Termofixos
Termofixos
Termofixos
TERMOFIXOS
MAIO - 2008
TERMOFIXOS
Resinas plásticas
Termofixos ou termorrígido ou duroplástico.
Rígidos e frágeis.
Não são deformáveis plasticamente.
São extremamente estáveis a variações de
temperatura.
Uma vez prontos, não mais se fundem.
Apresentam uma reciclagem complicada.
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Resinas plásticas
Representam cerca de 20% do total de plástico
consumido no país.
Uma vez moldado por um dos processos usuais de
transformação, não podem sofrer mais novos ciclos
de processamento, pois não fundem novamente, o
que impede nova moldagem.
TERMOFIXOS
Resinas plásticas
Um exemplo são os feitos de fenol e formaldeído .
ªcom um catalisador ácido dá origem a uma resina
solúvel e fusível usada em verniz;
ªcom um catalisador alcalino dá origem a uma
resina insolúvel e infusível, a baquelita, usada em
tomadas elétricas e no embutimento de amostras
metalográficas.
Outro exemplo é o poliéster usado em carrocerias,
caixas d'água, piscinas e equipamentos industriais.
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Principais Resinas Poliéster
•Ester-vinílicas ou viniléster (ácidos-bases-oxidantes-solventes:
derivadas da bisfenólicas, não pertencem a
família dos poliésteres. Excelente desempenho
em ambientes ácidos ou alcalinos)
•Bisfenólicas (bases-ácidos-oxidantes : Ambientes muito
agressivos)
•Tere ou Isoftálicas (solventes – ambientes de agressividade
moderada)
•Ortofitálicas (estrutural – ambientes baixa inércia química)
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Principais Catalisadores e Aceleradores
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Principais Processos de Fabricação
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Estrutura de Laminados de PRFV*
•Camada estrutural : Tecidos e mantas intercalados,
retém cerca de 40% de resina.
•Camada intermediária: Mantas com gramagens
alternadas entre 450 e 300 g/m², retém 70 % de
resina. Região designada por “barreira química”.
•Superfície exposta: Conhecida como “Linner” onde
ocorre a retenção de 90% da resina, constituída de
tecidos finos conhecidos como “véus”, podendo ser de
vidro C ou sintéticos.
(*) PRFV: Plástico Reforçado com Fibra de Vidro
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Tecido
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Manta
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Filament Winding
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Hand Lay Up
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ESPESSURA MÍNIMA (T)
4,8 mm (mínimo)
ESPESSURA MÍNIMA (T )
4,8 mm 4,8 mm
(MÍNIMO ) (MÍNIMO )
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d1
DN T
ESCARIAR
VIDE
NOTA"2" r=3*
H r=9
d2
h1 d2
b b
d3 K
R S1
K D
D
TERMOFIXOS
T T
G
E D2 D1 D2 D1
G T
E 2,5x(D1-D2) 2,5x(D1-D2)
REDUÇÃO REDUÇÃO
CURVA 900 CURVA 450 CONCÊNTRICA EXCÊNTRICA
A A A A
B
450
A A
A
T T C T
TÊ CRUZETA DERIVAÇÃO Y
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A
C E F
G
A
B
D
C900 + C900 C450 + C450 C450 + C900 FLANGE + C900 FLANGE + C450
J
H M P Q
M M
K L
TERMOFIXOS
DN ≤ 152,0 ± 1,6
DN 152,0 < DN ≤ 304,8 ± 3,2
DN ≥ 355,6 ± 1% DN
T(min.)
DN
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Equipamentos em PRFV
Equipamentos em PRFV
Especificação de compra
A correta especificação para compra de equipamentos de
plástico reforçado com fibras de vidro é o ponto chave para seu
bom desempenho operacional.
Um equipamento em PRFV ou mesmo uma tubulação e suas
conexões com uma especificação incorreta irá acarretar, muitas
vezes a curto prazo, perdas irreparáveis ao processo
operacional, uma relação custo x benefício baixíssima, sem
contar também os possíveis lucros cessantes, oriundos do erro
inicial.
Infelizmente, ainda nos dias de hoje, muitos ainda não
consideram o plástico reforçado com fibras de vidro como
sendo um material de engenharia, o que ele efetivamente é, haja
visto as diversas normas internacionais que regem sua
fabricação. E, como todo material de engenharia, também possui
suas limitações de uso.
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Equipamentos em PRFV
Equipamentos em PRFV
ESPECIFICAÇÃO
Uma especificação completa para esses equipamentos deve
incluir:
- Identificação de todas as matérias-primas (resina, sistema de
cura, fibras de vidro);
- Identificação dos processos de fabricação do equipamento e
das conexões (tipo e quantidade de véus de superfície, laminado
intermediário)
- Detalhamento do tempo e da temperatura do tratamento de
pós-cura (quando exigido)
- Descrição completa da estrutura, que inclui as espessuras de
parede, tipo de construção, teores de vidro (gramatura das
mantas e dos tecidos), emendas, dimensões, tolerâncias,
posição das conexões de entrada e saída, nervuras e bocas de
visita
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a) Fabricante
b) Número de identificação
c) Ano de fabricação
d) Pressão máxima de trabalho admissível
e) Pressão de teste hidrostático
f) Código de projeto e ano de edição.
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b) Sistema de cura
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Planejamento de Inspeção
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Inspeção
- Inspeção de fabricação;
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Inspeção de Fabricação
- Identificação da matéria-prima
- Verificação do certificado de qualidade da resina
- Inspeção dimensional
- Inspeção visual
- Ensaio de dureza Barcol
- Ensaio de sensibilidade à acetona
- Acompanhamento do tratamento térmico de pós-cura (quando
exigido).
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Identificação da matéria-prima
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Inspeção dimensional
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Inspeção visual
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Equipamentos em PRFV
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Equipamentos em PRFV
A aferição deve ser feita num dos dois padrões com valores os
mais próximos possíveis daqueles a serem medidos. Para aferir o
durômetro, deve-se pressioná-lo perpendicularmente sobre a
superfície do padrão de alumínio. A área a ser medida deve estar
limpa e firmemente apoiada.
Remover a resina parafinada com lixa fina nos pontos onde serão
feitas as medições
Equipamentos em PRFV
A espessura mínima para medição é de 1,5 mm. Laminados com
véus sintéticos podem apresentar leituras de 2 a 3 pontos inferiores
ao real e laminados com alto teor de vidro podem apresentar
leituras normalmente altas quando a ponta do durômetro encontrar
uma fibra de vidro.
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Equipamentos em PRFV
Equipamentos em PRFV
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Equipamentos em PRFV
- Identificação do equipamento/componente
- Tipo de resina e sistema de catalisação utilizado
- Todos os valores obtidos, bem como a média final
- Tratamento de pós-cura (SIM) ou (NÃO)
- Tipo de durômetro utilizado
- Data da realização do ensaio
- Nome e assinatura do inspetor.
Equipamentos em PRFV
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Equipamentos em PRFV
Equipamentos em PRFV
Dureza Barcol: Perda nos valores de dureza em comparação aos
valores obtidos inicialmente pode ser conseqüência de
penetração do produto, não implicando necessariamente em
manutenção imediata, mas deve ser objeto de acompanhamento
nas próximas inspeções. Daí a importância de registrar-se todos
os valores obtidos. A metodologia para este ensaio pode ser a
mesma apresentada para equipamentos novos. Quando as fibras
de vidro já estiverem expostas, este ensaio perde sua finalidade.
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Equipamentos em PRFV
Equipamentos em PRFV
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Equipamentos em PRFV
Equipamentos em PRFV
Emissão acústica
O uso da emissão acústica para avaliação de equipamentos e
tubulações fabricados em plástico reforçado com fibras de vidro
tem obtido considerável sucesso. O procedimento de ensaio já está
normalizado, tornando a execução e interpretação dos resultados
uma prática sem problema para os operadores.
A emissão acústica aplicada a materiais plásticos reforçados veio
preencher uma lacuna que existia na inspeção desses compostos.
Até o advento desta técnica, nenhum ensaio não destrutivo era
capaz de garantir integridade estrutural, principalmente em
situações de equipamentos sujeitos a esforços cíclicos.
Normalmente, em países onde o emprego da técnica de emissão
acústica já tornou-se rotina de inspeção, equipamentos fabricados
em plástico reforçado com fibras de vidro são inspecionados em
intervalos não superiores a dois anos, o que reduziu drasticamente
a ocorrência de falhas catastróficas.
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Equipamentos em PRFV
Equipamentos em PRFV
Inspeção em revestimentos
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Equipamentos em PRFV
Descontinuidades
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Descontinuidades
TRINCAS
Descontinuidades
BOLHAS DE AR
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Descontinuidades
DELAMINAÇÃO
Descontinuidades
INCLUSÕES
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Descontinuidades
PONTOS SECOS
Descontinuidades
FIBRAS EXPOSTAS
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Descontinuidades
CRATERA
Descontinuidades
POROSIDADE
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Degradação
PADRÃO VISUAL 01
LAMINADO CURADO EM PERFEITO ESTADO FÍSICO
Degradação
PADRÃO VISUAL 02
LAMINADO COM INÍCIO DE DEGRADAÇÃO
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Degradação
PADRÃO VISUAL 03
LAMINADO DEGRADADO
ESTÁGIO DE ALTO GRAU DE CONTAMINAÇÃO
Degradação
CASO PRÁTICO:
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