Ficha Geo Nº3
Ficha Geo Nº3
Ficha Geo Nº3
GRUPO I
Uma equipa internacional descobriu em Arouca, perto de Aveiro, vários grupos de fósseis
de trilobites com 465 milhões de anos. Apesar de não haver espécies novas, a importância da
descoberta deve-se à dimensão dos indivíduos que, segundo os investigadores, são os maiores do
mundo.
Na pedreira de Arouca, só cinco ou seis espécies é que apresentaram um tamanho
fenomenal. Habitualmente, as espécies não ultrapassam os dez centímetros, aqui a maioria
ultrapassava os 30 centímetros e o maior fóssil tem 86 centímetros de comprimento. Outros fósseis,
como os “icnofósseis”, foram recolhidos ao longo da extração de ardósia, rocha metamórfica que
melhor caracteriza a região.
Há 465 milhões de anos, no período Ordovícico, a zona de Arouca estava submersa e
ficava pertíssimo do polo sul, junto da costa do continente chamado Gondwana, que resultou da
fragmentação da Pangea. O frio e as águas com uma baixa concentração de oxigénio permitiram às
trilobites crescerem mais, num ambiente protegido em que seres maiores com um metabolismo
mais lento estariam bem adaptados. Graças ao seu tamanho e ao baixo metabolismo, teoriza-se
que as trilobites poderiam descer até profundidades de 150 metros para se alimentarem de
partículas orgânicas. A falta de oxigénio ajudou à fossilização. “Trata-se aqui de uma preservação
excecional, que só ocorre quando temos sedimentos muito finos e ausência de oxigénio”, frisa o
investigador. adaptado do jornal Público, Maio 2009
4. Devido ao movimento das placas tectónicas, verificado no planeta Terra, a Índia continuará a
chocar com a Ásia. As rochas localizadas nas margens da Índia e do continente asiático vão
permanecer a tensões particularmente
(A) baixas, que podem desencadear fenómenos de metamorfismo regional.
(B) elevadas, que podem desencadear fenómenos de metamorfismo de contato.
(C) baixas, que podem desencadear fenómenos de metamorfismo de contato.
(D) elevadas, que podem desencadear fenómenos de metamorfismo regional.
5. A presença de um rifte continental, numa dada região do planeta Terra, permite verificar
(A) destruição de crusta, acompanhada do afastamento entre massas continentais da mesma
placa.
(B) destruição de crusta, acompanhada da colisão entre massas continentais da mesma
placa.
(C) construção de crusta, acompanhada do afastamento entre massas continentais da mesma
placa.
(D) construção de crusta, acompanhada da colisão entre massas continentais da mesma
placa.
Pegadas de dinossáurios
1. A existência de um clima tropical, na região por onde passaram os dinossáurios na Serra de Aire,
sugere que aquela região esteve deslocada para
(A) sul há mais de 175 milhões de anos.
(B) sul há menos de 175 milhões de anos.
(C) norte há mais de 175 milhões de anos.
(D) norte há menos de 175 milhões de anos.
4. O calcário pode originar mármore, rocha metamórfica com textura não foliada. Esta última forma-
se em regiões de metamorfismo
(A) de contacto, sendo o fator de metamorfismo predominante a tensão.
(B) de contacto, sendo o fator de metamorfismo predominante a temperatura.
(C) regional, sendo o fator de metamorfismo predominante a tensão.
(D) regional, sendo o fator de metamorfismo predominante a temperatura.
5. A hipótese da existência da Pangea foi apontada por Alfred Wegener baseando-se, por exemplo,
na
(A) existência de uma litosfera dividida em placas.
(B) existência de riftes nos fundos oceânicos.
(C) complementaridade entre o traçado das zonas costeiras de continentes hoje separados.
(D) ausência de camadas rochosas com a mesma idade em certas regiões distintas de vários
continentes.
6. Faça corresponder a cada uma das afirmações expressas na coluna A, o respetivo conceito,
referido na coluna B.
Escreva, na folha de respostas, as letras e os números correspondentes. Utilize cada letra e
cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
(a) Assume que as leis naturais são constantes,
independentemente do espaço e do tempo.
(1) Princípio da sobreposição de estratos
(b) Atribui uma idade em valor numérico a uma formação
(2) Catastrofismo
rochosa, expressa em unidades de tempo.
(3) Princípio da identidade paleontológica
(c) A sua aplicação atribui uma idade superior aos estratos
(4) Idade relativa
mais profundos, relativamente aos superficiais.
(5) Idade radiométrica
(d) Rocha que resulta da consolidação do magma no interior
(6) Uniformitarismo
da crusta terrestre.
(7) Rocha Plutónica
(e) Permite avaliar a idade de formações geológicas na
(8) Rocha Vulcânica
Terra, com base no seu conteúdo fóssil.
7. No Jurássico a abertura do Atlântico Norte estava em curso, sendo que o grau de separação
das massas continentais da Europa e da América do Norte continua a ser objeto de debate
entre os cientistas. Em Portugal foram descobertos fósseis de dinossauros do Jurássico (nas
zonas do Pombal e da Batalha) semelhantes a exemplares descobertos nos Estados Unidos da
América.
Explique de que modo as semelhanças entre os achados fósseis descobertos em Portugal e
nos Estados Unidos pode ajudar a esclarecer o debate entre os cientistas.
GRUPO III
A Península Ibérica formou-se há, aproximadamente, 300 milhões de anos. Segundo artigo
publicado na revista «Geology» foi o movimento das placas tectónicas que fez com que este
pedaço de terra, no centro da Pangeia – o continente único que existia naquele período – ganhasse
um novo revestimento geológico. O movimento deu lugar à destruição do manto litosférico existente
até esse momento, situado entre os 30 e os 150 quilómetros de profundidade, e à formação do
actual.
Durante dois anos e meio os cientistas estudaram rochas vulcânicas datadas antes e depois
de, aproximadamente, 300 milhões de anos, que se encontram em vários afloramentos na
Península. Através de análises geoquímicas específicas, conseguiram provar que o manto que tinha
a Península Ibérica antes dessa data formou-se há 1000 milhões de anos.
O manto que existe actualmente tem 290 milhões. Os investigadores conseguiram, assim,
provar que nesse período “houve uma substituição total ou quase total do manto”, como explicou um
dos investigadores.
adaptado de www.cienciahoje.pt
1. A datação das rochas de origem _____ presentes em vários afloramentos da Península Ibérica
foi possível pois a desintegração radioativa de determinados elementos é feita de forma _____
ao longo do tempo.
(A) magmática … variável
(B) sedimentar … regular
(C) magmática … regular
(D) sedimentar … variável
2. O mobilismo da litosfera permite, segundo o princípio do _____, compreender a mudança de
configuração das massas continentais da Pangeia. A expansão do fundo dos oceanos ocorre
devido à existência de limites em que se verifica a _____ de litosfera oceânica.
(A) catastrofismo… génese
(B) uniformitarismo… génese
(C) uniformitarismo…destruição
(D) catastrofismo…destruição
4. Faça corresponder a cada um dos processos, expressos na coluna A, a respetiva designação, que consta da
coluna B.
Escreva, na folha de respostas, as letras e os números correspondentes.
COLUNA A COLUNA B
Explique a formação da Laurásia e Gondwana, tendo por base a Teoria da Tectónica de Placas.
GRUPO IV
O registo fóssil revela que a grande extinção do Pérmico promoveu o desaparecimento de,
aproximadamente, 90% das espécies marinhas e mais de 2/3 das espécies de vertebrados
terrestres. As causas desta grande extinção não foram, ainda, clarificadas. No entanto, existe um
conjunto de indícios que nos podem levar a colocar algumas hipóteses justificativas desta extinção
em massa.
A teoria mais aceite pela comunidade científica atualmente, diz que um tipo de erupção
vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria, que libertou grandes quantidades de dióxido
de carbono, aumentando o efeito estufa em 5 graus extras na temperatura da Terra. Em
consequência, ocorreu a sublimação de uma grande quantidade de metano congelado no fundo dos
oceanos. A libertação deste
metano para a atmosfera
causou o aumento em mais 5
graus a temperatura do efeito
estufa, somando 10 graus
extras à temperatura do
mundo. E com isso os únicos
lugares onde a vida poderia
sobreviver seriam próximos
aos Pólos geográficos da
Terra. Para os biólogos esta
explicação é mais plausível,
pois esta mudança rápida de
temperatura não poderia ser
acompanhada pelo processo
evolucionário de adaptação.
2. A redução substancial de seres vivos ocorrida no final do Pérmico estará, de alguma forma,
relacionada com o aumento dos níveis de O2.
5. A variação dos níveis de O2 e de CO2 atmosférico podem estar relacionados com fenómenos
biológicos. Durante a respiração aeróbia a molécula de O 2 é _____ em reações que decorrem
_____.
(A) oxidada… no interior da mitocôndria
(B) oxidada… no hialoplasma
(C) reduzida… no hialoplasma
(D) reduzida… no interior da mitocôndria
(E)
6. Faça corresponder a cada uma das afirmações, que constam da coluna A o respetivo termo ou
expressão mais adequado, expresso na coluna B.
Coluna A Coluna B