A Arte Grega - Atividade 1
A Arte Grega - Atividade 1
A Arte Grega - Atividade 1
Olá, pessoal, como estão? Estes tempos de Pandemia nos colocam em uma dinâmica
bem diferente da que estamos acostumados, mudou a nossa rotina e a forma como
enxergamos o mundo, não é mesmo?
Vamos iniciar as nossas atividades escolares, não da forma ideal, mas da forma que hoje
nos é possível.
Nesta primeira atividade, sobre a arte grega, vamos ver as influências e as fases que
compõem a arte da Grécia.
Teremos no SIGEDUC um link para uma vídeo – aula sobre a arte grega que poderá
ajuda-los a entender melhor o assunto e, logo após terem lido o texto abaixo e assistido
a vídeo-aula, vocês estrão aptos à responder o questionário que está disponível no
SIGEDUC.
Tenhamos fé e confiança em Deus de que isso tudo vai passar.
Um grande abraço, fiquem com Deus!
Prof. Flávio Jr.
ARTE GREGA
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência,
pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos, que se dedicavam ao
bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente.
Os gregos (ou helenos, como eles preferiam-se designar-se) eram, mais do que um povo
homogêneo, uma série de tribos que tinham em comum a língua, os principais deuses e
a noção de que descendiam de antepassados em comum.
ARQUITETURA
A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada
e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais
elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas
sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e
a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem
dórica, jônica e coríntia.
ORDEM DÓRICA
A ordem dórica é austera e maciça. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o
pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por
sua simplicidade e severidade, empresta uma ideia de solidez e imponência.
ORDEM JÔNICA
A ordem jônica representa a graça e o feminino em contraste com a austeridade e a
masculinidade da ordem dórica. A coluna apresenta fuste mais delgado e não se firma
diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel torna-se muito
mais complicado. As suas faces não são todas iguais, mas apenas de duas em duas. As
paralelas à fachada do templo, e por isso destinadas a verem-se melhor, apresentam
duas volutas ou espirais unidas por linhas curvas: exatamente como um rolo de papel
que se tivesse estendido pelo meio, enquanto as extremidades se enrolavam. As
fachadas secundárias expõem a parte exterior do rolo, isto é, praticamente lisas. Na
época helenística, apareceu a solução de colocar um par de volutas de cada lado do
capitel, tornando-o simétrico. Mas na arte grega propriamente dita, não se encontra um
capitel assim.
A arquitrave é composta por três faixas, cada uma um pouco mais saliente do que a
inferior. O friso é contínuo à volta de todo o templo e costuma ser ornamentado com
decoração escultórica. Na fachada, as colunas são mais esbeltas do que as dóricas, tem
uma êntase muito menor, e estão colocadas a maior distância uma das outras.
ORDEM CORÍNTIA
Um pouco antes tinha aparecido, ainda um exemplo quase único, mas famosíssimo, uma
variante ainda mais decorativa da ordem jônica: a substituição da coluna por uma
estátua, que se chamou cariátide como reminiscência de uma antiga lenda alusiva às
mulheres de Cária, na Ásia Menor, que haviam sido condenadas a trabalhos forçados
por um sátrapa persa, governador de província.
TEATRO
Se há um povo atento à análise de si próprio, à sua própria representação, era o povo
helênico cujas tragédias e comédias foram as primeiras expressões daquilo a que
chamamos de teatro. Era necessário, para isso, um lugar adequado que, coerentemente à
concepção grega, não foi um espaço fechado, mas a encosta aberta de uma colina.
Composto de três partes: cena, skéne, em grego, para os atores; a orquestra, konistra,
em grego, destinado às evoluções , danças e cantos do coro; arquibancada, koilon, em
grego, para os espectadores.
GINÁSIO
São os edifícios destinados à cultura física.
PRAÇA
Chamado de Ágora, era um espaço de convivência onde os gregos se reuniam para
discutir os mais variados assuntos, principalmente a filosofia.
PINTURA
As primeiras pinturas tinham caráter geométrico, séculos VIII e VII a.C., e as figuras
humanas e de animais eram bem estilizadas. As pinturas dos vasos representavam
pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras
negras foi Exéquias.
A pintura grega apresenta cerâmicas com figuras negras sobre o fundo vermelho, as
figuras eram dadas pelas linhas de contorno cheia de cor, sem nenhuma profundidade ou
perspectiva. Por volta de 500 a.C., o esquema decorativo se inverte, agora o fundo do
vaso é negro e sobre este fundo homogêneo destaca-se, em vermelho, a figura. Esta
inversão não foi uma simples variante gráfica, porque realizar a figura reservando uma
parte do fundo vermelho, natural, que podia ser enriquecido com traços negros, constitui
o ponto de partida para dar movimento à simples silhueta, mediante linhas que sugerem
volumes. Finalmente, chegou-se à aplicação de novidades como o escorço (a
representação com simples linhas da profundidade espacial das três dimensões) e a
perspectiva, são as cerâmicas com figuras vermelhas sobre o fundo branco.
ESCULTURA
Das obras originais, muito pouco nos chegou, talvez porque foram realizadas com
materiais preciosos (como por exemplo, a grande estátua da deusa Atena, esculpida por
Fídias para o interior do Paternon, toda em ouro e marfim) e, portanto, incitavam ao
roubo; ou porque desapareceram no decurso dos séculos, devido às pequenas dimensões
e maior fragilidade em relação à arquitetura.
O que conservamos, sobretudo da época clássica, são as cópias que os romanos ricos
encomendaram para o adorno das suas residências. Cópias que se revelam, ao compará-
las com os poucos originais que sobreviveram, de qualidade decadente. Realizadas
muitas vezes em mármore, quando o original era em bronze, ou vice-versa, trazem
consigo todas as adaptações necessárias à mudança de material, sendo brancas da cor do
mármore, enquanto que os originais gregos estavam vivamente decorados: negro para os
cabelos e para os olhos, vermelho para os lábios, várias cores para o vestuário, até em
tons contrastados de vermelho e azul nas inúmeras obras do período mais antigo.
Contudo, frequentemente sobressaem nas cópias precisamente os detalhes formais mais
úteis para o nosso objetivo: reconhecer o estilo.
A estatuária grega nasceu para venerar os deuses. Mas os deuses gregos, contrariamente
dos egípcios ou persas, são concebidos à imagem e semelhança do homem, têm paixões
e pensamentos humanos. Na escultura, o antropomorfismo – esculturas de formas
humanas – foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das
formas, o movimento.
MITOLOGIA: Zeus: senhor dos céus; Ateneia: deusa da guerra; Afrodite: deusa do
amor; Apolo: deus das artes e da beleza; Poseidon: deus das águas; entre outros.
OLIMPÍADAS: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os
primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para
marcar o tempo.
TEATRO: Foi criada a comédia e a tragédia. Entre as mais famosas: Édipo Rei de
Sófocles.
MÚSICA: Significa a arte das musas, entre os gregos a lira era o instrumento nacional.