Mapa Biodiversidade
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BIODIVERSIDADE (II)
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(1) seguindo pistas, completam um jogo de correspondência para o qual têm de determinar a
localização no mapa mundo (ou de uma região) de diferentes animais e plantas.
(2) vestem a pele de um cientista e, seguindo pistas e/ou informação factual, determinam
o estatuto de conservação de algumas espécies (ameaçada, quase ameaçada e pouco
preocupante). Adicionalmente, podem desenvolver um plano de conservação daquelas que
se encontrarem ameaçadas.
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OBJETIVOS DA ATIVIDADE
• Introduzir o conceito de biodiversidade e de espécie.
• Explorar o conceito de espécie extinta, ameaçada, quase ameaçada e pouco
preocupante.
• Compreender o impacto da conservação das espécies nos ecossistemas, no
ambiente, na economia, na cultura. DURAÇÃO PREVISTA*
• Compreender os critérios científicos que determinam o estatuto de Introdução da atividade aos alunos:
conservação de uma espécie. 30-40 minutos
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Um mapa mundo;
• Cartões pequenos e plastificados com imagens de diferentes espécies animais e/ou plantas e respetivas pistas de localização
(listagem exemplificativa das espécies e respetivas pistas fornecida na secção "Anexos" - Tabela 1);
• Cartões grandes com imagens de diferentes espécies pertencentes ao mesmo Filo mas com estatutos de conservação diferentes
e respetivas informação factual (listagem exemplificativa de pares de espécies e respetivas informação fornecida na secção
"Anexos" - Tabela 2)
Os exemplos fornecidos nas Tabelas 1 e 2 da secção "Anexos" servem apenas como ponto de partida para uma possível adaptação das atividades. A informação
fornecida, como os factos ou pistas, poderá revelar-se demasiado complexa ou insuficiente; daí que possa ser necessário um trabalho extra de adequação das
mesmas. A seleção final, esta ou outra, deverá ter em conta as idades dos alunos, o ano de escolaridade e a tipologia da turma.
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Questionar
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"Como é que os seres vivos estão distribuídos pelo mundo? Existem em todos os locais
do mundo? Ou estão distribuídos por diferentes locais?"
Estas poderão ser as perguntas com as quais começará a envolver e a captar a atenção dos seus alunos para a Antes de iniciar qualquer
temática a explorar. Registe as respostas e detete eventuais erros de conceito. Conhecer o nível de conhecimentos aula em ‘enquiry’ defina muito
bem o que pretende que os
prévios na turma poderá guiá-lo na mediação das atividades experimentais e na adaptação das estratégias de seus alunos aprendam no final.
integração de novos conceitos durante o processo de aprendizagem. Reflita sobre os OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM. Atrás
sugerimos alguns.
Realize a experiência sugerida na secção "Explorar 1", antes de expor os alunos a quaisquer conhecimentos sobre a
biodiversidade e a conservação das espécies. Os alunos adquirem ou relembram noções sobre as características
físicas e de comportamento, o modo como vivem e em que tipo de locais vivem diferentes seres vivos. Deste
modo, lançam-se as bases para a introdução dos conceitos que serão abordados durante a atividade proposta na Crie formas de registo
individual ou de grupo logo
secção "Explorar 2", preparando assim os alunos para a resposta ao problema proposto: desde o início. Sugestão em
anexo.
No final das atividades, de forma a consolidar os conhecimentos, introduza ou relembre conceitos gerais sobre a) a
biodiversidade e seus números atuais; b) as designações de espécie, ecossistema e habitat; c) os fatores ameaça que
influenciam a manutenção da biodiversidade e as razões pelas quais nos devemos preocupar com a sua conservação;
c) quais os estatutos de conservação definidos pela União Internacional para a Conservação da Natureza e como são
definidos. Para tal, prepare-se previamente consultando a informação disponível na secção "Anexos".
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Explorar e Descobrir
- Parte 1 -
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PREPARAÇÃO PRÉVIA
1. Adquira um mapa mundo de tamanho relativamente grande, com os países delimitados e identificados. Pendure-o num local da sala onde
possa ficar visível a todos. Em alternativa, dependendo do que quiser explorar e se fizer sentido para a sua turma/escola/ localização, use um
mapa de uma determinada região (continente ou país) com uma diversidade grande de espécies geograficamente espalhadas.
Poderá utilizar velcro para marcar previamente as localizações das espécies que os alunos irão estudar, limitando assim as respostas possíveis.
2. Imprima, corte e cole imagens de algumas espécies animais e/ou de plantas num material resistente e em cada uma coloque um pedaço de
velcro na parte de trás.
Em anexo, na Tabela 1, encontra alguns exemplos de espécies e respetivas localizações mas pode sempre pensar noutra seleção que se revele mais adequada.
3. Monte essas imagens com alguns factos e pistas (ver sugestões em anexo - Tabela1), ajudando os alunos a orientar o pensamento na
determinação da localização das espécies a estudar ou, como alternativa, use imagens que por si só sejam capazes de indicar algumas pistas
como o revestimento do animal, a paisagem, o habitat, etc.
NA AULA
2. A cada grupo, distribua equitativamente um conjunto dos cartões previamente montados com as imagens das espécies escolhidas e respetiva
informação.
3. Cada grupo tenta determinar a localização das espécies atribuídas, seguindo as pistas fornecidas e tendo em conta em características como:
- o revestimento do corpo;
- o tipo de habitat onde viverão;
- o que comerão;
- se existem ou já não existem;
- e até como se chamam.
4. Um representante de cada grupo apresenta a localização das espécies atribuídas à turma toda explicando as razões das suas escolhas. Ao
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5. À medida que os grupos expõem os seus resultados, se verificar que existem erros na localização, oriente a colocação das imagens no local
certo (sempre a partir da discussão com os alunos).
Para esta atividade, não julgamos tão importante a determinação exata da localização das espécies a estudar mas as formas de raciocínio que levaram os alunos a obter
uma resposta.
a) Existe uma grande variedade de seres vivos e eles não vivem em todos os locais do mundo; estão
distribuídos por diferentes locais com características adequadas para a sua sobreviência.
b) Esta variedade não foi sempre a mesma ao longo do tempo; existem populações inteiras de espécies
de seres vivos que desapareceram, ou seja, estão extintas.
7. A esta altura os alunos já terão relembrado noções sobre as características físicas e de comportamento, o modo como vivem e em que tipo
de locais vivem diferentes seres vivos. Continue com a atividade descrita na secção "Explorar 2".
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Explorar e Descobrir
- Parte 2 -
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PREPARAÇÃO PRÉVIA
1. Imprima, corte e cole imagens de algumas espécies animais e/ ou de plantas, pelo menos duas por grupo, num material resistente (Sugestão:
poderá usar exemplos das espécies estudadas durante a atividade da secção "Explorar 1").
2. Monte essas imagens com informação relativa a características e dados específicos de cada espécie como o número de indivíduos existentes
no mundo, a distribuição geográfica da espécie, as ameaças ao habitat, o valor para a comunidade, etc. É importante que as espécies a atribuir
a cada grupo sejam semelhantes entre si (pertençam ao mesmo Filo) mas que apresentem estatutos de conservação diferentes.
Em anexo (Tabela 2) encontrará alguns exemplos de espécies, incluindo a informação pesquisada para elaborar a componente descritiva de cada espécie. Esta informação
foi retirada da internet, de sites como o da International Union for Conservation of Nature (IUCN - http://www.iucn.org/), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
(ICNF - http://www.icnf.pt/portal), wikipedia, sites locais/regionais, etc...
Para conhecer os estatutos de conservação das espécies, consulte a Lista Vermelha da International Union for Conservation of Nature - http://www.iucnredlist.org
NA AULA
2. Por cada grupo, distribua pelo menos um conjunto de 2 espécies/ cartões, dos que foram preparados previamente.
4. Entre as classificações atribuídas pela chamada “Lista Vermelha” da IUCN (International Union for Conservation of Nature) os alunos têm de
escolher, em termos de ameaças à sua sobrevivência, qual o estatuto de conservação de cada espécie: pouco preocupante; quase ameaçada;
ou ameaçada (vulnerável, em perigo, em perigo crítico). Nos cartões elaborados, os alunos assinalam a sua resposta, colando ou desenhando
o símbolo correspondente.
Consulte a secção ‘Anexos’ para mais informação sobre a Lista Vermelha, os seus estatutos de conservação e os símbolos correspondentes.
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5. Um representante de cada grupo apresenta à turma inteira o estatuto determinado e um possível plano de conservação, explicando de que
forma chegaram àquela resposta. Se verificar erros na classificação, leve os alunos a refletir sobre as diferentes pistas dadas e, a partir das suas
respostas, mostre o estatuto de conservação classificado pela IUCN.
Para esta atividade não julgamos tão importante a determinação exata do estatuto de conservação, até porque isso na realidade implica análises quantitativas cuidadas, mas
antes as estratégias de raciocínio utilizadas pelos alunos na procura de uma resposta.
7. Agora que os alunos já deverão ter entendido que tipo de critérios são necessários avaliar quando queremos determinar o risco de extinção
de uma espécie, como sugestão e de forma a consolidar os conhecimentos, introduza ou relembre conceitos gerais sobre:
a) a biodiversidade e seus números atuais;
b) as designações de espécie, ecossistema e habitat;
c) os fatores ameaça que influenciam a manutenção da biodiversidade e as razões pelas quais nos devemos preocupar com a sua conservação.
Para tal, prepare-se previamente consultando a informação disponível na secção "Anexos".
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Anexos
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Aqui disponibilizamos os conceitos teóricos e científicos mais importantes para que possa realizar autonomamente as atividades propostas.
No entanto, não exclui a consulta de bibliografia adicional.
ESPÉCIE - grupo
I. Biodiversidade - definição e alguns números de organismos
que apresentam a
capacidade para cruzar
Ao termo Biodiversidade, ou Diversidade Biológica, corresponde a diversidade de organismos vivos que existe no entre si e originar
descendência fértil.
nosso planeta. A biodiversidade que assistimos atualmente não é mais do que o resultado de biliões de anos de
Existem várias definições
evolução, fruto de processos naturais. O seu decréscimo, patente ao longo do tempo, deve-se também, e cada vez mais, de espécie, não havendo
à influência nefasta da mão do Homem. um consenso sobre qual
a definição universal que
sirva para caracterizar
Até à data, foram descritas cerca de 1,9 milhões de espécies. No entanto, como algumas espécies são descritas duas todas as espécies de
ou mais vezes com nomes diferentes, estima-se que esse número corresponda na realidade a 1,5 milhões de espécies seres vivos. A definição
apresentada é uma
descritas. Mas ainda muito está por descobrir; os cientistas calculam que atualmente existam cerca de 5 milhões de definição tradicional de
espécies, um número bem menor do que aquele que sugeriam há algum tempo atrás (30-100 milhões de espécies). espécie.
Na verdade, a definição de biodiversidade é muito abrangente e inclui a diversidade entre espécies e entre indivíduos
ECOSSISTEMA -
de uma mesma espécie, mas também inclui a diversidade de genes existentes numa espécie e a diversidade de comunidade de todos
ecossistemas. os organismos vivos que
vivem, alimentam-se,
reproduzem-se e
Cromossomas, DNA e genes, como unidades construtoras da vida, determinam a unicidade de cada indivíduo e de interagem (uns com
cada espécie. É a combinação da informação genética das diferentes formas de vida que observamos e as interações os outros e com o
meio ambiente), de
entre elas e com o meio ambiente que fazem com que a Terra se tenha tornado um local único para a humanidade. uma determinada
Não haja dúvida de que a biodiversidade providencia uma enorme quantidade de bens e serviços que de outra forma, área ou ambiente. Um
se não existissem, não seria possível assegurar as nossas vidas. Preservar a biodiversidade deve ser, por isso, um fator de ecossistema não tem
um tamanho definido,
preocupação para todos nós. tanto pode ser um lago
como uma região inteira
de um país, uma escova
II. A manutenção da Biodiversidade de dentes ou os nossos
intestinos.
Diz-se que estamos em plena extinção em massa, a 1ª depois da grande extinção dos dinossauros (há 65 milhões de
anos). Acredita-se que a cada 20 minutos haja uma espécie que se extingue. De facto, as espécies estão a desaparecer
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GENES - são as
a uma taxa 1000 vezes superior à taxa de formação de novas, e prevê-se que este número aumente drasticamente.
unidades moleculares
básicas da A perda de espécies ao longo do tempo tem acontecido sempre como uma consequência de fenómenos naturais
hereditariedade; são
“pedaços” de DNA (dilúvios, terramotos, tornados, vulcões, etc...), no entanto atualmente o grande fator ameaça tem sido o próprio Homem
que dão as instruções e a sua mão destrutiva. A fragmentação, degradação ou eliminação crescente dos ecossistemas, como acontece, por
necessárias às células
exemplo, com os incêndios nas florestas (ação direta do Homem), são hoje uma maior preocupação para a manutenção
para produzirem
proteínas e, desta forma, da biodiversidade. No caso das florestas, estas representam o local de preferência para a maioria da biodiversidade
permitirem que as terrestre e, sobretudo no último século, cerca de 45% da área de floresta inicial existente na Terra desapareceu. Também
células executem as suas
funções. Estima-se que o as alterações atmosféricas (ação indireta do Homem), como a diminuição da camada do ozono e as alterações climáticas
DNA dos humanos tenha (perda de gelo no ártico, p.e.), constituem uma grave ameaça à preservação dos habitats e continuidade das espécies.
cerca de 25,000 genes,
de diferentes tamanhos.
III. Consequências da perda de Biodiversidade
DIVERSIDADE
Se nos centrarmos apenas no efeito que a perda de biodiversidade traz para o Homem, podemos reconhecer
GENÉTICA - refere-se consequências graves em três tipos de aspectos da nossa atividade diária:
ao número total de 1) nos produtos que conseguimos obter da natureza (comida, medicamentos, roupa...) - recursos biológicos;
características genéticas
que definem uma 2) nos processos providenciados pela natureza que ajudam à manutenção da vida humana (decomposição do lixo,
espécie. purificação da água, polinização das plantas, renovação e fertilização dos solos,…) - serviços do ecossistema;
3) na cultura, comércio e turismo, já que muitas plantas e animais representam símbolos emblemáticos de alguns
países ou comunidades – benefícios sociais (culturais, espirituais, económicos, ...).
No entanto, a biodiversidade também é importante para os outros animais e plantas, aliás é importante para todos
os seres vivos. Todos os seres vivos dependem uns dos outros, mais de uns do que de outros mas cada um exerce um
determinado papel no ecossistema pois todos fazem parte de uma cadeia alimentar. Alguns exemplos são:
Investigue alguns - insectos e pássaros são polinizadores de plantas e, sem eles, as plantas que deles dependem não conseguiriam
exemplos de cadeias
alimentares e explore
reproduzir-se;
com os alunos o - existem sementes com uma capa protetora tão resistente que precisam de passar pelo trato digestivo de alguns
papel dos ”produtores animais para que determinadas enzimas (proteínas) aí existentes possam degradar essa capa e permitir a posterior
“, “consumidores” e
“decompositores” no ciclo germinação das sementes;
da vida. - os insetos reproduzem-se muito rapidamente e os animais que se alimentam de insetos são muito importantes para
o ecossistema pois controlam o número de indivíduos na população de insetos.
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Com a perda contínua de espécies animais e plantas, e os efeitos que isso provoca ou poderá vir a provocar na
sobrevivência do planeta, é impreterível desenvolver planos e estratégias que ajudem a preservar as espécies que ainda
existem. Desta forma, têm sido criadas diversas iniciativas nacionais e internacionais, para desenvolver e implementar EXTINÇÃO
- corresponde ao
Planos de Conservação a fim de preservar as espécies classificadas como ameaçadas e/ou em risco de extinção. Alguns desaparecimento total
desses Planos de Conservação são conhecidos por todos nós: dos indivíduos de uma
espécie. O momento de
extinção é geralmente
Tipos de Planos de determinado pela morte
Exemplo(s): do último indivíduo da
Conservação espécie.
Planos Internacionais - ano internacional da Biodiversidade levado a cabo em 2010 pela IUCN.
- a campanha de preservação do lobo ibérico.
Investigue o conceito
Planos Nacionais - a criação de reservas naturais (p.ex, a reserva natural do Gerês). de “Flagship Species” e
descubra exemplos de
- a criação de centros de investigação dedicados à conservação e biodiversidade. símbolos emblemáticos
- campanhas de preservação dos golfinhos do sado, peneireiro das torres, falcões da Tapada de alguns países.
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Os dados obtidos são a posteriori agrupados pela International Estatutos de Conservação da Lista Vermelha
Union for Conservation of Nature (IUCN), na chamada “Lista
Vermelha” (do inglês, Red List), que cataloga o estatuto de Ex,nto Ameaçados Pouco Preocupante
conservação da espécie em estudo:
1) pouco preocupante, EX EW CR EN VU NT LC
2) quase ameaçada,
3) ameaçada (vulnerável, em perigo, em perigo crítico),
4) extinta na natureza e
CR: Em perigo crí%co
5) extinta.
EX: Ex%nto NT: Quase ameaçada
EN: Em perigo
A informação recolhida e disponível a todos pela Lista Vermelha EW: Ex%nto na natureza LC: Pouco preocupante
permite, às autoridades competentes, poderem tomar decisões VU: Vulnerável
informadas que garantam a sobrevivência dos organismos no
futuro.
A IUCN, para a catalogação do estado de conservação de uma espécie baseia-se essencialmente nos seguintes critérios:
• A distribuição geográfica.
• O número de indivíduos na população. Existem os chamados
“hot spots”, locais com
• O tipo de habitat e ecologia. um enorme número
• As ameaças, naturais ou por ação do Homem, à sua sobrevivência. de espécies em perigo
• A importância para o ecossistema (papel na cadeia alimentar). de extinção e, por isso,
onde são aplicadas
• O valor económico, cultura ou espiritual para a comunidade. mais campanhas de
• O tempo de reprodução. preservação.
Apesar da importância da IUCN, os dados obtidos podem não ser seguros no sentido em que os valores quantitativos
são baseados em estimativas, inferências, projeções, sendo apenas extrapolações de atuais ou potenciais ameaças
no futuro. Para além disso, não incluem à partida um fator importante como algumas espécies terem baixas
probabilidades de sofrerem uma ameaça no futuro mas que a ocorrer as consequências poderão ser graves, o que
altera imediatamente o estatuto. Também influencia o facto de não ser fácil obter resultados precisos, por exemplo,
quanto à distribuição geográfica ou o facto do número de indivíduos na população ser medido apenas em termos de
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indivíduos maduros (com capacidade para se reproduzirem). Sem falar que espécies que estejam pouco descritas podem ser designados como
ameaçados com base apenas em dados sobre a deterioração do habitat e outros fatores causais.
A IUCN tem influência a nível global, daí que em alguns países tenha havido a necessidade de se criarem organizações, como o Instituto da
Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) em Portugal, que exercem um papel semelhante ao da IUCN mas a um nível mais local/
regional. Na verdade, a necessidade de se desenvolver um plano de conservação para uma dada espécie a nível regional pode não ser a mesma
a nível global. No fundo, determinar a categoria de ameaça à sobrevivência de determinada espécie não é necessariamente suficiente para
estabelecer as prioridades de um Plano de Conservação. É necessário também ter em conta os custos, a logística, hipóteses de sucesso e outras
características biológicas da espécie em questão.
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TABELA 1 - Lista exemplificativa de espécies, e respetiva informação, que podem ser exploradas durante as atividades da secção "Explorar 1".
LOCALIZAÇÃO PISTAS
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO FACTOS
GEOGRÁFICA (para abordar com os alunos)
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TABELA 2 - Lista exemplificativa de espécies, e respetiva informação, que poderão ser exploradas durante as atividades da secção "Explorar 2". Na tabela
propõe-se informação que poderá ajudar a justificar a origem do estatuto de conservação das espécies apresentadas. Outras espécies poderão ser exploradas
mas deverão estar organizadas aos pares, cada par pertencente ao mesmo Filo* e com estatutos de conservação diferentes.
* Filo - corresponde ao taxon mais elevado, a seguir ao Reino, usado na classificação dos seres vivos. Os seres vivos pertencentes ao mesmo Filo partilham certas características
evolutivas comuns.
ESTATUTO DE FACTOS
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO
CONSERVAÇÃO (para abordar com os alunos)
PAR 1
- Existem apenas na Península Ibérica.
- Alimentam-se principalmente de coelhos e gostam de viver em bosques e
Ameaçado, em matos.
Lince Ibérico Lynx pardinus
perigo - A construção de estradas e de barragens tem separado os linces ibéricos uns
dos outros. Há também linces que são apanhados em armadilhas para coelhos e
atropelados por carros.
- É o maior de todas as espécies de linces que existem.
- Estão distribuídos por uma grande parte das florestas da Europa e da Ásia, bons
Lince Euro- Pouco
Lynx lynx locais para esconderijo.
asiático preocupante
- Em algumas zonas são caçados para o comércio ilegal de pele mas como são
muito sossegados, os sons que produzem quase não se ouvem.
PAR 2
- Tanto vivem em florestas, como em desertos de África
- Nos últimos anos têm nascido cada vez mais elefantes africanos bebés.
Elefante Ameaçado, - Os seus dentes são feitos de marfim, uma fonte de dinheiro para as pessoas que
Loxodonta africana
Africano vulnerável os caçam.
- Atualmente, os habitantes destas regiões estão preocupados em proteger estes
animais já que são uma grande atração turística nos Safaris.
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Nome da atividade:
Membros do grupo:
O que sabemos sobre este O que ainda não sabemos Como podemos O que observámos? O que aprendemos?
tema? e queremos descobrir? descobrir?
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