Coes Ilustrado - Versão Final PDF
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CÓDIGO DE
OBRAS E EDIFICAÇÕES
SIMPLIFICADO
ILUSTRADO
CÓDIGO DE
OBRAS E EDIFICAÇÕES
SIMPLIFICADO
ILUSTRADO
Alder Catunda
SUMÁRIO
Capítulo I Pág. 9
Capítulo II Pág. 19
Capítulo III Pág. 33
Capítulo IV Pág. 61
Capítulo V Pág. 65
Capítulo VI Pág. 71
Capítulo VII Pág. 75
Capítulo VIII Pág. 79
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES
GERAIS
LEI COMPLEMENTAR Nº 198 DE 14 DE JANEIRO DE 2019. ART 1º I - legislações de uso e ocu-
pação do solo;
Institui o Código de Obras e Esta Lei Complementar
Edificações Simplificado do aprova o Código de Obras II - legislações de preserva-
Município do Rio de Janeiro - e Edificações Simplificado ção do patrimônio natural e
COES. cultural;
Autor: Poder Executivo. - COES do Município do Rio
de Janeiro, que disciplina
a elaboração de projetos, III - normas da Associação
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Faço saber que
a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei construção e modificação de Brasileira de Normas Técni-
Complementar: edificações no território Mu- cas - ABNT;
nicipal, por agente particular
ou público. IV - normas regulamentado-
ras do Ministério do Trabalho
§ 1º Esta Lei Complementar ou órgão afim;
integra os instrumentos nor-
mativos estabelecidos na Lei V - Código de Segurança
Orgânica do Município do Rio Contra Incêndio e Pânico
de Janeiro e na Lei Comple- e demais regulamentos do
mentar nº 111, de 1º de feve- Corpo de Bombeiros Militar
reiro de 2011, que institui o do Estado do Rio de Janeiro
DECRETO RIO Nº 45917 DE 03 DE MAIO DE 2019. Plano Diretor de Desenvol- - CBMERJ;
Regulamenta a Lei Complementar nº vimento Urbano Sustentável
198, de 14 de janeiro de 2019, que ins- do Município do Rio de Ja- VI - demais normas relacio-
titui o Código de Obras e Edificações nadas ao uso específico da
Simplificado do Município do Rio de Ja-
neiro.
neiro - COES, e dá outras providências.
edificação.
§2º Para os projetos de
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que empreendimentos habita- § 4º Toda edificação, cons-
lhe são conferidas pela legislação em vigor, e CONSIDERANDO que a Lei cionais de interesse social, truída ou reformada, deverá
Complementar nº 198, de 14 de janeiro de 2019, que institui o Código de adotar, preferencialmente,
Obras e Edificações Simplificado do Município do Rio de Janeiro - COES,
vinculados às políticas ha-
ao simplificar as regras existentes quanto à elaboração de projetos de bitacionais governamentais, medidas de sustentabilidade,
construção e modificação de edificações no território Municipal, por agen- prevalecerão os parâmetros economia de recursos natu-
te particular ou público, dispôs sobre as condições indispensáveis para as definidos por legislação es- rais e tecnologias de eficiên-
edificações, conforme expresso no § 2º de seu art. 39; pecífica, quando menos res- cia energética.
CONSIDERANDO a necessidade de detalhamento de matérias relativas à
tritivos.
aplicação da Lei Complementar n° 198, de 2019; § 5º A construção, reforma
§ 3º Além desta Lei Com- ou ampliação das edifica-
CONSIDERANDO o princípio da transparência quanto aos procedimentos plementar, os profissionais ções deverá ser executada
da gestão pública, responsáveis pelos projetos de modo a garantir acessi-
também deverão observar o bilidade à pessoa com defi-
DECRETA:
disposto nas seguintes nor- ciência ou com mobilidade
mas: reduzida a todos os compar-
Obs: O decreto 45.917 estará grifado em azul timentos e equipamentos de
10 11
suas partes comuns, observa- ços, podendo ser: Art. 2º-I a Art. 2º-I b
da a legislação em vigor.
a) Edificação de uso exclusivo
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei – destinada a abrigar um úni-
Complementar no 198, de 14 de janeiro co uso ou atividade não resi-
de 2019, que institui o Código de Obras dencial por lote, apresentando
e Edificações Simplificado do Municí- uma única numeração;
pio do Rio de Janeiro - COES.
b) Edificação constituída por
ART 2º unidades autônomas – edifica-
ção destinada a abrigar usos Unifamiliar Bifamiliar Justapostas
As edificações serão classifi- e atividades não residenciais,
cadas de acordo com suas fun- apresentando mais de uma
ções e características em: unidade autônoma. Art. 2º-I b Art. 2º-I c
afastamentos frontal e de fun- dimensões mínimas definidas pela Máximo de duas unidades
superpostas AF
dos e primas de ventilação e legislação de uso e ocupação do solo
iluminação; para o local;
II - cada lote só poderá ser parcelado
VI - largura mínima da via in- uma única vez; Área máxima
do lote
AF 2
terna: III - os lotes resultantes não poderão
1 AF
3.000 m²
14 15
Município do Rio de Janeiro e dá outras
ART. 3º providências, observadas as seguintes
condições:
Para os fins desta Lei Com- I - nas vilas previstas na legislação
plementar, os compartimentos sobre Planos de Estruturação Urba-
serão sempre considerados na - PEU - ou legislações específicas,
pela sua utilização lógica na prevalece o disposto na Lei Comple-
edificação e serão classifica- mentar no 198, de 2019;
dos, conforme a função a que II - caso não sejam atendidas as con-
se destinam, em: dições estabelecidas no § 4o do art. 2o
da Lei Complementar no 198, de 2019,
I - compartimentos de perma- o empreendimento poderá ser enqua-
nência prolongada: quartos, drado como multifamiliar horizontal, a
salas, lojas, salas comerciais, que se refere o § 1o do art. 2o da mes-
quartos de hotel e aqueles de- ma Lei complementar.
finidos por legislação específi-
ca referente a atividades espe- § 1o Para as vilas ou planos de vilas
ciais; aprovados até 8 de junho de 1968, apli-
ca-se o disposto no Capítulo XIII do
II - compartimentos de per- Decreto no 322, de 3 de março de 1976,
manência transitória: demais que aprova o Regulamento de Zonea-
compartimentos. mento do Município do Rio de Janeiro,
excetuando-se o disposto no § 6o do
Parágrafo único. Os locais de art. 2o da Lei Complementar no 198, de
reunião são definidos como 2019.
os compartimentos que abri-
guem atividades que envolvam § 2o Para fins de licenciamento e
grande quantidade de pessoas regularização, são equivalentes os
simultaneamente, como cine- conceitos “área comum descoberta”,
mas, teatros, estádios, áreas mencionado no § 4o do art. 2o da Lei
de exposição, congressos e si- Complementar no 198, de 2019, as vias
milares. internas do “grupamento tipo vila” e
“rua de vila” a que se refere o § 5o do
Art. 3o As vilas mencionadas no § 4o art. 2o da mesma Lei.
do art. 2o da Lei Complementar no 198,
de 2019, equivalem ao grupamento tipo
vila relacionado no inciso XV do art. 50
da Lei Complementar no 111, de 1o de
fevereiro de 2011, que dispõe sobre a
Política Urbana e Ambiental do Muni-
cípio, institui o Plano Diretor de De-
senvolvimento Urbano Sustentável do
16 17
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES
VOLUMÉTRICAS
E EXTERNAS DAS
EDIFICAÇÕES
Seção I mínimos das divisas laterais e Art. 4º I Art. 4º-II
Altura h2
laterais e de fundos do lote e considerado o embasamento
não poderão ser inferiores a não afastado das divisas quan-
dois metros e cinquenta cen- do permitido por legislação es- AF
Altura h1
AF
tímetros e, quando utilizados pecífica. AF
sobre os afastamentos das Afastamento entre edificações Edificação afastada das divisas
20 21
samento não afastado das divisas”, dida ser menor que três Art. 4º-§3º
M
á
Art. 5º-I
1mx.
de que trata o § 2o do art. 4o da Lei metros; 1/ Mí
e 4 dn.
3, e
Complementar no 198, de 2019, os pavi- 00 h
m
mentos inferiores mencionados na de- II - PV: nenhum dos lados da
finição de embasamento do glossário figura formada pela seção ho-
da Lei Complementar no 198, de 2019, rizontal poderá ser menor do
Altura h
não sendo computados para efeito do que um vigésimo da altura do
cálculo do afastamento da edificação. prisma, não podendo sua me-
dida ser menor que um metro.
ART. 5º
Pr
§ 2o Será admitido, nos pris- i sm
a
Os prismas deverão se co- mas de ventilação e iluminação Elementos de composição arquitetônica Prisma de ventilação e iluminação
municar com o espaço aberto - PVIs com seção horizontal
acima da edificação ou com as retangular, que a dimensão de
áreas de afastamento, não po- um de seus lados seja reduzi- Art. 5º-II Art. 5º-§2º
derão ser cobertos e são clas- da a setenta por cento das di- Redução de
1/ M
sificados em: mensões mínimas calculadas, 2 ín
e 0d .
1,0 e
até 70%
0mh
desde que a dimensão do outro
I - Prisma de Ventilação e Ilu- lado seja aumentada de modo
minação - PVI: proporciona a manter a área da seção ho-
Altura h
condições de ventilação e ilu- rizontal prevista no § 1° deste
minação a compartimento de artigo.
permanência prolongada;
Art. 5o A aplicação do disposto no § 2o Pr
II - Prisma de Ventilação - PV: do art. 5o da Lei Complementar no 198,
i sm
a
proporciona condições de ven- de 2019, é admitida desde que os lados Prisma de ventilação Redução de prismas
tilação a compartimento de resultantes dos prismas permaneçam
permanência transitória. atendendo às dimensões mínimas ab-
‘ solutas indicadas no seu § 1o.
§ 1o A seção horizontal mínima Art. 5º-§3º -I, II Art. 5º-§3º-III
Altura
ladas para a seção do prisma. compartimentos situados no
embasamento ou no subsolo e
§ 4o Nenhum prisma poderá que se comuniquem c’om o es-
ter suas dimensões mínimas paço aberto do embasamento
reduzidas ou ser ocupado por - áreas de afastamento -, a
qualquer elemento construti- altura será considerada en- Reentrância nas fachadas Cálculo de prismas
2014.
II - a seção horizontal acabada Art. 8º § 6º - Venezianas Art. 8º § 7º
de cada pilar não ultrapasse a § 11. Quaisquer outros tipos de
Teto da varanda
dimensão de trinta e cinco por fechamento de varandas não do último
pavimento
trinta e cinco centímetros; previstos ou em desacordo
com este artigo deverão ob-
III - os pilares estejam afasta- servar o disposto na Lei Com-
dos do corpo da edificação no plementar nº 192, de 18 de julho
máximo um metro e meio, con- de 2018 e em suas regulamen-
fachada; técnicos.
Mín
Seção III m
1,50
Demais Elementos Externos
ART. 10º
30 31
CAPÍTULO III
DOS ELEMENTOS
INTERNOS DA
EDIFICAÇÃO
Seção I mo, por um compartimento de Art. 11º
Unidades Residenciais e seus permanência prolongada do- UNIDADES RESIDENCIAIS E SEUS COM- m² média
Compartimentos tado dos equipamentos rela- PARTIMENTOS
tivos a uma cozinha e por um
Área mínima das unidades residenciais em edifica- 25m² X
ART. 11º banheiro sem superposição de ções multifamiliares ou mista
peças.
I - Área de Planejamento 2 - AP2 25m² 35m²
A área mínima útil das unida-
des residenciais em edifica- § 2º Permanecem em vigor os II - Unidades nas edificações situadas em quadras 25m² X
limítrofes às favelas e AEIS das AP’s 2 e 4.2 (Quando
ções multifamiliares ou mistas coeficientes de adensamento
não houver formação de quadra, será considerada
será de vinte e cinco metros vigentes pela legislação es- a distância de até 200m em linha reta do acesso da
quadrados, excluindo-se as pecífica, especialmente na XX área de especial interesse social. [Decreto])
varandas e terraços desco- Região Administrativa. III - Área de planejamento 4.2 não não
bertos, excetuadas as seguin- alterada alterada
tes situações: Art. 7o Para fins de aplicação do dis-
OBS:
posto no inciso II do art. 11 da Lei Com- § 1º A unidade residencial das edificações multifamiliares e mistas é constituí-
I - na Área de Planejamento 2 - plementar no 198, de 2019, quando da, no mínimo, por um compartimento de permanência prolongada dotado dos
AP2 deverá ser atendida ainda não houver formação de quadra, será equipamentos relativos a uma cozinha e por um banheiro sem superposição de
peças.
a área média mínima de trin- utilizado como parâmetro o trecho de
ta e cinco metros quadrados logradouro até duzentos metros de § 2º Permanecem em vigor os coeficientes de adensamento vigentes pela legis-
úteis para todas as unidades distância, em linha reta, dos acessos lação específica, especialmente na XX Região Administrativa.
da edificação ou lote, excluin- diretos às Áreas de Especial Interes-
do-se as varandas e terraços se Social e às favelas sem delimitação
descobertos; oficial.
Parágrafo único. Serão considerados
II - as unidades residenciais os terrenos localizados total ou par-
nas edificações situadas em cialmente no perímetro mencionado
quadras limítrofes às favelas no inciso II do art. 11 da Lei Comple-
e Áreas de Especial Interes- mentar no 198, de 2019.
se Social - AEIS das AP’s 2 e Art. 12º I Art. 12º II
II - para compartimentos de atender às alturas mínimas Salas, quartos de unidades hoteleiras e demais 2,60m
permanência transitória: dois úteis estabelecidas abaixo:
ART. 16 - CAPUT
compartimentos de permanência prolongada
metros e vinte centímetros. Lojas 3,00m
I - salas, quartos de unidades PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
ART. 16 - I, II EART.
III 16 - IV
total mínimo ao equivalente à mentos de permanência tem- Jirau
metragem de duas unidades porária: dois metros e vinte
imobiliárias. centímetros.
2,2
Seção II § 2º Nos pavimentos em que
Unidades Não Residenciais e for exigida a construção de sa-
seus Compartimentos nitários de uso público, ao me- Regras para jiraus Jiraus não computado na ATE
nos um banheiro será acessí-
ART. 14º vel, de acordo com as normas
Os compartimentos das unida- técnicas de acessibilidade da
36 37
ABNT. VII - não poderão ter acesso Art. 16º - V Art. 16º - VI
Jirau de Aberto ao
independente para a circula- permanência público
transitória
ART. 16º ção comum da edificação.
Serão permitidos jiraus em
lojas, localizadas no térreo ou § 1º Serão permitidos mediante oh
á Mín
Nãcota 0m
nos subsolos de edificações pagamento de contrapartida, ima
2 , 2
min
não residenciais ou mistas,
que não serão considerados ART. 16 - VII
calculada de acordo com o dis-
posto na Lei Complementar nº
como um pavimento, desde 192, de 2018 e suas regulamen- Escada de
acesso móvel
que atendam aos seguintes re- tações, jiraus nas seguintes
quisitos: situações:
Jiraus de permanência transitória Jiraus aberto ao público
ART. 17º de reuniões, que estão isentos COMPARTIMENTO ÁREA MÍNIMA DO VÃO
de iluminação e podem ser (sobre a área do compartimento)
Os compartimentos serão ventilados por sistema de ar
Salas, Quartos, Salas Comerciais e 1/8
iluminados e ventilados por condicionado ou outros equi- demais compartimentos de perma-
aberturas, vãos ou janelas, pamentos de mesma finalida- nência prolongada
cuja área deverá garantir con- de.
Cozinha, Copa, Vestiários e Refeitó- 1/10
dições de conforto ambiental, rios
conforme a função § 4º Os compartimentos de
Conjunto Sala-Cozinha 1/8 da área do conjunto
a que se destinem. permanência transitória deve-
Banheiros e Lavabos 1/10 quando natural
rão sempre possuir ventilação,
(apenas a ventilação é obrigatória) 1/8 quando por dutos
§ 1º Os vãos de ventilação e ilu- que poderá ser assegurada por
minação dos compartimentos dutos, sistemas de ar condi- Lojas (apenas a ventilação é obriga- 1/8 - excluindo o jirau ou ar-condicio-
tória) nado
deverão se comunicar direta- cionado ou equipamentos me- ART. 20
mente ou através de varandas cânicos, incluindo aparelhos Quadro origirinal da Lei
§ 2º Os demais compartimen-
II - mecânica, quando feita com tos de permanência transitó-
o auxílio de equipamentos me- ria, incluindo circulações in-
cânicos. ternas, closets, despensas e
depósitos ficam dispensados
§ 3º Os compartimentos de de ventilação e iluminação.
permanência prolongada de-
verão sempre possuir ventila- § 3º Os demais compartimen-
ção e iluminação natural, que tos não residenciais de perma-
não poderão ser feitas através nência prolongada obedecerão
de outro compartimento, com às normas específicas em vi-
40 41
ART. 21 - IV
gor para cada uso ou ativida- § 6º Os estacionamentos deve- Art. 21º I Art. 21º II
ART. 22 - I e II
hotel. a ventilação se faça em faces Mínm Mín Mín0m
1,20m 2,2
opostas - cruzada -, ou terão 1,20
§ 4º Nas unidades residenciais, equipamentos de exaustão Não permitido
os terraços cobertos podem mecânica. degraus em leque
ART. 22 - III
tem as seguintes condições: ventilação, no mínimo, na me- Escadas de uso comum - Largura mínima Escadas de uso comum - Passagem mínima
mentos ventilados;
11
10
9
As circulações horizontais de 8
7
6
III - altura útil mínima igual a uso comum serão projetadas 5
4
3
dois metros e vinte centíme- livres de qualquer obstáculo de 2
1
42 43
ra, para cada dez metros qua- I - possuir altura mínima útil seis degraus entre patamares; tros;
drados excedentes. de três metros;
IV - possuir corrimão em am- III - será obrigatoriamente li-
§ 2º O comprimento das cir- II - possuir largura mínima de bos os lados da escada, com as gado à circulação vertical -
culações de uso comum será três metros para uma exten- especificações previstas nas rampa ou escada - da edifica-
medido a partir do eixo da es- são máxima de quinze metros normas técnicas de acessibili- ção.
cada ou do eixo da porta da es- a contar do acesso mais próxi- dade da ABNT.
cada de uso comum ou escape mo; para cada cinco metros ou ART. 23º
até o eixo da porta de acesso fração de acréscimo a esta ex- § 1o As edificações, quando
da unidade e sua altura mínima tensão, a largura será aumen- isentas expressamente da ins- Nas edificações residenciais
útil será de dois metros e vinte tada em trinta centímetros. talação de elevadores, poderão ou mistas as áreas para recre-
centímetros. Parágrafo único. As circula- se utilizar apenas de escadas ação e atividades de lazer são
ções que servirem para esco- de uso comum, não enclausu- facultativas e, quando constru-
§ 3º Todas as circulações ho- amento de auditórios, cinemas, radas, que deverão ser venti- ídas, deverão atender às nor-
rizontais de uso comum serão teatros ou locais de reunião ladas, e as circulações comuns mas técnicas de acessibilidade
interligadas verticalmente por pública deverão ter sua largu- dos pavimentos superiores e às seguintes condições:
escadas, rampas ou equipa- ra dimensionada atendendo o ficam dispensadas de atendi-
mento mecânico, acessível a que determinam as normas de mento às normas de acessibi- I - na parte coberta, a altura
pessoas com deficiência ou Segurança contra Incêndio e lidade. mínima útil deve ser de dois
mobilidade reduzida. Pânico do CBMERJ, sem preju- metros e cinquenta centíme-
ízo do estabelecido na presen- § 2o As edificações residen- tros;
§ 4º Todas as unidades terão te Lei Complementar. ciais com quatro ou mais pavi-
acesso direto às circulações mentos, isentas da instalação II - deverão estar isoladas da
de uso comum, exceto aquelas ART. 21º de elevadores, deverão garan- circulação de veículos e dos
que tenham acesso direto pe- tir o espaço necessário para a locais de estacionamento por
las áreas comuns externas da As escadas de uso comum, futura instalação destes equi- mureta ou gradil com altura
edificação. enclausuradas ou não enclau- pamentos. mínima de um metro;
suradas, deverão atender às
§ 5º Nos locais de reunião, as seguintes condições: ART. 22º III - não terão qualquer comu-
portas de saída deverão ser ao nicação com compartimentos
menos duas, ambas com lar- I - largura útil mínima de um O hall dos elevadores deverá para depósito de lixo e para
gura mínima de dois metros e, metro e vinte centímetros em atender às seguintes especifi- medidores de qualquer natu-
no total, devem respeitar a re- todo o seu desenvolvimento, cações: reza, seja por vãos de ventila-
lação de um metro de largura não sendo permitido o uso de ção ou portas de acesso;
para cada cem espectadores. degraus em leque para mu- I - terá dimensão mínima de um
dança de direção; metro e cinquenta centímetros IV - serão iluminadas e ven-
ART. 20º e não poderá ser menor do que tiladas através de vãos com
II - passagem livre com altura a dimensão mínima da circula- área mínima correspondente a
A circulação de acesso públi- mínima de dois metros e vinte ção que lhe dá acesso; um oitavo da área de recrea-
co às lojas deverá observar às centímetros; ção projetada;
seguintes condições: II - terá altura útil mínima de
III - lance máximo de dezes- dois metros e vinte centíme- V - poderão estar localizadas
44 45
nos afastamentos frontal, la- § 1o Nos edifícios de salas co- Art. 23º I e II Art. 23º III e IV
teral ou de fundos, desde que merciais, quando forem cons- Vedada comunicação
com depósito de lixo
descobertas; truídos sanitários coletivos,
estes serão projetados na
VI – quando houver sanitários, proporção de um para cada Depósito
de lixo
nas áreas de recreação e ativi- duzentos e cinquenta metros Mín
dades de lazer, estes deverão quadrados de área útil de sa- 0m
2,5
atender as normas técnicas las. Mín
m
de acessibilidade previstas na 1,00
ABNT. § 2o Em locais de reunião, será Vãos com área
mínima de 1/8 da
obrigatória a existência de ins- área de recreação
projetada. Vedada comunicação
com medidores
ART. 24º talações sanitárias em cada
nível, independentes daquelas
As edificações não residen- destinadas aos empregados, e Art. 23º V
separadas masculinas e fe- Edificações não residenciais destinadas a centro de compras com mais de
mininas e local adequado para ART. 25º quinhentos metros quadrados de área útil de lojas
troca de fraldas;
As instalações e dependências A cada pavimento de lojas Mínimo de dois sanitários
II - a cada quatrocentos metros para funcionários obedecerão A cada 400m² ou fração excedente Acrescer um lavatório e um
quadrados ou fração exceden- às seguintes características vaso ou mictório (incluindo
no cálculo os sanitários
te, será acrescido um lavatório em todas as edificações mul-
idividuais das lojas)
e um vaso ou mictório; tifamiliares, mistas ou não re- § 1º Edificações de salas comerciais, quando houverem sanitários coletivos
sidenciais:
A cada 250m² de área útil de sala Mínimo de 1 sanitários
III - se projetados, os sanitá- coletivo
rios individualizados por lojas I - é obrigatória a construção § 2º Em locais de reunião
poderão ser considerados no de banheiro para funcionários, A cada 100m² de área de público ou 500 es- Mínimo de 1 sanitários
cálculo da proporção mínima constituído ao menos de vaso, pectadores coletivo em cada nível da
exigida para toda a edificação. lavatório e chuveiro, sem su- edificação, independente do
perposição de peças; sanitário dos funcionários
46 47
circulação de veículos. Art. 26º Caput
bso 1
ART. 28º lo
Seção V Excluindo os
subsolos
Aparelhos de Transporte Os locais para estacionamento
de veículos, quando projeta- 6 ou mais pavimentos - Mínimo de 1 elevador
6
independentes estão obriga- II - a altura útil mínima dos es- 5
reo 2
acesso será de dois metros e 1
6
Número de
tos será calculado a partir do solo, desde que totalmente en- 5
pavimentos
calculado
pavimento de acesso. terrado, em edificações 4
à partir do
Acesso
residenciais, será permiti- 3
2 sso
§ 3o Todas as unidades terão do nas áreas de afastamento Ace C
1
PU
acesso direto aos elevadores frontal. reo
Tér
pelas circulações horizontais
dos pavimentos, e nenhum § 1o As garagens em subsolo
elevador, mesmo aqueles de ou pavimento elevado deverão Acesso em piso diferente do térreo
50 51
possuir acesso exclusivo para do elevador, deverá ser reser- Art. 28º CAPUT e § 1º
52 53
oitocentos metros de estação corresponde ao mínimo exigido, po- Art. 28º - § 2º III
no 198, de 2019;
§ 8o Excluem-se do disposto
no § 6o as edificações situadas IV - os ônibus do “Metrô na superfície”
na XXIV Região Administrativa. e as barcas são considerados como
integrantes da malha de transportes
§ 9o Poderão ser exigidas, pelo de alta capacidade da Cidade e suas
órgão responsável pelos im- estações e paradas também são con-
pactos na mobilidade urbana, sideradas para fins de aplicação do
por norma específica, vagas disposto no § 6o do art. 28 da Lei Com-
para: plementar no 198, de 2019.
Á ac
ma livre rea ircu
Art. 9o A aplicação do disposto no § 6o com dois metros e cinquenta nob de laç
ra ão
do art. 28 da Lei Complementar no 198, centímetros de largura e cin- de de
xa ão
co metros de comprimento, Faiculaç culos 50m
de 2019, obedecerá ao seguinte: cir veí 2,
2,5
ou, quando forem paralelas ao 0m
54 55
direto a circulação, confor- Art. 29º § 1o
II - conformarão área de ma- mando filas com no máximo § 1o Nas edificações multifamiliares, a disposição das vagas deve observar:
nobra, livre de quaisquer obs- três vagas enfileiradas; Capacidade Máximo de vagas sem acesso direto a Filas com no
táculos, contígua à menor di- do pavimento circulação máximo x vagas
mensão demarcada, de dois II - nos pavimentos de gara- garagem enfileiradas
metros e cinquenta centíme- gem com capacidade de até 18 vagas 2/3 3
tros de largura por cinco me- trinta e duas vagas será admi- 32 vagas 1/2 2
tros de comprimento; tido que no máximo metade do 33 vagas ou 0 X*
número de vagas exigidas não mais
III - deverão estar obrigato- tenham acesso direto à circu- Vagas pertencentes a uma mesma unidade podem estar enfileiradas, com ape-
riamente demarcadas, exceto lação, conformando filas com nas uma delas acessando diretamente a circulação.
quando estiver atendida a pro- no máximo duas vagas enfilei-
porção mínima de vinte cinco radas;
metros quadrados de área de
estacionamento por vaga, des- III - nos pavimentos de gara-
contadas as áreas com ele- gem com capacidade de trinta
mentos estruturais ou com di- e três ou mais vagas todas as
mensões que inviabilizem sua vagas deverão ter acesso dire-
utilização para este fim; to à circulação, sendo admitido
que as vagas pertencentes a
IV - deverão ter acesso direto uma mesma unidade estejam
e desimpedido às faixas de cir- enfileiradas, com apenas uma Art. 29º § 2o
culação de veículos, que terão, delas acessando diretamente a § 2o Nos estacionamentos das edificações de uso comercial ou público, a dispo-
no mínimo, dois metros e cin- circulação. sição das vagas deve observar:
quenta centímetros de largura; Parte do Máximo de vagas sem acesso direto a Filas com no
§ 2o Nos estacionamentos das estacionamento circulação máximo x vagas
V - deverão manter o mínimo edificações de uso comercial destinado a: enfileiradas
de vagas para pessoas com ou público, a disposição das Salas, sedes 2/3 3
deficiência, prevista em Lei vagas deve observar: administrativas
e edificações de
Federal, seguindo as normas
uso exclusivo
técnicas de acessibilidade da I - na parte dos estacionamen-
centro de 0 1
ABNT. tos destinados a salas, sedes
compras
administrativas e edificações
Obs: Serão reservados 2% do total de vagas P.N.E, sendo ao menos uma próxi-
§ 1o Nas edificações multifa- de uso exclusivo será admitido ma a entrada principal ou elevador com fácil acesso a circulação de pedestre.
miliares, a disposição das va- que no máximo dois terços das
gas deve observar: vagas
necessárias não tenham aces-
I - nos pavimentos de garagem so direto à circulação, confor-
com capacidade de até dezoi- mando filas com no máximo
to vagas será admitido que no três vagas enfileiradas;
máximo dois terços do número
de vagas não tenham acesso II - as vagas de centros de
56 57
compras deverão ter acesso Deverá ser destinado local Art. 30º Caput Art. 30º Caput
ART. 30º
58 59
CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES
ESPECIAIS
Seção I dente da altura da edificação. Art. 32º
DA
INFRAESTRUTURA,
SEGURANÇA E
ARBORIZAÇÃO
DAS EDIFICAÇÕES
Seção I para as unidades; Art. 34º § 4º
Infraestrutura
VII - rede interna de distribui-
ART. 33º ção de gás para as unidades
residenciais, quando previsto
Toda edificação, atendendo à pela legislação específica vi-
legislação específica em vigor gente, ligada à rede pública
e às normas das concessio- existente, quando possível, e
nárias de serviços públicos, é compartimentos para medido- Compartimento su-
perposto provisório
obrigada a possuir: res;
DA RECONVERSÃO
E READEQUAÇÃO
DO POTENCIAL
CONSTRUTIVO
DE EDIFICAÇÕES
TOMBADAS OU
PRESERVADAS
ART. 36º vigentes; mensões previstas nesta Lei para ventilação e iluminação
Complementar, a critério do de cômodos situados em no-
Mediante lei específica, será VI - área mínima média das órgão de tutela do patrimônio vos pavimentos ou em novas
permitida a reconversão de unidades residenciais; cultural. edificações criadas no mesmo
edificações tombadas ou pre- lote, em cujo caso o cálculo da
servadas, por meio da trans- VII - outras disposições e pa- § 4º Caso a adequação da edi- altura ventilada de prismas e
formação de uso ou pelo râmetros relativos às áreas ficação às normas vigentes do afastamentos será feito até a
desdobramento em unidades internas da edificação, a crité- CBMERJ exija a construção de altura da edificação tombada
independentes, em condições rio do órgão municipal respon- novas instalações para escape ou preservada existente.
especiais estabelecidas neste sável pelo patrimônio cultural e proteção contra incêndio e
Capítulo ou legislação especí- e demais órgãos municipais pânico, a área desses acrés-
fica, desde que garantidas as competentes. cimos não será computada na
condições de proteção e inte- ATE, desde que seja compro-
gridade do patrimônio cultural § 1º A reconversão das edifica- vadamente inviável a adapta-
e aprovado pelo órgão de tute- ções tombadas ou preserva- ção das instalações existentes
la do patrimônio cultural e pe- das para o uso não residencial e haja aprovação do órgão de
los demais órgãos competen- ou misto poderá permitir usos tutela do patrimônio cultural.
tes, podendo ser dispensadas e atividades não previstos para
as seguintes exigências: a Zona onde se encontra o ART. 37º
imóvel, mediante lei especifica.
I - afastamento frontal, recuos A critério do órgão de tutela
e gabarito, em casos de cria- § 2º Os bens tombados e pre- do patrimônio municipal, será
ção de pisos, dentro da volu- servados deverão ter suas permitida a readequação de
metria original; principais características ar- potencial construtivo no lote
quitetônicas protegidas, sendo em que existirem edificações
II - circulações e escadas de permitidas modificações in- tombadas ou protegidas, cuja
uso comum; ternas e acréscimos, inclusive área construída não será com-
criação de pisos, respeitada a putada no cálculo da ATE e da
III - estacionamentos e demais volumetria original, desde que Taxa de Ocupação.
compartimentos de uso co- sejam aprovadas pelos órgãos
mum; de tutela do patrimônio cultu- § 1º Serão tolerados acrésci-
ral e garantam boas condições mos acompanhando a altura
IV - medidores individuais de de segurança, higiene, uso e existente de edificações tom-
água para todas as unidades, habitabilidade da edificação. badas ou protegidas, ainda que
quando considerado tecnica- a legislação local prescreva
mente inviável pelo órgão mu- § 3º Os prismas de iluminação altura inferior, desde que apro-
nicipal de tutela do patrimônio e ventilação existentes na edi- vados pelo órgão de tutela do
cultural; ficação tombada ou preserva- patrimônio cultural.
da poderão ser aproveitados
V - acessibilidade, quando for para a iluminação e ventilação § 2º O espaço acima das edi-
comprovadamente impraticá- dos novos compartimentos, ficações tombadas e preser-
vel o atendimento às normas ainda que não atendam às di- vadas poderá ser utilizado
72 73
CAPÍTULO VII
DA RECONVERSÃO
DE EDIFICAÇÕES -
RETROFIT
ART. 38º
76 77
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES
TRANSITÓRIAS E
FINAIS
ART. 39º em metros, correspondentes a Decreto “E” nº 3.800, de 20 de b) 77, de 28 de abril de 2005;
medidas acabadas, não sendo abril de 1970; c) 112, de 17 de março de 2011;
A responsabilidade pelos di- admitidas medidas em osso. d) 134, de 24 de março de 2014;
ferentes projetos, cálculos e III - as Leis nºs: e) 156, de 6 de julho de 2015.
memórias relativos à execu- § 5º A altura, a projeção hori- a) 77, de 21 de dezembro de
ção de obras e instalações zontal, os afastamentos, o nú- 1978; MARCELO CRIVELLA
cabe sempre e exclusivamente mero de pavimentos e demais b) 179, de 22 de setembro de
aos profissionais que os assi- condições volumétricas das 1980; D. O RIO 15.01.2019
narem, assim como a respon- edificações serão determi- c) 213, de 9 de janeiro de 1981; Republ. em 18.01.2019
sabilidade pela execução de nados pela Lei de Uso e Ocu- d) 550, de 19 de junho de 1984;
obras de qualquer natureza pação do Solo - LUOS ou por e) 615, de 18 de setembro de
será atribuída exclusivamen- legislação local específica em 1984; Art. 11. Este Decreto entra em vigor na
te aos profissionais que, no vigor. f) 749, de 14 de outubro de 1985; data de sua publicação.
respectivo projeto, assinarem g) 1.024, de 14 de julho de 1987;
com essa finalidade. § 6º O glossário com os con- h) 1.174, de 30 de dezembro de Rio de Janeiro, 3 de maio de 2019 -
ceitos e definições que devem 1987; 455o da Fundação da Cidade.
§ 1º O responsável técnico pela ser observados na aplicação i) 1.196, de 4 de janeiro de 1988;
autoria do projeto, o responsá- desta Lei Complementar cons- j) 1.218, de 11 de abril de 1988; MARCELO CRIVELLA
vel técnico pela execução da tam do Anexo Único. k) 1.393, de 16 de maio de 1989;
obra e os proprietários assu- l) 1.406, de 8 de junho de 1989; D.O.RIO 06.05.2019
mem a completa responsabili- Art. 40. Esta Lei Complementar m) 1.426, de 25 de agosto de
dade pelo cumprimento desta entra em vigor na data de sua 1989;
Lei Complementar e das de- publicação. n) 2.333, de 30 de junho de 1995;
mais normas em vigor aplicá- o) 3.221, de 23 de abril de 2001;
veis às obras e edificações. Art. 41. Ficam revogados: p) 3.666, de 13 de outubro de
2003;
§ 2º Esta Lei Complementar I – os Decretos nºs: q) 4.041, de 11 de maio de 2005;
estabelece as condições que a a) 7.336, de 5 de janeiro de r) 6.063, de 31 de março de 2016.
Prefeitura da Cidade do Rio de 1988;
Janeiro considera indispensá- b) 8.272, de 19 de dezembro de IV - as Portarias nºs:
veis às edificações. 1988; a) DU / SPE / COTED 90, de 1º de
c) 9.743, de 26 de outubro de julho de 1987;
§ 3º Outros elementos ou con- 1990; b) U/SPE 301, de 28 de maio de
dições não previstos e também d) 10.426, de 6 de setembro de 1991.
não restringidos pela presente 1991;
Lei Complementar serão per- e) 26.431, de 28 de abril de V) a Resolução Conjunta
mitidos, mediante lei específi- 2006; SMAC/SMU nº 14, de 30 de oU-
ca. f) 28.485, de 25 de setembro de tubro de 2009;
2007.
§ 4º As dimensões das edifi- VI) as Leis Complementares
cações serão sempre expres- II - o Regulamento de Constru- nºs:
sas nos projetos por valores ções e Edificações, disposto no a) 65, de 16 de abril de 2003;
80 81
ANEXO ÚNICO do terreno onde ela se situa; de uma obra. do Índice de Aproveitamento
o afastamento é frontal, late- do Terreno (IAT) pela área do
GLOSSÁRIO ral, ou de fundos quando essas APARTAMENTO - É uma unida- terreno (S), representada pela
divisórias forem, respectiva- de autônoma de uma edifica- fórmula ATE = IAT x S.
ACESSIBILIDADE - Possibilida- mente, a testada, os lados ou ção destinada a uso residen-
de e condição de alcance, para os fundos do terreno. cial permanente, com acesso ÁREA ÚTIL DO COMPARTIMEN-
utilização, com segurança e independente através de área TO - É a área de piso de um
autonomia, deespaços, mobi- AFASTAMENTO FRONTAL - de utilização comum e que compartimento.
liários, equipamentos urbanos, Corresponde à distância entre compreende, no mínimo, dois
edificações, transportes, infor- o plano da fachada da edifica- compartimentos habitáveis, ARMAZÉM - Edificação des-
mação e comunicação, inclusi- ção e o alinhamento do terreno um banheiro e uma cozinha. tinada a armazenar matérias
ve seus sistemas e tecnologias, onde se situa. primas, produtos mercadorias,
bem como de outros serviços e ÁREA COLETIVA - Área deli- máquinas, etc.
instalações abertos ao público, AFASTAMENTOS LATERAIS E mitada, em projeto específico,
de uso público ou privados de DE FUNDOS - Correspondem no interior de uma quadra, co- BANHEIRO - É o compartimen-
uso coletivo, tanto na zona ur- às distâncias entre os planos mum às edificações que a cir- to de uma edificação destinado
bana como na zona rural, por das fachadas da edificação e cundam, destinada à servidão à instalação sanitária com, no
pessoa com deficiência ou com os limites das divisas laterais permanente de iluminação e mínimo, lavabo, chuveiro ou
mobilidade reduzida. e de fundos do terreno onde se ventilação. banheira e vaso.
situa.
ACESSO - Chegada, entrada, ÁREA DE ESPECIAL INTERES- BAR - Estabelecimento co-
aproximação, transito, passa- ALINHAMENTO - Linha que de- SE - Espaços da Cidade per- mercial onde se servem refei-
gem. Em Arquitetura, significa fine o limite entre o terreno e o feitamente delimitados sobre- ções ligeiras e bebidas, inclu-
o modo pelo qual se chega a logradouro público. postos em uma ou mais Zonas sive as alcoólicas, em balcões
um lugar ou se passa de um ou Subzonas, que serão sub- ou em mesas.
local a outro, por exemplo, do ALTURA DE UM COMPARTI- metidos a regime urbanístico
exterior para o interior ou de MENTO OU DE UM PAVIMENTO específico, relativo à imple- BARREIRAS - Qualquer entra-
um pavimento para o seguinte. - É a distância vertical entre o mentação de políticas públicas ve ou obstáculo que limite ou
Em planejamento urbano é a piso e o teto desse comparti- de desenvolvimento urbano e impeça o acesso, a liberdade
via de comunicação através da mento ou desse pavimento. formas de controle que preva- de movimento, a circulação
qual um núcleo urbano se liga lecerão sobre os controles com segurança e a possibili-
a outro. ALVARÁ - É a licença admi- definidos para as Zonas e Sub- dade das pessoas se
nistrativa para realização de zonas que as contêm. comunicarem ou terem acesso
ACRÉSCIMO - Aumento de uma qualquer obra particular ou à informação.
construção ou edificação em exercício de uma atividade, e ÁREA LIVRE - Espaço desco-
área ou em altura. caracteriza-se pela guia qui- berto, livre de edificações ou CAIXA DE RUA - Parte dos lo-
tada referente ao recolhimento construções dentro dos limites gradouros destinada a rola-
AFASTAMENTO - É a distância das taxas relativas ao tipo de de um terreno. mento de veículos.
mínima, determinada pela le- obra ou atividade licenciada.
gislação em vigor, entre duas ÁREA TOTAL EDIFICÁVEL (ATE) CALÇADA - Parte da via, nor-
edificações ou entre uma edi- ANDAIME - Estrutura provisó- - É a área máxima edificável malmente segregada e em ní-
ficação e as linhas divisórias ria onde trabalham operários resultante da multiplicação vel diferente, não destinada à
82 83
circulação de veículos, reser- residencial.
vada ao trânsito de pedestres DESENHO UNIVERSAL - Con- EDIFICAÇÃO UNIFAMILIAR -
e, quando possível, à implanta- cepção de espaços, artefatos EDIFICAÇÃO CONSTITUÍDA Edificação destinada ao uso
ção de mobiliário, sinalização e e produtos que visam aten- POR UNIDADES AUTÔNOMAS – residencial permanente cons-
vegetação. der simultaneamente todas Edificação destinada a abrigar tituída por uma única unidade.
as pessoas, com diferentes usos e atividades não residen-
CIRCULAÇÕES - Designação características antropométri- ciais, apresentando mais de EDIFÍCIO GARAGEM - Edifi-
genérica dos espaços neces- cas e sensoriais, de forma au- uma unidade autônoma. cação não residencial de uso
sários à movimentação de tônoma, segura e confortável, exclusivo, destinada a guarda
pessoas ou veículos. Em uma constituindo-se nos elementos EDIFICAÇÃO DE USO EXCLU- de veículos, com unidades au-
edificação são os espaços que ou soluções que compõem a SIVO - Edificação destinada a tônomas (vagas).
permitem a movimentação de acessibilidade. abrigar um único uso ou ati-
pessoas de um compartimento vidade não residencial no lote, EMBASAMENTO - Parte da
para outro, ou de um pavimen- DESENVOLVIMENTO SUSTEN- apresentando uma única nu- edificação composta pelos pa-
to para outro. TÁVEL - É aquele que atende meração. vimentos inferiores, cujas di-
às necessidades do presente mensões horizontais excedem
COBERTURA - É o último teto sem comprometer a capaci- EDIFICAÇÃO MISTA - Edifica- a projeção dos pavimentos su-
de uma edificação. dade das gerações futuras de ção destinada a abrigar o uso periores.
atenderem às suas próprias residencial juntamente com
COMPARTIMENTO - Diz-se de necessidades. A sustentabili- usos não residenciais em uni- ESPAÇO LIVRE - Espaço não
cada uma das divisões dos pa- dade deve ser atingida em três dades autônomas, com aces- edificado, de domínio público
vimentos da edificação. dimensões interdependentes, sos independentes, desde que ou privado, com ou sem cober-
relacionadas ao ambiente, à permitida a convivência dos tura vegetal remanescente.
COMPARTIMENTO DE PERMA- economia e à sociedade. usos.
NÊNCIA PROLONGADA – É o ESTABELECIMENTO ASSIS-
compartimento com caracte- DIVISA - Limite de um lote ou EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR TENCIAL DE SAÚDE - Deno-
rísticas de iluminação e ven- terreno. - Edificação destinada ao uso minação dada a qualquer edi-
tilação que permita a perma- residencial permanente cons- ficação destinada à prestação
nência com conforto por longo EDÍCULA - Construção de pe- tituída por mais de duas unida- de assistência à saúde à po-
tempo, tal como quarto, sala, queno porte complementar a des residenciais. pulação, que demande o aces-
escritório. edificação principal. so de pacientes, em regime de
EDIFICAÇÃO NÃO RESIDEN- internação ou não, qualquer
COTA DE SOLEIRA - Cota de EDIFICAÇÃO - Construção des- CIAL - Edificação destinada a que seja o seu nível de com-
implantação da edificação. tinada a moradia ou a abrigar abrigar os usos industrial, co- plexidade.
qualquer atividade. mercial e de serviços.
DEPÓSITO - Lugar aberto ou ESTABELECIMENTOS DE IN-
edificação destinada a arma- EDIFICAÇÃO COMERCIAL - É EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL TERESSE À SAÚDE - O local,
zenagem. Em uma unidade aquele destinado a lojas ou a BIFAMILIAR - Edificação des- a empresa, a instituição públi-
residencial é o compartimen- salas comerciais, ou a ambas, tinada ao uso residencial per- ca ou privada, e/ou a ativida-
to não habitável destinado à e no qual unicamente as de- manente constituída por duas de exercida por pessoa física
guarda de utensílios e provi- pendências do porteiro ou ze- unidades justapostas ou su- ou jurídica, que pelas carac-
sões. lador são utilizadas para o uso perpostas. terísticas dos produtos e/ou
84 85
serviços ofertados, possam por cobertura apoiada em pa- uma edificação, voltada para o
implicar em risco à saúde da redes ou colunas, cuja área é IMÓVEL - Lote ou terreno, pú- logradouro.
população e à preservação do fechada parcial ou totalmente blico ou privado, edificado ou
meio ambiente. em seu perímetro. não. LOGRADOURO PÚBLICO - Es-
paço de propriedade muni-
ESTACIONAMENTO - Local co- GARAGEM - Área coberta para ISOLAMENTO - É a capacida- cipal, destinado ao trânsito
berto ou descoberto em um guarda individual ou coletiva de de um determinado mate- público, oficialmente reconhe-
terreno, destinado a guarda de de veículos. rial de impedir a passagem de cido, aceito e identificado por
veículos. energia de uma de suas faces uma denominação.
GRUPAMENTO - Conjunto à outra. Em edificações está
FACHADA - Qualquer das faces constituído por edificações ou comumente relacionado ao de- LOJA - Edificação ou parte
externas de uma edificação, áreas de terreno no mesmo sempenho térmico e acústico. desta destinada ao exercício
voltada para o logradouro ou lote, destinadas a unidades au- de uma atividade comercial,
para os afastamentos da edi- tônomas. JIRAU - É o piso elevado no industrial ou armazenagem,
ficação em relação ao terreno interior de um compartimento, geralmente abrindo para o ex-
ou a outra edificação. GUARITA - Compartimento ocupando parcialmente a área terior (lote ou logradouro) ou
destinado ao controle de aces- do mesmo e atendendo às al- para uma galeria de lojas.
FAIXA LIVRE - Área do passeio, so e vigilância de uma edifica- turas e dimensões estabeleci-
calçada, via ou rota destinada ção ou grupamento. das pela legislação. LOTE - Parcela autônoma de
exclusivamente à circulação terreno resultante de lotea-
de pedestres. HABITE-SE - Denominação co- LAVABO - Instalação sanitária mento, desmembramento ou
mum da autorização especial, composta de lavatório e vaso remembramento, cuja testada
GABARITO - Parâmetro que dada pela autoridade compe- sanitário. é adjacente a logradouro pú-
corresponde à altura máxima tente, para a utilização de uma blico reconhecido.
e ao número máximo de pavi- edificação. LICENÇA - É a autorização
mentos permitidos para uma dada pela autoridade compe- MEIO-FIO - Arremate entre o
edificação pela legislação em HOTEL - Hotel é a edifica- tente para execução de obra, plano do passeio e o da pista
vigor. ção residencial transitória, instalação, localização de uso de rolamento de um logradou-
com unidades habitacionais e exercício de atividades per- ro.
GALERIA DE PEDESTRE - Ser- constituídas, no mínimo, de 1 mitidas.
vidão pública de passagem (um) compartimento habitá- PAISAGEM - Interação entre
coberta ao nível do passeio, vel (quarto) e 1 (um) banheiro LIMITE MÁXIMO DE PROFUN- o ambiente natural e a cultu-
constituída por faixa forma- privativo, cujo acesso é con- DIDADE - Limite máximo de ra, expressa na configuração
da a partir do alinhamento do trolado por serviço de portaria profundidade de construção é espacial resultante da relação
lote com dimensões e modula- e dispondo de partes comuns uma linha ideal que determina entre elementos naturais, so-
ção determinadas por Projeto adequadas. a faixa passível de construção ciais e culturais, e nas marcas
Aprovado de Alinhamento ou no terreno, a partir da qual das ações, manifestações e
Plano de Urbanização. HOSTEL – Estabelecimento de nada se pode construir. formas de expressão huma-
hospedagem com caracterís- nas.
GALPÃO - É a edificação desti- ticas simplificadas, podendo LINHA DE FACHADA - É aquela
nada geralmente a fim indus- possuir quartos individuais ou que representa a projeção ho- PARCELAMENTO - Divisão de
trial ou comercial constituída coletivos. Albergue. rizontal do plano da fachada de uma área de terreno em por-
86 87
ções autônomas, sob a forma drando no conceito de pessoa dos compartimentos não habi- cultural, por meio de uma nova
de desmembramento ou lote- com deficiência, tenha, por táveis. função ou uso apropriado, de
amento. qualquer motivo, dificuldade de forma a promover sua reinte-
movimentar-se, permanente PRISMA DE VENTILAÇÃO E gração à realidade social, cul-
PASSEIO - Parte da calçada ou ou temporariamente, gerando ILUMINAÇÃO - Espaço livre e tural e econômica.
da pista de rolamento, neste redução efetiva de mobilidade, descoberto, de seção horizon-
último caso separada por pin- flexibilidade, coordenação mo- tal constante ao longo de toda RECUO - Incorporação ao lo-
tura ou elemento físico, livre tora e percepção. altura da edificação, destinado gradouro público de uma área
de interferências, destinada à à ventilação e iluminação dos de terreno de propriedade par-
circulação exclusiva de pedes- PEU - Plano de Estruturação compartimentos habitáveis. ticular adjacente ao mesmo lo-
tres e, excepcionalmente, de Urbana. gradouro, a fim de possibilitar
ciclistas. PROJEÇÃO HORIZONTAL - Toda a implantação ou modificação
PISCINA - Todo reservatório de a área coberta da edificação, de alinhamento aprovado pelo
PAVIMENTO - Conjunto de áre- água para finalidades de lazer, excluídas as áreas em balanço, Município.
as cobertas ou descobertas terapêuticas e de práticas es- como as varandas, sacadas e
em uma edificação, situadas portivas, com capacidade su- saliências. REFORMA - É o conjunto de
entre o plano de um piso e o perior a cinco metros cúbicos. obras que substitui parcial-
teto imediatamente superior, PROJETO APROVADO DE ALI- mente os elementos construti-
admitindo-se um desnível má- PISO - É a designação genérica NHAMENTO (PAA) - Projeto vos essenciais de uma edifica-
ximo de 1,50m. dos planos horizontais de uma que define o traçado dos logra- ção (tais sejam, pisos, paredes,
edificação, onde se desenvol- douros, separando o espaço coberturas, esquadrias, es-
PAVIMENTO DE USO COMUM vem as diferentes atividades público das parcelas privadas cadas, elevadores, etc.) sem
(PUC) - Parte integrante das humanas. ou de outros bens públicos. modificar, entretanto, a forma,
áreas comuns da edificação, a área ou a altura da compar-
podendo abrigar dependên- POUSADA - Estabelecimento PROJETO APROVADO DE LO- timentação.
cias de serviço e apoio ao uso de hospedagem de menor por- TEAMENTO (PAL) - Projeto
principal, atividades de lazer e te, geralmente com adminis- de Parcelamento da terra po- RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO
recreação, de administração, tração familiar. dendo ser efetuado através de CIVIL - São os provenientes de
de estacionamento, e outras Loteamento ou Desmembra- construções, reformas, repa-
admitidas pela legislação. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - mento ou através de remem- ros e demolições de obras de
Atividade comercial que se bramento – neste projeto são construção civil, e os resultan-
PESSOA COM DEFICIÊNCIA - A ocupa da prestação de ser- identificados os lotes e suas tes da preparação e da esca-
que possui limitação ou inca- viços cotidianos através de dimensões. vação de terrenos, tais como:
pacidade para o desempenho ofícios, tais como sapateiro, tijolos, blocos cerâmicos, con-
de atividade e se enquadra nas barbeiro, tintureiro, funileiro, RECONVERSÃO - Conjunto de creto em geral, solos, rochas,
categorias definidas no Decre- vidraceiro borracheiro, etc. intervenções arquitetônicas metais, resinas, colas, tintas,
to Federal nº 5296, de 02 de de- que vise a assegurar a manu- madeiras e compensados, for-
zembro de 2004 ou outro que PRISMA DE VENTILAÇÃO - Es- tenção das estruturas e ele- ros, argamassa, gesso, telhas,
venha a substituí-lo. paço livre e descoberto, de mentos construtivos do imóvel pavimento asfáltico, vidros,
seção horizontal constante ao tombado ou preservado, assim plásticos, tubulações, fiação
PESSOA COM MOBILIDADE RE- longo de toda altura da edifi- como sua permanência na pai- elétrica etc., comumente cha-
DUZIDA - A que, não se enqua- cação, destinado à ventilação sagem urbana e no ambiente mados de entulhos de obras,
88 89
caliça ou metralha. SUBSOLO - Pavimento situado nimo, dois compartimentos
sob o nível de acesso da edifi- TERRAÇO COBERTO - Qualquer habitáveis, um banheiro e uma
RESTAURAÇÃO - Recupera- cação no terreno, podendo ser recinto coberto e pavimentado, cozinha.
ção de edificação tombada ou enterrado ou semienterrado porém aberto, localizado no
preservada, de modo a resti- em relação ao nível natural do rés do chão, em balanço ou so- VÃO - Abertura na edificação
tuir-lhe as características ori- terreno. brelevado. destinada à iluminação e a
ginais. ventilação dos compartimen-
TAPUME - Vedação provisória TERRAÇO DESCOBERTO – Área tos.
RETROFIT - É a remodelação que separa um lote ou uma de pavimento acessível que
ou atualização do edifício ou obra do logradouro público. não conte com cobertura e não VARANDA - Espaço externo
de sistemas, através da incor- seja considerada varanda. aberto da edificação, projeta-
poração de novas tecnologias do em balanço, com ventila-
e conceitos, normalmente vi- TAXA DE PERMEABILIDA- TESTADA - Linha que separa o ção permanente, podendo ser
sando valorização do imóvel, DE - Percentagem da área do logradouro público do lote ou coberto ou descoberto, com
mudança de uso, aumento da terreno que deve ser mantida terreno e coincide com o ali- dimensões máximas estabele-
vida útil e eficiência operacio- permeável, livre de qualquer nhamento existente ou proje- cidas pela legislação em vigor.
nal e energética. No entanto, construção que impeça a infil- tado.
busca preservar os elementos tração de águas no solo e sub- VEGETAÇÃO EXTENSIVA - Co-
que caracterizam a edificação, solo. TESTADA DO LOTE - É a linha bertura dos telhados verdes
reutilizando-os, ao invés de que separa o logradouro pú- que não é pisoteável, possuin-
descartá-los. TELHADO - Teto do último pa- blico do lote e coincide com o do substrato fino e plantio de
vimento da edificação podendo alinhamento existente ou pro- espécies rasteiras, preferen-
RISCO - É a probabilidade la- abrigar exclusivamente com- jetado pelo Governo do Estado. cialmente nativas.
tente de que ocorram perdas partimentos técnicos e caixas
para a saúde, propriedade ou d’água, não sendo permitida TETO - A superfície interior e VENTILAÇÃO CRUZADA - Es-
ambiente (ambientais, sociais sua utilização para outra fina- superior dos compartimentos tratégia de projeto que promo-
e econômicas), além de um va- lidade. de uma edificação. ve uma melhor eficiência da
lor considerado aceitável para ventilação natural. Posiciona-
um lugar específico durante TELHADO VERDE - Também UNIDADE AUTÔNOMA - É a mento de aberturas em faces
um período de tempo deter- chamados de ecotelhados ou parte da edificação vinculada opostas ou adjacentes do com-
minado. O grau de risco é fun- biocoberturas, é o uso do teto a uma fração ideal de terre- partimento, para que o vento
ção da intensidade da ameaça do último pavimento da edifi- no, sujeita às limitações da lei, possa cruzar os ambientes,
(chuvas intensas, movimentos cação com vegetação projeta- constituída de dependências permitindo assim a renovação
de massa ou inundações) e dos da sobre laje. e instalações de uso privati- do ar e a retirada de cargas
níveis de vulnerabilidade exis- vo, destinada a fins residen- térmicas.
tente. TELHEIRO - É a construção ciais ou não, assinalada por
destinada exclusivamente a designação especial numérica
SOBRELOJA - É o pavimento fim industrial ou a depósito, ou alfabética, para efeitos de
situado sobre a loja, com aces- constituída apenas por uma identificação e discriminação.
so exclusivo através desta e cobertura apoiada, pelo menos
sem numeração independente. em parte, em colunas, e aberta UNIDADE RESIDENCIAL - É
em seu perímetro. aquela constituída de, no mí-
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CÓDIGO DE
OBRAS E EDIFICAÇÕES SIMPLIFICADO
ILUSTRADO
A paisagem urbana das cidades é construída, em sua área formal,
por instrumentos edilícios que dão parâmetros de uso e ocupação
do solo, o conjunto destas legislações são chamados de código
de obras. O planejamento com perfil inclusivo e democrático só
pode ocorrer em ambientes político-administrativos abertos mas
os códigos de obras normalmente são entendidos por poucos pro-
fissionais, por serem complexos e principalmente por terem sua
parte gráfica muito deficiente. No caso do novo código de obras da
cidade do Rio de Janeiro, aprovado através da Lei Complementar
Nº 198 em janeiro de 2019 (LC 198/2019) não existe nenhum gráfico
explicativo que ilustre o texto. Pretende-se então com esta obra
interpretar graficamente a legislação em questão para assim tra-
zer luz a um importante instrumento urbanístico que atualmente
se coloca exclusivamente como texto jurídico, dificultando o aces-
so dos profissionais que lidam em sua maior parte com a expres-
são gráfica.
ISBN 978-65-00-00737-4