Doenças Congénitas, Displásicas, Metabólicas e Distróficas. Daniel Dos Santos Lourenço
Doenças Congénitas, Displásicas, Metabólicas e Distróficas. Daniel Dos Santos Lourenço
Doenças Congénitas, Displásicas, Metabólicas e Distróficas. Daniel Dos Santos Lourenço
LICENCIATURA EM MEDICINA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Discente: Docentes:
Tutores:
Assistentes:
iii
Lista de abreviaturas
1,25 (OH)2D 1,25 di-hidroxi vitamina D
DP Desvio padrão
MA Metatarso Aducto
ml Mililitro
TC Tomografia Computadorizada
UI Unidade Internacional
iv
Índice pág.
1 Introdução .................................................................................................................. 1
2 Objectivos .................................................................................................................. 1
3 Metodologia ............................................................................................................... 2
12 Osteopetrose .......................................................................................................... 15
13.1 Artroses............................................................................................................... 17
15 Conclusão .............................................................................................................. 21
A variação física nos seres humanos é a regra, mas pelo comum, tem poucas
consequências. Ademais, quando excede, demasiadamente, o normal em grau tal que,
altera-se a função ou o aspecto natural, classifica-se como deformidade. O termo
congénito denota que, tal deformidade, está presente desde o nascimento, ou desde a
vida fetal. (1)
A importância de uma deformidade congénita varia dependendo do seu tipo: pode ser
pouco notória, por exemplo, as membranas interdigitais, graves ou incapacitantes, como
a ausência da porção proximal do fémur. (1; 2)
2 Objectivos
1
Descrever as etiologias, o perfil clínico-epidemiológico, o diagnóstico e o
tratamento das principais doenças osteocongénitas e displásicas;
Descrever as etiologias, o perfil clínico-epidemiológico, o diagnóstico e o
tratamento das principais doenças metabólicas e distróficas;
3 Metodologia
O presente trabalho foi elaborado mediante a consulta de fontes bibliográficas
constituídas por livros e artigos científicos da área de Medicina. Procurou-se seleccionar
os artigos com informações actualizadas sobre o tema a estudar, porém, facto difícil de
cumprir tratando-se de dados nacionais. Os artigos e livros usados estão nas línguas
portuguesa, espanhola e inglesa. As citações e referenciação bibliográfica serão
elaboradas em harmonia com a Norma de Referenciação de Vancouver – a
referenciação numérica, com recurso ao aplicativo de referenciação automática
Mendeley.
O presente trabalho escreve-se em língua portuguesa, português europeu, com base nas
normas linguísticas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
2
CAPÍTULO I: DOENÇAS CONGÉNITAS E DISPLÁSICAS
4.1 Definição
A Organização Pan-Americana de Saúde define as malformações congénitas como todo
defeito na constituição de um órgão ou sistema de órgãos que determine uma anomalia
morfológica presente ao nascimento. A etiologia pode estar ligada a causas genéticas,
ambientais e/ou mistas. (3)
4.2 Classificação
Para melhor comunicação entre profissionais da saúde, passou-se a usar universalmente
alguns termos e classificações. As classificações mais conhecidas são a de Frantz e
O’Rahilly, a da Sociedade Internacional de Órteses e Próteses (ISPO) e a da Sociedade
Internacional de Órteses (ISO). (1; 3)
Terminais
Paraxiais
Deficiências
Transversas
Intercaladas
Paraxiais
Para além dessa classificação, a American Society of Surgery of the Hand, o subcomité
de Children´s Prosthetics of the National Academy of Science – National Research
Council, apresentam, com base nos aspectos genéticos, a seguinte classificação: (1)
5.1 Definição
O Pé Torto Congénito (PTC), ou
simplesmente, Pé Equinovaro Congénito, ou
ainda Pé Boto, é uma deformidade estrutural
do pé que está presente ao nascimento, que
afecta os ossos, músculos, tendões e vasos
sanguíneos. (3-5)
5.2 Epidemiologia
O Pé Boto é uma deficiência física congénita,
comum em todo o mundo, mas com maior
incidência em Países de Baixa Renda, como é o
caso de Moçambique, ocorrendo entre 1 a 3 em Fonte: Corsato e Filho (2010) 4
cada 1000 nascimentos.
Esta condição afecta duas vezes mais aos meninos que as meninas (2:1). Cerca de 50%
das crianças com Pé Boto têm afecção bilateral – Pé Boto Bilateral. (1; 3; 4)
5.3 Etiologia
Para a grande maioria dos casos de Pé Boto a causa é idiopática, embora se suponha
que, as causas genéticas e ambientais, também, têm influência (multifactorialidade). (4)
Retropé equino;
Mediopé cavo;
Antepé aducto e
Varo subtalar (subastragaliano).
Fonte: Boston Children Hospital (2020)
5
5.4 Diagnóstico
O diagnóstico do Pé Boto é clínico, podendo-se utilizar radiografias para acompanhar a
resposta ao tratamento. Em países onde é habitual o exame ultrassonográfico em
mulheres grávidas, o Pé Boto, é diagnosticado precocemente; com isso, o prognóstico
aliado ao tratamento, é quase superior a 95%.
Fonte: Radiopaedia.org
5.5 Tratamento
Após o advento da técnica e a divulgação dos resultados (com 90 – 95% de taxa de
sucesso), cada vez mais, em todo o mundo, a técnica de Ponseti1 é tida como o padrão
para o tratamento do Pé Boto. O tratamento cruento para a correcção do Pé Boto é
indicado para deformidades que não respondem ao tratamento conservador pelo método
de Ponseti.
1
A técnica foi desenvolvida pelo Dr. Ignacio V. Ponseti (1914 – 2009) da Universidade de Iowa.
6
5.5.1 Fases do Tratamento Conservador pelo Método de Ponseti
O tratamento consiste na correcção das deformidades com manipulações semanais,
seguidas da manutenção da correcção obtida em aparelhos gessados inguinomaleolares.
A técnica tem o objectivo de corrigir simultaneamente o cavo, o varo e a adução. O
método de Ponseti é dividido em duas fases: fase I ou correctiva – manipulação,
fundição e tenotomia (etapas I, II e III), dura de 4 a 8 semanas e fase II – de manutenção
(etapa IV). Na fase correctiva, utilizam-se entre 8 e 10 trocas de gesso. (4; 6; 7)
O gesso em 1 para
correcção de cavo;
Os gessos em 2, 3
e 4, para correcção
da adução e varo;
O gesso em 5, para
correcção do
equino.
Fonte: Physiopedia.com/Ponseti_method
7
6 Pés chatos Ilustração 6: Pé chato
6.1 Definição
O Pé Plano, ou Pé Calcâneo-Valgo Postural, ou comumente
designado por Pé Chato é uma deformidade infantil
caracterizada por pé plantígrado e flexível, apresentando
dificuldade e desconforto à marcha em decorrência do
desequilíbrio entre os músculos extrínsecos do pé,
principalmente causado pelo encurtamento do tendão do
calcâneo. (4; 5)
Fonte: Thompson, JC (5)
6.2 Etiologia
A etiologia do Pé Chato inclui frouxidão ligamentar, podendo ser resultado de
alinhamento em valgo do membro inferior ou varismo do antepé. Frequentemente está
associado à contractura do tendão calcâneo (tendão de Aquiles curto). Pode ocorrer em
pacientes portadores de paralisia cerebral leve, na espinha bífida, na síndrome de
Marfan e na neurofibromatose. (3)
6.3 Diagnóstico
O diagnóstico é efectivado mediante um exame físico positivo, que inclui a avaliação da
presença de frouxidão ligamentar generalizada e do alinhamento dos membros, do
exame neurológico sucinto e da observação da biomecânica dos pés. Geralmente, as
queixas álgicas são raras. Ademais, pode-se pedir um exame imagiológico, a radiografia
do pé, que pode evidenciar arco plantar achatado.
6.4 Tratamento
O tratamento do pé plano flexível é controverso. Não há consenso se ele deva ser
iniciado na infância e, se não tratado, em que medida isso pode vir a constituir um risco
na vida adulta. O exame cuidadoso de cada pé e o conhecimento do seu funcionamento
normal podem orientar o tratamento efectivo. (4)
8
7 Metatarso Aducto Ilustração 7: Metatarso Aducto
7.1 Definição
Metatarso Aducto (MA), também conhecido como
Metatarso Varo Congénito é uma deformidade
congénita caracterizada por desvio do antepé para a
linha média, com alongamento da borda lateral e
concavidade medial do pé. (8)
Ocorre em aproximadamente 1:1000 nascidos vivos, sendo bilateral em 50% dos casos.
Relativamente ao sexo, há uma correspondência de 1:1. Pode ser isolada ou associada à
outras alterações congénitas como no Pé Boto. (8; 9)
7.3 Classificação
O Metatarso Aducto (MA) pode ser classificado como leve, moderado ou grave.
Na forma leve, o antepé pode ser clinicamente abduzido para a linha média do
pé ou além desse ponto;
A forma moderada apresenta flexibilidade suficiente para que seja permitida
abdução do antepé até a linha média, mas geralmente não além desse ponto;
No Metatarso Aducto grave ou rígido, o antepé não pode ser abduzido de modo
algum.
7.4 Diagnóstico
O diagnóstico é clínico; não havendo necessidade de exames imagiológicos.
9
resultados por 15 a 30 dias. Inicia-se o tratamento com gessos e cunhas, através da
confecção de uma bota gessada (gesso suropodálico) com o pé em discreto equinismo.
Depois da secagem do gesso, abre-se uma cunha lateral, forçando uma abdução do
antepé. Repete-se esse procedimento, geralmente, por 2 ou 3 meses até a completa
correcção, fazendo a manutenção com 1 ou 2 gessos. (9)
8.1 Definição
O termo torcicolo tem origem no latim: tortus (torto) e
collum (pescoço). Conceitualmente, é uma deformidade
ao nível do pescoço, determinada por encurtamento do
músculo esternocleidomastóideo, na maioria das vezes
unilateral. (8)
8.3 Diagnóstico
No exame físico, há uma massa palpável perto da clavícula, banda fibrótica, nódulo
característico em 20%. A ultrassonografia mostra um músculo fibrosado.
8.4 Tratamento
Conservador, com fisioterapia e manipulações desde o nascimento. A cirurgia está
indicada nos casos em que não haja resposta ao tratamento conservador por 4 a 6
semanas ou em crianças com mais de 2 anos que apresentem limitação residual. Deve
ser evitada cirurgia nos primeiros dias de vida, mesmo na presença de grandes
deformidades, pois a fibrose ainda não está bem estabelecida e o risco de recidivas e a
necessidade de reintervenção são grandes. Na cirurgia, deve-se ter cuidado com
o nervo acessório, a artéria carótida e a veia jugular. (8; 10)
10
9 Síndrome de Banda Constritiva Congénita
9.1 Definição
A Síndrome de Banda Constritiva Ilustração 10: Síndrome de Banda Constritiva Congénita
9.4 Tratamento
Quando há sulcos superficiais simples, que não interferem com a circulação local, não
se necessitam quaisquer tratamentos. E, para os casos em que os sulcos são mais graves,
recomenda-se tratamento cirúrgico (transposição e plastia em Z). (8)
11
10 Osteogénese Imperfeita
10.1 Definição
Osteogénese Imperfeita (OI) é uma doença osteometabólica, hereditária que se
caracteriza por fragilidade óssea excessiva. O defeito ocorre na matriz proteica que não
tem capacidade de fixar o cálcio. (8; 11)
10.2 Classificação
De acordo com Looser (1906), a Osteogénese Imperfeita classifica-se em dois tipos: (8)
Rarefacção óssea;
Corticais adelgaçadas;
Presença de deformidades ósseas em
decorrência de fracturas consolidadas
viciosamente. Sinal de listra de zebra.
Fonte: Radiopaedia.org
10.5 Tratamento
As fracturas são tratadas pelo método convencional, frequentemente,
imobilizadas em gesso;
A presença de fracturas de repetição, em um mesmo segmento, serve de
parâmetro para indicação de síntese intra-medular; hastes especiais intra-
medulares, telescópicas, são utilizadas para expandir o crescimento da criança
em comprimento; (8)
12
Pode se utilizar: vitaminas (A e D), fluoreto de sódio, calcitonina, óxido de
magnésio. Bem como, fisioterapia (ganho de mobilidade e massa muscular).
11 DOENÇAS NUTRICIONAIS
11.1.1 Definição
A Osteomalacia é uma doença osteometabólica caracterizada pela diminuição da
mineralização do osso cortical e trabecular, com acúmulo de tecido osteóide não
mineralizado ou pouco mineralizado.
Raquitismo é uma doença osteometabólica caracterizada pela diminuição da
mineralização da placa epifisária de crescimento. (12)
11.1.2 Etiologia
Quadro 2: Causas de Osteomalacia e Raquitismo
Fracturas patológicas;
Transtornos de crescimento;
13
Fonte:
11.1.4 Diagnóstico sciencesource.com/archive/osteomalacia
Laboratorial: sangue: ca 2+
normal ou baixo, fósforo baixo, fosfatase alcalina e
PTH elevados, 25 (OH)2 D baixo; urina:
Ilustração 15: Linhas de Looser-Milkman em
hipocalciúria, hiperfosfonúria. Osteomalacia
14
12 Osteopetrose
12.1 Definição
A Osteopetrose ou Doença de Albers-Schönberg2 (DAS), ou ainda Doença Óssea de
Mármore, é derivada do grego osteo (osso) e petros (pedra ou rocha). É uma displasia
óssea na qual não há reabsorção óssea, por uma deficiência funcional dos osteoclastos e
persistência do condróide calcificado e do osso primitivo. (12; 13)
12.2 Classificação
A Osteopetrose é uma doença heterogénea que varia notavelmente na intensidade de
suas manifestações clínicas e no seu mecanismo de herança. Há dois subtipos de
Osteopetrose:
SUBTIPOS
Osteopetrose Autossómica Osteopetrose Autossómica
Recessiva Infantil Dominante Adulta
2
Heinrich Ernst Albers-Schönberg (1865-1921), foi um radiologista alemão; descreveu, em 1904, o
primeiro caso de um paciente de 26 anos com o quadro clínico da Osteopetrose.
15
12.3 Patogénese e quadro clínico
A maioria dos casos, tipicamente, apresenta-se com fracturas, frequentemente
transversas, devido à esclerose óssea.
Há pancitopenia por lesão medular; com isso, há infecções recorrentes, anemia e
hemorragias (hemorragia intra-cerebral, por exemplo);
Há hepatoesplenomegalia e linfadenopatia compensatória (hematopoiese extra-
medular);
Paralisia dos pares cranianos II, III, VII e VIII por hipertrofia óssea, que
reduzem a luz dos forámenes da base do crânio; o que pode propiciar: cegueira,
surdez e nistagmo ou estrabismo.
Fácies senil prematura;
Cárie dentária.
12.4 Diagnóstico
O diagnóstico positivo da Osteopetrose realiza-se mediante a corroboração dos achados
do exame clínico, exames laboratoriais, de imagem e densitometria óssea.
Ilustração 16: Sinal de Ilustração 18: Sinal do crânio em Ilustração 17: Endostose na
sanduíche na Osteopetrose escova na Osteopetrose Osteopetrose
Quanto ao prognóstico:
13 DOENÇAS DEGENERATIVAS
13.1 Artroses
13.1.1 Definição
A Artrose ou Osteoartrose é a alteração da cartilagem articular produzida por um
desequilíbrio entre as cargas aplicadas à mesma e a sua capacidade para as absorver,
atenuar e dispersar. (14)
A artrose pode afectar uma única articulação (anca, joelho) ou múltiplas articulações
simultaneamente (interfalangeana distal, com ou sem interfalangeana proximal)
algumas vezes referida como sendo uma artrose nodal generalizada.
17
Por outro lado na artrose secundária, a causa está relacionada com uma inflamação
crónica (por ex. artrite reumatóide), mau alinhamento da articulação, traumatismo
prévio, meniscectomia, alterações vasculares, etc. O resultado final consiste na perda da
cartilagem, que pode ser focal (primária) ou circunferencial (secundária a inflamação).
18
Fonte: Langa, JG (14)
descartar outras causas de artralgias (artrite reumatóide, gota e artrite séptica).
14 DOENÇAS GERAIS
14.1 Osteoporose
Ilustração 21: Osteoporose
14.1.1 Definição
A Osteoporose é uma doença osteometabólica caracterizada
pela redução da massa óssea generalizada (maior reabsorção
que síntese; ou seja, mais acção osteoclástica que
osteoblástica) e deterioração da arquitectura óssea
(diminuição da espessura cortical, das trabéculas do osso
esponjoso). Isso condiciona o aumento da fragilidade óssea e
o risco de fractura. (12)
Fonte: metropolionline.com.br
14.1.2 Epidemiologia
É a enfermidade do esqueleto mais incidente do mundo e a segunda causa de
morbidade músculo-esquelética nos idosos. A idade, sexo feminino, raça
caucasiana e atrofia ovariana são os principais factores associados. (15)
19
14.1.3 Classificação
Osteoporose primária ou idiopática: é a mais frequente. Afecta ambos os
sexos, mas mais frequente em mulheres, sendo acelerada pela menopausa e a
senilidade;
Osteoporose secundária: é originada por uma doença de base, tal como:
doenças endocrinometabólicas (hiperparatiroidismo, diabetes melitos, etc.),
doenças reumatológicas (artrite reumatóide, LES, etc.), fármacos (corticoides,
anticoagulantes, etc.), estilo de vida (alcoolismo, tabagismo, imobilização).
14.1.5 Diagnóstico
História clínica completa (com dados demográficos e factores de risco
considerados);
Exames laboratoriais: análise completa e sistemática de sangue e bioquímica
(incluindo cálcio [normal], fosfatase alcalina [normal; elevada se há fracturas],
função renal, proteinograma, vitamina D, PTH) para os diagnósticos
diferenciais;
A densitometria óssea (DMO) é a técnica de eleição, padrão-ouro. (inferior a -
2,5 desvios-padrão); (6)
A radiografia convencional ajuda a avaliar as fracturas;
A biopsia óssea é a prova que permite diagnosticar com certeza a Osteoporose.
(12)
14.1.6 Tratamento
O objectivo primário do tratamento da Osteoporose é a prevenção, dando-se
mais ênfase aos indivíduos entre 20 e 30 anos; (6)
Medidas gerais: reduzir os factores de risco, prevenir recaídas e aconselhar
uma alimentação adequada;
Farmacológico: bifosfonatos (alendronato 10mg/dia, por exemplo),
modificadores selectivos dos receptores estrogénicos (tamoxifeno, por
exemplo), PTH, e no caso de Osteoporose Secundária, tratar a doença de base.
20
15 Conclusão
Com base no que foi arrolado nos parágrafos anteriores, conclui-se que,
indubitavelmente, o conhecimento sobre as doenças congénitas, displásicas, metabólicas
e distróficas é extremamente relevante e importante na especialidade de Ortopedia e
Traumatologia.
Importa referir que é importante a educação para a saúde no seio comunitário, pois, essa
medida promoverá uma maior conscientização sobre as patologias arguidas, que por
conseguinte, resultará numa afluência imediata às unidades sanitárias quando forem
verificados os sintomas e sinais já descritos.
21
16 Referências bibliográficas
1. Herring, John Anthony. Tachdjian´s Pediatric Orthopaedics. New York : Elsevier,
2016. Vol. I.
10. Hebert, S et al. Ortopedia: Exames e Diagnóstico. Porto Alegre : Artmed, 2011.
978-85-363-2538-5.
11. Mikkel, Sarah M. Skeletal Dysplasias: What Every Bone Health Clinician Needs to
Know. Curr Osteoporos Rep. Oct, 2017, Vol. 15, 5, pp. 419-424.
22
13. Brzovic, Miguel Gasic. Manual de Ortopedia y Traumatologia. Santiago :
Publicaciones Técnicas Mediterráneo Ltda., 1998.
15. Kakehasi, AM. Osteoporose. [autor do livro] GR et al. Motta Filho. Ortopedia e
Traumatologia. Rio de Janiero : Elsevier, 2018, pp. 3922 - 3947.
Sitografia
https://radiopaedia.org/articles/osteopetrosis?lang=gb (Osteopetrose)
https://radiopaedia.org/articles/osteoporosis-3?lang=gb (Osteoporose)
https://radiopaedia.org/articles/osteomalacia?lang=gb (Osteomalacia)
https://radiopaedia.org/articles/osteogenesis-imperfecta-1?lang=gb (Osteogénese
Imperfeita)
https://www.physio-pedia.com/Introduction_to_Clubfoot (Pé Boto)
https://www.orthobullets.com/pediatrics/4062/clubfoot-congenital-talipes-
equinovarus (Pé Boto)
23