Minicurso - Semiótica Francesa - Discursiva - GEPESC PDF
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❏ Os sentidos são construídos pelas oposições.
❏ Análise do poema O bicho, de Manuel Bandeira a partir do quadrado semiótico
(humanidade - animalidade / dignidade - instinto).
❏ O semioticista deve buscar no texto as oposições e, assim, compreenderá como os sentidos
são construídos no texto.
❏ Natureza [do texto] (verbal, não verbal, sincrético) e Discursos [fatores pragmáticos]
(científico, religioso, político etc).
❏ Sobre o sentido: ensaios semióticos, A. J. Greimas.
❏ O percurso gerativo de sentido: nível fundamental (oposições) > nível narrativo (sujeitos
em suas relações actanciais conjuntivas ou disjuntivas com o objeto) > nível discursivo.
❏ Para a semiótica, todo texto é um espetáculo narrativo com sujeitos envolvidos.
❏ Programa Narrativo: PN = [F (S1 T (S2 → Ov)], em que: F = Função, S1 = Sujeito do
Fazer, T = Transformação , S2 = Sujeito do Estado, → = Conjunção , Ov = Objeto de
valor.
Ex: Texto 1 - VÍDEO: idoso de 99 anos, veterano da 2ª Guerra Mundial, é mais velho a se recuperar
da Covid-19 no Brasil
Sujeito de Fazer Transformação Sujeito de Conjunção/ Objeto de valor
Estado Disjunção
Noção de texto “[...] o texto só existe quando concebido na dualidade que o define
— objeto de significação e objeto de comunicação — e, dessa
forma, o estudo do texto com vistas à construção de seu ou de seus
sentidos só pode ser entrevisto como o exame tanto dos
mecanismos internos quanto dos fatores contextuais ou
sócio-históricos de fabricação do sentido” (p. 12)
“O texto, acima definido por sua organização interna e pelas
determinações contextuais, pode ser tanto um texto lingüístico,
indiferentemente oral ou escrito — uma poesia, um romance, um
editorial de jornal, uma oração, um discurso político, um sermão,
uma aula, uma conversa de crianças — quanto um texto visual ou
gestual — uma aquarela, uma gravura, uma dança — ou, mais
freqüentemente, um texto sincrético de mais de uma expressão —
uma história em quadrinhos, um filme, uma canção popular” (p.
12)
Plano do conteúdo = “A semiótica deve ser assim entendida como a teoria que procura
abstração dos textos, não explicar o ou os sentidos do texto pelo exame, em primeiro lugar, de
sua forma concreta. seu plano do conteúdo” (p. 13).
❔
O plano do conteúdo
envolveria, então, o nível
fundamental e o nível
narrativo, enquanto o
plano da expressão
envolveria o plano
discursivo? Não! O PGS
analisa o plano do
conteúdo.
Percurso gerativo do Nível fundamental (ou das estruturas fundamentais), nível
sentido narrativo (ou das estruturas narrativas) e nível discurso (ou das
estruturas discursivas).
- Euforia e disforia No nível fundamental, eufórico é a categoria positiva (ex:
❔
Tematização e
Figurativização [preciso
humanidade) e disfórica é a categoria negativa (ex: animalidade).
“Disforia: é um dos termos da categoria tímica euforia vs. disforia,
revisar] categoria que modifica as categorias semânticas. A disforia marca a
relação de desconformidade do ser vivo com os conteúdos
representados” (p. 81).
“Euforia: é um dos termos da categoria tímica euforia vs. disforia,
categoria que determina as categorias semânticas. A euforia
estabelece a relação de conformidade do ser vivo com os conteúdos
representados” (p. 82)
“No nível das estruturas narrativas, as operações da etapa
fundamental devem ser examinadas como transformações operadas
por sujeitos” (p. 18).
“As estruturas discursivas devem ser examinadas do ponto de vista
das relações que se instauram entre a instância da enunciação,
responsável pela produção e pela comunicação do discurso, e o
texto-enunciado” (p. 15).
Capítulo 2 - BARROS, Diana Luz Pessoa de. Sintaxe narrativa. In: _____. Teoria semiótica do
texto.São Paulo: Editora Ática, 2005.
Resumo: A sintaxe narrativa diz respeito aos modos de organização das relações entre os sujeitos
e os objetos de valores nos textos. Essas relações podem ocorrer de modo juntivo (conjuntivo ou
disjuntivo) ou serem transformadas por um sujeito manipulador, que modifica a relação do
sujeito de estado com um objeto de valor através de diferentes classes de manipulação (tentação,
intimidação, provocação e sedução) e, finalmente, sancionadas por um sujeito julgador, que
avalia a relação do sujeito de estado com seu objeto de valor e, então, julga essa relação e atribui a
ela um recompensa ou uma punição.
Palavras-chaves, Anotações
questões, itens de
pesquisa
Visão espetacular da “Para entender a organização narrativa de um texto, é preciso,
sintaxe portanto, descrever o espetáculo, determinar seus participantes e o
papel que representam na historiazinha simulada” (p. 20).
Narrativa “[...]narrativa como mudança de estados, operada pelo fazer
transformador de um sujeito que age no e sobre o mundo em busca
dos valores investidos nos objetos; narrativa como sucessão de
estabelecimentos e de rupturas de contratos entre um destinador e
um destinatário, de que decorrem a comunicação e os conflitos
entre sujeitos e a circulação de objetos” (p. 20).
Programa narrativo (ou “A comunicação hierárquica de enunciado de fazer e enunciado de
sintagma elementar da estado define o programa narrativo, a unidade operatória elementar
sintaxe narrativa) da organização narrativa de um texto” (p. 23)
PN = F[S1 à (S2 ∩ Ov)]
F = função à = transformação S1 = sujeito do fazer S2 = sujeito do
estado ∩ = conjunção Ov = objeto-valor.
Percurso narrativo “Um percurso narrativo é uma seqüência de programas narrativos
relacionados por pressuposição” (p. 29)
Percurso do sujeito “[...] o percurso caracterizado pela seqüência lógica dos programas
de competência e de perfórmance chama-se, como se viu, percurso
do sujeito” (p. 30).
Percurso do destinador - “O percurso do destinador-manipulador contém duas etapas
manipulador hierarquizadas: a de atribuição de competência semântica [fazer
crer] e a de doação de competência modal [fazer-fazer]” (p. 31)
“A manipulação só será bem-sucedida quando o sistema de valores
em que ela está assentada for compartilhado pelo manipulador e
pelo manipulado, quando houver uma certa cumplicidade entre
eles” (p. 35)
Classes de manipulação - Tentação: Se você come tudo, a mamãe leva você para ver o filme
da Mônica.
- Intimidação: Coma tudo, senão você apanha!
- Provocação: Duvido que você seja capaz de comer todo o
espinafre!
- Sedução: Você é um menino tão bonito e que gosta tanto da
mamãe, você vai comer tudo, não é? (p. 31)
Percurso do “O terceiro percurso, o do destinador-julgador, responde pela
destinador-julgador sanção do sujeito [...] Organiza-se pelo encadeamento lógico de
programas narrativos de dois tipos: o de sanção cognitiva ou
interpretação e o de sanção pragmática ou retribuição. ” (p. 35)
“Na interpretação, o destinador julga o sujeito, pela verificação de
suas ações e dos valores com que se relaciona”
“[Na retribuição] O sujeito reconhecido como cumpridor dos
compromissos assumidos é julgado positivamente e recebe uma
retribuição, sob a forma de recompensa. Já o sujeito desmascarado,
por não ter executado sua parte no contrato, sofre julgamento
negativo e punição” (p. 17).
Esquema narrativo “O esquema narrativo canônico é um modelo hipotético da
[preciso revisar] estruturação geral da narrativa” (p. 38).
Capítulo 3 - BARROS, Diana Luz Pessoa de. Semântica narrativa. In: _____. Teoria semiótica
do texto.São Paulo: Editora Ática, 2005.
Resumo: A semântica narrativa trata das paixões, isto é, dos elementos semânticos inscritos nos
objetos de valor e das formas de modalização que organizam a relação entre o sujeito e o objeto
em um enunciado de estado.
Palavras-chaves, Anotações
questões, itens de
pesquisa
Tematização
Figurativização
Coerência textual
Estrutura fundamental
Capítulo 6 - BARROS, Diana Luz Pessoa de. Além do percurso gerativo do sentido. In: _____.
Teoria semiótica do texto.São Paulo: Editora Ática, 2005.
Resumo:
Palavras-chaves, Anotações
questões, itens de
pesquisa