Trabalho de TA2 - Sabrina
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Antropologia contemporânea.1
Sabrina Sales Araújo
15
INGOLD, Tim. Antropologia não é etnografia In: Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento
e descrição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 21.
16
Ibid., p. 22.
17
Ibid., p. 19-20.
18
GIUMBELLI, Emerson. Para além do “Trabalho de Campo”: reflexões supostamente malinowskianas.
In Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, nº 48, fev/2002, p. 102.
19
Levi-Strauss (1961) apontou em sua fala em 1961 que se a Antropologia quisesse sobreviver no mundo
moderno, ela sofreria mudanças profundas, tanto no alargamento de seus limites, quanto em sua
metodologia. Parte dessas mudanças ocorreriam devido ao fato de que os próprios estrangeiros antes
estudados teriam cada vez mais acesso à formação antropológica, deixando de se tornar objeto de estudo
para virar sujeito do conhecimento. LEVI-STRAUSS, Claude. A crise moderna da Antropologia. Revista
de Antropologia, 10(1-2), p. 19-26.
Matta (1987) servirão também aos métodos? Melhor, será que essa transformação dos
objetos de estudo em sujeitos coletivos que implica a conversão de finalidades e
métodos antropológicos como apontou Levi-Strauss (1961) será aceita com satisfação
conforme ele presumiu?
Defendo assim como Ingold (2015) que por ser a Antropologia uma filosofia
viva, deve ser feita com as pessoas e, por isso, o trabalho de campo deve seguir sendo a
principal forma de acesso e de obtenção de dados das sociedades estudadas. Ao mesmo
tempo, sendo a Antropologia uma ciência aberta, novas formas de representar e
descrever a experiência etnográfica e as diferentes vozes que emergem no campo devem
ser aceitas assim como a inserção de estratégias e métodos complementares a ela, desde
que facilite o trabalho do antropólogo conforme os objetivos próprios de sua pesquisa.