Sistema de Controle Industrial 6 PDF
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SISTEMA DE CONTROLE
INDUSTRIAL
CONTEXTUALIZANDO
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Deverão ser considerados todos os requisitos presentes na especificação
técnica e nos seus anexos. A partir dessa premissa deverão ser elaborados os
documentos que serão utilizados para realizar o controle do projeto como um todo
e posteriormente serão apresentados ao cliente final.
Os itens listados a seguir, associados às práticas de gestão de projetos,
procedimentos e documentos, garantirão a qualidade e o término do projeto a ser
executado.
1.1 Planejamento
TEMA 2 – WORKSTATEMENT
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• definição de layout básico, padronização e estrutura de navegação para a
interface gráfica do sistema de supervisão e controle;
• definição de relatórios a serem desenvolvidos, especificando os seus
formatos, características funcionais e informativas;
• avaliação de riscos com vistas a identificar falhas no processo, nos
equipamentos e na operação para levantamento de dados para o
desenvolvimento do sistema.
TEMA 3 – DESENVOLVIMENTO
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A informação sobre quais sensores e quantas interfaces existem
disponíveis nos módulos de CLP a serem utilizados servirá também como
documentação prévia formatada ao programador. O programador deverá vincular
cada sensor ou atuador utilizado a um endereço de entrada ou saída do CLP,
definindo o endereço para a leitura e escrita de sensores e atuadores que vão
compor o projeto (Parede; Gomes, 2011).
• Quando uma caixa for detectada pelo sensor S1, o motor M1 deve ser
acionado e o transporte da caixa iniciado.
• Quando a caixa se aproximar do sensor S2, o motor deve ser desligado e
o avanço do cilindro CIL1 acionado.
• Quando o cilindro CIL1 chegar a sua posição final, o avanço do cilindro
CIL2 deve ser acionado.
• Quando o cilindro CIL2 chegar a sua posição final, os cilindros CIL1 e CIL2
devem retornar, habilitando o sistema para um novo ciclo de operação
(Parede; Gomes, 2011).
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Para esse sistema, a sequência de passos da Tabela 2 pode ser
desenvolvida.
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Figura 4 – Painel de controle
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4.1 Testes de aceitação em fábrica
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Os ensaios de funcionamento integrado em plataforma devem incluir
especificamente os seguintes testes:
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• no mínimo, os ensaios de aceitação em campo deverão incluir:
o verificação completa da instalação;
o verificação dos estados de conservação de todos os equipamentos e
módulos;
o verificação das respostas funcionais dos sistemas a variações em cada
sinal de entrada e das ações das funções de comando em cada sinal de
saída, na interface com o processo controlado;
o verificação funcional de todas as comunicações internas e externas;
o repetição de todos os ensaios funcionais do sistema de supervisão e
controle realizados na plataforma de ensaios que puderem ser repetidos
em campo. Também deverão ser incluídos todos os ensaios de
integração que por razões técnicas não puderam ser simulados em
plataforma;
o verificação completa de todos os modos de operação, bem como
interações homem-máquina;
o verificação completa de todas as funcionalidades do sistema de
supervisão e controle;
o verificação completa de todas as funcionalidades dos sistemas para a
detecção de falhas e reconfiguração automática;
o partida dos sistemas integrados e realização de todas as ações de
operação típicas. Os sistemas deverão ser testados em condições de
partida, parada e de operação em regime, de forma a verificar a
estabilidade do processo;
o verificação de todos os tempos de resposta, taxas de ocupação e
velocidades pertinentes;
o verificação do funcionamento em modo degradado.
TEMA 5 – DOCUMENTAÇÃO
5.1 Cronograma
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• Todas as atividades do cronograma devem possuir sucessoras e
predecessoras.
• Todas as entregas devem estar assinaladas com marcos.
• Todas as atividades devem possuir recursos (equipes, recursos humanos)
atribuídos e nivelados para sua execução.
• As estimativas da duração das atividades devem ser feitas levando em
consideração o esforço necessário para sua execução (controladas pelo
empenho).
• A duração das atividades deve ser baseada em estimativas realistas. Essas
estimativas devem ser realizadas com base na expertise da equipe de
projeto.
• nome do profissional;
• função;
• e-mail;
• telefone.
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5.5 Caderno lógico
• descritivo do roteiro dos testes, contendo o que será executado por dia;
• equipamentos e softwares que serão utilizados;
• descritivo da funcionalidade de cada equipamento e software utilizado;
• descritivo das lógicas de controle a serem testadas;
• descritivo das telas a serem testadas, em que todos os pontos existentes
deverão estar listados para conferência;
• descritivo da lista de sinalizações, navegações, entre outras ações
existentes na tela que deverão ser testadas;
• descritivo do tempo de armazenamento das variáveis analógicas e banda
morta;
• descritivo das funções de consulta, gráficos e relatórios;
• descritivo dos testes de comunicação;
• descritivo dos ensaios das proteções;
• descritivo dos ensaios de controle;
• descritivo dos ensaios de rede;
• de posse do caderno de testes, os resultados serão anotados para registro
dos testes e intervenções realizadas no sistema.
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FINALIZANDO
Como vimos nesta sexta aula, apresentamos informações sobre as etapas para a
implantação de um sistema de controle para qualquer tipo de processo. Como
verificamos, para implementarmos um sistema devemos começar pelo
planejamento e gestão do processo, sendo estas as etapas que darão as diretrizes
para a implantação da solução. Conhecemos a etapa de workstatement, que irá
apresentar funcionalidades e as características do sistema proposto para o
cliente. A etapa de desenvolvimento será realizada tendo como base o
workstatement e a lista de pontos aprovadas, sendo que a forma de implantação
da lógica de controle será definida pelo gestor e pela equipe técnica. Para
validação dos desenvolvimentos são realizados os ensaios de fábrica e campo,
em que todos os ensaios relativos ao processo devem ser executados. Para
finalizarmos, verificamos os tipos de documentos que são gerados durante a
execução de um projeto e sua importância.
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REFERÊNCIAS
LAMB, F. Automação Industrial: na prática. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2015.
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