Musicoterapia - Maturidade AGERIP PDF
Musicoterapia - Maturidade AGERIP PDF
Musicoterapia - Maturidade AGERIP PDF
eBook
eBook
SUMÁRIO
Coral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Benefícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Saiba Mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
CORAL
O coral da Agerip é formado por moradores e associados
frequentadores e foi estrategicamente criado em 2009, com o
objetivo terapêutico e social.
Além do trabalho especializado realizado pela maestrina rio-pretense
Maria Aparecida Abissamra, ele conta também com o suporte técnico
da assistente social Iraídes Rodrigues do Nascimento, que explica:
“atuamos de forma direta no desenvolvimento do coral da Agerip, no
sentido de motivar e inteirar socialmente o grupo”.
Os movimentos são sutis, feitos de seus assentos, com um gingado
tímido, mas sempre encorajados pelos profissionais. “Aqui o objetivo
é estimular o cérebro e os movimentos, ainda que singelos. Temos
participantes com dificuldades causadas por Alzheimer ou AVC
(acidente vascular cerebral) que ficam afásicos com o tempo, mas
quando a música toca, observamos que eles conseguem participar
da atividade de um jeito bem mais natural, colaborando para a
reabilitação”, explica a maestrina Cida Abissamra.
Os ensaios acontecem toda quinta-feira, das 17 às 18 horas. Além
de cantarem todos juntos, acompanhando a maestrina através das
partituras com as letras, alguns também tocam instrumentos. “O
horário dos encontros foi estrategicamente planejado para o final da
tarde, hora do crepúsculo, momento do dia que normalmente causa
tristeza, agitação e medo em determinadas pessoas, principalmente
nos doentes de Alzheimer ou aqueles com potencial depressivo.
Quando o ensaio chega ao fim, eles seguem muito mais alegres para
o jantar”, ressalta Iraídes.
BENEFÍCIOS
Conheça outros benefícios que a música pode proporcionar, inclusive
na maturidade:
- libera endorfinas: substância responsável pela felicidade e prazer.
- diminui a dor: escutar boa música faz a pessoa desviar o foco,
amenizando o estímulo da dor.
- aumenta a socialização: a música une as pessoas e falar sobre ela
pode ser ótimo para iniciar uma conversa.
- protege o cérebro: ao aprender uma nova música ou a tocar um
instrumento musical, o cérebro cria novas ligações neurais. Assim ele
se mantém saudável, prevenindo doenças degenerativas.
- desenvolve a inteligência e estimula funções cognitivas e na
manutenção das capacidades de memória, percepção, atenção,
concentração e linguagem.
- combate a tensão e a fadiga e elimina o estresse: a música é capaz
de ativar no cérebro os mesmos centros de recompensa que uma
comida saborosa, droga ou sexo e reduz as concentrações dos
hormônios do estresse;
- melhorar o humor, sono, motivação, autoconfiança e diminui a
ansiedade.
SAIBA MAIS
O uso da música como método terapêutico vem desde o início da
história humana. Os Papiros de Lahun contêm o primeiro registro
escrito sobre a utilização terapêutica da música até hoje encontrado,
a musicoterapia era usada nos templos egípcios.
A musicoterapia foi praticada nos tempos bíblicos, quando Davi tocou
harpa para livrar o rei Saul de um mau espírito. Outros registros a
esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos
pré-socráticos. Apolo era o deus grego da música e da medicina.
Acreditava-se que Esculápio curava doenças da mente através de
músicas e canções.
Platão dizia que a música afetava as emoções e poderia influenciar
o caráter de um indivíduo. Aristóteles ensinava que a música afetava
a alma, e descrevia a música como uma força capaz de purificar
as emoções. Por volta de 400 a.C., Hipócrates tocava música para
doentes mentais.
No século IX da Idade de Ouro Islâmica, a música tinha utilização
terapêutica. O cientista, psiquiatra e musicólogo Al-Farabi faz
referência ao efeito terapêutico da música no seu tratado Significados
do Intelecto. Nos hospitais árabes do século XIII, existiam salas de
música para os pacientes.
O aumento da compreensão acerca do sistema nervoso levou a uma
nova onda de musicoterapia no século XVIII. Trabalhos anteriores