Contrapiso

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Operações 07/08/2009 02

CONTRA PISO – MÃO DE OBRA

1. OBJETIVO

Esta especificação fixa as características mínimas exigíveis para a execução de contrapiso:

• Aderido para áreas quentes, cozinhas, áreas de serviço e lavabos;


• Aderido em áreas impermeabilizadas (Banhos e varandas)
• Acústico.

Define a referência técnica dos serviços requeridos pela Gafisa, os procedimentos operacionais para
atingi-los e a maneira de como recebê-los.

2. REQUISITOS GERAIS

2.1 Consciência Gafisa:

Expressamos aqui, o modus-operandi e o pensamento de nossa cia em relação aos nossos


parceiros/fornecedores, visando uma conscientização, seleção, sinergia e respeito entre as partes.

“É o modo da Gente Gafisa fazer e ver as coisas”.

Todos profissionais que irão trabalhar em nossas obras deverão estar aptos (técnica, física e mentalmente)
a executar as tarefas que serão delegadas pelos seus supervisores, admitindo-se ainda que eles foram ou
estão sendo devidamente treinados e com experiência suficiente na condução de seus serviços.

Não temos interesse e nem a pretensão de ensiná-los a melhor técnica para execução dos serviços que
farão parte desta ET, pois julgamos que esta expertise e o correto procedimento técnico lhes pertence e é
o valor agregado de sua empresa.

Nosso principal foco é que nossos fornecedores absorvam a cultura de algumas crenças que julgamos
básicas em nossa Cia (Gafisa) e que certamente agregará valor ao nosso relacionamento, garantindo nosso
sucesso no futuro (Fornecedor e Gafisa);

São elas, a organização, a seqüência lógica e inteligente das atividades, a segurança no trabalho, a
limpeza, a terminabilidade dos serviços, o respeito ao serviço de seus companheiros no sentido de não
danificá-los quando da execução do seu, zelando ainda pela eliminação total do retrabalho e arremates
dentro da obra. Em resumo...

“Fazer o serviço uma única vez e bem feito, para nunca mais voltar ao seu local de origem”.

Esta cultura deverá permear todo nosso relacionamento nas obras e deverá estar necessariamente
presente em todos os seus treinamentos internos e nas constantes atualizações profissionais de seus
funcionários.

2.2 Materiais:

Deverão ser utilizados somente materiais de fornecedores homologados pela Gafisa.

2.3 Projeto Específico para Contrapiso Acústico:


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A Gafisa desenvolverá um projeto específico de contrapiso acústico, que deverá ser seguido rigorosamente.

2.4 Equipamentos / Utensílios:

O fornecedor de M.O, deverá possuir como “boas práticas”, os Equipamentos / Utensílios abaixo
descritos, sendo de extrema valia a presença dos mesmos:

• Nível Alemão ou laser; • Desempenadeira de madeira comum ou de


• Linha de nylon; plástico;
• Linha Traçante; • Desempenadeira metálica de canto
• Carrinho para argamassa (mini-girica); arredondado;
• Caixote/masseira de PVC ou metálico; • Vanga;
• Hidro-jato 800 w; • Pá;
• Misturador de eixo horizontal • Enxada;
(Argamassadeira); • Nível de mão metálico;
• Extensão elétrica completa (c/ plugs e • Balde de plástico;
disjutores); • Vassoura de piaçava;
• Refletores c/ lâmpadas; • Peneira (malha de 2 mm) ;
• Socador de aproximadamente 10 Kg • Regador;
(30x30cm); • Cavalete;
• Trena metálica (30 m e 5 m); • Peneira para aplicação do cimento
• Cunha graduada (5 mm); (Polvilhamento);
• Régua de alumínio (2 m); • Baliza de 1m.
• Régua técnica – nível/prumo(2 m); • Placa vibratória 30kg
• Colher de pedreiro;

2.5 Desenvolvimento e Aprovação do apto/pavto de referência mínima de qualidade:

Será exigida a execução de um apto/pavto que servirá como referência de qualidade, antes da
iniciação/liberação dos serviços.

Este apto/pavto deverá ser aprovado em uma reunião específica, com a presença da equipe Gafisa da obra,
equipe Fornecedor e o projetista (no caso de contra piso acústico).

Os serviços deverão ser executados conforme os procedimentos operacionais (PO) descritos no item 4
desta ET e somente serão liberados após a aprovação do apto/pavto de referência mínima de qualidade.

3. REFERÊNCIA TÉCNICA

São as características esperadas ao final do processo. Sendo separados em :


Itens Críticos : São aqueles que fazem parte do processo, devem ser de conhecimento do fornecedor, e
serão tratados em FVP e Ensaios (item 3.1.4).
Itens não críticos :São aqueles que fazem parte do processo, devem ser de conhecimento do
fornecedor, mas não serão tratados em FVP e Ensaios (item 3.1.4).
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3.1 CONTRA PISO ADERIDO PARA ÁREAS QUENTES, COZINHAS,


ÁREAS DE SERVIÇO E LAVABOS:

ITENS CRÍTICOS :

3.1.1 Precisão geométrica do piso:

• Planicidade: Tolerância de 3mm;


• Nivelamento: Tolerância de 5mm/2m (desde que seja em direção à Área de Serviço; nunca para
porta).

3.1.2 Aspecto Visual:

• Homogêneo;
• Isento de fissuras e esfarelamento;
• Semi queimado.

3.1.3 Percussão (a partir de 7 dias da conclusão):

• Som característico de não oco.

3.1.4 Resistência Mecânica (a partir de 14 dias da execução do contrapiso):

• Resistência da aderência à tração (média) >= 0,40 MPa.


• Resistência superficial à tração (média) >= 0,70 MPa.

ITENS NÃO CRÍTICOS:

3.1.6 Espessura:

• Espessura Mínima = 2,0 cm na parte crítica;


• Espessura Média esperada = 3,0 cm.

3.1.7 Acabamento superficial:

• Semi-queimado, utilizando-se cimento CPII-F32 ou CPII-E32 (SP e RJ, demais estados serão
validados pelo DOT);
Obs : Em rampas e áreas externas sujeitas à intempérie, deverá ser utilizado o cimento CP IV.

3.1.8 Tubos e ralos de hidráulica:

• Desobstruídos e preservados com tamponamento em espuma.

3.2 CONTRAPISO ADERIDO PARA ÁREAS IMPERMEABILIZADAS


(BANHOS E VARANDAS):
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ITENS CRÍTICOS :

3.2.1 Precisão geométrica do piso:

• Nivelamento: Dentro do Box, caimento aproximado de 1,5% (mínimo de 1,2%);


• Planicidade: Tolerância de 3mm;
• Fora do box, nivelado (não devendo empoçar água no pé do batente) – não crítico

3.2.2 Aspecto Visual:

• Homogêneo;
• Isento de fissuras e esfarelamento;
• Semi queimado.

ITENS NÃO CRÍTICOS:

3.2.3 Acabamento superficial:

• Semi-queimado, utilizando-se cimento CPII-F32 ou CPII-E32 (SP e RJ, demais estados serão
validados pelo DOT);

3.2.4 Tubos e ralos de hidráulica:

• Desobstruídos e preservados, com tamponamento em espuma (Ø 100mm ou superior e altura de


aprox. 200mm) em todos os pontos de ralos e bacias.

3.3 CONTRA PISO ACÚSTICO:

ITENS CRÍTICOS :

3.3.1 Precisão geométrica do piso:

• Planicidade: Tolerância de 3mm;


• Nivelamento: Tolerância de 5mm/2m.

3.3.2 Aspecto Visual:

• Homogêneo;
• Isento de fissuras, trincas e esfarelamento;
• Semi queimado.

3.3.3 Junta de isolamento:

• Juntas de isolamento entre parede (na entrada e no perímetro do ambiente) devem ter a mesma
espessura da manta de isolamento tipo indufoam (5 à 6 mm). A manta de isolamento deve virar na
parede e estar aparente.
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ITENS NÃO CRÍTICOS:

3.3.4 Espessura mínima:

• 5 cm na parte crítica (armada com tela eletrosoldada a 1/3 da altura);


Obs: Não encaminhar eletrodutos sobre a laje.

3.3.5 Acabamento superficial:

• Semi-queimado, utilizando-se cimento CPII-F32 ou CPII-E32 (SP e RJ, demais estados serão
validados pelo DOT).

3.3.6 Desempenho acústico:

• Redução sonora de 20% em relação ao contrapiso aderido.

4. PROCEDIMENTO OPERACIONAL (PO)

Os serviços deverão ser realizados, seguindo a seqüência lógica estabelecida no P.O específico:
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4.1 PO-094-AE – Contra piso aderido para áreas quentes, cozinhas, áreas de serviço e lavabos;

-Entrevistar e aprovar o supervisor do Fornecedor (Gestor) Rede de gás no piso executada e testada
- Aferição régua ( parede padrão 2,50 x 0,50 m)
- Esp. média pavto já definida
-Marcação das guias de drywall já executadas
-Validar pavto/apto de referência
M!
Marcos
Iniciar o taliscamento Mobilização Preparação da base
L1 Lavar o piso 24 hs antes Umidecer levemente a Execução da argamassa Compactação do Sarrafear apoiando a
piso,a partir dos RN´s (argamassadeira , cimento, (sistema úmido sobre
linha principal de sua execução superfície contrapiso ( vide traço) contrapiso régua sobre as taliscas
estampados no andar areia e aditivo PVA ) úmido)
1 2 3 4 5 6 7 8

utilizar hidrojato na utilizar cacos utilizar soquete


utilizar água e
lavagem do piso cerâmicos padrão(30x30cm) sarrafear sobre as
aditivo PVA no traço
(potência mínima (confecção das peso 10kg ou mestras
de 1:6
800W) taliscas) placa vibratória

polvilhar cimento
Deve-se socar no
(~500g/m²) e
mínimo 3 vezes na
esfregar com
vassoura mesma área

- Aguardar 14 dias para assentar cerâmica


- Aguardar 14 dias para execução dos ensaios de aderência à tração e resistência superficial

L2 Acabamento superficial Desmobilização e Colocação do cavalete Cura úmida do piso


Serviço Concluído
linha principal ( IMPORTANTíSSIMO) Limpeza isolando a área por 48 h . (24h após a conclusão)

9 10 11 12 13

encharcar o
polvilhar cimento ,
piso,com regador 2
utilizando-se peneira
vezes ao dia

Recomendações : 2- Espessura mínima do contrapiso 2cm (convencional), utilizar PVA e cimento (vassourado) também para as taliscas
Admite-se 1 cm de espessura do contrapiso quando o ponto localizado representar até 1% da área do ambiente;
3- Utilizar argamassadeiras mecânicas para a mistura da argamassa industrializada ou cimento e areia .
5- Realizar a mistura da solução no almoxarifado para evitar desperdício.
O contrapiso deverá ser executado sobre base úmida. Dessa forma, evita-se que a solução seque sobre o substrato.
Antes da aplicação da solução sobre a laje devemos umedecê-la sem saturá-la
Referências aditivos PVA - R700 (fabricante Ramalho) / A503 ou AM712 (fabricante WONDERBOND)
6- Utilizar argamassa moldada in loco, traço 1:8, (areia dosada em obra p/ dosador de 35x35x17,5cm= 27Kgf = 21,44 lts)
Utilizar argamassa moldada in loco, traço 1:11, (areia ensacada 20kg)
Materiais a serem utilizados: cimento CP II F 32 ou CP II E 32 e Areia lavada de granulometria média e módulo de finura 2,5 mm. (solicitar amostra dos fornecedores).
Para áreas externas o traço de argamassa deverá utilizar CP IV
Misturar na sequência 1 saco de cimento e os sacos de areia no misturador, deve-se aguardar aproximadamente 4min;
Adicione água, somente "após" o tempo de mistura do cimento e areia em consistência de "farofa";
Controle do traço deve ser feito através de dosador da areia ou areia ensacada (sacos de 20Kgf).
7- O contrapiso com espessura superior a 5cm, deverá ser compactado em duas camadas, tomando-se o cuidado de compactar com mais energia que as espessuras menores. O processo deverá ser executado em uma sequência.
9- Acabamento superficial Semi-queimado (polvilhar com cimento CP II F 32, consumo de 200 a 300 g/m2, para CPII-E32 consumo de 400 a 450 g/m2). Valido também para argamassa industrializada
Utilizar desempenadeiras de bordas redondas para o acabamento superficial, para evitar a marcar o contrapiso.
12- O supervisor Gafisa deverá atestar a cura úmida do piso .
13- A FVP deverá ser verificada, 3 dias após a conclusão do contra-piso.
Executar os ensaio de aderência à tração e resistência superficial a cada 4 pavtos, após 14 dias da conclusão do contrapiso do último pavto.
Ex.: Após o término do contrapiso no 4º pavto aguardar 14 dias para executar os ensaios. O ensaio será feito em qualquer um dos 4 pavto.
OBS: Para junta de trabalho (fria), executar o termino da área em forma de w (jacaré), com objetivo de consolidar a junta
Executar teste de Expedito (decantação da areia) e pesagem amostral do saco de areia.
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4.2 PO.095-AE – Contra piso acústico;

-Entrevistar e aprovar o supervisor do


fornecedor (Gestor) Rede de gás no piso executada e testada
- Levantar os pontos críticos do pavimento
partindo dos RNs dos ambientes
-Marcação das guias de drywall já executadas
-Validar pavto/apto de referência
M!
Marcos
Mobilização
L1 Transferência do RN para colocação da manta Aplicação da 1ª camada compactar levemente a colocação da tela Aplicação da 2ª camada compactar levemente a
(argamassadeira , cimento
linha principal os ambientes isolante de argamassa argamassa eletrosoldada de argamassa argamassa
e areia )
1 2 3 4 5 6 7 8

Utilizar soquete Utilizar soquete


espessura mínima Posicionar a tela a
padrão(30x30cm) padrão(30x30cm)
de 5,0 cm no ponto Vide traço 1/3 da altura total
peso 10kg ou placa peso 10kg ou placa
mais crítico do contrapiso
vibratória vibratória

IMPORTANTE
- Aguardar 14 dias para assentar cerâmica
- Aguardar 14 dias para ensaio de Resistência superficial

L2 Sarrafear até o nível acabamento das juntas


acabamento superficial cura Serviço concluído
linha principal desejado isolantes

9 10 11 12 13

Será executado no
sarrafear sobre as polvilhar cimento , 1º bateria de dia seguinte após a
mestras utilizando-se peneira ensaios conclusão com um
regador

Recomendações :
Geral : Durante o levantamento dos pontos críticos na laje, caso as áreas críticas estejam compreendidas em até 5% da área total, deve-se atuar corretivamente nestes pontos.
1- Espessura mínima do contrapiso 5cm (convencional), utilizar PVA e cimento (vassourado) para as taliscas
3- Utilizar argamassadeiras mecânicas para a mistura da argamassa ou cimento e areia .
4/7- Realizar a mistura da solução no almoxarifado para evitar desperdício.
A execução do contrapiso deverá ser executada sobre base úmida evitando-se dessa forma a perda da solução para a base
Antes da aplicação da solução sobre a laje devemos umedecê-la sem saturá-la
Referências aditivos PVA - R700 (fabricante Ramalho) / A503 ou AM 712 (fabricante WONDERBOND)
4/7- Utilizar argamassa moldada in loco, traço 1:8, (areia dosada em obra p/ dosador de 35x35x17,5cm= 27Kgf = 21,44 lts)
Utilizar argamassa moldada in loco, traço 1:11, (areia ensacada 20kg)
Materiais a serem utilizados: cimento CP II F 32 ou CP II E 32 e Areia lavada de granulometria média e módulo de finura 2,5 mm. (solicitar amostra dos fornecedores).
Misturar na sequecia 1 saco de cimento e os sacos de areia no misturador, deve-se aguardar aproximadamente 4min;
Adicione água, somente "após" o tempo de mistura do cimento e areia em consistência de "farofa";
Controle do traço deve ser feito através de dosador da areia ou areia ensacada (sacos de 20Kgf).
10- Acabamento superficial Semi-queimado para os pisos (polvilhar com cimento CP II F 32, consumo de 200 a 300 g/m2, para CPII-E32 consumo de 400 a 450 g/m2)
Utilizar desempenadeiras de bordas redondas para o acabamento superficial, para evitar a marcar o piso.
12- O supervisor Gafisa deverá atestar a cura úmida do piso .
13- A FVP deverá ser verificada, 3 dias após a conclusão do contra-piso.
Executar os ensaio de aderência à tração e resistência superficial a cada 4 pavtos, após 14 dias da conclusão do contrapiso do último pavto.
Ex.: Após o término do contrapiso no 4º pavto aguardar 14 dias para executar os ensaios. O ensaio será feito em qualquer um dos 4 pavto.
OBS: Executar teste de Expedito (decantação da areia) e pesagem amostral do saco de areia.
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5. CRITÉRIO DE RECEBIMENTO:

5.1 DEFINIÇÃO DE CONCLUSÃO E ACEITE DOS SERVIÇOS:

1º etapa – Serviço Concluído: Entende-se, então, por serviço concluído, quando o supervisor do
fornecedor atender as duas premissas básicas abaixo descritas:

1) Quando o supervisor do fornecedor verificar e checar junto a seus oficiais que os serviços
executados estão de acordo com a Referência Técnica desta ET;

2) O pavimento estiver sem arremates, limpo e desmobilizado, ou seja, sem qualquer material
proveniente da atividade, comunicando o fato ao supervisor Gafisa para que o mesmo proceda a
uma verificação “in Loco”.

2º etapa - Aceite do Serviço: O supervisor Gafisa de posse da FVP (elaborada pela Obra) confere a
qualificação do serviço seguindo o Método de Conferência, descrita no item 5.2 desta ET. Caracteriza-se,
então, o seu aceite, quando os resultados obtidos atenderem aos requisitos mínimos estabelecidos na
própria FVP.

Caso seja Reprovado, o supervisor da Gafisa estabelece as disposições na própria FVP, entregando ao
supervisor do fornecedor para correção das áreas e novas tentativas de entrega, devendo ainda, seguir as
orientações de “Correção de Anomalias” descritas no item 8.2 desta ET.

FVP - Ficha de Verificação de Produto é o documento utilizado para comparar a qualidade dos
serviços executados com aquela definida na Referência Técnica. Deve contemplar os itens críticos da
Referência Técnica.

3ª. Etapa – Ensaios: Nessa etapa deverão ser realizados os ensaios conforme item 5.3 desta ET e após a
obtenção dos resultados, serão tomadas as seguintes ações:

- Resultado Positivo: Continuação dos serviços;


- Resultado Negativo: Tratamento de Não conformidade conforme Diretrizes para Tratamento de Não
Conformidades (PS.003-AGT), seguindo as orientações de “Correção de Anomalias” descritas no item 8.4
desta ET.
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5.2 MÉTODO DE CONFERÊNCIA:

CONTRA PISO ADERIDO PARA ÁREAS QUENTES, COZINHAS, ÁREAS DE SERVIÇO E LAVABOS:

CONTRAPISO ADERIDO PARA ÁREAS IMPERMEABILIZADAS (BANHOS E VARANDAS):


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CONTRAPISO ACÚSTICO:
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5.2.2 PLANTA GUIA:

Deverá ser elaborada pela gerência da obra uma planta guia seguindo orientações do Método de
Conferência, conforme modelo anexo (item 9.1 desta ET), que deverá conter:

- Planta de Arquitetura em formato A3;


- Desenho limpo, sem cotas, somente com nome do ambiente e nº do Apto;
- Inserir os símbolos e as posições de conferência;
- A Planta do Tipo / Tipo poderá ser plastificada.
5.3 TESTES E ENSAIOS:

Deverá ser contratada uma empresa para execução dos ensaios descritos abaixo.

5.3.1 CONTRA PISO ADERIDO PARA ÁREAS QUENTES, COZINHAS, ÁREA DE SERVIÇO E
LAVABOS:

5.3.1.1 Resistência de aderência à tração (a partir de 14 dias da execução do contrapiso):

Realizar os ensaios a cada 4 pavtos, retirando-se 6 pastilhas (φ50mm), sendo que para o 1º (pavto
Referência) é obrigatória a realização do ensaio.
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A média dos resultados dos ensaios de resistência de aderência à tração deverá ser igual ou superior a
0,40 MPa.

Resultado Negativo até 80% do resultado especificado, ou seja, abaixo de 0,40MPa e até 0,32MPa:
Gestor da obra abre o Tratamento de Não Conformidade, conforme descreve PS.003-AGT.
Resultado Negativo acima de 80% do resultado especificado, ou seja, abaixo de 0,32MPa: Gestor da obra
abre o Tratamento de Não Conformidade em conjunto com DOT, conforme descreve PS.003-AGT.

Obs: Utilizar equipamento (dinamômetro de tração) com precisão de leitura em 0,01 KN.

5.3.1.2 Resistência superficial (a partir de 14 dias da execução do contrapiso):

Realizar os ensaios a cada 4 pavtos, retirando-se 6 pastilhas (φ50mm), sendo que para o 1º (pavto
Referência) é obrigatória a realização do ensaio.
A média dos resultados dos ensaios de resistência superficial deverá ser igual ou superior a 0,70 MPa.

Resultado Negativo até 80% do resultado especificado, ou seja, abaixo de 0,70MPa e até 0,5MPa, Gestor
da obra abre o Tratamento de Não Conformidade.
Resultado Negativo acima de 80% do resultado especificado, ou seja, abaixo de 0,56MPa Gestor da obra
abre o Tratamento de Não Conformidade em conjunto com DOT.

Obs: Utilizar equipamento (dinamômetro de tração) com precisão de leitura em 0,01 KN.

5.3.1.3 Teste de percussão (a partir de 7 dias da execução do contrapiso):

Realizar o ensaio em todos os ambientes e andares, constituindo o resultado apresentado pelo som
característico de uma baliza de 1,0 m de comprimento sobre o contrapiso.

5.3.2 CONTRAPISO ACÚSTICO:

5.3.2.1 Resistência superficial (a partir de 14 dias da execução do contrapiso):

Realizar os ensaios a cada 4 pavtos, retirando-se 6 pastilhas (φ50mm), sendo que para o 1º (pavto
Referência) é obrigatória a realização do ensaio.
A média dos resultados dos ensaios de resistência superficial deverá ser igual ou superior a 0,70 MPa.

Resultado Negativo até 80% do resultado especificado, ou seja, abaixo de 0,70MPa e até 0,5MPa, Gestor
da obra abre o Tratamento de Não Conformidade.
Resultado Negativo acima de 80% do resultado especificado, ou seja, abaixo de 0,56MPa Gestor da obra
abre o Tratamento de Não Conformidade em conjunto com DOT.

Obs: Utilizar equipamento (dinamômetro de tração) com precisão de leitura em 0,01 KN.

5.3.2.2 Desempenho acústico

Medição através do decibelímetro acusando a redução sonora em 20% em relação ao contrapiso aderido.

6. LOGÍSTICA DE FORNECIMENTO
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Espera-se que, até o correto manuseio, recebimento, preservação e armazenamento do material inerente à
execução do serviço explicitado, seja parte integrante da expertise do fornecedor e os mesmos deverão
atender às necessidades das atividades correspondentes.

Seguem alguns exemplos:

• Transportes: O transporte deverá ser realizado por equipes apropriadas e os materiais,


devidamente armazenados, sempre sobre pallets;
• O fornecedor deverá zelar pelo material a ser utilizado, no transporte e no armazenamento, evitando
perdas ou danos que impactem na realização do serviço contratado;
• Preparação e dosagem para argamassa feita em obra – item 8.2.

7. GARANTIA

O fornecedor deverá se responsabilizar pelos serviços desenvolvidos em conformidade, nas seguintes


condições:

Garantia de execução durante a fase de obra e entrega ao proprietário:

• O fornecedor deverá garantir a boa execução dos serviços contra vícios construtivos aparentes,
(aqueles de fácil constatação) e deverão ter validade desde a sua execução até o prazo de 90 dias
após o início das entregas de unidades aos proprietários;

• Esta garantia deverá contemplar o atendimento aos itens críticos e não críticos desta ET (item 3),
observando-se ainda, todas as fases descritas no P.O (item 4);

• A cobertura dos prejuízos estará limitada aos materiais e mão de obra para quebra, remoção,
transporte dos materiais, correção da anomalia (conforme item 8.4 desta ET) e eventuais testes e
ensaios complementares para constatação da correção;

• Mesmo após o aceite do supervisor Gafisa (dado o fato de que o mesmo confere amostralmente os
serviços, objeto do escopo de contratação), se constatado o não atendimento aos itens desta ET,
fica o fornecedor responsável pela correção dos itens apontados em no máximo 72 horas.

Garantia de Pós Obra

• O fornecedor deverá garantir a longevidade dos serviços contra vícios construtivos ocultos
(aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel e que podem surgir durante a sua
utilização regular), respeitando o período de 6 meses para problemas na precisão geométrica do
piso (planicidade, nivelamento e caimento) e 2 anos para problemas com o aspecto visual (isento
de fissuras, desde que não estrutural e o seu não esfarelamento);

• Constatando-se a necessidade de reparo (desde que não por mal uso), fica o fornecedor
responsável pela cobertura dos prejuízos quanto aos materiais e mão de obra para quebra,
remoção, transporte dos materiais, correção da anomalia (conforme item 8.4 desta ET) e eventuais
testes e ensaios complementares para constatação da correção, isento os materiais de acabamento
e com os demais gastos.

Atendimento de Assistência Técnica:


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CONTRA PISO – MÃO DE OBRA

• Após o recebimento da solicitação de Assistência Técnica, o fornecedor deverá retornar à Gafisa


em até 72 horas informando o cronograma de execução dos serviços de reparo, com confirmação
de recebimento e respeitado o limite de 15 (quinze) dias para conclusão dos trabalhos,
disponibilizando ainda um funcionário responsável / encarregado, a quem a Gafisa deverá dirigir
todas as solicitações de reparo.

• O fornecedor obriga-se a comunicar a Gafisa e o reclamante acerca dos prazos de início e término
dos serviços de reparo, com pelo menos 2 (dois) dias de antecedência.

• Os funcionários que executarão os serviços de reparo deverão estar devidamente uniformizados,


identificados por meio de crachá e conscientizados na preservação e a limpeza do ambiente de
trabalho, devendo ainda estar treinados nos procedimentos padrão da Área de Assistência Técnica
da Gafisa.

• Durante a execução dos serviços de assistência técnica, o Fornecedor manterá na obra um


empregado como responsável pelos serviços, dotado de rádio ou aparelho celular, que deverá
orientar seus funcionários a se reportarem aos clientes e condôminos com educação e gentileza,
falando apenas o estritamente necessário para execução dos serviços de reparo, escopo da ordem
de serviço.

• O Fornecedor deverá apresentar a Ordem de Serviço, assinada pelo reclamante, dando o aceite
dos serviços executados, bem como apresentação do formulário de pesquisa de satisfação dos
serviços junto ao mesmo.

8. INFORMAÇÕES GERAIS

8.1 CONTRAPISO DE VARANDA:

Verificar antecipadamente a localização dos ralos, traçando-se as linhas de influência dos mesmos com
caimentos do contrapiso.
Verificar a compatibilização de projetos (impermeabilização, estrutura, instalações hidráulicas e
revestimento cerâmico)
8.2 LOGÍSTICA PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSA PARA CONTRAPISO:
Código: Página:

ET.043-AE 16/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

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Código: Página:

ET.043-AE 17/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

CONTRA PISO – MÃO DE OBRA

8.2.1 DETALHE DO DOSADOR:

Obs: Recomenda-se este dosador para areia, já que o volume apresentado é de 21,44 L. Portanto, para um
traço em volume de 1(cimento):8(areia), basta adicionar 1 saco de cimento (50Kg/Munitária cimento =1,16 kg/dm³
= 42,88 L) + 8 unidades de areia dosadas pelo dosador.
Código: Página:

ET.043-AE 19/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

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8.2.2 EXEMPLO DE PLACAS DE TRAÇO:

8.2.2.1 Argamassa com Areia Ensacada em Obra:

Para Manaus:
Código: Página:

ET.043-AE 20/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

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8.2.2.2 Argamassa com Areia Ensacada – fornecida em sacos de 20kg:

Obs: Esta placa deve estar fixada em todos os locais onde ocorrerão misturas de argamassa.
Código: Página:

ET.043-AE 21/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

CONTRA PISO – MÃO DE OBRA

8.3 EXEMPLO DE SOQUETE:

8.4 DISPOSIÇÕES A SEREM ADOTADAS NO CASO DE NÃO ATENDIMENTO À REFERÊNCIA


TÉCNICA - Fluxo para Correção de Anomalias (Tratamento do Efeito):
Código: Página:

ET.043-AE 22/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

CONTRA PISO – MÃO DE OBRA


Código: Página:

ET.043-AE 22/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

CONTRA PISO – MÃO DE OBRA

9 ANEXOS:

9.1 EXEMPLO DE PLANTA GUIA: CONTRA PISO ADERIDO PARA ÁREAS QUENTES, COZINHAS,
ÁREAS DE SERVIÇO E LAVABOS

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Código: Página:

ET.043-AE 23/23
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Data Elaboração / Revisão:
Diretoria: Revisão:
Operações 07/08/2009 02

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10. ELABORADORES

Coordenador de Desenvolvimento de Operação e Tecnologia

11. APROVADORES

Gerente de Desenvolvimento de Operação e Tecnologia

12. RESPONSÁVEL

Diretor de Operação

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