Cálculo de Ligações de Estruturas Metálicas - Emmyle - Marcon
Cálculo de Ligações de Estruturas Metálicas - Emmyle - Marcon
Cálculo de Ligações de Estruturas Metálicas - Emmyle - Marcon
EMMYLE MARCON
CÁLCULO DE LIGAÇÕES EM
ESTRUTURA METÁLICA
Passo Fundo
2011
Emmyle Marcon
CÁLCULO DE LIGAÇÕES EM
ESTRUTURA METÁLICA
Passo Fundo
2011
Emmyle Marcon
BANCA EXAMINADORA:
Passo Fundo
2011
iv
RESUMO
ABSTRACT
This work addresses the calculation of connections in steel structure with details of
common joints associated to warehouses or industrial buildings, commercial buildings or
housing. Apart from the details, here is presented the requirements of standard and examples
of design for the connections in common use.
The procedures used to develop the calculations are based in the methods exposed by
the Brazilian Standard ABNT NBR8800:2008.
In order to automate the calculation of the connections was implemented a spreadsheet
that will help to reduce the calculations time in the connection design.
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................. IV
ABSTRACT .............................................................................................................................. V
SUMÁRIO ................................................................................................................................ VI
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
1.1 Considerações Iniciais ................................................................................................. 1
1.2 Justificativas................................................................................................................. 1
1.3 Objetivos ...................................................................................................................... 2
1.3.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 2
1.3.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 2
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 53
8 ANEXO A.................................................................................................................. 55
viii
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 2: Aços especificados por Normas Brasileiras para uso estrutural. .............................. 14
1.2 Justificativas
1.3 Objetivos
nacionais e internacionais. Entretanto, na etapa de cálculo das ligações, reside ainda ausência
de automação, embora já existam alguns programas que realizam as verificações de algumas
ligações padronizadas.
Tendo como objetivo o desenvolvimento de planilhas eletrônicas que automatizam as
inúmeras verificações necessárias para o funcionamento adequado e seguro de ligações entre
o encontro de perfis metálicos.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Viga - Viga
Viga – Coluna
transmitindo
esforço cortante
Viga – Coluna
engastada
Ligação em
treliças
Emenda de coluna
Emenda de viga
As respostas de uma estrutura as ações solicitantes são muito afetados pela rigidez das
ligações, ou seja, sua capacidade de impedir a rotação relativa local das peças ligadas. Por
esta razão, no modelo para a análise estrutural, deve-se indicar corretamente o grau de rigidez
de cada ligação. As ligações deverão estar convenientemente concebidas e dimensionadas,
sob pena da estrutura não se comportar, em termos de deslocamento e rotações, conforme
desejado. Dessa forma as ligações deverão ser projetadas conforme as hipóteses feitas para os
nós das barras na análise estrutural. Nos locais onde foram previstas ligações rígidas deverão
ser previstos detalhes que efetivamente impeçam a rotação relativa das partes (Figura 1a). No
local onde a ligação deve permitir a rotação relativa das partes, os detalhes deverão ser tais
que propiciem essa rotação com o número de restrição. (Figura 1b).
7
LIGAÇÃO RÍGIDA
LIGAÇÃO FLEXÍVEL
Neste caso a restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais deve ser tão
pequena quanto se consiga obter na prática.
No caso de vigas, sujeitas à flexão simples, por exemplo, a ligação flexível transmite
apenas a força cortante.
LIGAÇÃO SEMI-RÍGIDA
Nesse caso a restrição à rotação está entre 20 e 90 por cento daquela teoricamente
necessária para evitar qualquer rotação. Então o momento transmitido através da conexão não
é nem zero (ou próximo de zero) como no caso de ligações flexíveis e nem o momento
máximo (ou próximo dele) como no caso de conexões rígidas.
Para que se possa utilizar a ligação semi-rígida, deverá ser conhecido primeiro a
relação de dependência entre o momento resistente e a rotação.
Para apresentar graficamente o comportamento dos três tipos de ligação, pode ser
traçado o diagrama Momento/Rotação para diversas ligações, conforme Figura 2, (INSTITUTO
BRASILEIRO DE SIDERURGIA, 2004).
Na análise estrutural elástica, uma ligação viga-pilar pode ser considerada rotulada se
Si ≤ 0,5 E Iv / Lv, e pode ser considerada rígida se Si ≥ 25 E Iv / Lv. Onde Si é a rigidez da
ligação correspondente a 2/3 do momento resistente de cálculo da ligação e Iv e Lv são o
momento de inércia da seção transversal no plano da estrutura e o comprimento da viga
conectada à ligação, respectivamente.
Em qualquer caso, para análise elástica, a ligação pode ser considerada semi-rígida,
com a rigidez Si constante durante todo o carregamento.
Se Si ≥ 25 E Iv / Lv, mas Kv/Kp < 1, onde Kv é o valor médio de Iv/Lv para todas as
vigas no topo do andar e Kp é o valor médio de Ip/Lp para todos os pilares do andar, a ligação
deve ser considerada semi-rígida.
As ligações podem ser soldadas e/ou aparafusadas, sendo que, na maioria das vezes, o
cálculo da ligação implica na verificação de grupos de parafusos e de linhas de solda.
10
Dependendo dos esforços solicitantes e das posições relativas desses esforços e dos
grupos de parafusos ou linhas de solda resistentes, as ligações podem ser dos seguintes tipos
básicos:
• Cisalhamento centrado (Figura 5a);
• Cisalhamento excêntrico (Figura 5b);
• Tração ou compressão (Figura 5c);
• Tração ou compressão com cisalhamento (Figura 5d);
2.6 Materiais
Neste trabalho serão utilização os aços estruturais padronizados pela ABNT, sendo
que os perfis estudados são:
• Perfis Laminados W e HP, padrão AÇOMINAS de alta resistência mecânica e
baixa liga, cujas propriedades mecânicas estão na Tabela 2;
• Cantoneiras laminadas cujo aço é de uso genérico com baixo teor de
carbono (ASTM A36) e cujas propriedades mecânicas estão na Tabela 2;
• Chapas de ligação: de alta resistência mecânica e a corrosão, cujas propriedades
mecânicas estão na Tabela 2;
• Parafusos de alta resistência mecânica;
• Eletrodos utilizados são baseados nos padrões da AWS;
2.6.2 Parafusos
A cabeça e porca desse tipo de parafuso são hexagonais. No caso de parafusos A325
deve-se usar arruelas sob o elemento que gira (de preferência a porca) e nos parafusos A430
sob a cabeça e a porca. Os parafusos de alta resistência são montados com controle de aperto
para que seja obtido uma protensão inicial mínima no corpo do parafuso.
Para garantir esta protensão inicial existem diferentes processos de instalação dos
parafusos bem como exigências relativas ao uso das arruelas endurecidas. Esses parafusos são
18
2.6.3 Soldas
A solda de peças estruturais é realizada por fusão. As superfícies a serem soldadas são
fundidas e nesse estado, com adição de materiais provenientes de eletrodos, são ligados.
• Arco elétrico:
É o principal processo utilizado em estruturas de aço. Com a formação de um arco
voltaico entre a peça e o eletrodo, o material base é aquecido a uma temperatura em torno de
21
4000ºC, de modo que as bordas se fundam. Ao mesmo tempo, a ponta do eletrodo se funde,
pingando sobre o material base. Mistura-se com ele e preenche-se a junta de soldagem. Como
o arco voltaico puxa o material fundido do eletrodo para o material base, podem ser
executados soldas sobre cabeça ( Figura 13)
• Solda Manual
É o processo na qual toda a operação é executada e controlada manualmente e
depende da qualidade do soldador (Figura 14), em geral esse tipo de solda é de baixa
qualidade sendo de pouco uso na prática. Existem várias posições de soldagem: plana,
horizontal, vertical e sobre cabeça. (Tabela 6)
• Eletrodos
No processo de soldagem com arco submerso as juntas entre as peças a serem ligadas
devem ser preenchidas com material adicional de eletrodos. O material dos eletrodos deve ser
misturado ao material fundido e após o resfriamento possuir as mesmas características de
resistência do material base. Quanto ao revestimento, os eletrodos podem ser classificados em
vários tipos:
Eletrodos nus ou sem revestimento: Eletrodos nus nem sempre fornecem os valores
de resistência necessários. Devido ao contato com o ar atmosférico, o material fundido
absorve oxigênio e nitrogênio, afetando desfavoravelmente a ligação. Estes eletrodos somente
são empregados em soldas secundárias e ou sujeitas a cargas estáticas.
Eletrodos Revestidos: Os eletrodos revestidos tem uma camada espessa de
revestimento que além de formar a escória protetora gasosa que influi favoravelmente na
química do material fundido, presta-se a todos os tipos de soldas, espessuras e solicitações. Os
principais tipos de eletrodos, utilizados são: celulósico, rutílico, básico, ácido ou neutro,
oxidante. (Figura 17)
25
As soldas podem ser de filete, entalhe de penetração parcial ou total, ranhura e tampão.
Porém as mais utilizadas em ligações são as soldas de filete e entalhe de penetração parcial ou
total.
26
• Soldas de Filete
São utilizadas para cargas de pouca intensidade, sendo mais econômicas, devido a
pouca preparação do material. Nas soldas de filete o material de solda é depositado nas faces
laterais dos elementos ligados. Para as soldas de filete são feitas as seguintes definições:
Face de fusão: região da superfície original do metal onde ocorreu a fusão do metal
base e do material da solda (Figura 19 a);
Raiz da solda: linha comum às duas faces de fusão (Figura 19 a);
Perna do Filete: menor dos lados, medidos nas faces de fusão, do maior triângulo
inscrito dentro da seção transversal da solda. Normalmente os dois lados do triângulo são
iguais, o filete de solda é especificado através da dimensão de sua perna, conforme Figura 19
b.
• Soldas de Entalhe
Para cargas de maior intensidade, as soldas de entalhe de penetração parcial ou total,
são as mais aconselháveis por possuírem resistências bastante elevadas com menor volume de
solda, sendo , no caso de penetração total superior ao do metal - base, desde que o metal da
solda seja compatível. (Figura 21)
Nas soldas de entalhe o metal de solda é colocado diretamente entre as peças metálicas
a serem ligadas, em geral dentro de chanfros. Os chanfros podem ser de diversas formas,
como indica a Tabela 7.
28
O objetivo da solda dentro dos chanfros é obter uma ligação na qual o elemento onde
há a penetração total (parcial) tenha continuidade total (parcial) até a superfície do outro
elemento, sem alteração de inclinação. Se houver descontinuidade da espessura do elemento,
será alterado o fluxo de tensões na transmissão do esforço.
Uma solda de entalhe deve ser executada com toda a extensão disponível do elemento
soldado, devendo ser usados prolongadores para garantir a qualidade da solda em suas
extremidade, a seção efetiva de uma solda de entalhe é obtido considerando a garganta efetiva
ao longo da extensão da solda. A garganta efetiva mínima permitido para uma solda de
entalhe de penetração parcial é função da espessura da parte mais espessa a ser soldada.
a) Solda de ranhura com solda de filete b) Soda de tampão em furos com solda de filete
Segundo a ABNT NBR8800:2008, toda conexão deve ser dimensionada de forma que
sua resistência de cálculo seja igual ou superior à solicitação de cálculos, determinada pela
análise da estrutura sujeira às ações multiplicadas pelos seus coeficientes de ponderação e
como uma porcentagem especificada da resistência da barra ligada.
Se numa mesma ligação forem usados dois ou mais tipos de solda (penetração, filete,
tampão em furos ou rasgos), a resistência de cálculo de cada um desses tipos deve ser
determinada separadamente e referida ao eixo do grupo, a fim de se determinar a resistência
de cálculo da combinação. Todavia, esse método de compor resistências individuais de soldas
não é aplicável a soldas de filete superpostas a soldas de penetração parcial, situação na qual
se deve pesquisar a seção crítica da solda e do metal-base.
A força resistente de cálculo, Fw,Rd, dos diversos tipos de solda está indicada na Tabela
8, na qual Aw é a área efetiva da solda, AMB é a área do metal-base (produto do comprimento
da solda pela espessura do metal-base menos espesso), fy é a menor resistência ao
escoamento entre os metais-base da junta e fw a resistência mínima à tração do metal da
solda.
Em nenhuma das situações a resistência da solda poderá ser tomada maior que a
resistência do metal base na ligação. Nas soldas de filete ou de entalhe, a solicitação
considerada pode ser tomada como sendo o cisalhamento na seção efetiva, provocado pela
resultante vetorial de todas as forças na junta que produzam tensões normais ou de
cisalhamento na superfície de contato das partes ligadas.
Além da verificação dos estados limites últimos a ABNT NBR8800:2008 estabelece
algumas disposições construtivas relativas à solda, tais como:
As espessuras mínimas de gargantas efetivas de soldas de penetração parcial estão
indicadas na Tabela 9. A dimensão da solda deve ser estabelecida em função da parte mais
espessa soldada, exceto que tal dimensão não necessita ultrapassar a espessura da parte menos
espessa, desde que seja obtida a força resistente de cálculo necessária. Para essa exceção e
para que se obtenha uma solda de boa qualidade, devem ser tomados cuidados especiais
usando-se preaquecimento. Não podem ser usadas soldas de penetração parcial em emendas
de peças fletidas.
O tamanho mínimo da perna de uma solda de filete é dado na Tabela 10, em função da
parte menos espessa soldada.
33
O tamanho máximo da perna de uma solda de filete que pode ser usado ao longo de
bordas de partes soldadas é o seguinte:
a) Ao longo de bordas de material com espessura inferior a 6,35 mm, não mais do que a
espessura do material;
b) Ao longo de bordas de material com espessura igual ou superior a 6,35 mm, não mais
do que a espessura do material subtraída de 1,5 mm, a não ser que nos desenhos essa solda
seja indicada como reforçada durante a execução, de modo a obter a espessura total desejada
da garganta.
O comprimento efetivo de uma solda de filete, dimensionada para uma solicitação de
cálculo qualquer, não pode ser inferior a 4 vezes seu tamanho da perna e a 40 mm ou, então,
esse tamanho não pode ser considerado maior que 25 % do comprimento efetivo da solda.
As conexões parafusadas podem ser de dois tipos: conexões do tipo contato ou tipo
atrito. No primeiro tipo, pode-se utilizar parafusos comuns ou de alta resistência, já que os
parafusos são instalados sem aperto controlado (protensão). Quanto ao segundo tipo, apenas
os parafusos de alta resistência podem ser utilizados, uma vez que a resistência ao
deslizamento está diretamente ligada à protensão aplicada aos parafusos.
34
• Tração:
A força de tração resistente de cálculo de um parafuso tracionado, é dada por:
Onde:
Fub é a resistência á ruptura do material do parafuso , especificado no anexo A da
ABNT NBR8800:2008;
Abe é a área efetiva do parafuso;
• Cisalhamento
A força de cisalhamento resistente de cálculo de um parafuso é por plano de corte,
para parafusos de alta resistência, quando o plano de corte passa pela rosca e para parafusos
comuns em qualquer situação:
35
Se para parafusos de alta resistência, o plano de corte não passa pela rosca, usar a
formula abaixo:
Se a deformação no furo para forças de serviço não for uma limitação de projeto:
Onde:
Db é o diâmetro do parafuso;
Onde:
Ft,Sd é a força de tração solicitante de cálculo por parafuso;
Fv,Sd é a força de cisalhamento solicitante de cálculo no plano considerado do
parafuso;
Ft,Rd é a força de tração resistente de cálculo de um parafuso tracionado;
Fv,Rd é a força de cisalhamento resistente de cálculo de um parafuso é por plano de
corte;
Onde:
FTb é a força de protensão mínima por parafuso;
Ft,Sd é a força de tração solicitante de cálculo no parafuso que reduz a força de
protensão, calculada com as combinações últimas de ações;
As bases de colunas podem ser de duas formas, flexíveis ou rígidas, esta definição
depende da limitação a restrição ao giro da estrutura.
Em base de coluna flexível deve-se manter a restrição ao giro a menor possível, adota-
se normalmente uma placa de base e dois chumbadores posicionados junto à linha de centro
da seção, permitindo que ao menos uma das extremidades da base possa se deslocar
livremente. Se a rigidez a flexão da placa da base for relativamente alta, pode-se admitir que a
pressão de contato seja uniformemente distribuída ao longo da área da placa.
Para base de coluna rígida, a restrição ao giro deve ser a maior possível, aproximando-
se da hipótese assumida no cálculo da estrutura, ou seja, engastamento. Com isto, além da
força cortante e força normal, atua momento fletor.
• Dados Iniciais
Pilar: Perfil CS500X207
Força Normal (Nd) = 2.500 KN
Força Cortante (Hd) = 220 KN
Aço placa de base ASTM A36 (fy = 250MPa)
Aço chumbadores SAE 1020 (fu = 380 MPa)
Concreto fck = 22 MPa
• Placa de Base
- Verificação da resistência de calculo a pressão de contato:
Sendo A1 = A2 , onde A1 é a área carregada sob a placa de apoio e A2 é a área da
superfície de concreto.
Capacidade de carga nominal:
φ Rn = 0,7 (0,7 fck ) = 0,49 x 2,2 = 1,08 KN/cm²
No 2500
AH = = = 2427,18KN/cm²
Rd , c 1,03
C=
1
d + bf − t f − (d + b −tf )
2
− 4( AH − b f t f )
4
f
C=
1
500 + 500 − 19 − (500 + 500 − 19)2 − 4(2427,18 − 500 *19)
4
C = 100mm
2 pd 2 x1,0
tm = m = 3,75 = 1,12cm
0,9 fy 0,9.25
2 pd 2 x1,0
tn = n = 7,5 = 2,24cm
0,9 fy 0,9.25
2 pd 2 x1,0
tc = c = 10 = 2,98cm
0,9 f y 0,9.25
• Placa de Base
- Dimensões da placa:
H 50
K 1 = 3 e − = 311,4 − = −40,81
2 2
K2 =
6nAcs
(G + e) = 6 * 8 * 9,8 (20,5 + 11,4) = 300,63
B 50
H 50
K 3 = − K 2 + G = −300,63 + 20,5 = −13.678,62
2 2
Y³-40,81.Y²+300,63.Y-13678,62 =0
Y=41,50cm
σ c , Rd ≥ p max ⇒ ok
2 p max 2 * 0,86
tm = m = 150,25 = 41,31mm
f y 1,1 25 1,1
2 p max 2 * 0,86
tn = n =n = 54,00mm
f y 1,1 25 1,1
f ck A2 20 2500
Rd = 0,85 = 0,85 = 2,98KN / cm²
γp A1 1,7 281,40
N 0 214,78
AH = = = 81,12cm²
p0 2,98
1
[
c = d + b − tf − (d + b − tf )² − 4( Ah − b.tf ) =
4
]
1
4
[ ]
134 + 210 − 10,2 − (134 + 210 − 10,2)² − 4(81,12 − 210 * 10,2) = 10,80mm
2 p0 2 * 2,98
tc = c = 10,8 = 5,53mm
f y 1,1 25 1,1
- Verificação ao cisalhamento:
0,4 ACS f u 0,4 * 4,91 * 40
R Rdv = = = 58,18 KN
1,35 1,35
- Verificação a tração:
0,4 ACS ,e f u 0,4 * 3,68 * 40
RRdv = = = 109,08 KN
1,35 1,35
R Rdv = 109,08 KN > T / 2 = 3,25 ⇒ OK
Resistência de aderência:
Fbd = n1.n2.n3.Fctd = 1*1*1*1,11 = 1,11Mpa
As ligações entre vigas e colunas podem ser, flexíveis ou rígidas, esta definição
depende da limitação a restrição ao giro da estrutura.
Em ligações flexíveis deve-se manter a restrição ao giro a menor possível, adota-se
normalmente uma cantoneira afastada da coluna o suficiente para permitir um certo
deslocamento, esta cantoneira pode ser soldada ou parafusada nas extremidades a que esta
conectando, esta possibilidade fica a critério do calculista.
Para ligação viga - coluna rígida, a restrição ao giro deve ser a maior possível,
aproximando-se da hipótese assumida no cálculo da estrutura, ou seja, engastamento. Com
isto, além da força cortante e força normal, atua momento fletor. A ligação rígida se
diferencia por ser normalmente utilizada chapa de toda entre a viga e a coluna.
Abaixo é apresentado o calculo de uma ligação flexível entre viga e coluna, conforme
mostrado na Figura 27.
• Dados Iniciais
Perfil da Viga W310x28,3
Força Normal (Nd) = 50 KN
Cantoneira: L2.1/2”X5/16”
Aço da cantoneira ASTM A36 (fy = 250MPa)
47
Vd 50
FV 1 = = = 12,50 KN
n 4
M 2 92,50
FV 2 = = = 9,25 KN
z 10
Vd 50
M1 = e1 = 5,24 = 130,91KN
2 2
M 130,91
T1 = 1 y Ab = 24,19 1,23 = 16,99 KN
I 95,33
- Cisalhamento + Tração:
R Rdt ,max = 0,73 Ab f ub − 1,9 Fvd = 0,73 * 1,23 * 82,5 − 1,9`*15,55 = 44,36 KN
R Rdt ≥ Td = OK
48
M1 130,91
Fm = r= 7,58 = 1,04 KN / cm²
Ip 953,33
y 15
Fm x = Fm = 1,04 = 2,06 KN / cm²
r 7,58
x 5,4
Fm y = Fm = 1,04 = 0,74 KN / cm²
r 7,58
0,6 f y 0,6 * 25
Rrdmb = = = 13,64 KN / cm² Rrdmb > Fmb = OK
1,1 1,1
• Verificação da cantoneira:
Abaixo é apresentado o calculo de uma ligação rígida entre viga e coluna, conforme
mostrado na Figura 28.
• Dados Iniciais
Perfil da Viga W360x39
Força Normal (Nd) = 50 KN
Momento Fletor (Md) = 100 KNcm
Espessura da chapa: 22,40
Aço ASTM A36 (fy = 250MPa)
Alma:
a 4,9
f mb = = 16,37 = 11,46 KN / cm²
b 7
Tração:
Abe f ub 2,01 * 82,50
R Rdt = = = 92,15 KN / paraf .
1,35 1,35
Cisalhamento + Tração:
R Rdt ,max = 0,73 Ab f ub − 1,9 Fvd = 0,73 * 2,01 * 82,50 − 1,9 * 8,33 = 105,26 KN
RRdt ≥ Td = OK
4,44Tsd (b − 0,5d b )
t min = = 15,29mm
p − db
p. fy1 +
p
Chapa adotada de
22,40mm, portanto sem
efeito alavanca.
4,44Tsd (b − 0,5d b )
t max = = 20,06mm
p. fy
5 MATERIAIS E MÉTODOS
5.1 Metodologia
5.2 Materiais
6 CONCLUSÃO
7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8 ANEXO A