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FINANÇAS
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Misturar as finanças da empresa com as finanças pessoais é um erro muito comum nas
empresas. Às vezes um pequeno descuido é suficiente para as duas contas se tornarem
uma coisa só, causando um enorme estrago. Para evitar esse problema, trabalharemos
com três temas. São eles:
3. Gestão de crises
- Na primeira, se a empresa tem como te remunerar, escolha a melhor data para retirada
desses recursos e não esqueça de planejar com antecedência para não atrapalhar o fluxo
de caixa do seu negócio.
- Na segunda, caso a empresa não tenha condições, você vai precisar aumentar suas
vendas até que a empresa consiga lhe remunerar conforme o seu planejamento.
E aqui, basta fazer a conta inversa: é preciso adequar seu faturamento a sua necessidade
financeira mensal. Para isso, recalcular os preços de vendas e investir em marketing
podem ser de grande impacto para a empresa.
E por fim, chegamos ao terceiro tema: gestão de crises. Crises são complicadas e poucas
empresas conseguem superá-las. Não existe uma fórmula mágica para superar toda e
qualquer crise, mas alguns conselhos podem e ajudam bastante ao empresário mais
atento.
Parece clichê, mas é preciso ter disciplina, persistência, vontade de superação e muita,
muita ação.
Assista ao vídeo abaixo e confira como é possível separar o que é seu e o que é da
empresa. Mais do que isso, é necessário. Você e sua empresa só tem a ganhar.
Lembre-se: Conhecimento nunca é demais.
Sim
Não
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Com a correria do dia a dia muitos empresários acabam cometendo erros na gestão
financeira dos seus negócios e perdendo muito dinheiro! Quer saber como evitar esse
problema? Nesse vídeo você encontra a resposta para essa pergunta, dividida em cinco
partes. São elas: 1. Não ter e não desenvolver capacidade de gestão Para manter a sua
empresa competitiva é necessário ter a capacidade de adaptação e aprendizado
permanentes, estar apto a conviver com outras empresas, saber mudar de rumo e se
reposicionar quando preciso, criando um perfil ativo e promissor. Essas características
fazem parte da capacidade de gestão do empresário e se ele não tem e não se
desenvolve, certamente o seu sucesso estará comprometido. Então a primeira dica é:
busque se manter atualizado, aprimorando sempre a capacidade em gerenciar o seu
negócio. 2. Não inovar Investir em inovação é essencial para sua empresa,
independentemente do porte, objetivando se manter ativa e competitiva no mercado.
Não há uma forma única para gerir a inovação, mas o relevante é que essa gestão da
inovação não pode se delimitar a ações isoladas: ela requer ferramentas, treinamento e
persistência. Com isso, a nossa segunda dica é: planeje a inovação da sua empresa, não
se mantenha estagnado. 3. Não conhecer o seu estoque O controle de estoque tem como
objetivo informar a quantidade disponível de cada item dentro da loja e a quanto
dinheiro os produtos valem. Embora seja uma tarefa básica e muito importante, muitas
das pequenas empresas não realizam um controle eficaz e apresentam "furos de
estoque", ou seja, acabam tendo prejuízo. Dessa forma, nossa terceira dica é: conheça
bem o seu estoque, controle todas as entradas, saídas e projeções. É importante contar
com uma ferramenta que te auxilie nessa tarefa! 4. Não fazer o planejamento financeiro
Administrar as finanças exige tempo, dedicação e conhecimento. É comum ver
empresários pulando etapas e não dando a devida atenção para análise do cenário em
busca da melhor solução para os problemas financeiros. Negligenciar o seu
planejamento financeiro pode te fazer perder muito dinheiro. Portanto, a nossa quarta
dica é: não deixe a sua empresa sem um direcionamento, trace um planejamento claro
de onde você deseja chegar! 5. Não separar as despesas pessoais das empresariais Existe
o seu dinheiro e o dinheiro da sua empresa. Mas misturar essas duas coisas é um erro
bastante comum no mundo dos negócios. Basta um pequeno descuido e finanças
pessoais e empresariais se tornam uma coisa só, causando um enorme estrago. Esse é
um erro grave porque dificulta o controle financeiro do negócio, desde a gestão dos
materiais da empresa até o fluxo de caixa. Por fim, a quinta dica é: não misture a pessoa
física com a pessoa jurídica. Quando o caixa para pagar e receber se tornam um só,
fatalmente sua gestão financeira será prejudicada Agora assista o vídeo abaixo e confira
todas as dicas completas. E se ficar com alguma dúvida, deixe seu comentário lá no
vídeo que responderemos!
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Quais são os seus gastos? Como formar o seu preço de venda? Você sabe se está tendo
lucro ou prejuízo ao formar o preço do seu produto ou serviço? Nesse atrigo trazemos
um vídeo sobre a formação do preço de venda, que será trabalhado em quatro partes,
sendo elas: 1 – Conhecer os gastos fixos e variáveis do seu negócio; 2 – Entender o que
é margem de contribuição; 3 – Calcular o preço de venda; 4 – Encontrar o ponto de
equilíbrio operacional.
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Tudo que você precisa saber para tornar seu negócio mais lucrativo
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Finanças pessoais: leia aqui o guia definitivo para mantê-las sob controle
Um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 48% dos
consumidores tiveram o nome negativado no país ao longo de 2019. E mais: 78% da
nossa população não consegue chegar ao fim do mês com as contas todas em dia.
Continue lendo; neste guia completo, você vai ver dicas primorosas para manter suas
finanças em dia e, a partir disso, pavimentar o caminho para a prosperidade.
finanças pessoais
As finanças pessoais fazem parte de uma área de conhecimento que estuda os conceitos
financeiros e empresariais visando aplicá-los na vida de uma pessoa ou de uma família.
Em um nível ainda mais prático, também é correto ver as finanças pessoais como o
processo de planejamento e de gerenciamento de atividades financeiras individuais,
como geração de renda, gastos, poupança, investimento e proteção.
Essa é uma prática relativamente nova no Brasil e, por isso, muitas vezes, ainda é
atrelada a livros de autoajuda. A boa notícia é que, apesar do ritmo lento, esse conceito
está ficando mais popular.
Juntas, essas duas áreas vão acolher diversos métodos e práticas que ajudam as pessoas
a pensarem suas finanças de forma diferenciada e adotarem ações positivas em relação
aos seus hábitos de consumo.
Assim, como em uma empresa, é importante que você tenha o controle de suas
atividades para atingir suas metas. Sem gerenciar suas finanças, você não saberá quanto
ganha, quanto gasta ou para onde vão seus recursos.
É por isso que o dinheiro acaba, e o mês, não. Dessa forma, mal sobra para cobrir as
despesas rotineiras, quanto mais para poupar e investir.
Quer ver um exemplo bem prático da importância de ter uma boa gestão de finanças
pessoais? Ela ajuda você a evitar dívidas e a manter uma classificação de crédito
saudável.
Se você tiver dívidas incobráveis e crédito baixo, isso pode afetar adversamente sua
capacidade de obter crédito comercial — o que pode ser essencial para seu esforço de
prosperidade.
Agora, não podemos negar que administrar o dinheiro é uma tarefa que demanda
cuidado, conhecimentos e autodisciplina.
Não é uma chave que se vira de uma hora para a outra, mas o primeiro passo você já
deu: está aqui lendo este texto, conscientizando-se e buscando dicas. Vamos em frente!
Uma pesquisa realizada pela CNDL revelou que 45% dos brasileiros não têm ideia de
como andam suas finanças. Além disso, 34% não fazem esse controle por pura
indisciplina.
Isso mostra que ainda precisamos avançar bastante no gerenciamento das finanças
pessoais, e o primeiro passo é entender como você tem lidado com o seu dinheiro.
Confira, a seguir, algumas dicas de como fazer essa avaliação.
Primeiramente, mapeie todos os seus gastos e ganhos. Isso inclui salário, rendimentos
extras, aposentadoria, bolsas, contas da casa, financiamentos, previdência privada,
aluguel, seguro de vida etc.
Também é necessário fazer um registro de todos os gastos do dia a dia, desde a compra
de um simples biscoito até a aquisição de roupas e de eletrônicos. Dessa forma, você
terá um controle preciso de como está empregando seus recursos.
Veja esse mapeamento como uma forma de saber o quanto do seu dinheiro já está
comprometido no início do mês. É o famoso “jogar as contas na mesa” para ter uma
visão panorâmica do desafio.
Ao organizar seus gastos dessa maneira, você vai conseguir descobrir quanto gasta em
cada categoria e visualizar com mais facilidade qual delas mais impacta o seu
orçamento.
Também poderá começar a refletir sobre os pesos de cada perfil de despesa e ver quais
são prioritárias e quais são supérfluas, por exemplo.
Se o resultado for positivo, sua saúde financeira está em bom estado. Caso contrário, se
restou um saldo negativo, significa que é preciso reavaliar seus hábitos.
As respostas para essas perguntas podem revelar que você precisa renegociar algumas
de suas dívidas para conseguir realizar todos os pagamentos. Acredite, a renegociação é,
urgentemente, uma prática que tem que virar hábito entre os brasileiros!
Para avaliar suas finanças pessoais, avalie o quanto você consegue poupar mensalmente
ou se é possível guardar alguma coisa.
A poupança é importante para você conseguir alcançar seus objetivos e dar a si mesmo
e à sua família maior segurança financeira. Aqui uma frase de efeito: prosperidade não é
sobre o quanto você ganha, é sobre quanto consegue poupar!
Se você está endividado, não consegue dar conta de suas despesas e não sobra nada para
poupar, quais podem ser os erros? Veja, nos próximos tópicos, algumas falhas que a
maioria das pessoas comete ao gerenciar as finanças.
Muitas vezes, o que faz diferença são as pequenas saídas não registradas. E somente
tendo ciência delas é possível fazer mudanças nos seus hábitos de consumo.
Você não vai saber que rumo tomar se não tiver metas. Como em tudo na vida, o que
não tem objetivo está aberto ao acaso; mas, em finanças, o “bel-prazer” não costuma
render bons frutos.
Abusar do crédito
O cartão de crédito pode ser um grande aliado para você equilibrar suas finanças e
adquirir bens importantes. Por outro lado, quando mal utilizado, traz muita dor de
cabeça.
A verdade é que é gigante o número de pessoas que não entende muito bem como
funciona o fluxo dessa modalidade de pagamento e acaba acumulando parcelas que
pesam bastante no orçamento mensal.
Por isso, o ideal é optar por compras à vista. Caso seja realmente necessário parcelar, é
importante planejar esse valor nos meses subsequentes.
Uma decisão financeira pode ser a compra de um bem de maior valor, um investimento
ou um resgate da poupança. Ao decidir entrar em um financiamento, por exemplo, é
importante você levar em conta como isso vai pesar no seu orçamento em médio e em
longo prazos.
Agora, como evitar esses erros e garantir que você será capaz de controlar seus gastos e
vencimentos? Lembra-se das finanças técnicas e comportamentais? Nos próximos
tópicos, vamos dar algumas dicas baseadas nesses ramos.
Não é simples o início da organização das finanças pessoais. Por isso, aqui estão
algumas dicas para você começar:
• leia sobre o tema — algo que você já está fazendo aqui — e aproveite a quantidade
incrível de materiais em audiovisual na internet;
• reflita sobre seu padrão de consumo e sobre seus gastos. Na correria do dia a dia, é
normal não ter tempo para revisar hábitos que parecem já estar enraizados;
• pense sobre as compras por impulso. Elas são o grande trunfo do mercado, mas, se
você realmente quer assumir o controle do seu dinheiro, precisa começar a reduzi-las;
• arquive suas contas mês a mês para ter histórico e conseguir visualizar sua evolução
no esforço de redução das dívidas.
• entenda as práticas dos bancos nos quais você tem conta: veja que taxas são cobradas,
que rendimentos consegue obter etc.; isso vai ajudar a avaliar a possibilidade de, por
exemplo, mudar para uma instituição financeira com melhores condições;
• avalie a real necessidade de ter vários cartões de crédito: como já dissemos, abusar do
cartão de crédito é um erro muito comum. Você é daquelas pessoas que têm mais de um
cartão? Que tal concentrar tudo em uma única operadora de crédito e solicitar um limite
maior? Tal mudança permite ter um controle maior e facilita a redução desse tipo de
operação financeira;
• crie um orçamento geral e sub-orçamentos: saiba exatamente o montante de dinheiro
disponível e para que ele deve ser usado, separando quantias para cada tipo de despesa.
Você pode fazer, por exemplo, uma lista de compras de supermercado dentro de um
determinado montante e cumpri-la à risca, evitando comprar por impulso;
• busque fornecedores com preços mais atrativos: você pode se surpreender com a
qualidade de outras empresas que cobram mais barato pelos mesmos produtos e
serviços. A “fidelidade” a determinadas marcas também é um hábito muito favorável às
estratégias de marketing exploradas pelo mercado.
finanças pessoais
Registre tudo
Como vimos, o registro é muito importante, seja realizado em um caderno, seja com
métodos mais avançados, como planilhas eletrônicas e aplicativos (dos quais falaremos
mais adiante). Todas as suas transações, principalmente os gastos, precisam ser
categorizados.
O recomendado é que os gastos com itens essenciais, como moradia, transporte e
mercado, representem até 50% da sua receita. Dessa forma, apenas metade da sua renda
ficará comprometida com despesas básicas, o que dará maior segurança para você e para
sua família.
Mas, quando falamos em registrar tudo, é para anotar tudo mesmo, por menor que seja o
gasto. No começo, essa tarefa é mais difícil, mas, com o tempo, você vai conseguir
adquirir esse hábito, principalmente quando perceber o efeito que ele traz para o seu
orçamento.
Estando tudo registrado, é chegada a hora de avaliar quais despesas são desnecessárias e
estão pesando no bolso.
Por exemplo, pode ser que você esteja pagando um pacote de TV por assinatura, mas
sua família esteja consumindo apenas conteúdo por streaming na internet. Ou pode ser
que a conta de telefone esteja alta demais por incluir serviços de ligação que você nem
utiliza.
Viu como podem existir diversas fontes de desperdício que você só vai conseguir notar
quando colocar suas despesas por escrito? Faça essa análise para economizar dinheiro
em casa!
Por exemplo, talvez você consiga deixar de pagar a academia e fazer atividades ao ar
livre, que incluem caminhada, corrida ou exercícios em grupo na praia ou em praças.
Outro hábito que também pode custar caro é o de comer fora — ou pedir por aplicativos
de entrega rápida. Em vez de gastar diariamente com comida pronta, alguns optam por
almoçar no restaurante do trabalho ou levar comida de casa, que pode ser facilmente
aquecida no micro-ondas da empresa — mas, é claro, isso depende da estrutura do local
de trabalho.
Analise sua rotina e suas despesas e identifique quais delas poderiam ficar mais em
conta.
Seu orçamento dificilmente ficará equilibrado se você não eliminar dívidas. Então,
considere estas duas ações importantes: busque meios de eliminar suas pendências e
evite novos endividamentos.
Após fazer o levantamento de todas as dívidas, siga os passos que detalhamos a seguir:
• priorize dívidas: algumas contas são mais pesadas e urgentes que outras. Por exemplo,
pendências relacionadas ao cheque especial e ao rotativo do cartão de crédito podem
virar uma bola de neve. Por isso, devem ser resolvidas prontamente. Siga esse princípio
básico e você saberá por onde começar;
• saiba quanto pode pagar: antes de buscar seus credores para negociar as dívidas, avalie
suas finanças pessoais e descubra que parte das suas receitas mensais pode ser destinada
ao pagamento de dívidas. Afinal, não adianta combinar um valor com a instituição
financeira e depois, novamente, cair na inadimplência. Além disso, pense em
argumentos para você não sair perdendo na hora da negociação;
• renegocie dívidas: você está a fim de se livrar da dívida, certo? Seu credor também
deseja muito recuperar o dinheiro. Isso quer dizer que ele também estará interessado em
negociar e em aceitar uma proposta que seja viável para ambos os lados — não se
esqueça disso para não correr o risco de fechar um acordo pesado demais para você e
sua família.
Como afirmamos, algumas dívidas podem ser mais pesadas do que outras. Com isso em
mente, pondere a possibilidade de fazer uma dívida com juros menores e que possa
cobrir aquelas mais agressivas.
Por exemplo, o pagamento de um empréstimo pode ser mais leve do que ter que arcar
com o peso de juros acumulados do rotativo do cartão de crédito ou do cheque especial
— eles crescem a cada mês!
Lembre-se, no entanto, de que pode levar um certo tempo para você se livrar das
dívidas. Assim, nesse primeiro momento, o importante é você organizar as finanças e
ganhar o controle dos seus gastos.
Com esse controle, você eliminará o endividamento, e o valor que, antes, era
direcionado para a quitação de dívidas, poderá ser usado para outras finalidades
importantes.
DEFINA O VALOR
Se você for funcionário público ou aposentado, por exemplo, o risco de ficar sem renda
é muito pequeno; se for autônomo, os riscos são maiores.
Então, digamos que você decida criar uma reserva para manter um padrão de consumo
de R$ 1.800 durante seis meses.
Multiplicando os valores, sabemos que você precisará criar um fundo no valor de R$
10.800. Assim, mesmo que um imprevisto aconteça, você terá um prazo de seis meses
para encontrar outra fonte de renda.
Também é preciso analisar quanto tempo será necessário para criar esse fundo. Isso vai
depender do quanto você pode disponibilizar por mês para investir. Você pode começar
com um valor menor e ir aumentando aos poucos.
Considerando uma rentabilidade básica, como a da poupança, esse prazo pode diminuir
para 53 meses. Por isso, o próximo passo é importante.
Tendo em vista essas características, além da poupança, você pode optar por CDBs
(Certificados de Depósito Bancário) e alguns Fundos de DI (Fundos de Renda Fixa
Referenciados).
Os CDBs, por exemplo, têm garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Assim, se
a instituição financeira quebrar, o investidor recebe o dinheiro de volta até o limite de
R$ 250 mil.
Comprar à vista traz diversas vantagens. Primeiramente, é mais fácil gerenciar, pois se
trata de uma única movimentação financeira, geralmente dentro do mês de competência.
Segundo, é possível conseguir descontos consideráveis.
Hoje, muitas lojas online, por exemplo, dão cerca de 10% de desconto em compras no
boleto — uma grande economia, não é verdade?
Além de colocar seus gastos fixos por escrito para planejar suas finanças, você pode
definir limites de gastos por categoria. Pense em cada categoria como um envelope onde
está um determinado valor — as empresas chamam isso de “centros de custo”.
Por exemplo, digamos que você limite a R$ 100 as despesas mensais com lazer. Quando
os gastos chegarem perto desse valor, você precisa dar uma segurada até o próximo
mês.
Assim, é sempre importante verificar, no fim de cada semana e mês, como você se saiu
em relação aos gastos e detectar o que é preciso mudar.
Será que você extrapolou demais o limite de uma determinada categoria? Qual foi o
motivo? Talvez você possa compensar por meio de cortes em despesas de outra
categoria ou mudar pequenos hábitos de consumo.
É claro que são muitos dados para você gerenciar. Por isso, é fundamental contar com
algumas ferramentas tecnológicas. A boa notícia é que elas nunca estiveram tão
disponíveis como hoje, como você vai ver a seguir!
Veja, a seguir, nossas dicas de apps e planilhas que você pode usar para melhor gerir
suas finanças pessoais!
Planilhas
Elas são mais simples que os aplicativos, mas permitem um nível de automação e
controle bem satisfatório. Além disso, são muito flexíveis, de modo que podem ser
personalizadas conforme suas necessidades.
Aplicativos
Os aplicativos de finanças são mais interativos e têm funções bem interessantes para o
usuário, que reduzem bastante o tempo gasto no gerenciamento das contas. Conheça, a
seguir, os principais do mercado.
GUIABOLSO
Disponível para iOS e Android, o GuiaBolso costuma ser a primeira opção de app
financeiro que vem à mente. Ele é totalmente gratuito e destaca-se pela função de
sincronizar automaticamente suas transações bancárias e extrato do cartão de crédito.
Para isso, é preciso que você forneça sua senha pessoal para o app acessar seus dados —
mas saiba que tudo é muito seguro, com a mesma tecnologia adotada pelas grandes
instituições financeiras. Dessa forma, todo o registro é feito sem a necessidade de o
usuário fazer os lançamentos.
MOBILLS
O Mobills também é uma ótima opção para usuários dos sistemas iOS e Android. Ele
contém funções pagas, mas o modo gratuito não fica atrás dos concorrentes.
O app apresenta uma interface limpa e intuitiva, além de ser bem ágil para fazer os
lançamentos manuais. Tudo pode ser gerenciado por meio de gráficos bem elaborados e
muito práticos.
ORGANIZZE
Assim como o app anterior, o Organizze também tem uma versão premium, que abre a
possibilidade de gerenciar diversas contas.
Disponível para iOS e Android, a versão gratuita do app conta com apenas uma conta
para organizar todas as suas despesas e receitas, mas isso não deve ser um problema
para usuários iniciantes e com movimentações mais simples.
MINHAS ECONOMIAS
Livros
Planilhas e aplicativos são muito úteis para você organizar suas finanças pessoais, mas é
preciso ter a motivação e o conhecimento necessários para levar adiante suas metas
financeiras. Alguns livros da área podem ajudar você com isso.
• A cabeça do investidor: a autora Vera Rita de Mello Ferreira baseia-se nas ideias da
psicologia econômica para apresentar os processos emocionais que norteiam nossas
decisões financeiras;
Tudo o que dissemos até aqui é bastante prático, mas pode não funcionar se você não se
educar no sentido de poupar dinheiro e investir.
Você deve economizar, basicamente, porque não pode prever o futuro; e investir para
que o dinheiro poupado seja ativo e gere mais renda — uma combinação que pode
ajudar você a se tornar financeiramente seguro e fornecer uma rede de segurança em
caso de emergência.
• aposentadoria: você pretende se aposentar algum dia, certo? Tenha certeza de que
precisará de economias e de investimentos para substituir a renda que não receberá mais
do seu emprego;
• volatilidade da Previdência Social: a Previdência Social nunca teve a intenção de ser a
principal fonte de renda e deve ser tratada como um complemento. As mudanças
demográficas demonstram que ela continuará sofrendo reformas no futuro. Certamente,
você não quer depender somente dela quando chegar a velhice!
Em suma, sem dinheiro guardado e sem investimentos, você se abre para diversos
riscos. Comece a economizar e a investir para ter mais tranquilidade.
Talvez você tenha lido até aqui e pensou: “Ok, mas por onde eu começo a guardar
dinheiro, já que ainda não está sobrando?”. Confira, a seguir, algumas dicas que serão
de grande valia!
• assuma uma rotina mais econômica: seja mais consciente na forma como que você
gasta seu orçamento;
• elimine a compra por impulso da sua vida: analise bem se aquele item de fato é
necessário;
• escolha qualidade em vez de quantidade: por que comprar cinco camisas baratas, que
logo vão ficar inutilizáveis, se você pode comprar duas com um tecido melhor e que
estarão no seu guarda-roupa por mais tempo?
• livre-se da “ciranda das aparências”: não seja como as pessoas que se endividam para
ter o último lançamento sempre. O “efeito Kardashians” só é bom para uma família — a
das Kardashians;
• busque maneiras de incrementar sua renda: pense no que você pode fazer para
conseguir um dinheiro extra todos os meses;
• trabalhe para que sua família se engaje no esforço de poupar: torne isso divertido e
mostre os resultados para que todos se sensibilizem, inclusive crianças.
Você deve estar se perguntando: por que tantos planos, métodos e esforços na gestão do
dinheiro? Para atingir metas com maior tranquilidade, é claro. Além de se preparar para
imprevistos financeiros, controlar o uso dos seus recursos vai ajudar você a realizar
sonhos como:
• casar-se;
• ter filhos;
Também é fundamental ter em mente que, quando você muda seus hábitos baseando-se
em uma mentalidade de investidor, fica mais fácil enxergar maneiras de alcançar sua
estabilidade financeira e fornecer mais segurança à sua família. Assim, consegue
economizar dinheiro, mesmo ganhando pouco.
Considerações finais
Como você viu ao longo deste texto, a gestão de finanças pessoais é fundamental e
precisa urgentemente ser incorporada no cotidiano brasileiro.
Nós esperamos que este conteúdo tenha ajudado você tanto a se conscientizar quanto a
começar a dar os primeiros passos rumo ao controle do seu dinheiro.
Sabemos não ser algo simples, mas não significa que seja uma tarefa impossível. Com
os métodos e as ferramentas que mostramos, muitos homens e mulheres conseguem
garantir o equilíbrio do orçamento da família. E o melhor: alcançando os objetivos que
sempre sonharam. Experimente!
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01 de abril de 2020
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