1. Teotihuacan foi uma grande cidade mesoamericana que floresceu entre 150 a.C. e 700 d.C. no México central. Sua população chegou a 80-160 mil habitantes.
2. A cidade foi planejada em torno de dois eixos ortogonais, incluindo a famosa Avenida dos Mortos. Monumentos como a Pirâmide do Sol e da Lua foram construídos ao longo desse eixo.
3. Por volta de 700 d.C., Teotihuacan entrou em declín
1. Teotihuacan foi uma grande cidade mesoamericana que floresceu entre 150 a.C. e 700 d.C. no México central. Sua população chegou a 80-160 mil habitantes.
2. A cidade foi planejada em torno de dois eixos ortogonais, incluindo a famosa Avenida dos Mortos. Monumentos como a Pirâmide do Sol e da Lua foram construídos ao longo desse eixo.
3. Por volta de 700 d.C., Teotihuacan entrou em declín
Descrição original:
Monografia sobre a cidade de Teotihuacán, México, Análise da arquitetura e história.
1. Teotihuacan foi uma grande cidade mesoamericana que floresceu entre 150 a.C. e 700 d.C. no México central. Sua população chegou a 80-160 mil habitantes.
2. A cidade foi planejada em torno de dois eixos ortogonais, incluindo a famosa Avenida dos Mortos. Monumentos como a Pirâmide do Sol e da Lua foram construídos ao longo desse eixo.
3. Por volta de 700 d.C., Teotihuacan entrou em declín
1. Teotihuacan foi uma grande cidade mesoamericana que floresceu entre 150 a.C. e 700 d.C. no México central. Sua população chegou a 80-160 mil habitantes.
2. A cidade foi planejada em torno de dois eixos ortogonais, incluindo a famosa Avenida dos Mortos. Monumentos como a Pirâmide do Sol e da Lua foram construídos ao longo desse eixo.
3. Por volta de 700 d.C., Teotihuacan entrou em declín
Localizada na região centro-norte do México, na Mesoamérica, Teotihuacan surgiu entre
os séculos 150 a.C. e 100 d.C., estima-se que a população nessa época era em torno de cinco mil habitantes. “Naturalmente protegido, o vale de Teotihuacan era um nicho ecológico favorável ao desenvolvimento e manutenção dessa grande Urbe Mesoamericana por mais de oito séculos”. (LOBO 1992: 10 apud GONÇALVES, Andreia. 2008) Teotihuacan situava-se num planalto rodeado de montanhas que dificultavam a passagem dos ventos frios, o que tornava a cidade extremamente quente. Além do alto índice fluvial, três rios cruzavam a cidade: rio San Juan, rio San Lorenzo e rio Huixolco. O microclima favorecia a produção agrícola que se baseava em plantações de milho, feijão e trigo. Pesquisadores afirmam que se utilizavam cerca de 30.000 toneladas de madeira, oriundas de cedros e pinheiros - devido a região possuir uma densa floresta. A atividade extrativista mineral era baseada em Sílex Negro (obsidiana) extraído do vulcão Cerro Gorso localizada ao norte da cidade, e cal - extraída do subsolo. Entre 100 a.C. e 200 d.C. ocorreu uma grande expansão populacional devido à alta taxa de imigração- a população atingiu cerca de quarenta e cinco mil habitantes. Nessa mesma época, construiu-se a pirâmide do Sol, a pirâmide da lua e a pirâmide de Quetzalcóatl (~250 d.C.). Nos séculos de 250 d.C. á 450 d.C. iniciou-se a relação com a civilização Maia. Além disso, ocorreu a construção da ciudadela e dos bairros residenciais (rigorosamente regulares e simétricos). Nessa mesma época findou-se as construções de templos e monumentos, havendo um foco nos anos seguintes para as construções civis (~650 d.C.) devido ao ápice populacional da cidade, variando entre oitenta e cinco mil e cento e sessenta mil habitantes. Entre 650 d.C. e 700 d.C. o método construtivo utilizado ocasionou o desmatamento desenfreado da floresta e consequentemente o aumento da erosão do solo, impossibilitando a atividade agrícola da urbe, iniciando, assim, o declínio da civilização Teotihuacana. Em aproximadamente 700 d.C. ocorreu um incêndio na cidade.” foi um incêndio calculado, sistemático e progressivo, primeiro porque foram aplicadas tochas de fogo em lugares específicos tais como nas bases, nas escadas e nas câmaras superiores dos templos. As edificações selecionadas para serem incendiadas foram os templos e os locais onde se tomavam as decisões, não as zonas residenciais; (GONÇALVES, Andreia. 2008). A população neste período começou a abandonar a cidade e emigrar para as regiões maias na península Yucatán. Desse modo, em 800 d.C. enfim o colapso da cidade,"uma cidade resplandecente que floresceu e terminou com uma morte violenta". (MILLÓN. op cit: 85 apud GONÇALVES, Andreia. 2008).
2. Técnicas Construtivas
A civilização teotihuacana fazia uso da taipa e do adobe para a construção das
moradias, as quais caiavam e decoravam externamente com pinturas. "era visualmente eficaz e econômico: os elegantes elementos da estrutura estavam unidos por finas lajes ligadas a um núcleo de pedra bruto". (COLE, Emily. 2002)
3 Já os templos (pirâmides) e monumentos eram construídos a base de grandes pedras, adobes e revestimento de tezontle (pedras vulcânicas avermelhadas) e estuque (revestimento de cal e água) e decoradas à tinta como murais. As pirâmides eram construídas em níveis (plataformas) elevados e taludes, com amplas escadarias conectando uma plataforma a outra. A pirâmide da lua, situada ao final da Avenida dos Mortos, foi completamente caiada, ou seja, revestida com estuque, e por esse motivo era totalmente branca. Em contraposição, ac era completamente ornamentada e colorida com diversos murais. É importante destacar também, a ausência do uso de metais nas construções da cidade. O desenvolvimento da estrutura hidráulica da cidade favoreceu o aumento da densidade demográfica de Teotihuacan. Essa civilização remanejou o rio San Juan para que cruzasse a cidade perpendicularmente em relação à Avenida dos Mortos, criando aquedutos e canais subterrâneos de escoamento de água nas áreas residenciais. "foram descobertas represas, canais, terraços e outros sistemas de controle de águas já no período pré-clássico médio (1200 aC - 400 aC)". (LOPÉZ, Leonardo. 2007: 81. apud GONÇALVES, Andreia. 2008)
3. Simbologia As pirâmides da Lua e do Sol foram criadas em homenagem aos deuses que se sacrificaram no fogo por uma nova aurora para a humanidade, para celebrar um ritual baseado no calendário Teotihuacano: “a roda representava os quatro rumos do mundo, pelos quais os anos passavam 13 vezes, e com treze vezes quatro chegamos aos 52 anos, quando se dava a Cerimônia do Fogo Novo.” (GONÇALVES, Andreia. 2008). - cerimônia que celebrava a vitória sobre a fome. Já a primeira pirâmide - a de Quetzalcóatl foi contruída em homenagem ao Deus da chuva Tláloc.
4 Teotihuacan era uma cidade embasada fortemente na religião e adoração dos Deuses, conhecida como cidade de criação dos Deuses, as áreas da Ciudadela (pátio) e das pirâmides eram centros cerimoniais religiosos.
4. Composição Plástica Teotihuacan foi elaborada em cima de eixos ortogonais, o primeiro e mais marcante seria a Avenidade dos Mortos ou Miccaotli, um eixo vertical sul-norte que se alinhava com as cadeias de montanhas ao norte e sul da região. Já o segundo eixo leste-oeste construído artificialmente a partir de um elemento natural é o Rio San Juan que foi retificado e alinhado perpendicularmente ao eixo axial central da urbe.
Ao entrarmos na cidade, o primeiro elemento notado é a Ciudadela, uma ampla área
livre e aberta, com um conjunto simétrico de quinze pirâmides (7m de altura) posicionadas ao redor de uma plataforma central e a Pirâmide de Quetzalcóatl. Formando um conjunto de cheios e vazios.
5 Logo em seguida, é possível avistar a grandiosa Pirâmide do Sol, um volume maciço e pesado contrapondo-se ao volume “vazio” da Ciudadela, criando um conceito de proporcionalidade e harmonia para a composição urbana.
E por fim, contemplava-se a Pirâmide da Lua, posicionada ao final da avenida, alinhada
e comparada com as montanhas do Cerro Gorso.
6 A altimetria do relevo crescente na direção sul-norte resultou na construção de plataformas em níveis ao longo do percurso da cidade.
7 5. Estado atual
Atualmente, o que restou da grandiosa cidade de Teotihuacan foram os monumentos e
pirâmides em pedra que - resistiram ao fogo e ao tempo - e a marca da extensa Avenida dos Mortos. Assim como alguns sítios arqueológicos das regiões residênciais.
6. Bibliografia
• COLE, Emily. The Grammar of Architecture. Bulfinch press, 2002.
