Macroevolução Dos Animais

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O que é macroevolução?

A macroevolução é o termo usado para nomear qualquer mudança evolutiva


em/ou acima do nível de espécie, algumas das mudanças que ocorrem nos níveis
superiores, como o surgimento de novas famílias, novos filos ou gêneros, são
considerados eventos macroevolutivos.
Macroevolução engloba as maiores tendências e transformações na evolução,
como a origem dos anfíbios, da conquista do ambiente terrestre. Padrões
macroevolutivos são o que geralmente vemos quando olhamos para a história da vida
em larga escala.
Você pode pensar em padrões como “o que aconteceu e quando”. Todas as
mudanças, diversificações e extinções que aconteceram durante o curso da história da
vida são padrões de macroevolução.

A explosão cambriana – exoesqueleto de quitina: adaptação ao ambiente


terrestre.

O período Cambriano, parte da era Paleozóica, produziu a mais intensa


explosão de evolução já conheceu. A explosão cambriana viu uma incrível diversidade
de vida emergem, incluindo muitos dos principais grupos animais vivos hoje. Entre
eles estavam os cordados, ao qual vertebrados (animais com coluna vertebral), como
os seres humanos pertencem.
Há cerca de 530 milhões de anos, uma vasta variedade de animais apareceu
repentinamente no cenário evolutivo. Em
possivelmente mais ou menos 10 milhões de anos,
animais marinhos evoluíram a maioria dos formatos
básicos de corpo que vemos hoje em grupos
modernos. Entre os organismos preservados em
fósseis desse tempo há os artrópodes icônicas - os
trilobites - animal que deixou um grande número de
fósseis.

Os artrópodes 

Os aspectos mais característicos dos artrópodes são a


presença de um exoesqueleto rígido constituído de quitina
(substância orgânica resistente) e apêndices pareados usados
para diferentes finalidades: comer, andar, nadar etc.
Os artrópodes são os mais bem-sucedidos e
diversificados de todos os animais. O seu exoesqueleto
garante-lhes um grande potencial para fossilização. A presença
de uma base rígida para fixação dos músculos faz com que muitos artrópodes tenham
locomoção rápida e eficiente, muito importante para adaptação ao ambiente terrestre.
O exoesqueleto de quitina já estava presente nos seus ancestrais. O corpo dos
artrópodes que deram origem aos atuais já era segmentado e apresentava uma
cobertura de quitina, que provavelmente esteve intimamente relacionada a invasão do
ambiente terrestre, pois reduz a perda de água pela epiderme impedindo a
desidratação.

Os primeiros tetrápodes

Durante o Devoniano – tempo geológico situado entre 417 e 354


milhões de anos atrás – a Terra passava por uma ampla modificação.
Quase não havia organismos em terra firme. Surgiam então as primeiras
florestas de plantas primitivas - todas elas plantas vasculares. Os insetos –
que já se encontravam em plena conquista da terra – se diversificavam. E
neste cenário surgiram os primeiros vertebrados capazes de se locomover em terra
firme: o Ichthyostega – animais aquáticos, pois possuíam brânquias e nadadeiras
lobadas composta por dedos. Alimentava-se de pequenos crustáceos, moluscos,
peixes e insetos, vivia em pântanos e em lagos pobremente oxigenados.
Os tetrápodes então deram origem a vários grupos terrestres, tendo sobrevivido
até a atualidade dois grupos distintos de animais os anfíbios (anamniotas) e o outro
ramo dos tetrápodes vivos os mamíferos, tartarugas, aves e répteis (amniotas).
Estudos recentes mostram que o intervalo de tempo geológico entre os peixes e
os primeiros tetrápodes é bem pequeno o que sugere que tenham acontecido eventos
evolutivos baseados em macroevolução.
Uma das mais impressionantes é a transformação de órgãos locomotores
adaptados a ambientes aquáticos (nadadeiras) para órgãos locomotores adaptados a
ambientes terrestres (patas), que segundo as hipóteses se desenvolveram dentro da
água, para depois tomarem o ambiente terrestre.

Os primeiros répteis
Os répteis são considerados o
primeiro grupo de vertebrados
tipicamente terrestres e evoluíram de
um grupo primitivo de anfíbios no final
da Era Paleozoica, no período
Carbonífero. Para conseguirem
explorar e se estabelecerem no
ambiente terrestre, os répteis
desenvolveram diversas
características que permitiram sua independência em relação ao ambiente aquático no
que diz respeito à respiração e reprodução.
Havia uma grande diversidade de formas, tamanhos e hábitos. Existiam desde
pequenas espécies até algumas gigantescas como certos dinossauros, com mais de
20 metros de comprimento. Muitos grupos existentes nessa época, como os
dinossauros, encontram-se atualmente extintos.
Algumas características permitiram a conquista definitiva do ambiente terrestre
pelos répteis. Essas características estão relacionadas, principalmente, ao fato de eles
independerem da água para respirar e se reproduzir. A pele dos répteis é altamente
queratinizada, sem glândulas de muco e revestida por escamas ou placas ósseas.
Isso dificulta a perda de água através da superfície do corpo e protege os répteis da
dessecação. A pele impermeável não permite a realização de trocas gasosas através
da epiderme. Dessa forma, a respiração nos répteis é exclusivamente pulmonar.
A maioria dos répteis excreta ácido úrico, uma substância nitrogenada que é
insolúvel em água. As excretas são eliminadas na forma de uma pasta concentrada,
representando mais uma economia destes animais em relação à perda de água.
Diversas características presentes nos ovos dos répteis permitiram que eles não
dependessem da água para se reproduzir. O ovo desses animais possui uma casca
grossa que impede o dessecamento do embrião. No entanto, a casca é porosa,
permitindo a troca gasosa entre o embrião e o meio externo. Existem também,
internamente, membranas e bolsas, chamadas de anexos embrionários, que
participam de funções como a proteção, a nutrição, as trocas gasosas e a excreção
dos embriões.
As variações de temperatura no ambiente terrestre são maiores do que no
ambiente aquático e manter a temperatura média corpórea constante foi fundamental
para os vertebrados terrestres. Os ectodérmicos aquecem seus corpos por meio de
fontes externas de calor, como o sol ou a superfície quente do substrato. Devido a isto
é comum observarmos os répteis expostos ao calor do sol durante o dia ou com o
corpo totalmente encostado no substrato para absorver o calor retido ao longo do dia.
Quando ficam muito aquecidos, geralmente eles buscam locais sombreados ou entram
na água. E com este mecanismo de termorregulação, eles vão mantendo a
temperatura corpórea constante.

Fontes:
Portal São Francisco: https://www.portalsaofrancisco.com.br/geografia/explosao-
cambriana
Museu de Zoologia Virtual
http://www.mzufba.ufba.br/WEB/MZV_arquivos/insecta.html
Bárbara C. Dias: polegaropositor.com.br
Educacao Uol: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/repteis-primeiros-
vertebrados-a-conquistar-o-ambiente-terrestre.htm
Infoescola: https://www.infoescola.com/biologia/evolucao-dos-repteis/
Revista Ciência hoje.http://cienciahoje.org.br/coluna/a-descoberta-de-um-novo-
elo-perdido/

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