Jean Piaget - Wikipédia, A Enciclopédia Livre

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 9

Jean Piaget

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de


agosto de 1896 - Genebra, 16 de setembro de Jean Piaget
1980) foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo
suíço, considerado um dos mais importantes
pensadores do século XX. Defendeu uma
abordagem interdisciplinar para a investigação
epistemológica[nota 1] e fundou a Epistemologia
Genética, teoria do conhecimento com base no
estudo da gênese psicológica do pensamento
humano.[1]

Estudou inicialmente biologia na Universidade de


Neuchâtel onde concluiu o seu doutorado e,
posteriormente, se dedicou à área de Psicologia,
Epistemologia e Educação. Foi professor de
psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a
1954, e tornou-se mundialmente reconhecido pela
sua revolução epistemológica. Durante sua vida
Piaget escreveu mais de cinquenta livros e
diversas centenas de artigos.
Busto de Jean Piaget
Piaget também teve um considerável impacto no Nome Jean William Fritz Piaget
campo da ciência da computação. Seymour completo
Papert usou o trabalho de Piaget como Nascimento 9 de agosto de 1896
fundamentação ao desenvolver a linguagem de Neuchâtel, cantão de Neuchâtel
programação Logo.[2] Alan Kay usou as teorias de Morte 16 de setembro de 1980 (84 anos)
Piaget como base para o sistema conceitual de Genebra, Suíça
programação Dynabook, que foi inicialmente
Nacionalidade Suíça
discutido em Xerox PARC. Estas discussões
levaram ao desenvolvimento do protótipo Alto, Ocupação Biólogo, epistemólogo e psicólogo
que explorou pela primeira vez os elementos do Magnum opus A Epistemologia Genética
GUI, ou Interface Gráfica do Usuário, e Escola/tradição Universidade de Genebra
influenciou a criação de interfaces de usuário a
partir dos anos 1980.

Em 1919, viaja para Paris e começa a trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau, quando publica
os primeiros artigos sobre a criança. O nascimento dos filhos (1925-1931) amplia o convívio diário
com a "criança pequena" e possibilita o registro de observações que geram novas hipóteses sobre as
origens da cognição humana. Durante sua estadia em Paris, Piaget conhece Théodore Simon, que o
convida a padronizar os "testes de raciocínio de Cyril Burt, desenvolvidos nos Estados Unidos,
experiência que lhe permitiu delimitar um campo de estudos empíricos: o pensamento infantil e o
raciocínio lógico. Como resultado desse trabalho, Piaget é convidado para o cargo de coordenador de
pesquisas do Instituto, função que inclui a "Maison des Petits" (Casa das crianças).[1]

Índice
Vida e obra
A teoria dos estágios de desenvolvimento (1940 a 1945)
Educação: uma nova filosofia
Objeto de estudo de Piaget e principais contribuições
Homenagens internacionais
Publicações em português da obra de Jean Piaget
Como autor principal
Em co-autoria com Bärbel Inhelder
Em co-autoria com Paul Fraisse
Em co-autoria com Rolando Garcia
Outras co-autorias
Ver também
Notas
Referências
Ligações externas

Vida e obra
Filho de Artur Piaget, professor doutor de língua e literatura medievais, e de Rebecca Suzane, uma
das primeiras socialistas suíças, Piaget vive sua infância e adolescência em Neuchâtel onde, aos onze
anos de idade (1907), publica o primeiro relato sobre um pardal albino.[3][4] Nesse mesmo ano,
torna-se auxiliar de Paul Godet, especialista em malacologia e diretor do Museu de História Natural
da cidade.[1] Aos catorze anos, o jovem Piaget ingressa no "Clube dos Amigos da Natureza[nota 2] e em
1911 escreve os primeiros artigos sobre "taxonomia malacológica" para revistas especializadas.[5]

Influenciado por sua mãe, Piaget frequenta a Igreja Independente de Neuchâtel (protestante) no
mesmo ano em que inicia a leitura da obra de Henri Bergson, que o influenciou de maneira
duradoura, e é envolvido por leituras variadas de filosofia e psicologia. Assiste às aulas de lógica,
metodologia científica e psicologia. Confuso, Piaget vive um momento que opõe religião e ciência e se
vê impelido a escolher a fé ou o conhecimento.[4]

Na filosofia de Bergson, busca um caminho possível para o conhecimento científico e a análise crítica
da origem do conhecimento e descobre a epistemologia.[5]

Em um contexto de guerra (1915), Piaget conclui os estudos secundários, ingressa na Faculdade de


Ciências da Universidade de Neuchâtel e publica A Missão da Ideia. Filia-se à Federação Socialista
Cristã, em 1917. Em 1918, obtém o bacharelado em ciências naturais para, em seguida, finalizar a sua
tese: Introdução à Malacologia da Região do Valais.[1]

Entre 1915 e 1917, problemas de saúde o obrigam a estadias em Leysin. Piaget retoma, então, o
dilema entre ciência e fé e, em 1918, escreve o romance filosófico e autobiográfico: Recherche -
("expressão que em francês tem um duplo sentido - "busca" e "pesquisa").[1]

Nesse período, Piaget busca uma formação em psicologia e vai para Zurique. Lá, conhece Eugène
Bleuler, então diretor em uma clínica psiquiátrica, e seu assistente Carl Gustav Jung. A perspectiva
psicanalítica não o entusiasma e, em 1919, retoma seus estudos em malacologia e viaja para Paris. Na
Sorbonne, conhece grandes nomes da psicologia e psicopatologia como Pierre Janet e Léon
Brunschvicg. A estadia em Paris (1919-1921) se revela importante especialmente pelo encontro com
Théodore Simon, que lhe possibilita investigar o pensamento infantil, e descobre na criança pequena
uma forma própria de raciocínio. Estas pesquisas resultam na publicação de três artigos. Suas
primeiras pesquisas em psicologia, como coordenador do Instituto Jean-Jacques Rousseau, resultam
em um ciclo de cinco publicações: A linguagem e o pensamento na criança (1923); O raciocínio da
criança (1924); A representação do mundo na criança (1926); A causalidade física na criança
(1927); e O julgamento moral na criança (1931). Esta fase, sobretudo por apresentar a criança como
sujeito da razão, "ainda que de uma razão própria",[1] desperta interesse de estudiosos e Piaget é
convidado para expor suas ideias em universidades europeias e norte-americanas. Logo a seguir,
Piaget participa de um Congresso Internacional de Psicanálise, em Berlim, com um trabalho sobre "o
pensamento simbólico infantil". Com o livro A linguagem e o pensamento na criança Piaget
apresenta um quadro do processo de aprendizado infantil. Qualificada como uma “coletânea de
estudos preliminares”, tornou-se o início de uma obra influente sobre o desenvolvimento humano.[6]

Além de suas pesquisas, Piaget mantém atividades como professor e assume as cadeiras de "Filosofia
da Ciência, de Psicologia e de Sociologia" na Universidade de Neuchâtel. Em 1929, assume também a
cadeira de "História do Pensamento Científico", e continua ensinando "Psicologia da Criança" no
Instituto Jean-Jacques Rousseau. É também nesse ano que Piaget assume a direção do Bureau
International de L'Education, vinculado à Unesco. A década de 1920 é representativa, também, na
vida pessoal de Piaget. Em 1924, casa-se com Valentine Châtenay, com quem tem três filhos:
Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931).[1]

A teoria dos estágios de desenvolvimento (1940 a 1945)


Através da minuciosa observação dos seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget
impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento
cognitivo no ser humano: os estágios:

inteligência sensório-motora: inteligência prática, manifesta em ações. Esquemas de ação,


”conceitos” sensório-motores, início da construção das categorias de objeto, espaço, tempo e
causalidade.Da indiferenciação eu-mundo exterior ao reconhecimento de objeto, espaço, tempo,
causalidade.

Pré-operatória: Pensamento indutivo , presença do animismo e do artificialismo no raciocínio,


egocentrismo. Indiferenciação entre o ponto de vista próprio e o dos outros, rigidez e
irreversibilidade do pensamento. Interesse como prolongamento da necessidade, sentimentos de
respeito(afeição +temor) pelos mais velhos, obediência, moral heteronôma.

Operatório concreto: Passagem intuição á lógica do concreto, início da descentração. Aquisição da


capacidade de perceber a reversibilidade das operações, explicações causais, noções de permanência
de substância, peso e volume. Sentimentos de respeito mútuo e de justiça (distributiva e retributiva),
moral da cooperação(correlata á lógica da reversibilidade ), aparecimento da vontade como regulação
da ação.

Operatório formal ou abstrato: Acesso á lógica operatória abstrata, descentração se completa.


Pensamento proposicional e hipotético-dedutivo ,esquemas formais de lógica combinatória e de
proporções. Construção da autonomia.[7]

Piaget influenciou a educação de maneira profunda. Para ele, as crianças só podiam aprender aquilo
para qual estavam preparadas a assimilar. Aos professores, caberia aperfeiçoar o processo de
descoberta dos alunos.[5]

Nessa fase, Piaget conclui suas pesquisas com Barbel Inhelder e Alina Szeminska[nota 3] e investiga a
gênese psicológica das "estruturas do pensamento" nas diversas áreas do conhecimento científico,
diferentemente do estudo do pensamento infantil - a partir de sua expressão verbal - nos anos 1920.
Agora, as entrevistas propõem problemas concretos e envolvem a possibilidade de a criança agir
sobre os objetos, manipulando brinquedos, massinha de modelar, líquidos, flores.[5]
Esses estudos abrangem temas diversos e resultam, cada qual, em uma publicação: O
desenvolvimento das quantidades físicas (1941) - estuda os "invariantes físicos": massa, peso,
volume; A gênese do número (1941); A noção de tempo na criança (1946); A geometria espontânea
na criança (1948); A representação do espaço na criança (1948); e, entre tantos, destaca-se no
período A gênese das estruturas lógicas elementares (1959) - que focaliza classificação e seriação, e
Da lógica da criança à lógica do adolescente (1955) - que trata das "operações formais". O
experimento com as crianças e os vários temas abordados são definidos a partir de uma discussão
epistemológica em torno de cada uma das noções científicas estudadas. Nesse processo, as diferenças
individuais entre uma criança e outra não são destacadas, mas sim o processo de desenvolvimento
das "estruturas operatórias" que caracterizam o pensamento científico. Convicto de que o
desenvolvimento intelectual dá-se em estágios determinados, Piaget aborda em seus livros temas
como as “estruturas operatórias” e demonstra o "sujeito epistêmico" como sendo o conjunto de
características comuns a todas as crianças de um mesmo estágio de desenvolvimento.

Piaget continua atuando como professor de Psicologia experimental e Sociologia na Universidade de


Lausanne (1938-1951) e na Universidade de Genebra (Psicologia Experimental), quando sucede
Edouard Clapèrede (1940). Durante a Segunda guerra mundial (1942), ministrou no Collège de
France conferências que foram depois reunidas na publicação “A psicologia da inteligência” (1947).

Em 1950, pública sua primeira síntese epistemológica - “Introdução à Epistemologia Genética” em


três volumes: O pensamento matemático (volume I), O pensamento físico (volume II), e O
pensamento biológico, psicológico e sociológico (volume III). Na mesma década, a partir da criação
do Centro Internacional de Epistemologia Genética (CIEG) em 1955, intensifica o estudo e a
investigação interdisciplinar, com a colaboração de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento
(lógica, física, matemática, psicologia, biologia, sociologia, epistemologia) e promove discussões
acerca dos diversos pontos de vista e pesquisas com crianças. O resultado desse esforço é reunido nos
Estudos de Epistemologia Genética, publicados anualmente entre 1955 e 1980.[8]

Educação: uma nova filosofia


Na educação, enquanto pedagogista, Piaget utiliza sua “teoria dos “estágios” para contrapor o ensino
tradicional, autoritário, herdado do século XIX. A Escola Nova critica, sobretudo no início do século
XX, o ensino onde “o professor dita e o aluno copia e repete” – Paulo Freire chama-o de “educação
bancária”. Na medida em que critica essa educação tradicional, Piaget é interpretado
equivocadamente como um não "diretivista", um "espontaneísta": "Se o diretivismo entende que o
professor ensina e o aluno aprende, o não diretivismo põe o ensino na berlinda e passa a pregar
que a criança aprende por si mesma."[9] A ideia piagetiana de interação não foi aceita nos moldes da
escola tradicional.

A partir da trilogia: O nascimento da inteligência na criança; A construção do real na criança; A


formação do símbolo na criança - Piaget relata seus estudos sobre o desenvolvimento cognitivo para
demonstrar que "a capacidade cognitiva humana nasce e se desenvolve, não vem pronta". Dessa
forma, marca oposição ao behaviorismo por um lado, e à Gestalt por outro, quando afirma que o
conhecimento tem origem na interação "sujeito-objeto".[nota 4] A ideia piagetiana de capacidade
cognitiva, então, propõe que o conhecimento não nasce no sujeito, nem no objeto, mas origina-se da
interação "sujeito-objeto".[10]

Objeto de estudo de Piaget e principais contribuições


Piaget desenvolveu em suas pesquisas a teoria da construção do conhecimento, mais conhecida como
Epistemologia genética, seu foco principal foi o sujeito Epistemológico o qual foi estudado pelo
método clínico desenvolvido pelo próprio Piaget. A teoria explica como o conhecimento é adquirido e
montado em nossa psiquê, desde a primeira infância até a maturescência humana. A obra deste
estudioso é reconhecida em todo mundo, pois contribui para compreensão da formação e construção
do intelecto.

Através desta teoria, diversas propostas de educação, diferenciadas para crianças em cada uma das
fases, surgiram, todas com a pretensão de melhorar a educação através das características específicas
de cada uma destas fases observadas, por Piaget, em seus estudos. Ao entender como acontece o
processo de construção do conhecimento pode-se desenvolver métodos pedagógicos mais eficientes
afim de aperfeiçoar ou substituir os sistemas de ensino já existentes. Como exemplo, um de seus
alunos, Reuven Feuerstein, desenvolveu a Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural. Esta
afirma que a inteligência humana pode ser estimulada e que qualquer indivíduo, independente de
idade e mesmo considerado inapto, pode adquirir a capacidade de aprender.[11]

Homenagens internacionais
Piaget mantém seus compromissos internacionais junto ao Gabinete Internacional de Educação. Em
1952, é convidado para ensinar na Sorbonne - ocasião em que trata, entre outros, do tema das
relações entre inteligência e afetividade. Dois anos depois, assume a presidência da União
Internacional de Psicologia Científica (1954-1957).

Em 1936, recebe o primeiro título de "doutor honoris causa" pela Universidade Harvard. A Sorbonne
e a Universidade Federal do Rio de Janeiro - 1946 e 1949, respectivamente - lhe conferem o mesmo
título, ato que se repete por mais de trinta universidades em todo o mundo.[1]

Publicações em português da obra de Jean Piaget

Como autor principal Em co-autoria com Bärbel Inhelder


1. A Construção do Real na Criança. Trad. 1. A Psicologia da Criança. Trad. Octavio M.
Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. Cajado. São Paulo: Difel, 1968. 146 p.
360 p. 2. Memória e Inteligência. Trad. Alexandre R.
2. A Epistemologia Genética e a Pesquisa Salles. Rio de Janeiro: Artenova, [s.d.];
Psicológica. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1979.
1974. 410 p.
3. A Epistemologia Genética. Trad. Nathanael C. 3. O Desenvolvimento das Quantidades Físicas
Caixeira. Petrópolis: Vozes, 1971. 110p. na Criança. Conservação e atomismo. Trad.
4. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Christiano M. Oiticica. Rio de Janeiro: Zahar.
Problema central do desenvolvimento. Trad. 1970. 359 p.
Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 4. A Imagem Mental na Criança.Trad.António
5. A Evolução Intelectual da Adolescência à Vida Couto Soares.Porto:Livraria Civilização-
Adulta. Trad. Fernando Becker e Tania B.I. Editora.1977.525p.
Marques. Porto Alegre: Faculdade de
Educação, 1993. Traduzido de: Intellectual
Evolution from Adolescence to Adulthood. Em co-autoria com Paul Fraisse
Human Development, v. 15, p. 1-12, 1972.
1. Tratado de Psicologia Experimental: A
6. A Formação do Símbolo na Criança. Imitação, percepção. Trad. Eliseu Lopes. Rio de
jogo e sonho, imagem e representação. Trad.
Janeiro: Forense, v. 6, 1969.
Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
2. Tratado de Psicologia Experimental:
7. A Linguagem e o Pensamento na Criança.
Aprendizagem e memória. Trad. Agnes
Trad. Manuel Campos. Rio de Janeiro: Fundo
Cretella. Rio de Janeiro: Forense, v. 4, 1969.
de Cultura, 1959. 307 p.
300 p.
8. A Noção de Tempo na Criança. Rio de 3. Tratado de Psicologia Experimental: História e
Janeiro: Distribuidora Record, (s.d.). método. Trad. Agnes Cretella. Rio de Janeiro:
9. A Origem da Ideia do Acaso na Criança. Rio Forense, v. 1, 1969. 188 p.
de Janeiro: Distribuidora Record, (s.d.). 4. Tratado de Psicologia Experimental:
10. A Práxis na Criança. In.: Piaget. Rio de Linguagem, comunicação e decisão. Rio de
Janeiro: Forense, 1972. Janeiro: Forense, v. 8, 1969.
11. A Psicologia da Inteligência. Trad. Egléa de 5. Tratado de Psicologia Experimental:
Alencar. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, Motivação, emoção e personalidade. Trad.
1958. 239 p. Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Florense, v. 5,
12. A Representação do Mundo na Criança. Rio 1969.
de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.]. 6. Tratado de Psicologia Experimental:
Psicofisiologia do comportamento. Trad.
13. A Situação das Ciências do Homem no
Sistema das Ciências. Trad. Isabel Cardigos Agnes Cretella. Rio de Janeiro: Forense, v. 3,
dos Reis. Amadora: Bertrand, Vol. I, 1970. 146 1969. 163 p.
p. 7. Tratado de Psicologia Experimental:
Psicologia social. Rio de Janeiro: Florense, v.
14. A Vida e o Pensamento do Ponto de Vista da
Psicologia Experimental e da Epistemologia 9, 1970.
Genética. In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense 8. Tratado de Psicologia Experimental:
Universitária, 1972. Sensação e motricidade. Trad. Agnes
15. Abstração Reflexionante: Relações lógico- Cretella. Rio de Janeiro: Florense, v. 2, 1969.
aritméticas e ordem das relações espaciais. 158 p.
Trad. Fernando Becker e Petronilha G. da
Silva, Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Em co-autoria com Rolando Garcia
16. Aprendizagem e Conhecimento. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1979. 1. Psicogênese e História das Ciências. Trad.
17. Biologia e Conhecimento. Trad. Francisco M. Giselle Unti. Petrópolis: Vozes, 2011, 376 p.
Guimarães. Petrópolis: Vozes, 1973. 423p.
18. Conversando com Jean Piaget. Rio de
Janeiro: Difel, 1978. Outras co-autorias
19. Da Lógica da Criança à Lógica do Com Louis Meylan e Pierre Bovet:
Adolescente. São Paulo: Pioneira, 1976.
20. Ensaio de Lógica Operatória. São Paulo: 1. Edouard Claparède: A escola sob medida e
Editora Globo/EDUSP, 1976. estudos complementares sobre Claparède e
21. Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro: sua doutrina.
Forense, 1973.
Trad. Maria Lúcia E. Silva. Rio de Janeiro:
22. Fazer e Compreender. Trad. Cristina L. de P.
Fundo de Cultura, 1973. 246 p.
Leite. São Paulo: Melhoramentos; EDUSP,
1978. 186 p.
Com A. Szemninska:
23. Gênese das Estruturas Lógicas Elementares.
Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1. A Gênese do Número na Criança.
1970. 356 p.
24. Inconsciente Afetivo e Inconsciente Cognitivo. Trad. Christiano Monteiro Oiticia. Rio de
In.: Piaget. Rio de Janeiro: Forense, 1972. Janeiro: Zahar, 1971. 331 p.
25. O Estruturalismo. Trad. Moacir R. de Amorim.
São Paulo: Difel, 1970. 119 p. Com vários:
26. O Juízo Moral na Criança. São 1. A Tomada da Consciência. Trad. Edson B. de
Paulo:Summus, 1994. 302 p. Souza. São Paulo: Melhoramentos e EDUSP,
27. O Julgamento Moral na Criança. São Paulo: 1977. 211 p.
Mestre Jou, 1977. 2. Educar para o Futuro. Trad. Rui B. Dias. Rio
28. O Nascimento da Inteligência na Criança. de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1974.
Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 110 p.
1970. 387p. 3. Problemas de Psicolingüística. Trad. Alvaro
Cabral. São Paulo: Mestre Jou, 1973. 252p
29. O Possível e o Necessário. Evolução dos
necessários na criança. Porto Alegre: Artes
médicas, v. 2, 1986.
30. O Raciocínio na Criança. Trad. Valerie
Rumjanek Chaves. Rio de Janeiro: Record,
1967. 241p.
31. O Trabalho por Equipes na Escola: bases
psicológicas. Trad. Luiz G. Fleury. Revista de
Educação. São Paulo: Diretoria do Ensino do
Estado de São Paulo. vol. XV e XVI, 1936.
p. 4-16.
32. Para Onde Vai a Educação? Trad. Ivete
Braga. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.
89 p.
33. Psicologia e Epistemologia: Por uma teoria do
conhecimento. Trad. Agnes Cretella. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1973. 158 p.
34. Psicologia e Pedagogia. Trad. Dirceu A.
Lindoso; Rosa M.R. da Silva. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1970. 182 p.
35. Sabedoria e Ilusões da Filosofia. Trad. Zilda
A. Daeir. São Paulo: Difusão Européia, 1969.
200 p.
36. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria A.M.
D'Amorim; Paulo S.L. Silva. Rio de Janeiro:
Forense, 1967. 146 p.
37. Tratado de Psicologia Experimental: A
inteligência. Trad. Alvaro Cabral. Rio de
Janeiro: Forense, v. 7, 1969

Ver também
Debate Chomsky-Piaget
Frank Laubach
Lev Vygotsky

Notas
alunos secundaristas.
1. Em sessenta anos de pesquisa, apoiado em
3. Em 1932, começa a trabalhar sobre as
dados empíricos de observação e registro das
quantidades físicas de massa, peso e volume
centenas de entrevistas conduzidas com
crianças, Piaget atravessa as fronteiras da e sobre a noção de número e inicia as
psicologia e da filosofia reunindo pesquisas sobre as relações entre espaço e
contribuições da história da matemática, da tempo.
física e da própria lógica para demonstrar que 4. A Gestalt considera que essa capacidade é
cada conceito tem lugar e função específicos. determinada a "priori" (apriorismo). O
2. Um grupo de naturalistas amadores com o behaviorismo atribui ao meio a sua
objetivo voltado para a formação científica de determinação.
Referências
7. Jacó-Vilela, Ana Maria (2005). História da
1. Colinvaux, Dominique "Pensador rigoroso, Psicologia: Rumos e Percursos. [S.l.]: Nau
homem afável". Revista Educação - História Editora. pp. Pag. 252
da Pedagogia, nº 1, pgs. 6-19. Editora
Segmento. São Paulo (2010) 8. Revista Educação - História da Pedagogia, nº
1, pgs. 16. Editora Segmento. São Paulo
2. "A Informática Aplicada Na Educação" - Brasil (2010)
Escola (http://meuartigo.brasilescola.com/edu
cacao/a-informatica-aplicada-na-educacao.ht 9. BECKER, Fernando: "Inteligência e
m) Aprendizagem". Revista Educação – História
da Pedagogia”, edição 1, pgs. 22-35. Editora
3. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Segmento. São Paulo.
"Um pardal albino - Jean Piaget" (http://www
6.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/um-pardal-albino/) 10. Revista Educação -História da Pedagogia 1:
"Jean Piaget - principais teses", por Fernando
4. Vidal, Fernando. "Piaget antes de ser Piaget". Becker. Pgs. 22-35. editora Segmento. São
Tradução de Pablo Manzano. Editora Morata. Paulo.
Madrid, Espanha. (1998)
11. Scribd (http://pt.scribd.com/doc/263525512/S
5. Revista Educação - História da Pedagogia, nº elecoes-Os-Milagres-Do-Dr-Feuerstein#scrib
1, pgs. 1-35. Editora Segmento. São Paulo d), Revista Seleções, Abril de 2002, pág.95.
(2010) Visitado em 5 de agosto de 2015.
6. Nosso Tempo, vol. I, pg. 171 – “Como as
crianças aprendem”. Klick Editora (1995)

Ligações externas
«Conhecimento prévio» (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/conheci
mento-previo-esquemas-acao-piaget-621931.shtml). - Revista Nova Escola
«Piaget – Esquemas de ação» (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/e
squemas-acao-piaget-sujeito-epistemico-jean-617999.shtml). - Revista Nova Escola
«O sujeito epistêmico de Piaget» (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuad
a/sujeito-epistemico-piaget-611940.shtml). - Revista Nova Escola
Traduções de alguns textos de Jean Piaget (http://www.ufrgs.br/psicoeduc/sitemap)
Piaget: Notas para uma Teoria Construtivista da Inteligência (http://www.scielo.br/scielo.php?scri
pt=sci_arttext&pid=S0103-65641997000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=pt/)
"Jean Piaget, o biólogo que colocou a aprendizagem no microscópio" - Revista Nova Escola (http
s://web.archive.org/web/20090322194957/http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedago
gica/jean-piaget-428139.shtml)
"Jean Piaget - O cientista suíço revolucionou o modo de encarar a educação de crianças ao
mostrar que elas não pensam como os adultos" (https://web.archive.org/web/20140307104218/ht
tp://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/jean-piaget-307384.shtml)
A combinatória de proposições – Jean Piaget (https://www.ufrgs.br/psicoeduc/arquivos/piaget
-combinatoria.pdf)
A criança e a física moderna – Jean Piaget (2) (https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/a-crianc
a-e-a-fisica-moderna/)
A educação artística e a psicologia da criança – Piaget
A educação moral – Kant e Piaget
A evolução intelectual da adolescência à vida adulta – Piaget (2)
A hora de ensinar ortografia
A idéia de pátria e de relação com o estrangeiro – Piaget
A inclusão das classes e as classificações hierárquicas – Piaget
A linguagem e as operações intelectuais – Piaget (1)
A psicogênese dos conhecimentos físicos e o problema da causalidade
A representação do espaço através do desenho
A representação do mundo na criança – Piaget
A torre de Hanói (10)
A torre de Hanói – Jean Piaget
Afetividade e inteligência – Jean Piaget (22)
As coleções figurais – Piaget
As coleções não-figurais – Piaget
As oscilações do pêndulo e as operações de exclusão – Piaget
Autobiografia – Jean Piaget (parte 1)
Autobiografia – Jean Piaget (parte 2)
Autobiographie – Jean Piaget (parte 1)
Autobiographie – Jean Piaget (parte 2)

outras línguas

Entrevista com Jean Piaget e Inhelder Bärbel por Elizabeth Hall (https://web.archive.org/web/201
50215220621/http://boletimef.org/biblioteca/2996) (em inglês)
Arquivos Jean Piaget (http://www.archivesjeanpiaget.ch/)(em francês, inglês, castelhano e
alemão)
Jean Piaget Society (http://www.piaget.org/)
Livros grátis de Piaget (http://www.piaget.org/free-books.html)
Archives Jean Piaget com bibliografia completa (http://www.archivesjeanpiaget.ch)
Jean Piaget @ Teaching & Learning Developmental Psychology (http://www.DevPsy.org/topics/pi
aget.html)
Jean Piaget's Genetic Epistemology: Appreciation and Critique Robert Campbell (2002), sumário
de seu trabalho e biografia (https://web.archive.org/web/20060427053212/http://hubcap.clemson.
edu/%7Ecampber/piaget.html)
The Construction of Reality in the Child (1937) (https://www.marxists.org/reference/subject/philos
ophy/works/fr/piaget2.htm)
Atividades de Piaget no International Bureau of Education (http://www.ibe.unesco.org/organizatio
n/director/Piaget/Dir_Piaget.htm)
Atividades de Piaget na International Conference on Education (http://www.ibe.unesco.org/policy/
ice.htm)
Genetic Epistemology by Jean Piaget (1968) (https://www.marxists.org/reference/subject/philosop
hy/works/fr/piaget.htm)
Comments on Vygotsky de Piaget (1962) (https://www.marxists.org/archive/vygotsky/works/comm
ent/piaget.htm)
Piaget's Development Theory (http://www.learningandteaching.info/learning/piaget.htm)
Fondation Jean Piaget pour recherches psychologiques et épistémologiques (Francês) (http://ww
w.fondationjeanpiaget.ch)
O modelo do sistema nervoso humano de acordo com as teorias de Piaget (francês) (https://archi
ve.is/20121210175634/http://www.regispetit.com/snha.htm)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jean_Piaget&oldid=59366289"

Esta página foi editada pela última vez às 23h57min de 16 de setembro de 2020.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.

Você também pode gostar