Resumo Carta Caçador
Resumo Carta Caçador
Autoria:
Divisão de Recursos Cinegéticos
– DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE CAÇA E PESCA NAS ÁGUAS INTERIORES
Produção da edição:
Divisão de Documentação, Comunicação e Imagem
– DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE ESTRATÉGIA E POLÍTICA FLORESTAL
Impressão:
Soartes – artes gráficas, lda.
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CAPÍTULO I
LEGISLAÇÃO VENATÓRIA
REGULAMENTAÇÃO GERAL
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Portaria n.º 469/2001, de 9 de Maio.
Estabelece os montantes das taxas referentes aos diversos tipos de licenças
de caça, registo de matilhas de cães de caça, de aves de presa e de furões e
ainda à criação de caça em cativeiro.
Portaria n.º 1288/2001 (2.ª série), de 25 de Julho.
Define a sinalética aplicável às zonas interditas à caça (ZIC) nas áreas
classificadas.
Portaria n.º 1391/2002, de 25 de Outubro.
Estabelece os requisitos, prazos e termos de procedimento administrativo a
seguir em processos relativos a zonas de caça municipais, associativas e
turísticas.
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REGULAMENTAÇÃO SOBRE CÃES
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CAPÍTULO II
CARTA DE CAÇADOR
OBTENÇÃO
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Para a obtenção de carta de caçador é ainda necessário:
Ter mais de 16 anos.
Não sofrer de anomalia psíquica ou de deficiência orgânica ou fisiológica que
torne perigoso o exercício da caça com os meios permitidos pela especificação
requerida.
Não estar sujeito a proibição de caçar por disposição legal ou decisão judicial
Ter sido aprovado no exame destinado a apurar a aptidão e o conhecimento
necessário ao exercício da caça.
Autorização escrita da pessoa que legalmente o represente, no caso de menor,
não emancipado.
VALIDADE
RENOVAÇÃO
A carta de caçador pode ser renovada nos 12 meses que antecedem o final da
sua validade.
Se a carta de caçador não for renovada neste prazo, pode ainda ser requerida a
sua renovação excepcional durante 5 anos, após a sua data de validade, sob pena
de a mesma caducar.
DISPENSA
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Mais algumas informações importantes sobre a carta de caçador:
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CAPÍTULO IV
CONCEITOS BÁSICOS
Não pretendendo fazer um glossário dos termos utilizados, não podemos deixar
de retirar da legislação venatória as definições que mais interessam aos
caçadores para, de uma forma simples, as apresentar com o destaque que
merecem.
RECURSOS CINEGÉTICOS
TERRENOS CINEGÉTICOS
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Campos de treino de caça
Áreas destinadas treinar cães de caça e aves de presa, bem como à realização
de provas e ao exercício de tiro, em qualquer época do ano e com espécies
cinegéticas criadas em cativeiro.
Enclaves cuja área individualmente considerada não exceda 10% da área
total da zona até um máximo de 50 hectares.
Zonas interditas à caça nas áreas classificadas.
Zonas consideradas interditas à caça por despacho do Ministro da
Agricultura a requerimento da entidade gestora.
Áreas de não caça
Terrenos onde for reconhecido o direito à não caça.
EXERCÍCIO DA CAÇA
AUXILIARES
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Secretários ou mochileiros
Têm como função transportar equipamentos, mantimentos, munições, aves de
presa ou caça abatida. Não podem praticar quaisquer actos venatórios ou
exercer as funções de matilheiros ou batedores. Só podem transportar armas
de fogo, arco ou besta desde que acondicionadas em estojo ou bolsa e aves de
presa com piós e avessada.
Em terrenos cinegéticos não ordenados cada caçador só pode ser acompanhado
por um auxiliar.
Os auxiliares não podem fazer parte da linha de caçadores.
Considera-se:
Época venatória
Período anual que decorre entre o dia 1 de Junho de cada ano e o dia 31 de
Maio do ano seguinte.
Período venatório
Intervalo de tempo em que cada uma das espécies pode ser caçada e que é
estabelecido dentro dos limites máximos legalmente definidos.
CALENDÁRIO VENATÓRIO
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Os processos de caça autorizados e outros condicionamentos venatórios.
DIAS DE CAÇA
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Nota: a caça a estas espécies pelos processos de batida e montaria só pode ser
exercida nos locais e nas condições estabelecidos por edital da Direcção-Geral
dos Recursos Florestais.
Processos de caça sem arma de fogo
A caça de cetraria, a caça à raposa a corricão, a caça com lança e a caça
com arco ou besta exerce-se às quartas-feiras e sábados não coincidentes
com dias de feriado nacional obrigatório.
JORNADA DE CAÇA
Mesmo de dia nem todas as espécies podem ser caçadas desde o nascer ao pôr do
Sol:
A caça aos pombos, tordos e estorninho-malhado, bem como a detenção de
exemplares destas espécies no exercício da caça, só é permitida entre o nascer
do Sol e as 16 horas, exceptuando-se em locais de passagem:
Em terrenos que não esteja sujeito a qualquer tipo de ordenamento
cinegético, em locais devidamente identificados, em edital da Direcção-
Geral dos Recursos Florestais;
Em zonas de caça identificadas em edital da Direcção-Geral dos Recursos
Florestais, nos locais que tenham sido autorizados.
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PROCESSOS DE CAÇA
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Nota: A caça ao coelho-bravo com furão só pode ser permitida em zonas de
caça, para efeitos de ordenamento das suas populações e desde que previstos
no plano de ordenamento e exploração cinegética ou no plano de gestão
devidamente aprovado, e com autorização prévia da Direcção-Geral dos
Recursos Florestais.
Os furões devem ser registados anualmente pelas entidades gestoras de zonas
de caça e associações de caçadores nos serviços da Direcção-Geral dos
Recursos Florestais.
MEIOS DE CAÇA
Arco e besta
No exercício venatório às espécies de caça maior, é obrigatório que a ponta da
flecha ou do virotão esteja munida de duas ou mais lâminas,
convenientemente afiadas, com uma largura mínima de corte de 25
milímetros.
Pau
O uso do pau só é permitido na caça a corricão e de salto.
Lança
As lanças são armas de caça constituídas por uma lâmina curta adaptada a
uma haste suficientemente longa que possibilite ser empunhada com ambas as
mãos afastadas uma da outra, ou o conjunto formado pelo punhal e haste
amovível de adaptação, destinado a prolongar o seu punho com vista à
utilização como lança.
Negaças
O uso de negaças só é permitido na caça aos pombos, aos patos, à pega-
rabuda e à gralha-preta.
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Em terrenos ordenados a Direcção-Geral dos Recursos Florestais pode ainda
autorizar o uso de negaças em acções de gestão de populações de perdiz-
-vermelha, nos meses de Fevereiro a Abril.
Chamarizes
O uso de chamarizes só é permitido na caça aos patos, à raposa, ao veado e ao corço.
Em terrenos ordenados, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais pode ainda
autorizar o uso de chamariz em acções de gestão de populações de perdiz-
-vermelha, nos meses de Fevereiro a Abril.
Barco
A utilização do barco só é permitida na caça aos patos, galeirão e galinha-
-d’água, nas esperas ou para a deslocação entre locais de espera.
É proibida a sua utilização para perseguir a caça.
É proibido atirar com o motor em funcionamento ou com o barco em
movimento.
Aves de presa
Só podem ser soltas duas aves de presa a cada peça de caça.
Cavalo
Na caça com utilização de cavalo é proibido o uso de arma de fogo, arco ou besta.
A utilização de cavalo só é permitida na caça às espécies de caça maior, à
raposa e à lebre e na caça de cetraria.
Cães de caça
Nas montarias e na caça de salto ao javali não é limitado o número de cães a
utilizar, podendo apenas ser utilizadas matilhas de caça maior.
Os cães galgos só podem ser usados na caça à lebre a corricão.
No exercício da caça a espécies de caça menor, cada caçador só pode utilizar
no máximo dois cães, com excepção das seguintes situações:
Caça ao coelho-bravo de batida em que o número de cães não é limitado.
Caça ao coelho-bravo por processo diferente do de batida em que cada
caçador ou grupo de caçadores pode utilizar até dez cães.
Caça à raposa a corricão em que podem ser utilizados no máximo cinquenta cães.
Caça à lebre a corricão em que podem ser utilizados, no máximo, dois cães
de busca e dois cães galgos a cada lebre.
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CAPÍTULO VI
Refúgios de caça (+) – áreas criadas por portaria que estabelece as limitações
às actividades que prejudiquem ou
possam perturbar as espécies cine-
géticas e não cinegéticas, cuja ÁREA DE REFÚGIO DE CAÇA
conservação, fomento ou protecção
se pretende.
Nestes locais o sinal anterior é
utilizado conjuntamente com esta
tabuleta, nas cores vermelha e branca,
(identificação da área)
com as dimensões de 35 25 cm:
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Zonas interditas à caça integradas em áreas classificadas e outras que venham
a ser consideradas como tal por despacho do Ministério da Agricultura, a re-
querimento da entidade gestora.
Queimadas e áreas percorridas por incêndios, bem como terrenos com elas
confinantes, numa orla de 250 metros, enquanto durar o incêndio e nos 30
dias seguintes.
Terrenos que durante as inundações se mostrarem completamente cercados
de água e nos 250 metros adjacentes à linha mais avançada das inundações,
enquanto estas durarem e nos 30 dias seguintes.
Terrenos cobertos de neve, com excepção da caça maior.
Terrenos que fiquem a menos de 100 metros de linhas e pontos de água e de
locais artificiais de alimentação, na caça à rola e, nos meses de Agosto e
Setembro, na caça aos pombos.
Terrenos cinegéticos não ordenados, áreas onde se realizem montarias ou
batidas durante os 15 dias que antecedem a realização das mesmas e ainda no
próprio dia numa faixa circundante de 500 metros de largura (+).
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Constituem ainda áreas de protecção, sendo portanto proibido caçar nos
locais seguintes:
Aeródromos, cemitérios e estradas municipais.
Terrenos ocupados com culturas florícolas e hortícolas, desde a sementeira ou
plantação até ao termo das colheitas, e os terrenos ocupados com viveiros.
Terrenos com culturas frutícolas, com excepção dos olivais, desde o abrolhar
até ao termo das colheitas.
Olivais (+) e pomares e vinhas com instalação de rega gota a gota (+) e por
microaspersão.
Apiários e pombais, bem como quaisquer terrenos que os circundem numa
faixa de protecção de 100 metros(+).
Terrenos ocupados com culturas arvenses e com sementeiras ou plantações de
espécies florestais com uma altura média inferior a 80 cm(+).
Terrenos situados entre o nível de água das albufeiras e o nível de pleno
armazenamento (NPA), com excepção das águas e dos terrenos do domínio
público fluvial e lacustre existentes no interior de uma zona de caça e ainda
os que com ela confinam quando o diploma de criação da zona o preveja.
Terrenos situados em zonas militares ou de forças de segurança, terrenos de
estabelecimentos de ensino, hospitalares, prisionais ou tutelares de menores,
de lares de idosos e os terrenos onde decorram acções de investigação ou
experimentação que possam ser prejudicadas pelo livre exercício da caça e
situados para além dos 500 metros acima referidos(+).
Aparcamentos de gado(+).
Nos aparcamentos de gado o sinal anterior é utilizado conjuntamente com
esta tabuleta, nas cores vermelha e branca, com as dimensões de 35 25 cm.
APARCAMENTO DE GADO
(1) – Identificação do efectivo mínimo autorizado por cada espécie. (1) – (2)
(2) – Identificação da respectiva espécie.
N.º DRA
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Campos de treino de caça (+).
CAMPO DE TREINO DE CAÇA
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Com excepção das zonas de caça em que a
eficácia da proibição de caçar sem consen-
timento de quem de direito depende de
estarem sinalizadas, nos outros locais referi-
dos a proibição de caçar sem consentimento
de quem de direito não carece de sinalização
obrigatória.
Podem, contudo, os interessados utilizar o
sinal do modelo abaixo apresentado, nas cores
vermelha e branca.
Nota: Na delimitação de terrenos em que a
sinalização é obrigatória os sinais acima iden-
tificados não devem distanciar-se entre si mais de 100 metros. Nas situações em
que devem ser utilizadas tabuletas, estas não podem distanciar entre si mais de
1000 metros, devendo ser colocados sinais nos troços intermédios.
PROIBIÇÕES GENÉRICAS
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RELATIVAS AO ACTO VENATÓRIO
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RELATIVAS ÀS ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES
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INFRACÇÕES
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Constituem ainda crimes de caça:
Caçar sem estar habilitado com carta de caçador.
Caçar em áreas de protecção.
Caçar em campos de treino de caça.
Caçar em refúgios de caça e nas áreas interditas à caça em áreas classificadas.
Caçar em áreas de não caça.
Caçar em zonas de caça às quais não se tenha legalmente acesso.
Caçar em outros terrenos onde seja proibido caçar sem consentimento de
quem de direito.
Caçar com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l.
Caçar não estando em condições de o fazer com segurança, nomeadamente
por estar sob influência do álcool ou por sofrer de deficiência física ou
orgânica, criando deste modo perigo para a vida ou integridade física de
nutrem ou para bens patrimoniais alheios.
Deter, transportar e usar furão sem autorização.
Utilizar auxiliares fora das condições estabelecidas.
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CAPITULO VII
TERRENOS CINEGÉTICOS
ZONAS DE CAÇA
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As zonas de caça são delimitadas pelas tabuletas apresentadas seguidamente, nas
cores vermelha e branca, com as dimensões de 35 25 cm.
Estas tabuletas, tal como já foi referido, são utilizadas conjuntamente com o
sinal de identificação de terrenos onde seja proibido caçar sem consentimento de
quem de direito.
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Zonas de Caça Municipais
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Zonas de Caça Associativas
Enquanto todo o território nacional não estiver ordenado, o exercício da caça nestes
terrenos é permitido de acordo com as limitações gerais estabelecidas por lei.
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CAPÍTULO VIII
PERÍODOS, PROCESSOS
E CONDICIONAMENTOS VENATÓRIOS
Por factores de ordem biológica é publicada para cada época venatória uma
portaria que estabelece, dentro de limites fixados por lei, as espécies cinegéticas
que se podem caçar, a data de início e fim dos respectivos períodos venatórios, a
duração da jornada de caça para algumas espécies e os processos de caça
permitidos. A referida portaria estabelece ainda os limites diários de abate de
cada espécie cinegética.
Os períodos, os processos e outros condicionamentos venatórios estipulados para
cada época venatória podem variar consoante as regiões e os terrenos cinegéticos
estarem ou não ordenados.
Nas páginas seguintes apresentam-se de forma sucinta para cada espécie
cinegética e nos termos do Decreto-Lei n.º 202/2004, de 18 de Agosto, os
períodos, os processos e outros condicionamentos venatórios a que está sujeito o
exercício da caça.
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CAÇA MENOR – Mamíferos
Espécie Lebre Coelho-bravo Raposa Saca-rabos
Período
Setembro a Fevereiro Setembro a Dezembro Outubro a Fevereiro Outubro a Fevereiro
venatório
DE SALTO DE SALTO DE SALTO DE SALTO
Só de Setembro a Em terrenos cinegéticos Em terrenos cinegéticos
Dezembro não ordenados só de não ordenados só de
Outubro a Dezembro Outubro a Dezembro
DE CETRARIA DE CETRARIA
Só de Setembro a
Dezembro
COM FURÃO
Só em zonas de caça,
desde que previsto no
POEC ou PG
devidamente aprovado
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CAÇA MENOR – Aves sedentárias
Gaio
Perdiz-vermelha
Espécie Pega-rabuda
Faisão
Gralha-preta
Período
Outubro a Janeiro Agosto a Fevereiro
venatório
DE SALTO DE SALTO
Processos e outros
condicionamentos
À ESPERA
de caça DE BATIDA
Só em zonas de caça
DE CETRARIA DE CETRARIA
de populações de perdiz-vermelha,
nos meses de Fevereiro a Abril Nos terrenos cinegéticos não
ordenados, nos meses de Agosto,
Setembro, Janeiro e Fevereiro, a
caça a estas espécies só é
permitida nos locais e condições
definidos em edital da DGRF
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CAÇA MENOR – Aves migradoras (continua)
Espécie
ou Patos
Rola-comum Galinha-d’água
grupo de Galeirão
espécies
Período
Agosto e Setembro Agosto a Janeiro Agosto a Fevereiro
venatório
DE SALTO DE SALTO
Em terrenos cinegéticos não Em terrenos cinegéticos não
ordenados, só de Outubro a ordenados, só de Outubro a
Dezembro Dezembro
Processos e outros condicionamentos de caça
DE CETRARIA DE CETRARIA
Em terrenos cinegéticos não Em terrenos cinegéticos não
ordenados, durante todo o ordenados, durante todo o
período, mas nos meses de período, mas nos meses de
Agosto, Setembro e Janeiro Agosto, Setembro, Janeiro e
apenas nos locais e condições Fevereiro, apenas nos locais e
definidos em edital da DGRF condições definidos em edital da
DGRF
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CAÇA MENOR – Aves migradoras (continuação)
Espécie
ou
Pombos Codorniz Tarambola-dourada
grupo de
espécies
Período
Agosto a Fevereiro Setembro a Dezembro Outubro a Fevereiro
venatório
DE SALTO DE SALTO DE SALTO
Em terrenos cinegéticos não Em terrenos cinegéticos não
ordenados, só de Outubro a ordenados, só de Outubro a
Dezembro Dezembro
Processos e outros condicionamentos de caça
À ESPERA À ESPERA
Em terrenos cinegéticos não Em terrenos cinegéticos não
ordenados, durante todo o ordenados, durante todo o
período, mas nos meses de período, mas em Janeiro e
Agosto, Setembro, Janeiro e Fevereiro só nos locais e
Fevereiro apenas nos locais e condições definidos em edital da
condições definidos em edital da DGRF
DGRF
DE CETRARIA DE CETRARIA
Em terrenos cinegéticos não
ordenados, durante todo o
período, mas nos meses de
Agosto, Setembro, Janeiro e
Fevereiro apenas nos locais e
condições definidos em edital da
DGRF
DGRF
da caça a menos de 100 metros
de pontos de água acessíveis à
fauna e de locais artificiais de
alimentação
Só se pode caçar pombo-da-
-rocha nos municípios definidos
em portaria do MA
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CAÇA MENOR – Aves migradoras (conclusão)
Espécie
Tordos
ou
Galinhola Narcejas Melro
grupo de
Estorninho-malhado
espécies
Período
Outubro a Fevereiro Outubro a Fevereiro Outubro a Fevereiro
venatório
DE SALTO DE SALTO DE SALTO
Em terrenos cinegéticos não
ordenados, só de Outubro a
Processos e outros condicionamentos de caça
Dezembro
À ESPERA À ESPERA
Em terrenos cinegéticos não
ordenados, durante todo o
período, mas em Janeiro e
Fevereiro só nos locais e
condições definidos em edital da
DGRF
DE CETRARIA
Em terrenos cinegéticos não
ordenados, durante todo o
período, mas em Janeiro e
Fevereiro só nos locais e
condições definidos em edital da
DGRF
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CAÇA MAIOR
Gamo
Veado
Espécie Javali
Corço
Muflão
Período
Todo o ano Todo o ano
venatório
DE SALTO
Só em zonas de caça e de Outubro a Fevereiro
À ESPERA À ESPERA
Só em zonas de caça
Processos e outros condicionamentos de caça
DE APROXIMAÇÃO DE APROXIMAÇÃO
Só em zonas de caça
DE BATIDA DE BATIDA
Só de Outubro a Fevereiro Só de Outubro a Fevereiro
Em terrenos cinegéticos não ordenados, nos
locais e condições definidos em edital da DGRF
DE MONTARIA DE MONTARIA
Só de Outubro a Fevereiro Só de Outubro a Fevereiro
Em terrenos cinegéticos não ordenados, nos
locais e condições definidos em edital da DGRF
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CAPÍTULO X
REGRAS BÁSICAS
MEIOS DE CAÇA
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Fora do exercício da caça, ou de actividades de carácter venatório apenas é
permitido o transporte de arco ou besta quando devidamente acondicionados
em bolsa ou estojo, com excepção dos casos de deslocações entre locais de
espera, desde que a distância entre eles não exceda 100 metros.
As pontas de caça maior devem ser protegidas por aljava.
No exercício da caça deve-se usar a arma e o projéctil adequado para cada
tipo de caça:
Caça maior – arco ou besta mais potente com os projécteis equipados com
ponta de caça maior;
Caça menor – poderá reduzir a potência do arco ou besta, mas utilizando a
ponta adequada a cada caso, ou seja ponta de impacto para aves, coelho e
lebre e ponta de caça maior para a raposa.
Em qualquer dos casos devem ser sempre utilizados arcos com potência
superior a 35 libras e bestas com potência superior a 125 libras.
NORMAS DE SEGURANÇA
O caçador nunca deve esquecer que uma flecha ou um virotão são tão letais
como uma bala.
Apontar sempre em direcção segura e no caso de existir uma colina ou
outro tipo de obstáculo elevado nunca disparar de forma a ultrapassar o seu
topo.
Nunca disparar na vertical, pois na sua queda a flecha ou o virotão atingem
velocidades que podem ser mortais.
É obrigatório o uso da aljava para proteger as pontas de caça, não devendo
nunca o caçador transportá-las ou saltar obstáculos com flechas ou virotões
fora da aljava só as devendo retirar quando tiver intenção de disparar.
O caçador só deve armar o arco ou a besta próximo do local do disparo.
No caso do caçador utilizar besta, esta só poderá ser usada se possuir patilha
de segurança, que só será desactivada no momento do disparo.
O arqueiro-caçador deve inspeccionar o equipamento com frequência, não
devendo este ser utilizado quando apresentar fissuras ou desgaste
excessivo.
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CAPÍTULO XI
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Fora do período venatório para as espécies de caça menor, só é permitido o abate
de espécies cinegéticas criadas em cativeiro.
Nas largadas é permitida a utilização de pombos.
Os utilizadores dos campos de treino de caça e as entidades que gerem os
mesmos devem assegurar a recolha dos cartuchos vazios.
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