Curso Introduccao A Psicanalise SP 13860
Curso Introduccao A Psicanalise SP 13860
Curso Introduccao A Psicanalise SP 13860
Curso Introdução à
Psicanálise
CursosOnlineSP.com.br
Carga horária: 45 hs
Conteúdo Programático:
Sobre a Psicanálise
Entendendo Sete Conceitos Básicos da Psicanálise
A Psicanálise como Ciência e Ética
Diferenças entre o Psicólogo, Psicanalista e Psiquiatra
Técnica Psicanalítica de Freud
Entrevista na Psicanálise
O Amor para a Psicanálise
A Estrutura da Personalidade segundo a Psicanálise
O Aparelho Psíquico para Freud, Winnicott e Klein
Freud e os Sonhos
Freud e o Feminino
Mulheres na Psicanálise
O Trauma e a Psicanálise
Depressão, Melancolia e Luto
A Psicose para a Psicanálise
Os Tipos de Ansiedade para Freud
Bibliografia
Sobre a Psicanálise
PSICOLOGIA
Para ser um profissional da psicologia, a pessoa interessada deve
cursar uma faculdade de psicologia (que em geral, tem duração de
4 a 5 anos). Durante o curso, estuda-se diversas matérias e
disciplinas, inclusive psicofarmacologia, ou seja, os principais
remédios psiquiátricos e sua ação no organismo. Mas, mesmo
tendo este conhecimento, os psicólogos não podem receitar
nenhum tipo de remédio para seus pacientes. Esta função cabe
somente aos profissionais que se formaram em medicina e fizeram
especialização em psiquiatria.
Durante a faculdade, também se estuda diversas abordagens que
podem ser utilizadas no consultório e na clínica. Entre estas
abordagens, podemos encontrar a psicanálise. A psicanálise foi
fundada por Sigmund Freud e é, além de uma técnica muito útil
para tratar diversos sintomas, problemas e dificuldades mentais e
emocionais, uma importante teoria sobre o ser humano, que teve
influência em diversas outras áreas, como a antropologia, filosofia,
letras.
Deste modo, podemos dizer que o profissional da psicologia não
receita remédios. Com relação à psicanálise, o profissional pode
se especializar na abordagem psicanalítica. Mas também existem
diversos profissionais que preferem outras abordagens ou formas
de tratar seus pacientes como o behaviorismo, humanismo,
psicologia analítica, entre outras.
PSIQUIATRIA
A psiquiatria é uma especialidade da medicina. Para ser um
profissional da psiquiatria, a pessoa deve cursar 6 anos de
faculdade de medicina e, após este período, realizar a
especialização em psiquiatria (geralmente em 4 anos). Após a
conclusão, o profissional estará habilitado a receitar medicamentos
para os pacientes que sofrem de determinados problemas
mentais, que vão desde problemas simples como insônia e
ansiedade até os pacientes com transtornos mais graves, como
esquizofrenia.
Além da prescrição de medicamentos, o psiquiatra também pode
realizar consultas mais psicoterapêuticas, utilizando formas de
terapia que não fazem uso de nenhum tipo de remédio. De forma
que, em uma consulta com um psiquiatra, o paciente pode apenas
conversar com o profissional, expor seus problemas e obter do
psiquiatra formas de solucionar aquela dificuldade específica.
PSICANÁLISE
Para se tornar um psicanalista, existem basicamente duas formas.
A forma mais completa é realizar um curso de formação em uma
instituição vinculada à outra instituição internacional. Existem
também diversas linhas da psicanálise e isto se reflete na
existência de instituições diferentes.
Mas de modo geral, podemos dizer que esta forma mais “completa”
é um curso extremamente intensivo que tem duração de cerca de
5 anos. Durante este período o profissional vai conhecer
profundamente os conhecimentos teóricos deixados por Freud e
outros teóricos, bem como se submeter a fazer análise ele mesmo.
Após a análise, ele terá que fazer estágio, atendendo pacientes e
tendo supervisão (orientação) de profissionais mais experientes.
Outro modo de ser um psicanalista, é primeiro fazer uma
faculdade. Em geral, qualquer faculdade da área de ciências
humanas (psicologia, filosofia, história, letras, etc.) e depois fazer
uma pós-graduação em psicanálise. Nesta pós-graduação, o
estudante aprenderá também as técnicas e teorias, mas o período
é mais breve: por volta de 2 anos.
Também encontramos cursos de psicanálise que são mais breves
do que 2 anos e não exigem que o aluno tenha uma graduação
anterior. Mas estes cursos, em geral, não são recomendados.
CONCLUSÃO
Após as explicações acima, podemos entender porque quem não
é da área pode confundir uma profissão com a outra. Afinal, um
psicólogo pode ser psicanalista, assim como um psiquiatra pode
ser psicólogo e utilizar a psicanálise para atender seus pacientes!
O que é importante saber é que cada profissão possui um grupo
que coordena e fiscaliza os profissionais:
Profissionais da Psicologia – Conselho Federal de Psicologia
Profissionais da Psiquiatria – Conselho Federal de Medicina
Profissionais da Psicanálise – Institutos Internacionais como a
Associação Internacional de Psicanálise ou a Associação
Mundial de Psicanálise.
Fonte: https://www.psicologiamsn.com/2012/10/diferencas-
psicologo-psicanalista-psiquiatra.html
Conteúdo Latente:
É o sonho decodificado pelo analista através da
associação livre, são as estruturas recalcadas que tentam vir à
tona, sendo esse o verdadeiro sonho, estando ele no inconsciente.
Símbolo dos sonhos
Para Freud, os sonhos possuem uma linguagem a qual ele chama
de símbolos, entendendo que o sonho é ou foi um material de
contato do paciente com o objeto e o relacionamento dele com
esse objeto, o mesmo sonho pode ter diferentes significados para pessoas
diferentes, e o que é fundamental é o que é sentido com relação ao
sonho, sendo fundamental para a interpretação dos sonhos.
Os sonhos possuem seus significados e estão ligados aos desejos
reprimidos, podendo então ter objetos que precisam ser decifrados
e que aparentemente não fazem sentido nenhum em um primeiro
momento.
“Certas imagens dos sonhos têm sempre um mesmo significado.
Freud fornece uma grande lista de símbolos inconscientes
constituída de objetos que se referem sobretudo à sexualidade.
Continentes em geral, como caixas, malas, cofres e etc. Seriam
símbolos do órgão sexual feminino e objetos pontiagudos ou
inseridos dentro de caixas, cavidades, etc. são geralmente
símbolos do órgão sexual masculino” (JABLONSKI, s.d.).
Associação Livre e a Interpretação dos sonhos
Então, são apresentadas por Freud, as duas técnicas
psicanalíticas, que por meio da transferência, para experimentação
de emoções, pois somente com a transferência é possível se ter
resultados significativos, seja essa transferência positiva ou
negativa.
Bem como, ao deitar no divã a experiência é uma introspecção
através da fala do paciente junto de seu analista até o inconsciente,
o uso das técnicas psicanalíticas é como ferramentas para chegar
a esse fim, pois somente através delas é possível visto que não dá
para se chegar meramente por vontade, mesmo que haja das duas
partes.
A Associação livre dará poder a palavra e fará com que o analista
perceba onde existem pontos de contato e a interpretação dos
sonhos como meio de entender mais dos desejos reprimidos e
conflitos que estão no inconsciente e que podem vir ao consciente
através da elucidação, removendo a censura.
Fonte: https://www.psicanaliseclinica.com/tecnica-psicanalitica-
de-freud/
Entrevista na Psicanálise
P.: “O amor é sempre recíproco”, dizia Lacan. Isso ainda é verdade no contexto
atual? O que significa?
J-A Miller: Repete-se esta frase sem compreendê-la ou
compreendendo-a mal. Ela não quer dizer que é suficiente amar
alguém para que ele vos ame. Isso seria absurdo. Quer dizer: “Se
eu te amo é que tu és amável. Sou eu que amo, mas tu, tu também
estás envolvido, porque há em ti alguma coisa que me faz te amar.
É recíproco porque existe um vai-e-vem: o amor que tenho por ti é
efeito do retorno da causa do amor que tu és para mim. Portanto,
tu não estás aí à toa. Meu amor por ti não é só assunto meu, mas
teu também. Meu amor diz alguma coisa de ti que talvez tu mesmo
não conheças”. Isso não assegura, de forma alguma, que ao amor
de um responderá o amor do outro: isso, quando isso se produz, é
sempre da ordem do milagre, não é calculável por antecipação.
P.: Não se encontra seu ‘cada um’, sua ‘cada uma’ por acaso. Por que ele? Por
que ela?
J-A Miller:
Existe o que Freud chamou de Liebesbedingung, a condição
do amor, a causa do desejo. É um traço particular – ou um conjunto
de traços – que tem para uma função determinante na escolha
amorosa. Isto escapa totalmente às neurociências, porque é
próprio de cada um, tem a ver com sua história singular e íntima.
Traços às vezes ínfimos estão em jogo. Freud, por exemplo,
assinalou como causa do desejo em um de seus pacientes um
brilho de luz no nariz de uma mulher!
P.: É difícil acreditar em um amor fundado nesses elementos sem valor, nessas
baboseiras!
J-A Miller: A realidade do inconsciente ultrapassa a ficção. A senhora
não tem ideia de tudo o que está fundado, na vida humana, e
especialmente no amor, em bagatelas, em cabeças de alfinete, os
“divinos detalhes”. É verdade que, sobretudo no macho, se
encontram tais causas do desejo, que são como fetiches cuja
presença é indispensável para desencadear o processo amoroso.
As particularidades miúdas, que relembram o pai, a mãe, o irmão,
a irmã, tal personagem da infância, também têm seu papel na
escolha amorosa das mulheres. Porém, a forma feminina do amor
é, de preferência, mais erotômana que fetichista : elas querem ser
amadas, e o interesse, o amor que alguém lhes manifesta, ou que
elas supõem no outro, é sempre uma condição sine qua non para
desencadear seu amor, ou, pelo menos, seu consentimento. O
fenômeno é a base da corte masculina.
Freud e os Sonhos
Freud e o Feminino
“A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não tenho sido capaz de
responder, apesar de meus trinta anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: ‘O que
quer uma mulher?’“
Mulheres na Psicanálise
O Trauma e a Psicanálise
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