Livro Calculo Numerico AVILA Final PDF
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1° Edição
Reitora
Maria Clara Kaschny Schneider
CÁLCULO NUMÉRICO
APLICADO À ENGENHARIA ELÉTRICA
COM MATLAB©
FLORIANÓPOLIS
2019
Revisão e diagramação: Miriane Campos, jornalista.
CDD 518
GITHUB
HTTPS://GITHUB.COM/PECCE-IFSC/CALCULO_NUMERICO_MATLAB
MATLAB ©
LICENÇA R2019A 40822288
REVISADO POR
PROFESSOR FERNANDO SANTANA PACHECO, DR. ENG.
[email protected]
Eletrotécnico (ETFSC-1994) e Engenheiro Industrial Eletricista
(FURB-2000). Possui mestrado pela UFSC (2002) e doutorado
com duplo-diploma pela Ecole Centrale de Lyon/França e UFSC
(2006), ambos em engenharia elétrica e versando sobre
otimização de dispositivos e sistemas. Pós-doutoramento
industrial na Schneider Electric (INPG – França, 2006). Pós-
doutoramento na Escola Politécnica da USP (2008). Desde 2010
é Professor no IFSC. Líder do Grupo de Pesquisas em
Computação Científica para Engenharia (PECCE), que envolve
pesquisadores do IFSC e empresas da Associação Catarinense
de Empresas de Tecnologia. Atualmente, trabalha no
desenvolvimento de soluções para diagnóstico preditivo, que
envolvem instrumentação industrial e ferramentas de
inteligência artificial.
lattes.cnpq.br/7864845374871073
Agradecimentos,
aos colegas do IFSC.
ao PECCE.
ao Professor Fernando Santana Pacheco pelas contribuições.
a minha família, obrigado pela paciência.
ei, tem onda. toca!
Motivação
____________________________________________________________________
Cálculo Numérico
Aplicado à Engenharia Elétrica
cálculo numérico,
Palavras-chave : métodos numéricos,
aprendizagem baseada em problemas
____________________________________________________________________
ii
Sumário
____________________________________________________________________
Pg.
Motivação i
1. Raízes 7
1.1. Método intervalar: bissecção 10
1.2. Método iterativo: Newton-Raphson 12
1.3. Exercícios propostos 15
2. Sistemas Lineares 17
2.1. Método direto: eliminação de Gauss 21
2.2. Método direto: decomposição LU 22
2.3. Método iterativo: Gauss-Siedel 23
2.4. Exercícios propostos 26
3. Sistemas Não-Lineares 29
3.1. Método iterativo: Newton-Raphson 31
3.2. Exercícios propostos 32
4. Ajuste de Curvas 35
4.1. Ajuste de curvas por regressão 36
4.1.1. Mínimo quadrados discreto – regressão linear 37
4.1.2. Mínimo quadrados contínuo – regressão polinomial 39
4.2. Ajuste de curvas por interpolação 43
4.2.1. Polinômios interpoladores de Newton 44
4.2.2. Polinômios interpoladores de Lagrange 46
4.3. Interpolação por splines ou por partes 48
4.4. Ajuste de curvas por funções senoidais 55
4.5. Série de Fourier 58
4.6. Exercícios propostos 60
____________________________________________________________________
ii
Sumário
____________________________________________________________________
5. Integração Numérica 65
5.1. Fórmulas de Newton-Cotes 67
5.2. Fórmulas de integração de funções 70
5.3. Exercícios propostos 73
6. Derivação Numérica 75
6.1. Fórmulas de derivação 76
6.2. Gradiente 79
6.3. Exercícios propostos 80
____________________________________________________________________
iii
Sobre cálculo numérico
____________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2
Sobre cálculo numérico
____________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4
Sobre cálculo numérico
____________________________________________________________________
Referências
___________________________________________________________________
6
Capítulo 1: Raízes
____________________________________________________________________
Raízes
As equações da engenharia são usualmente baseadas em princípios
de conservação, por exemplo as leis de Kirchhoff para análise de
circuitos elétricos. Esses princípios são explicados por funções de
continuidade e de balanço que explicitam o comportamento do
fenômeno em estudo.
Caso tenhamos uma única função que bem represente esse fenômeno,
uma possível solução é buscar a sua raiz. Uma raiz ou zero da função
consiste em determinar os pontos de intersecção da função com o eixo
das abscissas no plano cartesiano.
que 𝑓(𝑎). 𝑓(𝑏) < 0, então, existe 𝑥 ∗ ∈ (𝑎, 𝑏) tal que 𝑓(𝑥 ∗ ) = 0. [1]
____________________________________________________________________
7
Capítulo 1: Raízes
____________________________________________________________________
O problema
𝐼 = (𝑉 − 𝑉𝑑 )/𝑅. (1.1)
____________________________________________________________________
8
Capítulo 1: Raízes
____________________________________________________________________
𝑘𝑇 𝐼
𝑉𝑑 = (𝑛 ) log( 𝐼 𝑑 + 1), (1.2)
𝑞 𝐶𝑅
𝑉 = 𝑉𝑑 + 𝑅𝐼𝑑 ,
(1.3)
𝑘𝑇 𝐼𝑑
então 𝑉 = (𝑛 ) log ( 𝐼 + 1) + 𝑅 𝐼𝑑 .
𝑞 𝐶𝑅
𝑘𝑇 𝐼
𝑓(𝐼) = (𝑛 ) log ( 𝐼 𝑑 + 1) + 𝑅 𝐼𝑑 − 𝑉 . (1.4)
𝑞 𝐶𝑅
____________________________________________________________________
9
Capítulo 1: Raízes
____________________________________________________________________
x=x1;
while (1)
x = (x1+x2)/2;
fx1 = f(x1);
fx = f(x);
test = fx1*fx;
if test<0 x2 = x;
elseif test > 0 x1 = x;
else ec = 0;
end
e = abs(fx1-fx); iter = iter+1;
if e <= TOL || iter >= maxit, break, end
end
É necessário declarar a função em estudo ( f ), o erro tolerado (TOL),
o número de iterações máximo (iter) e os valores iniciais de x1 e x2.
____________________________________________________________________
11
Capítulo 1: Raízes
____________________________________________________________________
𝑓(𝑥 )
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 − 𝑓′(𝑥𝑖 ) . (1.5)
𝑖
iter = 0;
while (1)
xold = x; func = f(x); dfunc = df(x);
xr = xr-func/dfunc;
iter = iter +1; raiz(iter) = x;
if x ~= 0,
e(iter)=abs((x-xold)/x);
end
if e(iter) <= TOL || iter >= maxit, break, end
end
Faz-se necessário declarar a função em estudo (f), a derivada desta
função (df), o erro tolerado (TOL), o número de iterações máximo
(iter) e o valor inicial de x.
____________________________________________________________________
13
Capítulo 1: Raízes
____________________________________________________________________
𝑘𝑇
0,4343(𝑛 )
𝑞 (1.6)
𝑓′(𝐼) = +𝑅 .
(𝐼𝑑 +𝐼𝐶𝑅 )
____________________________________________________________________
14
Capítulo 1: Raízes
____________________________________________________________________
𝑑
𝑓 = 𝐶. [𝑐𝑜𝑠ℎ ( ) − 1] (1.7)
2𝐶
Resposta: 633,1621m
𝛽
(− ) (1.8)
𝐼𝑑 = sin(𝛽 − 𝛷) + sin(𝛷)𝑒 tan(𝛷)
____________________________________________________________________
16
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
Sistemas lineares
Como dito no capítulo anterior, os problemas da engenharia são
usualmente baseados em princípios que levam a equações de
continuidade e de balanço. Caso tenhamos uma única função que bem
represente esse fenômeno, uma possível solução é buscar a sua raiz.
𝑓1 (𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 ) = 0
𝑓2 (𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 ) = 0
. (2.1)
⋮
{ 𝑓𝑛 (𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 ) = 0
____________________________________________________________________
17
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
Em outras palavras:
O problema
____________________________________________________________________
19
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
Um equacionamento possível
é:
𝑅2 𝐼1 + (𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅5 )𝐼2 + 𝑅3 𝐼3 + 𝑅5 𝐼4 = 𝑉2
3 1 0 −1 𝐼1 10
1 3 1 1 𝐼2 15
ou, na forma matricial, = .
0 1 3 −1 𝐼3 10
[−1 1 −1 4 ] {𝐼4 } {0}
Para evitar divisões por zero ou por valores muito próximos de zero, que
pode levar a erros numéricos, sugere-se uma análise prévia para a troca
na ordem das linhas do sistema. É o chamado pivotamento.
[m,n]=size(A); nb=n+1;
Ab=[A b];
% eliminação progressiva
for k = 1:n-1
for i = k+1:n
ff=Ab(i,k)/Ab(k,k);
Ab(i,k:nb)=Ab(i,k:nb)-ff*Ab(k,k:nb);
end
end
____________________________________________________________________
21
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
% substituição regressiva
x=zeros(n,1); x(n)=Ab(n,nb)/Ab(n,n);
for i = n-1:-1:1
x(i)=(Ab(i,nb)-Ab(i,i+1:n)*x(i+1:n))/Ab(i,i);
end
% ou simplesmente: I = A\b
% ou ainda: I = inv(A)*B
Faz-se necessário declarar a matriz de resistências [A] e o vetor de
tensões [b].
↓ (𝟐)
(2) o vetor intermediário {d} é
obtido por substituição
[𝐿]{𝑑} = {𝑏} progressiva;
↓ (𝟑)
(3) por fim, por substituição
[𝑈] {𝑥} = {𝑑} regressiva se obtém {x}.
____________________________________________________________________
22
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
[L,U] = lu(A);
d=L\b;
I=U\d;
Faz-se necessário declarar a matriz de resistências [A] e o vetor de
tensões {b}.
𝑗 𝑗−1 𝑗−1
𝑥1 = (𝑏1 − 𝑎12 𝑥2 − ⋯ − 𝑎1𝑛 𝑥𝑛 )/𝑎11
𝑗 𝑗 𝑗−1
𝑥2 = (𝑏1 − 𝑎21 𝑥1 − ⋯ − 𝑎2𝑛 𝑥𝑛 )/𝑎22
(2.5)
⋮
𝑗 𝑗 𝑗
{𝑥𝑛 = (𝑏𝑚 − 𝑎𝑚1 𝑥1 − ⋯ − 𝑎𝑚𝑛−1 𝑥𝑛−1 )/𝑎𝑚𝑛
𝑗 𝑗
Perceba que o processo de cálculo 𝑥2 considera 𝑥1 . Portanto, utilizam-
se as aproximações obtidas dentro da mesma iteração. O critério de
parada pode ser:
____________________________________________________________________
23
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
𝑗 𝑗−1
𝑥𝑖 −𝑥𝑖
𝜀𝑎,𝑖 = | 𝑗 | . 100% ≤ 𝜀𝑠 , (2.6)
𝑥𝑖
𝑗 𝑗 𝑗−1
𝑥𝑖 = 𝜆𝑥𝑖 + (1 − 𝜆)𝑥𝑖 , (2.8)
iter = 0;
maxit = 5000;
es = 0.0001;
[m,n] = size(A);
C = A;
for i = 1:n
C(i,i) = 0; x(i) = 0;
end
x = x';
for i = 1:n
C(i,1:n) = C(i,1:n)/A(i,i);
d(i) = b(i)/A(i,i);
end
while (1)
xo = x;
for i=1:n
x(i) = d(i)-C(i,:)*x;
if x(i) ~= 0
ea(i) = abs((x(i)-xo(i))/x(i));
end
end
iter = iter+1;
if max(ea)<=es||iter>=maxit, break, end
end
____________________________________________________________________
25
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
# Correntes Erros
20 10 𝐼1 100
[ ]{ } = { }.
10 20 𝐼2 100
____________________________________________________________________
26
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
0 6 −3 −3 0 0 𝑉1
6 −3 6 0 −3 0 𝑉2
0 = −3 0 6 −1 −2 𝑉3 .
2 0 −3 −1 5 0 𝑉4
{−3} [0 0 −2 0 3 ] {𝑉5 }
Resposta: {𝑉} = { 4 5 3 4 1 } V
____________________________________________________________________
27
Capítulo 2: Sistemas lineares
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
28
Capítulo 3: Sistemas não lineares
____________________________________________________________________
Sistemas não-lineares
Os problemas da engenharia podem ser equacionados como sistemas
algébricos lineares. Isto pressupõe aceitar condições de idealidade em
muitos casos. Exemplos de não linearidades são a dependência da
temperatura na condição de operação de um semicondutor ou a
saturação de meios magnéticos.
____________________________________________________________________
29
Capítulo 3: Sistemas não lineares
____________________________________________________________________
O problema
𝑓1 (𝐻𝑒 , 𝐻𝑓 ) = 2𝐻𝑒 𝑙𝑒 + 𝐻𝑓 𝑙𝑓 − 𝑁𝐼
{ ,
𝑓1 (𝐻𝑒 , 𝐻𝑓 ) = −𝜇0 𝐻𝑒 + 1,8(1 − 𝑒 −(𝐻𝑓/40) )
____________________________________________________________________
30
Capítulo 3: Sistemas não lineares
____________________________________________________________________
𝑓(𝑥 )
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 − 𝑓′(𝑥𝑖 ) . (3.1)
𝑖
____________________________________________________________________
32
Capítulo 3: Sistemas não lineares
____________________________________________________________________
𝑉𝑑
𝑘𝑇
𝑛𝑞
𝑓1 (𝐼𝑑 , 𝑉𝑑 ) = 𝐼𝐶𝑅 (𝑒 − 1) − 𝐼𝑑
,
𝑉−𝑉𝑑
{ 𝑓2 (𝐼𝑑 , 𝑉𝑑 ) = ( ) − 𝐼𝑑
𝑅
____________________________________________________________________
33
Capítulo 3: Sistemas não lineares
____________________________________________________________________
{𝐼} = [𝑌]{𝑉}
Ajuste de curvas
A(O) engenheira(o) realiza na bancada de um laboratório diversas
medidas de tensão e corrente. Sabe-se que muitas vezes pode ser
custoso obter muitos pontos ou até mesmo inviável medir
determinados valores, por exemplo, quando há restrições da
infraestrutura.
____________________________________________________________________
35
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
O problema
A(O) engenheira(o) foi à bancada do laboratório de medidas elétricas e
obteve dados de tensão e corrente. Ela(e) esqueceu de medir a corrente
para 60V. Como transformar os dados pontuais numa curva, ou seja,
uma tendência de comportamento do circuito elétrico estudado?
V (V) 0 10 20 30 40 50 70 80 90
I (A) 0 10 19 31 39 52 65 69 70
____________________________________________________________________
36
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
O termo linear remete a uma reta. A equação de uma reta pode ser
dada por:
𝑦 = 𝑎0 + 𝑎1 𝑥 , (4.1)
𝑛 𝑛
____________________________________________________________________
37
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
𝑆𝑡 − 𝑆𝑟
𝑟2 = , (4.5)
𝑆𝑡
x = [0 10 20 30 40 50 70 80 90]';
y = [0 10 19 31 39 52 65 69 70]';
a(1)=(n*sxy-sx*sy)/(n*sx2-sx^2);
a(2)=sy/n-a(1)*sx/n;
r2=((n*sxy-sx*sy)/sqrt(n*sx2-sx^2)/sqrt(n*sy2-sy^2))^2;
r = r2^0.5;
V = 60;
I = a(1)*V+a(2);
sx = 390
sy = 355
sx2 = 24900
sxy = 21940
sy2 = 19533
levando à
a0 = 0,8196
a1 = 3,9292
com r2 = 0,9717.
𝑃𝑛 (𝑥) = 𝑎0 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎2 𝑥 2 + ⋯ + 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 . (4.7)
____________________________________________________________________
39
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
𝑚 𝑚
𝜕𝑆𝑟
= 0; 𝑗 = 0,1,2, … , 𝑛 . (4.9)
𝜕𝑎𝑗
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
∑ 𝑥𝑖0 ∑ 𝑥𝑖0 ⋯ ∑ 𝑥𝑖𝑛 ∑ 𝑦𝑖 𝑥𝑖0
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
𝑚 𝑚 𝑚 𝑎0 𝑚
∑ 𝑥𝑖1 ∑ 𝑥𝑖2 ⋯ ∑ 𝑥𝑖𝑛+1 𝑎1 ∑ 𝑦𝑖 𝑥𝑖1
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 ∙[ ⋮ ]= 𝑖=1 . (4.10)
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ 𝑎𝑛 ⋮
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
∑ 𝑥𝑖𝑛 ∑ 𝑥𝑖𝑛+1 ⋯ ∑ 𝑥𝑖2𝑛 ∑ 𝑦 𝑥𝑛
[ ] [ 𝑖=1 𝑖 𝑖 ]
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
____________________________________________________________________
40
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
x = [0 10 20 30 40 50 70 80 90]';
y = [0 10 19 31 39 52 65 69 70]';
n = length(x); % número de amostras
sx = sum(x); sy = sum(y);
mx = sx/n; my = sy/n;
sx2 = sum(x.*x); sx3 = sum(x.*x.*x); sx4 = sum(x.*x.*x.*x);
sxy = sum(x.*y); sx2y = sum(x.*x.*y);
% [A]{c}={b}
A = [n sx sx2; sx sx2 sx3; sx2 sx3 sx4];
b = [sy sxy sx2y]';
c = A\b % resolução de sistemas
yy = sum((y-my).^2);
yyy = 0;
for i=1:n
yyy = yyy + ( y(i) - c(1) - c(2)*x(i) - c(3)*x(i)^2 )^2;
end
____________________________________________________________________
41
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
42
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
A forma mais geral para um polinômio pode ser escrita como mostra a
eq. (4.7). Para um conjunto de dados {(𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 )}𝑚
𝑖=1 existe um, e somente
um, polinômio (de grau n = m – 1) que passa por todos os pontos [1].
Por exemplo, para ligar dois pontos, tem-se uma única reta possível
(interpolação linear). Para ligar três pontos não alinhados, tem-se uma
parábola (interpolação de segundo grau ou quadrática).
O problema
𝑎1 = 𝑓(𝑥1 )
𝑎2 = 𝑓[𝑥2 , 𝑥1 ]
𝑎3 = 𝑓[𝑥3 , 𝑥2 , 𝑥1 ]
(4.13)
⋮
𝑎𝑚 = 𝑓[𝑥𝑚 , 𝑥𝑚−1 , ⋯ , 𝑥2 , 𝑥1 ] ,
____________________________________________________________________
44
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
𝑓(𝑥2 )−𝑓(𝑥1 )
𝑓[𝑥2 , 𝑥1 ] = ,
𝑥2 −𝑥1
(4.14)
𝑓[𝑥𝑚 , 𝑥𝑚−1 , ⋯ , 𝑥2 , 𝑥1 ] =
x = [20 25 35]';
y = [1.12 1.06 0.94]'; %PVC
% y = [1.08 1.04 0.96]'; %EPR
xx = 30;
n = length(x);
a = zeros(n,n);
____________________________________________________________________
45
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
𝑓2 (𝑥) = 𝑎1 + 𝑎2 (𝑥 − 𝑥1 ) + 𝑎3 (𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 )
𝑚 𝑚
𝑥 − 𝑥𝑗
𝑓𝑛 (𝑥) = ∑ 𝐿𝑖 (𝑥)𝑓(𝑥𝑖 ) sendo 𝐿𝑖 (𝑥) = ∏ (4.15)
𝑥𝑖 − 𝑥𝑗
𝑖=1 𝑗=1
𝑗≠𝑖
____________________________________________________________________
46
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
x = [20 25 35]';
y = [1.12 1.06 0.94]'; % PVC
% y = [1.08 1.04 0.96]'; % EPR
xx = 30;
n = length(x); % número de amostras
if length(y) ~= n,
error('x e y devem ter o mesmo tamanho');
end
s = 0;
for i = 1:n
produto = y(i);
for j = 1:n
if i ~= j
produto = produto*(xx-x(j))/(x(i)-x(j));
end
end
s = s + produto;
end
(𝑥 − 𝑥2 )(𝑥 − 𝑥3 ) (𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥3 )
𝑓2 (𝑥) = 𝑓(𝑥1 ) + 𝑓(𝑥2 )
(𝑥1 − 𝑥2 )(𝑥1 − 𝑥3 ) (𝑥2 − 𝑥1 )(𝑥2 − 𝑥3 )
(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 )
+ 𝑓(𝑥3 )
(𝑥3 − 𝑥1 )(𝑥3 − 𝑥2 )
____________________________________________________________________
47
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
48
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
O problema
A tensão aplicada sobre um circuito eletrônico tem invertida sua
polaridade de tempos em tempos. Entretanto, na inversão, ocorre um
transitório durante o tempo de acomodação. Os valores medidos são:
T (s) -2 -1 1 2 3 4
V (V) -10 -10 10,5 9,75 10 10
____________________________________________________________________
49
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
(i) 𝑠𝑖 (𝑥𝑖 ) = 𝑓𝑖 → 𝑎𝑖 = 𝑓𝑖
____________________________________________________________________
50
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
1 0 0 ⋯ 0 0 0 𝑐1
ℎ𝑖 2(ℎ1 + ℎ2 ) ℎ2 ⋯ 0 0 0 𝑐2
0 ⋮ ⋮ ⋯ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮
0 0 0 ⋯ ℎ𝑛−2 2(ℎ𝑛−2 + ℎ𝑛−1 ) ℎ𝑛−1 𝑐𝑛−1
[0 0 0 ⋯ 0 0 1 ] { 𝑐𝑛 }
(4.18)
0
3(𝑓[𝑥3 , 𝑥2 ] − 𝑓[𝑥2 , 𝑥1 ]
= ⋮
3(𝑓[𝑥𝑛 , 𝑥𝑛−1 ] − 𝑓[𝑥𝑛−1 , 𝑥𝑛−2 ]
{ 0 }
𝑓𝑖 −𝑓𝑗
lembrando que 𝑓[𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ] = .
𝑥𝑖 −𝑥𝑗
____________________________________________________________________
51
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
1 0 0 0 0 0 𝑐1
ℎ1 2(ℎ1 + ℎ2 ) ℎ2 0 0 0 𝑐2
0 ℎ2 2(ℎ2 + ℎ3 ) ℎ3 0 0 𝑐3
0 0 ℎ3 2(ℎ3 + ℎ4 ) ℎ4 0 𝑐4
0 0 0 ℎ4 2(ℎ4 + ℎ5 ) ℎ5 𝑐5
[0 0 0 0 0 1 ] {𝑐6 }
0
3(𝑓[𝑥3 , 𝑥2 ] − 𝑓[𝑥2 , 𝑥1 ]
3(𝑓[𝑥4 , 𝑥3 ] − 𝑓[𝑥3 , 𝑥2 ]
=
3(𝑓[𝑥5 , 𝑥4 ] − 𝑓[𝑥4 , 𝑥3 ]
3(𝑓[𝑥6 , 𝑥5 ] − 𝑓[𝑥5 , 𝑥4 ]
{ 0 }
1 0 0 0 0 0 𝑐1 0
1 6 2 0 0 0 𝑐2 30,75
0 2 6 1 0 0 𝑐3 −33
=
0 0 1 4 1 0 𝑐4 3
0 0 0 1 4 1 𝑐5 −0,75
[0 0 0 0 0 1] {𝑐6 } { 0 }
1 2 3 4 5 6
[c] 0,0150 0,0580 -0,0653 -0,0106 0 -0,0004
[d] 0,0143 -0,0822 0,0182 0,0035 -0,0001
[b] -0,0294 10,2162 -0,7029 0,2571 0,0001
𝑠3 (𝑥) = 𝑓3 + 𝑏3 (𝑥 − 𝑥3 ) + 𝑐3 (𝑥 − 𝑥3 )2 + 𝑑3 (𝑥 − 𝑥3 )3 .
𝑠3 (1,5) = 10,1345 V
____________________________________________________________________
53
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
t = [-2 -1 1 2 3 4];
V = [-10 -10 10.5 9.75 10 10];
tt = 1.5;
VV = interp1(t,V,tt,'spline');
% ou
VV = interp1(t,V,tt,'pchip');
____________________________________________________________________
54
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
∑ 𝑓(𝑡)
𝑎0 =
𝑁
(4.20)
2
𝑎𝑘 = ∑ 𝑓(𝑡) cos(𝑘𝜔𝑡)
𝑁 } 𝑘 = 1,2, ⋯ , 𝑚 .
2
𝑏𝑘 = ∑ 𝑓(𝑡) sen(𝑘𝜔𝑡)
𝑁
____________________________________________________________________
55
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
O problema
Para m = 1:
Para m = 3:
A figura apresenta
os 9 pontos
medidos e os
9 pontos
calculados
com m = 3
coeficientes de
expansão.
____________________________________________________________________
56
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
57
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
1 𝑇
𝑎0 = ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡
𝑇 0
2 𝑇 2 𝑇
𝑎𝑘 = ∫ 𝑓(𝑡) cos(𝑘𝜔𝑡) 𝑑𝑡 𝑒 𝑏𝑘 = ∫ 𝑓(𝑡) sen(𝑘𝜔𝑡) 𝑑𝑡 . (4.22)
𝑇 0 𝑇 0
∞
1 𝑇⁄2
𝑓(𝑡) = ∑ 𝑐𝑘 𝑒 𝑗𝑘𝜔𝑡 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑐𝑘 = ∫ 𝑓(𝑡) 𝑒 −𝑗𝑘𝜔𝑡 𝑑𝑡 . (4.23)
𝑇 −𝑇⁄2
𝑘=−∞
____________________________________________________________________
58
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
1 ∞ ∞
𝑓(𝑡) = ∫ 𝐹(𝜔) 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝜔 𝑒 𝐹(𝜔) = ∫ 𝑓(𝑡) 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡
2𝜋 −∞ −∞
(4.24)
𝑁−1
𝑁−1
1 2𝜋
𝑓𝑖 = ∑ 𝐹𝑘 𝑒 𝑗𝑘𝜔𝑖 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖 = 0 𝑎 𝑁 − 1 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝜔 = . (4.26)
𝑁 𝑁
𝑘=0
____________________________________________________________________
59
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
60
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
H(A/m) T(s)
80 0
-60 1
40 2
-30 3
20 4
-10 5
5 6
-2,5 7
1,25 8
-0,625 9
0,3125 10
Resposta:
curva contínua foi obtida por spline e a curva tracejada por pchip.
Percebe-se aqui que a pchip não extrapola os valores dos dados
medidos.
O comportamento deste problema remete às funções de Bessel. Elas
são comumente encontradas nos problemas que envolvam o
eletromagnetismo e o processamento de sinais, por exemplo.
____________________________________________________________________
61
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
Resposta:
1 𝑛⁄(377)
𝑎0 = ∫ 311 sen(377𝑡) 𝑑𝑡 = 184,7260
𝑇 𝑛⁄(6×377)
311 1 𝜋
𝑎𝑛 = ( (𝑐𝑜𝑠(𝜋(2𝑛 − 1)) − 𝑐𝑜𝑠 ( (2𝑛 − 1))))
𝜋 2𝑛 − 1 6
1 𝜋
+( (−𝑐𝑜𝑠(𝜋(2𝑛 + 1)) + 𝑐𝑜𝑠 ( (2𝑛 − 1))))
2𝑛 − 1 6
311 1 𝜋
𝑏𝑛 = ( (𝑐𝑜𝑠(𝜋(2𝑛 − 1)) − 𝑠𝑒𝑛 ( (2𝑛 − 1))))
𝜋 2𝑛 − 1 6
1 𝜋
+( (−𝑠𝑒𝑛(𝜋(2𝑛 + 1)) + 𝑠𝑒𝑛 ( (2𝑛 − 1))))
2𝑛 + 1 6
____________________________________________________________________
62
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
63
Capítulo 4: Ajuste de curvas
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
64
Capítulo 5: Integração numérica
____________________________________________________________________
Integração numérica
No início de qualquer curso de graduação em engenharia, estuda-se
cálculo diferencial e integral. A derivada representa a taxa de variação
de uma variável dependente com relação a uma independente. A ideia
é usar diferenças para quantificar um processo instantâneo.
𝑏
𝐼𝑛𝑡 = ∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 , (5.1)
____________________________________________________________________
65
Capítulo 5: Integração numérica
____________________________________________________________________
O problema
1 2 𝑉0 2
𝑝(𝑡) = 𝑣(𝑡) ∙ 𝑖(𝑡) = (𝑉0 ∙ 𝑒 −𝑡⁄𝜏 ) = (𝑒 −2𝑡⁄𝜏 ) [W] [3].
𝑅 𝑅
𝑡 𝑉0 2 𝑡
𝜔 = ∫0 𝑝(𝑡) 𝑑𝑡 =
𝑅
∫0 (𝑒 −2𝑡⁄𝜏 ) 𝑑𝑡 [J].
𝜔 𝑉0 2 1 𝑡
𝑃𝑚𝑒𝑑 = = ∙ ∫0 (𝑒 −2𝑡⁄𝜏 ) 𝑑𝑡 [W].
𝑡 𝑅 𝑡
𝑉0 2 3𝜏
𝜔=
𝑅
∫0 (𝑒 −2𝑡⁄𝜏 ) 𝑑𝑡 = 0,0499 [J].
𝜔
𝑃𝑚𝑒𝑑 = = 16,6254 [W].
3𝜏
𝑏 𝑏
𝐼𝑛𝑡 = ∫𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 ≅ ∫𝑎 𝑓𝑛 (𝑥) 𝑑𝑥 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑓𝑛 (𝑥) = 𝑎0 + 𝑎1 𝑥 + ⋯ + 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 , (5.2)
f(x)
x
x0 x1 x2 x3 x4 x5
x0 = a x n= b
h=(b-a)/n
Figura 5.1. Integração por partes.
𝑥1 𝑥𝑛
𝐼 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ⋯ + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ,
𝑥0 𝑥𝑛−1
𝑓(𝑥0 ) + 2 ∑𝑛−1
𝑖=1 𝑓(𝑥𝑖 ) + 𝑓(𝑥𝑛 )
𝐼𝑛𝑡 = (𝑏 − 𝑎) . (5.4)
2𝑛
____________________________________________________________________
68
Capítulo 5: Integração numérica
____________________________________________________________________
% trapézio
a = t(1); b = t(end); % limites
n = 150; % número de segmentos
x = a;
h = (b-a)/n;
ff = @(x) (10*exp(-x./0.001))^2
Ianalitico = w; s = ff(x);
for i = 1:(n-1)
x = x+h;
s = s + 2*ff(x);
end
s = s + ff(b);
P = (b-a) * s/(2*n);
w = P
Pmed = w/(3*TAL)
Erro = (Ianalitico - P)/Ianalitico
Fórmula Truncamento
Trapézio (n=2)
𝑓(𝑥0 ) + 𝑓(𝑥1 )
(𝑏 − 𝑎) −(1/12)ℎ3 𝑓 ′′ (ξ)
2
1/3 Simpson (n=3)
𝑓(𝑥0 ) + 4𝑓(𝑥1 ) + 𝑓(𝑥2 )
(𝑏 − 𝑎) −(1/90)ℎ5 𝑓 (4) (ξ)
6
3/8 Simpson (n=4)
𝑓(𝑥0 ) + 3𝑓(𝑥1 ) + 3𝑓(𝑥2 ) + 𝑓(𝑥3 )
(𝑏 − 𝑎) −(3/80)ℎ5 𝑓 (4) (ξ)
8
Boole
7𝑓(𝑥0 ) + 32𝑓(𝑥1 ) + 12𝑓(𝑥2 ) + 32𝑓(𝑥3 ) + 7𝑓(𝑥4 )
(𝑏 − 𝑎) −(8/945)ℎ7 𝑓 (6) (ξ)
90
____________________________________________________________________
70
Capítulo 5: Integração numérica
____________________________________________________________________
ℎ
𝐼𝑛𝑡(ℎ1 ) = [𝑓(𝑎) + 4𝑓(𝑐) + 𝑓(𝑏)] (5.5)
6
onde ℎ = 𝑏 − 𝑎 e 𝑐 = (𝑎 + 𝑏)/2 .
ℎ
𝐼𝑛𝑡(ℎ2 ) = [𝑓(𝑎) + 4𝑓(𝑑) + 2𝑓(𝑐) + 4𝑓(𝑒) + 𝑓(𝑏)] (5.6)
12
1
𝐼𝑛𝑡 = 𝐼𝑛𝑡(ℎ2 ) + [𝐼𝑛𝑡(ℎ1 ) + 𝐼𝑛𝑡(ℎ2 )] . (5.7)
15
____________________________________________________________________
71
Capítulo 5: Integração numérica
____________________________________________________________________
a = 0; b = 0.003;
c = (a+b)/2; tol = 1*exp(-6);
f = @(x) (10*exp(-x./0.001))^2
fa = feval(f,a); fb = feval(f,b); fc = feval(f,c);
q = quadsetp(f,a,b,tol,fa,fc,fb)
function q = quadsetp(f,a,b,tol,fa,fc,fb);
h = b-a; c = (a+b)/2;
fd = feval(f, (a+c)/2); fe = feval(f, (c+b)/2);
q1 = h/6 * (fa + 4*fc + fb);
q2 = h/12 * (fa + 4*fd + 2*fc + 4*fe + fb);
if abs(q2-q1) <= tol
q = q2 + (q2 - q1)/15;
else
qa = quadsetp(f,a,c,tol,fa,fd,fc);
qb = quadsetp(f,c,b,tol,fc,fe,fb);
q = qa + qb;
end
end
Integrais múltiplas são bem comuns. Por exemplo, uma integral dupla
estuda uma função bidimensional:
𝑦2 𝑥2
∫ (∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 ) 𝑑𝑦 . (5.8)
𝑦1 𝑥1
____________________________________________________________________
72
Capítulo 5: Integração numérica
____________________________________________________________________
3112 2𝜋 3112
𝑉𝑒𝑓 = √ ∫ 𝑠𝑒𝑛2 (377𝑡)𝑑𝑡 = √ 𝐼𝑛𝑡
2𝜋 0 2𝜋
Resposta:
____________________________________________________________________
74
Capítulo 6: Derivação numérica
____________________________________________________________________
Derivação numérica
A derivação é usual na engenharia. Na grande maioria dos casos, o
entendimento de seu comportamento pressupõe a distinção da
mudança de grandezas físicas no tempo e no espaço.
𝑑𝑉
𝐽 = −𝜎 . (6.1)
𝑑𝑡
O problema
𝑑𝑖
𝑉𝐿 = 𝐿 ,
𝑑𝑡
Segunda Derivada
− 𝑓(𝑥𝑖−2 ))/12ℎ2
____________________________________________________________________
76
Capítulo 6: Derivação numérica
____________________________________________________________________
Terceira Derivada
h é o passo de cálculo.
(2𝑥 − 𝑥2 − 𝑥3 ) (2𝑥 − 𝑥1 − 𝑥3 )
𝑓′(𝑥) = 𝑓(𝑥1 ) + 𝑓(𝑥2 )
(𝑥1 − 𝑥2 )(𝑥1 − 𝑥3 ) (𝑥2 − 𝑥1 )(𝑥2 − 𝑥3 )
(6.2)
(2𝑥 − 𝑥1 − 𝑥2 )
+ 𝑓(𝑥3 )
(𝑥3 − 𝑥1 )(𝑥3 − 𝑥1 )
A figura 6.1 ilustra essa preocupação: (a) dados sem erros, (b) a
derivação numérica resultante da curva (a), (c) dados ligeiramente
modificados, e (d) a derivação resultante da curva (c) manifestando um
aumento da variabilidade.
____________________________________________________________________
77
Capítulo 6: Derivação numérica
____________________________________________________________________
y y
(a) (c )
x x
dy dy
dx dx
(b) (d)
x x
Figura 6.1. Preocupação com a precisão dos dados para derivação.
V 0 2 2 3,50 11,5
I 1 3 5 8,50 20
T 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50
6.2. Gradiente
contour(X,Y,E,6,'k','ShowText','on'); hold on
% posicionamento das duas cargas
x1=0.70; y1=0; % carga elétrica negativa
x2=-0.70; y2=0; % carga elétrica positiva
plot(x1,y1,'ko','MarkerFaceColor','k','MarkerSize',12)
plot(x2,y2,'ko','MarkerSize',12)
𝑑𝑉
𝐼𝑐 = 𝐶 ,
𝑑𝑡
t (s) 0 0,50 1 2 3
V (V) 100 50 35 9,50 0,05
____________________________________________________________________
80
Capítulo 6: Derivação numérica
____________________________________________________________________
Resposta:
____________________________________________________________________
81
Capítulo 6: Derivação numérica
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
82
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
Equações diferenciais
ordinárias
Em vez de descrever os estados de sistemas físicos diretamente, as leis
da física usualmente são dadas em termos de variações temporais e
espaciais. Esse tipo de equacionamento, quando composto por uma
função desconhecida e suas derivadas, são chamadas de equações
diferenciais [1].
𝑑𝐼
−𝑉 + 𝑅𝐼(𝑡) + 𝐿 =0 Física
𝑑𝑡
𝑑𝐼 1
= (𝑉 − 𝑅𝐼) EDO
𝑑𝑡 𝐿
1
𝐼𝑖+1 = 𝐼𝑖 + (𝑉 − 𝑅𝐼)∆𝑡 Solução numérica
𝐿
____________________________________________________________________
83
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
yx
t x t
(a ) (b )
Fig. 7.1. EDO: condição inicial e de contorno.
𝑑𝐼 𝑑𝐼 1
−𝑉 + 𝑅 ∙ 𝐼(𝑡) + 𝐿 ∴ = (𝑉 − 𝑅 ∙ 𝐼)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐿
𝑑𝑥
= 𝑓(𝑥, 𝑡) (7.1)
𝑑𝑡
____________________________________________________________________
84
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 + ∅ℎ (7.2)
1
𝑥𝑖+1 = 𝑥𝑖 + (𝑘1 + 2𝑘2 + 2𝑘3 + 𝑘4 )ℎ
6
𝑘1 = 𝑓(𝑡𝑖 , 𝑥𝑖 )
1 1
𝑘2 = 𝑓(𝑡𝑖 + ℎ , 𝑥𝑖 + 𝑘1 ℎ)
2 2
1 1
𝑘3 = 𝑓(𝑡𝑖 + ℎ , 𝑥𝑖 + 𝑘2 ℎ)
2 2
𝑘4 = 𝑓(𝑡𝑖 + ℎ , 𝑥𝑖 + 𝑘3 ℎ)
____________________________________________________________________
85
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
V = 10; R = 1; L = 0.001;
tf = 0.006; h = tf/100;
it = 1; i(it) = 0; t(it) = 0;
while t < tf
k1=(1/L)*(V - R*i(it));
tx = t(it)+(1/2)*h;
ix = i(it)+ (1/2)*k1*h;
k2 = (1/L)*(V - R*ix);
tx = t(it)+(1/2)*h;
ix = i(it)+ (1/2)*k2*h;
k3 = (1/L)*(V- R*ix);
tx = t(it)+ h;
ix = i(it)+ k3*h;
k4 = (1/L)*(V- R*ix);
i(it+1) = i(it)+(1/6)*(k1+2*k2+2*k3+k4)*h;
t(it+1)= t(it)+h; it=it+1;
end
____________________________________________________________________
86
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
𝑑𝑥1
= 𝑓1 (𝑡, 𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 )
𝑑𝑡
𝑑𝑥2
= 𝑓2 (𝑡, 𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 )
𝑑𝑡 (7.3)
𝑑𝑥𝑛
= 𝑓𝑛 (𝑡, 𝑥1 , 𝑥2 , ⋯ , 𝑥𝑛 )
𝑑𝑡
O problema
𝑉𝑅 + 𝑉𝐿 + 𝑉𝑐 = 0
𝑑𝑖 1 𝑡
𝑅𝑖 + 𝐿 + ∫ 𝑖 𝑑𝑡 = 0
𝑑𝑡 𝐶 −∞
𝑑𝑖 𝑑2𝑖 𝑖 𝑑2𝑖 𝑅 𝑑𝑖 𝑖
𝑅 +𝐿 2+ = 0 𝑜𝑢 = − − .
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐶 𝑑2𝑡 𝐿 𝑑𝑡 𝐿𝐶
𝑑𝑖
= 𝑣
𝑑𝑡
𝑑𝑣 𝑅 𝑖
= − 𝑣−
{ 𝑑𝑡 𝐿 𝐿𝐶
____________________________________________________________________
87
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
Resolução assistida por computador
function dy = dydt(t,y)
R = 100; L = 0.100; C = 0.000001;
dy = [ y(2) ; (-R/L)*y(2)-y(1)/(L*C)];
end
____________________________________________________________________
88
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
𝑑 2 𝑦1 𝑑𝑦1
2
− 𝜇(1 − 𝑦12 ) + 𝑦1 = 0.
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦1
= 𝑦2
{ 𝑑𝑡
𝑑𝑦2
= 𝜇(1 − 𝑦12 )𝑦2 − 𝑦1 = 0
𝑑𝑡
____________________________________________________________________
89
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
function yp = EDO(t,y,mu)
yp = [y(2); mu*(1-y(1)^2)*y(2)-y(1)];
end
____________________________________________________________________
90
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
Resp.: 10 A.
____________________________________________________________________
91
Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
92
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
Equações diferenciais
parciais
Quando a equação diferencial envolve apenas uma variável
independente, a equação é conhecida como equação diferencial
ordinária (EDO). A sua solução numérica foi discutida no capítulo
anterior. Com duas ou mais variáveis independentes, como por exemplo
tempo e espaço, chama-se equação diferencial parcial (EDP).
𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕2𝑢 𝜕2𝑢
𝑓 (𝑥1 , … , 𝑥𝑛 ; ,… ; ,… ; …) = 0 , (8.1)
𝜕𝑥1 𝜕𝑥𝑛 𝜕𝑥1 𝜕𝑥1 𝜕𝑥1 𝜕𝑥𝑛
____________________________________________________________________
93
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
solução necessita tomar no contorno do domínio. Já Neumann
especifica os valores que a derivada de uma solução deve tomar
no contorno do domínio.
O problema
𝑑 𝑑𝑉 𝑑 𝑑𝑉
𝜀 + 𝜀 = −𝜌 , (8.2)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑦
____________________________________________________________________
94
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
meios dielétricos existentes, bem como suas permissividades e as
cargas estáticas envolvidas.
𝑑2𝑉 𝑑2𝑉
+ =0, (8.3)
𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 2
𝑑2𝑉 𝑑2𝑉
∇2 𝑉(𝑥, 𝑦) ≡ (𝑥, 𝑦) + (𝑥, 𝑦) = 𝑓(𝑥, 𝑦) (8.4)
𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 2
____________________________________________________________________
95
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
Desta forma:
2 2 4
𝜕𝑉(𝑥𝑖,𝑦𝑗 ) ℎ2 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗 ) ℎ3 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗 ) ℎ4 𝜕 𝑉(𝜉𝑖 ,𝑦𝑗 )
𝑉(𝑥𝑖+1,𝑦𝑗) = 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗) + ℎ + + +
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 2 6 𝜕𝑥 2 24 𝜕𝑥 4
2 2 4
𝜕𝑉(𝑥𝑖,𝑦𝑗 ) ℎ2 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗 ) ℎ3 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗 ) ℎ4 𝜕 𝑉(𝜉𝑖 ,𝑦𝑗 )
𝑉(𝑥𝑖−1,𝑦𝑗) = 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗) − ℎ + + +
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 2 6 𝜕𝑥 2 24 𝜕𝑥 4
2 2 4
𝜕𝑉(𝑥𝑖,𝑦𝑗 ) 𝑘 2 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗) 𝑘 3 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗) 𝑘 4 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝜇𝑗)
𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗+1) = 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗 ) + 𝑘 + + +
𝜕𝑦 2 𝜕𝑦 2 6 𝜕𝑦 2 24 𝜕𝑦 4
2 2 4
𝜕𝑉(𝑥𝑖,𝑦𝑗 ) 𝑘 2 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗) 𝑘 3 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗) 𝑘 4 𝜕 𝑉(𝑥𝑖 ,𝜇𝑗)
𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗−1) = 𝑉(𝑥𝑖 ,𝑦𝑗 ) − 𝑘 + + +
𝜕𝑦 2 𝜕𝑦 2 6 𝜕𝑦 2 24 𝜕𝑦 4
ℎ 2 ℎ 2
2 [( ) + 1] 𝑉𝑖,𝑗 − (𝑉𝑖+1,𝑗 + 𝑉𝑖−1,𝑗 ) − ( ) (𝑉𝑖,𝑗+1 + 𝑉𝑖,𝑗−1 ) = −ℎ2 𝑓(𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 ) ,
𝑘 𝑘
____________________________________________________________________
97
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
98
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
Figura. 8.2. Disco com potencial resolvido por FEM, adaptado de [7].
____________________________________________________________________
101
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
𝑛 1 𝑛 1
𝛿𝐹 𝑛 (𝑖, 𝑗, 𝑘) 𝐹 (𝑖 + 2 , 𝑗, 𝑘) − 𝐹 (𝑖 − 2 , 𝑗, 𝑘)
= + 𝑂(𝛿 2 ) 𝑒
𝛿𝑥 𝛿
____________________________________________________________________
102
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
104
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
106
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
% Início da interação no tempo (loop principal)
for k=1:ninter
t=deltat*k;
pg(k)=((Eo*(exp(-18*(((t-D)/L)^2))))*((0.5*deltal))); % V2=V4
% Excitação forçada
if k<=19
mvi(2:26,26,2,k)= - pg(k); mvi(2:26,26,4,k)= - pg(k);
mvi(2:26,26,1,k)= 0; mvi(2:26,26,3,k)= 0;
end
% Início de iterações de linhas e colunas
for i=2:l-1
for j=2:c-1
% Cálculo dos campos
Ex(i,j,k)=-((mvi(i,j,1,k)+mvi(i,j,3,k))/deltal);
Ey(i,j,k)=-((mvi(i,j,2,k)+mvi(i,j,4,k))/deltal);
Hz(i,j,k)=((mvi(i,j,1,k)+mvi(i,j,4,k)-mvi(i,j,3,k)-
mvi(i,j,2,k))/(2*Ztl))/deltal;
% DTF para todos os pontos da malha para uma frequência de corte
if k>1
fEy(i,j,k)= fEy(i,j,k-1) + Ey(i,j,k).*exp(-2*cj*pi*fc*t);
fHz(i,j,k)= fHz(i,j,k-1) + Hz(i,j,k).*exp(-2*cj*pi*fc*t);
else
fEy(i,j,k)= Ey(i,j,k).*exp(-2*cj*pi*fc*t);
fHz(i,j,k)= Hz(i,j,k).*exp(-2*cj*pi*fc*t);
end
% Matriz Vs refletidas no mesmo K
mvr(i,j,1,k)=0.5*(mvi(i,j,1,k)+mvi(i,j,2,k)+mvi(i,j,3,k)-
mvi(i,j,4,k));
mvr(i,j,2,k)=0.5*(mvi(i,j,1,k)+mvi(i,j,2,k)-mvi(i,j,3,k)+
mvi(i,j,4,k));
mvr(i,j,3,k)=0.5*(mvi(i,j,1,k)-mvi(i,j,2,k)+mvi(i,j,3,k)+
mvi(i,j,4,k));
mvr(i,j,4,k)=.5*(-mvi(i,j,1,k)+mvi(i,j,2,k)+mvi(i,j,3,k)+
mvi(i,j,4,k));
% Conexão com nó seguinte
mvi(i+1,j,3,k+1)=mvr(i,j,1,k); mvi(i-1,j,1,k+1)=mvr(i,j,3,k);
mvi(i,j-1,4,k+1)=mvr(i,j,2,k); mvi(i,j+1,2,k+1)=mvr(i,j,4,k);
end
end
% Condição de contorno
mvi(26,:,1,k+1)=-mvr(26,:,1,k);
mvi(2,:,3,k+1)=-mvr(2,:,3,k);
mvi(:,2,2,k+1)=-mvr(:,2,2,k);
mvi(:,51,4,k+1)=-mvr(:,51,4,k);
% Saídas para um ponto específico da malha
Hzs(k)=Hz(13,29,k); Exs(k)=Ex(13,29,k); Eys(k)=Ey(13,29,k);
end
vetorf=linspace(0,30,3000);
vetort=(0:1:ninter-1)*deltat;
subplot(1,2,1),surf(abs(fEy(2:26,2:51,1500)));
xlabel('Nx'); ylabel('Ny'); zlabel('fEy'); axis([0 55 0 30 0 110]);
subplot(1,2,2), surf(abs(fHz(2:26,2:51,1500)));
xlabel('Nx'); ylabel('Ny');zlabel('fHz'); axis([0 55 0 30 0 0.25]);
MATLAB, adaptado de [9].
____________________________________________________________________
107
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
____________________________________________________________________
−4 1 1 0 𝑃11 −200
1 −4 0 1 𝑃21 −200
[ ][ ] = [ ]
1 0 −4 1 𝑃12 −100
0 1 1 −4 𝑃22 −100
[7] https://www.mathworks.com/help/pde/examples/poisson-s-equation-
on-a-unit-disk.html
[8] https://www.mathworks.com/matlabcentral/fileexchange/35576-2d-
fdtd-of-a-region-with-perfect-electric-conductor-boundary
[9] https://github.com/vinipletsch/TLM-method-MatLab-Algorithm-
Implementation/blob/master/TLM_2D_series_waveguide.m
[1] D. Fan and Y. Wang, "Global numerical boundary condition based PDE
solution techniques for open-region electromagnetic field problems," in
IEEE Transactions on Antennas and Propagation, vol. 41, no. 3, pp. 253-
260, March 1993. doi: 10.1109/8.233139
____________________________________________________________________
109
Capítulo 8: Equações diferenciais parciais
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[4] Z. Chen and M. M. Ney, “On the Relationship Between the Time-Domain
and Frequency-Domain TLM Methods,” in IEEE Antennas and Wireless
Propagation Letters, vol. 7, pp. 46-49, 2008. doi:
10.1109/LAWP.2008.915803.
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110
Capítulo 9: Equações integrais
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Equações integrais
Uma equação integral é uma função desconhecida (𝑓(Φ)) sob um sinal
de integração. Exemplos na engenharia elétrica de equações integrais
são Fourier, Laplace e Maxwell.
𝑏
(1) Fredholm: 𝑓(𝑥) = 𝑎(𝑥)Φ(𝑥) − 𝜆 ∫𝑎 𝐾(𝑥, 𝑡)Φ(𝑡)𝑑𝑡 (9.1)
𝑥
(2 ) Volterra: 𝑓(𝑥) = 𝑎(𝑥)Φ(𝑥) − 𝜆 ∫𝑎 𝐾(𝑥, 𝑡)Φ(𝑡)𝑑𝑡 (9.2)
Uma equação integral não linear acontece quando Φ aparece com ordem
superior a 𝑛 > 1 dentro da integral, por exemplo:
𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑎(𝑥)Φ(𝑥) − 𝜆 ∫ 𝐾(𝑥, 𝑡)Φ2 (𝑡)𝑑𝑡 . (9.3)
𝑎
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111
Capítulo 9: Equações integrais
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𝜕2Φ
= 𝐹(𝑥, Φ) , 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 (9.4)
𝜕𝑥 2
integrando,
𝑥
𝜕Φ
= ∫ 𝐹(𝑥, Φ(t))𝑑𝑡 + 𝑐1 (9.5)
𝜕𝑥 𝑎
𝑥
Φ(x) = 𝑐2 + 𝑐1 𝑥 + ∫ (𝑥 − 𝑡)𝐹(𝑥, Φ(t))𝑑𝑡 (9.6)
𝑎
𝑥
Φ(𝑥) = Φ(𝑎) + (𝑥 − 𝑎)Φ′(𝑎) + ∫ (𝑥 − 𝑡)𝐹(𝑥, Φ)𝑑𝑡 . (9.7)
𝑎
𝐿(𝑓) = 𝑔 (9.9)
𝑓 = 𝛼1 𝑓1 + 𝛼2 𝑓2 + ⋯ + 𝛼𝑛 𝑓𝑛 = ∑ 𝛼𝑛 𝑓𝑛 (9.10)
𝑛=1
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113
Capítulo 9: Equações integrais
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𝑁 𝑁
⟨𝑤1 |𝑔⟩ 𝛼1
[𝑔𝑚 ] = [ ⋮ ] [𝛼𝑛 ] = [ ⋮ ]
⟨𝑤𝑚 |𝑔⟩ 𝛼𝑛
Se a matriz [𝐼𝑚𝑛 ] é não singular, então [𝐼𝑚𝑛 ]−1 existe, assim 𝛼𝑛 é dado por:
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114
Capítulo 9: Equações integrais
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O problema
z
Estando o fio num
2a Vo potencial Vo, deseja-se
y determinar a densidade
y=L de carga do fio.
y=0
x
𝐿
𝜌𝐿 𝑑𝑙
𝑉𝑜 = ∫ .
0 4𝜋𝜀0 𝑅
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115
Capítulo 9: Equações integrais
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𝐿
1 𝜌𝐿 (𝑦)𝑑𝑦
𝑉𝑜 = ∫ ,
4𝜋𝜀0 0 |𝑦𝑘 − 𝑦|
𝑁
𝐿
∫ 𝑓(𝑦)𝑑𝑦 = 𝑓(𝑦1 )∆𝑦 + ⋯ + 𝑓(𝑦𝑁 )∆𝑦 = ∑ 𝑓(𝑦𝑘 )∆𝑦
0 𝑘=1
ou seja,
𝜌1 ∆ 𝜌2 ∆ 𝜌𝑁 ∆
4𝜋𝜀0 𝑉0 = + + ⋯+ 𝑒 ∆= 𝐿/𝑁
|𝑦𝑘 − 𝑦1 | |𝑦𝑘 − 𝑦2 | |𝑦𝑘 − 𝑦𝑁 |
transformando em matriz:
[𝐵] = [𝐴][𝜌]
1 𝐴11 ⋯ 𝐴1𝑁
[𝐵] = 4𝜋𝜀𝑜 𝑉𝑜 [ ⋮ ] [𝐴] = [ ⋮ ⋱ ⋮ ]
1 𝐴𝑁1 ⋯ 𝐴𝑁𝑁
𝜌1
∆
[𝜌] = [ ⋮ ] 𝐴𝑚𝑛 = 𝑚≠𝑛
𝜌𝑁 |𝑦𝑚 − 𝑦𝑛 |
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116
Capítulo 9: Equações integrais
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2𝜋 ∆⁄2
1 𝜌𝑠 𝑎𝑑𝜙𝑑𝑦 2𝜋𝑎𝜌𝑠 Δ⁄2 + [(Δ⁄2)2 + 𝑎2 ]1/2
𝑉(𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜) = ∫ ∫ 1 = 𝑙𝑛 { }
4𝜋𝜀0 0 −∆⁄2 [𝑎2 4𝜋𝜀0 −Δ⁄2 + [(Δ⁄2)2 + 𝑎2 ]1/2
+ 𝑦 2 ]2
Sendo Δ ≫ 𝑎 :
2𝜋𝑎𝜌𝑠 Δ Δ
𝑉(𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜) = 2𝑙𝑛 { } 𝜌𝐿 = 2𝜋𝑎𝜌𝑠 𝐴𝑛𝑛 = 2𝑙𝑛 { }
4𝜋𝜀0 𝑎 𝑎
Δ Δ
2ln ( ) ⋯
𝑎 |𝑦1 − 𝑦𝑁 | 𝜌1 1
⋮ ⋱ ⋮ [ ⋮ ] = 4𝜋𝜀0 𝑉0 [ ⋮ ]
Δ Δ 𝜌𝑁 1
⋯ 2ln ( )
[|𝑦𝑁 − 𝑦1 | 𝑎 ]
𝑄 = ∫ 𝜌𝐿 𝑑𝑙 𝑄 = ∑ 𝜌𝑘 Δ (9.16)
𝑘=1
end
end
B = 4*pi*Eo*Er*Vo*ones(N,1);
C = inv(A);
Rho = C*B;
Sum = 0;
for I=1:N
Sum = Sum + Rho(I);
end
Q = Sum*Delta;
MATLAB, adaptado de [4].
𝑞 = ∫ 𝜌𝑠 𝑑𝑠 𝐶 = 𝑄 ⁄𝑉 = 𝑄 ⁄2
2𝑛
𝑉𝑖 = ∑ 𝜌𝑗 𝐴𝑖𝑗
𝑗=1
𝑗
1 𝑑𝑆
𝐴𝑖𝑗 = ∫
4𝜋𝜀0 Δ𝑆𝑖 𝑅𝑖𝑗
𝐴1,1 ⋯ 𝐴1,2𝑛 𝜌1 1
[ ⋮ ⋱ ⋮ ][ ⋮ ] = [ ⋮ ]
𝐴2𝑛,1 ⋯ 𝐴2𝑛,2𝑛 𝜌2𝑛 −1
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118
Capítulo 9: Equações integrais
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Para 𝑖 ≠ 𝑗
∆𝑆𝑖 (∆𝑙)2
𝐴𝑖𝑗 = =
4𝜋𝜀0 𝑅𝑖𝑗 4𝜋𝜀0 𝑅𝑖𝑗
Para 𝑖 = 𝑗
∆𝑙 ∆𝑙
𝐴𝑖𝑗 = ln(1 + √2) = ln(0,8814)
𝜋𝜀0 𝜋𝜀0
Resposta:
N=9 , C = 26,5155 pF
N = 25 , C = 27,7353 pF
N = 100 , C = 28,6959 pF
[1] S. S. Ray and P. K. Sahu, Novel Methods for Solving Linear and
Nonlinear Integral Equations, Chapman and Hall/CRC, 1st Ed.,
2018. ISBN 9781138362741
[2] M. N. O. Sadiku, Numerical Techniques in Electromagnetics with
Matlab, 3rd ed., CRC Press, 2009. ISBN: 9781420063097.
[3] J. P. A. Bastos and N. Ida, Electromagnetics and Calculation of
Fields, Springer & Verlag, 2 ed., 2012. ISBN 1461268605.
[4] R. F. Harrington, Field Computation by Moment Methods, Krieger
Pub, 1982. ISBN 9780898744651.
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119
Capítulo 9: Equações integrais
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120
Continuação dos estudos
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121
Continuação dos estudos
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Bons estudos!
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122
Continuação dos estudos
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123
Índice remissivo
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Pg.
algoritmo significativo 12
análise de sensibilidade 3 25
análise estatística 3
aprendizado de máquina ii 5
bissecção 7 10 11 14 16
cálculo numérico i 1 15 28
capacitância 80 118
catenária 15 16
circuito elétrico 8 15 28 73 81 84 91
circuito magnético 30 89
coeficiente de correlação 38 39
coeficiente de determinação 38
computação científica 1
condição de Neumann 93 94
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124
Índice remissivo
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constante de Boltzmann 9
critério de parada 10 12 19 23 32
curva de histerese 30 60 64
decomposição LU 19 22
derivada de Kernels 82
diferença finita centrada 75 76 78 96
diodo 1N4001 10 33
eliminação de Gauss 19 20
eliminação progressiva 21 22
eliminação regressiva 21 22
equação de Laplace 95
erro tolerável 4 13 77
erros de arredondamento 5 12 18
erros de truncamento 5 70
erros numéricos 5 12
exatidão 4
expansões de Taylor 76 77 94 96 98
extrapolação de Richardson 71
fast-fourier transform 59 64
filtragem adaptativa 64
FIR filtering 82
fluxo de carga 28
fluxo de potência 33
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125
Índice remissivo
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fórmulas de Gauss-Hermite 71
fórmulas de Gauss-Legendre 71
funções de Bessel 61
funções senoidais 36 55
Gauss-Siedel 19 23 25 29
gradiente 79
incerteza do modelo 3
indução magnética 60
inspeção visual 10
integração ii 70 71 73 74 111
integração de Romberg 71
integração de Sommerfeld 74
integral de Poisson 82
inteligência artificial ii 5
interpolação ii 5 35 43 48 54 65
Lagrange 43 46 77 94
lei de Faraday 75
leis de Kirchhoff 7 20
linguagem interpretada 4
linguagem de programação 4
matemática computacional 1
matriz de Vandermonde 43
medição de aterramento 60
método intervalar 10
método iterativo 10
método numérico i 1 10 30 99
____________________________________________________________________
126
Índice remissivo
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métodos estocásticos ii
microeletrônica 15 28 33
mínimos quadrados 40
modelagem numérica ii 1 2 5 6
multinominal Lagrange-Bernstein 64
natureza i
NBR 5410:2004 44
Newton 43 44 46 64
Newton-Cotes 65 67 69
Newton-Raphson 7 12 13 16 29 31 32
otimização ii 8
passo de cálculo 89
permeabilidade magnética 30
pesquisa operacional ii 17
pivotamento 21
polyfit e polyval 42 53
potência média 73
power harmonics 16
power transmission 33
precisão 4 10 78
____________________________________________________________________
127
Índice remissivo
____________________________________________________________________
processamento FPGA 92
processo de desmagnetização 61
raízes ii 7 8 9 11 13
Range-Kutta 85
regra de Cramer 20
regra de Simpson 71
regra do trapézio 68
regressão 5 35 36
relaxamento 24
RFID multi-tags 64
saturação 30 38
série temporal 55 62 83
séries de Fourier 36 58
singularidades 18
sistemas lineares ii 3 7 17 19 40 98
sistemas rígidos 89
solução analítica i 2
splines 5 35 43 48 49 64
tendência 35 36
teorema de Bolzano 7
teorema de Nyquist-Shannon 57
____________________________________________________________________
128
Índice remissivo
____________________________________________________________________
valor eficaz 73
zero de função 7
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129