HSC-Prop. de Acompanhamento Da Aprendizagem 4 (1) 7ano
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ACOMPANHAMENTO DA
APRENDIZAGEM
Material d is ponibilizad o em licença aberta d o tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4. 0
International). Permit id a a criação d e obra d erivad a com fins não comerciais , d es de que s eja atribuí d o créd ito
autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos parâmetros .
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História – 7º ano – 4º bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
Professor: É importante explicar aos alunos que a sociedade mercantil (primeira fase de formação
do sistema capitalista) em expansão na Europa precisou recorrer à escravidão e ao tráfico de seres
humanos escravizados em nome da acumulação de capital. Nesse processo, foram criadas formas
híbridas de organização social e econômica, que articulavam empresas como a Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais, uma “moderna” sociedade anônima por ações, a relações de
produção escravistas, que correspondiam a sociedades que haviam desaparecido para dar lugar a
novas relações de produção. Essa articulação assumiu diversas formas, como o comércio triangular
entre a América, a África e a Europa. Caso haja necessidade, retomar os temas do capítulo 11.
3. Durante o período colonial, foi utilizada uma forma antiga de relação social. Assinale a
alternativa que melhor descreve qual é essa relação social e em qual formação
econômica e social ela foi retomada.
a) Trabalho servil medieval, sociedade escravista colonial.
b) Trabalho assalariado, sociedade feudal.
c) Trabalho escravo, sociedade capitalista mercantil.
d) Trabalho escravo, sociedade capitalista financeira.
Habilidade trabalhada: (EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em
relação ao escravismo antigo e à servidão medieval.
Resposta: Alternativa C. O trabalho escravo imposto pelos colonizadores europeus em suas
colônias esteve articulado a um tipo de sociedade que já não reproduzia a antiga formação social
escravista. Tratava-se de um tipo novo de sociedade, que se baseava no comércio em larga escala,
no trabalho manufatureiro nos centros europeus e na exploração colonial, que incluía o trabalho
escravo. Considerada em termos mundiais, tratava-se de uma sociedade híbrida, que reunia
empresas capitalistas, como as companhias de comércio marítimo inglesas e holandesas, e
grandes propriedades rurais do gênero plantation, no qual predominava o trabalho escravo.
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História – 7º ano – 4º bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
Respostas: Segundo a professora Leila Leite Hernandez, nas sociedades tradicionais africanas, as
pessoas podiam ser escravizadas por quatro motivos principais: a) a guerra entre diferentes povos
por terra e poder; b) a fome: uma pessoa que não tinha meios para se alimentar se oferecia como
escrava, bem como sua família, em troca de comida; c) a punição judicial: aquele que cometia um
crime podia ser condenado à escravidão; d) a penhora humana: quando uma pessoa se oferecia
como garantia de um empréstimo e não tinha condições de pagar, era escravizada. Em
contrapartida, segundo o professor José Rivair de Macedo, na África, a escravidão tinha
características próprias: a) os escravos eram minoria; b) os escravos faziam trabalhos exaustivos,
mas, depois de algum tempo, eram integrados ao grupo vencedor como pessoas livres; c) os filhos
de homens livres com escravas nasciam livres e eram incorporados à linhagem do pai. Além disso,
em algumas sociedades africanas, os escravos podiam se casar com pessoas livres e ocupar
postos importantes no governo, como ocorria nos reinos de Oyo e Daomé, ou no exército, como em
Songai.
Professor: Trabalhamos aqui uma das características específicas da complexa organização das
sociedades tradicionais africanas ao sul do Saara. Não consideramos neste caso o Egito Antigo
nem o Reino de Kush, pois eles foram estudados de forma particular em outro volume desta
coleção. É importante chamar a atenção dos alunos para as características específicas da
escravidão nas sociedades tradicionais da África subsaariana e suas diferenças em relação à
escravidão na colônia portuguesa da América e em outras colônias do continente. Caso necessário,
retomar os temas do capítulo 10.
7. Sabe-se que entre a escravidão antiga e a escravidão moderna, que vigorou na América
no período colonial, há diversas diferenças. Uma delas diz respeito à questão das etnias
(ou raças, na terminologia antiga e já ultrapassada). Sobre isso, escreva um pequeno
texto no qual responda às seguintes questões:
a) Qual questão étnica é essa?
b) Em sua opinião, ela continua a ter influência nas relações entre as etnias (raças) no
Brasil? Explique sua resposta.
Habilidade trabalhada: (EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em
relação ao escravismo antigo e à servidão medieval.
Resposta: A questão étnica diz respeito a uma das características que diferenciam a escravidão
moderna da escravidão antiga. Ou seja, só no período colonial ocorreu a escravização de grupos de
etnias específicas. No caso do Brasil, esses grupos eram, primeiro, indígenas e logo depois
africanos. Na escravidão antiga e na servidão medieval, não havia essa distinção: escravos e servos
eram geralmente europeus de diversas regiões. O fato de terem sido os negros de origem africana
o principal grupo étnico escravizado pelos portugueses, aqueles que por mais tempo foram
escravizados, condicionou a formação histórica do Brasil, estabelecendo formas de racismo, aberto
ou velado, individual ou institucional, que perduram até hoje. Os indígenas também são
discriminados e sofrem com o racismo no Brasil contemporâneo. Tanto eles quanto os
afrodescendentes sofrem todos os dias o peso da discriminação. Segundo dados da ONU
(Organização das Nações Unidas), os jovens negros são os maiores atingidos pela violência, pois
morreram 23 mil pessoas no ano de 2017, o que significa mais de 60 pessoas negras assassinadas
por dia.
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História – 7º ano – 4º bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
Professor: A atividade proposta vai um pouco além da habilidade sugerida pela BNCC (Base
Nacional Comum Curricular) e procura extrapolar a distinção entre as formas antiga e moderna de
escravidão, estendendo as consequências desse processo para os dias de hoje. Daí porque seja tão
atual o tema das raízes históricas do racismo no Brasil contemporâneo. Orientar a conversa com
os alunos no sentido da condenação de todas as formas de racismo, discriminação e intolerância.
Destacar a importância do respeito ao outro e da aceitação das diferenças como um dos
fundamentos da democracia e de uma sociedade pluralista. Caso necessário, retomar com os
alunos os temas do capítulo 10.
8. Entre o início do século XVI e meados do século XVIII, o território da colônia portuguesa
na América se expandiu muito. Essa expansão, entretanto, encontrou forte resistência
entre os indígenas. Quais foram os agentes dessa expansão e qual foi um exemplo de
resistência dos indígenas do Nordeste? Assinale a alternativa correta.
a) Soldados, bandeirantes, tropeiros e comerciantes; Guerra dos Bárbaros (1651-1679 e
1680-1720).
b) Holandeses, jesuítas, criadores de gado, tropeiros e soldados; Confederação dos
Tamoios (1556-1567).
c) Tropeiros, quilombolas, criadores de gado e soldados; Guerra Guaranítica (1754-
1756).
d) Soldados, bandeirantes, jesuítas e criadores de gado; Guerra dos Bárbaros (1651-
1679 e 1680-1720).
e) Senhores de engenho, bandeirantes, jesuítas e soldados; Confederação dos Tamoios
(1556-1567).
Habilidade: (EF07HI12) Identificar a distribuição territorial da população brasileira em diferentes
épocas, considerando a diversidade étnico-racial e étnico-cultural (indígena, africana, europeia e
asiática).
Respostas: Alternativa D. Soldados, bandeirantes, jesuítas e criadores de gado; Guerra dos Bárbaros
(1651-1679 e 1680-1720).
Distratores: A alternativa A é incorreta porque tropeiros e comerciantes não participaram do
processo de expansão. A alternativa B também é incorreta, pois os tropeiros não contribuíram para
a expansão e muito menos os holandeses; além disso, a Confederação dos Tamoios não ocorreu
no Nordeste. Os quilombolas tampouco participaram da expansão, assim como os tropeiros, e a
Guerra Guaranítica ocorreu no Sul e não no Nordeste, o que anula a alternativa C. Também é
incorreta a alternativa E, já que os senhores-de-engenho não foram protagonistas da expansão.
Professor: Como é analisado no capítulo 12 deste volume, os desbravadores dos sertões
responsáveis pela expansão foram os soldados, os bandeirantes, os jesuítas e os criadores de gado.
Um dos exemplos mais contundentes da resistência indígena no Nordeste contra a expansão foi a
chamada Guerra dos Bárbaros, que sacudiu a região em dois momentos: 1651-1679 e 1680-1720.
A expansão do território brasileiro no período colonial não foi um processo linear e sem conflitos.
Pelo contrário, ela encontrou forte e tenaz resistência por parte dos indígenas, que não hesitaram
em recorrer à guerra contra os colonizadores para impedir a usurpação de suas terras. Ao mesmo
tempo, alguns povos nativos aceitaram aliar-se aos portugueses, como os Temiminó na luta contra
a Confederação dos Tamoios e os Janduí, que inicialmente enfrentaram os portugueses na Guerra
dos Bárbaros e depois se aliaram a eles. A formação do território, portanto, foi concretizada
sobretudo pela superioridade bélica dos invasores portugueses, nunca pela aceitação de todos os
grupos indígenas. Caso necessário, retomar os temas dos capítulos 9 e 12.
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bem ao longo
do bimestre?
Compreender o
contexto da
ocupação
holandesa na
América
portuguesa.
Analisar as
disputas entre as
potências
europeias e sua
relação com o
comércio colonial.
Analisar as
formas de
integração
ocorridas entre
América, África e
Europa,
especialmente
pelas vias
comercias.
Compreender que
a escravidão
ocorrida no
mundo colonial a
partir do século
XVI era distinta de
outras
experiências
históricas.
Identificar a
localização de
origem e as
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diferenças étnicas
e culturais dos
povos africanos
escravizados
trazidos para a
América
portuguesa.
Identificar alguns
dos agentes das
transformações
territorias da
América
portuguesa entre
os séculos XV e
XVIII.
Competências TT EE ND Anotações
Competências gerais
1. Valorizar e utilizar os
conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual
e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a
reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive
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Competências específicas de
Ciências Humanas
Competências específicas de
História
1. Compreender acontecimentos
históricos, relações de poder e
processos e mecanismos de
transformação e manutenção das
estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais ao longo do
tempo e em diferentes espaços para
analisar, posicionar-se e intervir no
mundo contemporâneo.
4. Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
sujeitos, culturas e povos com
relação a um mesmo contexto
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histórico, e posicionar-se
criticamente com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
5. Analisar e compreender o
movimento de populações e
mercadorias no tempo e no espaço e
seus significados históricos, levando
em conta o respeito e a solidariedade
com as diferentes populações.
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