A Filosofia Cultural
A Filosofia Cultural
A Filosofia Cultural
O presente trabalho é sobre filosofia cultural (negritude), mais concretamente as abordagem com
preocupação política da África encontram se também fora dos estreitos destes escritores e
personalidades políticas, ou seja, encontra-no-las também na Negritude, se bem que se deve
distinguir Negritude como movimento cultural que envolve a literatura, a arte, a dança de homem
negro.
Está organizado em 1 parte.
Na qual será abordado A filosofia cultural (Negritude).
As abordagem com preocupação politica da África encontram se também fora dos estreitos
limites destes escritores e personalidade politicas. Encontra-no-las também na Negritude, se bem
que se deve distinguir Negritude como movimento cultural (que envolve a literatura, a arte, a
dança de homem negro) cujas origens remontam a Aimé Cesaire, leopold S. Senghol e Leo
Damas por um lado, e por outro, de Negritude como movimento de cariz politico, cujas origens
apontam ao Pan-africanismo.
É precisamente neste ultimo sentido não só que Senghol se enquadra como escritor politico, mas
também que o conceito de Negritude passa a ser utilizada pelos escritores africanos a partir dos
anos trinta, como reacção a rigorosa tentativa de assimilação do poder de colonização francesa.
Por exemplo, para Jean Paul Sartre, a Negritude aparece como tempo fraco duma progressão
diabética, contra a afirmação, teórica e pratica, da supremacia do branco. E, ainda, a Negritude
não é um objectivo final, mas um princípio para atingir um objectivo.
Estes movimentos foram seguidos pela aparição de revistas e jornais literárias também como teor
politico a revista legítima defense em 1932 de um grupo de antolhamos em paris, sob a
orientação Etiene Lero, especie de um manifesto contra a assimilação, cultural, religiosa e
politica de que sofria o mundo colonial; dois anos mais tarde era o jornal letudiant Noir que seria
o principio da Negritude a poesia de Aine Cesaire, Chier d’un Retour ou Pays Natal, que se
considera o hino da Negritude e do homem negro.
Neste contesto, está preconizado o desafio do processo de resistência, bem como a questão da
identidade, pelo que, restituir a África o orgulho do seu passado, afirmar o valor das suas
culturas, rejeitar a assimilação que tanto contribuiu para sufocar a sua personalidade, são
algumas das questões fundamentais. Alem disso, também se pode resumir em << identidade>>,
<<fidelidade>> e <<solidariedade>>.
Pelo que, a criação de poema e outras manifestações artístico culturais tornou-se em ultima
instancia, um acto politico enquanto expressão de revolta a ordem colonial, imperialista e racista.
Nesta esfera a problemática reside no repudio ao ódio e busca de soluções através do dialogo
com as outros culturas, o negro não tem a intenção nenhuma de isolar-se do resto do mundo,
como algumas fontes pretendem convencer-nos. pelo contrario, destaca-se o objectivo de
contribuir para a construção de uma sociedade pluralista. Enfatizando tal sentimento, urge citar a
famosa frase de Sartre que sustenta que <<a Negritude tende a preparar a síntese ou realização do
humano numa sociedade em raças>>.
A Negritude é também vista como um novo desafio em busca da africanidade, isto é, um convite
a mudança gradual consciente das atitudes do africano de modo a imprimir uma nova dinâmica
de pensante e de entendimento. Nisto, é preciso recordar que o problema reside, em parte, em
nós próprios os africanos, pelo que nada vale a politica acusatória do colonialismo e outros
sistemas nocivos á digna evolução da historia humana. Nós devemos voltar a nós mesmos
partindo do conhecimento de que fomos colonizados, aculturados, desprezados, pilhados, não se
afigura a tarefa fácil, em virtude de termos assimilado o que nos ensinaram (a fuga de nós
mesmo). Impõe-se desde logo, a Negritude, o dever de buscar na reflexão objectiva o discurso
filosófico político capaz de apresentar um novo desafio em busca da africanidade, exaltação da
condição de ser negro actua como uma possibilidade de o negro encontrar-se consigo mesmo de
se valorizar e de se impor para ser valorizado por outras comunidades.
Conclusão:
Neste trabalho abordamos o assunto filosofia cultural (Negritude), onde a Negritude é também
vista como um novo desafio em busca da africanidade, isto é, um convite a mudança gradual
consciente das atitudes do africano de modo a imprimir uma nova dinâmica de pensante e de
entendimento. E concluímos que nisto, é preciso recordar que o problema reside, em parte, em
nós próprios os africanos, pelo que nada vale a política acusatória do colonialismo e outros
sistemas nocivos á digna evolução da história humana. Vimos também, exaltação da condição de
ser negro actua como uma possibilidade de o negro encontrar-se consigo mesmo de se valorizar e
de se impor para ser valorizado por outras comunidades.
Este trabalho foi muito importante para a nossa compreensão deste tema, pois porque permitiu-
nos