Ebook Desconstruindo Falacias-Abortistas PDF
Ebook Desconstruindo Falacias-Abortistas PDF
Ebook Desconstruindo Falacias-Abortistas PDF
falácias
abortistas
Marlon Derosa
O aborto tem sido vendido como uma solução para mulheres deses-
peradas em uma gravidez não planejada. Porém o aborto não resolve
o problema; ele troca um problema por outro.
Como podemos justificar a morte de uma criança inocente? É fato inegável que o sofrimento
de uma mulher vítima de abuso sexual é indescritível, e que ela poderá enfrentar uma
série de problemas de ordem emocional e social por causa disso. Devemos considerar
certos fatos que não mudam em função das circunstâncias na qual o bebê é concebido:
• Uma criança será uma criança se ela for concebida pelo amor
ou pela violência;
• Metade da criança é gene da mãe: carne da sua carne, sangue
do seu sangue.
• A criança não tem culpa pelos erros de seu pai ou pelas circuns-
tâncias em que foi concebida;
• O aborto não é uma cura para o trauma do abuso sexual. Ele
não irá resolver os problemas psicológicos e poderá muito pro-
vavelmente ser mais um problema psicológico, de difícil solução;
• A mulher já sofreu uma agressão; submeter-se ao aborto é sofrer
uma segunda agressão;
• Se a mulher não pode criar a criança ela, pode optar pela adoção.
Tempos atrás o YouTuber “Mamãe falei” fez um debate sobre aborto e argu-
mentou mais ou menos neste sentido: “se o feto é uma vida humana, como
pode então ser permitido o aborto em caso de estupro?” Nada mais ilógico
e irônico, para um dito liberal, considerar que já que o “Estado permite o
aborto em caso de estupro”, então não há uma vida na fase intrauterina a
ser protegida. A afirmação traz implícita a lógica absurda de que seriam as
instituições que diriam o que é certo ou errado. A verdade é que não importa
se o Estado libera o aborto até 12, 24 ou 40 semanas de gestação. O feto é o
que é, independente de se permitir aniquilá-lo ou não. Se o Estado o permite,
está errando, desrespeitando a vida.
A estratégia aqui é também evitar que as pessoas pensem no bebê que virá
depois de alguns meses.
Esse debate quase sai do nosso tema, mas pode ser importante para você
saber se posicionar quando atacado. Alguém pode dizer até que você de-
veria lutar contra a pena de morte (isso seria bem tolo, mas tudo é possível
vindo de um abortista). Nesse caso, vale destacar algo de ordem prática: as
fundações internacionais e clínicas de aborto têm uma estratégia de longo
prazo, alimentada com milhões de dólares há cerca de um século, junto com
ideólogos e toda uma literatura para defender o aborto. Por trás disso estão
sonhos inconfessáveis de eugenia, controle populacional e ideologia feminista
e de gênero. POR OUTRO LADO, não existe nada parecido, em termos de mo-
vimentos ideológicos, indústria ou literatura, que defenda a pena de morte na
sociedade, especialmente no Brasil. Outro detalhe se mostra curioso. Alguns
que chegaram a falar publicamente em defesa da pena de morte nos últimos
anos no Brasil, já desistiram (inclusive publicamente), devido ao fato de terem
entendido que o art. 5º da Constituição Federal impossibilita qualquer ameaça
contra a vida humana, e que tal artigo é cláusula pétrea, que não se altera nem
por PEC (Proposta de Emenda à Constituição). Por outro lado, abortistas não
têm a mesma conduta. Os abortistas não aceitam e não respeitam cláusulas
pétreas nem qualquer Constituição.
“Ninguém é a
favor do aborto.” #7
“...somos contra, mas achamos que legalizar é a melhor saída”
Os exemplos acima, bastante agressivos, servem para mostrar como essa falsa
lógica do respeito ao direito da mulher em detrimento do direito do bebê é
completamente errônea.
“As mulheres
continuarão fazendo
aborto, mesmo
que seja ilegal.”
#10
Uma variação desse argumento é: “o número de abortos cai
após a legalização”.
Esse argumento parte da falácia de que se uma lei não é 100% efetiva, ela deve
ser abolida. Se assim fosse, poderíamos dizer:
Mas ainda que o número fosse maior, primeiramente, devemos lembrar que
o feto, vítima em todos os abortos, é um ser humano, conforme provado cien-
tificamente. Em todo aborto, clandestino ou não, uma criança tem sua vida
tirada. Em segundo lugar, não é cabível legalizar o aborto por haver mulheres
que queiram realizar o aborto a qualquer custo, inclusive da própria vida. É
amplamente discutido e sabido que o aborto é crime e o feto é uma vida humana.
Então, se há mulheres que ainda assim buscam fazer um aborto, pondo em
risco a própria vida, cabe à sociedade dar atenção preventiva a elas para que
não cometam esse mal consigo mesmas e com seus filhos, mas se preserve a
vida e se dê condições dignas para o exercício da maternidade. Não cabe ao
Estado e à legislação dar subsídios para que as pessoas cometam crimes com
mais segurança. Um pai de família, por exemplo, que esteja desempregado,
deveria contar com apoio da sociedade para cometer assaltos sem riscos à sua
integridade física e saúde?
Um detalhe que não é dito por defensores do aborto é que, mesmo onde o
aborto é legalizado, as mulheres terão, sim, riscos para sua saúde. No livro
Precisamos falar sobre aborto: mitos e verdades, temos quatro capítulos tra-
tando dos males físicos e psicológicos que acometem mulheres que abortam
nas clínicas de abortos ao redor do mundo, com “profissionais qualificados” e
toda a tecnologia disponibilizada pela indústria da morte.
“Exigir que uma
mulher mantenha sua
gravidez indesejada é
cruel e desumano.”
#12
É interessante como algo que é próprio da mulher e deveria ser a maior rea-
lização da vida de qualquer mulher e homem, passa a ser considerado uma
tragédia. Somente com muita lavagem cerebral uma pessoa com intelecto
não debilitado pode imaginar que ter de mudar seus planos e arcar com as
responsabilidades de uma gravidez não planejada seja mais cruel e desumano
do que dilacerar um feto, arrancando-lhe as pernas, depois os braços e cada
pedaço de seu frágil corpo em formação. Desumano e cruel é tirar a vida de
um feto. Só numa sociedade que colocou o egoísmo e o consumismo acima
de todos os valores pode-se pensar que é cruel ter um filho.
A criança não forçou sua concepção. Como vimos, em cerca de 99% dos
casos de abortos em países com a prática legalizada, o bebê é fruto de um
ato voluntário do casal. Casais estes que deveriam estar cientes da possível
consequência de seus atos, que é a geração de uma nova vida – e todo método
contraceptivo, mesmo os mais modernos, tem taxa de falhas divulgada pelos
próprios fabricantes.
Muitas mulheres testemunham que é muito mais fácil ter o bebê do que enfrentar o
trauma físico e emocional de um aborto. Em muitos casos, mulheres sofrem pressão
para fazer um aborto enquanto têm vontade de seguir em frente na gravidez.
Muitas pessoas, amigos, membros da família ou aquele namorado irresponsável
pressionam a mulher, fazendo prognósticos de que ela terá de enfrentar uma
gravidez e uma maternidade repleta de dificuldades e de sofrimento; e que o
aborto, já legalizado em muitos países, será a situação mais fácil para “acabar
com o problema”. Desconhecem, porém, o sofrimento que a mulher terá de
enfrentar se optar pelo aborto. As leis pró-aborto vêm como mais uma pressão
para a mulher abrir mão daquilo que lhe foi conferido como dom pela natureza.
“É cruel colocar
uma criança neste
mundo cheio de
sofrimentos. Ela será
só mais um problema
#13
para a sociedade.”
Esse argumento, em outras palavras, diz que para proteger a vida da criança
devemos matá-la. Certa vez em um debate sobre pena de morte, um dos
debatedores, ateu, disse:
Como podemos saber se a vida dessa criança será só sofrimento? São milhares
os casos de mães que testemunham terem chegado à beira de cometer um
aborto e desistiram. Anos mais tarde, testemunham que viram seus filhos
realizados, sendo pessoas boas, benevolentes, capazes de diminuir o sofrimento
do mundo e ajudar as pessoas, a começar pela própria mãe.
Viktor Frankl é outro exemplo. Ele foi para um campo de concentração nazista
e durante anos e diante de todo aquele sofrimento, ainda via sentido na vida.
Saiu dali e tornou-se famoso por ensinar e ajudar as pessoas a encontrarem
o sentido da vida.
“É melhor optar por
um aborto do que
dar à criança um
lar desestruturado;
vivendo assim,
#14
se tornará uma
criminosa.”
Mais uma vez o argumento abortista toma o prognóstico mais pessimista como
algo certo, para trocar essa incerteza pela morte do feto (como se também não
fosse desconhecido o sofrimento de ser envenenado, mutilado, queimado e
morto – que é como se dão os abortos).
No Brasil, as filas de pais que querem adotar uma criança são gigantes, e a
burocracia e a ineficiência do sistema fazem com que muitas delas cresçam antes
de serem adotadas nas idades mais procuradas (desejadas) pelos candidatos
a pais adotivos. Também não se fala em termos de políticas de incentivo para
adoção de crianças com mais idade para os candidatos nas filas de adoção.
Muitas vezes a mulher quer ter seu filho, mas por falta de apoio ou mesmo
por pressão de pessoas próximas, acaba optando por abortar. Imaginem se
cada dólar gasto em campanhas pró-aborto fosse revertido em apoio para
mulheres: os 100 ou 150 mil abortos clandestinos anuais no Brasil poderiam
se transformar em milhares de histórias de famílias felizes.
Na verdade, o que se quer com esse discurso é dar “direitos iguais” para as
mulheres. Mas não é qualquer direito. Trata-se de reivindicar o “direito” de matar
o bebê porque alguns homens sentiram que têm o “direito” de abandonar seus
filhos. É o rebaixamento de si justificado pela miséria do outro.