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REBRANDING
DIRETORA: FÁTIMA DE SOUSA . MENSAL . ANO XII . Nº 131 . JULHO . 2020 . 4 EUROS
EM TEMPO
DE CRISE
A força
do Made in
Portugal
Há propósito
nas marcas
B
r
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e
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LIVECITY
www.livemotion.pt Damos vida às cidades
www.briefing.pt www.briefing.pt INSIDE
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PUBLISHER/PROPRIETÁRIO
UM GENE PORTUGUÊS
É ou não importante que as marcas
ergam a bandeira nacional, fazendo
valer a portugalidade como atributo
de marketing e motor do negócio?
Respondem cinco empresas que,
Newsengage - Media, Conteúdos embora separadas pelo setor de
e Comunidades, S.A. atividade, têm ADN comum: Compal,
EDP, Galp, Sociedade Central de
SEDE DO PROPRIETÁRIO, Cervejas e SECIL.
DA REDAÇÃO E DO EDITOR
Edifício Lisboa Oriente
Av. Infante D. Henrique, 333 H | 37
1800-282 Lisboa
T. 218 504 060 | F. 210 435 935
04
NIPC 506871711
ADMINISTRADOR ÚNICO
João Paixão A IMPRESSÃO
DETENTOR DO CAPITAL SOCIAL DIGITAL DE…
A diretora de Marketing da
Mood Marketing - SGPS, S.A. (100%)
Milestone, Juliana Ribeiro, dá a
conhecer as suas preferências,
DIRETORA-GERAL tendo como cenário o rio Tejo, na
Sandra Silva zona de Belém.
T. 967 088 124
O QUE MUDOU
DIRETORA NA LONGA VIDA
Fátima de Sousa Foi em plena crise que a Longa
Vida procedeu a um rebranding. A
[email protected]
mudança nota-se no logótipo, mas
há mais, como conta o diretor-geral,
EQUIPA EDITORIAL Nuno Tavares.
Sofia Dutra
[email protected]
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Carolina Neves
[email protected]
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GESTOR COMERCIAL
João Pereira 125 ANOS DE
T. 960 427 959 AGUARDENTE
[email protected] A CR&F está a comemorar 125
anos, os últimos cinco dos quais
integrada no portefólio da João
DISTRIBUIÇÃO POR ASSINATURA
Portugal Ramos. A responsável
Preço: 40€ (12 edições) global de Marketing, Raquel
[email protected] Almeida, dá a provar os objetivos
desta marca portuguesa.
Tiragem média mensal: 2.500 ex.
22
Depósito legal: 21725
N.º registo ERC: 113427
A BANCA EM
IMPRESSÃO
RPO
PODCAST
Juntámos o BPI e o ActivoBank
Produção Gráfica, LDA. para mais uma Conversa à Escolha
do Consumidor. E, desta vez,
falou-se de como o Marketing
Estatuto Editorial disponível em pode dar cor à banca.
www.briefing.pt
IMPRESSÃO DIGITAL
JULIANA
RIBEIRO
É uma romântica assumida,
não vê séries e precisa de
“sonhos, planos e objetivos”.
Juliana Ribeiro aponta a
possibilidade de “gerar valor”
para todos os envolvidos
como uma das motivações, ©GONÇALO BORGES DIAS
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JULHO 2020
www.briefing.pt
Na minha mala nunca falta Uma estratégia de marketing tem efeito quando
Neste momento, máscara Quando combina a análise da empresa, do meio envolvente
e álcool gel. Tenho e um profundo conhecimento do público pretendido. É crucial
também um necessaire aprender tudo o que podemos sobre os nossos clientes
com escova de dentes, e os seus desafios, para poder fornecer soluções práticas
corretor, iluminador e rímel. e inovadoras.
É praticamente garantido
que lá estejam. Desde que A marca que (mais) me marca
me mudei para Portugal, Neste momento? Milestone.
tenho apenas uma mala que
uso todos os dias. Tenho
tentado, cada vez mais,
viver com menos.
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JULHO 2020
OPINIÃO www.briefing.pt
A IMPORTÂNCIA DE UM BRIEFING
NUMA CAMPANHA DE PUBLICIDADE
Todos os projetos das agências começam com o briefing do cliente. Consoante a atenção redobrada aquilo que não nos é, de certeza que ficaremos em condições
complexidade do problema de marketing, uma ação pode dar origem a um brie- de analisar, discutir e perceber muito melhor o projeto. Com o bónus de ser depois
fing de comunicação, outro de criatividade e ainda outro de media. Temos ainda muito mais fácil integrar o contributo de cada um, pois já sabemos onde é que
a abordagem offline e online, que, em muitos casos, ainda são geridas por enti- estão as diferenças e as semelhanças do que é pedido a cada um.
dades diferentes; e em realidades mais complexas poderá também ser necessá- O ponto de partida de um briefing é geralmente o alvo de comunicação. A sua ca-
rio incluir o e-commerce. São realmente briefings diferentes, pois, mais do que racterização é determinante na abordagem de cada uma das agências, mas, neste
objetivos diferentes, têm linguagens diferentes. E poucos destes intervenientes, ecossistema da comunicação, são geralmente as agências de meios que dispõem
como se costuma dizer, “falam línguas”. É óbvio que a qualidade de cada um des- de mais recursos, seja em termos de equipa de research, seja em termos de ferra-
tes briefings é determinante da qualidade de cada uma das respostas. mentas de análise. Têm, assim, a responsabilidade acrescida de ter a capacidade
Idealmente, e já há empresas que o reconhecem e o promovem, é muito enrique- de executar análises quantitativas e qualitativas determinante na definição dos
cedor reunir todos na mesma sala e discutir um único briefing que depois é decli- parâmetros de medição dos resultados da campanha. Numa versão old school,
nado em função das várias necessidades. Todos ganham em perceber que o obje- quereríamos “encaixar” rapidamente o alvo em variáveis sociodemográficas, que
tivo do cliente é só um (branding, notoriedade, vendas, suplantar a concorrência, são a base do planeamento em TV, rádio e imprensa. Mas esse alvo estereotipado
…) e que as várias visões do problema têm de contribuir de forma integrada. As pouco ajuda à abordagem da comunicação, da criatividade e do planeamento de
diferenças de linguagem tornam-se mais claras e as interações entre as várias meios em digital, principalmente quando se trata de redes sociais, Search Engi-
agências na implementação do projeto tornam-se muito mais fluidas. ne Marketing ou vídeo.
Mas nem sempre é prioridade reunir todos os intervenientes numa mesma sala ou, Para ganhar eficácia numa campanha, é preciso perder tempo com a análise do
atualmente, numa mesma call. Julgo que, na maior parte das vezes, os clientes têm alvo. Para a agência de meios analisar o alvo é fundamental e significa ter uma
algum prurido em colocar face a face as diferentes empresas que são as agên- equipa de research que tenha a capacidade de ouvir e incorporar a contribui-
cias de publicidade, de meios, de comunicação, para citar as mais frequentes. E ção das diferentes visões. Que estabeleça a relação entre esse alvo e as variáveis
a reunião única é, sem dúvida, mais demorada, existindo também por parte das existentes nos estudos e ferramentas mais atuais, que cruzam informação com-
agências a ideia de que se perde muito tempo a ouvir falar de coisas “que não portamental com consumo dos meios e integram data (first party, e, por enquan-
nos dizem respeito”. Para o cliente, tenho a certeza que a soma das várias reu- to, second e third party data). Que reflita sobre a melhor solução, que será sempre
niões será sempre mais consumidora de tempo de que a resultante de uma só. Mas aquela que trouxer mais inputs para todas as agências envolvidas e maior output
principalmente, se todos ouvirmos com atenção aquilo que nos é dirigido e com para o cliente.
Se todos ouvirmos com atenção aquilo que nos é dirigido e com atenção redobrada
aquilo que não nos é, de certeza que ficaremos em condições de analisar, discutir
e perceber muito melhor o projeto. Com o bónus de ser depois muito mais fácil
integrar o contributo de cada um, pois já sabemos onde é que estão as diferenças
e as semelhanças do que é pedido a cada um
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JULHO
JULHO 2020
2020
A B O V E U S O N L Y S K Y
www.bigoutdoors.pt
ENTREVISTA
©GONÇALO BORGES DIAS
NUNO TAVARES,
DIRETOR-GERAL DA LONGA VIDA
É IMPORTANTE
COMUNICAR EM
ÉPOCA DE CRISE Briefing | A Longa Vida cumpre este ano o 63º. aniversário,
São quase 20 as marcas da empresa Longa com nova identidade corporativa, logotipo e posicionamento.
Vida. Essa, diz o diretor-geral, Nuno Tavares, O que muda?
Nuno Tavares | A Longa Vida é uma empresa criada há 63 anos com
é a sua maior força e também fraqueza. Força, um logótipo que na altura era a marca Longa Vida. Era uma empresa
porque atinge targets diversificados. Fraqueza, monomarca, que foi evoluindo ao longo dos anos com a criação de
uma vez que o dinheiro para investir “não novas marcas. Hoje, é mais do que uma marca, é uma empresa que
tem várias marcas do grupo Lactalis Nestlé: quase 20, entre as quais a Longa
estica”. Investimento foi o que a empresa fez
Vida. Sentimos, por isso, a necessidade de evoluir o logótipo da empresa, tor-
num rebranding que tornou o logótipo mais nando-o mais institucional e menos associado à marca como ela é conhecida
institucional e menos associado à primeira pelos portugueses.
insígnia, aquela a que foi buscar o nome. O novo logótipo é uma aproximação à imagem corporativa da Lactalis, que de-
tém 70% da Longa Vida, sem perder a identidade Longa Vida, que é muito forte
E que encontrou em plena época de pandemia junto dos consumidores portugueses.
a melhor altura para comunicar. É que considera Portanto, tudo e nada muda. Em 2019, fizemos um reposicionamento da empre-
importante fazê-lo em período de crise e sa, porque há muito tempo que não se olhava para isso, e decidimos que somos
uma empresa orientada para o bem-estar, não só dos nossos produtos – cada
mostrar que, ainda que tudo vá ser diferente
vez mais saudáveis e com receitas mais adaptadas às novas tendências –, mas
daqui para a frente, o caminho da marca também das pessoas que cá trabalham. Esse é o novo posicionamento da em-
não muda. presa e estamos com planos de ação nesse sentido.
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JULHO 2020
SOFIA DUTRA | www.briefing.pt
UMA CRISE
EXIGENTE
Nuno Tavares assumiu o cargo de
diretor-geral da Longa Vida em
outubro de 2019, tendo transitado
da direção de Marketing. Passado
alguns meses, como ele próprio
recorda, “tinha esta crise para gerir”.
“Foi duro, complicado e exigente.
A grande vantagem é que trabalho
na Longa Vida há cerca de 12 anos.
Conheço a empresa bastante bem e
isso ajudou a gerir a crise”, comenta.
E concretiza que, no Marketing, “já
que não muda. Tudo vai ser diferente comunicar o apoio à indústria hoteleira fazia muita gestão de crise, mas
daqui para a frente, mas, em termos com a oferta de dez mil embalagens de de produto e não desta dimensão”.
de posicionamento, o caminho que se iogurtes gregos para ajudar a hotelaria “Numa fase inicial, quando a crise
definiu o ano passado é o mesmo. a ter menos custos. Estamos a usar isso começa, o que mais me preocupava
como arma de comunicação, porque era a segurança das pessoas e
Mas a empresa não alterou ou queremos que a marca faça a sua parte estarem bem protegidas, para terem
substituiu a comunicação em pe- para ajudar a indústria a levantar-se. confiança para trabalhar, porque
ríodo de confinamento? senti que as pessoas estavam com
Colocámos algumas campanhas em E quanto aos investimentos previs- medo. Enviei as pessoas para casa
stand-by durante um mês, porque tos, a Covid-19 obrigou a mudanças? três ou quatro dias antes de ter
queríamos perceber como a situação Alguns investimentos industriais, sim. sido decretado o confinamento
iria evoluir. Em termos de comunicação de Mar- obrigatório. Foi uma decisão um
keting local, em Portugal, não adiámos bocadinho espontânea, mas marcou
Passado um mês voltaram com o nada. Felizmente, fazemos parte de uma as pessoas. E fico contente com
mesmo tipo de comunicação? categoria que foi pouco abalada pela isso”, partilha.
Sim, com pequenos ajustes. De for- crise, mas mantemo-nos estáveis. Em
SÓ ESTAMOS ma global não alterou muito. Estamos, geral, o grande consumo não foi muito
NAS REDES SOCIAIS por exemplo, a lançar a marca Yaos e a perturbado e nós não somos exceção.
COM MARCAS De que ordem foi a quebra, ainda
EM QUE TEMOS que pequena?
DINHEIRO Teve uma quebra no mercado de io-
PARA INVESTIR gurtes. O mercado de iogurtes cres-
ceu muito em toda a Europa e em
Portugal não foi exceção: perdeu um
bocadinho. A boa notícia é que ga-
nhámos quota de mercado: 0,3% em
valor. Estamos num trabalho de valo-
O timing do rebranding foi adequa- rização da categoria e os segmentos
do? O facto de ter sido realizado em mais valorizados são aqueles em que
plena pandemia, em maio, obrigou estamos a crescer, como é o caso das
a alterações? proteínas (com a marca Lindahls).
Foi tal e qual estava pensado. Fizemos Duas semanas antes da crise, tínha-
o trabalho no final do ano passado mos lançado uma nova gama da mar-
e só decidimos comunicar em maio. ca, o que ajuda na valorização e na
Achamos importante comunicar nesta quota de mercado em valor.
altura, mostrar que, independente-
mente da crise, que nos está a afetar a Quanto perdeu em volume?
todos, a Longa Vida tem um caminho, Foi zero, praticamente nulo.
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JULHO 2020
ENTREVISTA
ADEQUAM AO NOSSO
Que canais privilegia a empresa em termos de comunicação e de marketing?
CONSUMIDOR ATUAL
Algumas marcas temos sempre online, com comunicação em digital, como é o
caso das marcas mais jovens, como a Yoggi e a Lindahls, em que estamos com-
pletamente orientados para o digital e para a presença em ginásios, com ativa-
O que é que a empresa aprendeu ções junto do consumidor.
com a pandemia? Depois temos marcas mais tradicionais, como a Yoco, que é para crianças, mas
Tanta coisa. Desde logo em termos queremos falar com as mães e aí estamos na televisão, tal como com a marca
de trabalho, temos formas de tra- de iogurtes Kit Kat. Portanto, depende da marca. A força da empresa Longa
balho diferentes: o teletrabalho foi Vida é que temos muitas marcas e cada marca fala para um target específi-
implementado na parte de escritório co. É força e é fraqueza. Força porque conseguimos atacar vários targets de
da Longa Vida, embora as equipas uma forma muito focada. Fraqueza porque temos muitas marcas para gerir e
comerciais e a equipa de distribuição o dinheiro não estica. O nosso modelo de negócio tem este binómio, que não
tenham estado sempre ativas. Apren- é fácil de gerir.
demos a ser mais eficientes na forma
de trabalhar e nas reuniões – mais O Instagram é uma plataforma cada vez mais relevante em termos de pro-
controladas e focadas. É uma apren- ximidade com o público. Qual é a abordagem da empresa?
dizagem que, independentemente de Só estamos nas redes sociais com marcas em que temos dinheiro para investir.
o teletrabalho continuar ou não, vai Espanta-me ver muitas marcas que fazem muitas publicações no Instagram, mas
ficar daqui para a frente e vamos ga- não gastam dinheiro nas publicações, em que o reach é orgânico, atingem poucas
nhar com isso. pessoas e não têm muitos seguidores. Hoje isso não é muito recomendado.
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www.briefing.pt
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MARCAS COM PROPÓSITO
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MAIO 2020
2020
www.briefing.pt www.briefing.pt
“A sociedade lembrar-se-á
das empresas que melho-
raram o propósito das suas
ações face à situação que
invadiu tudo e todos.” É nisto
que acredita a diretora-geral
de Laundry & Home Care da
Henkel Portugal, Luísa Olivei-
ra. Mas acredita também que,
no regresso à normalidade,
será necessário um reor-
denamento de prioridades,
“como nunca visto”. Adverte,
porém que, falar não significa
necessariamente um impacto
positivo e, por isso, defende
que é preciso que “as em-
presas identifiquem a men-
sagem certa e que, dentro da
incerteza geral, ouçam todas
as partes interessadas na
sua estrutura antes de tomar
qualquer tipo de decisões”.
Isto para que as ações imple-
mentadas sejam o reflexo dos valores da marca. sentimento de que a marca
“Agora, mais do que nunca, tanto colaboradores, como a socie- está com as pessoas. Nestas
dade em geral, esperam que as empresas sejam conscientes e circunstâncias excecionais, foi AS EMPRESAS DEVEM
interventivas face aos problemas que nos preocupam”, afirma, necessário um grande esfor-
TER UMA VISÃO CLARA
considerando que a pandemia enfatizou a importância do com- ço das nossas equipas para
E OS SEUS VALORES
promisso social para criar confiança nas empresas e no suces- estarmos mais próximos dos
so a longo prazo. Assim, entende que cada marca deve ter um nossos clientes e consumi- CORPORATIVOS
propósito e colocar as pessoas no centro de cada uma das suas dores, sublinhando que so- SEMPRE PRESENTES,
ações e iniciativas: obter, analisar e dar sentido aos dados reco- mos parte integrante das suas EIXOS ESSENCIAIS
lhidos para conhecer ao detalhe os seus clientes e ter a capa- vidas e que partilhamos um PARA A GESTÃO
cidade de transmitir os valores com os quais eles se identificam propósito comum”, enquadra. NO DIA A DIA,
como empresa. No que respeita à Henkel,
E IMPRESCINDÍVEIS
“Acreditamos que, agora, as marcas necessitam estar lado a Luísa Oliveira declara que o
FACE A UMA SITUAÇÃO
lado com a sociedade. As nossas marcas continuaram a investir compromisso social é, “des-
em comunicação, como foco especial na criação de conteúdos de sempre”, uma parte fun- DE CRISE COMO
relevantes para o consumidor neste momento, especialmente damental da empresa e está A QUE ENFRENTAMOS
nos meios digitais, assegurando uma maior proximidade e real completamente integrado nos ATUALMENTE
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MARCAS COM PROPÓSITO www.briefing.pt
EM PERSPETIVA E A LONGO PRAZO equipas foi, e continua a ser, desses consumidores afirmaram que deixaram de comprar al-
Y
exemplar, e é, para mim, um gumas dessas marcas favoritas por esse mesmo motivo e que CM
orgulho liderar a unidade de estão dispostos a pagar mais, ou até mesmo a mudar os seus MY
negócios de Laundry & Home hábitos de consumo, com base nos seus valores pessoais ou CY
Care em Portugal e fazer parte para produtos mais alinhados com esses mesmos valores. “Es- CMY
valores corporativos. E faz no- gurança dos colaboradores da Henkel.” “Nesta situação tes indicadores sublinham, de forma muito evidente, que temos K
tar que, juntamente com cola- e parceiros: “Antes do con- sem precedentes, a nossa de trabalhar para e com as pessoas, onde o propósito comum é
boradores, ex-colaboradores, finamento decretado pelas principal responsabilidade pe- parte fundamental desta equação”, remata.
clientes e consumidores, a autoridades, estabelecemos
Henkel e a Fritz Henkel Stiftung protocolos e implementámos
apoiam diversos projetos so- medidas restritivas a nível
ciais sustentáveis em todo o interno e ao longo da nos-
mundo, prestando suporte a sa cadeia de valor como, por
atividades nas áreas das ca- exemplo, a utilização de ma- PROGRAMA GLOBAL, AÇÕES LOCAIS
rências sociais, educação e terial de proteção individual
ciência, bem-estar e saúde, como máscaras e luvas, con- Do ponto de vista da responsabilidade social, a Henkel respondeu à crise sanitária com um
artes e cultura, e meio ambien- trolo de temperatura antes de programa global declinado localmente. No que toca à Henkel Ibérica, doou cerca de 225 mil doses
te. No caso concreto do desa- entrar nos centros de traba- de detergente para máquina de roupa, 2.100 litros de detergente para limpeza do lar e 3.350
fio sem precedentes colocado lho, aumento da frequência de blocos sanitários para ajudar famílias carenciadas. Uma ajuda que contou com o envolvimento
pela pandemia de Covid-19, a limpeza e desinfeção de todas de três Organizações não governamentais em Portugal: Cruz Vermelha, Re-food Alvalade e Casa
empresa lançou um programa as áreas, alterações nas for- da Alegria. Além disso, também através da Cruz Vermelha, doou 2.280 unidades de gel de banho,
global de solidariedade, que mas de trabalhar para evitar 2.100 de champô e 1.140 de pasta dentífrica.
inclui doações financeiras, ao máximo o contacto entre E integrou a iniciativa de solidariedade da Centromarca, a associação portuguesa de
doações de produtos, pro- pessoas, redução ao máximo fabricantes, para ajudar a colmatar a necessidade de Salas de Pressão Negativa no SNS.
dução de desinfetantes para a presença física de pessoas Equipamentos num valor total de cerca de 50 mil euros foram, assim, doados a três hospitais, em
as mãos nas fábricas, bem em todos os cargos que foi Lisboa, Porto e Coimbra.
como a implementação de possível, entre outras”. Na esfera global, a intervenção passou por medidas como a doação de dois milhões de euros
medidas de segurança con- Prioritário foi também as- ao fundo da Fundação OMS/ONU, bem como a outras organizações; a doação de cinco milhões
tinuas para os funcionários, segurar a continuidade dos de unidades de produtos de higiene pessoal e doméstica; e a mudança nas instalações de
entre outras medidas. negócios. “Foi necessário um produção para produzir desinfetantes, tendo sido doados 50 mil litros. Envolveu ainda a
Recorda que a prioridade foi, esforço adicional por par- disponibilização de melhores condições de pagamento para pequenos e médios cabeleireiros
precisamente, a saúde e a se- te das nossas equipas para profissionais, afetados pela crise.
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MARCAS COM PROPÓSITO
SEM PROPÓSITO,
NÃO HÁ MARCAS
A dreamMedia colocou a “ferramenta poderosa”
que tem em mãos – a comunicação – ao serviço
da responsabilidade social. O CEO da empresa
de Out of Home, Ricardo Bastos, acredita que
as marcas que encontrarem um sentido nesta crise
são as que vão ficar na atenção e na preferência
dos consumidores.
“Se não houver propósito, não há marcas”. A certeza é do CEO da passa pelos nossos suportes
dreamMedia, Ricardo Bastos, a pretexto da intervenção das em- não nos consegue ‘ignorar’”.
presas em tempo de crise sanitária e social. Concede que “haver É por ter “esta consciência”,
até há, mas serão marcas ‘pouco marcantes’”: “Esta pandemia de que ocupa “um espaço que
serviu também para nos mostrar isso. Os consumidores são cada é de todos”, que a empresa de
vez mais atentos e exigentes. Não basta transmitir segurança, há Vila Nova de Gaia sente que
que criar proximidade e ligação. Não é por acaso que as campa- tem de “retribuir”, criando
nhas são cada vez mais afetivas, irreverentes e criativas. E quan- “soluções de verdadeira uti- UMA MARCA, QUANDO GENUÍNA E COM UM
do as marcas são ocas no que toca a sentido, rapidamente são lidade pública”, independen- PROPÓSITO, CONSEGUE TRANSMITIR ESSES
substituídas ou esquecidas.” temente do momento. Ricardo VALORES AO SEU CONSUMIDOR. FAZ COM QUE
Acredita, pois, que os consumidores valorizam “cada vez Bastos elenca algumas des- HAJA IDENTIFICAÇÃO E COM QUE A MARCA SEJA
mais” as marcas que assumem causas, mesmo quando ope- sas soluções: suportes que
MUITO MAIS DO QUE UM MERO PRESTADOR
ram no setor B2B, como a sua, vocacionada para a publici- oferecem mais-valias aos ci-
DE SERVIÇOS. CRIAMOS UMA RELAÇÃO DE
dade exterior: “Somos vistos por todos”, resume. E faz notar: dadãos, com free wifi, bancos
“Repare que somos um meio que ocupa a via pública e com de jardim, dispensadores de PROXIMIDADE E FAMILIARIDADE. E ESSA
o qual o público em geral se cruza. Uma das características água, parques para bicicle- CONFIANÇA É UM ELEMENTO CHAVE NA HORA
únicas do OOH é o facto de não poder ser ‘bloqueado’, quem ta. E inclui nessa intervenção DE TOMADA DE DECISÃO
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JULHO 2020
www.briefing.pt
ABRAÇOS
A campanha #VamosTodosAbraçarPortugal viveu numa
plataforma dedicada, em que os visitantes eram desafiados a
partilharem os abraços dados, e nas páginas das redes sociais
também criadas para o efeito, bem como em 200 suportes de
norte a sul do país, entre outdoors estáticos e digitais, mupis,
abrigos e pórticos.
Com, segundo o CEO da dreamMedia’, “um sucesso enorme”.
Ao fim de um mês, tinha alcançado mais de um milhão de
pessoas em todos os canais online, com mais de 11 mil visitas
em todas as plataformas, quase 25 mil interações nas redes
sociais, e mais de 26 mil visualizações do vídeo. “É um resultado
que excede as nossas expectativas iniciais, mas que vem
provar aquilo que há muito defendemos: a publicidade out
of home é um excelente canal drive to online”, realça Ricardo
Bastos. “O sucesso comprovado por estes números e a forte
adesão dos portugueses ao ‘abraço conjunto’ deixa-nos com
um sentimento de dever cumprido no que respeita ao eco que
fizemos das várias iniciativas, de quem se conseguiu reinventar
e adaptar a sua atividade aos constrangimentos gerados pela
Covid-19”, conclui.
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JULHO 2020
ENTREVISTA
RAQUEL ALMEIDA,
RESPONSÁVEL GLOBAL
DE MARKETING DA CR&F
INOVAR, SIM,
MAS SEM Briefing | Há cinco anos que a CR&F integra o portefólio da João
QUEBRAR
Portugal Ramos. Qual a mais-valia para a marca deste regresso
a mãos portuguesas depois de ter integrado uma multinacional?
Raquel Almeida | A marca CR&F esteve integrada numa multinacional
A MÍSTICA
durante cerca de 20 anos. Embora trouxesse alguma segurança à mar-
ca, trazia também um grande desfoco na mesma, em algumas áreas de
marketing e operações. Nesse sentido, uma das grandes mais-valias
que a marca tem por ter integrado o portefólio da João Portugal Ramos é o maior
foco das equipas nacionais e de exportação e um maior conhecimento do mer-
São 125 anos assinalados num ano atípico, cado português. Por exemplo, quando a CR&F ingressou no grupo, a primeira
2020, que ficará na história como prioridade foi realizar estudos de consumidores para aprofundar o nosso co-
o da pandemia de Covid-19. Para a CR&F, e nas nhecimento da marca, de modo a que a estratégia de marketing fosse objetiva.
Este maior foco e interesse, em conjunto com a sinergia que se estabelece com
palavras da Responsável Global de Marketing, o know-how da área vitivinícola, foram as grandes vantagens desta mudança.
Raquel Almeida, “é só mais uma coincidência
e um desafio”. Um desafio é também conciliar E qual a mais-valia para a JPR de incorporar esta marca na sua oferta?
Primeiro que tudo, a diversidade de portefólio que a gama João Portugal Ramos
a tradição com a inovação. Que a entrada na
pode oferecer. Conseguir alargar a gama aos clientes com uma aguardente como
“família” João Portugal Ramos tem – diz – a CR&F é um complemento muito positivo. Segundo, as sinergias de distribuição
permitido superar. também são bastante positivas, pois criam-se dinâmicas de vendas entre os
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JULHO 2020
FÁTIMA DE SOUSA | www.briefing.pt
PORTUGUESA,
COM ORGULHO
Raquel Almeida afirma que
o valor da portugalidade é
“muito forte” para a CR&F, que,
enquanto “líder de mercado”, tem
a responsabilidade e missão de
levar o legado das aguardentes
portuguesas além fronteiras.
“Em Portugal, o valor da
portugalidade é claro. Cada vez
mais os portugueses valorizam
marcas e produções portuguesas
e considero que o pós-Covid-19
ainda vai acentuar mais este
valor para os portugueses”,
comenta. E completa: “Na
exportação, não queremos ser
“o cognac português”, mas sim
posicionarmo-nos como “o que
de melhor se faz nas aguardentes
em Portugal”, portanto, o valor
Portugalidade estará sempre
implícito com enorme orgulho.”
SOBRE O IMPACTO
DA PANDEMIA, ESTAMOS
ALERTA, CLARO, CONTUDO
isto é, a qualidade do nosso líquido,
O PICO DE CONSUMO
são o principal ativo da marca, que
DA MARCA OCORRE
permite manter uma grande parte da
MAIS NO FINAL DO
identidade ao longo dos tempos, pre-
ANO E REUNIMOS JÁ
servando um dos principais legados,
ALGUNS DADOS QUE NOS
nomeadamente, o seu passado.
ANIMAM UM POUCO,
Isto quer dizer que inovamos sempre
POIS VERIFICAMOS QUE SE
vinhos e as aguardentes que permi- são mantidos e isso é a base para a dentro daquilo que a nossa herança
CONTINUA A CONSUMIR
tem o desenvolvimento do conjunto mesma qualidade de sempre. Cla- nos permite inovar. Para dar apenas
MUITO ESTE TIPO DE
das marcas. Por último, ter uma marca ro que há métodos que foram aper- um exemplo: não nos poderíamos tor-
BEBIDAS EM CASA,
com uma quota de mercado que ron- feiçoados à medida dos tempos, nar uma marca de lifestyle virada para
BEBIDAS QUE CONFORTAM
da os 60% representa um incremento mas as fórmulas iniciais estão lá. cocktails apenas porque o mercado
E NOS ALEGRAM EM
financeiro altamente positivo. Estes 125 anos de histórias com os está com essa tendência. Isso não faz
DIAS DE DISTANCIAMENTO
nossos consumidores trazem expe- parte do nosso ADN e iria quebrar o
SOCIAL
Estamos a falar de uma marca com riência, tradição e confiança. legado e a mística da marca.
125 anos. A idade pesa numa marca O facto de ter entrado para o grupo
de aguardentes? O que lhe traz? Como manter a identidade numa João Portugal Ramos, uma empre-
Pesa claramente, mas pela positiva. marca histórica e, ao mesmo tem- sa de enólogos que gosta de inovar,
O consumidor deste tipo de bebidas po, inovar? trouxe um olhar mais atento no que
valoriza a qualidade e a sua cons- A tradição e a inovação podem ca- deram intocáveis, como é o caso do toca à inovação de produto. São feitas
tância e isso é um ponto chave na minhar juntas, mas, sem dúvida, que formato da garrafa, o lacre e a palete constatemente provas de aguarden-
identidade desta marca. Podemos esse é um dos grandes desafios das de cores que é utilizada na maior par- tes com perfis diferentes sob um olhar
dizer que, ainda hoje, os principais marcas centenárias. Há muitos ele- te dos seus touch-points com o con- atento e criterioso. Daí resultou o re-
métodos de produção inicialmente mentos tangíveis que fazem parte do sumidor. Estes elementos, a par da lançamento da antiga CR&F Bagaceira
seguidos pelos adegueiros da casa ADN da marca CR&F e que se consi- consistência secular da aguardente, com um perfil distinto e temos em pla-
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ENTREVISTA www.briefing.pt
cem com as marcas, como pela qualidade dos produtos. A nossa estratégia não
passa por rejuvescer o consumo atual, mas, sim, por sermos a primeira marca que
o consumidor seleciona quando entra na categoria, por volta dos 35 anos. Essa é
a nossa principal aposta, estar no primeiro momento de escolha do consumidor
quando quer experimentar uma aguardente.
Há investimento em publicidade
no lançar outras novidades premium propriamente dita? Em que su-
para o mercado nos próximos tempos, portes?
sempre dentro do ADN da marca. A maior fatia de investimento, como dito
Além disso, também procuramos ino- anteriormente, ocorre no trade, che-
var através daquele que é o principal gando ao consumidor com presença e
veículo de comunicação da mesma visibilidade no maior número de pon-
– a embalagem. Todos os elementos tos de venda possíveis. O investimen-
de packaging são, para esta marca, to above the line representa uma fatia
items de referência na escolha do menor e os suportes geralmente sele-
produto e, portanto, é aqui que en- cionados são os outdoors e a imprensa.
fatizamos grande parte da inovação, Curiosamente, apesar de ser uma
oferecendo ao consumidor uma ima- marca muito presente à mesa dos
gem atualizada e em constante sin- portugueses, ainda não chegou ao
tonia com as tendências de mercado. digital. Sabemos que talvez o futuro
Inovar pelo packaging é um requisito passe por aí, e estamos muito atentos
do nosso modelo competitivo. ao melhor momento para entrar, mas
sabemos igualmente que quando o
Há, de alguma forma, a preocu- nesta categoria, ou seja, que ainda não fizermos queremos deixar bem vincado o enorme legado que temos em mãos, a
pação de modernizar a marca, por estão familiarizados com as marcas, saber, o de uma aguardente nacional que está há 125 anos com os portugueses.
exemplo, em termos de imagem? mas que querem experimentar aguar- Veremos o que o futuro próximo nos reserva ao nível da abordagem de marke-
Sim, sempre. Qualquer marca cente- dente. Para esse efeito, é importante ting a adotar, até porque aceitamos ser desafiados por qualquer agência que
nária deve conseguir separar e per- a construção de uma estratégia de nos esteja a ler.
ceber quais os elementos associados presença no on-trade com distribui-
à tradição e ao seu ADN e os elemen- ção e visibilidade, apoiada no nosso
tos que, gradualmente, podem ser distribuidor nacional, a Empor Spirits.
modernizados. Modernizámos gra- Isto permite à marca continuar a estar
dualmente o lettering dos rótulos, tor- presente no on-trade tradicional, mas
nando-os mais simples e sofisticados que, cada vez mais, seja consumida em CRESCER SEM FRONTEIRAS
na nossa referência core, alterámos restauração mais seletiva e exclusiva,
recentemente a serigrafia e estojo para chegar ao maior número de con- O mercado nacional predomina nas vendas da CR&F, o que, segundo a
da nossa referência mais premium, sumidores possível. responsável de Marketing, faz parte de uma estratégia que passa por crescer
e temos praticamente todos os anos localmente de forma sustentada. “O consumidor nacional será sempre a
o projeto de alteração de packaging E consumidores mais novos, há nossa prioridade”, diz. Mas sem prejuízo do reconhecimento do “enorme
de Natal, pois é um momento crucial essa preocupação? Afinal, o consu- potencial” da exportação, onde a estratégia tem o mesmo objetivo: crescer
de comunicação da marca. Tudo isto midor típico de aguardentes anda de forma sustentada.
mantendo os elementos chave da sua pelos 50 anos… Raquel Almeida adianta que a empresa tem desenvolvido trabalho em
identidade: os pantones principais, o A grande faixa de consumo está real- diferentes latitutes, para, de forma consistente, apresentar o que de melhor
lacre e a icónica garrafa. mente acima dos 45 anos de idade, no se faz nas aguardentes em Portugal. “Temos de estar sempre conscientes
entanto, cada vez mais surgem con- dos volumes, pois são limitados e, enquanto tal, o objetivo é entrar numa
O que tem sido feito para atrair no- sumidores na casa dos 35 anos, mar- estratégia de exclusividade de uma marca portuguesa. Temos, por isso,
vos consumidores? cados pela exigência e que guiam as estratégias diferentes para cada país, de forma a agir locamente, pensando,
O principal desafio é atrair os consu- suas escolhas bem informadas, tanto ainda assim, na vocação global da marca. Queremos apresentar Portugal
midores que começam agora a entrar pelo grau de confiança que estabele- com a exclusividade e qualidade que merece”, argumenta.
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BANCA E SEGUROS: COMO VENCER A BARREIRA DE QUE
O SETOR FINANCEIRO É CINZENTO PARA COMUNICAR?
PODCAST www.briefing.pt
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www.briefing.pt BRANDED CONTENT
DIGITAL
vou ter de lhe contar duas coisas. Primeiro, o seu futuro
será muito sombrio! De há 3 meses para cá, até mesmo
os gigantes de tecnologia como a Google, a Netflix e a
Amazon se assustaram com o tamanho da demanda de
FIZERAM A SUA
Segundo, se você quiser que a sua marca sobreviva
neste novo ambiente digital, comece bem! Não será uma
campanhazinha no Google ou no Facebook que vai fazer
SOFREM MENOS as pessoas preferirem a sua marca à do seu
concorrente...
NA CRISE
WELCOME TO THE
NEW REALITY!
Neste mundo digital, os utilizadores estão 100% do tempo conectados; a acompanhar o feed de notícias do Facebook, do Instagram,
assistindo os vídeos do YouTube ou até as tendências do TikTok. A luta pela atenção do utilizador é muito cruel! Competimos
simultaneamente com as fotos dos amigos, os vídeos de aniversários entre amigos pelo Zoom, as mensagens de esperança, as fotos dos
bebés, dos cachorros e as mensagens de bebés com cachorros… e, obviamente, um post da sua marca dizendo 5% de desconto.
A sensação do utilizador ao ser impactado pela sua marca é o que realmente pode
fazer a diferença na sobrevivência da sua empresa.
Se você respondeu sim para todas as perguntas acima, parabéns. Você está no caminho da construção de uma
comunidade.
Mas o que é essa tal “comunidade”? Uma resposta óbvia seria citar um clube de futebol. Um clube que carrega uma legião de fãs, que
adoram e veneram tudo que seja novidade em relação à sua paixão: notícias, resultados, mas também merchandising, todas as pessoas e
produtos ligados à sua equipa. Os fãs torcem e amam o seu clube de forma irracional. Ficam felizes quando ganham, sofrem quando perdem,
mas estão lá, fiéis e apaixonados, unidos por uma paixão comum; isto é significado de comunidade.
Agora, no que toca à comunidade de marca, trago uma pergunta: o que têm em comum a Harley Davidson e Star Wars? Nada! Afinal
estamos a falar de uma marca de motos e uma franquia de filmes. Porém, ambas têm tudo em comum se analisarmos as respetivas legiões
de fãs. O que torna esses fãs uma comunidade é a interação: social ou digital. Motoqueiros e geeks se reúnem para trocar informações, ideias,
fanfics, fotos e uma infinidade de conteúdos acerca das suas paixões.
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BRANDED CONTENT
A construção da comunidade
Façamos um paralelo com o digital da seguinte forma: Imagine um concerto de uma banda em que toda a
platéia ao invés de pagar pelos bilhetes, foi paga para assistir. Não cantam junto, não aplaudem, não vibram
com as músicas. Isso é o que acontece quando você, ao impulsionar um conteúdo sem emoção, impõe
ao utilizador digital que olhe para ele: ele vai olhar, passar para o lado e esquecer. Agora como fazer
com que o utilizador seja fã, compre o bilhete, se desloque e vá ver a sua banda favorita? Isso é o
trabalho de construção da comunidade. Ele se faz com conteúdo, conversa, troca e estratégia. Muitas
marcas (eu diria as melhores) já podem ser consideradas verdadeiras Rock Stars no digital, em termos
de comunidade.
O raciocínio é muito simples: onde está o meu público-alvo? O que ele busca? O que ele gosta de consumir? O
que ele gostaria de consumir e não está a ser produzido? É a partir desta análise que se constrói uma
conversa, um envolvimento. Um trabalho constante de análise, performance, ajuste do que não está a ser aceite e o mais importante: o
envolvimento da marca com o público de uma forma tão forte que este se torne uma comunidade.
Nós dois sabemos que você fala de uma forma muito especial com os seus amigos, então por que sua marca não fala assim com os
seus clientes? Será que a sua marca é amiga do próprio target?
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FONTE: TUBULAR LABS
TAXA DE INFLUÊNCIA: UNIDADE QUE MESURA A INFLUÊNCIA DE UM CANAL DE YOUTUBE
COM A AUDIÊNCIA. ENGLOBA ALCANCE, ENGAJAMENTO E FREQUÊNCIA DE PUBLICAÇÕES
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www.briefing.pt
Sua presença no digital define o quão profundo é o relacionamento com os seus clientes. Você pode:
1 - Ter a sua marca presente em algumas conversas, o que significa ter uma presença de marca, mas sem que esta possa interagir, dialogar.
2 - Utilizar a sua marca para promover certos assuntos e participar de algumas conversas.
3 - Ser a casa para que os utilizadores conversem e ainda sugiram temas para discussões, nesse caso, e somente nesse caso, sua marca
possui uma comunidade.
Tendo a sua própria comunidade, uma marca tem a capacidade de ler os interesses, necessidades e opiniões de seus membros de forma
sincera e imediata. Com isso, ela pode antecipar tendências, obter insights para a criação de novos produtos, resolver conflitos e até mesmo
promover compras.
A Unilever FIMA percebeu bem esta tendência quando no meio de 2016 lançou o projecto LOVE THE HAIR, com
o objectivo de construir uma comunidade em torno da TRESemmé, que ensinasse os usuários, através de tutoriais de conteúdo: como utilizar
os produtos de Qualidade Profissional da marca para obter os melhores penteados. Em 2020, a Unilever, reconhecendo a dimensão que o
LTH podia ganhar, para todas as marcas no território de Haircare, ousou introduzir algumas mudanças. A primeira mudança foi decidir ter um
canal assente no engagement com a comunidade englobando todas as suas marcas neste território; a segunda foi trazer a Webedia para
pensar a estratégia do conteúdo em torno do canal.
Foram tidos alguns cuidados estratégicos, como trazer para a frente do conteúdo duas creators que já faziam parte da comunidade como
embaixadoras do projeto e, com isto, criar uma maior proximidade com a audiência. Ao utilizar assuntos do quotidiano, dúvidas e mesmo
gravações feitas em casa durante a quarentena, foi estabelecido um diálogo com o público-alvo oferecendo dicas, tirando dúvidas,
respondendo a comentários e assim percebendo as tendências envolvendo a sua comunidade. Uma das chaves desta
nova estratégia do Love the Hair foi entender quais eram as maiores tendências procuradas pelas pessoas, de modo a
adereçar conteúdos contextualizados nos seus interesses praticamente em real-time.
Para nós, o aspecto central desta mudança estava em fazer crescer ainda mais a
comunidade do Love the Hair, com conteúdos que fossem de fato os mais relevantes para o
público, gerando sentimento de pertença e engagement. Além disto, queríamos também deixar
de ser totalmente dependentes de grandes influencers para a criação de conteúdos como
éramos antes. Com esta mudança, conseguimos não só mais agilidade de resposta, como
também assertividade em relação a criação de conteúdos contextualizados e feitos para a
Comunidade. E de fato, se olharmos só para os números atuais, já se nota que fizemos as escolhas
certas vendo o crescimento dos níveis de views, novos seguidores e métricas de engagement,
entre outras.
Amanda Pini
Category Leader Hair Care of Unilever FIMA
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O vídeo do canal do YouTube que dá dicas para exercícios em casa, foi o segundo vídeo mais assistido em Portugal da playlist "Fica em
casa #comigo",
BRANDED CONTENT criada pelo próprio YouTube. Também durante o isolamento, o número de seguidores chegou perto dos 9.000,
www.briefing.pt
traduzindo um crescimento de mais de 600%. Um dos posts no Facebook, que ensinava a forma correta de lavar as mãos, alcançou mais
de 1,4 milhões de pessoas e quase 1500 compartilhamentos.
O vídeo do canal do YouTube que dá dicas para exercícios em casa, foi o segundo vídeo mais assistido em Portugal da playlist "Fica em
casa
Com #comigo",
uma média de criada pelo de
retenção próprio YouTube.
60% nos Também
vídeos, o canal durante
Love theoHair
isolamento, o número
no YouTube não só de seguidores
é um chegounaperto
grande sucesso dos 9.000,
construção de
traduzindo um crescimento de mais de 600%. Um dos posts no Facebook, que ensinava a forma correta de lavar
comunidade e relevância de conteúdo, como também é uma ferramenta de análise para as linhas TRESemmé, Love Beauty and as mãos, alcançou mais
Planet,
de 1,4 milhões de pessoas e quase 1500 compartilhamentos.
Sunsilk, Linic e Axe, que fazem parte de forma orgânica do conteúdo.
Com
Foi uma média
também no meio dedaretenção de 60%
quarentena quenos o canal Love the
vídeos, desenvolveu
a Unilever comHair no YouTube
a Webedia nãodo
o site sóprojeto
é um grande sucesso na construção
www.lovethehair.pt de
com lançamento
comunidade
previsto para o edia
relevância de conteúdo,
29 de junho. Será maiscomo também
um “ponto é uma ferramenta
de encontro“, onde tododeoanálise paracriado
conteúdo as linhas TRESemmé, Love
é editorialmente Beauty
trabalhado andrelevância
com Planet,
Sunsilk, Linic e
para a comunidade. Axe, que fazem parte de forma orgânica do conteúdo.
Foi também
Com no meio
o site, a marca irá da quarentena
preencher que a
e ocupar Unilever
todo desenvolveu
o território com acabelos
de SEO sobre Webedia site do projeto www.lovethehair.pt com lançamento
emoPortugal.
previsto
Hoje, o Lovepara o dia
The Hair29 de em
está junho.
todoSerá mais
lugar, umconteúdos
com “ponto de encontro“,
adaptadosonde todo o conteúdo
às respetivas criado
plataformas, é editorialmente
resultado trabalhado
de um trabalho comde
conjunto relevância
para aecomunidade.
análise produção de insights permanente. Resultado: a produção de conteúdos que a comunidade quer, precisa e AMA.
Com o site, a marca irá preencher e ocupar todo o território de SEO sobre cabelos em Portugal.
Hoje, o Love The Hair está em todo lugar, com conteúdos adaptados às respetivas plataformas, resultado de um trabalho conjunto de
análise e produção de insights permanente. Resultado: a produção de conteúdos que a comunidade quer, precisa e AMA.
WWW.LOVETHEHAIR.PT
LANÇAMENTO DIA 29 DE JUNHO
60%
WWW.LOVETHEHAIR.PT
LANÇAMENTO DIA 29 DE JUNHO
RETENÇÃO
60%NOS VIDEOS
YOUTUBE
RETENÇÃO
600%
CRESCIMENTO
NOS VIDEOS
YOUTUBE
1.4 MILHÕES
DE ALCANCE
FACEBO
DE ALCANCEOK
Meu nome é Renato Paiva, sou sócio e fundador da Webedia Portugal e fui sócio da Webedia Brasil entre 2014 e 2018.
E o que é a Webedia? Uma multinacional Francesa de tecnologia dedicada a produção de conteúdo e presente em
mais de 10 países. Mas eu prefiro dizer apenas que somos uma produtora de conteúdos especializada na construção
de comunidades. Temos nossas próprias comunidades em nossa atividade de publishing e construímos comunidades
Meu nomepor
apaixonadas é Renato
marcasPaiva, souem
clientes sócio e fundador
nossa atividadeda
deWebedia Portugal e fui sócio da Webedia Brasil entre 2014 e 2018.
Brand Publishing.
E o que é a Webedia? Uma multinacional Francesa de tecnologia dedicada a produção de conteúdo e presente em
mais
Se gostaria dede 10 países.
saber Mas eu
mais sobre prefiro
esse dizerme
assunto, apenas que [email protected]
escreva: somos uma produtora de conteúdos especializada na construção
de comunidades. Temos nossas próprias comunidades em nossa atividade de publishing e construímos comunidades
apaixonadas por marcas clientes em nossa atividade de Brand Publishing.
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MADE IN PORTUGAL
UM DESÍGNIO MAIOR
Apoiar as empresas nacionais é “um desígnio maior”, afirma
o diretor de Marketing Sumol + Compal Portugal e Espanha,
Rodrigo Costa. É isso que, assegura, a Compal tem feito, até
porque a portugalidade está na sua génese e na sua estratégia
de comunicação. Que, este ano, passa por dar voz a quem
dá o melhor pela fruta.
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MADE IN PORTUGAL www.briefing.pt
40 ANOS DE
PORTUGALIDADE
Não obstante uma presença global, a EDP reclama
40 anos de uma história nascida em Portugal,
assim explicando que 90% dos fornecedores sejam
nacionais e explicando também as medidas de apoio
à cultura adotadas em tempo de pandemia.
“A portugalidade está no ADN o período de confinamento, juntou alguns dos vencedores das úl-
da marca e isso mesmo é reco- timas edições e transmitiu concertos em direto através da página
nhecido pelos cinco milhões de oficial no Instagram, num evento a que se juntaram o embaixador do
clientes de energia só em ter- projeto, Hélio Morais, músico das bandas Paus e Linda Martini, e os
ritório nacional”. É assim que a LOT, que deram música à campanha da EDP em 2019. “Esta inicia-
EDP se apresenta, fazendo as- tiva teve como objetivo proporcionar momentos de entretenimento
sentar esse posicionamento no e consciencializar para a importância de permanecer em casa, num
facto de ser uma empresa por- momento crítico. Ao mesmo tempo, procurámos dar palco aos ar-
tuguesa, constituída há mais de tistas para que pudessem partilhar o seu talento e as suas criações
40 anos em Portugal. com o público em casa”, refere a empresa.
Daí que – afirma a empre-
sa – assim que compreendeu
que se viveriam meses exce-
cionais, devido à pandemia
de Covid-19, e ainda antes de
ser decretado em Portugal o
Estado de Emergência, enten-
deu ser “imperativo” reforçar Pelas mesmas razões, a EDP ao CEiiA (Centro de Excelência
o apoio à produção nacio- associou-se ao movimento para a Inovação da Indústria
nal. “Ao longo dos anos, a EDP Portugal #EntraEmCena, um Automóvel). E, no âmbito da
tem vindo a apostar no nosso projeto inédito entre artistas, iniciativa Gulbenkian Soluções
país, não só do ponto de vista marcas, empresas públicas e Digitais - COVID19, contribuiu
do negócio, com diversos in- privadas, que se uniram num com 100 mil euros para apoiar
vestimentos feitos no setor da esforço colaborativo para sal- 19 aplicações e plataformas di-
energia, como também noutras vaguardar a cultura e os seus gitais que se comprometeram
vertentes como, por exemplo, intervenientes neste momen- a promover, de forma imediata
a cultura. Neste aspeto, a EDP to crítico para o setor. E, neste e universal, a saúde pública no
tem apoiado diversas iniciati- âmbito, promoveu o desafio contexto de pandemia.
vas, impulsionando este setor, Let’s Go Local, que se propunha A multinacional de raízes lusas
sustenta, concretizando com apoiar músicos portugueses sublinha que “sempre con-
o EDP Live Bands, que consi- e ajudar a manter os festejos siderou importante o apoio à
dera uma das iniciativas “mais tradicionais: assim do cante produção nacional”, justifican-
emblemáticas” neste domínio. alentejano à música popular, do com o facto de mais de 90%
Promover a música e o talento passando pelo folclore, desa- dos fornecedores regulares
nacionais é o propósito deste fiou artistas a apresentarem um serem portugueses. Nessa li-
concurso que, em sete edições, conceito criativo para a cele- nha, inscreve-se a antecipa-
já premiou 12 bandas amado- AO LONGO DOS NOSSOS 40 ANOS DE HISTÓRIA, bração da música tradicional ção, durante o estado de emer-
ras, oferecendo-lhes a pos- TEMOS VINDO A CIMENTAR UMA PRESENÇA portuguesa. gência, do pagamento de mais
sibilidade de mostrarem o seu RELEVANTE NO PANORAMA ENERGÉTICO Noutra vertente, mas com a de 30 milhões de euros a cerca
trabalho perante um júri com- NACIONAL E MUNDIAL, ESTANDO ATUALMENTE portugalidade como pano de de 1.200 fornecedores. “Esta
posto por figuras relevantes no fundo, durante a pandemia, a medida pretendia ser um apoio
EM 19 PAÍSES E QUATRO CONTINENTES.
setor, de atuarem ao vivo no EDP apoiou a produção 100% para garantir que estas empre-
CONTAMOS COM CERCA DE 11.700
NOS Alive, em Lisboa, e no Mad portuguesa e descentralizada sas tinham liquidez para pagar
Cool Festival, em Madrid, e ain- COLABORADORES E ESTAMOS PRESENTES EM de um novo modelo de ventila- salários e manter a sua ativi-
da de gravarem um disco com a TODA A CADEIA DE VALOR DA ELETRICIDADE E NA dor mecânico invasivo, através dade, assim como os postos de
Sony Music Portugal. E, durante ATIVIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS da doação de 250 mil euros trabalho”, justifica a empresa.
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OS RITMOS
SÃO OUTROS,
MAS A PAIXÃO
É A MESMA.
edp.com
EDP, a energia oficial da música e do desporto.
OPINIÃO www.briefing.pt
O PROPÓSITO DE MARCA
E O FUTURO EM 2020
Admitamos! Admitamos que o mundo está de pernas para o ar, e que este ano de já reduziram o seu orçamento. E a verdade é que todos sabemos que estamos
2020 não para de nos surpreender a cada segundo. Em algo nunca antes visto, prestes a enfrentar uma crise económica. Com tudo isto, os comportamentos das
viemos para casa e cumprimos um processo de quarentena. Os escritórios fica- pessoas mudam e, uma vez mais, teremos pouco tempo para nos adaptar.
ram vazios, as ruas sem trânsito e tivemos de nos habituar a andar diariamente Há, todavia, um ponto que não se alterou. As pessoas esperam mais do que nun-
de máscara. Só isso seria suficiente para questionar 2020, mas, com tudo o que ca que as marcas continuem a contribuir para o “bem social”. Que tenham um
tem acontecido nos EUA, e um pouco por todo o mundo, com os temas raciais e papel ativo nas suas vidas, e que sejam símbolos para aquilo em que acreditam.
de ódio a voltarem à agenda do dia, se é que alguma vez de lá saíram, temos de Os consumidores estão cada vez mais instruídos, e têm cada vez mais certezas
perguntar: E agora? O que fica? E o que ainda aí vem? do que querem e do que não querem. Sabem quais os seus valores e exigem
Na minha opinião, este é o momento para as marcas serem o melhor que alguma ações às marcas que fazem parte do seu dia a dia.
vez foram. Agora é o momento para que as marcas demonstrem que o brand A todos os responsáveis de marca, estamos agora no momento de agir! De de-
purpose não é só um termo bonito, mas sim um tema que deve ser respeita- monstrar o que representamos. De oferecer mais conteúdos, conteúdos mais
do. Ter um propósito e representar algo na sociedade não é apenas um nice to relevantes, e que sejam úteis no dia a dia das pessoas. Seja por responderam
have que se usa para ter conteúdo relevante. Não! Marcas que querem aspirar a uma necessidade, seja por dizerem algo sobre as pessoas que consomem
a representar algo na sociedade têm aqui o seu momento. Este é o tempo para os nossos produtos e/ou serviços. A noção da responsabilidade social de uma
passar das palavras aos atos. É agora que as marcas têm de ser a melhor versão marca nunca esteve tão na ordem do dia como hoje. A criação de campanhas
de si próprias. onde, mais do vender um produto e/ou serviço, o grande objetivo é criar valor.
Certamente não está a ser um ano fácil. O primeiro parágrafo apresenta apenas Um valor que representa muito mais do que “chegar” ao grande público e efeti-
duas razões, mas existem muitas. No entanto, se perguntarmos a qualquer res- var vendas. Um valor que represente uma identificação.
ponsável de marketing, certamente que nos vão dizer que as últimas semanas A vida vai continuar, e agora é responsabilidade de todos nós, pessoas de mar-
têm sido frenéticas, a planear, a replanear, a voltar a alterar e a adaptar. Existem keting, das agências, dos clientes, passando pelos freelancers. É chegado o
vários dados que nos dizem que, pelo menos, 70% das marcas a nível mundial momento de transmitir uma opinião forte e segura sobre qual o caminho a seguir.
As pessoas esperam mais do que nunca que as marcas continuem a contribuir para
o “bem social”. Que tenham um papel ativo nas suas vidas, e que sejam símbolos
para aquilo em que acreditam
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JULHO
JULHO 2020
2020
www.briefing.pt MADE IN PORTUGAL
ORGULHO NACIONAL
“Leva Portugal a peito” é a expressão que associa a Galp ao
apoio à Seleção Nacional de Futebol. Mas, o Head of Brand &
Sponsorships, Carlos Pedro Pereira, diz que é muito mais
do que isso, traduz o orgulho que a marca sente pelo País.
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MADE IN PORTUGAL www.briefing.pt
um novo papel e todos passámos a dar o nosso contributo. É revigorar o tecido económico MY
cumprir as regras, empresas como a Galp devem apoiar a so- pode, inclusive, ser um ponto CMY
ciedade nas suas dificuldades e juntar esforços para que tudo de união entre marcas, inde-
PORTUGAL A PEITO
K
corra bem. Juntos”, afirma, sobre o olhar da marca para o “Made pendentemente do setor de
in Portugal”. Até porque os consumidores valorizam este posi- atividade: “É importante que
cionamento, na medida em que estão mais sensíveis para esta as marcas transmitam essa A portugalidade é algo muito intrínseco na Galp, afirma o Head
questão. E as marcas? Deverão incentivar a “comprar portu- mensagem de união aos por- of Brand & Sponsorships, dando como exemplo o apoio de 20
guês”? Carlos Pedro Pereira não tem dúvidas de que, hoje, mais tugueses. Acredito que uma anos à Seleção Nacional: “A portugalidade e o orgulho nacional
do que nunca, a compra de produtos portugueses irá ajudar a marca representa, de forma estão na base da nossa comunicação e enchem o coração
dinamizar e valorizar a oferta nacional: “Devemos todos fazer o cada vez mais impactante, a dos portugueses de vaidade e espírito de pertença”, comenta.
nosso papel para ajudar a economia nacional e contribuir para direção das empresas. Nessa comunicação emerge a assinatura “Leva Portugal a
peito”, mas Carlos Pedro Pereira ressalva que vai muito para lá
do futebol – é, afirma, o orgulho que a marca sente no País e no
que os portugueses fazem de melhor, nas mais diversas áreas”.
Um orgulho que está presente também no patrocínio ao piloto
de ralis Armindo Araújo, o único pentacampeão nacional de ralis,
“uma ligação vencedora que existe há 15 anos”; na parceria com
o Cartão Continente que tem como objetivo dar aos portugueses
um maior conjunto de opções de descontos ou a criação de um
produto inovador e 100% português, a Galp Pluma. E ainda no
apoio aos artistas de expressão portuguesa através do Galp
Music Valley, o palco non-stop do Rock in Rio Lisboa. Mais
recentemente, já num contexto de pandemia, a empresa e a sua
fundação lançaram um movimento solidário de apoio a cerca de
500 IPSS portuguesas suas clientes, o qual inclui a oferta de um
mês de eletricidade e gás natural. Na mesma linha, associou-
-se à TVI e à Rádio Comercial para a criação do “Camião da
Esperança”, que permitiu realizar testes à Covid-19 nas zonas
com menor mobilidade do País.
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Descobrir
Portugal
muda tudo!
A Galp apoia o que é português, a nossa
cultura e as nossas tradições – o que
é nacional.
galp.pt
OPINIÃO www.briefing.pt
O confinamento devido à crise sanitária exige às empresas uma maturidade digital dor e as possibilidades que nos oferecem as novas ferramentas para garanti-lo.
considerável e uma presença consolidada nos principais canais de comunicação Sabemos agora que o uso do computador está no seu auge e o do telefone em
que existem na rede. O consumidor pede mais serviços online e uma experiência declínio, dado que passamos mais tempo em casa e não tanto em movimento,
de utilizador à altura. Por isso, na hora de traçar a estratégia de marketing, deve- segundo o eMarketer. Isto significa que devemos dar prioridade ao marketing
mos ter em conta que o cliente quer um tratamento orgânico em todos os proces- de conteúdos, ao e-mail marketing, ao SEM e à comunicação nas redes sociais.
sos e espaços de contacto com a nossa marca, seja nas redes sociais, na web ou É importante que nos foquemos na melhoria da forma como transmitimos a in-
na loja física. formação (UX writting) e que repensemos a nossa forma de chegar à audiência.
Ao comunicar, devemos ser transversais e fazer com que a experiência seja fluída Nos últimos anos, marca e consumidor aproximaram-se bastante. Por isso, não
entre os vários canais. Por exemplo, no caso de um negócio de retalho que procura é descabido pedir feedback. É até fundamental, para ter em conta o mercado, as
retomar a sua atividade após a fase de confinamento, é importante que aposte tendências, os dados comportamentais e, claro, o que o cliente tem a dizer. Estes
numa transição digital. Trata-se de levar a oferta e os serviços físicos diretamen- elementos são chave no mercado de venda direta ao consumidor (D2C), que re-
te aos lares das pessoas através do comércio eletrónico. Também se recomenda presenta uma oportunidade para que as marcas explorem novas formas de cons-
pensar em ofertas especiais para impulsionar o negócio. truir experiências. Além disso, é importante não tratar todos os utilizadores de
É o momento para otimizar a programação e procurar atingir um maior impulso forma igual, comunicando e informando de forma adequada cada um. Há que ter
nestes últimos meses do ano; rever o tom e os conteúdos; comunicar de for- presente em cada momento tudo aquilo que pode ajudar a fidelizar o consumidor.
ma eficiente; colocar em pausa campanhas que não são relevantes no imediato; Está claro que a comunicação é mais importante que nunca, especialmente nes-
executar as campanhas já automatizadas para as quais não houve tempo antes; ta etapa de contenção que vivemos. Há que facilitar e otimizar a experiência do
contactar com os clientes inativos, visto que têm mais tempo e estão mais aten- cliente e estar ao seu lado para nos assegurarmos de que a mesma é muito boa. As
tos ao correio eletrónico; e assegurar que o público está informado das reaber- tendências mudam muito rapidamente e, por isso, entender o utilizador e a relação
turas, medidas de segurança e qualquer mudança que possa ocorrer durante o que tem com o setor em que nos movemos é crucial. A digitalização permite-nos
período de incerteza. estar mais próximos, estreitando o vínculo que nos une e, além disso, gerar um
Neste sentido, o foco deve estar no cliente, sendo 100% digital, personalizado retorno de informação que é chave para nos ajudar a melhorar. Estamos perante a
e apostando na segmentação. Aproveitemos o conhecimento sobre o consumi- nossa maior oportunidade de criar engagement.
GARANTIR QUALIDADE
As marcas portuguesas devem começar por garantir que são as melhores para só
depois reclamarem a portugalidade e apelarem a “comprar português”. É esta a
visão do diretor de Marketing da Central de Cervejas, Filipe Bonina, que dá conta
do posicionamento das marcas Sagres, Luso e Bohemia a este propósito.
Marcas nascidas na portu- guês. Foi depois lançada no uma coleção de objetos que que sobressai o apoio à Sele- argumento de negócio. Fili-
galidade. São assim a Cer- mercado nacional e, ao lon- representassem Portugal, ção Nacional de Futebol, mas pe Bonina afirma, a propó-
veja Sagres e a Luso, na vi- go da sua vida, nunca mais ninguém estranharia ver também as Festas de Lisboa. sito, que a melhor evidência
são do diretor de Marketing abandonou a intenção de entre eles uma Mini Sagres Quanto à Água de Luso, nota é o facto de Sagres existir há
da Sociedade Central de simbolizar a nossa forma de e uma Água de Luso, lado a que a vila que lhe dá o nome e a 80 anos. E de Água de Luso
Cervejas e Bebidas (SCC), ser, evoluindo obviamente lado com um galo de Barce- Serra do Bussaco e “estão bem ser “líder nacional do mer-
Filipe Bonina. E porquê? a par do País”, enquadra. los e de um pastel de Belém, espelhadas” na comunicação, cado de águas engarrafadas
Recorda que a primeira foi Já a segunda, é, diz, uma por exemplo.” “transportando os consumi- sem gás e uma das marcas
criada para satisfazer um das marcas mais antigas de A ligação a Portugal transvasa dores para o local de origem com maior nível de reputa-
pedido do exército britâni- Portugal e que permaneceu para a comunicação das duas da marca, numa homenagem ção em Portugal”. “É prova
co, para fornecer cerveja às sempre fiel aos critérios da marcas. No caso da Cerveja a um dos seus principais pi- de que as pessoas em Por-
suas tropas estacionadas origem a par da qualidade Sagres, entende o diretor de lares”. Mais recente é a ligação tugal reconhecem a qua-
no Norte de Africa durante ímpar. Em conclusão: “Am- Marketing que “talvez o mais de Bohemia à produção agrí- lidade superior em marcas
a Segunda Guerra Mundial. bas as marcas são facilmen- importante seja a presença e cola nacional (ver caixa), mas o nacionais”, comenta.
“Logo aí se pretendeu que te identificadas por qualquer apoio da marca a aconteci- princípio é o mesmo. E, nesse sentido, tendo em
a marca tivesse um cunho, um de nós como símbolos mentos populares, despor- A portugalidade tem-se re- conta as consequências para
declaradamente, portu- de Portugal. Se reuníssemos tivos e culturais do País”, em velado igualmente um bom a economia nacional da
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MADE IN PORTUGAL www.briefing.pt
SELO DE PORTUGALIDADE
A portugalidade do portefólio da SCC está a ser reforçada com o caminho que a
cerveja Bohemia está a percorrer de aproximação à produção nacional, mas também à
gastronomia e à restauração. Esse é o foco da cerveja com 100% cevada do Alentejo, numa
homenagem e estímulo à produção de cevada dística desta região conhecida com
o “celeiro do País”. Este processo foi auditado e certificado pela Associação Nacional de
Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC), com a marca “Cereais do
Alentejo”, que se evidencia nos rótulos de Bohemia Pilsener Cevada do Alentejo. E está
igualmente presente nas embalagens, através de elementos visuais alusivos a um sobreiro
e ao traçado das típicas mantas alentejanas.
A cevada dística utilizada na produção desta cerveja é fornecida por produtores regionais
certificados e associados do Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul (CERSUL).
“Estamos a viver um período em que é fundamental a união de esforços de apoio à
economia local, e este lançamento ajuda a mitigar as dificuldades que os produtores da
região do Alentejo atravessam”, sustenta, a propósito, o administrador da CERSUL e da
ANPOC, José Maria Rasquilha.
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OPINIÃO www.briefing.pt
Medir é, provavelmente, um dos pontos mais importantes numa estratégia di- Numa campanha de Google Ads, pode utilizar a CTR, cruzada com outras métri-
gital. Através das métricas, conseguimos perceber se a estratégia para a nossa cas, para avaliar quais os anúncios e as palavras-chave mais eficazes.
campanha está a dar resposta ao nosso objetivo e a gerar os resultados que Custo por aquisição (CPA) – Se a sua campanha for focada em conversões,
queremos tendo por base os nossos KPI. apenas irá pagar quando esse objetivo acontece. Uma venda numa loja onli-
Esta perspetiva assume um papel mais relevante a partir do momento em que ne é um exemplo de conversão. Ao dividir o valor do investimento pelo número
falamos em campanhas de tráfego pago. de vendas realizadas, encontra o CPA. Com esta métrica vai conseguir perceber
Numa estratégia de performance, devemos apostar numa proposta de valor melhor qual o investimento necessário para conseguir uma conversão.
com uma mensagem relevante e que acompanhe o consumidor na sua jornada Taxa de conversão (CR) – É a métrica usada para acompanhar quanto da sua
de compra até à conversão. No entanto, o processo não termina aqui. Devemos audiência realmente converte. Basta, para tal, perceber as conversões gera-
continuar a trabalhar para que a frequência de compra se repita, assegurando das em comparação com o número total de visitantes ao seu website ou landing
um Life Time Value de Cliente longo e, mais importante ainda, um consumidor page. Em termos práticos, a taxa de conversão é uma métrica que deve acom-
envolvido com a marca. panhar de perto, para perceber quanto da sua audiência gera resultados para o
Quando falamos de publicidade online, podemos olhar a diversas opções: media seu negócio.
display, native advertising, google ads, social media advertising, programáti- Retorno do investimento nos anúncios (ROAS) – É como se fosse o ROI, mas
ca entre outros. Cada canal pode “ganhar” métricas mais próprias, no entanto, focado apenas em campanhas pagas. Se quisermos simplificar, são as recei-
acredito que se prestar atenção a estas cinco vai conseguir avaliar com um bom tas diretamente relacionadas com a publicidade. Através do ROAS, vai perceber
rigor a performance da sua campanha. quanto recebe de retorno por cada euro que investe em publicidade. Ao desco-
Custo por clique (CPC) – É o valor que paga pelo clique no seu anúncio. É uma brir o ROAS da sua campanha, vai perceber quais os canais mais relevantes para
das métricas mais populares em performance. É utilizado em campanhas com a sua estratégia digital.
foco em tráfego e conversões numa fase de meio e fundo de funil. É expectá- Em jeito de conclusão, importa referir que as métricas devem ser sempre ana-
vel que quanto mais baixo for o seu CPC, melhor será a performance da sua lisadas de forma integrada e com dados complementares que pode extrair do
campanha. Google Analytics, por exemplo.
Taxa de clique (CTR) – A CTR é o número de cliques que o seu anúncio recebe a No final do dia, falamos de negócio e um dos pontos mais relevantes, na minha
dividir pelo número de vezes que o anúncio é apresentado. Quanto mais elevada opinião, é aumentar receitas, com uma boa margem, gerando uma boa renta-
for a sua CTR, menor será o seu CPC, logo, mais “rentável” será o seu orçamento. bilidade e garantindo um elevado ROI. Estas cinco métricas são uma boa base.
UNIÃO EM DEFESA
DA ECONOMIA NACIONAL
Apesar da larga dimensão internacional, a SECIL tem mantido nuel de Sousa Martins reco- criar emprego em Portugal e
sempre uma forte presença em Portugal. A afirmação pertence nhece que este atributo “está contribuir para uma comu-
ao administrador da Unidade de Negócio PT, Manuel de Sousa sempre presente na mente nidade nacional mais sólida
Martins, que reforça este posicionamento com os 90 anos de dos consumidores, embora e próspera”, preconiza. Na
história da empresa, que levaram a que seja “o maior grupo de nem sempre valorizado como ótica da empresa, é, aliás,
materiais de construção 100% português, com vendas de mais fator decisor de escolha de “essencial” criar uma di-
de 500 milhões de euros em 2019 e que mantém todo o capital marca”. Nota, porém, que, na nâmica à volta do tema de
DEVERIA EXISTIR
nacional e centros de decisão no país”. Para este capital de por- situação atual, de incerteza apoio à produção nacional,
tugalidade concorrem também as fábricas de cimento do Outão económica face à pandemia UM MOVIMENTO
de forma a inverter o mais
(1904), da Maceira-Liz (1923) e de Cibra-Pataias (1950), bem de Covid-19, “o sentimento DE COMUNICAÇÃO rápido possível a tendência
como a fábrica de cal da Maceira, com quase 130 anos. A inter- de união e a defesa do que TRANSVERSAL, negativa da economia. Sem
nacionalização chegou em 2000, mas, de acordo com o adminis- é nacional tem ganho uma A NÍVEL NACIONAL, perder de vista que, ao nível
trador, sem prejuízo de continuar a contribuir “ativamente” para maior dimensão”, pelo que o UNINDO TODAS AS da sustentabilidade, a pro-
a economia do país, “oferecendo emprego qualificado, capaci- fator de compra do produ- dução e o consumo locais
MARCAS E EMPRESAS
tando os seus recursos humanos, contratando bens e serviços to 100% português começa são uma prática “fortemente
NACIONAIS NA
locais e contribuindo fiscalmente de forma relevante”. a ganhar mais força junto incentivada”.
Sendo um grupo 100% português, com “uma história e tradição do público. “Há que incen- PROMOÇÃO DO
“A ideia do ‘Made in Portu-
únicas no setor da construção em Portugal”, a SECIL encontra tivar a ideia de que consu- CONSUMO DO QUE gal’, de consumo e valoriza-
na portugalidade “um valor enorme para as suas marcas”. Ma- mir produtos portugueses é É PORTUGUÊS ção dos produtos nacionais,
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MARCAS COM PROPÓSITO www.briefing.pt
ta, argumentando
que “existem vários
grupos empresa-
riais 100% portu-
ANTIGO ANÚNCIO
DA FÁBRICA DA MACEIRA gueses que pode-
riam encabeçar esta
iniciativa e sensibi-
lizar os decisores
das escolhas das
XII PRÉMIO SECIL DE ARQUITETURA
tem de ser, cada vez mais, marcas a tomar uma escolha consciente e em prol do futuro - SEDE DA EDP EM LISBOA
uma aposta para combater da economia nacional”.
a recessão económica que No que toca à SECIL, faz notar que atua em diversas áreas de
virá no pós-Covid-19. Des- negócio no setor da construção, que vão desde o cimento, aos
te modo, não só estaremos agregados, passando pelo betão, argamassas e prefabricados,
a estimular a economia na- e que, em todas elas, existem grupos empresariais não por-
cional, aumentando a com- tugueses a concorrer diretamente com o negócio das marcas PROMOVER O MELHOR
petitividade das empresas SECIL. Ora, “de cada vez que a escolha de compra recai numa
nacionais, como a fomentar a empresa não portuguesa, a economia nacional acaba por, di- Diferenciação é a palavra a que recorre o administrador da
exportação dos nossos pro- reta ou indiretamente, perder valor. “O VAB [Valor Acrescentado SECIL - Unidade de Negócio PT, Manuel de Sousa Martins,
dutos com o rótulo de qua- Bruto] criado na nossa cadeia de valor é elevado e, sendo nós para falar da integração do conceito de portugalidade na
lidade portuguesa, tantas escolhidos pelos consumidores, esse valor é retido em Portu- comunicação da empresa, tendo em conta o setor onde
vezes enunciada e tão pouco gal”, salienta. atua. E reforça que, num contexto de maior valorização
aproveitada”, enfatiza. Admite que, muitas vezes, o fator preço toma um peso bas- do sentimento nacional, “fará todo o sentido que essa
Considera, inclusivamen- tante elevado na decisão de compra, mas avança que o grupo mensagem seja amplificada, com resultado direto
te, que “deveria existir um tem trabalhado numa “valorização de outros fatores através esperado em termos de negócio”. Deverá, assim, estar
movimento de comunicação da diferenciação das propostas de valor das diferentes mar- presente nas companhas de comunicação das diferentes
transversal, a nível nacio- cas, focando na fiabilidade, na qualidade, na flexibilidade e na marcas do grupo, “mensagem essa que sairá reforçada
nal, unindo todas as mar- excelência do nível de serviço, com uma comunicação empáti- pela maior sensibilidade existente relativa ao tema
cas e empresas nacionais ca, clara e consistente, sobretudo nos meios digitais”. E, nes- portugalidade, como consequência da pandemia atual”.
na promoção do consumo ta abordagem, entende que o fator portugalidade é “um nível A propósito, recorda que, há mais de 25 anos, que a
do que é português”. “Des- adicional e transversal de comunicação, que ganha uma valo- empresa é um dos principais promotores do melhor que
te modo, a mensagem da rização especial nos tempos que correm”. “Esperamos que se é feito no âmbito da Arquitetura e da Engenharia Civil em
importância desta escolha mantenha como um fator de diferenciação no futuro”, comenta. Portugal, com a atribuição dos Prémios SECIL. Contando,
de consumo ganharia uma E a resposta dos consumidores? Manuel de Sousa Martins desde a primeira edição, com o Alto Patrocínio da
dimensão muito maior do acredita que, em cenários de crise, estão crescentemente Presidência da República, distingue, incentiva e promove o
que os esforços isolados das sensibilizados para esta questão, preocupados com a sus- reconhecimento público da qualidade de obras feitas por
diferentes marcas”, susten- tentabilidade da economia nacional. portugueses com a utilização de cimento nacional.
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SOLUÇÕES
DE CONSTRUÇÃO
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VAI UM BRINDE?
A casa de vinho do Porto Graham’s está a festejar 200 anos e decidiu assinalar a
data com uma edição especial do Porto Late Bottled Vintage 2015. É produzida a
partir de uvas provenientes das quatro quintas da empresa situadas em diversos
locais no vale do Douro. E o resultado final é um vinho marcado por aromas de
amoras e amoras e alcaçuz, com notas de fundo de roseira e hortelã, típicas da
Touriga Franca, uma casta que se destacou no ano da colheita. Surge no mercado
com um packaging distintivo, com as garradas guardadas em tubos, disponíveis em
três vermelho escuro, azul royal e ocre.
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versões a gasolina e a diesel
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[email protected] lançadas em janeiro. De acordo
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com a marca, este modelo
Conteúdos e Comunidades, SA, Av. Infante sublinha a filosofia “power
D. Henrique, nº 333 H, 37, 1800-282 Lisboa
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que melhor se lhes adequa
– térmica ou elétrica. É “o
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Os dados recolhidos são processados automaticamente
da marca para um futuro
pela Newsengage – Media, Conteúdos e Comunidades, SA
e destinam-se à gestão do seu pedido e à apresentação de
excitante”.
futuras propostas. O seu fornecimento é facultativo, sendo-lhe
garantido o acesso à respetiva retificação. Caso não pretenda
receber propostas comerciais de outras entidades, assinale
aqui
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a analisar os casos inscritos naquela que será
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