O Tempo Dos Filipes e A Restauração

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H.G.P.

– 5º /6º ano

O TEMPO DOS FILIPES E A RESTAURAÇÃO - (Final do século XVI)

A morte de D. Sebastião e o problema da sucessão


D. Sebastião morreu em combate com os mouros, sucedendo-lhe no trono seu tio-avô, D. Henrique, que
morreu passado pouco tempo, sem deixar filhos.

1578 – O exército português foi derrotado nem Alcácer-Quibir e D. Sebastião morreu.


1580 – Morte de D. Henrique.

Os pretendentes ao trono eram:

 D. António, prior do Crato, apoiado pelo povo;


 D. Filipe II, rei de Espanha, apoiado pela nobreza e burguesia. A nobreza pretendia obter cargos importantes
nas áreas dominadas pelos espanhóis. A burguesia pretendia comerciar livremente nessas terras. Os dois
grupos tinham esperança do rei espanhol resolver as dificuldades económicas do país.

1580 – D. António fez-se aclamar rei em Lisboa, Setúbal, Santarém e noutras cidades. Como resposta, em finais
desse ano, um poderoso exercito de D. Filipe II invadiu Portugal e derrotou facilmente as forças de D. António, prior
do Crato, que fugiu para França.

1581 – As Cortes de Tomar aclamaram, como rei de Portugal, D. Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal.

Domínio Filipino
D. Filipe subiu ao trono português, mantendo a União das Duas Coroas. Comprometeu-se a respeitar os
interesses do Reino, os seus usos e costumes. Este compromisso foi cumprido nos dois reinados seguintes (D.
Filipe I e D. Filipe II). O país melhorou a sua situação económica.

No reinado de D. Filipe III, por volta de 1620, a Espanha envolve-se em guerras com Inglaterra, França e
Holanda. Estas conduziram ao aumento dos impostos e ao recrutamento de militares portugueses para
combater nos exércitos espanhóis. As colónias portuguesas no Oriente, em África e no Brasil foram atacadas
pelos inimigos de Espanha.

Motins populares – O povo começou por se revoltar contra a carestia de vida. Ex: “Revolta do Manuelinho” em
Évora.

Revolta de 1640 – Conspirações da nobreza para derrubar os representantes de D. Filipe III. Assim, foi
restaurada, ou seja, recuperada a independência de Portugal, sendo o Duque de Bragança proclamado rei, com
o título de D. João IV.

D. João IV organizou o reconhecimento da Restauração da independência, enviando embaixadores aos principais


países estrangeiros, e preparou a defesa do país:
 Formou um exército;
 Comprou e fabricou armas;
 Construiu fortalezas.
H.G.P. – 5º /6º ano

O IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS DO SÉC. XVIII


 
Brasil
Neste período Portugal já não obtinha grandes lucros com o comércio do Oriente (Índia) devido à concorrência com
ingleses, franceses e holandeses, por isso interessou-se mais em explorar o Brasil.

O tempo quente e húmido permitiu cultivar grandes quantidades de cana-de-açúcar que depois era trabalhada
nos engenhos para ser transformada em açúcar.
Além do açúcar, o Brasil passou a ser bastante importante por causa da descoberta de ouro e de pedras preciosas.
 

Bandeirantes: pessoas que foram para o interior do Brasil à procura de ouro, pedras preciosas e  de índios para
escravizar. Fundaram cidades e povoações o que permitiu alargar as fronteiras do Brasil para além da linha de
Tordesilhas.
Engenhos: conjunto de instalações que moem a cana-de-açúcar e a transformam em açúcar.
 

Comércio triangular
Neste período desenvolveu-se o comércio entre três continentes: Europa, América e África.
 

Movimentos da população
 

Da metrópole (Portugal):
 Milhares de colonos partiram para o Brasil em busca de melhores condições de vida;
 Missionários também partiram para o Brasil com a missão de expandir a fé católica.
 De África:

 Milhares de escravos foram levados para o Brasil para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, nos
engenhos e na exploração do ouro. Eram transportados em navios negreiros em condições desumanas.
 No Brasil:

 Os bandeirantes deslocaram-se para o interior do Brasil à procura de ouro, pedras preciosas e de índios


para os escravizar;
 Os missionários também foram para o interior para evangelizar os índios brasileiros e para os proteger
da escravatura.
 

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