05 - Resumo Com Exercícios - Militares Na Administração Da Aeronáutica PDF

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RESUMO COM EXERCÍCIOS

APOSTILA – ADMINISTRAÇÃO NA AERONAÚTICA

CAPÍTULO 1 : ESTADO E PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ESTADO: Pode ser definido como o exercício de um poder político, administrativo e jurídico, exercido
ESTADO:
território
dentro de um determinado território, e imposto para aqueles indivíduos que ali habitam.

O Estado é uma criação humana destinada a manter a coexistência pacífica dos indivíduos, a
bem--estar a
ordem social, de forma que os seres humanos consigam se desenvolver e proporcionar o bem
sociedade
toda socied ade.

PÚBLICA: Pode ser definida objetivamente como a atividade concreta e


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
imediata que o Estado desenvolve para assegurar os interesses coletivos e, subjetivamente, como o
conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a Lei atribui o exercício da função
administrativa do Estado.

Sob o aspecto operacional, administração pública é o desempenho perene e sistemático, legal e


técnico dos serviços próprios do Estado, em benefício da coletividade.

A administração pública pode ser DIRETA, quando composta pelas suas entidades estatais
(União, Estados, Municípios e DF), que possuem personalidade jurídica própria, ou INDIRETA
quando composta por entidades autárquicas, fundacionais, empresas públicas e sociedades de
mista..
economia mista

Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administração pública


divide-se em dois sentidos:

a) Em sentido OBJETIVO, MATERIAL OU FUNCIONAL: FUNCIONAL A administração pública pode ser


definida como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de
direito público, para a consecução dos interesses coletivos.
ORGÂNICO: Administração Pública como sendo o
b) Em sentido SUBJETIVO, FORMAL OU ORGÂNICO
conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função
administrativa do Estado.
Assim, administração pública em:
Sentido Material: significa administrar os interesses da coletividade
coletividade: e
Formal: significa o conjunto de entidades, órgãos e agentes que executam a função
Sentido Formal:
administrativa do Estado.
POVO É o elemento humano, grupamento social organizado. Reunião de indivíduos num
POVO:
determinado local, submetidos a um poder central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando,
comum.
através do Direito, o bem comum

NAÇÃO Que representa um grupo social com atributos comuns: étnicos, culturais, língua e religião.
NAÇÃO:

POPULAÇÃO É o conjunto de residentes no território, sejam eles nacionais ou estrangeiros (bem


POPULAÇÃO:
como os apátridas ou heimatlos).

TERRITÓRIO Espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos
TERRITÓRIO:
poderes
poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num único
território, e os indivíduos que se encontram num determinado território estão submetidos a esse
poder uno.

SOBERANIA É o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado, dessa


SOBERANIA:
forma, deverá ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos políticos,
econômicos e sociais internamente e não depender de nenhum outro Estado ou órgão internacional,
assegurando a sua autonomia no cenário mundial.
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A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios: LIMPE
• Legalidade
• Impessoalidade
• Moralidade
• Publicidade
• Eficiência
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: Este princípio, junto ao de controle da Administração pelo Poder
Judiciário, nasceu com o Estado de Direito e constitui uma das principais garantias de respeito aos
direitos individuais.
jurídico--administrativo, pois se
Este é o principal conceito para a configuração do regime jurídico
justifica no sentido de que a Administração Pública só poderá ser exercida quando estiver em
conformidade com a Lei.

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:
IMPESSOALIDADE Por tal princípio temos que a Administração Pública tem que
neutralidade
manter uma posição de neut ralidade em relação aos seus administrados, não podendo prejudicar nem
mesmo privilegiar quem quer que seja.
Uma consequência expressa a essa regra, quando, no § 1º do artigo 37, proíbe que conste nome,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal
pessoal de autoridades ou servidores públicos em
publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos.

PRINCÍPIO DA MORALIDADE: A moral administrativa difere da moral comum, justamente por ser
jurídica e pela possibilidade de invalidação dos atos administrativos que sejam praticados com
inobservância desse princípio.
Revogado,, DEVE SER DECLARADO
O ato contrário à moral administrativo Não Deve Ser Revogado
NULO.
importante!! como se trata de controle de legalidade ou legitimidade, este pode ser
Mais importante
efetuado pela Administração e, também, pelo Poder Judiciário (quando provocado).
A noção de moral administrativa não está vinculada às convicções íntimas e pessoais do
agente público, mas sim a noção de atuação adequada e ética perante a coletividade, durante a
gerência da coisa pública.

PUBLICIDADE: Por este princípio constitucional, temos que a administração tem o


PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
dever de oferecer transparência de todos os atos que praticar e de todas as informações que estejam
bancoss de dados referentes aos administrados.
armazenadas em seus banco

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA:
EFICIÊNCIA O constitucionalista Alexandre de Moraes define o princípio da
eficiência como aquele que “impõe à Administração Pública direta e indireta e a seus agentes a
persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra,
transparente, participativa, eficaz, sem burocracia, e sempre em busca da qualidade, primando pela
adoção dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos
públicos, de maneira a evitar desperdícios e garantir-se uma maior rentabilidade social”.

PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO: PÚBLICO Assim, a supremacia do interesse


público deve se sobressair sobre ooss interesses particulares dos administrados, pois decorre deste
princípio que, na hipótese de conflito entre o interesse público e o interesse particular, é evidente e
lógico que o interesse coletivo deve prevalecer, respeitado os direitos e garantias indi individuais
viduais
expressos na Constituição ou dela decorrentes.

PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO: PÚBLICO O princípio da


indisponibilidade do interesse público é um dos dois pilares do regime jurídico-administrativo (o outro
é o princípio da supremacia do interesse público, estudado anteriormente).

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Em decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público são vedados ao
administrador da coisa pública qualquer ato que implique em renúncia a direitos da administração,
injustificada
ou que de maneira injustificada e excessiva onerem a sociedade.

AUTOTUTELA Diz-se que o princípio da autotutela autoriza o controle, pela


PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA:
Administração, dos atos por ela praticados, sob dois aspectos:
LEGALIDADE em que a Administração pode (e deve), de ofício ou provocada, anular os seus
a) DE LEGALIDADE,
atos ilegais;
MÉRITO em que examina a conveniência e oportunidade de manter ou desfazer um
b) DE MÉRITO,
ato legítimo, nesse último caso mediante a denominada revogação.

PROPORCIONALIDADE A Administração deve agir com bom


PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE:
senso, de modo razoável e proporcional à situação fática que se apresenta.

Diante de situações concretas, sempre no contexto de uma relação meio-fim, devem ser
aferidos os critérios da razoabilidade e proporcionalidade, podendo o Poder Judiciário, desde que
provocado, apreciar se as restrições impostas pela Administração Pública são adequadas, necessárias
e justificadas pelo interesse público: se o ato implicar limitações inadequadas, desnecessárias ou
desproporcionais (além da medida) deverá ser anulado.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS: PÚBLICOS Os serviços públicos não podem
parar, devendo manter-se sempre em funcionamento, dentro das formas e períodos p próprios
róprios de sua
regular prestação, dada a importância que a execução de tais serviços representa para a coletividade.

CAPÍTULO 2 : PODERES VINCULADOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

VINCULADO Obriga o administrador obedecer ao princípio da legalidade, e, dessa forma,


PODER VINCULADO:
somente poderá produzir atos administrativos desde que estejam em consonância com a lei lei,, não
havendo flexibilidade sobre a execução do ato, tendo em vista que está diretamente vinculado à lei.

EXEMPLOS NA ESFERA MILITAR DE PODER VINCULADO:


a) transferência para a reserva remunerada ex officio do militar que atingir a idade-limite
descrita no art. 98, I, da Lei 6.880/1980;
b) reforma ex officio prevista no art. 106, I, da Lei 6.880/1980;
c) demissão ex officio do oficial que tomar posse em cargo ou emprego público
permanente estranho à sua carreira (art. 142, § 3.º, II, da CF/1988, e art. 117 da Lei
6.880/1980).

PODER DISCRICIONÁRIO:
DISCRICIONÁRIO Temos pelo Poder Discricionário aquele mediante o qual o
administrador tem a liberdade de praticar a ação administrativa
administrativa, escolhendo por parâmetros de
conveniência, necessidade, oportunidade e conteúdo do ato, mas dentro dos limites impostos pela lei.
O Poder Discricionário tem como base a autorização legal conferida ao administrador público
para que decida, nos limites da lei, sobre a conveniência e oportunidade da prática do ato
discricionário, bem como de escolher seu conteúdo, sendo passível de análise sobre o mérito
administrativo.

EXEMPLOS NA ESFERA MILITAR DE PODER DISCRICIONÁRIO:


DISCRICIONÁRIO:
dee militares temporários por conveniência do serviço (art. 121, § 3.º, alínea
a) licenciamento ex officio d
b, da Lei 6.880/1980;
b) agravamento ou atenuação de punições disciplinares impostas por seus subordinados quando a
autoridade competente as julgar insuficientes ou excessivas em face da transgressão cometida (art. 50
do RDAer);

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c) relevação do cumprimento de punição disciplinar quando a autoridade competente verificar que a
reprimenda surtiu o efeito desejado (art. 51, 1, do RDAer).

O PODER HIERÁRQUICO: Executivo


HIERÁRQUICO É o poder que dispõe o Exe cutivo para distribuir e organizar as funções
de seus agentes e órgãos, estabelecendo relação de subordinação entre seus servidores, tal
subordinação, vale destacar, é de caráter interno, somente é aplicável dentro da própria
Administração Pública.

ART. 14, MILITARES) A hierarquia militar é a


14, § 1º, DA LEI Nº 6.880/80 (ESTATUTO DOS MILITARES):
ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação
se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antiguidade no
posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à
sequência de autoridade.

DISCIPLINAR É o poder de punir internamente não só as infrações funcionais dos


PODER DISCIPLINAR:
servidores, sendo indispensável à apuração regular da falta, mas também as infrações de todas as
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
O exercício do poder disciplinar é obrigatório (poder-
(poder-dever), o que significa dizer que a infração
administrativa, uma v vez
ez identificada ou denunciada, deve ser apurada. Assim, não há margem de
discricionariedade ao administrador com relação ao exercício do poder disciplinar.
Também não se confunde com o PODER PUNITIVO do Estado, que é realizado através do
Poder Judiciário e é aplicado com finalidade social, visando à repressão de crimes e contravenções
devidamente tipificados nas leis penais.
Cumpre ressaltar que a atuação do Poder Disciplinar deve obedecer necessariamente aos
princípios informativos e constitucionais da Administração, entre eles o princípio da legalidade e o
princípio da motivação, aos quais se anexa ao princípio da ampla defesa, do contraditório e do devido
processo legal.

REGULAMENTAR: O Poder Regulamentar é o poder inerente e privativo do Chefe do Poder


PODER REGULAMENTAR:
Executivo, indelegável a qualquer subordinado, trata-se do poder atribuído ao chefe do Poder
Executivo para editar atos, com o objetivo de dar fiel cumprimento às leis.
Diante de tais conceitos, podemos concluir que o regulamento é a explicitação da lei em forma
de decreto executivo, não se inscrevendo como tal os decretos autônomos, até porque não “há em
nosso ordenamento jurídico o instituto dos regulamentos autônomos com força de lei”, cuja
competência de edição fica sob a responsabilidade do Chefe do Poder Executivo (o tema é controverso,
pois há intérpretes que aceitam o regulamento autônomo).

DISCIPLINA É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e


DISCIPLINA:
disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e
harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

POLÍCIA Por meio do Poder de Polícia que a Administração limita o exercício dos
PODER DE POLÍCIA:
individuais
direitos indi viduais e coletivos com o objetivo de assegurar a ordem pública, estabelecendo assim um
nível aceitável de convivência social.
É o poder deferido ao Estado, necessário ao estabelecimento das medidas que a ordem, a saúde
e a moralidade pública exigem.
O princípio norteador da aplicação do Poder de Polícia é a predominância do interesse público
sobre o interesse privado.
Mesmo sendo considerado como poder discricionário da Administração, o Poder de Polícia é
controlado e limitado pelo ordenamento jurídico, que regula a atuação da própria Administração, isto
porque o Estado deve sempre perseguir o interesse público, mas sem que haja ofensa aos direitos
individuais garantidos por lei.

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ADMINISTRATIVA: Tem o objetivo principal da manutenção da oordem
PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA: rdem pública
em geral, atuando em situações em que é possível a prevenção de possíveis cometimentos de infrações
legais.
Entretanto, poderá atuar tanto PREVENTIVAMENTE como de forma REPRESSIVA, porém,
em ambos os casos, a atuação da Polícia Administrativa tem a finalidade de evitar e impedir
comportamentos dos indivíduos que possam causar prejuízos para a sociedade.
Importante esclarecer que o poder de polícia administrativa incide sobre atividades e sobre
bens, não diretamente sobre os cidadãos, haja vista que não existem sanções aplicadas decorrentes do
poder de polícia administrativa que impliquem em restrição ao direito de liberdade das pessoas, como
detenção e prisão.
Assim, várias são as sanções decorrentes do poder de polícia administrativa, tais como:multa
administrativa; demolição de construções irregulares; apreensão de mercadorias com entrada
irregular no território nacional; interdição de estabelecimentos comerciais, etc.

DIFERENÇAS ENTRE POLÍCIA ADMINISTRATIVA E POLÍCIA JUDICIÁRIA:


JUDICIÁRIA:
DMINISTRATIVA: É regida pelas normas do Direito Administrativo, sendo
A POLÍCIA ADMINISTRATIVA
ADMINISTRATIVA:
considerada infração administrativa a não observância aos preceitos normativos constantes das
normas e regulamentos administrativos.
JUDICIÁRIA: é regulamentada pelas normas do Direito Penal e Processual Penal.
A POLÍCIA JUDICIÁRIA:
A atividade de Polícia Administrativa é executada pelos órgãos e agentes públicos escalonados
e mantidos pela Administração Pública;
a Polícia Judiciária,
udiciária por sua vez, tem suas atividades executadas privativamente por
organizações especializadas no combate e repressão à prática criminosa, ou seja, pela Polícia Civil e
Polícia Militar, via de regra.
As penalidades no caso da polícia administrativa incidem exclusivamente em produtos e
serviços, enquanto as penalidades previstas para a atuação da polícia judiciária recaem sobre
pessoas, podendo, em alguns casos, ocorrer em face de apreensão de produtos, desde que sejam de
origem criminosa.

CARACTERÍSTICAS DO PODER DE POLÍCIA

a) AUTOEXECUTORIEDADE Os atos de autoexecutoriedade do Poder de Polícia são aqueles


AUTOEXECUTORIEDADE:
que podem ser materialmente implementados pela administração, de maneira direta, inclusive
mediante o uso de força, caso seja necessário, sem que a Administração Pública precise de uma
autorização judicial prévia.
b) IDADE Trata-se da imposição coercitiva das decisões adotadas pela
COERCIBILIDADE
COERCIBILIDADE:
Administração Pública, objetivando a garantia do cumprimento, mesmo que forçado, do ato emanado
mediante o Poder de Polícia.
Cumpre esclarecer que todo ato de Polícia tem caráter imperativo e obrigatório, ou seja, temos
a possibilidade de a administração pública, de maneira unilateral, criar obrigações para os
administrados, ou então impor-lhes restrições.
Dessa forma, não existe ato de polícia de cumprimento facultativo pelo administrado, haja
vista que todo o ato adotado com fundamento no Poder de Polícia admite a coerção estatal para fim de
torná--lo efetivo, sendo certo que tal coerção independe de prévia autorização judicial.
torná
c) DISCRICIONARIEDADE são aqueles que a Administração Pública pod
DISCRICIONARIEDADE: podee praticar com certa
liberdade de escolha e decisão, sempre dentro dos termos e limites legais, quanto ao seu conteúdo, seu
modo de realização, sua oportunidade e conveniência administrativa.
d) LIMITES DO PODER DE POLÍCIA:
POLÍCIA Toda atuação administrativa pautada dentro dos limites
legais, seja quanto à competência do agente que executou a atividade administrativa ou então a
forma em que foi realizada, será considerada um ato legal e legítimo, desde que atenda o interesse
coletivo.

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De outra forma, o ato administrativo que for praticado com vícios de competência, ilegalidades,
ilegitimidades, ou ainda que contrariem o interesse público, será considerado um ato ilegal, praticado
com abuso ou desvio de poder.

PODER: Dessa maneira, o abuso de poder ocorre dia


ABUSO DE PODER: diante
nte de uma ilegitimidade, ou diante
de uma ilegalidade, cometida por agente público no exercício de suas funções administrativas.
Importante destacar que é plenamente possível o abuso de poder assumir tanto a forma
comissiva, quanto à omissiva, ou seja, o abuso tanto pode ocorrer devido a uma ação ilegal do agente
público, quanto de uma omissão considerada ilegal.
O abuso de poder pode ocorrer de duas maneiras, quais sejam: excesso de poder ou desvio de
poder (desvio de finalidade).
PODER Ocorre quando o agente público atua fora dos limites de sua competência,
a) EXCESSO DE PODER:
ou seja, o agente público não tinha a competência funcional prevista em lei para executar a atividade
administrativa.
FINALIDADE): Ocorre quando a atuação do agente é pautada
b) DESVIO DE PODER (DESVIO DE FINALIDADE)
dentro dos seus limites de competência, mas contraria a finalidade administrativa que determinou ou
autorizou a sua atuação.
CAPÍTULO 3 : ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

A base constitucional da improbidade é o art. 37, § 4º, da CF6, onde importarão as sanções:
perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário.
erário Então, o ato de
improbidade ainda pode resultar em ação penal.
A natureza jurídica da improbidade é de ação civil, não tendo prerrogativas de foro nem de
função, tendo sua propositura na Vara Cível, iniciando-se em primeiro grau, com o Juiz singular.
Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

Reputa-se agente público, para os efeitos da referida lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
designação, contratação ou qualquer
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas parágrafo anterior. (Art. 2º)

As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer
forma direta ou indireta. (Art. 3º)
Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos
assuntos que lhe são afetos. (Art. 4º)
Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de
terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. (Art. 5º)
No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou
valores acrescidos ao seu patrimônio. (Art. 6º)
Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento
ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério
Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. (Art. 7º)
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está
sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

CAPÍTULO 4 : FORÇAS ARMADAS E AERONÁUTICA

DISCIPLINA Princípios constitucionais inerentes às instituições militares, são


A HIERARQUIA E A DISCIPLINA:
os alicerces institucionais das Forças Armadas.
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A Hierarquia Militar consiste na ordenação da autoridade por postos e graduações dentro da
estrutura organizacional das Forças Armadas.
A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
regulamentos,
A DISCIPLINA é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulame ntos,
normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular
e harmônico.
A DISCIPLINA e o RESPEITO HIERÁRQUICO devem ser mantidos em todas as
circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.

Tradicionalmente, o legislador constitucional tem submetido as Forças Armadas ao Comando


Supremo do Chefe do Poder Executivo Federal. Trata-se de COMANDO POLÍTICO.
Exércitoo e
O comando TÁTICO E OPERACIONAL compete aos Comandantes da Marinha, do Exércit
da Aeronáutica.
Quanto mais bem treinadas e aparelhadas forem as Forças Armadas brasileiras, maior será o
grau de intimidação à prática de atos internos ou externos que atentem contra a soberania nacional,
a garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem.
São vedados aos militares o direito de greve, o de sindicalização e o de filiação partidária (CF,
art. 142, § 3º, IV e V8).
Caso o MILITAR DA ATIVA seja empossado em cargo ou emprego público civil, duas situações
poderão ocorrer, conforme a natureza do vínculo e nos termos da lei:

PERMANENTE O militar será transferido para a reserva;


SE PERMANENTE:
TEMPORÁRIO Não se tratando de função eletiva, ficará agregado ao respectivo quadro, sendo,
SE TEMPORÁRIO:
transferido
depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva (CF, art. 142, § 3º, II
e III9).

CAPÍTULO 5 : RESPONSABILIDADES NA ADMINISTRAÇÃO DA AERONÁUTICA

Funcional - Solid
olidária
ária - Individual ou Pessoal

FUNCIONAL A responsabilidade dos Agentes da Administração no


RESPONSABILIDADE FUNCIONAL:
COMAER, quando no exercício de cargos, encargos ou funções, previstas na estrutura regimental do
COMAER ou comissões, decorre do Princípio da Prevalência e Relevância do Interesse Público e do
Princípio da Transparência dos atos e dos fatos administrativos praticados pelos agentes na gestão
das atividades da Organização.

a) As disposições do Regulamento de Administração da Aeronáutica são aplicáveis, no que


couber, àquele que, mesmo não sendo Agente da Administração, induza ou concorra para a
prática de atos de improbidade ou que dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta.
b) Todo Agente da Administração, investido em função, cargo ou encargo/comissão, que vier a
causar prejuízos à União, às pessoas físicas e/ou jurídicas ou ao serviço, terá sua
vinculadas
responsabilidade administrativa, civil e/ou criminal, vinculad as às omissões ou atos ilegais em
que incorrer ou praticar.
c) A responsabilidade civil não isenta o responsável da sanção administrativa e/ou criminal
relativa ao evento.
ressarcimento
d) A responsabilidade civil imputada ao agente ou auxiliar culpado acarretará o ressarcime nto
dos danos ou prejuízos causados à União ou a terceiros, com as cominasses legais.
A apuração das irregularidades administrativas será realizada mediante Sindicância ou
militar..
Inquérito Policial militar
assegurados
Aos agentes apontados pelas irregularidades serão assegu rados sempre o Direito da Ampla
Defesa e do Contraditório, com os meios e recursos a ela inerentes, inclusive, mas não
necessariamente obrigatório, contando com a participação de advogado.

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SOLIDÁRIA A responsabilidade dos Agentes da Administração que
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA:
participarem de determinado caso ou evento será solidária quando, em uma mesma obrigação, houver
mais de um responsável pelo seu cumprimento, só não abrangendo aquele que, por meio da
indispensável argumentação, seguida de registro escrito, deixar definida a sua discordância com
relação ao caso ou evento considerado.
Todos os membros das comissões serão responsabilizados quando praticarem qualquer ato
lesivo aos interesses da União, de terceiros, ou contrários às disposições pertinentes.
votoo vencido, obrigatoriamente justificado e formalizado em documento, isenta de
O vot
responsabilidade aquele que o emitiu.
As comissões, incluindo as de Tomada de Contas Especial (TCE), e os agentes encarregados
responsabilizados,
por auditorias, inspeções ou fiscalização serão res ponsabilizados, solidariamente, com os Agentes da
Administração quando, apuradas as irregularidades cometidas, ficar provado que dispunham de
elementos para responsabilizar os faltosos e não o fizeram.
Participará da responsabilidade solidária qualquer agente que deixar de comunicar a seu
superior imediato as faltas e omissões que seu subordinado houver praticado ou nelas tiver incorrido.

RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL OU PESSOAL: PESSOAL: Quando o Comandante, o Agente Diretor ou


Ordenador de Despesas, salvo conivência e o disposto nos incisos pertinentes ao art. 284 do RADA,
decidir com fundamento em informações ou parecer incompleto, incorreto ou inverídico, a
parecer..
responsabilidade recairá somente no autor da informação ou parecer
O Comandante, o Agente Diretor ou o Ordenador de Despesas, salvo conivência, não será
responsável por prejuízos causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente
subordinado que exorbitar das ordens recebidas.
Apurada qualquer divergência na conferência de bens, valores e dinheiros em procedimento de
TCE, ou por ocasião da substituição do respectivo agente ou gestor, ser-lhe-á imputada a
responsabilidade pelo ressarcimento dos eventuais danos ou prejuízos verificados, assegurando-lhe,
Contraditório
sempre, o Direito da Ampla Defesa e do Con traditório, com os meios e recursos inerentes, inclusive,
mas não necessariamente obrigatório, contando com a participação de advogado.
O agente que subscrever qualquer documento administrativo será responsável pela
autenticidade das informações nele contidas
contidas. O agente incumbido de conferir documento
administrativo responderá pela exatidão dos cálculos e das importâncias nele registradas.
Das sanções administrativas previstas no RADA não elide (elimina) a aplicação da sanção
disciplinar prevista no Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAer).
O fato de uma inspeção, verificação, auditoria ou processo de contas ter considerada regular a
situação de qualquer agente da administração, não impede que este agente se torne responsável por
apuradass posteriormente.
irregularidades apurada
Neste caso, o agente encarregado pela inspeção, auditoria, verificação ou tomada de contas,
compartilhará da responsabilidade em que tiver incorrido o agente se for verificado que dispunha de
responsabilidade
elementos para tornar efetiva a responsabilid ade.
Compete ao Agente Diretor ou ao Comandante da OM determinar a realização dos descontos
decorrentes das sanções administrativas previstas no RADA, ou ainda aos órgãos competentes, “ex-
ofício”, quando constatarem, no exame dos processos, que os descontos não foram executados.
A responsabilidade que resultar de perda, dano ou extravio de recursos, valores ou outros bens
entregues aos Agentes Auxiliares do Agente da Administração, será a estes, imputada, exceto se ficar
comprovada a culpa de seu chefe ou de outrem.

MAIOR: Podem ser considerados para fins de


OS CASOS FORTUITOS E OS MOTIVOS DE FORÇA MAIOR:
isenção de responsabilidade do Agente da Administração.
Os casos fortuitos e os motivos de força maior verificam-se no fato necessário, cujos efeitos não
possíveis
eram p ossíveis de serem evitados ou impedidos.

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1. Podem ser considerados, para fins de isenção de responsabilidade, do Agente da
Administração, dentre outros:
a) Incêndio, sinistro aéreo, fluvial, marítimo ou terrestre;
b) Inundação, submersão, terremoto ou outras intempéries;
c) Epidemia ou moléstia contagiosa;
d) Saque ou destruição pelo inimigo, ou destruição ou abandono forçados pela aproximação
deste;
e) Estrago produzido em armas, ou em quaisquer outros bens, por explosão ou acontecimento
imprevisível; e
f) Inutilização involuntária do bem em serviço ou em instrução.
Conforme o RADA, todo militar ou servidor público investido de cargo, encargo/comissão ou
função que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, vier a causar prejuízos à
União ou a terceiros, responderá por suas condutas nas esferas administrativa, civil e criminal.
O COMAER responderá pelos danos que os Agentes da Administração causarem a terceiros,
cabendo--lhe ação regressiva contra os agentes responsáveis, nos casos de culpa ou dolo, apurados em
cabendo
procedimentos administrativos pertinentes, observada a legislação vigente.
Assim, a responsabilidade do Estado É OBJETIVA, devendo arcar com o custo financeiro da
ação do agente. Em momento posterior, o Estado pode buscar o ressarcimento da quantia paga ao
terceiro, mediante a apuração da conduta do agente público (dolo ou culpa), lançando mão da
chamada ação regressiva.
Os casos fortuitos ou motivos de força maior, quando comprovados mediante procedimento
administrativo competente, isentarão
isentarão de responsabilidade os agentes.
Ocorrendo roubo, furto, extorsão, incêndio ou dano material, a isenção da responsabilidade
ficará subordinada à ausência de culpa do Agente da Administração.
responsável
A isenção de culpa, quando for o caso, só beneficiará o res ponsável que tenha tomado as
providências adequadas e da sua alçada para evitar o prejuízo.
Todo agente responsável pelo cumprimento de ordens que, a seu ver, impliquem prejuízo à
União ou que contrariem dispositivos legais deverá ponderar a respeito com a autoridade que as
determinou, ressaltando as consequências da sua execução.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) Pode ser definido como o exercício de um poder político, administrativo e jurídico, exercido
dentro de um determinado território, e imposto para aqueles indivíduos que ali habitam.
a) Administração Pública
b) Povo
c) Estado
d) Soberania

2) Pode ser definida objetivamente como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve
para assegurar os interesses coletivos e, subjetivamente, como o conjunto de órgãos e de
pessoas jurídicas aos quais a Lei atribui o exercício da função administrativa do Estado.
a) Administração Pública
b) Governo
c) Estado
d) Soberania

3) É uma criação humana destinada a manter a coexistência pacífica dos indivíduos, a ordem
social, de forma que os seres humanos consigam se desenvolver e proporcionar o bem-estar a
toda sociedade.
a) Administração Pública
b) Povo
c) Estado
d) Soberania

4) Sob o aspecto operacional, administração pública é o desempenho:


a) perene e sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado
b) sistemático e orgânico, legal e técnico dos serviços próprios do Estado
c) perene e sistemático, legal e técnico dos serviços diretos do Estado
d) direto e indireto, legal e técnico dos serviços próprios do Estado

5) A administração pública pode ser:


a) Direta e Fundacional
b) Direta e Indireta
c) Fundacional e Indireta
d) Estatal e Privada

6) União, Estados, Municípios e DF estão inseridos na Administração pública:


a) Estatal
b) Fundacional
c) Indireta
d) Direta

7) Entidades autárquicas, fundacionais, empresas públicas e sociedades de economia mista estão


inseridos na administração pública:
a) Estatal
b) Fundacional
c) Indireta
d) Direta

8) Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito de administração pública divide-se
em dois sentidos:
a) objetivo, direto ou funcional e subjetivo, indireto ou orgânico
b) objetivo, material ou direto e subjetivo, formal ou funcional
c) objetivo, material ou funcional e subjetivo, formal ou indireto
d) objetivo, material ou funcional e subjetivo, formal ou orgânico

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9) É o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado, dessa forma, deverá
ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos políticos, econômicos e
sociais internamente e não depender de nenhum outro Estado ou órgão internacional,
assegurando a sua autonomia no cenário mundial.
a) Soberania
b) Território
c) Governo
d) Administração

10) É o conjunto de residentes no território, sejam eles nacionais ou estrangeiros (bem como os
apátridas ou heimatlos).
a) População
b) Povo
c) Nação
d) Estado

11) Espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos poderes do
Estado.
a) Território
b) Estado
c) Nação
d) País

12) Representa um grupo social com atributos comuns: étnicos, culturais, língua e religião.
a) Território
b) Estado
c) Nação
d) País

13) É o elemento humano, grupamento social organizado. Reunião de indivíduos num determinado
local, submetidos a um poder central.
a) População
b) Povo
c) Nação
d) Estado

14) A administração pública em sentido _______________ significa administrar os interesses da


coletividade:
a) Formal
b) Material
c) Objetivo
d) Direto

15) A administração pública em sentido ______________ significa o conjunto de entidades, órgãos e


agentes que executam a função administrativa do Estado:
a) Formal
b) Material
c) Objetivo
d) Direto

16) Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro a administração pública pode ser definida
como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito
público, para a consecução dos interesses coletivos, em sentido:
a) objetivo, material ou subjetivo
b) subjetivo, formal ou orgânico
c) objetivo, material ou funcional
d) subjetivo, formal ou funcional

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17) Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro a Administração Pública como sendo o
conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função
administrativa do Estado, em sentido:
a) objetivo, material ou subjetivo
b) subjetivo, formal ou orgânico
c) objetivo, material ou funcional
d) subjetivo, formal ou funcional

18) São elementos do Estado:


a) Povo, território e nação
b) Povo, território e soberania
c) Povo, nação e soberania
d) Povo, nação e governo

19) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios:
a) Legalidade, Independência, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência
b) Liberdade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficácia
c) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência
d) Legalidade, Impessoalidade, Mobilidade, Publicidade e Eficiência

20) O constitucionalista Alexandre de Moraes define este princípio como aquele que “impõe à
Administração Pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por
meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente,
participativa, eficaz, sem burocracia, e sempre em busca da qualidade:
a) Moralidade
b) Legalidade
c) Moralidade
d) Eficiência

21) O que autoriza o controle, pela Administração, dos atos por ela praticados, é o:
a) Moralidade
b) Legalidade
c) Eficiência
d) Autotutela

22) O principio que a Administração deve agir com bom senso, de modo razoável e proporcional à
situação fática que se apresenta, é o:
a) Razoabilidade e Proporcionalidade
b) Moralidade
c) Legalidade
d) Eficiência

23) O ato contrário à moral administrativo deve Ser:


a) Revogado
b) Revisado
c) Nulo
d) Reformado

24) Este princípio, junto ao de controle da Administração pelo Poder Judiciário, nasceu com o
Estado de Direito e constitui uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais:
a) Moralidade
b) Legalidade
c) Eficiência
d) Autotutela

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25) Por tal princípio temos que a Administração Pública tem que manter uma posição de
neutralidade em relação aos seus administrados, não podendo prejudicar nem mesmo
privilegiar quem quer que seja:
a) Moralidade
b) Impessoalidade
c) Eficiência
d) Autotutela

26) É um dos dois pilares do regime jurídico-administrativo, onde é vedado ao administrador da


coisa pública qualquer ato que implique em renúncia a direitos da administração, ou que de
maneira injustificada e excessiva onerem a sociedade:
a) supremacia do interesse público
b) indisponibilidade do interesse privado
c) indisponibilidade do interesse público
d) continuidade do serviço público

27) Os serviços públicos não podem parar, devendo manter-se sempre em funcionamento, dentro
das formas e períodos próprios de sua regular prestação, dada a importância que a execução de
tais serviços representa para a coletividade:
a) supremacia do interesse público
b) indisponibilidade do interesse privado
c) supremacia do interesse público
d) continuidade do serviço público

28) Diz-se que o princípio da autotutela autoriza o controle, pela Administração, dos atos por ela
praticados, sob dois aspectos:
a) Legalidade e Moralidade
b) Mérito e Continuidade
c) Moralidade e Impessoalidade
d) Legalidade e Mérito

29) Em decorrência do princípio da ______________________ são vedados ao administrador da coisa


pública qualquer ato que implique em renúncia a direitos da administração, ou que de
maneira injustificada e excessiva onerem a sociedade:
a) supremacia do interesse público
b) indisponibilidade do interesse privado
c) indisponibilidade do interesse público
d) continuidade do serviço público

30) Por este princípio constitucional, temos que a administração tem o dever de oferecer
transparência de todos os atos que praticar e de todas as informações que estejam
armazenadas em seus bancos de dados referentes aos administrados.
a) Moralidade
b) Publicidade
c) Eficiência
d) Autotutela

31) É o principio que proíbe que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras,
serviços e campanhas dos órgãos públicos:
a) Moralidade
b) Publicidade
c) Eficiência
d) Impessoalidade

32) De acordo com o Princípio da Moralidade, o ato contrário à moral administrativa, deve ser:
a) Revogado
b) Aperfeiçoado

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c) Validado
d) Nulo

33) Um ato legítimo praticado pela Administração Pública na análise de mérito, de acordo com a
conveniência e oportunidade, pode ser:
a) Revogado
b) Aperfeiçoado
c) Validado
d) Nulo

34) Se o ato implicar limitações inadequadas, desnecessárias ou desproporcionais (além da


medida) deverá ser:
a) anulado
b) Mantido
c) Revogado
d) Reformado

35) O poder que obriga o administrador obedecer ao princípio da legalidade, e, dessa forma,
somente poderá produzir atos administrativos desde que estejam em consonância com a lei,
não havendo flexibilidade sobre a execução do ato, tendo em vista que está diretamente
vinculado à lei.
a) Poder discricionário
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder vinculado

36) São exemplos de Poder vinculado, exceto:


a) transferência para a reserva remunerada ex officio do militar que atingir a idade-limite
descrita no art. 98, I, da Lei 6.880/1980;
b) reforma ex officio prevista no art. 106, I, da Lei 6.880/1980;
c) demissão ex officio do oficial que tomar posse em cargo ou emprego público permanente
estranho à sua carreira.
d) licenciamento ex officio de militares temporários por conveniência do serviço (art. 121, §3.º,
alínea b, da Lei 6.880/1980

37) O Poder que aquele mediante o qual o administrador tem a liberdade de praticar a ação
administrativa, escolhendo por parâmetros de conveniência, necessidade, oportunidade e
conteúdo do ato, mas dentro dos limites impostos pela lei.
a) Poder discricionário
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder vinculado

38) É o poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos e a
atuação de seus agentes, estabelecendo assim a relação de subordinação.
a) Poder discricionário
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder vinculado

39) São exemplos de poder discricionário, exceto:


a) licenciamento ex officio de militares temporários por conveniência do serviço (art. 121, §
3.º, alínea b, da Lei 6.880/1980
b) agravamento ou atenuação de punições disciplinares impostas por seus subordinados
quando a autoridade competente as julgar insuficientes ou excessivas em face da
transgressão cometida (art. 50 do RDAer)
c) reforma ex officio prevista no art. 106, I, da Lei 6.880/1980;

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d) relevação do cumprimento de punição disciplinar quando a autoridade competente
verificar que a reprimenda surtiu o efeito desejado (art. 51, 1, do RDAer)

40) Temos pelo Poder Discricionário aquele mediante o qual o administrador tem a liberdade de
praticar a ação administrativa, escolhendo por parâmetros de:
a) conveniência, necessidade, discricionalidade e conteúdo da ação
b) conteúdo da ação, conveniência, liberdade e conteúdo do ato
c) conveniência, necessidade, oportunidade e conteúdo do ato
d) conveniência, necessidade, oportunidade e hierarquia

41) É o poder que dispõe o Executivo para distribuir e organizar as funções de seus agentes e
órgãos, estabelecendo relação de subordinação entre seus servidores, tal subordinação, vale
destacar, é de caráter interno, somente é aplicável dentro da própria Administração Pública.
a) Poder discricionário
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder vinculado

42) É a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A
ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz
pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no
espírito de acatamento à sequência de autoridade:
a) Poder Militar
b) Poder hierárquico
c) Poder Regulamentar
d) Hierarquia Militar

43) É o poder de punir internamente não só as infrações funcionais dos servidores, sendo
indispensável à apuração regular da falta, mas também as infrações de todas as pessoas
sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
a) Poder discricionário
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder punitivo

44) O exercício do poder disciplinar é:


a) Discricionário
b) Facultativo
c) Obrigatório
d) Parcial

45) É realizado através do Poder Judiciário e é aplicado com finalidade social, visando à repressão
de crimes e contravenções devidamente tipificados nas leis penais.
a) Poder regulamentar
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder punitivo

46) Poder Disciplinar deve obedecer necessariamente aos princípios informativos e constitucionais
da Administração, entre eles o princípio da:
a) Legalidade e Moralidade
b) Moralidade e Motivação
c) Motivação e Disciplinar
d) Legalidade e Motivação

47) É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições
que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico,

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traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.
a) Hierarquia
b) Disciplina
c) Subordinação
d) Legalidade

48) É o poder inerente e privativo do Chefe do Poder Executivo, indelegável a qualquer


subordinado, trata-se do poder atribuído ao chefe do Poder Executivo para editar atos, com o
objetivo de dar fiel cumprimento às leis:
a) Poder regulamentar
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder punitivo

49) O Regulamento é a explicitação da lei em forma de:


a) Decreto legislativo
b) Decreto regulamentar
c) Decreto executivo
d) Decreto explicativo

50) Por meio do Poder __________________ que a Administração limita o exercício dos direitos
individuais e coletivos com o objetivo de assegurar a ordem pública, estabelecendo assim um
nível aceitável de convivência social.
a) Poder de policia
b) Poder hierárquico
c) Poder disciplinar
d) Poder punitivo

51) O princípio norteador da aplicação do Poder de Polícia é:


a) A predominância do interesse público sobre o interesse privado
b) A predominância do interesse coletivo sobre o interesse privado
c) A predominância do interesse público sobre o interesse particular
d) A predominância do interesse coletivo sobre o interesse pessoal

52) O poder de polícia é considerado pela administração como sendo poder:


a) Vinculado
b) Disciplinar
c) Discricionário
d) Punitivo

53) O poder que tem o objetivo principal da manutenção da ordem pública em geral, atuando em
situações em que é possível a prevenção de possíveis cometimentos de infrações legais.
a) Poder de polícia
b) Poder de policia judiciária
c) Poder de polícia administrativa
d) Poder de policia ostensiva

54) A atividade de polícia _________________ é executada pelos órgãos e agentes públicos


escalonados e mantidos pela Administração Pública e a polícia ______________, por sua vez,
tem suas atividades executadas privativamente por organizações especializadas no combate e
repressão à prática criminosa, ou seja, pela Polícia Civil e Polícia Militar, via de regra.
a) Administrativa e Penal
b) Disciplinar e Judiciária
c) Judiciária e Administrativa
d) Administrativa e Judiciária

55) As penalidades no caso da polícia administrativa incidem exclusivamente em:

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a) Produtos e Pessoas
b) Produtos e Serviços
c) Produtos e Bens
d) Pessoas e Serviços

56) A doutrina administrativa majoritária considera as principais características do Poder de


Polícia:
a) autotutela, autoexecutoriedade, discricionalidade e limites de poder
b) coercibilidade, autotutela, interesse publico e limite de poder
c) autoexecutoriedade, coercibilidade, discricionalidade e autotutela
d) autoexecutoriedade, coercibilidade, discricionalidade e limite de poder

57) Os atos de _________________ do Poder de Polícia são aqueles que podem ser materialmente
implementados pela administração, de maneira direta, inclusive mediante o uso de força, caso
seja necessário, sem que a Administração Pública precise de uma autorização judicial prévia.
a) Coercibilidade
b) Autotutela
c) Autoexecutoriedade
d) Disciplinares

58) Toda atuação administrativa pautada dentro dos limites legais, seja quanto à competência do
agente que executou a atividade administrativa ou então a forma em que foi realizada, será
considerada um ato legal e legítimo, desde que atenda o:
a) Interesse particular
b) Interesse coletivo
c) Interesse publico
d) Interesse privado

59) Todo ato de Polícia tem caráter _____________ e ______________, ou seja, temos a possibilidade
de a administração pública, de maneira unilateral, criar obrigações para os administrados, ou
então impor-lhes restrições:
a) direto e mediato
b) imperativo e mediato
c) mediato e obrigatório
d) imperativo e obrigatório

60) O Ato que a Administração pública pode praticar com certa liberdade de escolha e decisão,
sempre dentro dos termos e limites legais, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização,
sua oportunidade e conveniência administrativa.
a) Discricionalidade
b) autoexecutoriedade
c) Coercibilidade
d) Autotutela

61) O Ato que a Administração pública que toda atuação administrativa pautada dentro dos
limites legais, seja quanto à competência do agente que executou a atividade administrativa
ou então a forma em que foi realizada, será considerada um ato legal e legítimo, desde que
atenda o interesse coletivo.
a) Discricionalidade
b) Autoexecutoriedade
c) Limites do Poder de Polícia
d) Coercibilidade

62) O abuso de poder pode ocorrer de duas maneiras, quais sejam:


a) Desvio de poder e excesso de poder
b) Desvio de poder e desvio de finalidade
c) Excesso de poder e excesso de finalidade
d) Excesso de finalidade e excesso de poder

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63) Importante destacar que é plenamente possível o abuso de poder assumir tanto a forma
___________ , quanto à ____________, ou seja, o abuso tanto pode ocorrer devido a uma ação
ilegal do agente público, quanto de uma omissão considerada ilegal.
a) Comissiva e Omissiva
b) Direta e indireta
c) Indireta e omissiva
d) Comissiva e direta

64) Reputa-se ____________________, para os efeitos da referida lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas
entidades mencionadas parágrafo anterior.
a) Agente público
b) Agente do estado
c) Funcionário público
d) Empregado público

65) A natureza jurídica da ação de atos de improbidade administrativa é de:


a) Ação penal
b) Ação administrativa
c) Ação civil
d) Ação penal e civil

66) A base constitucional da improbidade é o art. 37, § 4º, da CF6, onde importarão as
sanções:
a) Perda da função pública, indisponibilidade de bens e prisão
b) Prisão, ressarcimento e perda do cargo
c) Perda da função, prisão e ressarcimento
d) Perda da função, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário

67) A_______________ e a _______________ princípios constitucionais inerentes às instituições


militares, são os alicerces institucionais das Forças Armadas.
a) Hierarquia e disciplina
b) Moral e hierarquia
c) Disciplina e a lealdade
d) Lealdade e a moral

68) É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições
que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico.
a) Hierarquia
b) Cumprimento das normas
c) Disciplina
d) Autoridade

69) A hierarquia militar consiste na ordenação da autoridade por postos e graduações dentro da
estrutura organizacional das Forças Armadas. A _______________ e a ________________
crescem com o grau hierárquico.
a) Hierarquia e disciplina
b) Autoridade e responsabilidade
c) Autoridade e disciplina
d) Responsabilidade e hierarquia

70) Tradicionalmente, o legislador constitucional tem submetido as Forças Armadas ao Comando


Supremo do Chefe do Poder Executivo Federal. Trata-se de comando:
a) Estratégico
b) Tático
c) Operacional

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d) Político

71) Compete aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, o comando:


a) Tático e Operacional
b) Político e Operacional
c) Operacional e Estratégico
d) Estratégico e Político

72) Quanto mais bem ______________ e _____________ forem as Forças Armadas brasileiras, maior
será o grau de intimidação à prática de atos internos ou externos que atentem contra a
soberania nacional, a garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem.
a) Treinadas e aparelhadas
b) Aparelhadas e estratégicas
c) Treinadas e bélicas
d) Equipadas e treinadas

73) São vedados aos militares o direito de greve, o de sindicalização e o de filiação partidária (CF,
art. 142, § 3º, IV e V8).
a) Verdadeiro
b) Falso

74) Caso o militar da ativa seja empossado em cargo ou emprego público civil, duas situações
poderão ocorrer, conforme a natureza do vínculo e nos termos da lei: se permanente, o militar
será:
a) Transferido para reserva
b) Reformado
c) Colocado em disponibilidade
d) Ficará agregado ao respectivo quadro

75) São os tipos de responsabilidades na administração:


a) Solidária, civil e penal
b) Civil, funcional e individual ou coletiva
c) Solidária, funcional e individual ou pessoal
d) Funcional, civil e penal

76) É a responsabilidade dos Agentes da Administração no COMAER, quando no exercício de


cargos, encargos ou funções, previstas na estrutura regimental do COMAER ou comissões:
a) Solidaria
b) Civil e penal
c) Funcional
d) Individual

77) As disposições do Regulamento de Administração da Aeronáutica não são aplicáveis, no que


couber, àquele que, mesmo não sendo Agente da Administração, induza ou concorra para a
prática de atos de improbidade ou que dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta.
a) Verdadeiro
b) Falso

78) Todo Agente da Administração, investido em função, cargo ou encargo/comissão, que vier a
causar prejuízos à União, às pessoas físicas e/ou jurídicas ou ao serviço, terá sua
responsabilidade administrativa, civil e/ou criminal, vinculadas às omissões ou atos ilegais em
que incorrer ou praticar.
a) Verdadeiro
b) Falso

79) A responsabilidade civil isenta o responsável da sanção administrativa e/ou criminal relativa
ao evento.
a) Verdadeiro

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b) Falso

80) A responsabilidade civil imputada ao agente ou auxiliar culpado acarretará o ressarcimento


dos danos ou prejuízos causados à União ou a terceiros, com as cominassões legais, no que lhe
couber o dano, somente em caso de dolo.
a) Verdadeiro
b) Falso

81) A apuração das irregularidades administrativas será realizada mediante:


a) Sindicância
b) IPM
c) Sindicância e IPM
d) Processo Disciplina e conselho de Disciplina

82) Aos agentes apontados pelas irregularidades serão assegurados sempre o Direito da Ampla
Defesa e do Contraditório, com os meios e recursos a ela inerentes, inclusive, sendo
obrigatório, contando com a participação de advogado.
a) Falso
b) Verdadeiro

83) Quando, em uma mesma obrigação, houver mais de um responsável pelo seu cumprimento, só
não abrangendo aquele que, por meio da indispensável argumentação, seguida de registro
escrito, deixar definida a sua discordância com relação ao caso ou evento considerado,
responsabilidade será:
a) Funcional
b) Proporcional
c) Solidária
d) Coletiva

84) O voto vencido, obrigatoriamente justificado e formalizado em documento, não isenta de


responsabilidade aquele que o emitiu.
a) Verdadeiro
b) Falso

85) As comissões, incluindo as de Tomada de Contas Especial (TCE), e os agentes encarregados


por auditorias, inspeções ou fiscalização serão responsabilizados, solidariamente, com os
Agentes da Administração quando, apuradas as irregularidades cometidas, ficar provado que
dispunham de elementos para responsabilizar os faltosos e não o fizeram.
a) Verdadeiro
b) Falso

86) Participará da responsabilidade solidária qualquer agente que deixar de comunicar a seu
superior imediato as faltas e omissões que seu subordinado houver praticado ou nelas tiver
incorrido.
a) Falso
b) Verdadeiro

87) O Comandante, o Agente Diretor ou o Ordenador de Despesas, salvo conivência, será


responsável por prejuízos causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por
agente subordinado que exorbitar das ordens recebidas.
a) Falso
b) Verdadeiro

88) O agente que subscrever qualquer documento administrativo será responsável pela
autenticidade das informações nele contidas.
a) Falso
b) Verdadeiro

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89) O agente incumbido de conferir documento administrativo não responderá pela exatidão dos
cálculos e das importâncias nele registradas.
a) Falso
b) Verdadeiro

90) Das sanções administrativas previstas no RADA elide (elimina) a aplicação da sanção
disciplinar prevista no Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAer).
a) Falso
b) Verdadeiro

91) A responsabilidade que resultar de perda, dano ou extravio de recursos, valores ou outros bens
entregues aos Agentes Auxiliares do Agente da Administração, será a estes, imputada, exceto
se ficar comprovada:
a) O desconhecimento do fato
b) A culpa de seu chefe ou de outrem
c) A culpa de seu chefe de forma solidária
d) Estava obedecendo ordem expressa

92) Os casos fortuitos e os motivos de força maior não podem ser considerados para fins de isenção
de responsabilidade do Agente da Administração:
a) Falso
b) Verdadeiro

93) Os casos fortuitos e os motivos de força maior verificam-se no fato necessário, cujos efeitos não
eram possíveis de serem:
a) Previsto ou evitados
b) Evitados ou impedidos
c) Conhecidos e previstos
d) Evitados ou resolvidos

94) Podem ser considerados, para fins de isenção de responsabilidade, do Agente da


Administração, dentre outros, exceto:
a) Incêndio, sinistro aéreo, fluvial, marítimo ou terrestre
b) Saque ou destruição pelo inimigo, ou destruição ou abandono forçados pela aproximação
deste
c) Estrago produzido em armas, ou em quaisquer outros bens, por explosão ou acontecimento
imprevisível
d) Inutilização voluntária do bem em serviço ou em instrução.

95) Conforme o RADA, todo militar ou servidor público investido de cargo, encargo/comissão ou
função que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, vier a causar
prejuízos à União ou a terceiros, responderá por suas condutas nas esferas:
a) Civil, Administrativa e criminal
b) Administrativa e Criminal
c) Criminal, Civil e RDAer
d) Civil, Administrativa e RDAer

96) Assim, a responsabilidade do Estado é subjetiva, não devendo arcar com o custo financeiro da
ação do agente. Em momento posterior, o Estado pode buscar o ressarcimento da quantia paga
ao terceiro, mediante a apuração da conduta do agente público (dolo ou culpa), lançando mão
da chamada ação regressiva.
a) Falso
b) Verdadeiro

97) Os casos fortuitos ou motivos de força maior, quando comprovados mediante procedimento
administrativo competente, isentarão de responsabilidade os agentes.
a) Falso
b) Verdadeiro

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98) Ocorrendo roubo, furto, extorsão, incêndio ou dano material, a isenção da responsabilidade não
ficará subordinada à ausência de culpa do Agente da Administração.
a) Falso
b) Verdadeiro

99) A isenção de culpa, quando for o caso, beneficiará o responsável e o chefe que deu a ordem,
mesmo que não tenha tomado as providências adequadas e da sua alçada para evitar o
prejuízo.
a) Falso
b) Verdadeiro

100) Todo agente responsável pelo cumprimento de ordens que, a seu ver, impliquem prejuízo à
União ou que contrariem dispositivos legais não deverá ponderar a respeito com a autoridade
que as determinou, ressaltando as consequências da sua execução.
a) Falso
b) Verdadeiro

101) A responsabilidade dos Agentes da Administração que participarem de determinado caso ou


evento será solidária quando, em uma mesma obrigação, houver mais de um responsável pelo
seu cumprimento, abrangendo aquele que, por meio da indispensável argumentação, seguida
de registro escrito, deixar definida a sua discordância com relação ao caso ou evento
considerado.
a) Falso
b) Verdadeiro

102) Todos os membros das comissões serão responsabilizados quando praticarem qualquer ato
lesivo aos interesses da União, de terceiros, ou contrários às disposições pertinentes.
a) Falso
b) Verdadeiro

103) O voto vencido, obrigatoriamente justificado e formalizado em documento, não isenta de


responsabilidade aquele que o emitiu.
a) Falso
b) Verdadeiro

104) O Comandante, o Agente Diretor ou o Ordenador de Despesas, será responsável por prejuízos
causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que
exorbitar das ordens recebidas.
a) Falso
b) Verdadeiro

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GABARITO

1 C 53 C
2 A 54 D
3 C 55 B
4 A 56 D
5 B 57 C
6 D 58 B
7 C 59 D
8 D 60 A
9 A 61 C
10 A 62 A
11 A 63 A
12 C 64 A
13 B 65 C
14 B 66 D
15 A 67 A
16 C 68 C
17 B 69 B
18 B 70 D
19 C 71 A
20 D 72 A
21 D 73 A
22 A 74 A
23 C 75 C
24 B 76 C
25 B 77 B
26 C 78 A
27 D 79 B
28 D 80 B
29 C 81 C
30 B 82 A
31 D 83 C
32 D 84 B
33 A 85 A
34 A 86 B
35 D 87 A
36 D 88 B
37 A 89 A
38 B 90 A
39 C 91 B
40 C 92 A
41 B 93 B
42 D 94 D
43 C 95 A
44 C 96 A
45 D 97 B
46 D 98 A
47 B 99 A
48 A 100 A
49 C 101 B
50 A 102 B
51 A 103 A
52 C 104 A

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