OPME No SUS
OPME No SUS
OPME No SUS
BRASÍLIA
2019
Professora Doutora Márcia Abrahão Moura
Reitora da Universidade de Brasília
Orientadora:
Prof.ª Dr.ª Mariana Guerra
Linha de Pesquisa:
Contabilidade para Tomada de Decisão
Área de Concentração:
Contabilidade Financeira
BRASÍLIA
2019
FREIRE CARDOSO, Eduarda C.
Análise da relação público-privada e a utilização de OPME no SUS –
Brasília, 2019. P. 33
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Mariana Guerra
Trabalho de conclusão de curso (Monografia – Graduação) –
Universidade de Brasília, 1° semestre letivo de 2019.
Bibliografia.
1. Relação público-privada; 2. Órteses; 3. Próteses; 4. Materiais
Especiais; 5. SUS.
EDUARDA CRISTINA FREIRE CARDOSO
BRASÍLIA
2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à minha mãe que com todo seu esforço e dedicação sempre
investiu em mim e na minha educação independente de qualquer circunstância. Agradeço aos
colegas que fiz durante curso e que diversas vezes me ajudaram nos momentos de dúvidas.
Agradeço aos meus amigos que me apoiaram e me incentivaram, principalmente àqueles que
me acompanharam de perto nos últimos anos.
Sou grata a todos os professores com os quais já tive oportunidade de estudar, em
especial à minha orientadora, professora Mariana Guerra pelo tempo e orientação dedicados a
mim. Por fim, agradeço à esta instituição a qual tenho orgulho e sempre foi um sonho fazer
parte.
RESUMO
As Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) são dispositivos que ajudam a melhorar a
qualidade de vida e a reduzir a mortalidade de pacientes. O consumo de OPME cresceu nos
últimos anos, mas por se tratar de um material de alto custo, parte da população não tem
acesso a esses dispositivos. Outro fator de destaque é o modelo de financiamento atual que
incentiva indiretamente a realização de procedimentos mais complexos, tanto no setor público
quanto no setor privado. Diante da escassez de estudos sobre o tema e do impacto que causa
na parte financeira do setor de saúde, esta pesquisa tem como objetivo analisar a relação
público-privada do SUS e o acesso a OPME. Para tanto, procedeu-se a análise de dados
através do DATASUS para obter os resultados regionais, limitados aos procedimentos de
OPME e por tipo de prestador. Dentre os resultados, destaca-se que: (i) a região Sudeste
possui a maior quantidade e o maior valor aprovado de OPME, enquanto a região Norte
apresenta os menores valores; (ii) mesmo o sistema público sendo responsável por maior parte
dos procedimentos que utilizam OPME, os valores repassados aos hospitais privados
conveniados ao SUS são maiores; (iii) embora a região Nordeste tenha quantidade aprovada
inferior à região Sul, o valor aprovado foi maior, indicando uma possível variação de preço de
acordo com a região onde ocorre a utilização de OPME. Assim, concluiu-se que não há, em
nenhuma das regiões, dependência do sistema de saúde privado para realização de
procedimentos com OPME e que quando o usuário do SUS é atendido por um prestador de
serviço privado, os custos desses procedimentos são maiores do que os custos quando
realizados em hospitais públicos.
Orthotics, Prostheses and Special Materials (OPSM) are devices that help to improve quality
of life and reduce patient mortality. The consumption of OPSM has grown in recent years, but
due to be a high-cost material, part of the population does not have access to such devices.
Another important factor is the current financing model that indirectly encourages the
implementation of more complex procedures, both in the public sector and in the private
sector. Given the scarcity of studies on the subject and the impact it causes on the financial
part of the health sector, this research aims to analyze the SUS public-private relationship and
access to OPSM. To do so, we analyzed data extracted from DATASUS to obtain the regional
results, limited to the OPSM procedures and by type of provider. Among the results, we
highlight that: (i) the Southeast region has the highest quantity and the highest OPSM value,
while the North region presents the lowest values for both results; (ii) even though it is
responsible for most of the procedures that use OPSM (82.67%), the public system receives
less than the private hospitals that are contracted with the SUS, corresponding to only 35.86%
of the total value approved; (iii) although the Northeastern region has an approved quantity
lower than the South region, the approved value was higher, indicating a possible price
variation according to the region where OPSM is used. It was concluded that in neither region
is there a dependence on the private health system for performing procedures with OPSM, and
when the SUS user is treated by a private service provider, the costs of these procedures are
higher than the costs performed in public hospitals and those costs may vary according to the
region where the procedure is performed.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11
2. REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................................... 12
3. METODOLOGIA ........................................................................................................... 19
3.1 Coleta e tratamento dos dados ................................................................................... 20
3.2 Limitações do estudo ................................................................................................. 21
4. RESULTADOS ................................................................................................................ 22
4.1 Análise descritiva de OPME por região..................................................................... 22
4.2 Análise descritiva de OPME por região e por prestador............................................ 24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 29
11
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DA LITERATURA
variação observado nesse mercado atingiu níveis muito elevados, indicando possivelmente
condutas antiéticas, anticoncorrenciais e até mesmo ilegais.
Conflitos de interesses e irregularidades na comercialização e na utilização de OPME
já são tópicos discutidos na literatura científica desde 2001, ainda que de maneira incipiente,
em que pese o impacto de tais dispositivos nas despesas de pacientes, de planos de saúde e do
sistema público. Para demonstrar o histórico dos trabalhos que tratam direta ou indiretamente
de OPME, na presente seção, apresenta-se uma revisão da literatura abrangendo artigos de
língua inglesa e portuguesa publicados entre 2001 e 2018. A busca se deu a partir das
expressões “órteses; próteses; SUS; financiamento; recursos; gestão; acesso; distribuição”,
sendo selecionados 22 trabalhos disponíveis com texto completo no Portal de Periódicos da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e no Google
Acadêmico, quais sejam: Brinkman, Seipel e Juers (2001), Magalhães et al. (2001), Silva
(2003), Jardim (2008), Moura (2008), Nardino, Dalcul e Gil (2011), Pereira (2011), Galvão,
Barroso e Grutt (2013), Ferreira Junior et al. (2013), Mocelin (2013), Caro et al. (2014), Cruz
e Emmel (2015), Castro, Andrade e Stone (2015), Martins, Dahinten e Dahinten (2016),
Souza et al. (2016), Afonso (2016), Silva (2016), Camargo (2017), Gandolfi et al. (2018),
Chagas e Santos (2018), Mattos e Mallmann (2018) e Moraes, Rabin e Viégas (2018).
Em ordem cronológica, os primeiros trabalhos identificados problematizavam OPME
pelo alto valor e pelas dificuldades na gestão de estoque de tais dispositivos; posteriormente,
passou-se a incluir tais dispositivos na discussão de acesso a serviços de saúde pública, sendo
os tópicos mais recentes a questão da judicialização e o impacto financeiro no SUS.
Iniciando as publicações, na análise da literatura feita por Brinkman, Seipel e Juers
(2001), observou-se que mudanças como a diminuição de fornecedores, padronização dos
implantes, contratos com cláusulas limitadoras de preços, aumento de compras consignadas
que também melhoram o giro do estoque, negociação de descontos baseados no volume de
compra e reavaliação de despesas com frete não só diminuíram os custos, mas também a
necessidade de mão-de-obra e melhoraram o espaço de armazenamento desses materiais.
Magalhães et al. (2001), por sua vez, estimaram a carga de impostos indiretos que
incidem sobre o setor da saúde no Brasil. O foco principal não foi dado às OPME, mas os
resultados ressaltaram que tais dispositivos são os produtos que possuem menor carga
tributária. Por outro lado, a tributação indireta de órteses e próteses, segundo tais autores,
destacava-se ainda como um fator significativo nos custos do sistema de saúde pública no
Brasil.
14
Foi utilizada uma amostra com 91 pessoas, com idades entre 18 e 93 anos, que estavam
cadastradas nas Unidades de Saúde da Família e que possuíam algum tipo de deficiência
física. Os resultados encontrados, que possuíam relevância para o estudo, mostraram que
mesmo grande parte dos dispositivos sendo concedidos pelo programa nacional de
"Concessão de Órteses e Próteses" do Ministério da Saúde, as pessoas os adquiriram por conta
própria ou por doações.
Segundo Gandolfi et al. (2018), existe a possibilidade de que os recursos designados
para compra de OPME não sejam efetivos na reabilitação de parte da população. Para
demonstrar qual o impacto orçamentário da não adesão na utilização das próteses, os autores
fizeram um levantamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo que revelou que 37% dos pacientes não utilizam as
próteses recebidas. Concluiu-se que a distribuição racional de próteses levaria a economia de
recursos e os valores economizados poderiam ser aplicados em outros programas melhorando
a aplicabilidade de recursos do SUS.
Inaugurando a temática sobre judicialização para acesso de OPME, Pereira (2011)
abordou os prós e contras da utilização de OPME, do ponto de vista de beneficiários,
prestadores de serviços e planos de saúde. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, cuja
hipótese era de que a OPME autorizada pela operadora era registrada na ANVISA e que o
prestador de serviços deveria atender à escolha independentemente do valor de comércio.
Entretanto, foi constatado que as operadoras têm dificuldade nos contratos em relação à
cobertura de OPME, tais como: fornecedores impõem preços excessivos e não possuem
registro na ANVISA; prestadores escolhem marcas dos produtos por motivos que não sejam
técnicos; e, os beneficiários dos planos confiam sempre na indicação dos prestadores e
acreditam que as operadoras sempre estão procurando maneiras de se beneficiarem. Para a
autora, esses conflitos apresentados levaram a ANVISA a publicar orientações sobre a
utilização de OPME, mas o fato de um dispositivo estar inscrito na ANVISA não garante sua
qualidade, dando brecha para prestadores e beneficiários abrirem processos judiciais e
fazerem contestações.
Chagas e Santos (2018) identificaram os efeitos que o gasto com a judicialização da
saúde provocou na execução orçamentária da Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal
entre 2013 e 2017. O estudo foi elaborado com base nos dados extraídos de processos
judiciais abertos contra a Secretaria de Saúde para conseguir acesso a medicamentos e outros
procedimentos médicos. Para o período analisado, o montante desse gasto foi de R$ 122
milhões de reais em valor corrente. Do total de ações judiciais, os pedidos de órteses e
19
próteses representavam apenas 7,6% do total. Entretanto, R$ 9,5 milhões de reais foram
empenhados para aquisição de órteses e próteses, um valor elevado considerando a baixa
quantidade de processos registrados. Embora a judicialização seja uma ferramenta para
garantir os direitos dos cidadãos, ela causa transtornos na gestão do sistema de saúde. O
impacto orçamentário causado afeta o cumprimento de ações e serviços já previstos no Plano
de Saúde e dificulta a aplicação eficiente de recursos.
Afonso (2016) analisou 158 ações judiciais relacionadas às coberturas assistenciais na
saúde suplementar durante o período de 2012 a 2015. A maioria das ações, cerca de 57%,
foram pleiteadas para realização de procedimentos médicos, muitos desses não possuem
cobertura nem no próprio ROL de procedimentos da ANS. Neste grupo de situações, destaca-
se a solicitação de OPME, uma vez que a utilização desses dispositivos vem crescendo
exponencialmente. Isso ocorre por conta da grande variedade de produtos, das possibilidades
de uso e da quantidade de especialidades que eles atendem. Observou-se que as ações
movidas pelos usuários do SUS, em sua maioria, são para solicitar medicamentos. Enquanto
isso, nas operadoras as ações estão ligadas à realização de procedimentos médicos, a maior
parte sem cobertura.
Por fim, Mocelin (2013) discutiu a judicialização da saúde pública por meio de uma
pesquisa documental em um município da região central do Rio Grande do Sul. Os resultados
mostraram que a judicialização da saúde pública no Brasil causa impacto na gestão e no
planejamento do SUS, sendo as órteses e próteses algumas das demandas mais comuns
envolvendo ações judiciais. Quando é concedida uma liminar ao usuário do SUS, segundo o
autor, é determinado ao gestor fazer a compra da órtese ou prótese requisitada e é exigido dos
hospitais públicos que realizem a colocação do dispositivo.
3. METODOLOGIA
Com caráter descritivo e qualitativo, o presente estudo tem foco na relação público-
privada do SUS e no acesso a OPME. Os dados foram obtidos por meio do
TABNET/DATASUS, em “Informações de Saúde (TABNET)”, na opção Produção
Ambulatorial (SIA/SUS) por local de atendimento a partir de 2010. A abrangência geográfica
inclui todas as regiões e unidades federativas do Brasil. Para atender à necessidade de se obter
as informações sobre a relação público-privada nos procedimentos que utilizam OPME
destinados aos usuários do SUS, também foi feita a seleção por quantidade, valor e tipo de
20
prestador. A seção 3.1 trata, mais detalhadamente, da coleta de dados, seguida das limitações
do estudo.
Para fins da pesquisa foram analisados a quantidade aprovada de OPME em cada
região e o valor aprovado de OPME por região. Foi obtido o número de residentes por região
para fins de comparação e para calcular a quantidade aprovada e o valor aprovado de OPME
per capita por região. Após essas análises, foi inserido o tipo de prestador que forneceu o
serviço.
período de 2000 a 2015. A partir desses dados foi realizado o cálculo da quantidade aprovada
per capita por região e do valor aprovado per capita por região.
Ressalta-se ainda que os dados foram analisados pelos valores brutos e percentuais,
com vistas a comparar padrões por região brasileira.
4. RESULTADOS
Sul também apresenta uma situação invertida, mesmo sendo a terceira região com mais
residentes é segunda maior com acesso aos procedimentos que utilizam OPME (Tabela 1),
estando à frente da região Nordeste.
Assim, é possível inferir que a utilização de OPME no SUS não é equitativa. Indaga-se
a existência da garantia ao acesso de procedimentos que utilizam OPME para as pessoas que
vivem nas regiões Norte e Nordeste, já que a quantidade aprovada pode não ser proporcional
à população residente nessas regiões quando comparada à quantidade aprovada em outras
regiões que possuem menos residentes. Na Tabela 2 está discriminado o valor aprovado de
OPME para atender aos usuários do SUS, separados por região e correspondem ao período de
2010 a 2015.
A região Sudeste, seguindo os resultados anteriores, foi a que teve maior valor
aprovado de OPME. Observa-se na Tabela 2, diferentemente da Tabela 1, o valor aprovado
para a região Nordeste teve o segundo maior resultado, ficando acima da região Sul que teve
quantidade aprovada de OPME maior para o mesmo período. A região Nordeste é responsável
por 20,97% do valor aprovado, enquanto a região Sul que possui quantidade aprovada maior
(Tabela 1) é responsável por 18,31%. Dentre as possíveis explicações para essa discrepância
está a diferença de preços de OPME que pode ser causada pela complexidade dos
procedimentos; pela variação de preços que existe no Brasil por questões operacionais e
comerciais; pela logística praticada pelos distribuidores desses materiais; por conta da
escassez de fornecedores; ou até mesmo por motivos ilícitos e fraudulentos que ocorrem na
cadeia operacional desses materiais. Na tabela 3 foi analisada a quantidade e o valor aprovado
de OPME per capita de todas as regiões.
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Tabela 3 - Quantidade e valor aprovado de OPME per capita por região - Jan/2010 a Dez/2015
Região Quantidade per capita Valor per capita em R$
Sudeste 0,1687247648 18,10
Nordeste 0,08860556908 11,88
Sul 0,190307755 20,08
Centro-oeste 0,1314581864 15,66
Norte 0,0589706333 8,72
Fonte: elaboração própria
Tabela 4 - Quantidade aprovada de OPME por região e por prestador - Jan/2010 a Dez/2015
Tabela 5 - Valor aprovado de OPME por região e por prestador - Jan/2010 a Dez/2015
Região Tipo de prestador Valor em R$ Valor em %
Público 53.838.851,28 36,61
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo Castro, Andrade e Stone (2015), os recursos que o governo federal investe
em OPME evidenciam as desigualdades existentes entre os estados brasileiros e, por isso, é
preciso discutir o redirecionamento dos recursos públicos, visando o atendimento e o
fornecimento adequado de OPME para a população que depende do sistema público de saúde.
As barreiras geográficas somadas às grandes distâncias dificultam o acesso da população aos
serviços de saúde. Bem como, o desconhecimento sobre a existência e a garantia do direito a
esses recursos (ROCHA et al., 2017; CRUZ; EMMEL, 2015). Para Saldiva e Veras (2018), os
entes públicos têm a obrigação de fazer o planejamento de saúde de acordo com as
necessidades de cada região e utilizar o sistema privado apenas para suplementar as lacunas
que o SUS não consegue preencher.
Ao analisar a relação público-privada, notou-se que não há dependência do sistema de
saúde privado para realização de procedimentos com OPME, pois em todas as regiões, a
maior quantidade aprovada de OPME para atender aos usuários do SUS foi destinada aos
hospitais públicos. Embora a maior parte desses atendimentos tenha ocorrido nos hospitais
públicos, os hospitais privados tiveram a maior remuneração. Para Cruz e Emmel (2015), é
necessário fazer um levantamento de quais dispositivos são oferecidos pelo SUS em todas as
regiões e quais as verdadeiras necessidades das pessoas que utilizam esses dispositivos. Para
que dessa maneira, os dispositivos ofertados à população sejam adequados e distribuídos de
maneira equitativa de acordo com as necessidades dos residentes de cada região.
Para trabalhos futuros, recomenda-se a análise individualizada de OPME relacionada
ou não ao ato cirúrgico, para avaliação da real necessidade de prescrição destes dispositivos e
evitar indicações desnecessárias; a análise da demanda que não é atendida pelo SUS, para
promover o acesso da população aos procedimentos que necessitem utilizar OPME; análise
dos efeitos das denúncias relacionadas ao uso abusivo de OPME; análise do impacto da
judicialização na quantidade de procedimentos que utilizam OPME. Além disso, em
consonância com Lima et al. (2017), é válido analisar os arranjos de governança regional da
assistência especializada no SUS, levando em conta a participação pública e privada, a
concentração assistencial, as relações de poder e os conflitos regionais.
29
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