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Administração
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Teoria Geral da
Administração
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Coqueiral de Itaparica - Vila Velha, ES
CEP 29102-040
Apresentação
Caro estudante,
Seja bem vindo à ESAB. A Escola Superior Aberta do Brasil, funda-se no princípio
básico de atuar com educação a distância, utilizando como meio, tão somente,
a internet. Em 2004,foi especialmente credenciada para ofertar cursos de pós-
graduação a distância, via e-learning, utilizando-se de software próprio denominado
Campus Online.
É com grande satisfação que temos você nesta disciplina de Teoria Geral da
Administração! Falamos em satisfação porque temos certeza de que você é especial.
Se você tem acesso a este material e o lê, então é por vontade própria que busca algo
a mais para a sua vida. E este algo é conhecimento – uma das coisas mais valiosas
que existe e que, quando adquirido, ninguém nos tira.
Neste mundo cada vez mais globalizado, com uma concorrência acirrada e recursos
escassos, os gestores têm de estar cada vez mais aptos às mudanças. Entretanto, não
se podem promover mudanças sem tomar decisões.
A priori, sabemos que a maioria das pessoas toma decisões sem o devido
embasamento teórico, e o mercado atual não perdoa mais tentativas de “erros e
acertos” como antigamente.
Com esta breve apresentação, esperamos motivá-lo para os estudos relativos à Teoria
Geral da Administração, os quais certamente ampliarão de forma significativa sua
competência, por meio do conhecimento que proporciona habilidades no ambiente
empresarial, uma vez que atitude você já tem.
Bom estudo!
Objetivo
O nosso objetivo é proporcionar o conhecimento das principais abordagens teóricas
que embasaram a administração de empresas da atualidade, identificando as
principais ênfases das linhas de pensamentos administrativos de cada época, bem
como compreendendo o continuum evolutivo das teorias gerais da administração.
Competências e habilidades
• Entender a Teoria Geral da Administração a partir de uma perspectiva histórica e
evolutiva.
• Conhecer as principais abordagens teóricas da administração de organizações da
atualidade.
• Transferir e utilizar o conhecimento adquirido de forma a qualificar a prática
administrativa.
• Empregar a Teoria Geral da Administração de forma a contribuir na evolução da
carreira administrativa, a partir de atitudes proativas.
Ementa
A abordagem clássica e científica da Administração. Escola de relações humanas.
Teoria da burocracia. Abordagem neoclássica da Administração. Abordagem
comportamental. Teoria sistêmica. Administração por objetivos. Administração:
estado atual e perspectivas futuras.
Sumário
1. A importância de estudar TGA..........................................................................................7
2. Pensadores, fatos e organizações que contribuíram para a evolução
da Administração...........................................................................................................13
3. Taylor e a Administração Científica: origens...................................................................19
4. Taylor e a Administração Científica: organização racional do trabalho...........................24
5. Taylor e a Administração Científica: princípios...............................................................30
6. Taylor e a Administração Científica: seguidores de Taylor e o fordismo...........................34
7. Taylor e a Administração Científica: apreciação crítica....................................................40
8. A Teoria Clássica da Administração de Fayol: origens......................................................44
9. A Teoria Clássica da Administração de Fayol: as funções da empresa
e as funções administrativas..........................................................................................49
10. A Teoria Clássica da Administração de Fayol: os 14 princípios.........................................55
11. A Teoria Clássica da Administração de Fayol: apreciação crítica......................................60
12. Teoria das relações humanas: origens............................................................................65
13. Teoria das Relações Humanas: a Experiência de Hawthorne...........................................71
14. Teoria das Relações Humanas: decorrências...................................................................77
15. Teoria das Relações Humanas: apreciação crítica...........................................................81
16. Escola do Comportamento Humano: origens.................................................................86
17. Escola do Comportamento Humano: motivação humana (parte 1)................................90
18. Escola de Comportamento Humano: motivação humana (parte 2)................................96
19. Escola do Comportamento Humano: as Teorias X e Y....................................................103
20. Escola do Comportamento Humano: processo decisório..............................................108
21. Escola do Comportamento Humano: liderança............................................................113
22. Escola do Comportamento Humano: apreciação crítica................................................118
23. A Escola do Desenvolvimento Organizacional: origens.................................................124
24. A Escola do Desenvolvimento Organizacional: características......................................128
25. A Escola do Desenvolvimento Organizacional: apreciação crítica.................................136
26. Teoria da Burocracia: origens.......................................................................................140
27. Teoria da Burocracia: pressupostos...............................................................................144
28. Teoria da Burocracia: burocracia segundo Weber.........................................................149
29. Teoria da Burocracia: disfunções da burocracia.............................................................154
30. Teoria da Burocracia: apreciação crítica........................................................................160
31. Escola Estruturalista: origens.......................................................................................167
32. Escola Estruturalista: características.............................................................................171
33. Escola Estruturalista: apreciação crítica........................................................................177
34. A Escola Sistêmica: origens..........................................................................................182
35. A Escola Sistêmica: ideias centrais................................................................................187
36. A Escola Sistêmica: apreciação crítica...........................................................................193
37. Teoria Neoclássica: origens...........................................................................................201
38. Teoria Neoclássica: tipos de organização e departamentalização.................................207
39. Teoria Neoclássica: Administração por Objetivos..........................................................213
40. Teoria Neoclássica: apreciação crítica...........................................................................218
41. Teoria da Contingência: origens...................................................................................223
42. Teoria da Contingência: principais aspectos.................................................................228
43. Teoria da Contingência: apreciação crítica....................................................................236
44. Teorias modernas: Administração Participativa............................................................241
45. Teorias modernas: Administração Japonesa (parte 1)..................................................246
46. Teorias modernas: Administração Japonesa (parte 2)..................................................251
47. Teorias modernas: a organização que aprende.............................................................255
48. Novos rumos e perspectivas na Administração.............................................................261
Glossário.............................................................................................................................269
Referências.........................................................................................................................286
1 A importância de estudar TGA
Objetivo
Mostrar a importância do estudo da Teoria Geral de Administração.
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As teorias se justificam pela capacidade de explicar a realidade e,
principalmente, pela aplicação prática na solução de problemas
administrativos, então, o pensamento teórico sobrepõe-se, completa e
aperfeiçoa a perspectiva prática.
1.2 Organização
Comecemos pelo conceito de organização baseado nos estudos de
Chiavenato (2011). Observe que podemos definir organização como
uma instituição constituída com a finalidade de oferecer produtos e/ou
serviços para pessoas e/ou outras organizações. Ou seja, de maneira mais
ampla, é qualquer tipo de agrupamento de pessoas que trabalham, de
forma estruturada, na busca de resultados comuns.
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Neste contexto, o termo organização abrange as empresas lucrativas
em geral, fundações, autarquias, bancos, cooperativas, universidades,
organizações não governamentais (ONGs) e até organizações ilegais, que,
apesar de estarem fora da lei, também utilizam conceitos, abordagens,
métodos e técnicas administrativas. Claro, práticas estas condenáveis.
1.3 Administração
Administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização
eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais
objetivos ou metas da organização.
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Assim, note que administrar é, portanto, um processo pelo qual o
administrador cria, dirige, mantém, opera e controla uma organização.
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• controle: demonstra a compatibilidade entre objetivos esperados e
resultados alcançados, ou seja, função que se encarrega de comparar
o desempenho atual com os padrões predeterminados, isto é, com o
planejado.
E o que são recursos? São meios que o administrador dispõe para atingir
os objetivos, como pessoas, informação, conhecimento, espaço, tempo,
dinheiro, instalações etc.
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Saiba mais
Sugerimos que você acesse o site do Conselho
Federal de Administração e saiba um pouco mais
sobre o surgimento e reconhecimento da profissão
do administrador. Clique aqui.
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Pensadores, fatos e organizações
2 que contribuíram para a evolução
da Administração
Objetivo
Relacionar as influências de pensadores, fatos e organizações que
contribuíram para a evolução da Administração.
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• Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.): discípulo de Platão, com algumas
divergências, impulsionou a Filosofia e a Lógica, distinguindo
monarquia (contrapartida: tirania), aristocracia (contrapartida:
oligarquia) e democracia (contrapartida: anarquia).
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Saiba ainda que, de acordo com Andrade e Amboni (2011), outros
pensadores ou precursores da Administração também ajudaram a definir
nosso modelo social – pessoas que deflagraram movimentos que se
tornaram os pilares da sociedade moderna, como: Francis Bacon, René
Descartes, Saint-Simon, Charles Fourier, Louis Blanc, Robert Owen e
New Lanark, Charles Babbage, James Watt Jr. e Matthew Boulton, da
Fundição Soho, entre outros.
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2.3 Revolução Industrial
Com base em Chiavenato(2011), vamos conhecer as principais
características da Revolução Industrial, que influenciou
significativamente na administração moderna.
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• novas formas de organização capitalista;
• expansão da industrialização.
Pois saiba que esse modelo serviu de exemplo para muitas organizações,
que adotaram normas administrativas similares às utilizadas pela Igreja
Católica.
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Além dele, Clausewitz, general prussiano, considerado o pai da estratégia,
publicou trabalhos sobre como administrar os exércitos em períodos de
guerra. Considerava a disciplina como um requisito básico para uma boa
organização, requerendo um planejamento no qual as decisões devem ser
científicas e não simplesmente intuitivas. Complementando, ele também
afirmava que o administrador deveria aceitar a incerteza e planejar de
maneira a minimizar seus efeitos.
Saiba mais
Caro aluno, para saber mais sobre a Revolução
Industrial, sugerimos que você assista ao vídeo
disponível aqui. Isso é importante para você
aprofundar seus conhecimentos.
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Taylor e a Administração Científica:
3 origens
Objetivo
Conhecer as origens e o desenvolvimento da Administração Científica
de Taylor.
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Bem, suas origens são decorrentes das consequências geradas pela
Revolução Industrial, e podem ser resumidas em dois fatos genéricos: o
crescimento acelerado e desorganizado das empresas e a necessidade de
aumentar a eficiência e a competência das organizações.
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Afinal, o que Taylor fez? Bem, a sua preocupação original foi eliminar o
“fantasma” do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar
os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas
da engenharia industrial.
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E qual era o contexto que motivou Taylor a desenvolver seu trabalho?
Saiba que para sanar esses três males, Taylor idealizou a Scientific
Management, difundido sob os nomes de Administração Científica,
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Sistema de Taylor, Gerência Científica, Organização Científica no
Trabalho e Organização Racional do Trabalho (CHIAVENATO, 2011).
Fórum
Caro estudante, dirija-se ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem da instituição e participe do nosso
Fórum de discussão. Lá você poderá interagir com
seus colegas e com seu tutor de forma a ampliar,
por meio da interação, a construção do seu
conhecimento. Vamos lá?
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Taylor e a Administração Científica:
4 organização racional do trabalho
Objetivo
Relacionar a ênfase nas tarefas na racionalidade do trabalho.
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• conceito de Homo economicus;
• condições ambientais de trabalho;
• padronização.
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• relativos ao uso do corpo humano;
• relativos ao arranjo material do local de trabalho;
• relativos ao desempenho das ferramentas e do equipamento.
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4.6 Conceito de Homo economicus
Segundo esse conceito, toda pessoa é concebida como influenciada
exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em
outros termos, o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas
como um meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho
proporciona.
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4.8 Padronização de métodos e de máquinas
Preocupação com a padronização dos métodos e processos de trabalho,
das máquinas e dos equipamentos, das ferramentas e dos instrumentos de
trabalho, das matérias-primas e dos componentes, no intuito de reduzir
a variabilidade e a diversidade no processo produtivo e, daí, eliminar o
desperdício e aumentar a eficiência.
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E você sabe o que resulta do estudo de tempos e movimentos? Entre
outras coisas:
• mais economia;
• menor cansaço;
• maior bem-estar e, como consequência, benefício para todos, tendo
como vantagens trabalho racionalizado; maior produtividade; menor
fadiga.
Aumento da eficiência
Eliminação da fadiga
Produtividade
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Taylor e a Administração Científica:
5 princípios
Objetivo
Relacionar os princípios da Administração Científica.
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5.1 Princípios da Administração Científica de Taylor
Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios (CHIAVENATO,
2011).
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f. manter registros precisos, imediatos e adequados;
g. oferecer remuneração proporcional ao trabalho;
h. fixar normas padronizadas para as condições de trabalho;
i. fixar normas padronizadas para o trabalho em si;
j. fixar normas padronizadas para as operações;
k. estabelecer instruções precisas;
l. oferecer incentivos ao pessoal para aumentar o rendimento e a
eficiência.
Saiba que Ford adotou três princípios básicos para obter a eficiência em
seus processos produtivos.
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5.4 Princípio da Exceção
De responsabilidade de Taylor, e seguido pela maioria dos estudiosos
da época, o princípio da exceção é a adoção de um sistema de controle
operacional simples e baseado não no desempenho médio, mas na
verificação das exceções ou dos desvios dos padrões normais.
Note que essa foi a forma pela qual Taylor concebeu a delegação que se
tornaria depois um princípio de organização amplamente aceito.
Saiba mais
Sugerimos que você acesse e assista ao vídeo
sobre a Administração Científica clicando aqui.
Além de Emerson e Ford, Taylor teve mais uma série de seguidores que
veremos na próxima unidade. Vamos lá!
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Taylor e a Administração Científica:
6 seguidores de Taylor e o fordismo
Objetivo
Descrever as contribuições dos seguidores das ideias de Taylor.
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6.2 Henry L. Gantt
Outro dos seguidores de Taylor foi Gantt (1861-1919), também um
engenheiro, que trabalhou na Midvale Steel Co., juntamente com Taylor.
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Estudo complementar
Até esta unidade, discutimos a iniciação do uso de
ciência para aprimorar as práticas administrativas
na busca da eficiência e da eficácia organizacional
por meio da Administração Científica proposta por
Taylor. Para aprimorar e ilustrar seu aprendizado,
assista ao vídeo de trechos da obra de Charlie
Chaplin, “Tempos modernos”, clicando aqui. E
agora, questionamos: 1 - Quais características do
taylorismo são apresentadas no filme? 2 - O filme
de Chaplin apresenta, de forma crítica, como as
fábricas exerciam um controle sobre os operários
através da divisão do trabalho, conceito difundido
com o taylorismo. Você acredita haver ainda hoje
formas de controle do trabalho operário?
Ele iniciou sua vida como mecânico, o que contribuiu para que
projetasse um modelo de carro. Em 1899, ele fundou sua primeira
fábrica de automóveis, que logo foi fechada.
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trabalho com a produção de maior número de produtos acabados e com
maior garantia de qualidade, e pelo menor custo possível.
Em 1913, Ford já fabricava 800 carros por dia. Em 1914, repartiu com
seus empregados uma parte do controle acionário da empresa. Além
disso, Ford estabeleceu o salário mínimo de cinco dólares por dia e
jornada diária de oito horas – isso em uma época em que a jornada de
trabalho variava entre dez e doze horas.
Saiba ainda que em 1926 ele já tinha 88 fábricas e empregava 150 mil
pessoas, fabricando 2 milhões de carros por ano. Utilizou um sistema
de concentração vertical, produzindo desde a matéria-prima inicial ao
produto final acabado; e de concentração horizontal, por meio de uma
cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias.
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Conforme mencionamos na unidade anterior, Ford adotou três
princípios básicos para obter a eficiência em seus processos produtivos,
mas vale a pena relembrá-los:
Por fim, é importante você atentar para o fato de que Ford – com sua
filosofia de produção em massa, preços baixos, altos salários e organização
eficiente do trabalho, destacando-se aí a rapidez e simplicidade de
fabricação – apresentou ao mundo o maior exemplo de administração
eficiente individual que a história conhece.
Estudo complementar
Nas unidades anteriores, estudamos a introdução
da utilização da ciência nos processos produtivos
da Administração Científica. Para aprofundar
seus estudos, faça uma leitura do artigo “Taylor
Superstar”, de Clemente Nóbrega, que discorre
sobre a perspectiva da Administração Científica
dos tempos de Taylor até a atualidade. Acesse o
texto clicando aqui. Boa leitura!
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Resumo
Na sequência, foi possível saber que Taylor teve alguns seguidores, dos
quais podemos destacar o casal Gilbreth, com seus estudos de tempos
e movimentos, de fadiga, da organização racional do trabalho; além
da filosofia de Ford, com a produção em massa, preços baixos, altos
salários e organização eficiente do trabalho, destacando-se aí a rapidez e
simplicidade de fabricação, apresentando ao mundo o maior exemplo de
administração eficiente que a história conhece.
Portanto, diante disso, é possível concluir até aqui que Taylor, com
sua Administração Científica, buscou, por meio da ênfase na tarefa,
aumentar a eficácia da empresa, ou seja, aumentar os resultados de
produtividade e da eficiência no nível operacional.
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Taylor e a Administração Científica:
7 apreciação crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Teoria Científica da
Administração.
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Além disso, a Administração Científica foi responsável por modificar
a estrutura organizacional e incrementar a composição da força de
trabalho. O operário não especializado que trabalhava com um baixo
salário, suficiente apenas para sua subsistência, e que constituía o maior
contingente da força de trabalho do século XIX, tornou-se obsoleto.
Em seu lugar, surgiu um novo grupo, os operadores de máquinas,
como, por exemplo, os homens das linhas de montagem do automóvel.
Entre 1910 e 1940, os operadores de máquinas tornaram-se o maior
grupo ocupacional em todos os países industrializados, ultrapassando os
trabalhadores do campo e os operários em quantidade.
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desempenho dos operários é alcançada, pois, à medida que as tarefas
são fracionadas, a maneira de executá-las é padronizada. O ponto
frágil dessas formas de organização de tarefas é que elas privam
os operários da satisfação no trabalho, e, o que é pior, violam a
dignidade humana.
• Visão microscópica do homem: a Administração Científica faz
referência a cada empregado individualmente, ignorando que o
trabalhador é um ser humano e social. A partir de sua concepção
negativista do homem, na qual as pessoas são preguiçosas (vadiagem
sistemática) e ineficientes, Taylor enfatiza o papel monocrático do
administrador.
• Ausência de comprovação científica: a Administração Científica
é criticada por pretender criar uma ciência sem apresentar
comprovação científica das suas proposições e princípios. Em outras
palavras, os engenheiros norte-americanos utilizaram pouca pesquisa
e experimentação científica para comprovar as suas teses.
• Abordagem incompleta da organização: a Administração
Científica é considerada incompleta, parcial e inacabada, por estar
restrita apenas à organização formal, ou seja, aos aspectos formais
da organização, omitindo a organização informal e os seus aspectos
humanos. Essa perspectiva incompleta ignora a vida social interna
dos participantes da organização, que são tomados como indivíduos
isolados e arranjados de acordo com suas habilidades pessoais e
demandas da tarefa a serem executadas. Também omite interações
entre muitas variáveis críticas, como o compromisso pessoal e a
orientação profissional dos membros da organização, bem como o
conflito entre objetivos individuais e objetivos organizacionais.
• Limitação do campo de aplicação: as observações de Taylor e seus
seguidores foram restritas aos problemas de produção localizados
na fábrica, não considerando os demais aspectos da vida de uma
empresa, como, por exemplo, aspectos financeiros, comerciais,
humanos etc.
• Abordagem prescritiva e normativa: a Administração Científica se
caracteriza pela preocupação em prescrever princípios normativos
que devem ser aplicados como receituário em todas as circunstâncias
www.esab.edu.br 42
para que o administrador possa ser bem-sucedido, ou seja, ela nos
apresenta uma padronização para a resolução de problemas. A
crítica formulada a essa perspectiva é que ela visualiza como deveria
funcionar a organização em vez de explicar seu funcionamento.
• Abordagem de sistema fechado: a abordagem de Taylor visualiza
as empresas como se elas existissem no vácuo, ou como se fossem
entidades autônomas, absolutas e totalmente fechadas a qualquer
influência vinda de fora. Ou seja, a Administração Científica possui
uma abordagem fechada, sem se levar em conta a influência do meio
ambiente em que ela está situada.
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A Teoria Clássica da Administração
8 de Fayol: origens
Objetivo
Expor as origens da doutrina de Fayol.
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Podemos reconhecer, juntamente com Chiavenato (2011), que na
realidade o objetivo de ambas as teorias era o mesmo: a busca pela
eficiência das organizações. No entanto, na Administração Científica,
essa eficiência era alcançada por meio da racionalização do trabalho do
operário somada à eficiência individual.
www.esab.edu.br 45
Portanto, Fayol foi um engenheiro francês que partiu de uma abordagem
sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem
anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica
e concreta de Taylor. Esteve sob a forte influência da tumultuada segunda
década do século XX, devido à Primeira Guerra Mundial (1914-1917),
que envolvia países da Europa e dos Estados Unidos em operações
militares conjuntas.
Sabemos agora quem foi Fayol e quais os fatores que inspiraram a Teoria
Clássica da Administração. Estamos prontos para conhecer sua obra.
Vamos lá?
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Em sua obra, instituiu as funções básicas da empresa: técnicas,
comerciais, financeiras, de segurança, de contabilidade e de
administração. Esta última, a função administrativa, é considerada,
em sua ótica, a mais importante. Entre as funções administrativas de
Fayol, estão: previsão, organização, comando, coordenação e controle.
Essas funções são de extrema importância para o nosso estudo e serão
adequadamente detalhadas na próxima unidade.
Não é à toa que o trabalho de Fayol foi considerado umas das maiores
contribuições para o gerenciamento na administração, pois sua obra
mostra a possibilidade de formar administradores e criar o ensino formal
de administração. Por isso, ao lado de Taylor, é importante que você
registre que Fayol também é considerado o pai da Administração.
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• James D. Mooney e Alan C. Reiley: pensou no formalismo, por
meio do princípio escalar (hierarquia).
• Chester Barnard: aprimorou as funções do executivo.
• Herbert Simon: tem influência sobre o estudo dos processos
decisórios das empresas.
• Henry Mintzberg: autoridade nos assuntos relacionados aos papéis
e às habilidades gerenciais do operário.
• Robert L. Katz: desenvolveu conhecimentos sobre habilidades
gerenciais.
• Max Weber: é o responsável pela Teoria da Burocracia.
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A Teoria Clássica da Administração
9 de Fayol: as funções da empresa e
as funções administrativas
Objetivo
Discutir sobre as funções da empresa e as funções administrativas
segundo a ótica de Fayol.
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• Funções contábeis: relacionadas com inventários, registros,
balanços, custos e estatísticas.
• Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula
das outras cinco funções.
PO3C
• Previsão • Comando
• Organização • Coordenação
• Controle
Funções administrativas
Funções Funções de
comerciais segurança
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Apesar de toda a importância que essa estruturação teve, a visão de Fayol
está ultrapassada. Na atualidade, as funções recebem o nome de áreas
da Administração. As funções administrativas são chamadas de área de
administração geral; as funções técnicas de área de produção, manufatura
ou operações e as funções comerciais, de área de vendas e marketing. As
funções de segurança passaram para um nível mais baixo. E, finalmente,
surgiu a área de recursos humanos ou de gestão de pessoas.
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a. Previsão: envolve a avaliação do futuro e o aprovisionamento em
função dele.
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9.3 Diferença entre administração e organização na
ótica de Fayol
Até este momento, pudemos reconhecer o emprego da palavra
Administração como sinônimo de Organização. De acordo com
Chiavenato (2011), Fayol faz uma distinção entre ambas.
A partir dessa distinção, a palavra organização passa a ser usada com dois
significados diferentes.
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Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidade 1 a 9. Para isso, dirija-se
ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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A Teoria Clássica da Administração
10 de Fayol: os 14 princípios
Objetivo
Expor os princípios administrativos da teoria para reconhecer a ênfase
na estrutura da escola de Fayol.
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obedecidas. Já a responsabilidade, por sua vez, é o que mantém o
equilíbrio desse poder. Ou seja, o administrador deve balizar as suas
ordens com responsabilidade para que essas possam ser cumpridas.
3. Disciplina: depende da obediência, da aplicação, da energia, do
comportamento e do respeito aos acordos estabelecidos (essencial
para o progresso).
4. Unidade de comando: o empregado deve receber ordens de
somente um superior.
5. Unidade de direção: apenas um rumo e um plano para um grupo
de atividades, tendo os mesmos objetivos. Isto é, a organização toda
deve caminhar em direção a um objetivo comum, numa direção
comum.
6. Subordinação do interesse individual ao interesse geral: o
interesse do empregado não deve prevalecer sobre o interesse da
organização.
7. Remuneração do pessoal: remuneração justa e satisfatória.
8. Centralização: refere-se à concentração de autoridade no topo
da hierarquia organizacional. É essencial para a empresa e uma
consequência natural.
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto
ao mais baixo em função do princípio do comando.
10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a
ordem material e humana.
11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
Para Fayol, todos os empregados deveriam ser tratados o mais
“igualmente” possível.
12. Estabilidade do pessoal no cargo: a rotatividade do pessoal é
prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo
uma pessoa permanecer no cargo, melhor será para a empresa.
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar
pessoalmente o seu sucesso. Os administradores deveriam encorajar a
iniciativa do trabalhador.
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14. Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas são grandes
forças para a organização.
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(como a organização militar e eclesiástica). Nesse aspecto, a Teoria
Clássica não se desligou do passado. Embora tenha contribuído para tirar
a organização industrial do caos primitivo que enfrentava em decorrência
da Revolução Industrial, a Teoria Clássica pouco avançou em termos de
teoria da organização.
10.2.4 Coordenação
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em uma real comunhão de interesses. A coordenação indica que há um
alvo ou objetivo a alcançar, o qual deve guiar os atos de todos.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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A Teoria Clássica da Administração
11 de Fayol: apreciação crítica
Objetivo
Refletir sobre as principais considerações e críticas da Teoria Clássica
de Fayol.
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considerar o seu conteúdo psicológico e social com a devida importância,
ou seja, desconsiderando as pessoas e os grupos sociais.
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econômico. Abstracionismo e o formalismo são criticados por levarem
a análise da administração à superficialidade e à falta de realismo. A
insistência sobre a concepção da administração como um conjunto de
princípios universalmente aplicáveis provocou a denominação Escola
Universalista. Alguns autores preferem, pelo espírito pragmático e
utilitarista, a denominação Teoria pragmática.
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11.6 Abordagem de sistema fechado
Como aconteceu na Administração Científica, a Teoria Clássica tratou a
organização como se ela fosse um sistema fechado composto por poucas
variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis, e que, de alguns aspectos
que podem ser manipulados por meio de princípios gerais e universais
de administração, como os postulados pelas teorias. No entanto,
sabemos que as organizações são sistemas abertos, ou seja, sofrem uma
forte influência do ambiente externo a elas. Essas influências não estão
prescritas na Teoria Clássica.
Estudo complementar
Antes de seguir, que tal aprofundar nossos estudos
fazendo a leitura do artigo “A administração em
Taylor e Fayol”? Isso permitirá que você tenha mais
elementos para fazer uma boa comparação entre
os dois autores. Boa leitura!
Esse texto está disponível clicando aqui.
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Taylor Fayol
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Teoria das relações humanas:
12 origens
Objetivo
Apresentar as origens que norteiam a Teoria das Relações Humanas.
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da grande crise econômica que assolou o Estado norte-americano.
Como o próprio nome nos diz, essa nova abordagem tem ênfase no
elemento humano e nas motivações de toda espécie e natureza. Isto
é, diferentemente das teorias anteriores, a motivação não é apenas
econômica e técnica.
Nas próximas linhas desta unidade, veremos um pouco mais sobre esses
nomes e o que eles nos trazem.
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c. Mary Parker Follett (1868-1933): introduziu a corrente psicológica
na Administração, concentrado seus estudos em Filosofia, História,
Política e Direito. Foi muito contemplada quando rejeitou qualquer
fórmula universal ou única, introduzindo a lei da situação: é a
situação concreta que deve determinar o que é certo e o que é errado.
Toda decisão é um momento de um processo e se torna importante
conhecer o contexto desse processo, ou seja, uma pessoa não deve
dar ordens a outra pessoa, mas ambas devem concordar em receber
ordens da situação. Cronologicamente, Mary Follett pertenceu
à era da Administração Científica, filosófica e intelectualmente,
entretanto, ela foi membro da era do ser social, pois acreditava que
a coordenação, em lugar da intimidação, seria a essência da boa
administração. Em síntese, as principais contribuições da filosofia de
Follett para nós são:
Para Barnard, uma organização não pode existir sem pessoas, ou seja, o
desejo de cooperar é o primeiro elemento universal; o segundo elemento,
o propósito comum, isto é, o objetivo da organização. Dessa forma, não
é necessário que o propósito tenha significado pessoal para os membros,
mas sim que estes percebam o significado para a organização como um
todo.
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Saiba ainda que, segundo Robbins e Decenzo (2004) e Andrade e Amboni
(2011), Follett estava um quarto de século adiantada em relação a sua
época. Dessa forma, tanto Follett como Barnard buscavam desenvolver
meios para integrar as pessoas e as organizações. Follett focalizou mais as
pessoas e como elas podiam direcionar os seus esforços para os objetivos, já
Barnard estudou tanto a parte formal quanto a informal das organizações.
Diante disso, origina-se, então, a teoria das relações humanas, que veremos
em mais detalhes na sequência de nossos estudos.
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Resumo
www.esab.edu.br 69
do homem (psicológico) e dos grupos (sociológico) nas organizações.
Neste contexto, surge a Escola de transição que posteriormente deu
embasamentos para uma nova abordagem – a abordagem humanística da
administração, que veremos na sequência de nossos estudos.
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Teoria das Relações Humanas: a
13 Experiência de Hawthorne
Objetivo
Conhecer e entender a importância da Experiência de Hawthorne.
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Nosso foco neste momento será um estudo mais aprofundado da
Experiência de Hawthorne, e para isso a primeira questão é: quem foi
Elton Mayo e o que ele fez? Vamos entender a seguir.
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13.1.1 Os estudos da iluminação (primeira fase)
Com base nas descobertas dos estudos de iluminação da primeira fase dos
experimentos – a preponderância do fator psicológico sobre o fisiológico
–, os pesquisadores decidiram isolar um pequeno grupo de trabalhadores
numa sala especial, de modo que seu comportamento pudesse ser
sistemático e cuidadosamente estudado.
www.esab.edu.br 73
de produção se destacavam pelo relacionamento amigável que possuíam
entre si e com as outras operadoras. Além disso, foi colocado um
observador na sala de teste, cuja função era manter registros precisos de
tudo o que ocorria, bem como criar e manter um clima amigável na sala.
www.esab.edu.br 74
Chiavenato (2011) ressalta que era um programa ambicioso, uma vez
que a empresa tinha mais de 40 mil funcionários. Todavia, entre 1928
e 1930, foram entrevistados mais da metade do setor operacional e de
outras seções da fábrica de Hawthorne.
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Agora que já conhecemos o que foi a Experiência de Hawthorne, na
próxima unidade veremos as suas principais conclusões e decorrências na
Escola das Relações Humanas.
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Teoria das Relações Humanas:
14 decorrências
Objetivo
Apresentar as principais decorrências da Escola das Relações
Humanas.
www.esab.edu.br 77
comportamento social, crenças, atitude e expectativas, moral e
motivação;
• relações humanas: as pessoas participam de grupos sociais dentro da
organização com uma interação social constante. A compreensão das
relações humanas permite ao administrador melhores resultados de
seus subordinados e a criação de uma atmosfera na qual cada pessoa
é encorajada a exprimir-se de forma livre e saudável;
• importância do conteúdo do cargo: os pesquisadores detectaram
que a especialização não é a melhor forma de divisão do trabalho.
O conteúdo e a natureza do trabalho têm influência sobre o moral
do trabalhador, na qual trabalhos simples e repetitivos tornam-se
monótonos e maçantes, afetando negativamente o comportamento
do trabalhador e reduzindo a sua satisfação e eficiência;
• ênfase nos aspectos emocionais: os elementos emocionais não
planejados e irracionais do comportamento humano merecem
atenção especial dos gestores. Daí a importância da psicologia e da
sociologia na Teoria das Relações Humanas.
Diante de todas essas conclusões, vale ressaltarmos que os pesquisadores
de Hawthorne concluíram que os acréscimos na produtividade não
eram causados por eventos físicos, mas por uma complexa reação de
cadeia emocional e social. Além disso, os pesquisadores não descartam
a possibilidade de que os indivíduos selecionados pelos experimentos
simplesmente tenham melhorado seus desempenhos por receber
maior atenção, e não por fatores fisiológicos ou motivações externas.
Resumindo, com a Experiência de Hawthorne, os pesquisadores
chegaram à conclusão de que o fator social tem importância fundamental
para o sucesso da empresa, porque perceberam que o nível de produção
depende fundamentalmente da integração social dos indivíduos. Diante
dessas constatações, as organizações e seus indivíduos passaram a ser
vistos com mais profundidade. Poderemos compreender as consequências
disso no item a seguir.
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14.1 A civilização industrializada e o homem
Para Chiavenato (2011), a Teoria das Relações Humanas mostra uma
intensa mudança da visão do homem na civilização industrializada,
alterando-a de Homo economicus para Homem social.
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de raciocínio, podemos sintetizar as principais decorrências dessa visão
mais social do homem na linha de montagem pelas seguintes afirmações:
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Teoria das Relações Humanas:
15 apreciação crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Teoria das Relações
Humanas.
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• Oposição cerrada à Teoria Clássica: em diversos aspectos, como
a visão do homem – econômico versus social –, a Teoria das
Relações Humanas é oposta e até antagônica à Abordagem Clássica.
Os fatores enfatizados incisivamente por uma escola mal eram
focalizados pela outra. Isto é, as variáveis consideradas centrais por
uma eram quase ignoradas por outra.
• Inadequada visualização dos problemas de relações industriais:
tanto o progenitor Elton Mayo quanto a Escola das Relações
Humanas são criticados pela sua interpretação inadequada e
distorcida dos problemas das relações industriais. Ou seja, a teoria
negou e falhou quanto ao reconhecimento do conflito entre os
interesses da empresa e dos funcionários. Nas organizações sempre
existem conflitos entre superiores e subordinados, e os estudiosos
da época os negaram, pois acreditavam que o conflito era ruim e
devia ser minimizado. A ênfase era no alcance da paz e cooperação.
Estudos atuais mostram que a vida sem conflitos pode ser sem
significado e intolerável. O conflito existe e, se adequadamente
tratado, pode trazer ajustes e resultados mais eficazes.
• Concepção ingênua e romântica do operário: outro aspecto da
inadequada visualização dos problemas de relações industriais é a
concepção ingênua e romântica do trabalhador desenvolvida por essa
teoria. Os estudos de Hawthorne sugeriam que empregados felizes
são empregados produtivos e integrados ao ambiente de trabalho.
Essa relação entre felicidade e satisfação no trabalho é inadequada
porque representa visão simplista da natureza humana, uma vez que
funcionários infelizes podem produzir bastante.
• Limitação do campo experimental: os autores da Escola
das Relações Humanas, principalmente os do grupo de Elton
Mayo, limitaram-se ao mesmo ambiente restrito de pesquisa da
Administração Científica: o chão de fábrica. Ou seja, deixaram
de verificar outros departamentos ou mesmo outros tipos de
organizações, como hospitais, bancos, universidades etc. Isso reduz
significativamente a aplicabilidade das suas teorias e conclusões.
Dessa forma, muitas das conclusões não são sustentadas por falta
de adequadas evidências científicas, isto é, são baseadas numa
compreensão mais clínica do que em experimentos controlados.
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• Parcialidade das conclusões: enquanto a Teoria Clássica se
restringiu à organização formal, abrangendo um pequeno número
de variáveis para explicar seus pontos de vista, a Escola das Relações
Humanas igualmente se mostrou parcialista, restringindo-se à
organização informal e, portanto, sofrendo da mesma escassez de
variáveis, uma vez que enfatiza os aspectos informais e renega os
formais. Isto é, mesmo na abordagem dos fatores humanos em que a
teoria mais se concentrou, as conclusões não vão ao ponto central do
problema.
• Ênfase nos grupos informais: a Teoria das Relações Humanas
se concentra no estudo dos grupos primários como seu principal
campo de atuação e supervaloriza a coesão grupal como condição
de elevação da produtividade. A organização das pessoas em
grupos informais representa apenas uma característica capaz de
influenciar a produtividade. Por isso, a evidência da pesquisa sobre
a superioridade da decisão de grupo é conflitante e inconclusiva. A
teoria manteve a superioridade da decisão do grupo sobre a decisão
individual, pois o indivíduo não quer perder sua identidade com o
grupo que pertence.
• Enfoque manipulativo das relações humanas: podemos até
reconhecer que os autores da Escola das Relações Humanas tenham
se preocupado com o bem-estar e a felicidade dos trabalhadores, no
entanto, não podemos esquecer que essa preocupação não é a função
principal da organização – que se deve preocupar em produzir e
gerar lucros. Daí nasce essa crítica, uma vez que as pesquisas de
Hawthorne foram patrocinadas pela Western Electric Co. Boatos
críticos surgiram levantando a hipótese de que os experimentos e as
suas conclusões eram sutis estratégias manipulativas (manipulação)
que visavam enganar os trabalhadores para fazê-los trabalhar
mais, exigindo menos. Visão corroborada por Chiavenato (2011),
que nos ensina que essa estratégia manipulativa visava modificar
o comportamento do empregado a favor dos objetivos da
Administração.
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entre a Teoria Clássica e a das Relações Humanas, dispostas de maneira
sintetizada no quadro a seguir.
www.esab.edu.br 84
precisa deixar de ser autocrático e impositivo para ganhar a aceitação das
pessoas e o seu comprometimento com a organização.
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Escola do Comportamento
16 Humano: origens
Objetivo
Relacionar os condicionantes da Escola do Comportamento Humano.
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resultados de Hawthorne e a subsequente atenção dada ao grupo social e
às teorias de motivação do indivíduo aceleraram o trabalho de estudiosos
e escritores sobre o comportamento organizacional, isto é, o estudo dos
comportamentos de indivíduos e grupos nas organizações.
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respeito da natureza humana, que podem ser sintetizadas para o nosso
estudo na listagem a seguir, baseada também em Chiavenato (2011):
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Ainda com relação às suas origens, a Administração comportamentalista
teve importantes contribuições de estudiosos que seguiram duas linhas
enfáticas em seus trabalhos: uma na sociologia e outra na psicologia.
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Escola do Comportamento
17 Humano: motivação humana
(parte 1)
Objetivo
Apresentar as principais teorias motivacionais que se desenvolveram
ao longo do tempo.
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• A motivação é definida como um fenômeno individual: cada
pessoa é única e todas as teorias maiores assim a consideram.
• A motivação é descrita, geralmente, como intencional: considera-
se que a motivação esteja sob o controle do trabalhador, e que os
comportamentos que são influenciados pela motivação são vistos
como escolhas de ação.
• A motivação é multifacetada: os fatores de maior importância são
(i) os estímulos – o que mantém as pessoas ativas – e (ii) as escolhas
– a força de um indivíduo para adotar o comportamento desejado.
• O propósito das teorias de motivação é predizer comportamento:
a motivação não é comportamento em si nem desempenho;
motivação refere-se à ação e às forças internas e externas que
influenciam a escolha de ação de um indivíduo.
Como vimos, a motivação é um assunto complexo, muito pessoal e
influenciado por diversas variáveis. Os indivíduos têm uma variedade de
necessidades que se alteram e que às vezes são conflitantes, bem como
expectativas que podem ser satisfeitas de várias maneiras diferentes.
A motivação é, portanto, alguma força direcionada dentro dos
indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher
uma necessidade ou expectativa.
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Na atualidade, a motivação extrínseca é questionada, pois alguns
estudiosos do assunto alegam que os fatores externos podem ser
considerados como indutivos, de estímulos, de condicionamento ou até
de manipulação, como visto na unidade 15.
www.esab.edu.br 92
desemprego, roubo etc. Essas necessidades mantêm as pessoas em
relação de dependência com a empresa ou com outras pessoas.
• Necessidades sociais: surgem no comportamento humano quando
as necessidades anteriormente citadas se encontram relativamente
satisfeitas, isto é, para que a necessidade social possa emergir, as
necessidades fisiológicas e de segurança precisam ter um nível de
satisfação mínimo. Estão relacionadas à participação em grupos e
aceitação por parte dos companheiros, como amizade, afeto, amor
etc. A frustração das necessidades de afeto e amor conduz à solidão e
inadaptação social.
• Necessidades de estima: são aquelas relacionadas à maneira
pela qual o indivíduo se vê e se avalia; envolvem autoapreciação,
autoconfiança, autorrespeito, aprovação social, além de status,
prestígio e consideração. A satisfação das necessidades de estima
conduz a sentimentos de autoconfiança, de força, de valor, de
capacidade, de utilidade e de poder. A frustração dessas necessidades
pode provocar sentimentos de inferioridade, de fraqueza, de
dependência e de desamparo, que levam ao desânimo.
• Necessidades de autorrealização: são as necessidades humanas mais
elevadas. Estão relacionadas a um autodesenvolvimento contínuo,
isto é, são as necessidades que algumas pessoas têm de ser o seu
melhor. Isso só ocorre quando todas as outras necessidades estão
relativamente bem satisfeitas, de forma hierárquica.
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Podemos compreender melhor esta hierarquia na figura a seguir.
A Necessidades secundárias
B (necessidades de
motivação-crescimento)
C
D Necessidades primárias
(necessidades de
E sobrevivência-básicas)
Autorrealização (autoconhecimento,
A
desenvolvimento e realização pessoal)
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Estudo complementar
Começamos nosso estudo sobre a Abordagem
Humanística da Administração e suas principais
teorias comportamentais, em especial a de
motivação humana de Maslow. Aprofunde seus
estudos fazendo a leitura do artigo “O Maslow
desconhecido: uma revisão de seus principais
trabalhos sobre motivação”, de Jáder dos Reis
Sampaio. Neste estudo, faz-se uma análise crítica
das propostas e contribuições de Maslow ao
estudo da motivação para o trabalho. Boa leitura!
Esse texto está disponível clicando aqui.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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Escola de Comportamento
18 Humano: motivação humana
(parte 2)
Objetivo
Apresentar as principais teorias motivacionais que se desenvolveram
ao longo do tempo.
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são: salário, benefícios sociais, tipo de chefia, condições físicas e
ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, clima e
relacionamentos entre a organização e empregados, regulamentos
internos etc.
• Os fatores de motivação (ou fatores intrínsecos) estão associados
com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que a
pessoa executa, seja com sentimentos positivos ou negativos dos
empregados. Envolvem sentimentos de crescimento individual,
reconhecimento profissional e autorrealização. Esses fatores podem
provocar satisfação ou insatisfação, entretanto, se os fatores de
motivação não existem ou não são relevados pelos indivíduos, não
provocam satisfação.
Autorrealização
Fatores de
motivação Estima
Fatores de Sociais
higiene
Segurança
Necessidades fisiológicas
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Para sua reflexão
Maslow, após a difusão de suas ideias, recebeu e
continua recebendo muitas críticas sobre o seu
modelo hierárquico de motivação, justamente
por propor uma “hierarquia”. Ou seja, só se pode
alcançar um nível superior da pirâmide se as
necessidades do nível inferior já tiverem sido
alcançadas. Um exemplo real que questiona essa
hierarquização é que uma pessoa pode estar
satisfeita com suas necessidades sociais e tem
suas necessidades de segurança muito aquém do
desejado. Você acha que essas críticas são válidas?
As respostas a essas reflexões formam parte de sua
aprendizagem e são individuais, não precisando
ser comunicadas ou enviadas aos tutores.
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• necessidades de poder: é o desejo de influenciar ou controlar, de
ser responsável e de ter autoridade sobre outros. É a necessidade de
dominar, influenciar ou controlar pessoas.
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desempenho vai levar aos resultados desejados por eles. “Quanto
devo me esforçar ou não?”.
• Atratividade: refere-se ao relacionamento entre desempenho e
recompensa. A questão levantada aqui é: “A recompensa será boa se
o desempenho for bom?”.
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Saiba mais
Conheça mais sobre os estudos de Skinner
assistindo ao vídeo disponível aqui.
Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidade 10 a 18. Para isso, dirija-se
ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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Resumo
www.esab.edu.br 102
Escola do Comportamento
19 Humano: as Teorias X e Y
Objetivo
Expor as Teorias X e Y.
19.1 Teorias X e Y
Douglas McGregor (1906-1964), nascido em Detroit, Estados
Unidos, foi professor de Administração no Massachusetts Institute of
Technology e ficou mais conhecido por sua obra “The Human Side of
Enterprise”(1960) – em português, “O lado humano da empresa”. Nessa
obra, McGregor estabeleceu as Teorias X e Y, que serviram de incentivo
para diversas outras ideias e trabalhos no campo teórico aplicado à Escola
Comportamentalista.
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Segundo Ribeiro (2009), McGregor escreveu, em sua obra, sobre a
influência que as suposições sobre o comportamento humano exercem na
conduta dos administradores. As Teorias X e Y seriam, portanto, capazes
de explicar os extremos do comportamento. Vamos conhecê-las?
19.1.1 Teoria X
• indolente e preguiçoso;
• que trabalha o mínimo, e sempre visa receber recompensas salariais
ou materiais, como o Homo economicus da Teoria clássica;
• com falta de ambição;
• que precisa de constante supervisão;
• sem autocontrole;
• indisciplinado;
• avesso a mudanças;
• que não assume riscos; e
• normalmente com objetivos diferentes dos da empresa.
19.1.2 Teoria Y
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• não evita o trabalho;
• sua resistência é resultado de experiências negativas que possam ter
ocorrido no passado;
• tem condições de assumir responsabilidades e procurar por mais
responsabilidades;
• tem autocontrole; e
• tem autodisciplina.
www.esab.edu.br 105
motivadas, ou seja, submetidas a um estilo de Administração
participativo e democrático baseado nos valores humanos.
Estudo complementar
Conheça mais sobre a Teoria X e Y acessando
o artigo “A Teoria X e a Teoria Y, de Douglas
McGregor”, de Wagner Siqueira, clicando aqui.
www.esab.edu.br 106
Fórum
Caro estudante, dirija-se ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem da instituição e participe do nosso
Fórum de discussões. Lá você poderá interagir com
seus colegas e com seu tutor de forma a ampliar,
por meio da interação, a construção do seu
conhecimento. Vamos lá?
www.esab.edu.br 107
Escola do Comportamento
20 Humano: processo decisório
Objetivo
Discutir o processo decisório sob a ótica de Herbert Simon.
www.esab.edu.br 108
20.1 Sobre o processo decisório
A Teoria das Decisões de Simon, na concepção de Chiavenato
(2011), buscou explicar o comportamento humano nas organizações,
principalmente no que tange à tomada de decisão. Comecemos nosso
estudo pela definição de decisão.
www.esab.edu.br 109
raciocínio e planejamento para o futuro, por meio da racionalidade.
Para os casos em que a decisão é tomada por meio da racionalidade,
Chiavenato (2011), apoiado nas ideias de Simon, propõe sete etapas que
devem ser seguidas no processo decisório:
a. percepção da situação;
b. análise e definição do problema;
c. definição dos objetivos;
d. procura de alternativas de solução;
e. avaliação e comparação das alternativas;
f. escolha da alternativa mais adequada; e
g. implementação da alternativa escolhida;
www.esab.edu.br 110
• As decisões programadas são aquelas tomadas de acordo com
um hábito, uma regra ou um procedimento, como as políticas
organizacionais.
• As decisões não programadas tratam de problemas incomuns ou
esporádicos. Se um problema não aparece com tanta frequência, ou
que não foi merecedor de uma regra de procedimento, terá que ser
tratado de maneira específica, como os problemas de investimentos
ou problemas de um produto que não está sendo bem aceito pelo
mercado, por exemplo.
www.esab.edu.br 111
e determinar os cursos de ação adequados, e na comunicação às
pessoas envolvidas.
• Influência organizacional: a organização retira de seus participantes
a faculdade de decidir sobre certos assuntos e a substitui por um
processo decisório próprio, previamente estabelecido e rotinizado.
As decisões que a organização toma pelo indivíduo são feitas por
meio de: divisão do trabalho (tarefas), definição de padrão de
desempenho, autoridade, canais de comunicação, treinamento e
doutrinação.
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Escola do Comportamento
21 Humano: liderança
Objetivo
Compreender a influência dos tipos de liderança no comportamento
dos indivíduos nas organizações.
www.esab.edu.br 113
dos grupos e mantêm forte controle sobre o comportamento dos
membros dos grupos, daí a importância da liderança até os dias de hoje.
Desta forma, ainda amparados por Ribeiro (2009), podemos dizer que a
liderança é a característica que se espera do gerente, chefe ou supervisor,
e que deve ser demonstrada na condução do processo produtivo, por
meio do envolvimento e do aproveitamento pleno da criatividade do
grupo a ele subordinado, de modo a alcançar a satisfação de todos.
www.esab.edu.br 114
Conforme Ribeiro (2009), outros estudos contribuíram para o
delineamento das características e atribuições de um líder. Entre eles,
podemos destacar a classificação da liderança conforme o seu foco, na
tarefa ou nas pessoas:
Dessa forma, para ser um bom líder, ainda segundo Ribeiro (2009), o
indivíduo deve possuir ou adquirir algumas habilidades especiais, entre as
quais podemos destacar:
www.esab.edu.br 115
• destreza da gerência situacional: capacidade de modificar uma
situação que precisa ser modificada.
www.esab.edu.br 116
• Liderança participativa: desenvolve-se em um ambiente de
completa confiança, no qual os subordinados se sentem livres para
agir, com ideias de uso construtivo, participação, envolvimento
grupal e responsabilidade pessoal em todos os níveis. As recompensas
são sociais e poucas punições são aplicadas, ou seja, o líder respeita
o empregado como indivíduo, promove a coesão do grupo e não
procura ser o centro das atenções.
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Escola do Comportamento
22 Humano: apreciação crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Escola de Comportamento
Humano.
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enfatizava em demasia o comportamento humano em detrimento dos
objetivos organizacionais, como a produtividade e o lucro.
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• oferecimento de feedback com elogios e críticas construtivas sobre o
desempenho; e
• treinamento e desenvolvimento das pessoas envolvidas.
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Organização formal x organização informal
www.esab.edu.br 121
• as necessidades humanas realmente explicam o comportamento dos
indivíduos?
• se as necessidades humanas realmente existem, por que devem ser
satisfeitas nas organizações e não fora do trabalho?
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22.8 A organização como um sistema de decisões
As Teorias Comportamentalistas referem-se mais aos efeitos dos
processos formais sobre a tomada de decisão, do que sobre os processos
interpessoais que não são incluídos na organização formal.
www.esab.edu.br 123
A Escola do Desenvolvimento
23 Organizacional: origens
Objetivo
Apresentar a origem da Escola do Desenvolvimento Organizacional.
www.esab.edu.br 124
Para Chiavenato (2011), as principais origens da DO são atribuídas aos
seguintes fatores:
Publicações
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Pluralidade de mudanças no mundo
www.esab.edu.br 126
Diante desses pontos, podemos resumir que as origens da DO podem
ser atribuídas à difícil aplicabilidade das teorias administrativas, ao
aprofundamento dos estudos sobre a motivação humana e a sua
interferência na dinâmica das organizações, à conscientização sobre as
mudanças e à fusão de duas tendências no estudo da organização: estudo
da estrutura e estudo do comportamento humano.
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A Escola do Desenvolvimento
24 Organizacional: características
Objetivo
Relacionar as características da Escola do Desenvolvimento
Organizacional.
www.esab.edu.br 128
sociais típicos de cada organização. A cultura organizacional
representa as normas informais e não escritas que orientam o
comportamento dos membros da organização no dia a dia e que
direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais.
www.esab.edu.br 129
e organizações. O modelo tenta provocar a quebra do equilíbrio que
impede a mudança em três etapas distintas. Vamos entendê-las, ainda
apoiados nos ensinamentos de Chiavenato (2011):
Novas ideias e
Velhas ideias e Novas ideias e
práticas são
práticas são práticas são
incorporadas em
derretidas e exercitadas e
definitivo ao
desaprendidas aprendidas
comportamento
Identificação e Suporte e
internalização reforço
www.esab.edu.br 130
24.2 As mudanças e o desenvolvimento
A tendência natural da organização é crescer e se desenvolver em função
das forças internas e externas. No entanto, o desenvolvimento é um
processo lento e gradativo, mas permite:
www.esab.edu.br 131
24.3 O processo de Desenvolvimento Organizacional
No Desenvolvimento Organizacional, os aspectos de mudança são vistos
como um processo de modificação propriamente dito, tanto cultural
como estrutural, de acordo com Ribeiro (2009).
www.esab.edu.br 132
Entretanto, alguns estudiosos têm a convicção de que a DO seja apenas
um rótulo ou um modismo utilizado para a embalagem de descobertas e
princípios da Teoria das Relações Humanas e da Teoria Comportamental,
com algumas reformulações, e são esses tipos de críticas que veremos na
nossa próxima unidade. Até lá!
www.esab.edu.br 133
Resumo
www.esab.edu.br 134
reformulação na filosofia administrativa a que ela se propõe, apesar das
dimensões bipolares; e a relatividade das Teorias de Motivação, por sua
visão tendenciosa, seja do comportamento ou do sistema de tomadas de
decisões.
www.esab.edu.br 135
A Escola do Desenvolvimento
25 Organizacional: apreciação crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Escola do Desenvolvimento
Organizacional.
www.esab.edu.br 136
25.1 Críticas à Teoria do Desenvolvimento
Organizacional
Veremos, agora, o desdobramento das críticas tecidas à DO na ótica de
Chiavenato (2011).
www.esab.edu.br 137
25.1.2 Imprecisão no campo da Teoria do Desenvolvimento
Organizacional
www.esab.edu.br 138
25.1.4 Aplicações distorcidas da Teoria do Desenvolvimento
Organizacional
Com base nas críticas que foram expostas, podemos concluir, com a ajuda
de Chiavenato (2011) e de Ribeiro (2009), que, na prática, os métodos da
DO não são novos ou cientificamente válidos, pois não há comprovação
científica que demonstre que as técnicas da DO melhoram a capacidade da
organização de alcançar objetivos. Contudo, apesar de todas essas críticas
e da utopia de muitas abordagens, a DO se demonstrou como a melhor
opção humanística de abordagem da Teoria Administrativa.
O termo “burocracia” lhe parece familiar? Então, o que você entende por
burocracia?
www.esab.edu.br 139
26 Teoria da Burocracia: origens
Objetivo
Mostrar as origens da Teoria da Burocracia.
www.esab.edu.br 140
26.1 Origens da Teoria da Burocracia
Os estudos da burocracia originaram-se com a Abordagem Estruturalista
da Administração, que se compõe por duas teorias administrativas: a
Teoria da Burocracia, que veremos a partir desta unidade, e a Teoria
Estruturalista, que veremos a partir da unidade 31.
www.esab.edu.br 141
Unidos, surgindo assim a Teoria da Burocracia em Administração.
Seus estudos foram muito vastos e originaram vários livros, dentre eles
podemos destacar “A ética protestante e o espírito do capitalismo”,
conforme afirma Chiavenato (2011). Por isso, Max Weber é considerado
o pai da Teoria da Burocracia.
www.esab.edu.br 142
Scott, Reinhard Bendix, Robert Michels, Terence Hopkins etc.,
os quais deram amplitude e continuidade à Teoria da Burocracia na
Administração.
Já a burocracia, tal como existe hoje, teve sua origem nas mudanças
religiosas verificadas após o Renascimento, época em que Weber
afirmou que o moderno sistema de produção, eminentemente racional e
capitalista, não se originou das mudanças tecnológicas, nem das relações
de propriedade, como afirmava Karl Marx (que propôs uma Teoria
Econômica do Estado e estudos sobre o poder), mas de um novo conjunto
de normas sociais e morais, às quais denominou de “ética protestante”.
www.esab.edu.br 143
27 Teoria da Burocracia: pressupostos
Objetivo
Apresentar os principais pressupostos da Teoria da Burocracia.
www.esab.edu.br 144
• Sociedade legal, racional ou burocrática: em que predominam
normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e os fins,
como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exércitos etc.
Somado a isso, Weber entende que para cada tipo de sociedade temos um
tipo correspondente de autoridade. Antes de detalharmos cada um dos
tipos de autoridade, vamos conhecer algumas definições de Weber sobre
autoridade, poder e legitimidade, com a ajuda de Chiavenato (2011).
www.esab.edu.br 145
seu arbítrio sobre as demais) acredita ter o direito de exercer poder e os
governados (dominados) consideram sua obrigação em obedecer tais
ordens.
www.esab.edu.br 146
Weber, conforme ensina Ribeiro (2009), estudou mais profundamente
as características da autoridade racional, ou seja, as características
da burocracia que estão presentes em todas as sociedades modernas,
como nas organizações ou em empresas. A autoridade racional, no
entendimento de Weber, agrupa-se em três categorias:
a. autoridade tradicional:
• características: não é racional e o poder é herdado ou delegado;
• legitimação: tradição, hábitos, usos e costumes;
• aparato administrativo: patriarcal e feudal.
b. autoridade carismática:
• características: não é racional e está baseada no carisma;
• legitimação: características pessoais carismáticas do líder;
• aparato administrativo: inconstante e instável, não escolhido por
qualificações técnicas.
www.esab.edu.br 147
Agora que você já conhece os pressupostos dos tipos de sociedade e
dos tipos de autoridade, vamos estudar as características da Teoria da
Burocracia de Weber.
Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidade 19 a 27. Para isso, dirija-se
ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
www.esab.edu.br 148
Teoria da Burocracia: burocracia
28 segundo Weber
Objetivo
Relacionar o modelo de burocracia segundo Weber.
www.esab.edu.br 149
28.2 Caráter formal das comunicações
A burocracia é uma estrutura social formalmente organizada, uma
vez que as comunicações são escritas. As regras, decisões e ações
administrativas devem ser formuladas e registradas, ou seja, todas as ações
e procedimentos devem proporcionar comprovação e documentação
adequadas. Além disso, a interpretação unívoca (suscetível de uma
só interpretação) das comunicações também deve ser assegurada.
Como, muitas vezes, alguns procedimentos acontecem repetidas vezes,
a burocracia lança mão de rotinas e de formulários para facilitar as
comunicações.
www.esab.edu.br 150
28.5 Hierarquia da autoridade
A burocracia é uma estrutura social hierarquicamente organizada, pois a
organização deve estabelecer os cargos segundo o princípio da hierarquia,
na qual cargos inferiores devem estar sob o controle e a supervisão de um
posto superior, e assim por diante. Nenhum cargo fica sem controle ou
supervisão. Por esse motivo, existe a necessidade da hierarquia para fixar
as chefias nos diversos escalões de autoridade, os quais corresponderão à
estrutura hierárquica da organização.
www.esab.edu.br 151
Ou seja, a admissão, a transferência e a promoção dos funcionários são
baseadas em critérios válidos para toda a organização, de avaliação e de
classificação, e não em critérios particulares e arbitrários. Esses critérios
são racionais e levam em conta a competência, o mérito e a capacidade
do funcionário em relação ao cargo ou função que ocupa.
• é um especialista;
• é assalariado ou remunerado;
• é ocupante de um cargo;
• é nomeado pelo superior hierárquico;
• seu mandato é por tempo indeterminado;
• segue carreira dentro da organização;
• não possui a propriedade dos meios de produção e da administração;
• é fiel ao cargo e se identifica com os objetivos da empresa.
www.esab.edu.br 152
28.10 Completa previsibilidade do funcionamento
No modelo burocrático de Weber, todos os funcionários se comportam
de acordo com as normas e os regulamentos da organização a fim de
que esta atinja a máxima eficiência possível, como vimos no item 28.1,
certo? Dessa forma, tudo na burocracia é estabelecido no sentido de
prever antecipadamente as ocorrências de maneira rotineira na sua
execução, para que a máxima eficiência do sistema seja plenamente
alcançada.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
www.esab.edu.br 153
Teoria da Burocracia: disfunções da
29 burocracia
Objetivo
Discutir as disfunções da burocracia.
www.esab.edu.br 154
normas e regulamentos, tendem a adquirir um valor positivo, próprio e
importante, e ganham independência dos objetivos, passando a substituí-
los gradativamente.
www.esab.edu.br 155
29.1.3 Resistência a mudanças
www.esab.edu.br 156
29.1.5 Categorização como base do processo decisório
www.esab.edu.br 157
29.1.7 Exibição de sinais de autoridade
www.esab.edu.br 158
Saiba mais
Passamos as últimas três unidades estudando
a Teoria da Burocracia, não é mesmo? Para
aprimorar o seus estudos, leia o artigo de Rosival
Fagundes, “Administração da burocracia”, e
perceba que, na atualidade, o modelo burocrático
é uma necessidade funcional das organizações. O
artigo está disponível clicando aqui.
Para encerrarmos este assunto, pelo menos por enquanto, vamos estudar,
na próxima unidade, as apreciações críticas da Teoria da Burocracia. Vale
a pena conferir!
www.esab.edu.br 159
Teoria da Burocracia: apreciação
30 crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Teoria da Burocracia.
www.esab.edu.br 160
30.1 Críticas à Teoria da Burocracia
As disfunções da burocracia tornam a organização lenta e pouco flexível.
A organização se fecha para o cliente, que é o seu próprio objetivo, e
prejudica, em muito, a inovação e a criatividade.
www.esab.edu.br 161
• a organização se aproxima do sistema fechado (não sofre influências
externas), dessa forma, tem requisitos mínimos de mudanças no
meio.
www.esab.edu.br 162
• limita a ação das pessoas que têm medo de represálias ou outros
tipos de sanção;
• não assimila rapidamente as novas tecnologias adotadas; e
• modifica a personalidade das pessoas, que se tornam pouco criativas,
limitadas e obscuras, isto é, o homem organizacional, condicionado
e metódico.
www.esab.edu.br 163
• desconsideração dos conflitos internos, uma vez que as pessoas
devem seguir as normas e os regulamentos e se comportarem
conforme está prescrito.
Estudo complementar
Leia o artigo “Weber e a Sociologia das
Organizações”, de José Henrique de Faria,
disponível clicando aqui. Fazendo isso, você
aprofundará seus conhecimentos. Bons estudos!
www.esab.edu.br 164
Resumo
www.esab.edu.br 165
sistema fechado, abordagem descritiva e explicativa, desconsideração da
organização informal e desconsideração dos conflitos internos. Portanto,
podemos concluir que a Teoria da Burocracia estabelece normas e
regulamentos racionalmente para obter previsibilidade na busca da
eficácia organizacional.
www.esab.edu.br 166
31 Escola Estruturalista: origens
Objetivo
Apresentar as origens e condicionantes da Escola Estruturalista.
www.esab.edu.br 167
Teoria da
Burocracia Ênfase na estrutura
- visão estreita e limitada aos
Abordagem aspectos internos da organização.
estruturalista
da Administração
Teoria
estruturalista Ênfase na estrutura,
nas pessoas e no ambiente - visão
mais ampla, envolvendo a
organização e suas relações em
uma sociedade maior.
www.esab.edu.br 168
Nesse contexto, Chiavenato (2011), de maneira mais específica, lista
as principais origens da Teoria Estruturalista na Administração. Vamos
acompanhar.
www.esab.edu.br 169
entre as partes que formam o todo, e faz com que esse todo seja maior
que simplesmente a soma das partes.
Saiba mais
Conheça mais sobre o sociólogo alemão Amitai
Etzioni e suas obras clicando aqui.
www.esab.edu.br 170
Escola Estruturalista:
32 características
Objetivo
Mostrar as características da Escola Estruturalista.
www.esab.edu.br 171
Diante desse contexto, perceba que as principais características do
Homem organizacional são: flexibilidade, tolerância às frustrações,
capacidade de adiar as recompensas e permanente desejo de realização.
www.esab.edu.br 172
32.1 Tipologia das organizações
Não existem duas organizações iguais. As organizações, como as
pessoas, são diferentes entre si e apresentam uma grande variabilidade.
Entretanto, elas apresentam características comuns que permitem
classificá-las em tipos ou tipologias de semelhança.
www.esab.edu.br 173
• normativo: o poder baseia-se no consenso sobre objetivos e
métodos da organização. É baseado na manipulação de recompensas
simbólicas, tais como alocação de liderança, de prestígio, de estima.
O poder normativo também é denominado de poder moral e
social. Em geral, quando se faz uso do poder normativo, temos
uma organização normativa. Como exemplos, temos entidades
religiosas, exército, órgãos públicos, polícia etc.
Tipo de Poder
Controle utilizado Envolvimento Motivação
organização predominante
Coerção, força, Negativa:
Coercitiva Coercitivo imposição, ameaça, Alienado punições,
medo sanções
Incentivos
econômicos, Benefícios e
Utilitária Remunerativo Calculado
interesse, vantagem vantagens
percebida
Moral, fé, ética,
Normativa Normativo Moral Autoexpressão
ideologia, crença
www.esab.edu.br 174
Como vimos, Etzioni, em seus estudos, fez diversas classificações para
compreender melhor as organizações, o tipo do poder e o consentimento
– envolvimento dos trabalhadores.
www.esab.edu.br 175
o restabelecimento de relações estáveis entre ela e os envolvidos no
ambiente interno e externo.
www.esab.edu.br 176
Escola Estruturalista: apreciação
33 crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Escola Estruturalista.
www.esab.edu.br 177
preocupa com a organização como um sistema social, cuja estrutura deve
ser estudada em si mesma. Portanto, a ênfase desloca-se totalmente para a
própria organização.
www.esab.edu.br 178
33.5 Inadequação das tipologias organizacionais
As tipologias das organizações propostas pelos estruturalistas são
criticadas pelas suas limitações de aplicabilidade e por se basearem em
uma única variável. Sabe-se que é necessária a didática da tipologia da
classificação para motivos comparativos, no entanto, como se tratam
de organizações complexas, é muito simplista utilizar uma única
nomenclatura para determinar e entender uma organização.
www.esab.edu.br 179
33.7 Teoria de Transição e de Mudança
Saiba que a Escola Estruturalista é uma Teoria de Transição e Mudança,
em que o campo de atuação parece estar em uma crescente alteração,
faltando ainda certa especificidade devido a sua ampla abrangência.
www.esab.edu.br 180
Aspectos Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista
Na estrutura organizacional, Na estrutura organizacional, nas
Ênfase
somente. pessoas e no ambiente.
Abordagem da
Organização formal. Organização formal e informal.
Organização
Sistema mecânico (sistema Sistema natural ou orgânico
Enfoque
fechado), Teoria da Máquina. (sistema aberto).
Sistema social intencionalmente
Conceito de Sistema social como um conjunto
construído e reconstruído para
organização de relações oficiais.
atingir objetivos.
Sociologia organizacional;
Caráter da Sociologia da burocracia.
sociedade de organizações e
administração Abordagem simplista.
abordagem múltipla.
Ser isolado que reage como
Comportamento Ser social que desempenha papéis
ocupante de cargo ou de posição
humano dentro de várias organizações.
hierárquica.
Concepção de
Homem organizacional. Homem organizacional.
homem
Balanço entre objetivos
Prevalência dos objetivos
organizacionais e individuais.
Relação entre organizacionais. Não há conflito
Conflitos inevitáveis e até
objetivos perceptível entre objetivos
desejáveis, pois conduzem à
organizacionais e individuais.
mudança e à inovação.
Preocupação Eficiência máxima. Eficiência e eficácia.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
www.esab.edu.br 181
34 A Escola Sistêmica: origens
Objetivo
Mostrar as origens da Escola Sistêmica.
www.esab.edu.br 182
Na Administração, a Teoria Geral dos Sistemas também permite a
integração de conhecimentos das ciências físicas, biológicas e humanas
e tem como principais desdobramentos a Teoria da Informação, a
cibernética e a ecologia.
www.esab.edu.br 183
Abordagem Abordagem
Clássica: Sistêmica:
• Reducionismo • Expansionismo
• Pensamento analítico • Pensamento sintético
• Mecanicismo • Teleologia
www.esab.edu.br 184
• As funções de um sistema dependem de sua estrutura: cada
sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no
intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente.
www.esab.edu.br 185
Fórum
Caro estudante, dirija-se ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem da instituição e participe do nosso
Fórum de discussões. Lá, você poderá interagir
com seus colegas e com seu tutor de forma a
ampliar, por meio da interação, a construção do
seu conhecimento. Vamos lá?
www.esab.edu.br 186
35 A Escola Sistêmica: ideias centrais
Objetivo
Entender as ideias centrais da Escola Sistêmica.
www.esab.edu.br 187
competitiva e exigente de um sistema aberto. Podemos entender melhor
essa abordagem na figura a seguir.
Sistemas
Abertos Fechados
Dinâmicos Estáticos
www.esab.edu.br 188
• descreve a organização funcionando em suas partes e, ao mesmo
tempo, relacionando-se com as variáveis ambientais;
• as organizações são abordadas como sistemas abertos, pois seu
comportamento é dinâmico e não estático.
www.esab.edu.br 189
Vale ressaltar que na realidade há uma complementaridade entre sistemas
físicos e abstratos: os sistemas físicos (como máquinas e equipamentos)
precisam de um sistema abstrato (programação) para poder desempenhar
suas funções. São exemplos o seu computador e você, ou uma escola com
seus professores e alunos.
www.esab.edu.br 190
uma variedade de mudanças de estado, os eventos, com causas e efeitos
relacionados ao cumprimento de seus objetivos (RIBEIRO, 2009).
www.esab.edu.br 191
A figura a seguir exemplifica os parâmetros de um sistema aberto. Vamos
acompanhar.
Sistema aberto
Feedback
Estudo complementar
Nesta unidade, conhecemos as ideias centrais da
Teoria dos Sistemas. Na próxima, evidenciaremos o
enfoque crítico a essa escola. Paralelamente a isso,
amplie seus conhecimentos acessando e lendo o
artigo clicando aqui. Bons estudos!
www.esab.edu.br 192
A Escola Sistêmica: apreciação
36 crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Escola Sistêmica.
www.esab.edu.br 193
36.1.1 Confronto entre teorias de sistema aberto e de sistema
fechado
www.esab.edu.br 194
36.1.2 Características básicas da análise sistêmica
www.esab.edu.br 195
36.1.3 Caráter integrativo e abstrato da Teoria de Sistemas
www.esab.edu.br 196
participantes e procura enviar aos outros as suas próprias expectativas.
Portanto, saiba que o Homem funcional é considerado um “sistema”
dentro de um sistema maior – a organização, que está inserida em um
sistema ainda maior, o ambiente.
www.esab.edu.br 197
Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidade 28 a 36. Para isso, dirija-se
ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
www.esab.edu.br 198
Resumo
www.esab.edu.br 199
os sistemas existem dentro de sistemas, os sistemas são abertos e as
funções de um sistema dependem de sua estrutura.
www.esab.edu.br 200
37 Teoria Neoclássica: origens
Objetivo
Indicar as origens e os condicionantes da Teoria Neoclássica.
www.esab.edu.br 201
As organizações ingressaram em uma etapa de grandes mudanças e
transformações com o surgimento da televisão, o aprimoramento das
telecomunicações o motor a jato, entre tantas outras inovações. E a teoria
administrativa teve de se aperfeiçoar.
www.esab.edu.br 202
• no pragmatismo, ou seja, na capacidade de os gestores americanos
colocarem as coisas em prática;
• na abundância de recursos existentes na sociedade; e
• na necessidade de as organizações mostrarem resultados, primeiro na
América do Norte, e depois se espalhando para outros continentes,
como o europeu e o asiático, nos países mais desenvolvidos.
www.esab.edu.br 203
Diante disso, a abordagem neoclássica consiste, primeiro, em identificar
as funções do administrador e, em seguida, refinar delas os princípios
fundamentais da prática administrativa.
www.esab.edu.br 204
Chiavenato (2011) aponta os princípios básicos das organizações,
segundo os neoclassicistas, os quais são listados a seguir.
Até aqui, podemos concluir que a Teoria Neoclássica veio para colocar a
“casa em ordem” no Pós-Guerra, aprimorando os conceitos clássicos com
novos pressupostos, como os princípios básicos, que permitem classificar
www.esab.edu.br 205
os tipos de organização conforme sua estrutura. E é isso que veremos na
continuidade de nossos estudos do Neoclassicismo na próxima unidade.
Saiba mais
Conheça mais sobre Peter Drucker, um dos nomes
mais importantes da Administração, e suas obras
clicando aqui.
www.esab.edu.br 206
Teoria Neoclássica: tipos de
38 organização e departamentalização
Objetivo
Mostrar os tipos de organização e de departamentalização, segundo a
Teoria Neoclássica.
www.esab.edu.br 207
a descentralização é uma tendência para proporcionar a melhor
utilização dos recursos humanos.
www.esab.edu.br 208
Na figura a seguir, podemos entender a estrutura organizacional da
centralização e da descentralização quanto ao nível hierárquico de
autoridade. Observe.
Autoridade
Autoridade
www.esab.edu.br 209
Organização linear
Vantagens Desvantagens
Estabilidade e constância das relações
Estrutura simples e de fácil compreensão. formais.
Organização funcional
Vantagens Desvantagens
Proporciona o máximo de especialização. Diluição e consequente perda de autoridade
de comando.
Permite a melhor supervisão técnica possível.
Subordinação múltipla.
Desenvolve comunicações diretas e sem
intermediação. Tendência à concorrência entre especialistas.
www.esab.edu.br 210
Organização linha-staff
Vantagens Desvantagens
Assegura assessoria especializada e mantém o
Conflitos entre órgãos de linha e de staff.
princípio de autoridade única.
www.esab.edu.br 211
Departamentalização
www.esab.edu.br 212
Teoria Neoclássica: Administração
39 por Objetivos
Objetivo
Caracterizar a Administração por Objetivos, uma das decorrências da
Teoria Neoclássica.
www.esab.edu.br 213
estabelecem, em conjunto, objetivos e metas para as suas respectivas áreas
de responsabilidade, formulam planos para atingir as metas especificadas,
definem padrões para medir o desempenho e fazem o acompanhamento
periódico do progresso obtido.
www.esab.edu.br 214
• 1ª fonte – está situada no ambiente externo, com seus recursos e
oportunidades;
• 2ª fonte – é a expectativa dos dirigentes, acionistas e proprietários;
• 3ª fonte – é a própria empresa e tudo o que ela pode vir a trabalhar
em benefício próprio.
Meio externo
Expectativas dos
Fontes Objetivos
dirigentes
A própria organização
www.esab.edu.br 215
Já os critérios para a escolha dos objetivos são fixados de acordo com a
prioridade e o alcance dos resultados-chave da empresa. Listamos alguns:
www.esab.edu.br 216
• Objetivos estratégicos: objetivos organizacionais e globais,
geralmente de longo prazo, elaborados no planejamento estratégico
das diretrizes norteadoras da organização, ou seja, as estratégias
básicas, como a declaração da visão e da missão.
• Objetivos táticos: objetivos departamentais, geralmente de médio
prazo.
• Objetivos operacionais: objetivos de cada atividade ou tarefa,
geralmente de curto prazo e muito detalhamento.
Para finalizar, saiba que, como todas as teorias vistas até o momento,
a Neoclássica também sofre críticas e considerações, que veremos na
próxima unidade.
www.esab.edu.br 217
Teoria Neoclássica: apreciação
40 crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Teoria Neoclássica.
www.esab.edu.br 218
Em síntese: dividir o trabalho; designar as atividades; agrupar as
atividades em órgãos e cargos; alocar recursos; definir autoridade e
responsabilidade;
• direção: envolve os estilos de liderança e de direção na influência
para que outras pessoas realizem suas tarefas de modo a alcançar os
objetivos estabelecidos, envolvendo motivação, ativação e persuasão
dessas pessoas. Em síntese: designar as pessoas; coordenar os
esforços; comunicar; motivar; liderar; orientar;
• controle: demonstra a compatibilidade entre objetivos esperados
e resultados alcançados, ou seja, é a função que se encarrega de
comparar o desempenho atual com os padrões predeterminados
no que foi planejado. Em síntese: definir os padrões; monitorar o
desempenho; avaliar o desempenho; aplicar ação corretiva.
www.esab.edu.br 219
Já em relação à classificação dos tipos de organizações quanto a sua
estrutura organizacional, na ótica da Teoria Neoclássica, são meros
desdobramentos dos formatos organizacionais clássicos, que careciam
de flexibilidade frente a mercados tão mutantes como os das décadas de
1960 e 1970.
www.esab.edu.br 220
Vale ressaltar que, sem a departamentalização, a escola da Administração
por Objetivos (APO) não faz sentido, pois os objetivos são traçados por
gerentes e subordinados nos seus devidos departamentos.
www.esab.edu.br 221
Podemos ainda entender a influência da APO na moderna Administração
em mais um quadro, apresentado a seguir.
Pré-APO Pós-APO
Administração do cotidiano. Focalização no futuro.
Visualização para dentro da empresa. Visualização para dentro da empresa.
Orientação para os produtos. Orientação para as pessoas.
Orientação para a organização. Orientação para os clientes.
Orientação para as atividades. Orientação para os resultados.
Administração da rotina. Criação de inovações.
Ênfase no “como”. Ênfase no “para quê”.
Foco no dinheiro, nas máquinas e nos Foco nas pessoas, na mentalidade e no
materiais. tempo.
Controle centralizado, funcional. Iniciativa descentralizada nos subordinados.
Estilo autoritário. Estilo participativo.
Individualismo. Trabalho em equipe.
Saiba mais
Complemente seus conhecimentos acessando e
lendo um artigo sobre o assunto clicando aqui.
www.esab.edu.br 222
41 Teoria da Contingência: origens
Objetivo
Apresentar as origens da Teoria da Contingência.
www.esab.edu.br 223
41.1 As origens da Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência prega que não há uma forma ideal de
administrar organizações, uma vez que tudo depende do momento
econômico e tecnológico – que influencia na produção e nas vendas,
por exemplo –, somado à determinação das respectivas estruturas
organizacionais para enfrentar oscilações nas tendências de mercado,
respondendo aos desafios que aparecem.
Vale reforçar que não há uma relação de causa e efeito, pois a organização
não irá apenas reagir às mudanças ambientais, mas sim interagir com
elas, buscando conhecer e se adaptar da melhor forma possível a cada
nova situação que o ambiente lhe impuser, em um processo contínuo de
aprendizagem.
www.esab.edu.br 224
41.2 Pesquisa de Chandler: estratégia e estrutura
Um estudo clássico conduzido por Alfred D. Chandler (1918-2007),
professor norte-americano de Harvard, investigou as mudanças
estruturais de quatro grandes indústrias ‒ a DuPont, a Standart Oil
Co., a General Motors e a Sears Roebuck ‒, relacionando a capacidade
de adaptação da estrutura às estratégias, sendo estas determinadas pelo
ambiente.
www.esab.edu.br 225
Chandler concluiu que na história industrial dos últimos 100 anos,
a estrutura organizacional das empresas norte-americanas foi sendo
gradativamente determinada pela sua estratégia mercadológica. Ou seja,
as diferentes espécies de estruturas organizacionais foram necessárias para
fazer frente a diferentes estratégias e ambientes.
www.esab.edu.br 226
A figura a seguir exemplifica o desenho, ou a estrutura, de uma
organização mecanística e uma orgânica, respectivamente.
www.esab.edu.br 227
Teoria da Contingência: principais
42 aspectos
Objetivo
Entender os principais aspectos da Teoria da Contingência.
www.esab.edu.br 228
• Integração: refere-se ao processo oposto, ou seja, na integração, as
pressões vindas do ambiente da organização promovem unidades de
esforços e coordenação entre os vários departamentos, para enfrentar
tais turbulências ambientais.
www.esab.edu.br 229
42.2 Ambiente
Saiba que o ambiente é o contexto que envolve externamente a
organização (ou o sistema). É a situação dentro da qual uma organização
está inserida, pois como ela é um sistema aberto, mantém trocas e
intercâmbio com seu ambiente, que passa a influenciar internamente o
que ocorre na organização.
www.esab.edu.br 230
• heterogêneo: quando ocorre diversificação intensa no mercado, ou
seja, fornecedores, clientes e concorrentes são diferenciados.
www.esab.edu.br 231
• estrutura em redes: a organização desagrega as suas funções
tradicionais e transfere-as para empresas ou unidades separadas, as
quais são interligadas por meio de uma detentora, ou organizadora,
que passa a constituir um núcleo central de controle, com objetivos
comuns. É o caso das concessões ou das franquias.
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Estudo complementar
Para complementar nossa abordagem, sugerimos
que você acesse o site, leia o artigo e entenda a
importância das várias teorias que estudamos até
aqui, complementadas pela Teoria Contingencial
para o mundo corporativo. Clique aqui.
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Resumo
Vamos relembrar o que estudamos até aqui, nestas seis últimas unidades.
Iniciamos indicando as origens e condicionantes da Teoria Neoclássica,
principiada no Pós-Guerra da Segunda Guerra Mundial, no início da
década de 1950, momento em que as teorias administrativas passavam
por uma intensa remodelação. Assim, a Teoria Neoclássica é uma
reedição bem aprimorada da abordagem clássica.
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resultados, por meio da contínua avaliação; revisão dos planos; e apoio
intensivo do staff.
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Teoria da Contingência: apreciação
43 crítica
Objetivo
Evidenciar o enfoque crítico em relação à Teoria da Contingência.
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43.1 Relativismo em Administração
Como a prática da administração é situacional e circunstancial, os
contingencialistas rechaçam os princípios universais e definitivos
no mundo administrativo. Em outras palavras, a administração é
contingente, pois depende de situações e circunstâncias diferentes e
variadas. Para a Teoria Contingencial, tudo é relativo e tudo depende,
ou seja, nada é absoluto ou universalmente aplicável (ANDRADE;
AMBONI, 2011).
www.esab.edu.br 237
Por exemplo, podemos verificar a avaliação de uma organização (sistema)
mecanicista em relação à orgânica e suas características na figura a seguir.
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Ela representa uma variável ambiental e uma variável organizacional, ou
seja, uma variável externa e uma variável interna das organizações, que
necessitam ser reconhecidas dessa forma.
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Percebe-se, então, que a Teoria Contingencial é a mais eclética e
integrativa de todas as teorias administrativas. Além de considerar as
contribuições das diversas teorias anteriores, ela consegue abranger e
dosar as cinco variáveis básicas da teoria administrativa, que são: tarefas,
estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente.
• Tarefas
• Estrutura
• Pessoas
• Tecnologia
• Ambiente
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Teorias modernas: Administração
44 Participativa
Objetivo
Apresentar os aspectos da Administração Participativa.
www.esab.edu.br 241
Podemos definir competitividade, com a ajuda de Chiavenato (2011),
como a capacidade de uma organização oferecer produtos e serviços
melhores e mais baratos, mais adequados às necessidades e expectativas
do mercado, trazendo soluções inovadoras para o cliente.
Uma das metodologias das Teorias Modernas para fazer frente aos
aspectos anteriores é a Administração Participativa. Mas do que se trata?
Vamos saber.
www.esab.edu.br 242
b. Liderança autoritária benevolente: (autocrática)
Você deve reconhecer que, para que haja participação dos níveis
hierárquicos inferiores na tomada de decisões, é necessário que a
liderança seja democrática, o que foi denominado por Robbins e
Decenzo (2004) de modelo líder-participação.
www.esab.edu.br 243
Para que funcione, os assuntos envolvidos têm de ser de interesse dos
funcionários, e estes precisam ter capacidade (competência), devendo
haver confiança entre as partes.
www.esab.edu.br 244
• flexibilidade: todos os membros desejam mudar para melhorar
o desempenho, pelo motivo de tentar a adaptação rápida a novas
circunstâncias ou contingências;
• foco: todos os membros estão dedicados a alcançar expectativas
de trabalho, com o objetivo de buscar melhoria e aperfeiçoamento
contínuo;
• criatividade: todos os talentos e ideias dos membros são usados para
beneficiar a equipe, visando incentivar a inovação e a mudança;
• velocidade: todos os membros agem prontamente sobre problemas
e oportunidades, com o motivo de buscar competitividade ao longo
do tempo.
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Teorias modernas: Administração
45 Japonesa (parte 1)
Objetivo
Apresentar os aspectos da Administração Japonesa.
www.esab.edu.br 246
padrões internacionais. Dessa forma, novas técnicas foram importadas,
principalmente dos Estados Unidos, e estudadas meticulosamente, sendo
aplicadas em vários setores.
Ocidente
Japão
50
60
70
80
90
00
19
19
19
19
19
20
www.esab.edu.br 247
No Pós-Guerra, as empresas de países do Ocidente, como as dos Estados
Unidos, que na sua grande maioria até então usavam estratégias de baixos
preços, foram afetadas pela indústria japonesa, que começou a introduzir
estratégias de diferenciação por qualidade, ainda com preços muito
competitivos. Desta forma, à medida que os anos passaram, a competição
de preços caiu, enquanto que a da qualidade se elevou, trazendo um
forte impacto positivo para a economia e as indústrias japonesas
(CARAVANTES, 2005).
www.esab.edu.br 248
Segundo Chiavenato (2011), a melhoria contínua também é
denominada de Filosofia Kaizen (do japonês: kai – mudança; zen –
bom), uma doutrina de contínuo e gradual melhoramento de todos os
empregados da organização, de maneira que realizem suas tarefas de
modo um pouco melhor a cada dia.
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Os 14 pontos de Deming para produtividade gerencial
1. Criar objetivos de melhoria e publicá-los para todas as pessoas.
2. Todos devem aprender e adotar a filosofia de não conviver com erros.
3. Conhecer os propósitos da qualidade para melhorar processos e reduzir custos.
4. Suspender a prática de fazer negócios apenas na base do preço.
5. Melhorar sempre e constantemente e identificar soluções para os problemas.
6. Instituir treinamento no trabalho.
7. Ensinar e instituir liderança para conduzir as pessoas.
8. Eliminar o medo de errar; criar a confiança e um clima para a inovação.
9. Incentivar grupos e equipes para alcançar os objetivos da empresa.
10. Demolir as barreiras funcionais entre departamentos.
11. Eliminar exortações à produtividade sem que haja métodos para isso.
12. Remover as barreiras que impedem as pessoas de orgulhar-se do seu trabalho.
13. Encorajar a educação e o autoaperfeiçoamento de cada pessoa.
14. Garantir a ação necessária para acompanhar essa transformação.
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Teorias modernas: Administração
46 Japonesa (parte 2)
Objetivo
Apresentar os aspectos da Administração Japonesa.
www.esab.edu.br 251
Desse modo, enquanto a melhoria contínua da qualidade é aplicável
no nível operacional, a Qualidade Total estende o conceito para todos
os níveis organizacionais, inclusive os externos à empresa, como
fornecedores e consumidores finais, de forma incremental (gradual
e contínua) e participativa (engajamento de todos os envolvidos) na
filosofia da qualidade.
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Ainda conforme Chiavenato (2011), para Juran, de maneira pragmática,
o programa de Qualidade Total deve basear-se nos dez passos listados no
esquema a seguir:
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Os 10 mandamentos da Qualidade Total
1. Satisfação do cliente.
2. Delegação.
3. Gerência.
4. Melhoria contínua.
5. Desenvolvimento das pessoas.
6. Disseminação das informações.
7. Não aceitação de erros ou defeitos.
8. Constância de propósitos.
9. Garantia de qualidade.
10. Gerência de processos.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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Teorias modernas: a organização
47 que aprende
Objetivo
Expor as tendências administrativas da atualidade.
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Nessa nova era, quanto mais poderosa a tecnologia da informação, mais
poderoso torna-se seu usuário, seja ele uma pessoa, organização ou um
país. Desta forma, a informação torna-se a principal fonte de energia da
organização, ou seja, seu principal recurso.
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O conhecimento é um recurso que não ocupa espaço físico, ou seja, ele é
um ativo intangível do capital intelectual da organização.
www.esab.edu.br 257
garante seu desempenho e sucesso, requerendo uma abordagem dinâmica
e integrada de educação corporativa. Surge, então, mais um tema para as
teorias administrativas: as organizações que aprendem.
www.esab.edu.br 258
de aprendizagem, na qual as pessoas e grupos possam conduzir essas
organizações para a renovação contínua.
www.esab.edu.br 259
Diante dessas disciplinas, a aprendizagem organizacional é feita a
partir das consciências individual e coletiva, simultaneamente. Na Era
da Informação, surge a sociedade do conhecimento e a economia do
conhecimento. Isso faz com que as organizações focalizem a gestão
do conhecimento e do capital intelectual como seu mais importante
patrimônio: os ativos intangíveis. Daí a abordagem voltada para a
aprendizagem organizacional.
Saiba mais
Para conhecer a aplicabilidade do pensamento de
Senge, clique aqui.
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Novos rumos e perspectivas na
48 Administração
Objetivo
Apresentar novos rumos e perspectivas na Administração.
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48.1.1 Decorrências da Qualidade Total
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48.1.2 Reengenharia
A reengenharia foi mais uma reação das organizações para fazer frente
às rápidas mudanças ambientais e à inabilidade em ajustar-se a essas
mudanças. De maneira simples, podemos entender a reengenharia com o
significado de fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional.
48.1.3 Benchmarking
a. Planejar
• Selecionar processos a avaliar.
• Identificar o melhor concorrente.
• Identificar os benchmarks.
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• Organizar a equipe de avaliação.
• Escolher a metodologia de coleta de dados.
• Agendar visitas ao concorrente.
• Utilizar uma metodologia de coleta de dados.
b. Analisar
• Comparar a organização com seus concorrentes.
• Catalogar as informações e criar um centro de competência.
• Compreender os processos e as medidas de desempenho.
c. Desenvolver
• Estabelecer objetivos ou padrões do novo nível de desempenho.
• Desenvolver planos de ação para atingir as metas.
d. Melhorar
• Implementar ações específicas e integrá-las aos processos da
organização.
e. Revisar
• Monitorar os resultados e os melhoramentos.
• Revisar continuamente os benchmarks.
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• a organização como um sistema de unidades de negócio
interdependentes;
• a nova arquitetura organizacional interligada por meio da TI;
• redução dos controles externos às pessoas;
• foco no negócio básico e essencial (core business); e
• consolidação da economia do conhecimento.
• Tarefas
• Estrutura
• Pessoas
Contemporânea • Tecnologia
• Ambiente
• Competitividade
Atente para o fato de que cada uma dessas variáveis foi o enfoque
principal de uma abordagem, das tantas que aprendemos.
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Atividade
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos
em relação às unidades 37 a 48. Para isso, dirija-
se ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo,
você estará se preparando para a prova. Bom
trabalho!
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Resumo
www.esab.edu.br 267
verdadeiro valor que uma organização pode ter, independentemente de
ser um ativo intangível. A busca do conhecimento coletivo transformou
as organizações em verdadeiros centros de aprendizado, ou seja, as
Organizações de Aprendizagem.
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Glossário
Abordagem fechada
A Administração Científica não faz referência ao ambiente da empresa.
A organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu mercado,
negligenciando as influências que recebe e impõe ao que a cerca. R
Abordagem sistêmica
Vê a organização em constante interação com o meio externo,
permitindo a integração de conhecimentos de outras ciências, como
físicas, biológicas e humanas, e tem como principais desdobramentos a
Teoria da Informação, a cibernética e a ecologia, uma vez que o ambiente
de um sistema é o conjunto de elementos que não faz parte dele, mas
pode produzir mudanças no seu estado. O cerne da abordagem é que
o ambiente interfere muito mais na empresa do que a empresa no seu
ambiente. R
Absenteísmo
Hábito de não comparecer ao trabalho. R
www.esab.edu.br 269
Abstracionismo
Tendência presente em inúmeros sistemas filosóficos a considerar,
de forma ilegítima, as abstrações criadas pela mente (representações,
conceitos, categorias etc.) como realidades efetivamente concretas e
objetivas. R
Adhocrático
Um sistema ou estrutura organizacional que enfatiza a tomada de
decisão descentralizada, extrema especialização horizontal, poucos níveis
administrativos, ausência virtual de controles formais e poucas regras,
políticas e procedimentos escritos, típicos da abordagem contingencial.
R
Agente de mudança
Pessoa externa ou interna à organização que tenta modificar uma
situação organizacional existente. R
Ambiente organizacional
É o contexto externo (humano, social, político e econômico) que envolve
uma organização. R
Análise externa
Ou análise ambiental, significa um levantamento das condições externas
do ambiente que rodeia a organização e que lhe impõe desafios ou
ameaças, os quais precisam ser enfrentados, e oportunidades que
precisam ser aproveitadas. R
Análise interna
Ou análise organizacional, é um levantamento das condições
organizacionais para permitir uma avaliação dos pontos fortes e pontos
fracos (internamente) da organização. R
www.esab.edu.br 270
Aparato administrativo
É o número de pessoas ou órgãos administrativos necessários para
executar as ordens e servir de ligação entre o governo e os governados. R
Ativo intangível
Ativos organizacionais não mensuráveis pelos métodos tradicionais de
quantificação e que são identificados, como pessoas, clientes, organização
e conhecimento, por exemplo. R
Ativo tangível
Ativos organizacionais mensuráveis pelos métodos tradicionais de
quantificação e valoração, por exemplo: recursos ou capitais financeiros,
recursos físicos, como máquinas, edificações e veículos. R
Autocrático
Regime em que apenas um governante detém o poder. R
Autonomia
Liberdade para usar regras próprias, independência. R
Autoridade
Direito legítimo de tomar decisões e de dizer a outras pessoas o que fazer.
R
Autoritarismo
Abuso de autoridade, excesso de autoridade nas relações entre chefes e
subordinados. R
Behaviorismo
É o nome dado à Psicologia comportamental (ou behaviorista). Em
Administração, significa abordagem que enfatiza o sucesso organizacional
por meio das variáveis humanas dentro da organização. R
www.esab.edu.br 271
Benchmark
Um padrão de excelência que deve ser identificado, conhecido, copiado
e melhorado. Pode ser interno (de outro departamento, por exemplo) ou
externo (uma empresa concorrente) e serve como guia de referência. R
Bens manufaturados
Produtos que passaram por algum processo de fabricação. R
Cadeia de comando
É a linha de autoridade que interliga as posições da organização e
especifica quem se subordina a quem. É igual a cadeia escalar. R
Cadeia escalar
É o mesmo que cadeia de comando. R
Cargo
É o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva. R
Carisma
Pessoa com características pessoais extraordinárias e que influencia as
demais. R
Cibernética
É o estudo do controle e da comunicação animal e da máquina.
Constitui um ramo da Teoria da Informação que compara os sistemas
de comunicação e controle de aparelhos produzidos pelo homem com
aqueles dos organismos biológicos. R
www.esab.edu.br 272
Coação
Ato ou efeito de coagir, ou seja, imposição de vontade alheia, típica de
liderança autoritária coercitiva. R
Código moral
Código de conduta imposto pela sociedade e sua cultura. R
Coerção
Ato de controlar a ação de uma pessoa ou de um grupo pela compulsão,
restrição, encarceramento etc. R
Comissões de trabalho
Grupos de pessoas designadas para desempenhar alguma atividade
específica. R
Competência
Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes de um indivíduo. R
Comportamentos
É a maneira pela qual um indivíduo ou uma organização age ou reage em
suas interações com o seu meio ambiente em resposta aos estímulos que
dele recebe. R
Conflito
Divergência dentro do ambiente organizacional entre duas ou mais
partes, grupos ou indivíduos, sobre como chegar a um objetivo ou a uma
mudança. R
Defrontamento
Estar fronteiro ou defronte; colocar-se defronte; encarar. R
www.esab.edu.br 273
Delegação
Processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições
inferiores da hierarquia. R
Depressão econômica
Consiste num longo período caracterizado por numerosas falências
de empresas, desemprego elevado, escassez de crédito, baixos níveis
de produção e investimentos, redução das transações comerciais, alta
volatilidade do câmbio monetário, com deflação ou hiperinflação e crise
de confiança generalizada. A grande depressão de 1929 foi uma crise
mundial que provocou indiretamente uma reelaboração de conceitos e
uma reavaliação dos princípios clássicos de Administração, aceitos até
então. R
Determinismo ambiental
O ambiente determina e condiciona a estrutura e o comportamento das
organizações. R
Determinismo tecnológico
A tecnologia constitui a variável independente que condiciona ou
determina a estrutura e o comportamento organizacional. R
Diversificação
Atuação em diferentes mercados, com produção ou venda de diferentes
tipos de produtos ou serviços. R
Divisão do trabalho
A tarefa subdivide-se ao máximo, dessa forma ganha-se velocidade,
produtividade e o funcionário garante lucro de acordo com seu esforço.
R
www.esab.edu.br 274
Empíricos
Conhecimentos baseados na experiência prática, ou seja, sem
comprovação científica. R
Empowerment
É a prática de dar aos funcionários autoridade, informações e ferramentas
de que eles necessitam para realizar suas tarefas com maior autonomia,
liberdade e confiança. Também é conhecido como “empoderamento”
(dar poder), um passo além do desenvolvimento de equipes. R
Enfoque mecanicista
A organização é comparada com uma máquina, que segue um projeto
predefinido. Recebe críticas dos estudiosos em administração. A partir
dessa visão, cada funcionário é visto como uma engrenagem na empresa,
desrespeitando sua condição de ser humano. R
Envolvimento alienado
É o tipo de envolvimento em que o indivíduo é coagido a permanecer na
organização, embora não esteja interessado. R
Envolvimento calculado
É o tipo de envolvimento em que o indivíduo está interessado em
permanecer na organização desde que seus esforços sejam recompensados
financeira ou economicamente, geralmente de maneira breve. R
Envolvimento moral
É o tipo de envolvimento que ocorre quando o indivíduo atribui valor
aos propósitos próprios e da organização. R
Equidade
O mesmo que igualdade; reconhecimento de direitos e deveres de mesmo
teor para todos. R
www.esab.edu.br 275
Estado do sistema
É o conjunto de propriedades relevantes que um sistema possui em um
determinado instante. R
Estímulo
É toda a influência ambiental que incita à ação ou alguma forma de
comportamento. R
Estrutura organizacional
Desenho ou forma da estrutura hierárquica de uma organização social,
que pode ser representada por um organograma. R
Fadiga humana
Cansaço ou estafa decorrente do trabalho continuado. A fadiga pode ser
física ou psicológica. R
Feedback
Termo usado para designar algum tipo de reação de uma ação, como um
elogio ou uma crítica à ação. O feedback é uma resposta, um retorno
e funciona como um instrumento de controle, é um meio pelo qual o
sistema se informa sobre o seu próprio desempenho para a necessária
correção dos desvios. R
Frustração
É alguma barreira que impede a satisfação de uma necessidade humana.
R
Grupos informais
São conjuntos de pessoas que interagem entre si por meio de padrões de
relacionamentos não formalizados pela organização. R
www.esab.edu.br 276
Hierarquia
É a ordem e subordinação, a graduação de autoridade corresponde às
diversas categorias de participantes, funcionários, classes etc. Todos
os cargos estão dispostos em graduações hierárquicas que encerram
determinados privilégios e obrigações, estreitamente definidos por meio
de regras específicas. R
Homem organizacional
É o conceito estruturalista do homem moderno, que desempenha
diferentes papéis simultâneos em função das normas organizacionais. R
Homo economicus
Conceito de que toda pessoa é concebida como influenciada
exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em
outros termos, o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas
como um meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho
proporciona. R
Homem social
Ou Homo social, é a concepção do ser humano motivado por
recompensas e sanções sociais e simbólicas em contraposição ao Homo
economicus – motivado por recompensas e sanções salariais e materiais.
R
Indutivo
Raciocínio que parte de dados particulares (fatos, experiências,
enunciados empíricos) e, por meio de uma sequência de operações
cognitivas, chega a leis ou conceitos mais gerais, indo dos efeitos à causa,
das consequências ao princípio, da experiência à teoria (HOUAISS,
2009). R
Integração vertical
Aquisição ou junção, por parte de uma empresa, de fornecedores e/ou
clientes. R
www.esab.edu.br 277
Lei da situação
Lei proposta por Follett, em que uma pessoa não deve dar ordens a outra
pessoa, mas ambas devem concordar em receber ordens da situação. R
Liderança
É a influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida por
meio do processo da comunicação humana para a consecução de um
determinado objetivo. R
Manipulação
É o processo por meio do qual se induz e condiciona a pessoa a fazer algo
como se fosse de sua vontade, quando, na verdade, ela faz o que os outros
querem. R
Mecanicismo
Visto como princípio, baseia-se na relação simples de “causa e efeito”
entre dois fenômenos. R
Mérito
Reconhecer o merecimento. R
Meritocracia
É a ênfase dada ao mérito e à competência técnica das pessoas, como nos
concursos, títulos, prova de avaliação para comprovar o mérito pessoal.
R
Método Aristotélico
Relativo aos métodos de Aristóteles ou a sua doutrina. R
Microabordagem
Abordagem com enfoque restrito, ou com poucas variáveis. R
www.esab.edu.br 278
Missão
A missão de uma empresa compreende o motivo pelo qual a empresa
existe. É dentro da missão que se devem estabelecer os propósitos da
empresa, a forma como ela se posiciona diante do mercado e como
define a estratégia de macro e microambientes. Portanto, a declaração da
missão é tida como a razão de ser da empresa. R
Modelo líder-participação
Teoria de liderança que proporciona um conjunto sequencial de regras
para determinar a forma e a quantidade de participação que um líder
deve ter e exercer na tomada de decisões, de acordo com diferentes tipos
de situação. R
Moral
Conceito intangível relacionado com o estado motivacional de uma
organização. O moral é elevado quando as necessidades das pessoas são
relativamente satisfeitas. No contrário, diz-se que o moral é baixo. R
Motivação
Refere-se às forças internas de cada pessoa que a conduzem a um
determinado comportamento. R
Organização formal
É a organização baseada em uma divisão do trabalho racional, na
diferenciação e integração dos participantes de acordo com algum critério
estabelecido por aqueles que detêm o processo decisorial. É a organização
planejada, a que está no papel. É geralmente aprovada pela direção e
comunicada a todos por meio de manuais de organização, de descrições
de cargos, de organogramas, de regras e regulamentos etc. Em outros
termos, é a organização formalizada oficialmente. R
www.esab.edu.br 279
Organização informal
É a organização que emerge espontânea e naturalmente entre as
pessoas que ocupam posições na organização formal e a partir dos
relacionamentos como ocupantes de cargos. Forma-se a partir das
relações de amizade (ou de antagonismo) e do surgimento de grupos
informais que não aparecem no organograma ou em qualquer outro
documento formal. Assim, a organização informal é constituída de
interações e relacionamentos sociais entre as pessoas, dotadas em certas
posições da organização formal. A organização informal surge a partir
das relações e interações impostas pela organização formal para o
desempenho dos cargos. R
Organizações complexas
Aquelas cuja estrutura e processo apresentam elevado grau de
complexidade, independente de seu tamanho, como hospitais,
universidades e presídios, primeiramente estudadas por estruturalistas da
TGA. R
Organograma
Desenho da estrutura organizacional ou da estrutura hierárquica de uma
organização social complexa, representando simultaneamente os diversos
elementos do grupo e as suas respectivas relações. R
Padronização
É a aplicação de normas fixas para homogeneizar ciclos de produção e
obter-se redução de custos e aumento de eficiência. R
Papel monocrático
Função autocrática, o gestor tem o poder absoluto sobre seus
subordinados. R
www.esab.edu.br 280
Parâmetros
São constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o
valor e a descrição dimensional de um sistema específico ou de um
componente do sistema. R
Pensamento analítico
É utilizado pelo reducionismo para explicar como as coisas são
analisadas. A análise consiste em decompor o todo, tanto quanto
possível, nas suas partes mais simples, de maneira isolada, para depois
compreender o todo. R
Poder
É a habilidade de manipular ou controlar as atividades de outros para
alcançar os propósitos próprios ou de alguém. R
Pragmatismo
Corrente filosófica que enfatiza os aspectos práticos e utilizáveis e que na
Administração se traduziu pela prática e pela ação administrativa. R
Predeterminismo
Tendência orientar-se por decisões tomadas de antemão, ignorando, desta
maneira, possibilidades novas que podem estar disponíveis em contextos
diferenciados daquele em que a decisão foi tomada primeiramente. Está
baseado na ideia de que todo efeito está completamente determinado na
causa, portanto, suporta-se no passado. R
Princípio
É uma declaração básica ou uma verdade fundamental que promove
entendimento e orientação para os pensamentos e a prática, explicando o
relacionamento entre o conhecimento e a predição dos fatos. R
www.esab.edu.br 281
Princípio da exceção
Tudo o que ocorrer na “área de normalidade” não deverá ser objeto de
preocupação da alta administração. R
Produção em massa
Produção contínua em grandes volumes. Como filosofia de Ford:
produção em massa, preços baixos, altos salários e organização eficiente
do trabalho, destacando-se a rapidez e a simplicidade de fabricação. R
Racionalidade
Tomada de decisão mediante a construção de modelos que selecionam os
elementos essenciais do problema. R
Racionalismo
É a adequação dos meios aos fins, visando critérios universais e baseados
na razão e na lógica. R
Reducionismo
É o princípio que se baseia na crença de que todas as coisas podem ser
reduzidas em seus elementos fundamentais simples, que constituem suas
unidades indivisíveis. R
Relé
Dispositivo que retransmite um sinal radioelétrico, amplificando-o, ou
que permite comutar um circuito com a ajuda de um sinal de comando.
R
Revolução Industrial
É o conjunto de transformações tecnológicas, econômicas e sociais
ocorridas na Europa nos séculos XVIII e XIX que deram origem
ao sistema fabril e ao modo de produção capitalista. Surgiu com o
aperfeiçoamento de máquinas, diversas ferramentas, da máquina a vapor,
da locomotiva etc. R
www.esab.edu.br 282
Sanções
Castigos ou medidas de coação dados a uma pessoa ou a um grupo. R
Semântica
Ramo da linguística que estuda o significado das palavras. R
Sinergia
Efeito multiplicador que ocorre quando as partes do sistema interagem
entre si, ajudando-se mutuamente. O efeito sinérgico mostra que o
resultado do todo é maior que a soma das partes. R
Sistema aberto
É o sistema que interage dinamicamente com o ambiente que o envolve,
tendo várias entradas e saídas para garantir seu intercâmbio com o meio,
ou seja, sofre influência do ambiente externo. R
Sistema fechado
É um sistema que não sofre influência do ambiente externo, ou seja, não
interage com ele. R
Staff
O mesmo que assessoria; propriedade de prestar consulta, recomendação,
sugestão, conselhos ou serviços especializados. R
Status quo
Termo latino que designa a posição atual de algo, alguém ou situação. R
Superespecialização do operário
Com a divisão de tarefas, a qualificação do funcionário passa a ser
supérflua. Dessa forma, o funcionário executa tarefas repetidas,
monótonas e gera uma desarticulação do funcionário no processo como
um todo. R
www.esab.edu.br 283
Tarefa
É toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da
organização. A tarefa constitui a menor unidade possível dentro da
divisão do trabalho em uma organização. R
Treinamento da Sensitividade
Ou treinamento de laboratório ou T-group é uma técnica de DO
que aumenta a percepção dos participantes quanto ao seu próprio
comportamento intra ou interpessoal e encoraja a expressão aberta dos
sentimentos. R
Turnover
Rotatividade de empregados em uma empresa. R
Utopia
Valor preditivo
Importantes fundamentos básicos que predizem algo na administração,
introduzido pela Teoria Neoclássica. Ou seja, a teoria começou a ser
prescritiva ao invés de descritiva até então. R
Valores sociais
Convicções básicas de um modo específico de conduta ou de valores
finais de um indivíduo ou de grupos. R
www.esab.edu.br 284
Visão
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Referências
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