Teste de Psicopatia
Teste de Psicopatia
Teste de Psicopatia
Sobre
Esse é um famoso teste psicológico americano para reconhecer a mente de assassinos seriais
(Serial Killers).
Teste
Uma garota, durante o funeral de sua mãe, conheceu um rapaz que nunca tinha visto antes.
Achou o cara tão maravilhoso que acreditou ser o homem da sua vida.
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Conceitos e Definições
Psicopatia
Psicopatia é um construto psicológico que descreve um padrão de comportamento anti-social crónico.
A expressão é muitas vezes utilizada sem distinção com o termo sociopatia.
A psicopatia tem sido a perturbação de personalidade mas atualmente o termo pode legitimamente ser
utilizado no sentido jurídico, “transtorno de personalidade psicopática” no âmbito da saúde mental..
Pode também sevir como um descritor de transtorno de personalidade anti-social definido pela
Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R).
A psicopatia é frequentemente co-mórbida com outros distúrbios psicológicos (especialmente
transtorno de personalidade narcísico).
A psicopatia é diferente da sociopatia. Embora quase todos os psicopatas tenham transtorno de
personalidade anti-social, apenas alguns indivíduos com transtorno de personalidade anti-social são
psicopatas. Muitos psicólogos acreditam que a psicopatia recaia sobre um espectro de narcisismo
patológico.
A Psicopatia é frequentemente confundida com outros distúrbios de personalidade, tais como
transtorno de personalidade dissocial, narcísica e esquizóide (bem como outros).
Também é importante notar que “psicopatia” é uma síndrome ou um construto psicológico, enquanto o
transtorno de personalidade anti-social é um diagnóstico.
O interesse em características de índole psicopática remonta a Teofrasto, um estudante de Aristóteles,
cuja descrição dos homens inescrupulosos personifica as características do transtorno de
personalidade anti-social.
O interesse em características psicopáticas remonta à época colonial. Nesses tempos, uma pessoa
com esta doença mental seria considerada como algo relacionado com posse demoníaca.
As origens do TPaS, é significativamente semelhante ao daquelas pessoas com Transtorno Narcísico
da Personalidade. Assim como os pacientes narcísicos, pacientes com TPaS, têm história de
negligencia e abuso na infância por parte de seus pais. Os psicopatas não alcançaram o nível
evolutivo da constância objetal (Mahler, 1975) e assim, eles não possuem uma introjeção materna
tranqüilizadora, como acontece com as pessoas comuns.
Como os pacientes com TNP, eles têm um self grandioso e patológico. Normalmente o que se pode
observar na história do paciente psicopata é que, segundo Kohut, ele teve uma experiência de
relacionamento inicial com uma mãe estranha, que não merecia confiança talvez, por suas
instabilidade, e nutria certa maldade em relação à criança (característica comum às mães narcísicas).
A falta de confiança básica, associada à ausência de experiências amorosas com a figura materna,
apresentam graves implicações no desenvolvimento do psicopata. O processo de amadurecimento do
psicopata, é interrompido de maneira abrupta, antes que se complete o processo de separação e
individuação e de desenvolver-se a constância objetal. Um movimento semelhante ocorre com o
paciente narcísico.
Os psicopatas têm um Ego grandioso e patológico e seu Super Ego que é a instância moral parece
completamente ausente ou então, está frouxa. O Super Ego é um poderoso agente da realidade e que
vai formar-se, não à imagem dos pais, mas à imagem do Super Ego deles de forma que os valores
morais de nossos pais passam a ser os nossos valores morais. Pensando assim, temos que concluir
que o psicopata teve pais que não tinham nenhum valor moral ou, foram tão insidiosamente ruins que
impediram qualquer tentativa de identificação por parte criança. Não havendo tal identificação, não há
Super Ego e assim, temos indivíduos que parecem destituídos de qualquer humanidade. Seu único
sistema de valores é o exercício do poder e da agressão condições que caracterizam o narcisismo
patológico.
Sociopatia
As características dos sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais e a
falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo
exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pouco ou nenhum controle da
impulsividade, baixa tolerância à frustração, baixo limiar para a descarga de agressão;
irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos, ausência de sentimentos de remorso e
de culpa em relação ao seu comportamento. Essas pessoas geralmente são cínicas, incapazes de
manter uma relação leal e duradoura, manipuladoras e incapazes de amar.
Eles mentem exageradamente sem constrangimento ou vergonha, subestimam a insensatez das
mentiras, roubam, abusam, trapaceiam, manipulam dolosamente seus familiares e parentes, colocam
em risco a vida de outras pessoas e, decididamente, nunca são capazes de se corrigirem. Esse
conjunto de caracteres faz com que os sociopatas sejam incapazes de aprender com a punição ou
incapazes de modificar suas atitudes.
Quando os sociopatas descobrem que seu teatro já está descoberto, eles são capazes de darem a
falsa impressão de arrependimento, falseiam que mudarão "daqui para frente", mas nunca serão
capazes de suprimir sua índole maldosa. Não obstante eles são artistas na capacidade de disfarçar de
forma inteligente suas características de personalidade. Na vida social, o sociopata costuma ter um
charme convincente e simpático para as outras pessoas e, não raramente, ele tem uma inteligência
normal ou acima da média.
O Cérebro Psicopata
Recentes resultados de pesquisas em neurociências começam a lançar algumas luzes no que se
refere à psicopatia. A falta de empatia, a falta da culpa, as emoções superficiais, a mentira compulsória
e manipuladora, a crueldade e o sangue frio são características de todos os psicopatas.
Em alguns estudos os psicopatas, diferente das pessoas que não têm esse Transtorno de
Personalidade, respondiam à estímulos carregados emocionalmente da mesma forma que respondiam
a estímulos neutros. Isso demonstra que os psicopatas são destituídos de afetos, em várias áreas. Em
outros estudos, se observou que os psicopatas não reagem com alterações fisiológicas a mudanças
surpreendentes no ambiente. Pessoas normais reagem fisiologicamente diante de um fato
surpreendente podendo piscar, por exemplo. Tais resultados podem sugerir que os psicopatas causam
dor sem sentirem-se incômodos ou constrangidos, ao contrário, parecem fazê-lo de boa vontade e até
mesmo com certo prazer. Geralmente eles sabem que estão ferindo por causa de um sentimento
intelectual abstrato (intenção), já que lhes falta a empatia para compreender o efeito do que causam
naqueles a quem agridem.
Um exemplo bem claro desse comportamento sádico, pode ser observado no caso Jason, publicado
no ano de 2000 (veja seção Arquivo/Narcisismo). Recentes estudos feitos com imagens do cérebro,
através de aparelhos modernos como Ressonância Magnética, sugerem, segundo Hare, uma possível
base neurofisiológica para o fracasso da significação emocional nos indivíduos com esse tipo de
transtorno. No cérebro dos psicopatas, os mecanismos que normalmente afetam os processos
cognitivos podem ser ineficientes ou inoperantes.
A neurociência tem demonstrado que a relação emocional da mãe com o bebê, podem causar danos
neurológicos importantes e talvez, a psicopatia, seja um desses danos. Da mesma forma que uma
alteração física causa modificações no comportamento, uma modificação de comportamento, pode
causar alterações fisiológicas importantes. Esse é outro aspecto sob observação e parece muito
promissor.
Tipos de Psicopatas
O Psicopata Social
Dentre as variações da Psicopatia, o Psicopata Social é aquele que causa sofrimento a um grupo de
pessoa, uma comunidade ou até mesmo a sociedade como um todo, sem esboçar qualquer
arrependimento. Nada deixa esses indivíduos com peso na consciência. Não existe ramo de atuação
humana onde se encontra mais esse tipo do que na política(com honradas exceções é claro). Estes
manipuladores sociais roubam, mentem, trapaceiam, caluniam, e nunca acham que faz alguma coisa
de errado; não estão nem aí para o sofrimento alheio. Geralmente possuem uma esperteza superior,
uma inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está a sua volta. Não são Sábios,
são inteligentes, porque o sábio usa o seu raciocínio e o seu saber para a resolução dos problemas
dele e de todos, pensando sempre no crescimento e na felicidade coletiva.
Justamente por achar que não faz nada de errado, o Psicopata Social repete seus erros e não
conhece emoções e sentimentos nobres tais como o arrependimento, a solidariedade, o amor ao
próximo e a compaixão. O país que se dane, a cidade que se dane, o povo que se dane! É assim que
ele pensa no seu íntimo. A habilidade de mentir e manipular despudoradamente, muitas vezes sem
levantar suspeitas, de hipinotizar platéias com sua lábia, seu dom de oratória, faz com que ele se saia
bem na política e na liderança de grupos. Vide: Mussolini, Hitler, Nero, Átila, Collor, etc. são
tecnicamente incapazes de frear seus impulsos sacanas e se munem de desculpas para justificar seu
comportamento quando necessário, com a destreza e o talento de um brilhante ator.
Os Psiquiatras defendem que, apesar desta mentalidade doentia, eles devem ser responsabilizados
pelos seus erros, porque possuem plena consciência de que seus atos não são corretos. E se
cometem crimes, devem ir para cadeia como os outros criminosos por ameaçar a convivência sadia,
justa e harmônica da sociedade.
O Psicopata Malévolo
Os Psicopatas Malévolos são particularmente vingativos e hostis. Seus impulsos são descarregados
num desafio maligno e destrutivo da vida social convencional. Eles têm algo de paranóico na medida
em que desconfiam exageradamente dos outros e, antecipando traições e castigos, exercem uma
crueldade fria e um intenso desejo de vingança.
Além desses psicopatas repudiarem emoções ternas, há neles uma profunda suspeita de que os bons
sentimentos dos demais são sempre destinados a enganá-los. Adotam uma atitude de ressentimento e
de propensão a buscar revanche em tudo, tendendo a dirigir a todos seus impulsos vingativos. Alguns
traços desses psicopatas se parecem com os sádicos e/ou paranóides, com características
beligerantes, mordazes, rancorosos, viciosos, malignos, frios, brutais, truculentos e vingativos,
fazendo, dessa forma, com que muitos deles se revelem assassinos e assassinos seriais.
Quando os Psicopatas Malévolos enfrentam à lei e sofrem sanções judiciais, ao invés de se corrigirem,
aumentam ainda mais seu desejo de vingança. Quando se situam em alguma posição de poder, eles
atuam brutalmente para confirmar sua imagem de força.
Irritados pelo freqüente repúdio social que despertam, esses Psicopatas Malévolos estão
continuamente experimentando uma necessidade de retribuição agressiva, a qual pode,
eventualmente, expressar-se abertamente em atentados coletivos ou atitudes anti-sociais (a luta
sociedade versus eu). De qualquer forma, nunca demonstram o mínimo sentimento de culpa ou
arrependimento por seus atos violentos. Ao invés disso, mostram uma arrogante depreciação pelos
direitos dos outros.
É curioso o fato de esses psicopatas serem capazes de dar uma explicação racional aos conceitos
éticos, capazes de conhecerem a diferença entre o que é certo e errado, mas, não obstante, são
incapazes de experimentar tais sentimentos.
A noção ética faz com que o Psicopata Malévolo defina melhor os limites de seus próprios interesses e
não perca o controle de suas ações. Esse tipo de psicopata se encontra entre os mais ameaçadores e
cruéis. Ele é invariavelmente destrutivo, sem misericórdia e desumano.
A noção de certo-errado faz com que esses psicopatas sejam oportunistas e dissimulem suas atitudes
ao sabor das circunstâncias, ou seja, diante da autoridade jamais atuam sociopaticamente. Portanto,
eles são seletivos na eleição de suas vítimas, identificando sujeitos mais vulneráveis a sua sociopatia
ou que mais provavelmente se submetam aos seus caprichos. Mais que qualquer outro bandido, este
psicopata desfruta prazer em proporcionar sofrimento e ver seus efeitos danosos em suas vítimas.
O Psicopata Dissimulado
Seu comportamento se caracteriza por um forte disfarce de amizade e sociabilidade. Apesar dessa
agradável aparência, ele oculta falta de confiabilidade, tendências impulsivas e profundo ressentimento
e mau humor para com os membros de sua família e pessoas próximas.
Na realidade, poderíamos comparar o Psicopata Dissimulado como uma mistura bastante piorada dos
transtornos Borderline e Histérico da Personalidade. Isso significa que ele pleiteia um estilo de vida
socialmente teatral, com persistente busca de atenção e excitação, permeada por um comportamento
muito sedutor.
O Psicopata Dissimulado é considerado como uma variante da Personalidade Histriônica,
continuamente tentando satisfazer sua forte necessidade de atenção e aprovação. Essas
características não estão presentes no Psicopata Carente de Princípios ou no Malévolo, os quais
centram em si mesmo sua preocupação e são indiferentes às atitudes e reações dos outros.
Esse subtipo dissimulado costuma exibir entusiasmo de curta duração pelas coisas da vida,
comportamentos imaturos de contínua busca de sensações. Seguindo as características básicas e
comuns a todos os psicopatas, o dissimulado também tende a conspirar, mentir, a ter um enfoque
astuto para com a vida social, a ser calculista, insincero e falso. Muito provavelmente ele não admite a
existência de qualquer dificuldade pessoal ou familiar, e exibe um engenhoso sistema de negações. As
dificuldades interpessoais são racionalizadas e a culpa é sempre projetada sobre terceiros.
A contundente falsidade é a característica principal deste subtipo. O Psicopata Dissimulado age com
premeditação e falsidade em todas suas relações, fazendo tudo o que for necessário para obter
exatamente o que quer dos outros. Por outro lado, diferentemente do Psicopata Carente de Princípios
ou do Psicopata Malévolo, parece desfrutar prazerosamente do jogo da sedução, obtendo excitação
nas conquistas.
Mesmo aparentando intenções de proteger certas pessoas, o Psicopata Dissimulado é frio, calculista e
falso, caracterizando mais ainda um estilo fortemente manipulador. Essa característica pode ser
conseqüência da convicção íntima de que ninguém poderá amá-lo ou protegê-lo, a menos que consiga
manipular a todos. Apesar de reconhecer que está manipulando seu entorno social, tenta convencer
aos outros de que suas intenções são boas e que suas atitudes são, no mínimo, bem intencionadas.
Quando as pessoas com esse tipo de psicopatia são pressionadas ou confrontadas, sentem-se muito
encabuladas e suas reações oscilam entre a explosão agressiva e vingança calculista. A característica
afabilidade dos Psicopatas Dissimulados é superficial e extremamente precária, estando sempre
predispostos a depreciarem imediatamente a qualquer um que represente alguma ameaça à sua
hegemonia, chegando mesmo a perderem o controle e explodirem em cólera.
O Psicopata Ambicioso
persegue avidamente seus engrandecimentos. Os Psicopatas Ambiciosos sentem que a vida não lhes
tem dado tudo o que merecem que têm sido privados de seus direitos ao amor, ao apoio, ou às
gratificações materiais. Normalmente acham que os outros têm recebido mais que eles, e que nunca
tiveram oportunidades de uma vida boa.
Portanto, estão motivados por um desejo de retribuição, de compensar-se pelo que tem sido
despojado pelo destino. Através de atos de roubo ou destruição, se compensam a si mesmos pelo
vazio de suas vidas, sem importar-lhes as violações que cometam à ordem social. Seus atos são
racionalizados através da idéia de que nada fazem senão restaurar um equilíbrio alterado.
Para os Psicopatas Ambiciosos que estão somente ressentidos, mas que ainda têm controle
minimamente crítico de seus atos, pequenas transgressões e algumas aquisições são suficientes para
aplacar essas motivações. Mas para aqueles que têm estas características psicopáticas mais
desenvolvidas, somente a usurpação de bens e coisas alheias podem satisfazê-los.
O prazer psicopático nos ambiciosos está baseado mais em tomar do que em ter. Como a fome que os
animais experimentam em relação à presa, os Psicopatas Ambiciosos têm um enorme impulso para a
rapinagem, e tratam os demais como se fossem peões num tabuleiro de xadrez de poder.
Além de terem pouca consideração pelos efeitos de sua conduta, sentindo pouca ou nenhuma culpa
pelos efeitos de suas ações, como os demais psicopatas, os ambiciosos nunca chegam a sentir que
tem adquirido o bastante para compensar suas privações. Independentemente de suas conquistas,
permanecem sempre ciumentos e invejosos, agressivos e ambiciosos, exibindo todas as vezes que
podem posses e consumo ostentoso.
A maioria deles é totalmente centrada em si mesma, contribuindo isso para sua comum atitude libertina
e em busca de sensações. Esses psicopatas nunca experimentam um estado de completa satisfação,
sentindo-se não realizados, vazios, desolados, independentemente do êxito que possam ter obtido.
Insaciáveis, estão sempre convencidos de que serão despojados de seus direitos e desejos.
Ainda que o subtipo ambicioso seja parecido, em alguns aspectos, ao Psicopata Carente de Princípios,
ele exerce uma exploração mais ativa e sua motivação central é manifestada através da inveja e
apropriação indevida das posses alheias. O Psicopata Ambicioso experimenta não só um sentimento
profundo de vazio, senão também uma avidez poderosa de amor e reconhecimento que, segundo ele,
não lhe ofereceram na infância.
O Psicopata Explosivo
Diferencia-se das outras variantes pela emergência súbita e imprevista de hostilidade. Estes
psicopatas são caracterizados por fúria incontrolável e ataque a outros, furor este freqüentemente
descarregado sobre membros da própria família. A explosão agressiva se precipita abruptamente, sem
dar tempo de prevenir ou conter.
Sentindo-se frustrados e ameaçados, estes Psicopatas Explosivos respondem de uma maneira volátil,
daninha e mórbida, fascinando aos demais pela brusca forma com que os surpreende.
Desgostosos e frustrados na vida, estas pessoas perdem o controle e buscam vingança pelos
alegados maus tratos a que foram precocemente submetidos. Em contraste com outros psicopatas,
esses não se movem de maneira sutil e afável. Pelo contrário, seus ataques explodem
incontrolavelmente, quase sempre, sem nenhuma provocação aparente. Esta qualidade de
beligerância súbita, tanto quanto sua fúria desenfreada distingue estes psicopatas dos outros subtipos.
Muitos são hipersensíveis aos sentimentos de traição, a ponto de fantasiarem deslealdades o tempo
todo.