Roteiro - Aula Prática 26-11

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FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí

IESVAP - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA LTDA.


BR 434 – KM 16, bairro Sabiazal, CEP 64.212-790 , Parnaíba-PI
CNPJ – 13.783.222/0001-70 www.iesvap.com.br

PROTOCOLOS DE AULAS PRÁTICAS

Professora: Tereza Cristina de Carvalho Souza Garcês


Módulo: Sistema Orgânicos Integrados IV
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2019/2

SUMÁRIO

 Aula Prática 01: Preparação de método de disco-difusão (antibiograma) e leitura das


placas de antibiograma com a complementação de caso clínico.

 Aula Prática 02: Visualização de lâmina de micro-organismos infecciosos.


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PREPARAÇÃO DE MÉTODO DE DISCO-DIFUSÃO (ANTIBIOGRAMA) E


LEITURA DAS PLACAS DE ANTIBIOGRAMA COM A
COMPLEMENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO.

ESTAÇÃO 1

1. INTRODUÇÃO

Alguns procedimentos são indispensáveis para detecção e quantificação de micro-


organismos. O antibiograma é um teste que permite a verificação in vitro da sensibilidade
de uma bactéria aos antibióticos. Este método foi desenvolvido por Kirby-Bauer. A
sensibilidade é demonstrada pela zona ou halo de inibição de crescimento que se forma ao
redor do disco de antibiótico. De acordo com o tamanho do halo, diz-se que a bactéria é
sensível, pouco sensível ou resistente. O Antibiograma é uma técnica fundamental, pois
permite a escolha do antimicrobiano apropriado para o controle de infecções bacterianas.
Além disso, a resistência bacteriana é uma problemática com a qual o homem vem
travando uma batalha há tempos. O uso indiscriminado de antibióticos em área intra-
hospitalar e fora dela faz com que os fármacos existentes estejam se tornando cada vez mais
ineficientes. Dessa forma, conhecer qual o melhor medicamento a ser utilizado, reduz a
chance do micro-organismo tornar-se resistente além de configurar uma terapêutica
adequada ao paciente que muitas vezes já encontra-se extremamente debilitado.

2. OBJETIVOS

 Realizar a semeadura das bactérias na placa;

 Colocar os discos de antibióticos na placa após o repique;

 Determinar a sensibilidade de algumas bactérias aos diferentes agentes


antimicrobianos.

 Discutir a importância da técnica relacionando com casos clínicos.


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2. MATERIAIS E MÉTODOS

a. MATERIAIS: Por aula prática:

 Placas de Petri grandes com Ágar-Mueller Hinton ->Total de 8 placas.

Obs.: pelo menos 1 cm de ágar na placa para evitar rachadura, retirar a placa

meia hora antes da aula prática e deixar dentro da capela já limpa.

 Sete pinças de 10 cm (7 por aula prática).

 1 placa com colônia bacteriana (Irei levar as colônias de bactérias) feita

previamente. (retirar 15 minutos antes da aula).

 Álcool 70% e algodão para desinfecção das pinças .

 Caneta para marcação em vidraria (7 por prática).

 Alças descartáveis para semeadura (total de 15). Senão tiver precisarei de

alça de platina (mesma quantidade).

 Capela de fluxo laminar limpa antes da aula prática, pois os acadêmicos

realizarão a semeadura ali.

 Papel toalha.

 Estufa calibrada e já aquecida a 37,0ºC

 Plástico filme para embalar as placas

 Frascos contendo discos de antibiótico (Sulfonamida, Penicilina,

Ampicilina, Eritromicina, Clindamicina) (um isopor com os frascos por

aula prática), RETIRADOS 15 MINUTOS ANTES DA AULA.

 Descarpax.

 Luvas de procedimento (Tamanho P, M e G)


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 Máscara descartável

 Fósforo e bico de Bunsen ligado para flambagem das alças (caso sejam de

platina)

 Placas semeadas anteriormente

b. MÉTODOS

Procedimentos:

 Os acadêmicos estarão divididos em 4 grupos contendo 4 a 5 integrantes.


 Os acadêmicos após estarem utilizando EPI adequado (luva, jaleco e máscara),
farão a semeadura de bactérias com auxílio de alça descartável dentro da capela de
fluxo.
 Deixar secar a superfície;
 Com auxílio de pinça de inox os acadêmicos irão colocar os discos referentes a
cada tipo de antibiótico.
 Dispensar os discos de antibióticos na tampa da placa de Petri. Utilizando uma
pinça, depositar os discos na superfície da cultura em meio sólido, tendo o cuidado
de deixá-los uniformemente e bem espaçados. Não arrastar os discos sobre o meio
de cultura, pois a difusão inicia-se imediatamente;
 Incubar em estufa, a 37ºC, durante 24 horas de cabeça para baixo.
 Após o período de incubação a placa será colocada em geladeira devidamente
embalada para leitura do teste na aula seguinte (de cabeça para baixo).
 Na segunda parte da aula os acadêmicos irão permanecer no mesmo grupo e estarão

com a placa onde foi feita a semeadura de bactérias anteriormente

 Utilizando uma régua, os acadêmicos irão medir os diâmetros (mm) dos halos de
inibição de crescimento em torno de cada um dos discos de antibióticos e registrar
os dados obtidos correlacionando com o caso clínico.
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3. RESULTADOS

Espera-se que haja crescimento bacteriano de acordo com a sensibilidade da bactéria


ao tipo de antibiótico colocado na placa. Além da observação da formação ou não de halo de
inibição em torno dos discos de antibióticos.

4. CONCLUSÃO

Determinar a sensibilidade de algumas bactérias a diferentes agentes Antimicrobianos, e


assim poder entender qual o melhor antibiótico deverá ser administrado de acordo com o
micro-organismo causador da patologia existente no indivíduo. A administração adequada de
medicamento é uma alternativa para evitar que os micro-organismos continuem se tornando
resistentes. Técnicas como a de disco-difusão são extremamente importantes para que se saiba
qual o medicamento mais adequado ao paciente em questão.

ESTAÇÃO 2
1. INTRODUÇÃO

Alguns procedimentos são indispensáveis para reconhecimento morfológico de Micro-


organismos. Como parte da microbiota endógena, encontramos bactérias comensais fungos
que auxiliam nos processos de captação de nutrientes, proteção dos sítios corpóreos bem como
modulação do sistema imunológico. A quebra do equilíbrio parasita-hospedeiro faz com que
muitos deles tornem-se patogênicas, ocasionando danos imensuráveis no ser humano.

1. OBJETIVOS

 Conhecer morfologicamente o fungo Candida sp. e relacioná-lo com situações


clínicas.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

a. MATERIAIS: Por aula prática:


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 Cinco vidros com óleo de imersão;

 Microscópios;

 20 lâminas permanentes de Candida sp.

 Data-show e notebook

b. MÉTODOS

Procedimentos:

 Os acadêmicos focalizarão as lâminas e observarão morfologicamente sob óleo de imersão

em objetiva de 100 x. Além disso, responderão o caso clínico relacionado a lâmina.

4. RESULTADOS

Espera-se que os mesmos consigam identificar o patógeno e relacioná-lo com a clínica.

5. POSSÍVEIS RISCOS E ACIDENTES

Os principais riscos associados a esta aula prática incluem o risco físico, associado ao
manuseio incorreto das vidrarias, o qual pode provocar acidentes e cortes.

6. CONCLUSÃO

Conhecer morfologicamente o agente causador da patologia é fundamental para uma


compreensão mais abrangente do curso clinico da doença no paciente.

BIBLIOGRAFIA

 TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. ed., Porto Alegre: Artmed, 2012.

 JORGE, C. O. Microbiologia, atividades práticas. 2. Ed. Santos, 2010.


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