Peça 2 - Resposta A Acusação
Peça 2 - Resposta A Acusação
Peça 2 - Resposta A Acusação
PROCESSO nº XXXXXX
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Com fulcro nos artigos 396 e 396-A do CPP, pelos motivos de fato e de direito que
abaixo passa a expor:
I - PRELIMINARMENTE
Ocorre Exa. que, o ato do Sr. oficial de justiça não encontra respaldo no Código de
Processo Penal, pois Patrick não estava se ocultando, e sim trabalhando em alto mar, local
de difícil acesso. Apenas por este motivo a citação não foi realizada.
II- DOS FATOS
III- DO DIREITO
Ademais, ressaltasse que, apesar de Patrick ter agido da maneira descrita acima,
somente o fez por temer pela integridade física, bem como pela vida de sua sobrinha
Natália, a qual sofria agressões violentas e injustas por parte de seu namorado Lauro.
Patrick, como mencionado, tentou efetuar disparo de arma de fogo, pois este era o
único meio disponível e eficaz no momento do fato para fazer cessar as agressões. Ainda, é
cabível mencionar que toda a situação foi gerada em razão de ciúmes por parte de Lauro,
que passou a violar a integridade física de Natália. Portanto, ao tomar conhecimento da
situação, Patrick não poderia ter tomado atitude diferente, senão a de socorrer a sobrinha
da maneira disponível e necessária que a situação impôs.
É oportuno, diante do todo exposto, mencionar o art. 395, inciso III do Código de
Processo Penal, o qual se molda corretamente ao presente caso, já que por ter agido de
acordo com as excludentes de ilicitude falta justa causa para o exercício da ação penal,
assim devendo ser rejeitada a denúncia.
Conforme descrição dos fatos Patrick atirou em Lauro em defesa de sua sobrinha
Natália, que estava sofrendo agressões violentas de Lauro, seu namorado, vendo a
situação Patrick com dificuldades de locomoção não viu outra alternativa senão utilizar-se
do único recurso possível no momento para defendê-la, tendo como resultado a fuga de
Lauro.
b) Do Crime Impossível
O crime impossível está previsto no artigo 17 do CP, o qual prevê “não se pune a
tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto é
impossível consumar-se o crime” foi o que ocorreu na descrição dos fatos em que a arma
não funcionou, não tendo potencial lesivo, não configurando assim crime.
IV - DOS PEDIDOS
ROL DE TESTEMUNHAS:
3. José dos Santos, brasileiro, casado, pedreiro, residente na rua Jacarandá, 83,
Araruama/RJ.
Géssica Busnelo
OAB/RS XX.XXX
Jean Heineck
OAB/RS XX.XXX