-
para administrar os sons MIDI. Po- Não existe um software que faça var, ele mostra que está gravado no
deria acoplar depois outros módu- essa conversão, pois o arquivo MIDI Zip e quando vou olhar no meu te-
los, como o Roland U220 ou um te- não é um formato de áudio e sim clado, não aparece nada.
clado como o Yamaha DX7? uma partitura eletrônica (como se Já tentei várias formas mas ne-
Ronaldo Blotta fosse um documento do Word). nhuma deu certo. Gostaria de uma
Via Internet ajuda de vocês.
Errata sobre Bruno Silva de Moura
Os módulos G-50 da Yamaha e Smart Media Salvador – BA
o G-30 ou 33 da Roland têm as
mesmas funções, que é converter Olá pessoal! Na revista 86 li a Segue abaixo, um complemento
um sinal de áudio em sinal MIDI. reportagem de Fábio Salgado, so- à sua dúvida que nos foi encaminha
Veja os artigos publicados nas edi- bre acessórios para teclados. E na e respondida na edição 87.
ções 38 e 39. reportagem fala sobre Smart Me- Quem envia é o Pakito, coorde-
Você poderá usar seu captador dia e conexões USB na linha PSR. nador da área CK-Roland Brasil:
GK-2A com o módulo G-50 sem pro- Fiquei contente em ler a reportagem Apenas complementando a res-
blemas, desde que seu violão não e saber que o PSR 2000 poderia posta que foi publicada na seção
seja de doze cordas ou de cordas usar, mas como não encontrei aon- “cartas” de janeiro, que também
de nylon. Com cordas de nylon o vio- de ligar a conexão, passei um e-mail estava correta, queremos dizer que
lão que funciona muito bem é o para ele e ele me respondeu em cin- há um programa, desenvolvido pela
Godin, que tem um captador próprio co minutos: “Olá amigo, os únicos ROLAND, que permite exportar e
e pode ser usado com os módulos teclados que recebem Smart Media importar arquivos de músicas e es-
da Yamaha ou Roland. e conexões USB na linha PSR são tilos, do computador para um disco
As conexões entre o G-50 e ou- os modelos PSR 1500 e PSR 3000, Zip e vice-versa.
tro módulo, como por exemplo o espero poder ter ajudado a resol- Este programa se chama
MU-80 da Yamaha ou teclado é pos- ver suas dúvidas. Um abraço!” “DATABASE MANAGER” e pode
sível sim, pois ele tem as conexões Então quer dizer que na repor- ser baixado gratuitamente a partir
MIDI IN e MIDI OUT. tagem tem um erro na página 17, de sites oficiais da ROLAND, como
acima à esquerda? por exemplo este: www.roland.it/
Transformando MIDI Parabéns novamente a vocês por dow_software/update/
em WAVE ter uma assistência tão rápida para rdbm1_5.zip.
às nossas dificuldades. Note apenas que este software
Prezados senhores, suas dicas Romulo Cabral também possui limitações em ter-
têm me ajudado muito; agora surgi- Fortaleza – CE mos de arquivos que podem ser im-
ram mais duas: portados e exportados, mas mesmo
1. Como transformo música com Obrigado pela informação, real- assim, o programa facilita bem o
extensão .mid em .wave no mente saiu errado. Onde se lê PSR acesso aos arquivos no Zip, permi-
Sound Forg 6.0? 2000 leia-se PSR 3000. Como não tindo um trabalho de recon-figura-
2. Existe algum outro software tem erro de português, passou ba- ção de dados, muito mais prático do
para esse tipo de transformação? tido pela revisão. que feito diretamente no VA-76.
Estou no aguardo. Obrigado. Complementando a informação Lembre-se também que será ne-
Cícero Galeto Ramos do Fábio, o comentário se refere a cessário ter um Zip Drive no seu
Curitiba – PR conexão USB para o uso de Smart computador para poder trabalhar
Media, porque a linha PSR 1100/ dessa forma.
O processo é bem simples, mas 2100 tem a conexão USB.
não é de transformação. A forma é Music Finder e disquetes
reproduzir o MIDI e gravar no Sound Carregando ritmos no Roland Playmusic
Forge, desde que sua placa de som VA-76 (complemento da
seja Full Duplex (entrada e saída ao resposta da edição 87) Caros amigos da Playmusic:
mesmo tempo). Adquiri recentemente um tecla-
Para a reprodução do MIDI você Olá pessoal da Playmusic! do Yamaha PSR 2100 e gostaria que
poderá usar o Media Player do Sou assinante dessa belíssima me informassem se existe possibili-
Windows. revista, tenho um Roland VA-76 e dade de carregar no “music finder”

Playmusic 5
os estilos dos disquetes fornecidos uma guia. Ela mostra o que está arquivos MIDI na Web, e em revistas
junto com a revista. Se possível, sendo tocado em uma determinada como Playmusic, estamos presen-
como fazê-lo? pista enquanto que as partituras da ciando o dramático fim dos músicos
Gostaria de saber também, com revista são editadas de modo que a na noite, principalmente dos tecladis-
referência ao disquete que acompa- introdução, solos, e as vozes princi- tas. Apesar do meu instrumento ser
nha a revista: pais estejam escritas independen- outro (saxofone) chega a ser vergo-
1) Por que o tempo da música te das pistas onde estão gravadas. nhoso sair a noite para procurar mú-
mencionado na partitura não coin- Também são arredondados os valo- sica ao vivo. O que presenciamos é
cide com o informado pelo teclado? res que aparecem nas partituras da um punhado de “cantores” com um
2) Por que a partitura mostrada no revista, para facilitar a leitura, uma carregador/motorista/irmão mais
display não é idêntica a da revista? vez que no arquivo MIDI é tocado, novo/namorada martelando um te-
3) Por que a letra da música por muitas vezes sem quantização, para clado com as teclas mutadas.
vezes aparece remontada (espremi- dar mais swing. Um exemplo desse E o que fazer... a Ordem dos Mú-
da) impossibilitando que a mesma fato são as músicas tipo big band sicos não quer nem saber se o cara
seja lida? ou mesmo swing, onde ao tocarmos, toca ou não, o que importa é pagar a
O teclado é novo. Seriam estes as colcheias são tercinadas e na par- carteira - para que estudar pra tocar?
indícios de algum problema com ele? titura aparece apenas duas col- - é so pagar a carteira (não precisa
No aguardo de respostas, agra- cheias simples, pois pelo próprio nem fazer teste) , colocar o disquete
deço desde já pela atenção. estilo já se sabe que se deve tocar e tirar o emprego daquele coitado que
Edna Maria Ricieri com a acentuação diferente. ficou horas a fio estudando, gastou
Via Internet As letras aparecem sem espaços uma grana com métodos, etc.
entre uma palavra e outra, quando A gente fica com a esperança que
A função Music Finder é um re- as sílabas são cantadas em uma os contratantes percebam a diferen-
curso que está gravado em uma única nota. É uma característica do ça entre o que toca um instrumento e
memória interna. Ela não pode ser software do teclado mostrá-la des- o que “toca MIDI”... mas é melhor eu
apagada, alterada ou adicionada. se jeito. Em um programa de esperar sentado...
Quanto ao andamento da músi- Karaokê ou até mesmo em outro Quando Santos Dumont inven-
ca, na maioria das vezes é o mes- teclado a letra será mostrada com tou o avião, jamais ele esperaria que
mo, tanto na partitura quanto o do uma ligação entre as palavras indi- sua criação virasse um instrumento
arquivo MIDI (que aparece no tecla- cando que elas são cantadas em de guerra. Sei que a criação da Play-
do). O que acontece é que em al- uma única nota. Veja o exemplo de music foi com a intenção de ofere-
guns casos o andamento pode es- um trecho da música “À Francesa”: cer um instrumento de auxilio a estu-
tar fracionado, ou seja, pode ter um Mas os mo-men-tos fe-li-zes dantes, professores e profissionais da
andamento de 67,85 BPM, mas no Não_es-tão_es-con-di-dos música, mas infelizmente não se pode
visor do teclado aparecerá o anda- Nem no pas-sa-do_e controlar isto.
mento 68 e na partitura poderá es- Nem no fu-tu-ro. Tenho por várias vezes recorrido
tar 67. Essa diferença é quase im- O caracter _ (underline) no a Playmusic tendo a certeza de que
perceptível. Outro caso é quando o Yamaha não é interpretado como rapidamente me ajudariam a solucio-
compasso é composto (6/8, 12/8, espaço, por esse motivo ele junta nar problemas de configuração, de
etc.). Neste último caso, os tecla- as palavras. Não é defeito do tecla- ferramentas de edição, etc., como de
dos obedecem a uma subdivisão di- do e sim uma característica. fato sempre aconteceu. Mas desta
ferente dos software em que são vez é diferente: não conheço ainda
elaborados os arquivos MIDI. Des- Opinião nenhum programa de computador
sa forma, se colocarmos o anda- que delete dubladores desonestos,
mento exatamente como está no Saudações. Come sempre, come- que conscientize contratantes, que
arquivo, não estará correspondendo ço reiterando meus elogios a esta re- moralize a Ordem dos Músicos...
ao tempo correto da música, mes- vista, que consegue com o passar dos Atenciosamente
mo porque esse andamento indi- anos, crescer em alcance e qualida- José Luiz Nogueira Junior
cado na partitura parte do pres- de, sem perder no atendimento e efi- Maringá – PR
suposto que a pessoa irá tocar, ciência. Parabéns. Envie suas dúvidas e Sugestões para Seção
Cartas:
apenas usando o acompanhamen- Desta vez dirijo-me a fim de ma-
Editora Zardo Ltda.
to automático. nifestar a minha insatisfação com um R. Ailson Simões, 388
A partitura é uma representação novo “profissional” emergente: o 04652-050 - São Paulo - SP
gráfica que pode ser escrita de di- tocador de MIDI. Tel/Fax: (11) 5562-8208
versas formas com o mesmo resul- Infelizmente, com o crescimento [email protected]
http://www.playmusic.com.br
tado. No teclado a partitura é mais da Internet, a facilidade de acesso a

6 Playmusic
 Editora Zardo Ltda.
ISSN 1415- 1871

Diretor
Everton Zardo GRAMMY
Editora
Edeli S. Zardo AWARDS
2004
Supervisão Editorial
Silvia Zardo

Revisão Editorial
Terezinha Oppido

Vendas e Marketing
Josué Zardo
Silvia Zardo

Departamento Musical

Músicas Seqüenciadas
Edeli S. Zardo A festa da 47a edição do prêmio Grammy, ocorrida mês passado, em Los Angeles,
Gilberto M. Abreu foi pautada por tributos e apoio às vítimas do maremoto que atingiu o sudeste
Revisão Musical asiático.
Rael Bertarelli Gimenes Uma das homenagens póstumas foi para Ray Charles, que também ganhou o
Grammy de melhor disco com o álbum “Genius Loves Company”, e gravação do
Departamento Jurídico ano com a música “Here We Go Again”.
Dr. Roberto Chamas
Janis Joplin, cantora que teve uma curta mas intensa carreira, tendo morrido
de overdose aos 27 anos, em 1970, foi distinguida com um Grammy de carreira.
Colaboraram nesta edição
Adriano Alves Pereira Outro tributo foi para Alfred Lion, um dos fundadores da editora Blue Note, e
André Campos Machado também ao compositor Hoagy Carmichael.
Andreza Rego
Ângelo Mugia Contemplando 107 categorias, a entrega dos prêmios conta sempre com a
David Saidel presença de numerosos artistas e sempre com uma audiência fabulosa. Grande
Delcio Tatini Neto
Fabiana Magacho Demutti oportunidade, portanto, para sensibilizar todos os telespectadores com o objetivo
Fábio Luiz Salgado de ajudar as vítimas do Tsunami.Foi escolhida a música Across the Universe, dos
Gabriela Gonzalez
Hélcio Camargo Jr. Beatles, que teve a interpretação de Bono, Stevie Wonder, Norah Jones, Alicia Keys,
Ivan Meyer Tim McGraw e Brian Wilson.
Luciano Vieira Lima
Maestro Reinaldo Garrido Russo Os amantes da música e interessados em colaborar poderão adquirir a versão
Priscila Thaís Lemos da Silva pela Internet, no site www.grammy.com , lembrando que os lucros reverterão em
Sandra Fernandes de Oliveira Lima
favor de mais de 250 mil vítimas. Incluímos também em nosso repertório do mês
Produção Gráfica a música “You Don’t Know Me” de Cindy Walker e Eddy Arnold, na belíssima
Luis A. N. Cabral
Cintia Zardo interpretação de Ray Charles com Diana Krall, incluída no último álbum gravado
pelo artista, falecido ano passado.
Fotolitos e Impressão
Duograf Queremos agradecer ao nosso mais recente colaborador, o professor David
Saidel que nos tem presenteado com informações sobre o acordeão, em sua coluna,
Fotos de Capa
Divulgação na seção técnicas e que também vem despertando o interesse de vários leitores
sobre o assunto.
Distribuição exclusiva para todo o Brasil:
Fernando Chinaglia Trazemos, como sempre, as novidades das versões recentes dos programas de
música para que todos que iniciarem seus estudos neste ano já se familiarizem
Playmusic é uma publicação mensal da
Editora Zardo Ltda. A reprodução total ou com as vantagens dos mais usados. Pensando assim, na seção Computer Music,
parcial das matérias, partituras ou músicas nossos colaboradores estão abordando as novidades do programa Band-in-a-box
seqüenciadas, sem expressa autorização, está
sujeita a todas as sanções previstas por Lei. 2005.
Opiniões, sugestões ou reclamações, escreva Não deixem de ler também as matérias de técnicas, principalmente a coluna
para:
do maestro Reinaldo Garrido Russo que dá início a um assunto super interessante:
Editora Zardo Ltda. “O Arranjo”.
Rua Ailson Simões, 388
04652-050 - São Paulo - SP Um grande abraço a todos e até mês que vem.
Tel/Fax (11) 5562-8208
E-Mail: [email protected]
www.playmusic.com.br Edeli S. Zardo

Playmusic 7
 Band-in-a-Box
2005
Agora com Piano Roll!!!

Windows tutoriais de dicas e uso geral do

1. Upgrade (atualização) ape- BIAB (excelentes) – Valor: $149.
Adriano Alves Pereira nas do Band-in-a-Box: para você Bom vamos ao que interessa!
André Campos Machado que já possui o BIAB 2004 ou 120a
Luciano Vieira Lima - Valor: $49; NOVIDADES
Sandra Fernandes de O. Lima 2. Upgrade do MegaPAK 2004
para o MegaPAK 2005: este paco- Ao nosso ver, a ferramenta Pia-
te vem com a versão 2005, 48 sets no Roll é o ponto de destaque des-
Saiu o BIAB 2005 (conjuntos) de estilos (0-47), 13 ta nova versão. Se não tivessem in-
com novidades que sets de Soloist (1-11, 16 e 17), cin- cluído mais nenhuma nova ferra-
vão tornando este co sets de Melodist (1-5) e vídeos menta, somente esta já valeria a
software cada vez com tutoriais de dicas e uso geral compra do upgrade. Assim, vamos,
mais atrativo e cogita- do BIAB (excelentes) – Valor: $149 neste artigo, abordá-la esclusiva-
do por profissionais (este upgrade só funciona se você mente com mais detalhes e no pró-
que antes relutavam tiver a versão 2004 instalada); ximo as demais features. Assim, sa-
em utilizá-lo. O Band-in-a-Box dei- 3. Band–in-a-Box 2005 com tisfaremos a grande massa de lei-
xou de ser apenas um programa de MegaPAK – completo: (para quem tores que não conseguem esperar
arranjo para se tornar uma podero- não tem outras versões) - Valor: algum artigo de dicas e truques, li-
sa ferramenta de edição, criação de $249; vro ou manual em português para
estilos, arranjo vocal, tratamento de 4. Band-in-a-Box 2005 comple- poder utilizá-la.
áudio afinação automática de voz, to (para quem não tem outras ver-
e, agora, inclui ferramentas que fa- sões): vem com quatro sets de es- A INTERFACE DO
cilitam a vida de quem gosta de fa- tilos (0-3), um set de Soloist (1) e BIAB 2005
zer seqüências MIDI utilizando Pia- um set de Melodist (1). Valor: $88
no Roll. O BIAB 2005 incorpora 50 (para ter os demais Soloist e O BIAB 2005 mantém as carac-
novas features, onde, a partir des- Melodist o usuário pode comprar no terísticas anteriores e procura não
te artigo, abordaremos as que jul- site mencionado). modificar a interface, apesar das
gamos mais relevantes. Antes de Mac/Atari novas potencialidades acrescidas
iniciarmos a análise deste progra- 1. Upgrade da versão 12 ou su- em relação à versão anterior. Este
ma, vamos ver como adquirí-lo e as perior: vem com o upgrade PLUS é um ponto que agrada bastante ao
opções de compra disponibilizadas Soloist Set 1 e com o Melodist Set 1 usuário que não precisa se familia-
pelo pessoal da PGMusic. – Valor: $59; rizar novamente uma nova interface.
2. Upgrade do MegaPAK da ver- É só instalar e começar a usar.
AQUISIÇÃO são 12 ou superior: este pacote vem A seguir, na primeira figura da
com a versão 2005, 48 sets (con- página a seguir, mostramos a
Você pode adquirir o BIAB 2005 juntos) de estilos (0-47), 13 sets de interface de entrada do BIAB 2005,
no endereço www.pgmusic.com, Soloist (1-11, 16 e 17), cinco sets onde você poderá constatar o que
com atrativos pacotes (MegaPAK): de Melodist (1-5) e vídeos com acabamos de dizer.

8 Playmusic
 AJUSTE DAS NOTAS NO
GRID (NOTE-SNAP-
SPACING)

Permite ao usuá-
rio escolher a preci-
são da duração ou
espaço das (ou en-
tre) notas existentes,
baseada em uma de-
terminada figura mu-
sical, ou, se preferir, livremente com
qualquer duração (NONE). Este re-
PIANO ROLL Agora o usuário do Band-in-a- curso é interessante para quem vai
Box poderá editar seus tracks MIDI imprimir a partitura da seqüência
Este tipo de ferramenta é uma de solo (Soloist) e melodia (Melody) criada ou alterada, de forma que não
das melhores para usuários que fa- com maior precisão e detalhe, enri- fique “poluída” com pausas exces-
zem suas próprias seqüências MIDI quecendo ainda mais seus arranjos. sivas e cheia de notas pontuadas
ou que desejam fazer pequenas al- No mesmo existem dois painéis: um sem necessidade.
terações em volume de notas, du- para edição de notas e outro para
ração, dinâmica, etc., que são difí- edição de controles (volume, pan, DURAÇÃO
ceis e até mesmo impossíveis de efeitos...) e outros dados. A figura
serem feitas utilizando notação mu- abaixo (final da página) mostra com Esta ferramenta
sical. É uma ferramenta que todo detalhes esta janela. permite ao usuário
sequencer decente possui (como, A janela disponibiliza as seguin- escolher a duração
por exemplo: o Sonar). A mesma é tes opções de edição: das notas a serem
ativada através do clicar em um inseridas na seqüên-
novo ícone da interface (uma das ESCOLHA DO TRACK cia (no grid), basea-
poucas coisas que foram alteradas (SELECT TRACK) da em uma determi-
na mesma), localizado logo após o nada figura musical.
conhecido ícone de abertura das ja- Permite es- A mesma também
nelas de notação, conforme mostra- colher entre evita que as edições tornem a parti-
do abaixo. Você pode escolher en- os diversos tracks do arranjo: tura mais poluída (com excesso de
tre ter uma janela fixa, ou flutuante B = Bass Track; pausas e notas pontuadas).
(pode movê-la na tela). D = Drum Track;
P = Piano Track; VISUALIZAÇÃO E EDIÇÃO
G = Guitar Track; DE UM CANAL MIDI
S = String Track; ESPECÍFICO
M = Melody Track e (VIEW/EDIT CHANNEL)
S = Solo Track.
Esta é uma ferra-
menta excelente de edi-
ção. A mesma permite
ao usuário escolher um
dos 16 canais MIDI pa-
ra visualizar e editar (o
canal 10, por exemplo,
é sempre o canal da ba-
teria). Como muitos usu-
ários ainda não se acos-
tumaram com as opções
B, D, P, G, S, M e S do BIAB, com esta
opção de escolha do Canal MIDI a ser
editado, fica bem mais fácil para o
usuário que está acostumado com as
janelas Piano Roll Tradicionais.

Playmusic 9
 ESCOLHA DO tal Zoom). Nenhu-
CONTROLE A SER EDITADO ma novidade nesta
(GRAPHIC EDIT TYPE) ferramenta, a não
ser o Zoom panorâ-
Esta ferra- mico. Como sem-
menta permite pre, uma ferramen-
ao usuário esco- ta sempre bem vin-
lher alguns con- teressante principalmente para o da para permitir a
troles para se- track de bateria (canal 10), onde visualização de de-
rem editados. Inicialmente parece cada nota musical corresponde a um talhes e permitir
que só se tem cinco possibilidades instrumento da percussão ou bate- uma edição precisa,
de escolhas. Na realidade, a janela ria. Assim, pode-se selecionar, por tanto de notas quanto de controles.
mostra os quatro principais: Velocity exemplo, a linha de um tipo de cai- O Zoom vertical permite detalhar as
(volume individual de notas), Pitch xa e mudar para outro tipo, eliminar alturas das das notas (também de-
Bend, Pressão na tecla após pressio- um instrumento da seqüência que nominado por Pitch Zoom) e o hori-
nada (Channel After Toch - ChnAfter) está soando desagradavelmente, zontal permite detalhar ocorrências
e Mudança de instrumento (Program etc. A imaginação é o limite. Além temporais (também denominado por
Change). A outra opção: Control, ao disto, no canto superior esquerdo Time Zoom).
ser selecionada, abre um novo leque desta janela, o usuário pode ver em Na próxima revista abordaremos
de controles disponibilizado no pro- qual nota musical o ponteiro do outros recursos do BIAB 2005, tais
tocolo MIDI, conforme pode ser visto mouse está e em que instante da como: Alternativas de afinação de
na figura abaixo. música. No caso, o mesmo está so- guitarras, novas harmonias a qua-
Na parte inferior da janela é bre a nota Dó3(C3) MIDI e no tem- tro vozes, novas finalizações auto-
mostrado graficamente o controle po. No exemplo temos: 6:4:60, o que máticas, novos símbolos gráficos
escolhido aplicado às notas da se- significa estar no sexto compasso, para acordes de Jazz, múltiplas li-
qüência, conforme pode ser visto na e no tick (ppq) 60 do quarto tempo nhas de lirismo, edição de notas com
figura da Janela Piano Roll. (um tempo completo neste exemplo cores, áudio com visualizador em
= 120). Veja na janela as marcações Decibéis, suporte para mais de uma
SELEÇÃO DE NOTAS com setinhas na cor verde. placa de som, edição de áudio não
(PITCH SELECTOR) destrutiva, importação de tracks de
FERRAMENTAS DE ZOOM áudio, visualização de picth bends
Esta ferramenta, o pianinho lo- (ZOOM TO SELECTION, no Fretboard e muito, muito mais...
calizado à esquerda da janela de VERTICAL ZOOM E Vale a pena conferir.
notas, é bastante interessante e HORIZONTAL ZOOM) Um grande abraço e até lá! ❑
poderosa, a mesma permite que se
● André Campos Machado é mestre em
selecione todas as notas de mesma Esta ferramenta permite um
ciências - Engenharia da Computação,
altura, apenas clicando na mesma Zoom panorâmico (Zoom To especialista em música e licenciado em
no teclado, possibilitando fazer mo- Selection), ou manual vertical (Ver- Educação Artística - habilitação em música
dificações globais. Este recurso é in- tical Zoom) ou horizontal (Horizon- (violão). Professor de violão e Computação
Musical. [email protected]

● Luciano Vieira Lima é professor da

faculdade de Engenharia Elétrica e orienta
mestrado e doutorado em Engenharia da
Computação e Computer Music. Fez
doutorado em sistemas inteligentes
autônomos de composição musical por
computador baseada em estilo. [email protected]
ufu.br
● Sandra Fernandes de Oliveira Lima é
especialista em Computação Musical,
trabalha com Computer Music, computação
gráfica, animação digital e educação à
distância, ministrando cursos e prestando
serviços em ambas as áreas. Atualmente,
leciona também flauta transversal.
[email protected]

● O releasde de Hélcio Camargo Jr. está

na página 17.
Opção Control - Controles MIDI

10 Playmusic
Playmusic 11
 Plug-ins de
masterização
faders efetuados e tudo completamen- A união de duas ou mais dessas fer-
Fábio Luiz Salgado te mixado e equalizado, daremos o to- ramentas é que produzirá o resultado
que final, tanto em questão de compres- final desejado. Um dos detalhes mais
são ou expansão de determinados tre- importantes deste plug-in é que ele tra-
IZOTOPE OZONE chos, quanto na equalização final para balha em ambiente de 64 bits, ou seja,
que as músicas fiquem inteiramente simula a nova geração de computado-
A masterização é uma das três eta- dentro de um padrão de sonorização res que está surgindo, como o Athlon
pas importantes de uma gravação, que que o mercado musical está acostuma- 64, por exemplo.
se resumem em captação (se você gra- do a produzir e os ouvintes, a receber. Vamos conhecer essas ferramentas
var mal uma voz, não adianta encher de Então, vamos conhecer o Ozone 3 (não que estão incluídas no conjunto de
efeito, corrigir daqui ou dali, copiar e confundir com o teclado da M-Audio). masterização do Izotope Ozone versão
colar, enfim, é muito melhor gravar de 3.07, que é sua mais recente atualiza-
novo, fazer uma nova tentativa que, com OZONE 3.07 RTAS, ção. Para maiores detalhes sobre ou-
certeza, terá um resultado muito mais DIRECT X E VST-I tras versões do software, visite o site
satisfatório), mixagem (se na hora da do fabricante e para adquirir o plug-in,
mixagem, você achou que o bumbo da Esse plug-in, elaborado pela empre- envie um e-mail e responderei a todos
bateria e o baixo ficaram com um volu- sa Izotope, que vem nos formatos RTAS com mais detalhes.
me além do que esperava, não adianta (para uso no Pro Tools), VST-i e Direct
ficar tentando cortar graves daqui, ajus- X (para uso em software como Sound MULTI-BAND DYNAMICS
tar o equalizador dali, o ideal é mixar Forge, Cubase, Nuendo, Sonar e ou-
de novo, com volumes menores) e, fi- tros) na verdade é um conjunto com- Essa ferramenta, assim como qual-
nalmente, em masterização, fase em posto por seis ferramentas poderosas quer ferramenta que trabalha com di-
que, após ter o produto final bem gra- que podem ser usadas ao mesmo tem- nâmica, é um compressor/expansor que
vado, bem captado, com os cortes e po através do Ozone. atua em faixas de freqüência distintas
e ajustadas pelo usuário. Por exemplo,
podemos aplicar uma compressão dinâ-
mica de 3 db apenas na região dos gra-
ves e médio graves saindo do 20 Hz e
chegando até 800 Hz, sem alterar, com
isso, todas as outras faixas de freqüên-
cia da música.

Quando podemos usá-lo? Bom, é

simples, imagine que a mixagem da sua
bateria ficou um pouco alta, mas não
muito, e você quer abaixar um pouco o
volume do bumbo, sem mexer nos pra-
tos e caixa. Se aplicar uma leve com-
pressão como no exemplo acima, pode-

12 Playmusic
rá ter um resultado satisfatório. Porém, entre modelagem de plate ou de room ções são captadas e, com isso, realmen-
como disse antes, o ideal é refazer a e também algoritmos para simulação de te a qualidade de som é muito maior.
mixagem, pois na masterização dificil- ambientes de estúdio ou até mesmo acús-
mente conseguimos milagres, sempre ticos. Possui inúmeros controles de ajus-
se lembrem disso! Ela trabalha em qua- tes entre o sinal seco (Dry) e o reverb
tro bandas e possui visualização em (Wet), além de um gráfico que mostra a
tempo real de cada uma delas. expansão dos sons no ambiente criado.

PARAGRAPHIC EQUALIZER
Porém, no momento em que faze-
Com oito bandas que podem ser mos a redução para 44,1 kHz e 16 bits,
selecionadas em formatos high-pass, não podemos ter conversores de pés-
low-pass, high-shelf, low-shelf e bell, sima qualidade, senão tudo o que ga-
esse equalizador pode ser totalmente nhamos gravando em taxas maiores
configurável com simples toques na será perdido. É nessa hora que o
tela, além de possuir um analisador de MULTIBAND STEREO IMAGING dithering da OZONE funciona muito
espectro muito veloz e preciso com alto bem, sendo um dos melhores do mer-
FFT. Os simuladores de modelagem Para criar um ambiente com maior cado, pois está em ambiente 64 bits e,
análoga, permitem utilizar virtualmen- espaço entre os instrumentos gravados comparado aos níveis dos ditherings do
te os mais variados tipos de modelos em sua mixagem, esse plug-in permite Pro Tools. Também possui numerosos
de equalizadores vintage, ou então mo- que você movimente determinados ele- filtros para otimizar a redução de pala-
dernos filtros digitais com até 16.000 mentos musicais sem modificar, por vras de bits e criar excelentes arquivos
bandas de freqüência de precisão. exemplo, os sons graves. Além disso, com tratamento psico-acústico.
ele tem um gráfico que demonstra como Vamos rever todas as característi-
está situada a imagem estéreo da mú- cas desse fantástico plug-in:
sica em tempo real. Processamento interno em 64 bits,
mantendo a qualidade do áudio; Supor-
te para até 192 kHz de Sample Rate;
Conjunto completo de masterização
num único plug-in; EQ Paragráfico de
oito bandas; Dynamics Multibandas e
Harmonic Multibandas; Reverb de
masterização; Maximizador de graves;
MULTI-BAND HARMONIC LOUDNESS MAXIMIZER Analisador de espectro em tempo real
EXCITER com elevado FFT; Suporta automação
Trabalhando apenas nas faixas de fre- e tem alta estabilidade; Grande quanti-
Um Exciter, também chamado de qüências graves e médio graves, ele re- dade de presets.
Enhancer por alguns, serve para real- alça o que uma música precisa ser, como Também da empresa Izotope, exis-
çar ou diminuir a quantidade de harmô- por exemplo, se você está fazendo uma tem dois outros excelentes plug-ins que,
nicos presentes numa gravação e, com mixagem para um show acústico ou en- embora não sejam para masterização,
isso, deixar o som mais quente ou com tão de um mega hit que “incendeia” as realizam muito bem seu trabalho, são
mais brilho. Como também trabalha pistas de dança, cada um deles precisa eles: Spectron, que é um processador
com modelagem analógica, podemos uma quantidade diferentes de graves. de efeitos, e Trash, que é um plug-in com
escolher inúmeros tipos de exciters, al- Esse plug-in não tem concorrentes no algoritmos exclusivos para distorção.
guns até simulando modelos valvulados, mercado, superando o aclamado Maxx Espero ter ajudado os amigos com
para conseguir chegar no timbre dese- Bass da Waves. Apresenta ainda um grá- esta matéria. As etapas de uma grava-
jado para determinado instrumento. fico que visualiza em tempo real como es- ção e sua masterização são processos
tão as freqüências modificadas. árduos que precisam ser trabalhados pra-
ticamente até a exaustão, pois estamos
sempre e cada vez mais, aprendendo a
cada novo cliente, cada vez que o estú-
dio abre suas portas e clicamos no REC.
Até o mês que vem, quando apren-
deremos tudo o que é necessário para
fazer um CD em nossa própria casa,
MASTERING REVERB DITHERING com os mínimos recursos possíveis.
Até lá! ❑
Após colocar os reverbs individual- Um dos mais importantes proces-
mente em cada instrumento ou não, de- sos que existem na gravação digital é o Fábio Luiz Salgado é consultor musical e faz palestras e
workshops sobre Computer Music em escolas, faculdades
vemos “ambientar” toda a música den- dithering, que significa redução de bits. e univer-sidades em todo o Brasil. Também ministra cursos
tro de um determinado local. Para isso, Quando gravamos numa taxa maior do e aulas particulares de teclados, synths e Computer Music.
esse plug-in permite que você escolha que a qualidade de CD, muitas informa-

Playmusic 13
 Determinando seu alcance vocal de conforto e
adequando suas seqüências MIDI para acompanhar
você e seu grupo vocal

ro de cantores e uma porcentagem IDENTIFICANDO E

significativa de amadores (cantores, CLASSIFICANDO O
regentes e amadores). ALCANCE VOCAL DE
André Campos Machado
Determinar a tessitura vocal (o CONFORTO DE CADA
Hélcio Camargo Jr.
alcance vocal de conforto), para CANTOR DE UM CORAL OU
Luciano Vieira Lima
cada cantor e adaptar a música a GRUPO VOCAL
Sandra Fernandes de O. Lima
ela é um trabalho que exige um pro-
fissional experiente e com uma re- Para tanto, utilizaremos o pro-
latividade dose de “feeling”. grama Best Vocal 2005 que permi-
Se você vai participar do pro- Este artigo, e alguns outros que te a qualquer tipo de músico, mes-
grama da Sony “American Idol”, do o seguirão, inicialmente visa dar di- mo os sem experiência em classifi-
“Fama” da Globo, do “Pop Star” cas de como adequar sua seqüên- cação vocal e que tenham pouco
do SBT, do “ Programa Raul Gil” cia MIDI para tais tipos de usuários conhecimento de teoria musical,
ou de outro concurso qualquer de (canto a capela e grupos vocais), manuseá-lo. Na realidade, basta
cantores onde uma das etapas é culminando em uma dica de como que o músico saiba apenas os no-
cantar solo a capela (sem instru- produzir seu CD demo (ou de seu mes das notas musicais, ou, se nem
mentos), o maior problema é co- grupo), com todas as vozes afina- isto souber, bastará ao mesmo ou-
meçar a cantar em uma tonalida- das automaticamente pelo compu- vir o som de cada nota musical e
de que lhe permita alcançar todas tador, mesmo que você ou algum identificar qual a nota mais grave e
as notas da música sem desafinar dos demais cantores desafinem em a mais aguda que consegue emitir.
(pior ainda é não conseguir cantar alguns trechos da música. Tão simples quanto isto!
algumas das notas). Para tanto, você pode utilizar 1. Instale o programa (Best Vo-
No caso de você ser um regente dois programas em conjunto: O cal 2005) em seu computador, bas-
ou arranjador de um grupo vocal, um Band-in-a-Box 2005 (ou 2004) – tando clicar no ícone do aplicativo
dos grandes problemas a enfrentar www.pgmusic.com - e o Best Vo- Instalar.exe que vem com o CD ou
é determinar quem vai cantar qual cal 2005 (ou 2004) – www. no arquivo de download.
voz em uma música. Outro proble- bestdream.v10.com.br/bestvocal@
ma é determinar a melhor tonalida- terra.com.br.
de da mesma que permita a todos Na revista anterior analisamos o
os cantores cantar agradavelmente Best Vocal 2004, mas utilizaremos 2. A instalação é simples, bas-
a voz a eles destinada. O problema a versão 2005 que acabamos de tando concordar com tudo o que foi
se agrava quando se tem poucas receber e que é bem melhor para solicitado (está tudo em português).
opções vocais, um pequeno núme- análise de alcance vocal. Ao fazer isto, um grupo de progra-

14 Playmusic
mas é criado. Clique no menu Ini- mensagem que o arquivo não é um
ciar do Windows, escolha o grupo arquivo MIDI.
Best Vocal 2005 e clique na op- 6. De posse do arquivo aberto,
ção BestVocal2005.exe, confor- agora a interface está ativada.
me figura acima. Clique no botão Transposição para ções. Esta opção é ideal
3. Ao fazer isto, a interface do abrir a janela com as ferramentas para quem já consagra-
Best Vocal 2005 é aberta. O bom é que permitem a determinação do ar- damente possui uma boa
que a interface não foi modificada, ranjo vocal de cada cantor. voz, ou seja, basta ape-
e, assim, para quem já está acostu- 7. Ao fazer isto, a janela nas ouvir os limites dos
mado com a versão antiga, fica fá- Transpositor é aberta. ranges para se classifi-
cil de manipulá-la. car, já que tem certeza
que todas as demais no-
tas soarão bem dentro
dos limites identificados.
8.3. Utilizar o menu pop-up no
alto da janela Transpositor, o qual
contém todas as notas musicais
entre a nota Dó0 (32,7 Hz) e a nota
Si5 (1975,5Hz) (Lá3 = 440Hz). Ao
4. Abra um arquivo MIDI qual- escolher uma nota qualquer, o Best
quer para ativar a interface. Se você Vocal produz o som da mesma para
deseja apenas classificar uma voz, sua apreciação.
qualquer arquivo MIDI serve (se Utilizar os pop ups para deter-
você não abrir um arquivo a inter- minar os limites do range vocal é útil
face não é ativada). Para tanto, para cantores que possuam um al-
clique no botão Abrir. Ao fazer isto cance vocal maior ou menor que o
a janela explorar do Windows é das classificações.
aberta. Escolha o diretório e o ar-
quivo que deseja abrir. No exem- 8. Para determinar seu range
plo da figura 4, escolhemos a mú- (alcance vocal de conforto), existem
sica PL088101.mid da revista três possibilidades:
Playmusic 81. 8.1. Utilizar os botões que dis-
param (tocam) todas as notas dos
ranges das classificações vocais
mais usuais. Ao utilizar esta opção
você poderá cantar junto com o
sistema e ver se realmente conse-
gue reproduzir todas as notas com
qualidade (peça a alguém para es- 9. Assim, você pode utilizar ape-
cutar junto com você para ter uma nas uma das opções ou todas em
segunda opinião). Esta ferramenta conjunto. Pessoalmente, aconselha-
5. Se o arquivo realmente exis- é bastante útil para regentes, fono- mos que execute as três opções na
tir e for uma seqüência MIDI corre- audiólogos e afins que fazem este seguinte seqüência:
ta, a interface mostra uma mensa- tipo de análise em suas profissões. 9.1. Escute agora todas as no-
gem que tudo deu certo ou uma Veja os ranges vocais e os bo- tas de cada classificação e seus li-
tões de disparo das notas dos ran- mites, observando se consegue can-
ges nas próximas figuras. tar a nota mais grave e mais aguda
8.2. Utilizar os botões que ape- de cada classificação. Caso deseje
nas tocam as notas limites (mais interromper a execução do range
grave e mais aguda) das classifica- completo, basta clicar no botão Pa-

Playmusic 15
 rar ou clicar em outro botão de que cantores alcançam mais de um Classificações:
classificação. range de classificação.
9.2. Caso você ou outro cantor
não consiga cantar todas as notas
de uma das classificações, anote os - Partindo da nota limite superi-
nomes das notas musicais limites da or do range escolhido, clique no
classificação na qual você atingiu menu pop up da direita, o qual per-
mais notas e vá para o menu pop up mite a escolha da nota mais aguda.
identificar as notas limites de seu Identifique o limite superior de seu
alcance vocal de conforto. range vocal, escolhendo notas mais
agudas até que não consiga produ-
zir a nota escolhida ou que a mes-
ma saia “suja” ou desafinada. Nes-
Siga os seguintes passos: te caso, anote a nota anterior, a qual
- Partindo da nota limite inferior identificará o limite superior real de
do range escolhido, clique no menu seu alcance vocal de conforto
pop up da esquerda, o qual permite (Tessitura).
a escolha da nota mais grave, e
identifique o limite inferior de seu VISUALIZANDO AS
range vocal, CLASSIFICAÇÕES VOCAIS
EM UM TECLADO DE 61
TECLAS, OU DE 76 TECLAS
- Partindo da nota limite superi- OU DE 88 TECLAS
or do range escolhido, clique no
menu pop up da direita, o qual per- Como sempre recebemos e-mail
mite a escolha da nota mais aguda com dúvidas sobre a numeração das
(Figura 14), e identifique o limite oitavas, já que em diversos países
superior de seu range vocal. temos conflitantes nomenclaturas,
vamos mostrar a classificação se-
gundo o Best Vocal 2005 em tecla-
- Anote estes limites. Futura- dos padrões 88 teclas (piano), de
mente vamos precisar utilizá-lo 76 teclas e 61 teclas, conforme qua-
para transpor a música para um dro abaixo.
arranjo vocal completo para vári-
os cantores.
9.3. Caso sua extensão vocal
seja superior às das classificações,
escolha a que se sente mais confor-
tável, anote os nomes das notas mu-
sicais limites desta classificação e
vá para o menu pop up identificar
as notas limites de seu alcance vo-
cal de conforto.
Siga os seguintes passos:
- Partindo da nota limite inferior
do range escolhido, clique no menu
pop up da esquerda, o qual permite
a escolha da nota mais grave (Figu-
ra 15). Identifique o limite inferior
de seu range vocal, escolhendo no-
tas mais graves até que não consi-
ga produzir a nota escolhida ou que
a mesma saia “suja” ou desafinada.
Neste caso, anote a nota anterior,
a qual identificará o limite inferior
real de seu range. Existem casos

16 Playmusic
 como adequar seu arranjo para que
todas as vozes sejam contempladas
com pelo menos um cantor e que
todos os cantores consigam cantar
com conforto e sem desafinar.
Até lá! ❑

● Adriano Alves Pereira é professor doutor

da Faculdade de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal de Uberlândia,
Bom, é isto aí! Inúmeras dicas membro do Núcleo de Engenharia
para quem gosta de detalhes. Nes- Biomédica e do Grupo de Computer Music
e Multimídia da FEELT-UFU.
te artigo aprendemos como facil-
mente classificar e identificar os al- ● Hélcio Camargo Jr. é músico tecladista
cances vocais de um ou mais can- profissional e consultor especialista em
tores de um coral ou grupo vocal Computer Music em Araguari - MG.
utilizando o Best Vocal 2005.
● Priscila Thaís Lemos da Silva é musicista,
Na próxima revista aprendere-
professora de flauta transversal no
mos a verificar a tessitura dos ins- Conservatório Estadual de Música de
trumentos do arranjo MIDI de um Araguari - MG, faz mestrado em
coral de vozes e, baseado nos al- Computação Sônica (Computer Music) na
Universidade Federal de Uberlândia, na
cances vocais aqui determinados,
Faculdade de Engenharia Elétrica e é co-
verificar se o alcance vocal dos can- autora de novos livros na área.
tores é adequado a uma determina-
da seqüência MIDI, ou seja, se para ● Os releases de André Campos Machado,
cada voz do arranjo existe um can- Luciano Vieira Lima, Priscila Thaís Lemos
da Silva e Sandra Fernandes de Oliveira
tor que a reproduza. Caso a respos- Lima estão na página 9.
ta seja negativa, você vai aprender

Playmusic 17
 NICOLAS KRASSIK – NA LAPA (ROB DIGITAL - 2004)

No começo de 2001, o violinista francês Nicolas Krassik, de formação erudita,

desembarcou no Brasil, e se apaixonou pela música brasileira. Após três anos, ele lan-
çou o CD Na Lapa, inspirado na diversidade cultural do famoso bairro carioca, no qual o
som de seu violino aparece aclimatado às melodias, harmonias e ritmos brasileiros.
Nicolas Krassik aliou sua técnica de instrumentista clássico ao ágil improviso do jazz,
passando por diversos estilos como choro, samba, valsa e baião.
Na Lapa reúne 14 belíssimas interpretações de Nicolas Krassik para obras de
Jacob do Bandolim (A ginga do Mané, Pérolas e Migalhas de amor), João Bosco (Pret-a-
porter de tafetá), Chico Chagas (Forró do Ça Va), Pixinguinha (Cochichando e Seu Lou-
renço no vinho), Garoto (Desvairada), Nelson Cavaquinho (Luz negra), Fafá Lemos (Fafá
em Hollywood), Dominguinhos/Gilberto Gil (Lamento sertanejo), Paulinho da Viola (Tudo
se transformou) e Ivone Lara (Sereia Guiomar), incluindo o choro Krassik de Ramos,
composto por Eduardo Neves especialmente para o violinista.
Há várias participações especialíssimas em Na Lapa, que enriquecem ainda mais o trabalho de Nicolas Krassik: o bandolim de
Hamilton de Holanda, os saxes soprano de Samuel de Oliveira e Daniel Spielmann, o violão “suingado” e o vocal de João Bosco,
o acordeão de Chico Chagas, o trombone de Zé da Velha, o flugelhorn de Silvério Pontes, o violão virtuoso de Yamandú Costa, as
flautas de Carlos Malta, a voz de Beth Carvalho, o cavaquinho e violão tenor de Henrique Cazes e a gaita de Gabriel Grossi.
DURVAL FERREIRA – BATIDA DIFERENTE (GUANABARA RECORDS - 2004)

Batida Diferente é um CD imperdível, no qual podemos apreciar toda a genialidade do

grande guitarrista, violonista e compositor Durval Ferreira, e nos deliciar com a Bossa Jazz
desse artista, que na década de 60 integrou o lendário Tamba Trio, liderado pelo brilhante
pianista, compositor e arranjador Luiz Eça. Vários clássicos sublimes de Durval Ferreira es-
tão presentes nesse disco: Batida Diferente, que dá nome ao disco, passando por Estamos aí,
Nuvens e Tristeza de nós dois, compostos em parceria com o gaitista Maurício Einhorn, além
de Nostalgia da bossa, Chuva, São Salvador, E nada mais, Vivendo de ilusão, Moça flor, Verda-
de em paz, I love you e Alegria de viver, sendo esta última obra composta por Luiz Eça.
Durval Ferreira reuniu em Batida Diferente um time de excelentes músicos brasi-
leiros, que o ajudaram a chegar a um nível extremamente alto de qualidade artística: as
vozes de Leny Andrade, de sua filha Amanda Bravo, Bebeto Castilho, Denise Pineaud
e do Quarteto 004; o piano e teclados de Osmar Milito, Alberto Chimelli, João Carlos
Coutinho e Antonio Perna Fróes; o baixo de Augusto Matoso, Luiz Alves e Lúcio Nascimento; a bateria de Kléberson Caetano,
Rafael Barata e Adriano de Oliveira; a percussão de Robertinho Silva; o sax tenor de Jorge Continentino; o trompete de Nilton
Rodrigues e Márcio Montarroyos; a flauta de Nivaldo Ornelas, Marcelo Martins e Zé Canuto; e o trombone de Raul de Souza.

ED MOTTA EM DVD (TRAMA - 2004)

Com uma carreira de pouco mais de 15 anos, nos quais produziu oito discos, Ed
Motta lançou seu primeiro registro em DVD, gravado inteiramente ao vivo no DirecTV
Music Hall, em São Paulo, no qual apresenta as canções de seu último trabalho Poptical
(Tem espaço na van, Coincidência, My rules) com improvisações instrumentais e versões
atualizadas de seus grandes sucessos (Manoel, Vamos dançar, Colombina, entre outros).
Ed Motta é um dos artistas mais completos da música brasileira atual, pois esse cantor e
compositor carioca de 33 anos canta muitíssimo bem, além de se acompanhar nos diferentes
teclados, no piano e na guitarra. Está num momento de grande maturidade musical, na qual
consegue equilibrar todas as influências que teve da música negra norte-americana com o
que há de melhor na música popular brasileira. O DVD oferece a oportunidade de se conhecer
o processo de criação de Ed Motta dentro do estúdio, através do documentário em que mostra
esse artista experimentando sonoridades e em imensa ebulição criativa na gravação de Poptical,
e vê-lo no palco ao lado de uma excelente banda integrada por Rafael Vernet (teclados),
Alberto Continentino (baixo), Renato Massa (bateria) e Paulinho Guitarra. Para completar,
tem a participação especialíssima da cantora Tânia Maria, há anos radicada nos Estados
Unidos, cantando Funky tamborim, canção composta Angelo Mugia é produtor cultural e coordenador
de programação do Mozarteum Brasileiro.
por ela, com os vocais de Ed Motta.

18 Playmusic
 Guia do Repertório
Por uma questão de diagramação, eventualmente, pode-se não transcrever pequenas variações de melo-
dia, “breques” ou trechos sem bateria, em função das barras de repetição.
O resultado sonoro dos arquivos MIDI varia dependendo da fonte geradora (teclados, módulos, computa-
dor, etc.).
As cifras indicadas nas partituras nem sempre correspondem fielmente às progressões harmônicas conti-
das nos arquivos MIDI, embora o resultado sonoro produzido pelo acompanhamento automático do teclado
seja satisfatório. A maioria dos modelos não interpreta corretamente as dissonâncias dos acordes nem todas
as inversões usadas no arquivo MIDI.
Para fazer as inversões dos acordes usando baixo de passagem no acompanhamento automático, como
por exemplo a seqüência C - G/B - Dm7/A, é necessário alterar o modo do acompanhamento para a função que
respeite a nota mais grave do acorde, fazendo o desenho do baixo de acordo com a inversão tocada, além de
verificar se todas as notas do acorde estão na região do automático ou se é preciso mudar a divisão do teclado
(split point).
No caso de o teclado não ter o recurso de mudar o modo do acompanhamento, os acordes poderão ser
tocados nas inversões de costume, apenas fazendo um encadeamento. Vale salientar, entretanto, que no
violão, essas inversões de acordes, usando baixo de passagem, fazem muita diferença na sonoridade da
música, mesmo porque segue a intenção do original em que foi baseado.
Antes de definir a divisão do teclado para o acompanhamento automático, além de observar as considera-
ções acima sobre os acordes, deve-se também prestar muita atenção nas notas da melodia, principalmente as
mais graves, para que o ajuste da divisão do acompanhamento não impeça sua execução. Quando ocorrer
essa sobreposição do acompanhamento com as notas da melodia, uma boa alternativa é tocar uma oitava
acima.
A maioria dos teclados, ao ser acionado o acompanhamento automático, produz alteração das oitavas de
alguns instrumentos, de maneira que a melodia possa ser tocada a partir do C3 (dó central), sem utilizar a
região do acompanhamento automático. É o caso dos violões e trombones, entre outros. Nas partituras, esses
solos já estão escritos na região própria para esse fim. Por esse motivo, pode, às vezes, não corresponder à
tessitura correta gravada no arquivo MIDI. Para evitar erros, ouça o arquivo gravado no disquete para saber a
altura correta de cada instrumento.
Os estilos indicados nas partituras são apenas sugestões, baseadas em várias marcas e modelos de tecla-
dos, que mais se aproximam da versão original. Convém sempre pesquisar se, em seu equipamento, não
existe um outro que melhor se adapte a cada música. No caso de ritmos brasileiros, sugerimos, sempre que
possível, utilizar os ritmos prontos de disquetes e cartuchos vendidos em lojas especializadas. Isso tudo no
caso de não utilizar o arquivo MIDI, que é o ideal, pois apresenta a métrica e as viradas fiéis à versão da música
em que foi baseada.
Para fazer os breques indicados nas partituras, é aconselhável usar a função “start/stop”, na qual o acom-
panhamento automático só é acionado enquanto as notas estão sendo pressionadas, parando assim que
soltamos as teclas.
Nas músicas com cifras como G/C nas quais o baixo está em nota diferente do acorde, desconsidere a nota
do baixo e toque apenas o acorde na inversão que melhor servir para o encadeamento no acompanhamento
automático.
É necessário ajustar as oitavas para cima ou para baixo onde houver solos de Distortion Guitar ou Overdrive
Guitar, nos teclados com até cinco oitavas. As frases foram transcritas de forma a facilitar a leitura. É preciso
salvar na memória de registração a altura correta, sempre tomando como base o timbre que está soando no
arquivo MIDI.Também em relação às frases dos solos de guitarra, tanto Distortion como Overdrive, é aconse-
lhável sempre ouvir o arquivo MIDI, pois normalmente precisa ser usado o efeito pich bend para soar a nota
certa.
Na música I Got You (I Feel Good) a função start/stop é fundamental para fazer os breques indicados em
muitos compassos. Tocando sem reproduzir os mesmos, perdemos a característica da peça.

Edeli S. Zardo

Playmusic 19
 Dicionário de Acordes
Daquilo Que Eu Sei

Walk On By

Un’ Altra Te

A Camisola Do Dia

Corações Psicodélicos

You Don’t Know Me

20 Playmusic
Posições de Acordes para Violão e Guitarra
A Camisola Do Dia

Walk On By

Daquilo Que Eu Sei

A Desconhecida

Corações Psicodélicos

Playmusic 21
PL098901 Walk On By
Paul Carrack

8 Beat Burt Bacharach/ Hal David

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Repeat and F.O.

Copyright by Famous Music Corp.

22 Playmusic
PL098901 Walk On By
Paul Carrack
Burt Bacharach/ Hal David

Intro.: Cm7 / /

Cm7 Db(7+)
If you see me walking down the street The tears and the sadness
F6 Cm7 Eb7
I start to cry You gave me
F6 Cm7 Ab(7+) Db7(11+)
Each time we meet When you said goodbye
Bbm7 Cm7 Ab(7+) Db7(11+)
Walk on by Walk on by
Bbm7 Ab(7+) Db7(11+)
Walk on by Walk on by
Cm7 Ab(7+)
Make believe Walk on by
Fm7 Db7(11+)
You don't see the tears Ah ah ah ah
Cm7 Cm7
Just let me grieve Walk on by
Db(7+)
In private 'cause each time
Eb7 Solo: Cm7 / Cm7 F6 / Cm7 F6 /
I see you Cm7 F6 / Cm7 F6 / Cm7
Ab(7+) Db7(11+)
I break down and cry Bbm7 Cm7
Walk on by
Ab(7+) Db7(11+) Bbm7
Walk on by Walk on by
Ab(7+) Db7(11+) Cm7
Walk on by Foolish pride
Ab(7+) Fm7
Walk on by That's all that I have left
Cm7
Cm7 So let me hide
I just can't get over losing you Db(7+)
F6 Cm7 The tears and the sadness
So if I seem Eb7
F6 Cm7 You gave me
Broken in two Ab(7+) Db7(11+)
Bbm7 Cm7 When you said goodbye
Walk on by
Bbm7 Ab(7+) Db7(11+)
Walk on by Walk on by
Cm7 Ab(7+) Db7(11+) Repeat
Foolish pride Walk on by And F.O.
Fm7 Ab(7+) Db7(11+)
That's all that I have left Walk on by
Cm7 Ab(7+) Db7(11+)
So let me hide Walk on by

Playmusic 23
PL098902 Un' Altra Te Tonalidade Original Db/Eb
Eros Ramazzotti

8 Beat P. Cassano
S = 100
F Em7
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Copyright by Unalira/Pelago (EMI Music Publ.)

24 Playmusic
PL098902

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Playmusic 25

Playmusic 25
PL098902 Un’Altra Te
Eros Ramazzotti
P. Cassano

F
Un' altra te Solo: Am / / C Csus4 / C /
Em7
Dove la trovo io sem Am
Dm7 G7sus4 bateria E mi manca ogni sera la tua gelosia
Un' altra che C Csus4 C
G7 Am7(9) // Anche se poi era forse più la mia
Sorprenda me Dm7
F E mi mancano i mieio occhi che sono rimasti lì
Un' altra te F Dm7
Em7 Dove io li avevo appoggiati
Un guaio simile G7sus4 G7 //
Dm7 G7sus4 Quindi su di te, oh, oh, oh
Chissà se c'è C
G7 C Csus4 C // Mi sembra chiaro
Un' altra te G Dm7
Am Che un' altra come te
Con gli stessi tuoi discorsi C G Dm7 C
Ma nemmeno se la in vento c'è
Quelle tue espressioni G Dm7
Mi sembra chiaro che
Che in un altro viso C G Dm7
C Csus4 C Sono ancora impantanato con te
Cogliere non so
Am
Con quegli sguardi sempre attenti Solo: D A / Em7 / D A / Em7 /
D A / Em7 / D A / Em7 //
Ai miei spostamenti
Bm
Quando dal tuo spazio Ed è sempre più
C Csus4 C Em7 A //
Me ne uscivo un pò Evidente
Dm7
Con la stessa fantasia
Solo: G(7+) / F#m7 / Em7 / A /
La capacità di tenere i G(7+) / F#m7 / Em7 / D(7+) D7/
F.O.
F Dm7 G(7+) / F#m7 / Em7 / D(7+) D7/
Ritmi indiavolati G(7+) / F#m7 / Em7 / D(7+) D7/
G7sus4 G7 //
Degli umori miei, oh, oh, oh
C
Mi sembra chiaro
G Dm7
Che un' altra come te
C G Dm7 C
Ma nemmeno se la in vento c'è
G Dm7
Mi sembra chiaro che
C G Dm7
Sono ancora impantanato con te
Dm E Am
Ed è sempre più
Dm7 G7sus4 G7 //
Evidente

26 Playmusic
PL098903 A Camisola Do Dia
Nelson Gonçalves
Herivelto Martins/ David Nasser

Intro.: F / Fm / C / F#m7-5 /
Fm / G+ / Cm / G7 /

Cm7 D7 Cm7 D7
Amor, eu me lembro ainda Amor, eu me lembro ainda
G7 Cm7 Ab7 G7 Cm7 Ab7
Que era linda muito linda Que era linda muito linda
G7 G7
Um céu azul de organdy Um céu azul de organdy

Dm7-5 G7 / C7 Dm7-5 G7 / C7

Fm Fm
A camisola do dia A camisola do dia
Ab7 Ab7
Tão transparente e macia Tão transparente e macia
G7 C G7 C
Que dei de presente a ti Que dei de presente a ti

C7 Gm7-5 C7 Gm7-5
Tinha rendas de sevilha Tinha rendas de sevilha
C7 C7
A pequena maravilha A pequena maravilha
Fm Fm
Que o teu corpinho abrigava Que o teu corpinho abrigava
Fm // Cm Fm // Cm
E eu, eu era o dono de tudo E eu, eu era o dono de tudo
Cm7 Fm Cm7 Fm
Do divino conteúdo Do divino conteúdo
G7 Cm C G7
Que a camisola ocultava Que a camisola
Cm Fm C
Ocultava...(rit...)
Dm7 G7

C(7+) A7 D7
A camisola do dia
G
Guardou a minha alegria
G7 C(7+) C7
Desbotou, perdeu a cor
F F#dim C Am7
Abandonada no leito
Dm7
Que nunca mais foi desfeito
G7 Cm G7
Pelas vigílias do amor

Playmusic 27
PL098903 A Camisola Do Dia
Nelson Gonçalves

Samba Canção Herivelto Martins/ David Nasser

S = 120

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Copyright by Ed. Irmãos Vitale

28 Playmusic
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Playmusic 29
PL098904 Daquilo Que Eu Sei
Ivan Lins

8 Beat Ivan Lins/ Vitor Martins

S = 112

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Copyright by Velas (Universal)

30 Playmusic
PL098904

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Repeat and F.O.

Playmusic 31
 PL098904 Daquilo Que Eu Sei
Ivan Lins
Ivan Lins/ Vitor Martins

Intro.: A Asus / A Asus / A Asus / A Asus /

D(7+)9 / Asus(-9) / D(7+)9 / Bsus B7(-9) /
Em7 / Asus F#7(-9) / Bm7 / Asus

A7 D(7+)9 A7(13) D(7+)9

Daquilo que eu sei Daquilo que eu sei
Eb+ G(7+) Eb+ G(7+)
Nem tudo me deu clareza Nem tudo foi proibido
F#7(5+) Bm7 F#7(5+) Bm7
Nem tudo foi permitido Nem tudo me foi possível
Am7 D6 G6 Bb6 Asus Am7 D6 Gsus G7 Csus C7
Nem tudo me deu certeza Nem tudo foi concebido
A7(13) D(7+)9
Daquilo que eu sei F(7+) Bbsus Bb7
Eb+ G(7+) Não fechei os olhos
Nem tudo foi proibido C(7+) Asus A7
F#7(5+) Bm7 Não tapei os ouvidos
Nem tudo me foi possível D/A B/A
Am7 D6 Gsus G7 Csus C7 Cheirei toquei provei
Nem tudo foi concebido G#m7
Ah! Eu usei
F(7+) Bbsus Bb7 C#7
Não fechei os olhos Todos os sentidos
C(7+) Asus A7 F#(7+) Fm7-5 Bb7(-9)
Não tapei os ouvidos Só não lavei as mãos
D/A B/A Ebm7(11)
Cheirei toquei provei E é por isso
G#m7 Bbm7/Ab Ab7
Ah! Eu usei Que eu me sinto
C#7 F#/C# C#7(11+)
Todos os sentidos Cada vez mais limpo
F#(7+) Fm7-5 Bb7(-9) C#sus B6 Bb7(-9)
Só não lavei as mãos Cada vez mais limpo
Ebm7(11) Ebm7(11) Bbm7/Ab
E é por isso Cada vez mais limpo
Bbm7/Ab Ab7 Dbsus Asus
Que eu me sinto Hum hum hum
F#/C# C#7(11+)
Cada vez mais limpo
C#sus B6 Bb7(-9) Solo: D(7+)9 / Asus(-9) / D(7+)9 /
Cada vez mais limpo Bsus B7(-9) / Em7 / Asus F#7(-9) /
Ebm7(11) Bbm7/Ab Bm7 / Asus A7 / D(7+)9 / Asus(-9) / F.O.
Cada vez mais limpo D(7+)9 / Bsus B7(-9) / Em7 /
Dbsus Asus Asus F#7(-9) / Bm7 / Asus A7 /
Hum hum hum

D(7+)9
Daquilo que eu sei
Eb+ G(7+)
Nem tudo me deu clareza
F#7(5+) Bm7
Nem tudo foi permitido
Am7 D6 G6 Bb6 Asus
Nem tudo me deu certeza

32 Playmusic
PL098905 A Desconhecida
Leonardo
Fernando Mendes/ Banana

Intro.: G / Bm/F# / G7/F / E / Am / Solo: D/F# / C/E / D7 / G /

Am(7+)/G# / Am7/G / D/F# / D/F# / C/E / D7
Dsus4 D / D7 / G

D/F# C/E G
Numa tarde tão linda de sol Nunca teve amor
D7 G Bm Am
Ela me apareceu Não sentiu calor por alguém
D/F# D7
Com sorriso tão triste Oh, oh, oh!
C/E G
E o olhar tão profundo Nem sequer ouviu
D7 G Bm
Já sofreu A palavra carinho
Bm Am C D7 G
Suas mãos tão pequenas e frias Seu ninho não existiu
D7 G D/F# C/E
Sua voz tropeçava também Sinceramente eu chorei de tristeza
Bm Am D7 G D/F#
E falava da infância de lágrimas Ao ouvir tanta coisa que a vida oferece
D7 C/E D7 G
Nunca teve ninguém E a gente padece sem querer
G Bm Am
Nunca teve amor Depois de tudo que eu vi
Bm Am D7 G
Não sentiu calor por alguém Eu não consigo esquecer
D7 Bm Am
Oh, oh, oh! Ela me disse adeus e se foi
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Nem sequer ouviu Nem seu nome eu sei dizer
Bm Bm Am
A palavra carinho De onde ela veio, pra onde ela vai
C D7 G D7 G
Seu ninho não existiu Oh, oh, oh!
D/F# C/E Bm C D7
Sinceramente eu chorei de tristeza De onde ela veio pra onde ela vai
D7 G D/F# G
Ao ouvir tanta coisa que a vida oferece Não sei dizer
C/E D7 G Bm C D7
E a gente padece sem querer (De onde ela veio pra onde ela vai) coro
Bm Am G
Depois de tudo que eu vi Não sei dizer
D7 G Bm C D7
Eu não consigo esquecer (De onde ela veio pra onde ela vai) coro
Bm Am G
Ela me disse adeus e se foi Não sei dizer
D7 G Bm C D7
Nem seu nome eu sei dizer (De onde ela veio pra onde ela vai) coro
Bm Am G //
De onde ela veio, pra onde ela vai Não sei dizer
D7 G
Oh, oh, oh!
Bm C D7
De onde ela veio pra onde ela vai
G
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Playmusic 33
PL098905 A Desconhecida
Leonardo

Beguine Fernando Mendes/ Banana

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Copyright by Todos os Direitos Reservados

34 Playmusic
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Playmusic 35
PL098906 Um a Zero
Paulo Moura e os Batutas

Choro Pixinguinha/Benedito Lacerda

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Copyright by Ed. Irmãos Vitale

36 Playmusic
PL098906

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Playmusic 37
PL098906

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38 Playmusic
PL098907 Layla
Eric Clapton
Eric Clapton

Intro.: Dm C Bb / C Dm / Dm C Bb /
C Dm / Dm C Bb / C Dm /
Dm C Bb / C Dm / Dm C Bb /
C Dm / Dm C Bb / C A C / C#m

G#7 E A Dm C Bb
What will you do when you get lonely Layla
C D E A E F#m7 C Dm Dm C Bb
No one waiting by your side You got me on my knees Layla
B7 C Dm Dm C Bb
You've been running and I'm begging darling please Layla
A E A E/G# F#m7 C Dm
Hiding much too long Darling won't you ease R
B7 E Dm C Bb C Dm E
You know it's just your foolish pride My worried mind F
Dm C Bb R
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A Dm C Bb C Dm Dm C Bb O
Layla You got me on my knees Layla
C Dm C Dm Dm C Bb
You got me on my knees R I'm begging darling please Layla
Dm C Bb E C Dm
Layla F Darling won't you ease
C Dm R Dm C Bb C Dm
I'm begging darling please à My worried mind
Dm C Bb O
Layla
C Dm
Darling won't you ease Solo: Dm C Bb / C Dm / Dm C Bb /
Dm C Bb C A C C#m C Dm / Dm C Bb / C Dm / Bis
My worried mind Dm C Bb / C Dm /

G#7 E
Tried to give you consolation Dm C Bb
C D E A E F#m7 Layla
Your old man won't let you down C Dm Dm C Bb
B7 A E A E/G# F#m7 You got me on my knees Layla
Like a fool I fell in love with you C Dm Dm C Bb
B7 E I'm begging darling please Layla
You turned the whole world upside down C Dm
Darling won't you ease
Refrão Dm C Bb C Dm
My worried mind
G#7 E Dm C Bb
Make the best of the situation Layla
C D E A E F#m7 C Dm Dm C Bb
Before I finally go insane You got me on my knees Layla
B7 C Dm Dm C Bb
Please don't say I'm begging darling please Layla
A E A E/G# F#m7 C //
We'll never find a way Darling won't you
B7 E Dm
And tell me all my loves in vain Ease my worried mind (rit...)

Playmusic 39
PL098907 Layla
Eric Clapton

Shuffle Eric Clapton

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Copyright by Warner Chappell Ed. Musicais Ltda.

40 Playmusic
PL098907

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Playmusic 41
PL098908 Corações Psicodélicos
Roupa Nova

Bossa Nova Bernardo Vilhena/ Lobão/ Julio

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Copyright by BMG Music/ Black Flower(Sony Music)

42 Playmusic
PL098908

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Playmusic 43
PL098908 Corações Psicodélicos
Roupa Nova
Bernardo Vilhena/ Lobão/ Julio

Intro.: D / D+ D6 / C#m7 / F#+ / Bm7 / Solo: D(7+) / / F#(7+) / / D(7+) / /

D / E / F#m7 / C#m7 / A F#+/ Bm7 Bm7 C#m7 / D F#+ / Bm7

Esus A(7+) Esus E/D C#m7

Ainda me lembro daquele beijo A vida passa na TV
D(7+) A(7+) F#+ F# Bm7
Spank punk violento E o meu caso é com você
D(7+) A(7+) Esus C#m7 C7(11+) Bm7
Iluminando o céu cinzento Fico louco sem saber... porque
D(7+) F#(7+) F#+ Bm7 Esus E/D C#m7
Eu quero você inteira, ah! Sim pro sol, sim pra lua
F#+ F# Bm7
Esus A(7+) Eu quero você toda nua
Gosto muito do seu jeito Esus A(7+) F#+ Bm7
D(7+) A(7+) Sim pra tudo o que você quiser
Qualquer nota, bossa nova
D(7+) A(7+) Esus A(7+)
Bossa nova, qualquer nota Hoje é festa na floresta
D(7+) F#(7+) F#+ Bm7 D(7+) A(7+)
Eu quero você na veia, ah! Toda tribo ateia som
D(7+) A(7+)
Esus E/D C#m7 Toda taba ateia sol
A vida passa na TV D(7+) A(7+)
F#+ F# Bm7 Só tomando água de coco
E o meu caso é com você D(7+) A(7+)
Esus C#m7 C7(11+) Bm7 Infeliz de quem tá triste
Fico louco sem saber D(7+) F#(7+)
Esus E/D C#m7 No meio dessa confusão
Sim pro sol, sim pra lua
F#+ F# Bm7
Eu quero você toda nua Solo: D/E / D+/E D6/E / C#m7 /
Esus A(7+) F#+ Bm7 F#+ / Bm7 / C#7 G7 / F#(7+) /
Sim pra tudo o que você quiser

Esus A(7+)
Gosto muito do seu jeito
D(7+) A(7+)
Rock’n’ roll meio nonsense
D(7+) A(7+)
Rock’n’ roll meio nonsense
D(7+) A(7+)
Pra acabar com essa inocência
D(7+) A(7+)
E o complexo de decência
D(7+) F#(7+)
No meio do salão

44 Playmusic
PL098909 Eu Quero Sempre Mais
Ira com Part. Pitty

Rock Edgard Scandurra

S = 132
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Copyright by Warner Chappell Ed. Musicais Ltda.

Playmusic 45
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46 Playmusic
PL098909

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Playmusic 47
PL098909 Eu Quero Sempre Mais
Ira com Part. Pitty
Edgard Scandurra

Intro.: C / / Am7 / G / C6 / / Am7 / G /

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A minha vida A minha vida
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Eu preciso mudar todo dia Eu preciso mudar todo dia
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Pra escapar da rotina Pra escapar da rotina
F G F G
Dos meus desejos por seus beijos Dos meus desejos por seus beijos
C C
Dos meus sonhos, eu procuro acordar Dos meus sonhos, eu procuro acordar
F G F G
E perseguir meus sonhos E perseguir meus sonhos
C C
Mas a realidade que vem depois Mas a realidade que vem depois
F G F F G F G F F G
Não é bem aquela que planejei Não é bem aquela que planejei

F F G F F G
Eu quero sempre mais Eu quero sempre mais
F F G F F G
Eu quero sempre mais Eu quero sempre mais
C C
Eu espero sempre mais de ti Eu espero sempre mais de ti

Solo: C / / Am7 / G / C / / Am7 / G / Solo: C / / Am7 / G /

C C
Por isso hoje estou tão triste Por isso hoje estou tão triste
F G C F G C
Porque querer está tão longe de poder Porque querer está tão longe de poder
F G F G
E quem eu quero está tão longe E quem eu quero está tão longe

C F F G C F F G
Longe de mim Longe de mim
F F G F F G
Longe de mim Longe de mim
F F G F F G
Longe de mim Longe de mim
C Am7 G
Longe de mim Longe de mim
C Am7 G
Longe de mim
Solo: C / / Am7 / G / C / / Am7 / G / C
C / / Am7 / G / C / / Am7 / G / Longe de mim

48 Playmusic
PL098910 Chovendo Estrelas
Guilherme & Santiago

60's Rock Alejandro Montalban/ Eduardo Reyes

S = 135 Versão: Piska

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Copyright by Warner Chappell Ed. Musicais Ltda.

Playmusic 49
PL098910

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50 Playmusic
PL098910

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Playmusic 51
PL098910 Chovendo Estrelas
Guilherme & Santiago
Alejandro Montalban/ Eduardo Reyes
Versão: Piska

Intro.: Asus / A / D / //
Asus / A / D / A / Asus / A /

D A/C# D/F#
Perdão se eu estou magoado E saber se ainda existe
Bm Asus Asus A
Por ter te perdido O amor que é só meu
A G D A/C#
Tentei aceitar, juro, mas não consigo Se acaso estiver com alguém
D/F# Asus A Bm
Fingir e dizer que foi melhor assim E dizer o meu nome
D A/C# A G
É só a saudade bater Volta pro meus braços, amor não se esconde
Bm D/F#
Eu te quero comigo Só diz que me ama
A G Asus A F#7
A vida não tem mais razão nem sentido E que não me esqueceu
D/F# Bm // Em7 //
Dormir e acordar sem você Só você me faz feliz
Asus A G F# A F#m
Junto a mim Sem limites pra sonhar
Bm Em7 Bm Em7
Só você me faz feliz Se é loucura ou delírio
A A/G F#m G(7+) A
Sem limites pra sonhar Eu só sei te amar
Bm Em7
Se é loucura ou delírio Refrão
G(7+) A
Eu só sei te amar A/C# Bm A
Um amor
G D A G A
Está chovendo estrelas Sem fim
D A/C# Bm D A/C#
Tempestade de paixão Um amor sem fim
Em7 A R
Iluminando E Solo: Bm A / G / A / D A/C# /
D F Bm A / G / A /
O meu coração R
G D A Ã
Está chovendo estrelas O G D A
D A/C# Bm Está chovendo estrelas
Gotas de amor em mim D A/C# Bm
Em7 A Tempestade de paixão
Deixando em meu peito Em7 A R
D Iluminando E Repeat
Um amor sem fim D F And F.O.
O meu coração R
G A // G D A Ã
Um amor Está chovendo estrelas O
D A/C# D A/C# Bm
Queria entrar em seu mundo Gotas de amor em mim
Bm Em7 A
Só por um momento Deixando em meu peito
A G D
Olhar bem no fundo do seu sentimento Um amor sem fim

52 Playmusic
PL098911 I Gor You (I Feel Good)
James Brown
James Brown

D7 Solo: Sax
I feel good
G7
I knew that I would now When I hold you in my arms
G7 D7
I feel good I know I can't do no wrong
D7 G7
I knew that I would now And when I hold you in my arms
A7 // A7 // D7 //
So good My love can't do me no harm
G7 // G7 //
So good D7
D7 // I feel nice
I got you
Like sugar and spice
D7 G7
I feel nice I feel nice
D7
Like sugar and spice Like sugar and spice
G7 A7 // A7 //
I feel nice So nice
D7 G7 // G7 //
Like sugar and spice So nice
A7 // A7 // D7 //
So nice I Got You
G7 // G7 //
So nice D7
D7 // I feel good
I Got You
I knew that I would now
Solo: Sax G7
I feel good
G7 D7
When I hold you in my arms I knew that I would now
D7 A7 // A7 //
I know I can't do no wrong So good
G7 G7 // G7 //
And when I hold you in my arms So good
D7 // D7 //
My love can't do me no harm I got you
A7 // A7 //
D7 So good
I feel nice G7 // G7 //
So good
Like sugar and spice D7 //
G7 I got you
I feel nice A7 // A7 //
D7 So good
Like sugar and spice G7 // G7 //
A7 // A7 // So good
So nice D7
G7 // G7 // I got you
So nice D7(9)
D7 // Hey
I Got You

Playmusic 53
PL098911 I Got You (I Feel Good)
James Brown

16 Beat James Brown

S = 143
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Copyright by Ed. Dynatone Publ.Co. (Warner Chappell)

54 Playmusic
PL098911

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Playmusic 55
PL098912 You Don't Know Me
Ray Charles & Diana Krall

Swing Cindy Walker/ Eddy Arnold

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Copyright by Warner Chappell Ed. Musicais Ltda.

56 Playmusic
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Playmusic 57
PL098912 You Don’t Know Me
Ray Charles & Diana Krall
Cindy Walker/ Eddy Arnold

Intro.: Eb6/Bb / Eb(7+)/Bb G7 /

Cm7 F6 F7 / Bb7(13) / Eb Cm7
And then you say goodbye
Bbm7 Eb7 Ab Ab(7+)
Eb Eb(7+) I watch you walk away
You give your hand to me Adim
Ebsus Bbm7 Beside some lucky guy
And then you say hello Gm7 C7
Am7-5 Ab Ab(7+) To never never know
And I can hardly speak Fm7 Bb7
Adim The one who loves you so
My heart is beating so Eb Ab
Gm7 C7 No, you don't know me
Anyone could tell
Fm7 Bb Dm7-5/Ab Eb Bbm7 Eb7
You think you know me well
Gsus C7(5+) Fm7 Bb7 Ab Adim
But you don't know me But I never knew
Eb/Bb C7
Eb Eb(7+) The art of making love
No you don't know the woman Fm7
Ebsus Bbm7 Though my heart
Who drems of you at night Bb7 Dm7-5 Gsus
Am7-5 Ab Ab(7+) Ached with love for you
And longs to kiss your lips Cm7
Adim Afraid and shy
And longs to hold you tight Gm7 C7
Gm7 C7 I let my chance go by
To you I'm just a friend Fsus
Fm7 Bb7(13) The chance you
That's all I've ever been F7 Bb B //
Db D Might have loved me too
No, you don't know me
E E(7+)
Eb Bbm7 Eb7 / Ab You give your hand to me
E E6 Dm7 Bm7 E7(13)
Adim And then you say goodbye
I never knew A A(7+)
Eb/Bb C7 I watch you walk away
The art of making love Bbdim
Fm7 Beside some lucky guy
Though my heart G#m7 C#7
Bb7 Eb Dm7-5 Gsus To never never know
Ached with love for you F#m7 B7(13)
Cm7 The one who loves you so
Afraid and shy G#m7 C#7 F#m7 B7(13)
Gm7 C7 No, you don't know me
I let my chance go by G#m7 C#7
Fsus I say: You never ever know
The chance you F#m7 G#m7 C#m7 Bsus //
F7 Bb Bb+ The one who loves you so
Might have loved me too E D C(7+)
No, you don't know me
Eb Eb(7+) Bm7 E6/9
You give your hand to me No, you don't know me (rit...)

58 Playmusic
 Notebook ou estúdio portátil?

notebook que encontrar, apenas se deseja gravar ou editar áudio

porque achou o visual bonito, cer- com qualidade. Esses equipamen-
Delcio Tatini Neto tamente não é a forma mais ade- tos podem ser ideais para acesso
quada de escolher a máquina para a Internet ou para software que
aplicações de áudio. É sabido que não exigem grande capacidade de
a escolha de um equipamento para processamento.
A idéia de ter um home studio, aplicações de áudio envolve nume- O que se indica para áudio e
na garagem ou no quarto já não cau- rosos aspectos específicos que po- vídeo são os processadores AMD
sa tanta alteração. Um micro com- dem fazer a diferença no resulta- Athon ou Intel Pentium; quanto
putador equipado com interface de do da performance. mais rápido o clock do proces-
áudio adequada, um pequeno mixer, Vamos, a seguir, apresentar al- sador, de mais recursos você dis-
um par de monitores de áudio e al- gumas dicas básicas para adquirir porá em seu sistema.
guns poucos periféricos é o sufici- o notebook que pode atender suas
ente para produzir uma boa grava- expectativas. MEMÓRIA
ção com nível profissional, dispon-
do de todos os recursos e qualida- PROCESSADOR Via de regra, os notebooks do
de técnicas dos maiores estúdios. mercado incorporam uma memó-
A maioria das partes das etapas do Se compararmos o computador ria RAM integrada à placa mãe e
processo de produção, para não di- ao corpo humano, pode-se dizer têm slot para a instalação de mais
zer todas, são feitas a partir de que o processador é o coração; um pente de memória. As memó-
software, sejam eles aplicativos, tudo o que acontece passa por ele, rias de notebooks são um terço do
plug ins ou outros. A idéia de levar e sua velocidade e eficiência são tamanho das memórias convenci-
seu estúdio para todos os lugares determinantes para o desempenho onais e não são encontradas tão
em uma simples maleta é irre- do sistema. Primeiramente, não
sistível; isso significa poder ir até caia na tentação de comprar
seu cliente e gravar o trabalho in notebooks equipados com
loco, captar uma banda tocando ao processadores de segunda linha,
vivo no palco ou realizar em casa como Celeron ou Duron. Muitas
uma produção e levá-la para a apre- vezes, modelos assim são consi-
sentação no palco através do seu deravelmente mais baratos, po-
próprio estúdio portátil na qual foi dem ter design idêntico ao
produzida. Bem, parece que hoje Pentium ou Athlon, mas são ver-
tudo isso já é trivial. dadeiramente inferiores em ter-
Porém, ir a uma loja ou ao mos de poder de processamento,
Carrefour e comprar o primeiro e não atendem situações em que Acer 1362

Playmusic 59
 masterização que emprega apenas mo para assistir a vídeos em VCD
dois canais, L e R, ou se concen- ou DVD;
tra seu trabalho no uso de plug ins PS2 – permite conectar um te-
de síntese virtual que não exigem clado ou mouse modelo PS2; ape-
recurso de disco, mas sim, de nas modelos mais antigos têm esse
processamento em tempo real tipo de conector;
(processador e memória), então, Serial – outro tipo de conexão
tudo bem! que está saindo de uso. Os mode-
Contudo, se o seu caso for gra- los que ainda apresentam essa
Acer 2301 var uma banda ao vivo, trabalhar porta permitem conectar um dis-
com captação e mixagem de uma positivo externo por porta serial,
grande quantidade de canais, uti- como, por exemplo, interface
facilmente quanto as memórias de lizar qualidades extremas até 24 MIDI. É interessante lembrar que
desktop. Lembre-se que, se o seu Bits e 192 kHz, você precisará re- muitos dispositivos MIDI, como te-
objetivo for ter 1 Gbyte de RAM, correr a um HD externo. Os HDs clados e módulos geradores de
não poderá adquirir uma máquina externos possuem gabinete, fon- som saíram equipados com portas
com 256, pois o maior pente para te e ventilação independentes e RS-232C, que se trata de um tipo
expandi-lo será de 512 Mbytes. podem ser conectados às por- de interface MIDI intergrada ao
Outro fator importante relativo às tas USB Ver. 2.0 ou IEE-1394 aparelho que conecta o computa-
memórias é que em um notebook, (Firewire); esses tipos de portas dor ou equipamento MIDI direta-
você terá de adquirir o barramento são as únicas que possuem taxa mente. Os novos modelos já não
suportado por seu equipamento. de transferência de dados rápida são fabricados com esse tipo de
Para o uso de áudio digital, como o suficiente para transferir múlti- conexão, mas essa solução é óti-
em mixagem com múltiplas pistas plos canais de áudio 400 BPSs ma e econômica para quem já pos-
empregando plug ins em tempo real para a porta firewire e 480 para a sui um teclado ou módulo que in-
e sintetizadores virtuais, o mínimo porta USB 2.0. corpore esse recurso;
recomendável de memória RAM é Há algumas marcas já consolida- Porta USB – portas USB são
512 Mbytes. das no mercado, com HDs externos USB 1.0 e USB 2.0. Os notebooks
de alta performance, tais como Glift, com USB 1.0 já não são fabrica-
HARD DISK Net Drive e Lascie, que têm alta dos. Essa tecnologia possui taxa
performance e são montados em de transferência extremamente
A rotação de um HD (velocida- gabinetes robustos. São largamen- baixa, ao passo que a USB 2.0
de em ciclos com que o disco gira) te empregados pelo mercado de parece ser um padrão para perifé-
e o time sek (tempo que a cabeça áudio e vídeo. Para quem não quer ricos externos como impressoras,
de leitura leva para encontrar uma gastar muito, a aquisição de um mouses , modens , interfaces
informação no disco) são caracte- enclosed (gabinete para HD exter- MIDI, interfaces de áudio, HDs e
rísticas fundamentais para o de- no) pode ser a melhor solução, pois encloseds, web cams, câmeras fo-
sempenho do áudio. O hard disk permite instalar um hard disk con- tográficas digitais e periféricos
influi diretamente na quantidade vencional de baixo custo. dos mais variados. Os notebooks
de pistas de áudio que o sistema costumam ter no mínimo duas por-
pode gravar e/ou reproduzir simul- PORTAS DE
taneamente. ENTRADA E SAÍDA
No entanto, não há no merca-
do notebooks que atendam as exi- Todo computador é dotado de
gências mínimas indicadas para portas nas quais podem ser
uma aplicação de áudio de alta conectados periféricos, e dados
performance usando múltiplos ca- podem ser transmitidos ou recebi-
nais, que é 7.200 RPM e time sek dos, tais como:
inferior a 8 m/s. Os discos rígidos SVGA - que permite conectar um
para notebooks são de tamanho e monitor externo. O DVI é o equiva-
peso bem reduzido, em detrimen- lente mais moderno e permite
to de sua performance. Se o seu conectar monitores de LCD;
caso for gravar uma pequena SV (Super vídeo) – permite
quantidade de canais com a mo- conectar o sinal de vídeo a um apa-
desta qualidade de 16 bits por relho de televisão ou projetor, mui-
44,1 kHz (qualidade de CD), to útil em apresentações ou mes- Toshiba A60

60 Playmusic
tas USB 2.0, mas é comum encon- O DISPLAY
trarmos modelos com três ou qua-
tro portas. Existe no mercado uma O display não interfere em nada
variedade de interfaces USB de na performance do sistema, mas um
áudio e MIDI para todos os tipos display maior poderá oferecer um
de uso; plano visual mais amplo em proces-
IEE-1394 (Firewire) – esse tipo sos de edição e mixagem. O mode-
de porta é menos usual e só será lo típico é o LCD de 15,2 polega-
encontrada nos modelo mais sofis- das, mas também podem ser encon-
ticados, por ser uma porta de taxa trados modelos com displays de 16,
de transferência de dados maior, 17 e até 19 polegadas.
empregada tipicamente em
interfaces de áudio com múltiplas A EXPANSIBILIDADE
entradas e saídas e conexão de
câmeras filmadoras mini DV. Como Os notebooks podem ser ex- Toshiba A75
ocorre com as USBs, há uma varie- pandidos a partir de cartões PCM-
dade de interfaces de áudio que são CIA. Em geral, dois slots e cartões notebook , no qual, a mesma pla-
conectadas a Firewire. PCM-CIA estão disponíveis para ca-mãe incorpora todos os compo-
os mais variados fins, inclusive nentes. Ainda assim, é preciso es-
A UNIDADE interfaces de áudio. colher o que tem controladora de
DE DISCO OBS.: Uma boa alternativa para vídeo independente, isto é, a me-
quem quiser empregar uma inter- mória para vídeo não é com-parti-
Claro que no mínimo um grava- face de áudio firewire, mas não tem lhada com a memória RAM. Nor-
dor de CD será necessário, embora firewire em seu notebook, é a ins- malmente, é um controlador G-
haja a alternativa da instalação de talação de interface Firewire PCM- Force ou ATI Radeon de 32 até 128
unidades leitoras ou gravadoras de CIA no equipamento. Mbytes de memória de vídeo.
CD ou DVD através das portas USB Na especificação técnica do
ou firewire. Grande parte dos mo- OUTROS notebook , em geral você não vai
delos de notebooks modernos já in- ASPECTOS encontrar informações sobre o
corporam gravadores de CD, nor- chip set da placa-mãe, mas uma
malmente em unidades “combo”, Em um desktop, uma das preo- forma de garantir a estabilidade é
isto é, gravam e lêem CD e lêem cupações é a escolha da placa- a escolha da própria marca do
DVD. O superdrive incorpora recur- mãe. Qual marca? Qual chip set? notebook . As marcas mais conhe-
sos de gravação de CD e DVD na Tem de ser off board ? Bem, não cidas que funcionam bem para
mesma unidade. há nada mais on board do que um áudio são: Toshiba, linha satélite;
HP; Sony e Acer; modelos ECS,
PC Chips e outros, que empre-
guem chip set SIS, são contra-
indicados.
Bom, é isso aí.
Qualquer dúvida que tiverem
sobre esta matéria, escrevam carta
ou e-mail para a Playmusic, que
Acer Travel Mate
responderei a todos.
Até a próxima! ❑

Delcio Tatini Neto é consultor e

coordenador de cursos da Tea
Synthex Musical Technology, além
de ministrar os cursos MIDI &
Tecnologia e Cakewalk / Sonar.
Mais informações pelo telefone:
(11) 5581-6097 - Departamento de
treinamento, ou pelo site:
www.synthex.com.br

Playmusic 61
 Guitarra
Motivos rítmicos - melódicos

de forma natural durante o seu usada é a semicolcheia que o com-

Gabriela Gonzalez próprio solo. Outra alternativa é passo quaternário exige, quatro por
“cantar” as notas que lhe vêm à tempo, voltando sempre duas notas:
mente antes de executá-las dire- Dó Ré Mi Fá – Ré Mi Fá Sol – Mi Fá
Não é raro encontrar guitarris- tamente no instrumento. Sol Lá e assim por diante, sendo que
tas ou músicos em geral se queixan- Uma sugestão um pouco mais você não precisa respeitar o limite
do da “falta de idéias” para realiza- primária, porém de grande impor- do exemplo aqui publicado, a não
rem seus próprios improvisos, mes- tância técnica é praticar as escalas ser que você queira tocar junto com
mo tendo conhecimento teórico su- ou modos seguindo alguns padrões o disquete.
ficiente para a sua realização, como ou “motivos rítmicos – melódicos”. Os dois últimos exercícios são
o domínio de escalas, modos, A seguir estão quatro exemplos bá- uma fusão dos dois primeiros. No
arpejos, entre outros. Realmente, as sicos para o estudo de escalas cujo terceiro, a figura, apesar de ser uma
primeiras tentativas nem sempre MIDI está contido no disquete que tercina, a seqüência caminha de
são bem sucedidas, improvisar é acompanha a revista. Os exercícios quatro em quatro notas: Dó Ré Mi
uma criação que, ao contrário da estão em Dó maior, seguindo a lógi- – Fá Ré Mi – Fa Sol Mi – Fá Sol Lá –
composição, dura somente enquan- ca da cadência II – V – I e seus res- Si Sol Lá – Si Dó Lá – Si Dó Ré e
to o ato em si está sendo realizado pectivos modos que na tonalidade etc. Já no quarto exercício, ao con-
e felizmente, um improviso nunca é escolhida são: Ré Dórico, Sol trário do anterior, a figura é a
igual ao outro, caso contrário não Mixolídeo e Dó Jônio. semicolcheia porém as notas se-
seria assim denominado. No primeiro exercício, a figura rít- guem de três em três: Dó Ré Mi Ré
Alguns professores apontam mica é uma tercina e a melodia se- – Mi Fá Mi Fá – Sol Fá Sol Lá – Sol
uma saída: “tirar” frases de outros gue de três em três notas sempre Lá Si Lá – Lá Si Dó Si e etc.
instrumentistas e repetí-las em to- voltando uma para trás, assim: Dó Atenção: para você obter um re-
dos os tons possíveis, assimilan- Ré Mi – Ré Mi Fá – Mi Fá Sol – Fá sultado produtivo com estes exem-
do-as para que sua aplicação soe Sol Lá e etc. No segundo, a figura plos, deve-se acentuar (tocar um
Exemplo 1: Tercina (PX098901) pouco mais forte) a primeira nota
Ré Dórico Sol Mixolídeo de cada tempo, caso contrário, a
idéia rítmica poderá se perder.
Boa sorte amigo(a)!!! Qualquer
dúvida, mandem por e-mail.
Até a próxima! ❑

Gabriela Gonzalez é formada em guitarra

Dó Jônio pela U.L.M. “Tom Jobim”. Ministra aulas
de guitarra e violão há dez anos e
atualmente trabalha na escola Ópera e
atende a domicílio. Atua como guitarrista
na “Ladies Blues Band” e nos grupos
instrumentais “Trio de Três” e “Uma de
Cada”. Contatos:
[email protected]

62 Playmusic
 Exemplo 2: Semicolcheia (PX098902)
Ré Dórico Sol Mixolídeo

Dó Jônio

Exemplo 3: Tercina (PX098903)

Ré Dórico Sol Mixolídeo

Dó Jônio

Exemplo 4: Semicolcheia (PX098904)

Ré Dórico Sol Mixolídeo

Dó Jônio

Playmusic 63
 Sax
Conhecendo a “Bebop escala”

Ivan Meyer porque juntas, formam uma combi- nossas notas no espaço sonoro sem
nação explosiva de idéias e cores que elas venham se chocar com o
Olá pessoal! Nesta matéria conhe- para você usar em seus Blues, se- rítmo harmônico, que nós podemos
ceremos mais uma escala para poder- jam eles simples ou alterados. sentir pela simples simetria de uma
mos usar em nosso Blues, fazendo ele A escala Bebop nasceu de uma escala. Veja a figura abaixo, toque
soar mais “jazzístico”! Apresentarei a necessidade rítmica. Vou explicar. os exemplos e sinta a simetria.
vocês a escala mais importante da era Quando tocamos uma escala maior, Repare no exemplo 4, onde to-
do Jazz: a “Bebop escala”. tocando colcheias em um compas- camos a escala de dominante com
Essa escala é usada nos acordes so quaternário, podemos fazer de a inclusão da sétima maior como
dominantes, os acordes mais pre- duas formas: podemos fazê-la har- uma nota de passagem. No tempo
sentes em um Blues, e utiliza-se dos moniosa com o rítmo, ou fazê-la fraco da pulsação temos uma sime-
métodos que já estudamos. Já sa- “truncada” com ele. Basta tocar e tria muito melhor, além de causar-
bemos que temos duas escalas de você irá sentir a “Pulsação Harmô- mos certa tensão. O que não pode-
Blues e uma diminuta para cada nica”, ou seja, o deslocamento do mos fazer é estacionar na sétima
acorde dominante. Agora, apren- rítmo harmônico (como denominei maior da escala Bebop, pois ela
dendo mais esta escala, teremos ao explicar como executar a escala deve ser tocada como nota de pas-
nas mãos quatro elementos impor- diminuta trocando a acentuação). sagem, o que acontece devido ao an-
tantíssimos para improvisar. Aqui temos o mesmo caso de acen- damento muito rápido em que são
Veremos a seguir, porque essas tuação harmônica, isto é, um jeito tocados os Bebops. Esta forma de
quatro escalas se complementam e de acentuarmos, de colocarmos tocar a escala dominante, facilita a

Exemplo 1: Escala Maior

Exemplo 2: Escala Jazz

Exemplo 3: Escala Dominante

Exemplo 4: Escala Bebop

64 Playmusic
simetria das oito colcheias por com- diminuta, na maior parte com algu- Na página a seguir estão as doze
passo e, tanto faz subir ou descer, mas inversões da escala Blues. escalas Bebop. Procure tocar todas
embora a preferência seja usar esta Tente escrever um solo usando a as escalas Bebop todos os dias, até
escala na forma descendente, como escala Bebop e veja o resultado. conseguir tocá-las de cor.
no segundo compasso do exemplo 4. Treinem bastante e qualquer dú-
RECEITA DO BOLO vida escrevam!
COMO USAR A ESCALA Até a próxima! ❑
BEBOP NO BLUES Na figura 2 temos os ingredien-
Ivan Meyer é coordenador de cursos de sopro do
tes do “bolo” da figura 1. Conservatório Souza Lima, autor de livros de ensino do
Na figura 1 temos um solo no Agora escreva seu solo usando saxofone e de vídeo-aulas. Dirige o maior site sobre
saxofone da América do Sul: www.explicasax.com.br
qual usei a escala Bebop e a escala estes elementos.

SOLOBOPBLUES

Figura 1

Bebop Escala

(G#7 Diminuto)

(C#7 Diminuto)

ESCALAS DE BLUES

Tônica, terça e cromática até a quinta

Figura 2

Playmusic 65
 As doze escalas Bebop

66 Playmusic
 Canto
Percepção auditiva
Parte II

Mencionei, então, a denomina- Obs.: Para você calcular um tom

ção de cada intervalo, que é dada ou semitom deverá passar por to-
Andreza Rego segundo seu tamanho. Mas qual das as teclas, inclusive as pretas,
seria esse tamanho? Como medir a pois cada uma vale meio tom.
distância que existe entre eles? Agora que você compreendeu
Na edição passada, falamos so- No caso de uma 2a Maior, por como calcular a distância para de-
bre a 2a Maior. Quando disse que exemplo, a distância medida, para nominar o intervalo, vamos para o
os intervalos poderiam ser maior, classificar o intervalo é de um tom. intervalo de 3a Maior. Esse interva-
menor, etc., não quis dizer que Vimos anteriormente uma escada lo tem dois tons de distância entre
você encontrará a cifra escrita que apresentava degraus diferentes uma nota e outra, por exemplo: de
dessa forma, mas encontrará abre- em alguns pontos, especificamente Dó até Mi, que é uma 3a de Dó, você
viado: maior (M), menor (m), jus- em dois deles. Sabemos então que: terá dois tons de diferença.
to (J), aumentado (aum) e dimi- de uma nota para outra você pode Cante então, até que consiga
nuto (dim), sendo que 2 a, 3a, 6 a e encontrar tamanho diferente, o que decorar o som do intervalo. Quan-
7a são intervalos maiores e meno- depende de qual nota partirá e até do estiver seguro, comece a mistu-
res; 4a, 5a e 8a são intervalos jus- onde irá. rar com os exercícios de 2a Maior;
tos. Todos eles podem ser aumen- Da nota Dó à nota Ré, você tem misture primeiro só os ascendentes
tados e diminutos também. um tom de distância, de Ré a mem- e, aos poucos, os descendentes, até
Veja abaixo uma demonstração bro inferior, um tom, de Mi a Fá, que você consiga identificar cada
de que há uma diferença de um meio tom, de Fá a Sol, um tom, de intervalo sem ter dúvida alguma.
semitom entre uma qualificação e Sol a Lá, um tom, de Lá a Si, um Veja a figura 1 na página ao lado.
outra, seguindo a ordem do menor tom e de Si a Dó, meio tom. Indo em direção aos próximos
para o maior (da esquerda para a A escala Maior foi escrita a par- intervalos, encontraremos a 6 a
direita). tir da tonalidade de Dó Maior, que Maior. Você se perguntará: por que
Intervalos de 2a, 3a, 6a e 7a: não apresenta nenhum acidente, é pulei a 4a e 5a?
formada a partir de Tom, Tom,
Semitom, Tom, Tom, Tom e Semitom.
Observe a figura ao lado para
Intervalos de 4a, 5a e 8a: entender melhor. As teclas bran-
cas são as notas naturais e as pre-
tas, os acidentes (sustenidos e
bemóis).

Playmusic 67
 Lembre-se que eu disse que co- outra; sendo assim, como você já Fá a Sol, um tom;
meçaríamos com os inter valos aprendeu a contar os tons e Sol a Lá, um tom.
maiores. A 4 a e 5a são intervalos semitons, poderá dizer qual é a sex- Calculando tudo, são quatro
justos, por isso passaremos adian- ta de Dó. tons e meio.
te, mas não se preocupe, pois ter- Se tiver dúvida, é o Lá! Veja a figura 2.
minando os intervalos maiores, Observe: Faça o mesmo dos passos ante-
voltaremos. Dó a Ré, um tom; riores, misturando aos poucos os
A 6a maior tem quatro tons e Ré a Mi, um tom; intervalos.
meio de distância entre uma nota e Mi a Fá, meio tom; Obs.: Propus alguns exercícios,
mas você mesmo poderá criar seus
intervalos. Com base na distância
entre eles, é só calcular!
Qualquer dúvida escrevam uma
carta ou mandem um e-mail para
a Playmusic, que responderei a
todos.
Boa sorte!
Até a próxima! ❑
Figura 1

Andreza Rego é professora de técnica

vocal, formada pela U.L.M. Tom Jobim.
É dir etora e pr ofessora da escola
Dezamusic e leciona nas escolas Centro
de Ensino Musical Fusion, Escola de
Música Ópera e Khoros Instrumentos
Musicais.
Contatos:(11) 3965-6902 / 8114-9355 ou
www.dezamusic.com.br
[email protected]
Figura 2

68 Playmusic
 Acordeão
No sopro do fole
Parte III

7a da dominante e 7a da diminuta, deslumbrantes. Portanto, você, meu

David Saidel mas apenas em uma oitava. amigo acordeonista, prepare os
No teclado do piano, tocamos as seus dólares, muita vontade, e su-
escalas e arpejos em duas ou mais cesso na compra dessa novidade.
NOVIDADES NO oitavas, mas nos baixos, utilizamos
ACORDEÃO a técnica descrita a seguir. Na es- SOM, SOM, SOM,
cala de Dó Maior, por exemplo, to- TESTANDO...
É sempre uma satisfação escre- camos Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, UM, DOIS, TRÊS...
ver sobre o acordeão, esse instru- Dó, sendo que o último Dó é repeti-
mento tão especial, cheio de recur- ção do primeiro Dó em altura, e as- Todo acordeonista, sanfoneiro,
sos e de uma beleza própria, cati- sim sucessivamente, em todas as gaiteiro, assim como qualquer ou-
vante. Apesar de ser um instrumen- escalas e arpejos com uma oitava. tro instrumentista, esbarra sempre
to antigo, não param de surgir novi- Quando tocamos a fileira dos acor- num grande transtorno na hora de
dades em relação a ele. A mais re- des, é aquele processo que já expli- tocar: o microfone, esse pequeno,
cente vem da indústria italiana: é o quei na edição passada. Quando mas importantíssimo mecanismo
acordeão baixo-solto . Algumas tocamos uma nota, formamos um do som. Cá entre nós, que ninguém
montadoras européias já estão ade- acorde de três ou mais sons, maio- nos ouça, o microfone só favorece
rindo ao novo sistema. res, menores, etc. mesmo os vocalistas, cantores, lo-
Acordeão baixo-solto: cutores, apresentadores, enfim
O QUE É O ACORDEÃO Quando tocamos a fileira dos quem dele se utiliza para amplificar
BAIXO-SOLTO? baixos e contrabaixos para execu- a voz. Porém, para os acor-
tar uma escala, digamos, a de Dó deonistas que, como os outros cita-
O instrumento aparentemente Maior, podemos alcançar até duas dos, também necessitam amplificar
não difere do tradicional. A diferen- ou mais oitavas em sua extensão. A o som de seu instrumento, é uma
ça está justamente nos baixos, como primeira oitava é tocada nas filei- verdadeira luta e um difícil teste de
indica o nome. Essa parte do ras dos baixos e contrabaixos; no paciência. Na hora de testar a acús-
acordeão torna-se um pouco mais entanto, da segunda oitava em di- tica, vem o pesadelo: olha o som...
volumosa e deixa-o um pouco mais ante, teremos de executar nas filei- mais perto..., mais longe... está
pesado. É um sistema empregado ras dos acordes, semelhante à téc- muito alto..., não se ouvem os bai-
somente em instrumentos exclusi- nica do bandoneón. Mas para esse xos... coloque um microfone para os
vamente profissionais e apenas nos procedimento devemos mudar um baixos... veja isso... e aquilo... E ago-
de 120 baixos. registro nos baixos. ra? Melhorou um pouco, mas ainda
Para entender melhor, vamos Com toda essa transformação, não está ok... Oh, céus! Haja paci-
comparar o acordeão baixo-solto ao o acordeonista, ao adquirir um ência!
baixo normal. acordeão baixo-solto, terá de fazer O sucesso do instrumento de-
Acordeão baixo normal: um período de adaptação da mão pende muito de quem está na mesa
Quando utilizamos as fileiras dos esquerda. As músicas executadas de som. Esse profissional precisa ter
baixos e contrabaixos, tocamos as nesse instrumento sairão mais pre- muito boa vontade e competência
escalas maiores e menores nas três cisas e perfeitas, proporcionando a para tirar o máximo proveito dos
formas: arpejos maiores e menores, quem ouve uma infinidade de sons microfones.

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 SOLUÇÃO UM para a mão direita. Pode-se ainda solo são raros, o que é realmente
associar o som original do acordeão uma lástima. Temos muitos acor-
Para resolver esse problema, aos sons do teclado. O acordeonista deonistas excelentes por esse Bra-
pelo menos em parte, surgiu uma poderá tocar fazendo o uso do fole sil afora, mas ficam atrás das corti-
novidade. Começou a onda de ou não. nas, somente no fundo, dando total
“microfonar” o acordeão, colocan- Há ainda mais um recurso: o cobertura ao cantor, ou cantores.
do-se uma cápsula de microfone acordeão poderá ser conectado a E os acordeonistas não desprezam
dentro do instrumento. Os músicos um módulo e fazer uso de toda sua essas oportunidades, afinal eles são
que mais optaram por esse sistema capacidade de sons, ficando ainda profissionais e precisam sobreviver.
eram os que atuavam em bailões, mais fácil para o transporte. No Rio Grande do Sul, o acor-
forrós, lugares com muito movimen- Tanto com o módulo como no te- deão ainda é muito divulgado, mais
to. O resultado, porém, não agra- clado, seus ritmos poderão ser usa- do que em São Paulo, Minas Gerais
dou, o som era muito estridente e a dos normalmente. e outros estados. Contudo, acredi-
cápsula captava todo o barulho do O som é um verdadeiro espetá- to que ainda teremos uma mudan-
mecanismo do teclado; era um ver- culo. Tanto que um só um acor- ça nesse cenário, e o acordeão vol-
dadeiro sapateado no acordeão. deonista, com um bom repertório, tará a ganhar a popularidade que já
Sua colocação até que era bem um módulo ou teclado e um bom teve. Quem não o conhece, vai
acessível em termos financeiros, aparelho de som, digamos entre 300 conhecê-lo, quem já o conhece, terá
mas o resultado não foi aprovado. e 500 watts faz uma festa sozinho, o prazer de ver e ouvir seu fole dan-
com muito brilho. çando ligeiro nas mãos do acor-
SOLUÇÃO DOIS Quanto ao preço do acordeão deonista mágico, soprando pelo ar
MIDI, é bem mais alto do que um os mais belos sons, levando alegria
Surgiu então a “eletrificação” do acordeão superprofissional. Há e prazer a todos.
acordeão, uma cópia do que já exis- que se considerar, ainda, a aquisi- O fole sopra e convida para a
tia na Europa. Trata-se de um ótimo ção do módulo ou teclado e apa- dança. Seus sons peculiares pene-
recurso, que capta o som da mão relhagem de som. tram em nossos músculos, agitam
direita e da mão esquerda com mui- Mas vale a pena, amigo acor- nosso sangue, mexem com nossa
ta perfeição, bastante próximo do deonista, pois você será o centro das imaginação. Diante do “puxador de
som original do acordeão. São fei- atenções da festa; é só se apresen- fole” até os mais tímidos e descoor-
tas algumas adaptações no instru- tar e esperar pelos infalíveis elogios. denados se agitam, ainda que timi-
mento, não havendo necessidade do Em São Paulo, há representan- damente, batendo os pés de manei-
uso de cabos. Há apenas um peque- te exclusivo de acordeões profis- ra quase imperceptível, ao ritmo
no controle remoto de som, coloca- sionais, baixo-solto, MIDI e das bem marcado pelos baixos.
do na cintura do instrumentista. eletrificações especiais. Para in- O assunto acordeão é longo, sem
Essa tecnologia é ainda muito formações, entre em contato co- limites. Espero ter dado aos leito-
utilizada pelos profissionais do migo pelo meu e-mail, que está no res da Playmusic uma visão clara
acordeão. Uma adaptação desse final deste artigo. sobre o assunto. Se omiti alguns
porte não fica por menos de mil detalhes importantes ou nomes de
reais ou até mais, quando se de- ONDE ESTÃO OS colegas acordeonistas, perdoem-
seja um instrumento ainda mais ACORDEONISTAS? me.
incrementado. CADÊ O SOPRO DO FOLE? Deixo aqui meus sinceros a-
gradecimentos ao amigo Maestro
SOLUÇÃO ITALIANA: Por que não se toca mais acor- Reinaldo Garrido Russo e à Play-
O ACORDEÃO MIDI deão, sanfona, em emissoras de music, na pessoa de Edeli Zardo e
Rádio e TV? dos demais funcionários que me
A indústria italiana – outra vez a Você, leitor, pode observar esse atenderam.
Itália! – lança mais uma novidade problema. Ouvimos milhares de gra- Até a próxima! ❑
revolucionária: o acordeão MIDI. O vações de músicas sertanejas e ou-
instrumento funciona acoplado a tras, sempre há um acordeão fazen- David Saidel é diplomado em Piano e
outros aparelhos. do uma parte, mas o nome de quem Acordeão, os dois cursos pelo Conservatório
Brasileiro de Harmônica dos Professores
A um acordeão tipo profissional o executa não é divulgado nos CDs. Edy e Arnaldo Meirelles, além de formado
foi adaptada uma tecnologia MIDI. É claro que há algumas poucas também em violão, órgão e teclado. A
Conectado a um teclado General exceções. MUSICAL SAIDEL - Comércio de
MIDI, esse acordeão produz todos O acordeão é muito solicitado Instrumentos Musicais e Acessórios em
Geral - Tel.: (16) 3371-5198 E-mail:
os sons do teclado, e muito mais, em gravações, eventos sertanejos [email protected]
tanto para a mão esquerda como e MPB, mas CDs de acordeonistas

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 O Arranjo

rendo fazer trocadilho, sugiro que do senso comum. Temos algumas

prestem atenção nas músicas dos leis, desde o começo do século XX,
Maestro Reinaldo Garrido Russo
filmes americanos. É quase tudo a orientando estudantes de arte em
Terezinha Oppido
mesma coisa e o quase fica por con- geral que são as leis da Gestalt e
ta de um movimento, não tão evi- que cujo conceito será abordado em
INTRODUÇÃO dente, de profundidade que nasce breve nesta série. Antes de
no seio da arte americana. E são adentrarmos nas técnicas da disci-
A partir desta edição, abordare- eles que são fanáticos por seios... plina Arranjo, devemos começar
mos um tema que não poderia dei- Não quero desmerecer os america- com o exercício fundamental de ob-
xar de ter muitas variações, mas na nos por serem tão brilhantemente servação quando ouvimos um arran-
realidade nua e crua, quando se fala pedagógicos, até concordo com o jo bom ou ruim, não importa. Afi-
em arranjo, fala-se em criação, caminho, mas discordo pelo resul- nal, depois de lida e apreendida o
aquela capacidade que temos e a tado. Aí, temos o exemplo em que material básico desta série, o sen-
usamos para sermos originais, ou os fins não justificam os meios. A so de julgamento do leitor irá me-
seja, fazer o que ninguém fez até produção musical graças a eles fi- lhorar sensivelmente. Existe uma
então. Infelizmente, pelo senso co- cou perfeita. Só isso; perfeita. Para técnica de observação que apren-
mum, as pessoas que aprendem mú- nos vermos livres desse perigo real deremos no primeiro tópico e cha-
sica não têm essa orientação como e imediato, a análise de boas obras ma-se planimetria. Técnica que
meta principal para fazer arte. Com- é fundamental e tentaremos fazê- aprendi com H. J. Köellrreutter
preendo o paradigma atual que dá la, esporadicamente, ao longo des- para a composição moderna e que
prioridade a revelação de pensa- ta nova série e que tem como títu- servirá para anotarmos todas as
mentos, palavras e obras já batidas lo, simplesmente: Arranjo. Sou crí- observações dos arranjos ouvidos
e debatidas de outrora, porém de- tico apenas do que acho ruim e no- ou para a elaboração dos nossos
vemos ser criativos, sempre, e para civo porque tudo tem a sua medida. próprios arranjos.
ser criativo sem incorrer em erro é A falta e o excesso devem ser evi- Aguardem a próxima edição e
preciso ter conhecimento do passa- tados e eles, os americanos, tem não se esqueçam de que os nova-
do. Sabendo e apreciando o que já outros méritos na filosofia, nas ci- tos podem fazer um curso básico, a
foi feito, é uma medida sem igual ências, na geração do conhecimen- preço baixo, com exercícios e cor-
para livrarmo-nos do banalismo e da to, na música e até na vanguarda, reção, aulas na forma de conferên-
repetição. Os americanos inventa- hoje, dos movimentos esotéricos. cia pelo Skype ou MSN, através da
ram procedimentos infalíveis para Com tudo isso, o que não é um de- Internet. Informe-se enviando-me
os arranjadores e compositores. sabafo, quero salientar a necessi- um e-mail para: duemaestri@
Para ser mais exato, não criaram dade de sermos verdadeiros com- uol.com.br.
apenas para estes, mas para qual- positores quando empenhamos a Até muito breve. ❑
quer um que se arvore em ser mú- função de arranjador.
sico. Com essas regras precisas to- A diferença principal entre arran- Maestro Reinaldo Garrido Russo é arranjador,
violonista, professor de arranjo e teoria. É
dos podem fazer música e aí temos jo e composição é que o foco é o do também diretor da 2MAESTRI (due maestri)
o resultado esperado: música pron- fundo para o arranjo e o da figura consultoria em ensino de música e produção
musical, curso de arranjo e cursos culturais.
ta, em baciada, por kilo, e envolta para a composição. O fundo deve, Autor do livro “O Básico da Teoria Musical”.
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cobra criada, sem querer e já que- do as regras do bom senso e não a

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