DL131 2019
DL131 2019
DL131 2019
ª série
de 30 de agosto
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o se-
guinte:
Artigo 1.º
Objeto
Artigo 2.º
Norma transitória
Artigo 3.º
Norma revogatória
Artigo 4.º
Entrada em vigor
Publique-se.
Pelo Primeiro-Ministro, Augusto Ernesto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros.
Diário da República, 1.ª série
ANEXO
CAPÍTULO I
Objeto, âmbito e definições
Artigo 1.º
Objeto
i) PS ≤ 0,5 bar;
ii) PS × V ≤ 200 bar L;
iii) TSmax ≤ 110°C;
i) PS ≤ 2 bar;
ii) PS × V ≤ 500 bar L;
iii) TSmax ≤ 125°C;
e) As tubagens destinadas a:
I) PS ≤ 4 bar;
II) PS × Diâmetro Nominal (DN) ≤ 2000 bar;
III) DN ≤ 32;
I) PS ≤ 4 bar;
II) PS × DN ≤ 2000 bar;
III) DN ≤ 50;
I) PS ≤ 4 bar;
II) PS × DN ≤ 5000 bar;
III) DN ≤ 100;
Artigo 3.º
Definições
Para efeitos do presente Regulamento são aplicáveis as definições constantes no artigo 3.º
do Decreto-Lei n.º 37/2017, de 29 de março, e do Decreto-Lei n.º 111-D/2017, de 31 de agosto, a
que acrescem as seguintes:
a) «Acidente» toda a ocorrência responsável por danos em pessoas ou em bens, que seja
provocada por ato criminoso ou por mau funcionamento, destruição, deficiente instalação ou acon-
dicionamento, ou ainda por utilização indevida do Recipiente ou Equipamento, incluindo os seus
acessórios;
b) «Alteração» a modificação efetuada num Recipiente ou Equipamento com o objetivo de
alterar as condições de funcionamento, da instalação ou do seu desempenho;
c) «Caldeira de óleo térmico» gerador de calor em que o fluido de transporte é um líquido dis-
tinto da água, com uma pressão de vapor, à temperatura máxima de “película”, inferior à pressão
atmosférica;
Diário da República, 1.ª série
d) «Conjunto» vários ESP unidos entre si por um fabricante, por forma a constituírem um todo
integrado e funcional;
e) «Conjunto processual» conjunto de ESP e respetivas tubagens de interligação, isoláveis
ou não, destinados a conter o mesmo fluido ou fluidos distintos, cujos requisitos aplicáveis estão
definidos em instruções técnicas complementares (ITC) específicas;
f) «Família de equipamentos» ESP que contenham o mesmo fluido ou fluidos com caracterís-
ticas semelhantes, com condições técnicas de instalação semelhantes, ou conjuntos de ESP que
pela sua conceção se encontram interligados de um modo permanente;
g) «Fluidos» quaisquer gases, líquidos ou vapores puros e respetivas misturas, podendo conter
sólidos em suspensão, os quais são classificados conforme as alíneas h) e i);
h) «Fluidos do grupo 1» abrange substâncias ou misturas, tais como definidas no artigo 2.º,
pontos 7 e 8, do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16
de dezembro de 2008, relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas,
classificados como perigosos em conformidade com as seguintes classes de perigo físico ou para
a saúde, estabelecidas nas partes 2 e 3 do anexo I ao referido regulamento:
i) Explosivos instáveis ou explosivos das divisões 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 e 1.5;
ii) Gases inflamáveis, categorias 1 e 2;
iii) Gases comburentes, categoria 1;
iv) Líquidos inflamáveis, categorias 1 e 2;
v) Líquidos inflamáveis, categoria 3, quando a temperatura máxima admissível for superior
ao ponto de inflamação;
vi) Sólidos inflamáveis, categorias 1 e 2;
vii) Substâncias e misturas autorreativas, tipos A a F;
viii) Líquidos pirofóricos, categoria 1;
ix) Sólidos pirofóricos, categoria 1;
x) Substâncias e misturas que, em contacto com a água, libertam gases inflamáveis, catego-
rias 1, 2, e 3;
xi) Líquidos comburentes, categorias 1, 2 e 3;
xii) Sólidos comburentes, categorias 1, 2 e 3;
xiii) Peróxidos orgânicos, tipos A a F;
xiv) Toxicidade aguda por via oral, categorias 1 e 2;
xv) Toxicidade aguda por via cutânea, categorias 1 e 2;
xvi) Toxicidade aguda por via inalatória, categorias 1, 2 e 3;
xvii) Toxicidade para órgãos-alvo específicos — exposição única, categoria 1.
i) «Fluidos do grupo 2» inclui todas as substâncias e misturas não referidas na alínea h);
j) «Gerador de água quente» ESP aquecido por chama ou, de outro modo, sujeito ao risco de
sobreaquecimento, em que a água está a uma temperatura inferior ou igual a 110 °C;
k) «Gerador de água sobreaquecida» ESP aquecido por chama ou, de outro modo, sujeito ao
risco de sobreaquecimento, em que a água está a uma temperatura superior a 110 °C, situação
que pode acontecer nos economizadores dos geradores de vapor;
l) «Gerador de vapor (GV)» ESP aquecido por chama ou, de outro modo, sujeito ao risco de
sobreaquecimento, destinado à produção de vapor de água;
m) «Inspeção baseada no risco (IBR)» realizada a um conjunto processual, em que a metodolo-
gia de inspeção (frequência, nível de detalhe e ensaios complementares) é baseada num processo
de avaliação e gestão do risco, tendo em conta documentos normativos reconhecidos (ex. API RP
580) e adequados ao tipo de indústria, nomeadamente à indústria química e petroquímica;
n) «Organismo de Inspeção (OI)» entidade habilitada nos termos do artigo 19.º para efetuar
os atos inspetivos indicados no artigo 20.º;
o) «Placa de identificação» anteriormente designada por placa de registo, identifica o Recipiente
ou o Equipamento através de um número de identificação único, onde se especifica o volume, o
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número de fabrico e a pressão máxima admissível e onde são registados os ensaios de pressão
ou ensaios equivalentes a que sejam sujeitos;
p) «Potência de saída nominal» potência indicada pelo fabricante, sem considerar a energia
do fluido térmico ao entrar no equipamento e capaz de ser fornecida de um modo continuado,
expressa em kW;
q) «Pressão máxima admissível (PS)» pressão máxima, em bar, em relação à pressão atmos-
férica, indicada na declaração de conformidade do equipamento ou no certificado de aprovação de
construção, ou ainda a que seja especificada pelo IPQ, I. P.;
r) «Reparação» todos os trabalhos que envolvam soldaduras ou outras técnicas construtivas
nas partes sob pressão, ou em componentes que afetem a segurança do Recipiente ou Equipamento
e que não alterem as condições de funcionamento, instalação ou o desempenho;
s) «Recipiente ou Equipamento importado» Recipiente ou Equipamento que tem origem num
país terceiro, com o fabrico aprovado por organismo notificado, no âmbito do disposto no Decreto-
-Lei n.º 37/2017, de 29 de março, ou no Decreto-Lei n.º 111-D/2017, de 31 de agosto, respetiva-
mente;
t) «Recipiente ou Equipamento não fixo» Recipiente ou Equipamento que, pela natureza da
sua utilização, não está instalado de um modo permanente, podendo deslocar-se no interior da
instalação ou entre instalações;
u) «Recipiente ou Equipamento usado» Recipiente ou Equipamento que já foi colocado em
serviço ou, não estando em serviço, tenha sido fabricado há mais de seis anos;
v) «Temperatura mínima/máxima admissível (TSmin, TSmax)» as temperaturas mínima e má-
xima de serviço, em graus Celsius (°C), indicadas pelo fabricante na declaração de conformidade
ou contida no certificado de aprovação de construção, ou as que sejam fixadas pelo IPQ, I. P.;
w) «Utilizador» entidade legal ou pessoa que, não sendo o proprietário, utiliza, mediante au-
torização escrita daquele, o Recipiente ou Equipamento, assumindo as responsabilidades legais
associadas ao mesmo para fins de licenciamento;
x) «Vistoria» a verificação pelo IPQ, I. P., da conformidade do Recipiente ou Equipamento,
da instalação e das condições de funcionamento com o disposto no presente Regulamento e ITC
associadas;
y) «Volume (V)» volume total, em litros, de todos os compartimentos do ESP, indicado pelo
fabricante na declaração de conformidade ou contida no certificado de aprovação de construção,
ou ainda o que seja especificado pelo IPQ, I. P.
CAPÍTULO II
Reavaliação da conformidade
Artigo 4.º
Reavaliação da conformidade
CAPÍTULO III
Licenciamento
SECÇÃO I
Disposições comuns
Artigo 5.º
Regras de aplicação geral
Artigo 6.º
Requisitos de instalação
Artigo 7.º
Artigo 8.º
Placa de identificação
1 — A placa de identificação, a emitir pelo IPQ, I. P., deve ser afixada, sem envolver soldaduras
ou quaisquer danos no corpo sujeito a pressão, de modo permanente, no Recipiente ou Equipa-
mento ou, caso não seja possível, numa estrutura solidária ou interligada com este, sem prejuízo
de outra solução sujeita a aprovação do IPQ, I. P..
2 — Na placa de identificação é marcada, pelo IPQ, I. P., a data do ensaio de pressão consi-
derado válido para fins da primeira validação ou aprovação do funcionamento.
3 — É proibida a colocação de qualquer outra placa no Recipiente ou Equipamento, salvo a
placa relativa às características do equipamento, emitida pelo fabricante, ou outras referidas em
legislação específica.
SECÇÃO II
Licenciamento de RSPS
Artigo 9.º
Validação e revalidação de funcionamento
SECÇÃO III
Licenciamento de ESP
Artigo 10.º
Classificação de ESP e principais atos de licenciamento
Artigo 11.º
Aprovação de instalação
Artigo 12.º
Aprovação de funcionamento
Artigo 13.º
Renovação da aprovação de funcionamento
1 — A renovação da aprovação de funcionamento do ESP deve ser solicitada junto do IPQ, I. P.,
até 60 dias antes do fim do prazo constante na aprovação anterior, aplicando-se, com as necessárias
adaptações, o disposto no artigo 12.º
2 — Para a renovação da aprovação de funcionamento do ESP é requerida uma inspeção
por um OI, sobre a aptidão da instalação e do ESP, a qual deve ter resultado favorável, nos termos
do artigo 20.º
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3 — Caso a decisão do IPQ, I. P., seja favorável, é emitido, no prazo de 30 dias, um certificado de
renovação da aprovação de funcionamento, nos termos do anexo VIII ao presente Regulamento.
SECÇÃO IV
Artigo 14.º
Atos complementares
a) Averbamentos;
b) Reparações e alterações;
c) Instalação e funcionamento em condições provisórias.
Artigo 15.º
Averbamentos
2 — Para efeitos do disposto no número anterior, a comunicação ao IPQ, I. P., de qualquer das
situações aí referidas, deve ser efetuada no prazo de 60 dias a contar da sua ocorrência.
3 — Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1, a reentrada em serviço do Recipiente ou
Equipamento deve ser comunicada ao IPQ, I. P., no prazo de 30 dias, estando a mesma sujeita a
revalidação de funcionamento ou a renovação da aprovação de funcionamento, nos termos dos
artigos 9.º e 13.º, respetivamente, se decorrido mais de um ano sobre a colocação do mesmo em
suspensão temporária de utilização.
4 — Nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1, a retirada de serviço de forma definitiva,
determina o cancelamento do processo, devendo ser remetida ao IPQ, I. P., a placa de identificação,
ficando a eventual utilização do Recipiente ou Equipamento condicionada a um novo processo de
licenciamento, antecedido de uma reavaliação da conformidade, conforme previsto no artigo 4.º
Artigo 16.º
Reparações e alterações
Artigo 17.º
Pequena reparação
2 — As pequenas reparações estão isentas de projeto, não sendo aplicáveis a ESP destinados
a conter gases liquefeitos, atendendo às características de construção dos equipamentos e ao tipo
de fluido utilizado.
3 — As pequenas reparações estão sujeitas a aprovação por OI, nos termos da alínea g) do
artigo 20.º, o qual acompanha e verifica as atividades, executa END e emite o respetivo relatório
conclusivo sobre a conformidade da reparação, nos termos do anexo XI ao presente Regulamento,
entregando-o ao proprietário, ou utilizador, no prazo de 15 dias, e remetendo cópia ao IPQ, I. P.
4 — À pequena reparação é aplicável o disposto no n.º 1 do artigo anterior.
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Artigo 18.º
Instalação e funcionamento em condições provisórias
CAPÍTULO IV
Inspeção
SECÇÃO I
Atividade de inspeção
Artigo 19.º
Requisitos
Artigo 20.º
Atos inspetivos
SECÇÃO II
Ensaios e verificações
Artigo 21.º
a) O ensaio de pressão;
b) O ensaio de estanquidade;
c) O ensaio e a verificação dos acessórios de segurança e controlo;
d) Os END.
Artigo 22.º
Ensaio de pressão
1 — O ensaio de pressão deve ser hidráulico e efetuado a uma pressão igual a 1,25 vezes a
PS, devendo ser consideradas as disposições das ITC, quando aplicável.
2 — O ensaio de pressão pode ser pneumático quando o ESP, pela sua conceção ou condi-
ções de serviço, não admita a existência de qualquer vestígio de líquido, não podendo o gás ser
do grupo 1, salvo quando o OI o considerar tecnicamente viável e seguro.
3 — Nos termos do número anterior, o valor da pressão de ensaio deve ser igual a 1,1 vezes
a PS, sem prejuízo de eventuais ensaios complementares conforme os códigos ou normas apli-
cáveis determinem.
4 — A temperatura do fluido no interior do Recipiente ou Equipamento, durante o ensaio de
pressão, deverá estar entre 10 °C e 40 °C, a fim de evitar a rotura frágil do material ou a ocorrência
de acidentes devido a temperatura elevada.
5 — Com exceção dos geradores de vapor e equiparados, tendo em conta as limitações de
conceção ou as condições de funcionamento do Recipiente ou Equipamento, o OI pode substi-
tuir o ensaio de pressão por um PIE alternativo por ele elaborado, tecnicamente fundamentado e
aprovado, que incorpore END adequados e ensaio de estanquidade, o qual deve ser anexado ao
relatório de inspeção.
6 — O ensaio de pressão efetuado há menos de um ano no âmbito da reavaliação da confor-
midade do Recipiente ou Equipamento, é válido para a inspeção inicial à instalação, condicionado
à apreciação do OI.
7 — O ensaio de pressão efetuado aquando do fabrico do Recipiente ou Equipamento, nos
termos do Decreto-Lei n.º 37/2017, de 29 de março, ou do Decreto-Lei n.º 111-D/2017, de 31 de
agosto, respetivamente, é válido para a inspeção inicial à instalação se realizado há menos de
dois anos, salvo em caso de motivos de segurança claramente justificados, ficando condicionado
à apreciação do OI.
8 — O ensaio de pressão efetuado fora do local da instalação no âmbito da reparação ou da
alteração do Recipiente ou Equipamento, é válido para a inspeção à instalação, caso tenha sido
realizado há menos de um ano, ficando condicionado à apreciação do OI.
9 — Para efeitos do disposto nos n.os 6, 7 e 8 do presente artigo, é requerida a apresentação
de um termo de responsabilidade sobre o adequado transporte e manuseamento do Recipiente ou
Equipamento até à sua instalação.
10 — Os ensaios de pressão ou ensaios equivalentes realizados no âmbito das inspeções
periódicas devem ser marcados pelo OI na placa de identificação.
Artigo 23.º
Ensaio de estanquidade
2 — O ensaio referido no número anterior deve ser efetuado a pressão máxima de serviço,
acrescida de 10 %, não ultrapassando o valor da PS, podendo ser usado o fluido contido no Re-
cipiente ou Equipamento.
Artigo 24.º
Ensaio e verificação dos acessórios de segurança e de controlo
Artigo 25.º
Ensaios não destrutivos
a) Ultrassons;
b) Partículas magnéticas;
c) Líquidos penetrantes;
d) Campos elétricos;
e) Radiografia;
f) Ensaio de dureza;
g) Emissão acústica.
2 — Para efeitos de licenciamento apenas são válidos os END efetuados por entidades acredi-
tadas pelo IPAC, I. P. ou por este reconhecidas, para as técnicas mencionadas no número anterior,
sem prejuízo de outras técnicas que possam surgir decorrentes da inovação tecnológica.
CAPÍTULO V
Acidentes e segurança
Artigo 26.º
Acidentes e outras ocorrências
1 — O proprietário ou o utilizador não pode alterar o estado da instalação, bem como o res-
petivo Recipiente ou Equipamento após um acidente, devendo comunicar de imediato a situação
ao IPQ, I. P., sem prejuízo do dever de informação junto de outras entidades ou autoridades com-
petentes, conforme decorra de legislação aplicável.
2 — Perante o conhecimento da ocorrência de um acidente, o IPQ, I. P., inicia um processo
de averiguações, auscultando as partes envolvidas, podendo solicitar toda a documentação que
considerar adequada e efetuar uma vistoria à instalação.
3 — No caso de existirem indícios de que o acidente foi devido a ato criminoso e sem prejuízo
das competências atribuídas a outras entidades, deve a ocorrência do mesmo ser comunicada ao
Ministério Público.
4 — O proprietário ou utilizador do Recipiente ou Equipamento deve arquivar a documentação
relativa a todas as ocorrências verificadas, de modo a poder ser consultada pelo IPQ, I. P., ou por
outras autoridades competentes.
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Artigo 27.º
Segurança
CAPÍTULO VI
Fiscalização e contraordenações
Artigo 28.º
Fiscalização
1 — Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do
cumprimento do presente Regulamento compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Econó-
mica (ASAE).
2 — Sempre que solicitado pelo IPQ, I. P., ou pela entidade fiscalizadora, o proprietário ou uti-
lizador deve disponibilizar a documentação referente ao Recipiente ou Equipamento e ao respetivo
licenciamento, facilitando o acesso à respetiva instalação.
Artigo 29.º
Contraordenações e coimas
3 — As contraordenações previstas nas alíneas a), b), d), e), f), h), i), j) e k) do n.º 1 do presente
artigo são puníveis com as seguintes coimas:
4 — A negligência é punível, sendo os montantes das coimas referidos nos números anteriores
reduzidos para metade.
5 — A tentativa é punível com a coima aplicável à contraordenação consumada, especialmente
atenuada.
Artigo 30.º
Instrução e decisão de processos
Artigo 31.º
Sanções acessórias
2 — As sanções acessórias previstas no número anterior têm a duração máxima de dois anos
contados a partir da decisão condenatória definitiva.
Artigo 32.º
Produto das coimas
O produto das coimas aplicadas em virtude da violação do presente Regulamento reverte em:
a) 60 % para o Estado;
b) 20 % para a ASAE;
c) 10 % para a entidade que levantou o auto de notícia;
d) 10 % para o IPQ, I. P.
Artigo 33.º
Direito subsidiário
CAPÍTULO VII
Taxas
Artigo 34.º
Taxas
1 — Através de portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e
da economia são fixadas taxas devidas por:
a) Reavaliação da conformidade;
b) Realização das vistorias previstas no n.º 4 do artigo 5.º;
c) Emissão da placa de identificação, com exceção da inicial;
d) Validação do funcionamento de RSPS;
e) Revalidação do funcionamento de RSPS;
f) Aprovação de instalação de ESP;
g) Aprovação de funcionamento de ESP;
h) Renovação da aprovação de funcionamento de ESP;
i) Averbamento de alteração da designação social, mudança de titularidade e utilizador;
j) Validação de instalação e de funcionamento provisório de ESP.
2 — Os serviços indicados no número anterior são iniciados após o pagamento das respetivas
taxas, com exceção do previsto na alínea b) do referido número.
CAPÍTULO VIII
Artigo 35.º
Acompanhamento
Artigo 36.º
Desmaterialização
Artigo 37.º
Artigo 38.º
Regiões Autónomas
ANEXO I
Reavaliação da conformidade
ANEXO II
O documento de aprovação da conformidade a emitir pelo IPQ, I. P., deve conter a informação
abaixo indicada:
ANEXO III
ANEXO IV
O documento de validação do funcionamento do RSPS a emitir pelo IPQ, I. P., deve conter a
informação abaixo indicada:
ANEXO V
Aprovação de instalação
i) Memória descritiva e justificativa que caracterize local da instalação do ESP, o tipo de cons-
trução do edifício ou zona vedada e as distâncias de segurança de acordo com Regulamento e
ITC aplicável;
ii) Planta de localização à escala conveniente (1:500 ou 1:1000), abrangendo um círculo de
30 metros de raio (centrado no equipamento), de modo a evidenciar os limites da propriedade e a
distância a terceiros;
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iii) Planta de implantação, alçados e cortes (escala de referência 1:100), mostrando o local ou
edifício onde o ESP vai estar instalado, com indicação das distâncias de segurança, acessos, pé
direito, aberturas de ventilação e iluminação;
iv) Desenho geral do equipamento;
ANEXO VI
Aprovação de funcionamento
iv) Número de câmaras, se aplicável, e respetiva PS, volume, fluido, temperaturas máxima e mí-
nima admissíveis, vaporização, superfície de aquecimento, potência e combustível, se aplicável;
2 — No caso de ESP não fixo, o pedido deve ser acompanhado dos documentos acima indi-
cados com as devidas adaptações.
3 — Para efeitos do pedido de renovação da aprovação de funcionamento do ESP, o reque-
rente fica dispensado da apresentação dos documentos previstos nas alíneas f) e g) do n.º 1 do
presente anexo.
ANEXO VIII
O certificado de aprovação de funcionamento do ESP a emitir pelo IPQ, I. P., deve conter a
informação abaixo indicada:
Prazo de inspeção
Família de Recipiente ou Equipamento Prazos de validade (anos)
intercalar (anos)
GV e equiparados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3 em 3
GPL ≤ 200 000 L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 — Superficial ou enterrado sem proteção cató- 6 em 6
dica
18 — Enterrado ou recoberto com proteção catódica
GPL > 200 000 L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 — Superficial, enterrado ou recoberto sem proteção 6 em 6
catódica
18 — Enterrado ou recoberto com proteção catódica
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Prazo de inspeção
Família de Recipiente ou Equipamento Prazos de validade (anos)
intercalar (anos)
RAC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 -
Conjuntos processuais . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 — Classe de perigo 1 3 em 3
8 — Classe de perigo 2 4 em 4
12 — Classe de perigo 3 6 em 6
Estes prazos podem ser ajustados tendo em conta
os resultados da IBR até um máximo de 1,5 vezes
o prazo indicado
Criogénicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 5 em 5
Outros Recipientes ou Equipamentos . . . . . 6 -
2 — Para efeitos do disposto no n.º 1 do presente anexo, os conjuntos processuais são clas-
sificados em:
ANEXO X
Reparação e alteração
ANEXO XI
Pequena reparação
O processo de pequena reparação deve ser constituído por um relatório do OI, com resultado
favorável, descrevendo as verificações e os ensaios efetuados, acompanhado dos seguintes ele-
mentos:
ANEXO XII
ANEXO XIII
Relatório de inspeção
a) Tipo de inspeção;
b) Número de identificação do Recipiente ou Equipamento, se aplicável;
c) Tipo de Recipiente ou Equipamento e ITC quando aplicável;
d) Características do Recipiente ou Equipamento:
2 — O conteúdo de referência do relatório de inspeção intercalar a emitir pelo OI, sem prejuízo
de incorporar informação complementar, é o abaixo indicado:
a) Tipo de inspeção;
b) Número de identificação do Recipiente ou Equipamento, se aplicável;
c) Tipo de Recipiente ou Equipamento e ITC quando aplicável;
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