Procedimento Identificação e Rastreabilidade
Procedimento Identificação e Rastreabilidade
Procedimento Identificação e Rastreabilidade
Nº DO DOCUMENTO:
SUMÁRIO
1. OBJETIVO E APLICAÇÃO....................................................................................................................................3
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................................................................................................3
3. ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES...........................................................................................................................3
4. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES......................................................................................................................3
5. MÉTODO............................................................................................................................................................4
5.1. Materiais.........................................................................................................................................................4
5.2. Produto...........................................................................................................................................................5
5.3. Soldador.........................................................................................................................................................6
5.4. Inspeção.........................................................................................................................................................6
5.4.1. Situação de Inspeção...................................................................................................................................6
5.4.2. Equipamentos de Monitoramento e Medição.............................................................................................7
5.4.3. Registros de Inspeção..................................................................................................................................7
6. REGISTROS APLICÁVEIS......................................................................................................................................7
Nº DO DOCUMENTO:
1. OBJETIVO E APLICAÇÃO
Estabelecer sistemática para identificação e rastreabilidade do produto ao longo do processo produtivo (da
matéria prima ao produto acabado).
Este procedimento se aplica a fabricação de estruturas metálicas realizadas em todas as UO’s da Organização,
em todas as suas fases.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NBR ISO 9001:2008
Manual do Sistema de Gestão da Qualidade
3. ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES
EP – Empresas Parceiras
PCP – Planejamento e Controle da Produção
LP – Líquido Penetrante
PM – Partícula Magnética
CQ - Controle da Qualidade
UO – Unidade Operacional
4. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
Responsáveis Atividades
Realização de inspeções;
Garantia da identificação e rastreabilidade de estruturas
metálicas;
Identificar situação de inspeção;
CQ
Preparação e guarda de relatórios de inspeção;
Identificação e rastreabilidade de equipamentos de
monitoramento e medição;
Rastreabilidade de inspeção.
5. MÉTODO
Cada novo negócio iniciado deve receber uma numeração sequencial (RG do projeto) definida pela Diretoria
Comercial e controlada pelo Departamento de Planejamento Orçamentário. Todos os documentos críticos
referentes a este projeto deverão ser identificados e rastreados com este número.
Nº DO DOCUMENTO:
Materiais – aço, tinta e componente, arame e fluxo de soldagem e consumível de ensaios de LP e PM;
Produto – Inspecionado e liberado para expedição;
Soldador – identificação de soldador;
Inspeção – situação de Inspeção, equipamentos de monitoramento e medição e registros de inspeção.
5.1. Materiais
As matérias-primas tais como perfis laminados não‐planos, perfis dobrados ou enrijecidos, ferro redondo ou
barra chata deverão ser identificadas por meio de etiqueta do fabricante ou inscrição no material com o uso
de marcador industrial, constando a identificação do material, número da nota fiscal. Além disso, haverá
também identificação por cores conforme estabelecido no quadro de identificação de matéria-prima
localizado na área do estoque. Tal quadro relaciona uma determinada cor ao tipo de aço e a matéria-prima do
cliente.
As chapas recebem uma etiqueta onde consta identificação atribuída e utilizado para preparação do plano de
corte, além de inscrição no próprio material da especificação, número da nota fiscal e corrida.
Qualquer matéria-prima fracionada deverá conservar na integra sua identificação (especificação e nota fiscal).
Os demais materiais serão identificados pela descrição das embalagens conforme definido nas normas
aplicáveis, entretanto a embalagem deve conter no mínimo (quando aplicável): descrição, dimensões,
fabricante, número do lote e data de validade.
A rastreabilidade para aço, arame e fluxo de soldagem é garantida até o ponto de estoque (inclusive para
propriedade do cliente) onde deve ser possível rastrear a documentação associada tais como notas fiscais,
certificados da qualidade e registros de inspeção de recebimento.
Para tintas e componentes as informações referentes à especificação do produto e lotes utilizados devem
constar nos relatórios de inspeção de pintura, dessa forma a rastreabilidade é garantida para o grupo de peças
pintadas contidas em cada um dos relatórios.
Nos relatórios de inspeção por LP e PM devem constar informações referentes aos consumíveis utilizados nos
ensaios para cada grupo de peças inspecionadas.
5.2. Produto
As estruturas metálicas fabricados nas UO’s deverá receber inscrição de identificação conforme descrito nos
projetos da seguir forma:
Para componentes utilizados na montagem de peças, a identificação deve ser feita por meio de marcador
industrial em cor branca obedecendo a seguinte codificação:
Nº DO DOCUMENTO:
999X – 99
Onde:
9999 – desenho
X – posição
99 – identificação do componente dentro do desenho de fabricação.
Quando do negócio for especificado que a preparação da superfície metálica se dê por decapagem química e
não jateamento abrasivo, deve-se utilizar para esta identificação tinta a base de látex ou cal.
Para peças avulsas ou já compostas de todos os seus componentes formando assim o conjunto montado, a
identificação deve ser feita por tipação em baixo relevo utilizando a seguinte codificação:
0Z 9999 AX
Onde:
Em peças avulsas cujo número de peças seja superior a 500 unidades a tipagem se manterá apenas para 10%
do total de peças.
Arruelas e cantoneiras com dimensão menor ou igual a 150mm não são tipadas.
Caso haja necessidade de identificação especial, esta deverá ser acordada previamente entre o cliente e o
gestor do contrato.
A estrutura metálica inspecionada e liberada para expedição deverá recebe uma etiqueta contendo as
seguintes informações: obra; nº lote; desenhos/posição. O responsável pela identificação dos lotes/peças a
serem expedidos é do EP de expedição.
5.3. Soldador
A identificação do soldador na etapa de montagem objetiva associar as soldas aos soldadores que as
executaram, assegurando a participação de profissionais qualificados neste processo. Para garantir a
rastreabilidade as peças deverão ser tipadas (em baixo relevo) com o número do sinete do(s) soldador(es),
junto à sua identificação conforme anexo A.
O número do sinete que identifica o soldador deve ser referenciado nos relatórios de inspeção visual de solda.
Nº DO DOCUMENTO:
5.4. Inspeção
A situação de inspeção de peças ou lotes é identificada durante as etapas de fabricação para sinalizar a
necessidade de correção ou condição de liberação das estruturas para a próxima fase do processo ou
expedição.
A identificação da situação de inspeção se dá conforme estabelecido a seguir para as diferentes UO’s
fabricantes de estrutura metálica da organização:
A. Situação de Inspeção :
A situação de inspeção na unidade operacional é feita conforme tabela a seguir:
A identificação da situação de inspeção deverá ser feita próximo à identificação da peça, exceção feita aos
ensaios de US e LP que receberão identificação de aprovação/reprovação em GIZ brando próximo à solda
inspecionada.
B. Situação de Inspeção:
A situação de inspeção na unidade operacional é feita da seguinte forma:
Os equipamentos utilizados em cada ensaio deverão ser informado nos respectivos relatórios de inspeção. Por
meio desta identificação é possível rastrear a situação de calibração, verificação e aferição de cada
equipamento conforme procedimento Controle de Equipamentos de MM.
Os registros de inspeção são preparados para fornecer evidencia de inspeção e conformidade em relação às
especificações técnicas de peças e componentes de uma estrutura metálica. Os relatórios devem ser
identificados por ensaios e numerados de modo a permitir a rastreabilidade dos ensaios por peça
(desenho/posição). A rastreabilidade se dá por meio de informações de inspeção inseridas no sistema
corporativo, de onde é extraído relatório denominado “registro de Inspeção”.
6. REGISTROS APLICÁVEIS
Tempo de Disposição
Identificação Código Armazenamento Recuperação (após tempo de
Retenção retenção)
Registro de Inspeção --- Digital: Sistema corporativo Obra Não aplicável Não aplicável
50
mm
Centralizada na chapa
Chapa avulsa
Face lisa 50 mm de um dos
Chapa de piso cantos 50
chapa mm avulsa
chapa de piso
Na chapa de rodapé
Guarda Corpo
próximo ao tubo vertical.