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LUCIDALVA PIRES DA SILVA

Relatório de Estágio Supervisionado em Atenção Primária à Saúde.


PSF V Hamilton Kubitski

Alta Floresta – MT
2019
Relatório de Estágio Supervisionado em Atenção Primária à Saúde.
PSF V Hamilton Kubitski

Trabalho realizado como critério de avaliação


para a disciplina de Estágio Supervisionado em
Clinica cirúrgica da Faculdade de Alta Floresta -
FADAF do curso de Graduação em Enfermagem do
8º Semestre. Prof.ª Orientadora: Fernanda Silva
Acadêmico: (a):Lucidalva Pires da Silva

Alta Floresta – MT
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2. OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 4
3. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4
4. PROCEDIMENTOS ................................................................................................. 6
4.1 Pré-Natal ........................................................................................................... 6
4.2 Puericultura ...................................................................................................... 7
4.3 Visitas Domiciliares ......................................................................................... 8
4.4 Hiperdia ............................................................................................................. 8
4.5 Vacinas ............................................................................................................. 9
5. PATOLOGIA REVISADA...................................................................................... 10
6. LEUCORRÉIA....................................................................................................... 13
6.1 Sinais e sintomas........................................................................................ 13
6.2 Cuidados de enfermagem .......................................................................... 14
7. CURATIVOS COM POMADAS OU ÓLEOS ......................................................... 14
7. 1 Curativo com Sulfadiazina de Prata ......................................................... 14
7.2 Curativo com Pomada Enzimática – Colagenase .................................... 15
8. REAÇÕES ADVERSAS DAS VACINAS .............................................................. 15
8.1 BEZETACIL ..................................................................................................... 16
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 16
10. SUGESTÕES ...................................................................................................... 17
11. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ........................................................................ 18
12. ANEXOS - IMAGENS ......................................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
Este relatório aborda as experiências vivenciadas pelos acadêmicos do 8º
semestre do curso de Enfermagem de Faculdade de Alta Floresta (FADAF). Durante
o Estágio realizado no período de 02 de setembro de 2019 a 30 de setembro 0219
na Unidade Básica de Saúde da Família 5 (UBS) DRº Hamiltom Kubitski do Bairro
Cidade Alta na Rua Fortaleza esquina com Av. Amazonas, no horário de 07:00
horas as 11:00 horas sob supervisão da professora Fernanda Silva.
Na busca do conhecimento mais profundo da atuação
da Enfermagem na atenção básica, de interagir com a
comunidade, com serviços e recursos disponíveis no
atendimento em saúde pública, a UBS do Cidade Alta é o
campo de estágio capaz de oferecer e proporcionar
experiências singulares. Além disso, o desejo de visualizar a
aplicação do princípio do Sistema Único de Saúde (SUS), no
sentido de articular ações de alcance preventivo com as de
tratamento e recuperação da saúde, respeitando as
necessidades de cada indivíduo, ou seja, com aproximação
de um atendimento integral.

A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas


sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação. Afirma O artigo 196, da Constituição da República.
Segundo a Constituição Federal e outras leis federais garantem a todas as
pessoas o acesso gratuito aos órgãos relacionados à saúde pública para, por
exemplo, pleitear medicamentos, próteses, consultas médicas, exames, internações,
cirurgias, orientações e cuidados de saúde através do SUS – Sistema Único de
Saúde.
Assim o Sistema único de Saúde (SUS) foi criada em 1988 pela Constituição
Federal e regulamentado a partir da Lei Orgânica nº 8.080/90 e lei nº 8142/90, com o
objetivo principal de acabar com a desigualdade na assistência a saúde da
população em geral e fazendo com que os serviços de saúde se tornassem
obrigatórios, grátis e acessíveis a todos.
Em 1994 houve a implementação da proposta de atenção básica que vinha
direcionando a reorganização da lógica assistencial do SUS: O Programa de Saúde
da Família (PSF). “Desde de 1996, esse programa passou a ser visto como uma
estratégia de mudança do modelo assistencial a partir da atenção básica e
posteriormente se consolidou a denominação Estratégia Saúde da Família) Seixas
2014
De certa forma Assistência de Enfermagem e ações voltadas à promoção, à
proteção e à recuperação da saúde, no âmbito individual e coletivo, tendo o
medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional.
AS ações de Enfermagem visa fortalecer a inserção das atividade
desenvolvidas dentro dela de forma integrada, às equipes de Atenção Básica/Saúde
da Família, cujo trabalho buscará garantir à população o efetivo acesso e a
4

promoção do uso racional de medicamentos, contribuindo com a resolubilidade das


ações de promoção, de prevenção e de recuperação da saúde, conforme
estabelecem as diretrizes da Estratégia da Saúde da Família e da Política Nacional
de Medicamentos e da Política Nacional de Assistência de enfermagem. Seixas
2014
Dentre as funções que a enfermagem vem inserido na Atenção Básica, tem a
desempenhar, pode-se citar: Coordenar e executar as atividades de Assistência no
âmbito da Atenção Básica/Saúde da Família. Auxiliar os gestores e a equipe de
saúde no planejamento das ações e serviços de Assistência de Enfermagem na
Atenção Básica/Saúde da Família, assegurando a integralidade e a
intersetorialidade das ações de saúde.
Atuação diretamente com indivíduos, famílias e comunidade; participação de
atividades educativas dos profissionais de saúde e articular estratégias de ação com
equipamentos sociais presentes na comunidade em benefício da promoção, acesso
e o uso racional de medicamentos.

2. OBJETIVO GERAL
Corresponder as exigências da grade curricular referente às 80 horas de
Estágio Supervisionado na Unidade Básica de saúde da Família, prestar a
assistência de enfermagem em programas de proteção, de recuperação e de
reabilitação da saúde, visando à satisfação das necessidades básicas do paciente,
podendo ser o momento do aluno colocar em prática a teoria recebida em sala de
aula, desenvolvendo técnicas específicas, com o acompanhamento do professor
supervisor, aprimorando assim os conhecimentos teóricos, práticos criando
habilidade na área de Enfermagem em Saúde da Família.

3. DESENVOLVIMENTO
O Estágio foi realizado na Unidade Básica de Saúde da Família USF V Bairro
Cidade Alta em Alta Floresta, com intuito de trazer conhecimento teórico e científico
em Atenção Básica.
É importante o cuidado de Enfermagem: estimular aos usuários a aplicação
rotineira de agendamentos, palestras, puericulturas, grupos de diabético,
hipertensos, ré natal, entre outros. Primeiramente foi realizado o reconhecimento do
campo de estágio na Unidade de saúde juntamente com a nossa enfermeira técnica
Coordenadora do loca.
Foi orientado sobre a rotina da instituição, os funcionários do Centro de
Saúde, durante todo estágio foram receptivos e em muitas ocasiões se propuseram
a orientar-nos em alguns procedimentos, pois diariamente acontecia um rodízio de
setores entre os membros da nossa equipe, o que nos proporcionou conhecer todas
as atividades e procedimentos disponibilizados à comunidade.
As atividades realizadas no período do estágio foram: consultas de
enfermagem a
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Crianças, adultos e idosos, palestras educativas, realizado preventivos e grande


contribuição na sala de triagem e vacinação.
O cuidado é pontuado como o mais importante objeto da enfermagem, essa
profissão envolve vário saberes, entre eles, o saber afetivo a arte de cuidar.
Sabendo que o processo de cuidar relaciona-se com atos diferenciados, as
intervenções realizadas pelo enfermeiro se caracterizam como cuidado no momento
em que comportamentos de cuidar sejam exibidos, tais como o respeito, a gentileza,
a atenção, a solidariedade e o interesse.
Foram desenvolvidas diversas atividades, atuando na assistência de
Enfermagem no PSF V Hamilton Kubitski.
Primeiro dia reconhecimento da Unidade juntamente com a equipe, e escala
dos cronogramas de atendimentos, sua estrutura física, foi abordada também a
visita domiciliar:
As visitas domiciliares são agendadas pelos ACS, onde os mesmos
acompanhados do enfermeiro e do médico atendem os pacientes que não podem
dirigir-se ao Posto de Saúde.
Essa ação é um instrumento de intervenção fundamental da estratégia de
Saúde da Família, pois os integrantes da equipe de saúde podem reconhecer as
condições de vida e saúde da família sob sua responsabilidade.
Tem como objetivo principal levar para o indivíduo no seu domicílio,
assistência e orientação sobre a saúde, através de: prestação de cuidados de
enfermagem no domicílio para pacientes que não podem se locomover ao posto,
quando
Necessário; levantamento de dados sobre moradia
Orientações sobre saúde geral.

Acompanhamento de gestantes em pré-natal de baixo risco, coleta de


preventivo.
Na sala de curativos onde se mantinha o contato diário com pacientes acometidos
de doenças crônicas, e muitos outros tipos de ferimentos fechados e abertos, onde
através do curativo diminui muito o risco desse ferimento vir a infeccionar, realização
de retirada de pontos.
Na sala de imunização ocorreu aplicação de vacinas como: Hepatite B,
rotavírus humano, penta valente, meningocócica C, VIP, VOP, Influenza,
pneumocócica 10, tríplice viral, dupla adulto, dtp, dtpa, tetra viral, varicela, vitamina
A de 100 mg, vitamina A de 200. Mg, febre amarela, BCG, Teste do Pezinho.
Todo esse estágio sob a supervisão da Prof. Fernanda me proporcionou
aprendizado, e conhecimento, e observar o quanto e importante a atuação do
enfermeiro dentro da Atenção Básica, a realização das atividades produtivas em
todas as oportunidades desde a recepção que é o primeiro acolhimento do paciente,
até aos cuidados paliativos, assim tudo que realizei durante esse período, pude ter o
privilégio de aprender contando com a experiência da professora.
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Tivemos uma visão holística do serviço, no qual presenciamos a dinâmica, as


necessidades da população adscrita, as dificuldades impostas pelo sistema e todas
as suas variáveis.
Atenção Primária à Saúde no PSF V Hamilton Kubitski, que está localizado,
na fortaleza esquina com Av. Amazonas, no Bairro Cidade Alta, Alta Floresta-MT,
reinaugurado em outubro de 2017.
O estágio ocorreu no período, período de 02/09/2019 á30/09/2019, com uma
carga horária correspondente ao total de 80 horas. As atividades foram realizadas
por um grupo de seis alunas, sob a orientação da professora Fernanda Silva.

Patentea se procedimentos básicos e atendimento de enfermagem, ACS,


administrativos, médico (clínico Geral). O horário normal de atendimento das UBS é
das 07 horas às 11 horas e das 13 horas às 17 horas de segunda a sexta-feira.

4. PROCEDIMENTOS

No decorrer do estágio todos os dias foram avançadas varias atividades,


pontuada na assistência de Enfermagem.
Escala de gerenciamento de o período a seguir:
Abaixo se encontra a escala das atividades desenvolvidas pelos estagiários no PSF
V.

4.1 Pré-Natal
É um atendimento especifico aos serviços na atenção as gestantes, o pré-
natal é realizado desde que se inicia a gestação, conforme o cronograma da equipe,
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é realizado nas quartas-feiras. Logo que a gestante chega à unidade e feito o


acolhimento pela recepção, posteriormente, já em posse dos prontuários, encaminha
para consulta de enfermagem. A consulta acontece de maneira sistemática e
interativa. Abordamos primeiramente o estado geral da cliente, onde ouvimos
atentamente suas queixas, dúvidas e necessidades até o momento. A partir do que
ela nos trás e também do que detectamos. São feitos esclarecimentos e orientações
quanto: mudanças fisiológicas e anatômicas que acontecerão durante a gravidez,
hábitos alimentares saudáveis, mudança de alguns hábitos de vida. Em seguida, são
feitos os encaminhamentos e adotadas as condutas terapêuticas necessárias. São
realizados exame físico, ausculta dos batimentos cardíacos do feto (caso a gestante
esteja a partir da 12ª semana gestacional), abordagem de situação vacinal. Os
resultados de exames e ultrassonografia trazidos pela gestante são devidamente
interpretados e anotados no prontuário e no cartão da gestante.
Numa primeira consulta de pré-natal, direcionamos primeiramente ao
preenchimento do cartão da gestante, após, tê-la cadastrado no programa SIS pré-
natal. Sendo que, este cadastramento só será realizado após a gestante apresentar
o exame beta- HCG com resultado positivo. Depois de preencher este cartão
disponibilizamos o cartão e anexamos a ficha perinatal ao prontuário, explicando a
mesma que, a importância do cartão da gestante, juntamente com cartão da família.
Caso a gestante não tenha completado o esquema da vacina antitetânica,
encaminhamos para a sala de vacinação. É importante, durante a consulta
questionar à cliente se a gravidez foi planejada ou não, se a gravidez for
considerada de risco, em acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde,
encaminhamos a gestante ao Serviço Especializado de Gravidez de Alto Risco.
4.2 Puericultura
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil é oferecido
conforme semana típica na segunda-feira no turno matutino, durante a consulta é
interrogado a mãe e/ou acompanhante sobre as queixas possíveis, os hábitos
alimentares da criança, sono e repouso, e estado vacinal. Realizado exame físico e
medidas da circunferência torácica e cefálica, a criança é devidamente pesada e
todos os valores anotados no cartão da criança e verificados e interpretados as
curvas dos gráficos, os resultados são repassados à mãe e orientadas de acordo a
necessidade. É verificado o cartão vacinal e caso necessite será encaminhada a
sala de vacina. Os recém-nascidos são pesquisados os reflexos de busca, preensão
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e sucção, Babinski e marcha. Realizadas orientações sobre a importância do


aleitamento materno e agendado retorno.
4.3 Visitas Domiciliares
A visita domiciliar é atividade fundamental na estratégia Saúde da Família e
caracteriza o modelo de atenção em saúde adotado. De acordo com a portaria GM
n° 648, de 29/03/2006, são atribuições comuns a todos os profissionais da equipe da
Saúde da Família realizar o cuidado em saúde da população adscrita,
prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços
comunitários, quando necessário (BRASIL, 2006).
Para realização das visitas, são escolhidos usuários que possuem maiores
dificuldades de acesso à unidade de saúde, tais como, acamados, idosos,
puérperas, RN, entre outros.
A dinâmica da visita consiste basicamente em anamnese, questionamento
sobre queixas, alimentação, hidratação, vacinação, eliminação, sono, repouso e
tomada de medicações, entre outras questões relevantes ao estado de saúde.
Verifica-se, como por exemplo, no cartão do hipertenso, quais são as medicações
prescritas e questiona-se ao usuário como está fazendo uso de tais medicações, as
cartelas de medicações são olhadas. Em seguida, é realizado um exame físico
sucinto e a verificação de sinais vitais (especialmente PA e pulso em adultos e, em
crianças a temperatura).
Todas as informações e percepções colhidas durante a visita são anotadas
em um caderno pelo estudante, juntamente com os encaminhamentos que,
porventura, foram necessários.
Ao retornar à unidade, o estagiário anota todos os procedimentos realizados
durante a visita no prontuário. Todas as informações são passadas a enfermeira
professora do estágio, na unidade, contando também com o apoio da discente
alocada na gerência.
4.4 Hiperdia
Segundo o Ministério da Saúde o Hiperdia é um Sistema de Cadastramento e
Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos captados no Plano Nacional de
Reorganização da Atenção à hipertensão arterial e ao Diabetes Mellitus, em todas
as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, gerando informações para
os gerentes locais, gestores das secretarias municipais, estaduais e Ministério da
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Saúde. Além do cadastro, o Sistema permite o acompanhamento, a garantia do


recebimento dos medicamentos prescritos, ao mesmo tempo em que, em médio
prazo, poderá ser definido o perfil epidemiológico desta população, e o consequente
desencadeamento de estratégias de saúde pública que levarão à modificação do
quadro atual, a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a redução do custo
social. Os integrantes do Hiperdia participam durante o ano de exames laboratoriais
e recebem diversas orientações para manter uma boa qualidade de vida, além de
receberem medicamento da farmácia gratuita para o tratamento de diabetes e
hipertensão. Ao ser atendido por um médico da unidade de saúde, os pacientes com
hipertensão ou diabetes passam a fazer parte de um cadastro específico, que é
enviado à Secretaria Municipal de Saúde. O paciente recebe atendimento periódico
de médicos, enfermeiros, com acesso gratuito aos medicamentos indicados para o
controle das taxas indicativas da doença, passando a dispor de todos os meios que
lhe permitam manter uma vida controlada e saudável. O Ministério pede que tenha
um dia da semana especifico para o Hiperdia. Quando é necessário o paciente vai
até a unidade e é atendido, conforme sua necessidade. Dados sobre peso e altura
são registrados no prontuário médico do paciente e este é encaminhado para o
consultório após aferição de peso, pressão e circunferência abdominal. Além do
cadastro, o Sistema permite o acompanhamento, a garantia do recebimento dos
medicamentos prescritos, ao mesmo tempo em que, em médio prazo, poderá ser
definido o perfil epidemiológico desta população, e o consequente
desencadeamento de estratégias de saúde pública que levarão à modificação do
quadro atual, a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a redução do custo
social.
4.5 Vacinas
A imunização é uma forma de prevenir doenças é reconhecida mundialmente
e com sua aplicação pode ser comprovada pela erradicação da varíola. No Brasil, o
Ministério da Saúde (MS) oferece gratuitamente algumas vacinas como: BCG,
hepatite B, penta valente, anti-pólio oral e tríplice viral. Mas, a Sociedade Brasileira
de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam
um calendário mais completo, que incluem as vacinas contra hepatite A, catapora,
entre outras.
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A imunização consiste num estímulo ao sistema imunológico responsável pela


proteção do nosso organismo. Toda vez que um vírus ou bactéria invade o corpo o
sistema imunológico entra em ação para impedir danos à saúde.
A vacina é uma forma segura e eficaz de levar o sistema imunológico a
desenvolver defesas contra determinadas doenças sem que isso represente
contaminação. Isso acontece porque as vacinas são compostas por antígenos,
substâncias capazes de interagir com o sistema imunológico como: uma bactéria,
um vírus ou célula.
Ao receber o antígeno o organismo produz uma “resposta imune” capaz de
proteger o indivíduo caso ocorra um novo contato com aquele agente
4.6 Palestra
No dia 30 de setembro de 2019, final de estágio no estabelecimento da USF
V em prol das pacientes em saúde mental foi realizada uma palestra com o tema
baixo autoestima, para ser pautado setembro amarelo. O intuito dessas ações foi dar
orientações foi passar para essas pacientes o valor do amor próprio e resgatar a
importância do bem-estar, exclusivo em ressalto seus benefícios.
Realizado dinâmica com frases incentivadoras, distribuição de lembrancinhas
feitas pelos acadêmicos, para finalizar um café da manhã feito com muito carinho
em agradecimentos as pacientes que veio nos prestigiar.

5. PATOLOGIA REVISADA
5.1 HIPERTENSÃO
A hipertensão arterial é definida como pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg
e pressão diastólica superior a 90 mmHg, com base em duas ou mais medidas.
A hipertensão primária (também denominada essencial) (mais comum) refere se à
hipertensão em que não existe nenhuma causa identificável; a hipertensão
secundária descreve a hipertensão cuja causa é identificada (p. ex., doença
parenquimatosa renal, feocromocitoma, determinados medicamentos, gravidez). A
hipertensão pode ser classificada da seguinte maneira:
a) Normal: pressão sistólica inferior a 120 mmHg; pressão diastólica inferior a 80
mmHg;
b) Limítrofe: pressão sistólica de 120 a 139 mmHg; pressão diastólica de 80 a 89
mmHg;
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c) Estágio 1: pressão sistólica de 140 a 159 mmHg; pressão diastólica de 90 a 99


mmHg;
d) Estágio 2: pressão sistólica ≥ 160 mmHg; pressão diastólica ≥ 100 mmHg.
A hipertensão arterial constitui importante fator de risco para doença cardiovascular
aterosclerótica, insuficiência cardíaca (IC), acidente vascular encefálico e
insuficiência renal. A hipertensão arterial está associada a risco de morbidade ou
mortalidade prematuro, que aumenta à medida que as pressões sistólica e diastólica
se elevam.
A elevação prolongada da pressão arterial provoca lesão dos vasos sanguíneos nos
órgãos-alvo (coração, rins, cérebro e olhos). A emergência hipertensiva e a urgência
hipertensiva são condições que exigem intervenção imediata (ver o Boxe
Emergência! Crise hipertensiva).
5.2 Fisiopatologias da Doença
A pressão arterial é o produto do débito cardíaco (DC) pela resistência periférica. A
hipertensão arterial pode resultar de aumento do DC, aumento da resistência
periférica (constrição dos vasos sanguíneos) ou ambos.
Os aumentos do DC estão frequentemente relacionados com uma expansão do
volume vascular.
Embora não se possa identificar nenhuma etiologia precisa para a maioria dos casos
de hipertensão, ela é considerada como condição multifatorial.
Uma vez que a hipertensão arterial pode ser um sinal, é mais provável que ela tenha
muitas causas. Para que ocorra hipertensão arterial deve haver alteração em um ou
mais fatores que afetam a resistência periférica ou o DC.
A tendência ao desenvolvimento de hipertensão é hereditária; entretanto, os perfis
genéticos por si só são incapazes de prever quem irá ou não desenvolver
hipertensão. As causas sugeridas incluem aumento dos tônus simpáticos,
relacionado com a disfunção do sistema nervoso autônomo; aumento da absorção
renal de sódio, causado por variações genéticas; aumento da atividade do sistema
de renina-angiotensina-androsterona: diminuição da vasodilatação das arteríolas
relacionada com a disfunção do endotélio vascular; resistência à ação da insulina; e
ativação de resposta imune que pode contribuir para a inflamação e a disfunção
renal.
5.3 Manifestações Clinica:
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O exame físico pode não revelar nenhuma anormalidade, a não ser a pressão
arterial elevada.
a) Na hipertensão arterial grave, podem-se observar alterações na retina com
hemorragias, exsudatos, estreitamento das arteríolas, manchas algodonosas
(pequenos infartos) e papiledema;
b) Em geral, os sintomas indicam lesão vascular relacionada com os órgãos
supridos pelos vasos acometidos;
c) A doença arterial coronariana com angina e o infarto do miocárdio constituem
consequências comuns;
d) Pode ocorrer hipertrofia ventricular esquerda; pode-se observar o
desenvolvimento de IC;
e) Podem ocorrer alterações patológicas nos rins (nictúria e níveis aumentados de
ureia sanguínea e creatinina);
f) O comprometimento vascular encefálico pode levar a acidente vascular encefálico
(AVE, ou ataque cerebral), ataque isquêmico transitório (AIT), com sintomas de
alterações na visão ou na fala, tontura, fraqueza, queda súbita ou hemiplegia
transitória ou permanente.
5.4 Tratamentos Médico:
A meta de qualquer programa consiste em evitar as complicações e a morte,
alcançando e mantendo, sempre que possível, a pressão arterial em 140/90 mmHg
ou menos (130/80mmHgparaindivíduoscomdiabetes milito ou com doença renal
crônica).
As abordagens não farmacológicas incluem modificações no estilo de vida, como
redução do peso, redução do consumo de bebidas alcoólicas e de sódio e exercício
físico regular.
Foi constatado que uma dieta rica em frutas e vegetais e derivados do leite com
baixo teor de gordura diminuem as pressões elevadas.
5.5 Terapias Farmacológicas Indicadas:
O medicamento usado para o tratamento da hipertensão arterial diminui na
resistência periférica, o volume sanguíneo ou a força e a frequência da contração do
miocárdio.
a) Os medicamentos de primeira linha incluem diuréticos, betabloqueadores ou
ambos, iniciando com doses baixas; as doses são aumentadas de modo gradual
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até que a hipertensão arterial seja controlada. Outros medicamentos podem ser
acrescentados;
b) Se a pressão arterial permanecer abaixo de 140/90 mmHg durante pelo menos 1
ano, pode-se considerar uma redução das doses dos medicamentos;
c) Promover a adesão do cliente ao tratamento, evitando esquemas de
medicamentos complicados; um só agente ou múltiplos agentes podem ser
combinados em um único.

6. LEUCORRÉIA

É representado pela saída de secreção de coloração e abundância variável.


Aleucorréia fisiológica é uma secreção normalmente produzida pelas mucosas
vulvares, endocervical, ectocervical e sobretudo vaginal que pode ocasionar
corrimento sem dar motivo para inquietação e/ ou tratamento. As leucorréias
patológicas estão ligadas a inflamações vulvovaginais, e pela sua relevância e
frequência deve ser diagnosticadas e tratadas.

6.1 Sinais e sintomas


Vulvovaginites: Considera-se como vulvovaginites todas as manifestações
inflamatória se/ou infecciosas, de caráter agudo ou crônico que podem acometer a
vulva, vagina ou o colo uterino, podendo atingir também a bexiga, ureter, ânus e
face interna das coxas. As vulvovaginites manifestam-se por meio de leucorréias de
aspectos e consistências distintas, segundo as características do agente infeccioso,
do grau de infestação e das condições clínicas do hospedeiro (mulher). O corrimento
pode se apresentar associado a um ou mais dos seguintes sintomas: prurido
contínuo no canal vaginal e vulva, dor ou ardor local e/ou ao urinar e sensação de
desconforto pélvico; os pequenos lábios, o clitóris e o intróito vaginal podem
apresentar edema e hiperemia, como também escoriações devido ao prurido.
Dentre as vulvovaginites mais comuns, temos:
Vaginoses bacterianas: caracterizadas por um desequilíbrio da flora vaginal
normal, devido a um aumento exagerado de bactérias, em especial as anaeróbias
(Gardnerellavaginalis), adquiridas através da relação sexual ou hábitos precários de
higiene (limpeza inadequada da genitália, não lavagem das mãos antes e após as
eliminações, não troca frequente da roupa íntima, uso de roupa íntima de outra
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pessoa). Candidíase vulvovaginal: infecção da vulva e canal vagina causada por um


fungo que habita a mucosa vaginal, a Candidaalbicans. A relação sexual é
considerada a principal forma de transmissão; outros fatores, como gravidez,
diabetes melitus, obesidade, antibióticos, corticóides, uso de anticoncepcional
hormonal também são fatores predisponentes da candidíase vulvovaginal. A
sintomatologia dependerá do grau de infecção e da localização do tecido inflamado,
podendo apresentar-secomo prurido vulvovaginal, ardor ou dor à micção, corrimento
branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso (leite coalhado), hiperemia,
edema, fissuras e maceração da vulva, dispareunia (dor à relação sexual).
Tricomoníase genital: é uma infecção causada pela Trichomonas vaginalis,
tendo como via de transmissão a sexual. Pode permanecer assintomática no homem
e na mulher, principalmente após a menopausa. Na mulher pode acometer a vulva,
o canal vaginal e a cérvice uterina. Os sinais e sintomas principais são: corrimento
abundante amarelo ou amarelo esverdeado, com presença de bolhas e odor fétido
semelhante a “peixe podre”, prurido e/ou irritação vulvar, dor pélvica, disúria,
polaciúria e hiperemia da mucosa vaginal com placas avermelhadas.

6.2 Cuidados de enfermagem


É imprescindível o tratamento do parceiro nas vulvovaginitesrecidivantes. O
tratamento, depois de iniciado, não deverá ser interrompido mesmo durante a
menstruação. Sendo importante o uso de preservativos durante a relação sexual,
enquanto permanecer o tratamento.
Orientações individuais na pré-consulta ou na pós-consulta ginecológica.

7. CURATIVOS COM POMADAS OU ÓLEOS


7. 1 Curativo com Sulfadiazina de Prata
Composição: sulfadiazina de prata a 1% hidrofílica.
Mecanismo de ação: o íon prata causa a precipitação de proteínas e age
diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação
bactericida imediata, e ação bacteriostática residual, pela liberação de pequenas
quantidades de prata iônica.
Indicação: feridas causadas por queimaduras ou que necessitem ação
antibacteriana.
Contra indicação: hipersensibilidade a sulfas.
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Modo de usar: remover o excesso de pomada e tecido desvitalizado. Lavar a


ferida e aplicar o creme, assepticamente, em toda extensão da lesão (5 mm de
espessura). Colocar gaze de contato úmida. Cobrir com curativo estéril.
Periodicidade de troca: no máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura
secundária estiver saturada. No momento da troca a pomada pode apresentar
aspecto purulento devido a sua oxidação sem, contudo, apresentar infecção real.
Exemplo comercial: Dermazine®; Pratazine®

7.2 Curativo com Pomada Enzimática – Colagenase


Composição: colagenaseclostridiopeptidase A e enzimas proteolíticas.
Mecanismo de ação: age degradando o colágeno nativo da ferida.
Indicação: feridas com tecido desvitalizado.
Contraindicação: feridas com cicatrização por primeira intenção.
Modo de usar: aplicar a pomada sobre a área a ser tratada. Colocar gaze de
contato úmida. Cobrir com gaze de cobertura seca e fixar.
Periodicidade de troca: a cada 24 horas.
Exemplo comercial: Iruxol®; Kollagenase®; Santyl®

8. REAÇÕES ADVERSAS DAS VACINAS


Em crianças
BCG: dor
Hep B: dor, febre, irritabilidade, endurecimento da região.
Tríplice Bacteriana: dor, febre, irritabilidade, vermelhidão.
Haemophilus influenzae B: dor, febre, irritabilidade, vermelhidão.
Pneumo conjugada: dor, febre, irritabilidade, vermelhidão, perda de apetite,
endurecimento da região.
Rotavírus: dor, febre, irritabilidade, vermelhidão, perda de apetite, endurecimento da
região.
Poliomelite: dor, febre, endurecimento da região, vermelhidão.
Meningo conjugada: dor, febre, irritabilidade, vermelhidão, perda de apetite,
endurecimento da região.
Meningo B:dor, febre, irritabilidade, perda de apetite, endurecimento da região.
Em adultos:
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FA: dor local, febre, mal-estar, dor de cabeça, dor no corpo.


Hep B: dor no local, vermelhidão, inchaço, dor de cabeça, febre, vômito.
dT: dor de cabeça, febre, sonolência, irritabilidade, perda de apetite, vômito e dor
local.
Tríplice viral: pouca reação, quando ocorre apresenta ardência, vermelhidão, dor,
formação de nódulo, febre alta.
Influenza: dor, sensibilidade no local, mialgia e febre.
8.1 BEZETACIL
A Benzetacil é indicada para tratamento de infecções, contém penicilina G
benzatina, é viscosa, por isso causa desconforto e dor. Pode ser aplicada com
Xilocaína (anestésico) e pode-se fazer compressa quente para alivio da dor.
A aplicação em adultos e crianças é intramuscular, e deve ser feita no glúteo, no
quadrante superior externo e em crianças até 2 anos, deve ser aplicada em vasto
lateral da coxa.
Deve-se aplicar de maneira continua para que não ocorra o entupimento da agulha.
Como efeitos adversos, o paciente pode apresentar: dor de cabeça, náusea,
vômito, diarreia, candidíase ora e na região genital.
Com relação ao preparo, algumas já vem diluídas, outras vem em pó e deve-
se diluir em no máximo 5 ml de água destilada, com agulha calibrosa sendo
necessária a troca da mesma no momento da aplicação.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como podemos constatar, por meio das atividades desenvolvidas no estágio


supervisionado em Atenção Básica é uma fase importante na formação inicial dos
futuros enfermeiros. Mas, de acordo com a forma como ele é realizado nas unidades
e com determinado envolvimento dos usuários ele tanto pode ser um espaço de
construção de novos significados para a atividade profissional do enfermeiro, quanto
de reprodução de modelos preestabelecidos. Avançar rumo a uma melhor
qualificação na formação dos novos profissionais depende da significação que
formadores e formandos dão às suas ações, inclusive na realização do estágio.
17

10. SUGESTÕES
a) Que os coordenadores da Atenção Básica tenham um olhar mais humanizado
para com os funcionários, em relação com o ambiente de trabalho, procurar
resolver os problemas do setor para melhor atendimento aos usuários;
b) Disponibilizar materiais de qualidade para uso da população;
c) Fazer capacitações pelo menos uma vez por ano em prol do comprometimento e
diminuir a fila de espera para exames, olhar com mais atenção para a população
que depende do sistema SUS.
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11. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

BARROS, Idarleide Costa. A importância da estratégia de saúde da família.


Minas Gerais. Ed 2014.

CASTRO, Amanda Araújo. Atuação do Enfermeiro Frente a Pacientes com


Tricomoníase: Revisão Integrativa da Literatura. Ceilândia - Distrito Federal 2013.

Hipertensão Arterial na Gestação - importância do seguimento materno no


desfecho neonatal Hypertension in Pregnancy importance of maternal follow up for
neonatal outcome

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de atenção básica. Estratégias para o


cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília – DF 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de atenção básica. Acolhimento a demanda


espontânea. Volume I. Brasília – DF 2013.

Relatório (Graduação em Enfermagem) – Centro Universitário doMaranhão –


Uniceuma, 2009.1.Enfermagem – Relatório I . Saúde Coletiva.CDU 616-0

SOARES, Flavia. Pratica da enfermagem em saúde da mulher, da criança e do


adolescente. Instituto de formação. Curso técnico Profissionalizante. Ed.2013.
19

12. ANEXOS – IMAGENS

Fonte: Autora do Relatório. Lucidalva


Imagem: Entrada da UBS V DR.Hamilton Kubitski

Fonte: Autora do Relatório. Lucidalva


Imagem: Foto de uma parte da recepção
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Fonte: Autora do Relatório. Lucidalva


Imagem: Foto da parte da recepção á espera do outubro rosa.

Fonte: Autora do Relatório. Lucidalva


Imagem: Imagem do corredor com acesso os Consultórios Medico, Consultório de
enfermagem, sala de imunização, e Digitação.
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Fonte: Autora do Relatório. Lucidalva


Imagem: Farmácia Solidaria implantada pela enfermeira gerente da unidade Fernanda
Maltezo

Fonte: Autora do Relatório. Lucidalva


Imagem: Corredor interno, acesso a copa, banheiro dos funcionários e lavanderia.
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Fonte: Autora do Relatório. Lucidalva


Imagem: Café da manhã em homenagem as participantes da palestra baixa autoestima,
Setembro amarelo.
“Sábio e aquele que se torna amigo do seu mestre. Agradeço por tudo professora.”

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