In 174
In 174
In 174
Estabelece os procedimentos
rela vos ao Sistema
Nacional de Armas e a
aquisição, registro, posse,
porte, cadastro e
comercialização de armas de
fogo e munições.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
CAPÍTULO II
DO SINARM
Seção I
Da abrangência do Sinarm
f) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a que se referem,
respec vamente, o inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII docaput do art. 52 da Cons tuição
Federal;
h) dos órgãos públicos aos quais sejam vinculados: os agentes, os guardas prisionais, e
os integrantes das escoltas de presos dos estados e das guardas portuárias;
i) dos órgãos do Poder Judiciário, para uso exclusivo de servidores de seus quadros
pessoais que efe vamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma do regulamento
estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça;
j) dos órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efe vamente estejam no
exercício de funções de segurança, na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional do
Ministério Público;
m) dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização, concedida por legislação
específica, para portar arma de fogo em serviço e que não tenham sido mencionados nas alíneas "a" a
"l";
e) dos integrantes dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a
que se referem, respec vamente, o inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII docaput do art. 52 da
Constituição Federal;
g) dos integrantes dos quadros efe vos dos agentes e guardas prisionais, das escoltas
de presos dos Estados e das guardas portuárias;
h) dos integrantes do quadro efe vo dos órgãos do Poder Judiciário que efe vamente
estejam no exercício de funções de segurança, na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho
Nacional de Justiça;
i) dos integrantes do quadro efe vo dos órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos
Estados e do Distrito Federal e Territórios que efe vamente estejam no exercício de funções de
segurança, na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional do Ministério Público;
j) dos integrantes dos quadros efe vos da Carreira de Auditoria da Receita Federal do
Brasil da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, composta pelos
cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário, e da Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho;
k) dos integrantes dos quadros efe vos dos órgãos públicos cujos servidores tenham
autorização, concedida por legislação específica, para portar arma de fogo em serviço e que não
tenham sido mencionados nas alíneas "a" a "j";
Parágrafo único. O disposto nos incisos I, II e III aplica-se também às armas de fogo de
uso restrito.
Seção II
Dos processos no Sinarm
§ 7º O Sinarm emi rá seus documentos em meio eletrônico e sua auten cidade deverá
ser confirmada na página da Polícia Federal na Internet.
Seção III
Do gerenciamento do Sinarm
CAPÍTULO III
DA AQUISIÇÃO, TRANSFERÊNCIA, EMISSÃO E RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO DAS ARMAS
Seção I
Da aquisição de arma de fogo e munição
Subseção I
Da aquisição de armas de fogo de uso permitido por pessoa física
Art. 6º A aquisição de arma de fogo de uso permi do por pessoa sica no comércio
especializado — diretamente na indústria ou por meio de importação — somente é permi da mediante
prévia autorização expedida pela Polícia Federal, observado o limite de até quatro armas de fogo de uso
permitido por proprietário.
I - herança;
II - legado; ou
I - ter idade mínima de vinte e cinco anos, ressalvados os casos previstos no art. 28 da
Lei nº 10.826, de 2003;
c) que possui lugar seguro para armazenamento das armas de fogo das quais seja
V - apresentar cer dões nega vas de antecedentes criminais fornecidas pela Jus ça
Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, conforme especificado no sítio eletrônico da Polícia Federal;
§ 2º As cer dões mencionadas no inciso V que não verem prazo de validade só serão
aceitas se tiverem sido emitidas nos últimos sessenta dias.
§ 4º O interessado em adquirir arma de fogo que possua porte válido para arma da
mesma espécie daquela a ser adquirida estará dispensado de se submeter a nova avaliação psicológica
e técnica, desde que tenha realizado as avaliações em período não superior a um ano.
III - durante a análise, caso seja verificada a falta de qualquer documento previsto no art.
7º, o interessado será notificado por correio eletrônico, sob pena de arquivamento do processo, a:
a) complementar a documentação; ou
b) poderá apresentar recurso, presencialmente ou por meio eletrônico, nos termos do art.
70 desta Instrução Norma va, por meio do sí o eletrônico da Polícia Federal na Internet, na opção
“Consultar Andamento de Processos”.
Art. 10. Os servidores policiais da Polícia Federal, das polícias estaduais e das polícias
do Distrito Federal deverão:
§ 3º Os policiais aposentados que optarem por não fazer uso da prerroga va prevista no
parágrafo anterior deverão preencher todos os requisitos previstos no ar go 7º desta Instrução
Normativa.
I - preencher os requisitos previstos nos incisos II, III, V, VII, VIII e IX do art. 7º desta
Instrução Normativa; e
II - apresentar original e cópia ou cópia auten cada da iden dade funcional e documento
que comprove o vínculo com a instituição de origem.
Parágrafo único. Os requisitos a que se refere o inciso VIII do art. 7º desta Instrução
Norma va poderão ser atestados pela própria ins tuição, conforme modelo estabelecido por ato do
coordenador-geral de Controle de Serviços e Produtos.
Art. 12. Os integrantes das ins tuições descritas nos incisos III a VII, X e XI do art. 6º da
Lei nº 10.826, de 2003, ao adquirir arma de fogo, deverão cumprir os requisitos previstos no art. 7º
desta Instrução Norma va, sendo que a capacidade técnica e a ap dão psicológica para o manuseio de
arma de fogo poderão ser atestadas pela própria ins tuição, conforme modelo estabelecido por ato do
coordenador-geral de Controle de Serviços e Produtos, depois de cumpridos os requisitos técnicos e
psicológicos estabelecidos pela Polícia Federal, observadas as isenções legais.
§ 2º Os integrantes das en dades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do
caput
do art. 6º da Lei 10.826, de 2003 poderão adquirir arma de fogo ainda que sejam menores de vinte e
cinco anos.
§ 1º A quan dade de munição que poderá ser adquirida obedecerá aos limites fixados
em ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da Jus ça e Segurança
Pública.
Subseção II
Da aquisição das armas de fogo e de munições de uso permitido por instituição pública
Art. 14. A aquisição de arma de fogo de uso permi do por ins tuição pública será
autorizada pela Polícia Federal mediante a apresentação de ofício contendo:
I - a identificação do órgão;
II - as razões do pedido;
III - a quantidade de armas de fogo que pretende adquirir, informando tipo e calibre;
I - Polícia Federal;
III - GSI;
IV - ABIN;
VII - órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a que se referem,
respectivamente, o inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição;
XI - guardas municipais.
§ 2º Será realizada pesquisa no Sinarm para confirmar o número de armas de fogo que a
instituição possui.
Art. 15. Os órgãos, ins tuições e corporações elencados no art. 3º desta Instrução
Normativa, após a aquisição, deverão registrar suas armas de fogo no Sinarm.
I - nota fiscal;
§ 2º No caso previsto no § 1º do art. 14 desta Instrução Norma va, também deverá ser
apresentada a comunicação de aquisição ao Exército Brasileiro.
Art. 16. A aquisição de munições de uso permi do para os órgãos e as ins tuições
públicas será mediante trata va diretamente com o fornecedor, independentemente de autorização da
Polícia Federal
Art. 18. Para o registro das armas de fogo adquiridas nos termos do ar go anterior,
deverão ser apresentados, pela empresa adquirente, os seguintes documentos:
§ 2º As guias de trânsito, quando necessárias, serão expedidas nos termos fixados pela
CGCSP/DIREX/PF.
I - os motivos da desistência; e
Subseção IV
Art. 19. A aquisição de arma de fogo par cular e munição de uso restrito por integrante
dos órgãos mencionados no art. 3º:
§ 2º O registro das armas de fogo no Sinarm observará o previsto nos arts. 10, 11 e 12,
conforme o caso.
Seção II
Da transferência de propriedade de arma de fogo
Subseção I
Da transferência de armas de fogo de uso permitido
Art. 20. A transferência de propriedade de arma de fogo de uso permi do entre pessoas
sicas — por qualquer das formas admi das em direito — fica sujeita à prévia autorização da Polícia
Federal, aplicando-se ao interessado as disposições relativas à aquisição.
II - autorização assinada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes, nos
termos do art. 47 do Decreto nº 9.847, de 2019, acompanhado de seus documentos de identificação.
Art. 21. Quando a arma a ser transferida es ver registrada no Sigma e o requerente
desejar registrá-la no Sinarm, o processo deverá ser instruído com a autorização de transferência Sigma
– Sinarm válida e com a cópia do registro da arma emi do pelo Sigma ou do mapa de armas do
proprietário no Exército Brasileiro, efetuando-se, no Sinarm, os procedimentos de transferência.
Art. 22. No caso de arma de fogo registrada no Sinarm cujo interessado pretenda
registrá-la no Sigma, autorização de transferência Sinarm-Sigma será expedida pela Polícia Federal,
conforme modelo estabelecido por ato do coordenador-geral de Controle de Serviços e Produtos,
mediante solicitação do proprietário, que apresentará:
III - original e cópia ou cópia auten cada do documento que comprove a intenção de
compra e venda ou doação, quando a transferência para o Sigma implicar alteração do proprietário.
§ 3º A delegacia responsável pelo controle de armas de fogo que, por qualquer forma
idônea, receber informação atualizada de que a arma de fogo está cadastrada e registrada no Sigma,
deverá proceder à atualização do Sinarm, quanto ao atual proprietário e o lançamento do
“APOSTILAMENTO”.
Subseção II
Da transferência de armas de fogo de uso restrito
Art. 23. Somente poderá ser realizada — mediante prévia autorização do Exército
Brasileiro — a transferência de propriedade de arma de fogo par cular de uso restrito já registrada no
Sinarm pertencente:
II - aos órgãos que possuam porte de arma de fogo em decorrência de legislação própria.
Seção III
Do registro e da renovação de Registro de Arma de Fogo
Art. 25. O requerimento de registro de uma arma de fogo nova observará as seguintes
disposições:
Art. 26. O requerimento de renovação de registro de arma de fogo deverá ser feito na
delegacia de Polícia Federal responsável pelo controle de armas de fogo — por meio de formulário
específico disponibilizado no sítio eletrônico da Polícia Federal —, devendo:
II - ser observados os arts. 8º , 9º, 10, 11 e 12 desta Instrução Normativa, no que couber.
§ 1º O disposto no caput se aplica aos integrantes dos órgãos, das ins tuições e das
corporações de que tratam o inciso III ao VII do caput do art. 6º, da Lei nº 10.826, de 2003.
Art. 28. Para renovação dos registros de arma de fogo de propriedade das empresas de
segurança privada, deverão ser apresentados os seguintes documentos:
Art. 29. Possuem prazo de validade indeterminado os registros das armas de fogo de
propriedade das ins tuições previstas nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, X e XI do
caput do art. 6º da Lei
nº 10.826, de 2003.
Art. 30. A expedição de segunda via do CRAF deverá ser solicitada pelo proprietário da
arma mediante o preenchimento de requerimento disponibilizado no sí o eletrônico da Polícia Federal,
ao qual deverão ser anexados:
CAPÍTULO IV
DA GUIA DE TRÂNSITO E DO PORTE DE ARMA DE FOGO
Seção I
Da Guia de Trânsito de Arma de Fogo
Art. 31. A guia de trânsito para o transporte de arma de fogo será expedida pela Polícia
Federal — mediante solicitação do proprietário e desde que o cer ficado de registro esteja válido
— nos casos de:
I - mudança de domicílio;
I - os motivos do trânsito;
II - a data do trânsito; e
§ 5º A Guia de Trânsito não autoriza o porte de nenhuma das armas nela listadas, mas
apenas o seu transporte, desmuniciada e acondicionada de maneira que não possa ser feito o seu
pronto uso e, somente, no percurso nela autorizado.
§ 7º Não será exigida Guia de Trânsito para o transporte de munição recém adquirida
até o seu local de guarda, desde que acompanhada:
IV - integrantes do GSI;
V - colecionadores;
VI - atiradores;
VII - caçadores;
Subseção I
Do porte de arma de fogo para defesa pessoal e para caçador de subsistência
Art. 33. O porte de arma de fogo de uso permi do, nas categorias defesa pessoal e
caçador de subsistência:
Art. 34. O pedido de porte de arma de fogo para defesa pessoal deverá ser apresentado
de forma eletrônica, mediante preenchimento de requerimento de porte disponibilizado no sí o
eletrônico da Polícia Federal e cumpridos os seguintes requisitos:
V - apresentar cer dões nega vas de antecedentes criminais fornecidas pela Jus ça
Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, conforme especificado no sí o eletrônico da Polícia Federal por
unidade da federação;
§ 1º O requisito a que se refere o inciso II deverá ser atendido por meio de declaração
no próprio formulário eletrônico do requerimento, onde constem:
II - comprovação documental de cada jus fica va, dispensada caso sejam fatos públicos
e notórios.
Art. 35. O pedido de porte de arma de fogo para caçador de subsistência deverá ser
restrito a uma arma de uso permi do, de ro simples, com um ou dois canos, de alma lisa e de calibre
igual ou inferior a dezesseis, e deverá ser apresentado de forma eletrônica, mediante preenchimento de
requerimento de aquisição de arma de fogo para a categoria caçador de subsistência —
requerimento disponibilizado no sí o eletrônico da Polícia Federal — e cumpridos os seguintes
requisitos:
a) identificação pessoal;
b) CPF; e
c) comprovante de residência em área rural ou cer dão equivalente expedida por órgão
municipal; e
Art. 36. O requerimento de porte de arma de fogo para defesa pessoal ou para caçador
de subsistência seguirá o disposto nos incisos de I a IV do art. 8º, no que couber, bem como as
seguintes disposições:
III - os autos do processo seguirão para análise e decisão da autoridade competente, nos
termos do art. 63 desta Instrução Normativa;
Art. 37. Expirado o prazo de validade da autorização de porte de arma de fogo — caso o
interessado pretenda manter o porte — este deverá:
Art. 38. Os integrantes dos órgãos, ins tuições e corporações previstos no art. 6º da Lei
nº 10.826, de 2003 — não contemplados com o porte funcional fora de serviço —, poderão pleitear o
porte de arma de fogo para defesa pessoal, desde que comprovem os requisitos constantes do art.
34 desta Instrução Normativa.
Subseção II
Do porte funcional das Guardas Civis Municipais
§ 1º O porte a que se refere o caput será autorizado em serviço e fora dele, dentro dos
limites territoriais do respectivo estado, com validade de dez anos.
§ 2º Os guardas civis municipais autorizados a portar arma de fogo, nos termos do § 1º,
poderão portá-la nos deslocamentos para suas residências, mesmo quando localizadas em município
situado em estado limítrofe.
a) parcerias firmadas;
Art. 41. O porte de arma de fogo aos integrantes das guardas municipais será concedido
somente mediante comprovação de treinamento técnico de, no mínimo:
§ 1º O treinamento de que trata o caput des nará no mínimo 65% de sua carga horária
ao conteúdo prático.
II - demais requisitos rela vos ao porte de arma de fogo dos integrantes das guardas
municipais.
Art. 42. O processo para celebração do acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura
Municipal e a Superintendência Regional tramitará na delegacia responsável pelo controle de armas de
fogo, que analisará o cumprimento dos requisitos mencionados no artigo anterior.
§ 2º Havendo decisão favorável, será elaborado acordo de cooperação técnica para fins
de concessão de porte de arma de fogo de natureza funcional para os integrantes das guardas civis
municipais, devendo ser observados os modelos estabelecidos por ato do coordenador-geral de
Controle de Serviços e Produtos.
Art. 43. Após a publicação do acordo de cooperação técnica, o dirigente da Guarda Civil
Municipal solicitará à Superintendência da Polícia Federal o porte de arma de fogo funcional para os
integrantes da corporação, anexando ao pedido o seguinte:
Art. 44. O processo tramitará na delegacia responsável pelo controle de armas de fogo,
seguindo o procedimento descrito nos itens I a IV do art. 8º desta Instrução Normativa.
II - da autorização do porte.
II - os limites;
§ 7º Para reu lização dos laudos de ap dão psicológica e de capacidade técnica para
manuseio de armas de fogo realizados por guardas municipais na vigência do acordo de cooperação
técnica, em processos de renovação, aquisição ou transferência de arma de fogo par cular, somente
serão aceitos documentos dentro de um limite máximo de um ano da data de sua aplicação ou
mediante atestado da própria ins tuição, conforme modelo estabelecido por ato do coordenador-geral
de Controle de Serviços e Produtos.
Art. 45. Após a celebração do acordo de cooperação técnica — caso a guarda municipal
deixe de cumprir os requisitos previstos no art. 40 e 41 —, ele poderá ser rescindido, o que acarretará a
cassação dos portes concedidos a todos os seus integrantes.
Subseção III
Do porte funcional das Guardas Portuárias
Art. 46. O chefe da delegacia responsável pelo controle de armas de fogo da Polícia
Federal poderá conceder porte de arma de fogo aos guardas portuários, desde que comprovadas a
capacidade técnica e a aptidão psicológica.
Art. 47. Os integrantes do quadro efe vo de guardas portuários poderão portar arma de
fogo fornecida pela ins tuição, sendo a autorização de porte emi da com abrangência estadual e
validade de dez anos.
I - verificação dos antecedentes nos bancos de dados corpora vos da Polícia Federal e
em outros disponíveis;
b) da autorização do porte;
Subseção IV
Do porte dos policiais federais, rodoviários federais, ferroviários federais e civis dos Estados
Art. 49. É deferido por prerroga va de suas funções ins tucionais o porte de arma de
fogo dos integrantes:
I - da Polícia Federal;
Parágrafo único. Cada ins tuição policial regulará, em norma própria, os termos e
condições do porte de arma de fogo de seus integrantes, respeitados os limites legais.
Art. 50. O policial federal tem livre porte de arma de fogo ins tucional ou par cular, em
todo o território nacional, ainda que fora de serviço.
§ 1º O porte de arma de fogo ins tucional ou par cular será, sempre que possível, não-
ostensivo em locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza,
como no interior de igrejas, em escolas, em estádios desportivos ou em clubes.
§ 2º As armas de fogo par culares e as ins tucionais não brasonadas deverão ser
conduzidas com o seu respec vo Cer ficado de Registro ou termo de cautela decorrente de autorização
judicial para uso e com a identidade funcional do servidor.
Art. 51. Para conservar a autorização de porte de arma de fogo, os integrantes dos
órgãos e ins tuições mencionados no art. 30 do Decreto nº 9.847, de 2019, quando aposentados,
deverão submeter-se a avaliação de aptidão psicológica a cada dez anos.
§ 1º O cumprimento dos requisitos a que se refere o caput será atestado pelos órgãos,
instituições e corporações de vinculação.
Art. 52. Poderá ser concedido o porte de arma de fogo para defesa pessoal ao servidor
do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal, desde que atendidos os requisitos constantes dos arts.
10 e 11 da Lei nº 10.826, de 2003.
Subseção V
Do porte funcional para os servidores no exercício de funções de segurança dos Tribunais do Poder
Judiciário e dos Ministérios Públicos da União e dos Estados
Art. 53. Os integrantes das ins tuições descritas no inciso XI do art. 6º da Lei nº 10.826,
de 2003, deverão cumprir todos os requisitos previstos no art. 7º desta Instrução Norma va, sendo que
a capacidade técnica e a ap dão psicológica para o manuseio de arma de fogo poderão ser atestadas
pela própria instituição, conforme modelo definido em ato do coordenador-geral de Controle de Serviços
e Produtos, após emissão dos laudos por profissionais credenciados pela Polícia Federal.
§ 2º As armas de fogo u lizadas pelos servidores das ins tuições descritas no inciso XI
do art. 7º desta Instrução Norma va serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respec vas
ins tuições, somente podendo ser u lizadas quando em serviço, devendo estas observarem as
condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o cer ficado de
registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da ins tuição, com validade
de dez anos.
Subseção VI
Do porte para diplomatas em missões diplomáticas e consulares acreditados no governo brasileiro e
para agentes de segurança de dignitários estrangeiros
Seção I
Das armas de fogo produzidas, importadas, exportadas e vendidas no País
I - número da arma;
II - espécie;
III - marca;
IV - modelo;
V - calibre;
VI - país de fabricação;
IX - comprimento do cano;
XI - quantidade de raias;
XIV - acabamento.
Seção II
Do cadastramento das ocorrências relacionadas a armas de fogo
Art. 58. As ins tuições previstas no art. 6º, inciso XI, da Lei nº 10.826, de 2003, deverão
registrar a ocorrência de perda, furto, roubo ou extravio de arma, de acessório ou de munição de sua
propriedade, e comunicar à Polícia Federal em vinte e quatro horas.
Seção IV
Dos impedimentos
Art. 60. Mediante comunicação de inap dão psicológica ou técnica por profissional
credenciado, será incluído no Sinarm registro de impedimento para aquisição, transferência, renovação
e porte de arma de fogo.
Art. 61. Havendo no cia de policial federal com restrição psiquiátrica ou psicológica,
será registrado o impedimento no Sinarm, com suspensão da posse e/ou porte de arma de fogo.
§ 3º Declarada por junta médica a inap dão psicológica do policial federal, serão
adotados os procedimentos para alteração de sua carteira funcional e do CRAF, devendo o servidor ser
notificado para entrega das armas de fogo de que tiver posse e propriedade, para guarda provisória.
§ 5º Havendo inércia ou recusa na entrega voluntária das armas de fogo, deverão ser
adotadas e esgotadas todas as diligências possíveis para o recolhimento.
Art. 62. No caso de aposentadoria do policial federal por inap dão psicológica, adota-se
o procedimento previsto no art. 8º do Decreto nº 9.845, de 2019.
Art. 63. Nas hipóteses de decisão judicial envolvendo suspensão ou cassação da posse
ou do porte de arma de fogo, deverão ser adotadas as seguintes providências:
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
Art. 64. São autoridades competentes para autorizar a aquisição, a renovação do registro
e a transferência de propriedade de arma de fogo:
a) o diretor-executivo;
a) os superintendentes regionais;
Art. 65. São autoridades competentes para autorizar o porte de arma de fogo para defesa
pessoal:
a) o diretor-executivo;
Art. 66. Compete aos superintendentes regionais celebrar acordo de cooperação técnica
com as prefeituras municipais para a concessão de porte de arma de fogo funcional aos guardas civis
municipais, observando-se os arts. 39 a 42.
Art. 67. São autoridades competentes para autorizar o porte funcional aos guardas
municipais, guardas portuários e servidores do Poder Judiciário e dos Ministérios Públicos da União e
a) o diretor-executivo,
a) os superintendentes regionais;
Parágro único. Às autoridades constantes das alíneas "a", "b" e "c", do inciso II deste
artigo, é vedada a delegação.
Art. 68. A emissão das Guias de Trânsito e dos Registros de Arma de Fogo serão de
competência do chefe da delegacia responsável pelo controle de armas de fogo, nas superintendências
regionais, ou das delegacias de polícia federal descentralizadas, nas respec vas circunscrições,
podendo ser delegada, mediante portaria.
CAPÍTULO VII
DA SUSPENSÃO E DA CASSAÇÃO
Art. 69. Nas hipóteses legais de suspensão ou cassação de posse ou porte de arma de
fogo, tais como as constantes no art. 10, § 2º da Lei nº 10.826, de 2003; nos arts. 14 e 19, parágrafo
único e art. 20, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 9.847, de 2019; e no art. 7º do Decreto 9.845, de 2019; será
observado o seguinte procedimento:
I - o servidor que tomar conhecimento dos fatos deverá comunicar ao chefe da delegacia
responsável pelo controle de armas de fogo, nas superintendências regionais, ou ao chefe
da delegacia descentralizada, que instaurará processo administra vo, mediante portaria na qual
constará o resumo dos fatos;
VII - man da a decisão de cassação de posse e/ou porte da arma de fogo em caráter
defini vo, o interessado será in mado a entregar a respec va arma de fogo na Campanha Nacional do
Desarmamento, mediante indenização, ou a providenciar sua transferência no prazo máximo de
sessenta dias;
VIII - não havendo entrega ou transferência da arma de fogo, deverá ser comunicada a
autoridade de polícia judiciária competente para as providências cabíveis.
CAPÍTULO VIII
DOS RECURSOS
Art. 70. Das decisões administra vas cabe recurso, no prazo de dez dias após a decisão
proferida no processo, nos termos do art. 4º, § 3º desta Instrução Normativa.
§ 2º O recurso será dirigido à autoridade policial que proferiu a decisão, a qual, se não a
reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior competente, nos termos
deste capítulo.
§ 4º Não serão conhecidos recursos interpostos fora do prazo, propostos por quem não
seja legitimado ou após exaurida a esfera administrativa.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 72. Os laudos de inap dão psicológica deverão ser encaminhados pelo psicólogo
credenciado à delegacia de polícia federal responsável pelo controle de armas de fogo da circunscrição,
para inclusão no Sinarm.
Art. 74. Os procedimentos previstos nesta Instrução Norma va poderão ser realizados
por meio eletrônico a critério e na forma prescritos em orientação específica do coordenador-geral de
Controle de Serviços e Produtos.
Art. 75. As dúvidas suscitadas na aplicação desta Instrução Norma va, bem como os
casos omissos, serão dirimidos pela Diretoria-Execu va, podendo ser delegada ao coordenador-geral
de Controle de Serviços e Produtos.
Art. 79. Esta Instrução Norma va entra em vigor na data de sua publicação em Bole m
de Serviço.