A Responsabilidade Humana - Spurgeon PDF
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“Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas
agora não tem desculpa do seu pecado” (João 15.22).
Agora, o pecado dos judeus é repetido todos os dias pelos gentios; aquilo
que eles fizeram uma vez, muitos continuam a fazer dia após dia. Não
existem muitos entre os presentes aqui hoje, escutando minha voz, que
rejeitam o Messias? Vocês evitam a saia justa de negá-lo; vocês não
querem se prejudicar indo a público para blasfemá-lo, já que vivem num
país de maioria cristã. Talvez vocês mantenham uma doutrina correta
sobre Ele, e até creiam que Ele é o Filho de Deus, bem como Filho de
Maria; porém, ainda assim, não cumprem o que Ele pede, não lhe dão
qualquer honra, e não o aceitam como digno de sua confiança. Ele não é
seu Redentor; vocês não esperam sua segunda Vinda, nem estão
esperando ser salvos por meio de seu sangue; e ainda pior, vocês o estão
crucificando hoje - por acaso não sabem que aqueles que negligenciam o
Evangelho, crucificam novamente o Senhor e reabrem suas feridas? Por
mais vezes que escutem a pregação da Palavra, a recusam; por mais vezes
sejam prevenidos emudecem a voz de sua consciência; por mais vezes
sejam conduzidos ao temor, ainda dizem: “Ainda não é tempo, siga teu
caminho, em momento apropriado, te buscarei”. Em todas estas vezes, vocês
tomam nas mãos o martelo e os cravos, e vez após outra, lhe perfuram as
mãos e sangram seu lado.
Vamos nos deter um pouco sobre esta doutrina. Façamos a nós mesmos
esta solene pergunta. Não temos todos nós pecado grosseiramente contra
Deus devido o descaso que muitas vezes demonstramos pelos Meios da
Graça? Quantas vezes você ficou distante da Casa de Deus, apesar de o
próprio Deus estar falando ali? Qual teria sido o fim de Israel se, quando
convocado naquele dia para ouvir a Voz do Senhor no topo da montanha,
tivessem preferido vagar pelo deserto? Porém, é isso que você tem feito.
Você tem buscado seu próprio prazer, tem dado ouvido ao canto sedutor
da sereia, mas tapa os ouvidos para a Voz do Altíssimo! E quando Ele
mesmo vem falar em Sua Casa, tem se desviado para caminhos tortuosos,
sem qualquer consideração pela voz do Senhor teu Deus. E quando se
achega a Casa de Deus, quantas vezes o tem feito com olhos negligentes e
ouvidos desatentos. Tem escutado como aquele que não ouve. Seu ouvido
tem sido invadido, mas o homem escondido no coração permanece surdo;
você é semelhante à víbora que não pode escutar – por mais habilidosos
fossem nossos encantamentos, você não ouviria nem enxergaria.
Ah, meus amigos! Basta que meditem por um instante como em tudo isto
tem desprezado a Deus. Certamente, se nesta manhã o Espírito Santo
aplicar esta solene verdade em cada consciência aqui, o Hall Of Music se
transformará em uma casa de luto, e este lugar se tornaria uma Boquim,
lugar de choro e lamentação (8).
Oh! Ter desprezado a Deus, ter pisoteado o Filho do Homem, ter passado
longe da Cruz, ter rejeitado a insistência do seu amor e as advertências da
sua graça! Quão terrível! Já havia pensado nisso? Você imaginava estar
desprezando um homem, saberá agora que seu desprezo é contra Deus? É
Cristo quem tem falado a vocês.
Ah! Deus é minha testemunha sobre muitas vezes Cristo ter chorado com
esses olhos, e vos falado com esses lábios. Nada tenho buscado, a não ser
a salvação das vossas almas. Algumas vezes por meio de palavras duras
me esforço para conduzi-los à Cruz; outras vezes é com voz de choro que
tento leva-los com lágrimas até meu Redentor; e estou certo de que não
sou eu, mas Cristo falando através de mim. E quando ouviram, choraram,
mas logo se foram e esqueceram, mas lembre-se que Cristo falou com
vocês. Foi ele quem disse: “Olhai para mim e sereis salvos, todos os termos da
Terra” (9). Era ele falando, “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e
oprimidos” (10). Foi ele quem lhes advertiu que se descuidando de tão
grandiosa salvação, perecereis, e tendo posto de lado a advertência e
rejeitado o convite, vocês não nos desprezaram, antes, desprezaram nosso
Mestre; por isso, aí de vós, a menos que se arrependam, porque terrível
coisa esta, ter desprezado a Voz daquele que fala desde o céu.
Oh! Ter que pregar-lhes uma mensagem como esta, quer dizer, a vocês!
Sim, pois se existe um povo debaixo de céu para o qual o meu texto se
aplica é vocês. Se há uma raça de homens no mundo, que terá mais conta
a dar que os outros, também é vocês. Sem dúvida há outros que estão em
pé de igualdade com vocês, pois também vivem sob os cuidados de um
ministro fiel e dedicado; mas, como o Senhor há de julgar entre vocês e eu
naquele Grande Dia, com o máximo das minhas forças tenho sido fiel a
vossas almas. Nunca neste Púlpito procurei por palavras complicadas, ou
por linguagem técnica a fim de engrandecer minha própria sabedoria.
Falei-lhes abertamente, e que eu saiba, nenhuma palavra escapou destes
lábios que não pudesse ser compreendida por todos. Vocês receberam um
Evangelho simples. Jamais me coloquei aqui e preguei com frieza para
vocês. Posso ter dito ao subir os degraus: ―O fardo do Senhor está sobre
mim!‖ – porque meu coração chegou aqui pesado, e minha alma ardia
dentro de mim, e mesmo que eu tenha pregado debilmente, e minhas
palavras tenham sido rudes e minha linguagem pouco elegante, nunca
faltou coração. Toda minha alma lhes tem falado! E se eu pudesse saquear
o céu e a Terra para encontrar uma linguagem capaz de conquistar você
para o Salvador, eu o teria feito! Não tenho evitado lhes repreender, e
jamais amenizo as doutrinas. Falei contra nossa geração e suas
iniquidades, e contra vocês e seus pecados. Não suavizo a Bíblia para
satisfazer o paladar dos homens carnais. Onde Deus disse ―condenado‖,
eu disse ―condenado‖ – não tentei adoçar para ―reprovável‖. Não
amenizei as doutrinas, nem me esforcei para encobrir ou dissimular a
Verdade; antes, na consciência de todos os homens, na presença de Deus,
tenho procurado exaltar o Evangelho, com sinceridade e poder, e com um
Ministério simples, franco e honesto. Eu não retive as gloriosas doutrinas
da Graça, ainda que a pregá-las, os inimigos da Cruz chamaram-me
Antinomista; nem tenho medo de pregar a solene responsabilidade do
homem, embora outra tribo me calunie, chamando-me Arminiano.
Ao falar destas coisas não é para de algum modo me gloriar, mas digo-o
para repreendê-los: se vocês têm rejeitado o Evangelho, então tens pecado
mais gravemente que quaisquer outros; em rejeitar a Cristo uma dupla
medida da Ira de Deus cairá sobre você. O pecado, portanto, é agravado
pela incredulidade.
Em primeiro lugar, um homem pode se levantar e dizer: “Eu não sabia que
estava pecando quando cometi essa e aquela iniquidade”. Agora, vocês não
podem dizer isso. Através da sua Lei tem Deus lhes falado solenemente o
que é errado. Ali estão os Dez Mandamentos, e lá está o comentário do
nosso Mestre, onde ele tem explicado o Mandamento, dizendo-nos que a
velha lei de ―não cometerá adultério‖, proíbe também todos os pecados
do olhar malicioso e lascivo. Se o selvagem comete iniquidade, há uma
capa para ele. Não duvido que sua consciência lhe diga que ele age
errado, mas seus livros sagrados ensinam que ele age corretamente, e por
isso ele tem essa capa. Se o mulçumano comete luxúria, não duvido que
sua consciência o acuse, mas seus livros sagrados lhe inocentam. Mas
vocês dizem crer em suas Bíblias, as tem em suas casas, e tem pregadores
que as anunciam em todas as suas ruas; quando vocês pecam,
transgridem com a proclamação da Lei sobre seus muros, diante de
vossos olhos – vocês deliberadamente quebram uma Lei bem conhecida,
que desceu dos céus e veio até vocês.
Ainda poderão dizer: “Quando pequei não sabia quão grande seria a pena”.
Também nisso, através do Evangelho, vocês são deixados sem desculpas.
Não lhes disse Jesus Cristo, e lhes diz dia após dia, que aqueles que não o
recebem serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá pranto e ranger
de dentes? Acaso ele não lhes falou “E irão estes para o tormento eterno, mas
os justos, para a vida eterna” (13). Não disse Ele que os ímpios serão
queimados com fogo que não se extingue? Não lhes disse Ele de um lugar
onde o verme não morre e onde o fogo não se apaga? E os ministros do
Evangelho não têm deixado de lhes ensinar o mesmo. Vocês pecaram,
mesmo sabendo qual seria a perda fazê-lo. Pegaram o copo de veneno,
sabendo que não era inofensivo, sabiam que cada gota no copo ardia com
a condenação, mesmo assim pegaram o copo e beberam até a última gota.
Destruíram suas próprias almas, estando seus olhos bem abertos;
caminharam como loucos para a tortura e como o boi ao matadouro; feito
um cordeiro vocês lamberam a faca do açougueiro. Estão sem desculpa.
Alguns dentre vocês poderão tentar: “É verdade que ouvi o Evangelho e que
sabia que meus atos erram errados, mas eu não sei o que é preciso para ser
salvo!”. Há, porventura, ao menos um dentre vocês que possa se valer
dessa desculpa? Acredito que não terão a ousadia! ―Creia e viverá‖ é
anunciado todos os dias em seus ouvidos. Muitos de vocês ao longo de
dez, vinte, trinta, quarenta ou cinquenta anos têm estado a ouvir o
Evangelho, não se atreveriam dizer: ―Eu não sabia o que é o Evangelho!‖.
Muitos de vocês já o conhecem desde a infância. O nome de Jesus
misturava-se ao embalo suave das canções de ninar. Beberam do
Evangelho sagrado junto com o leite materno, e apesar de tudo, não
procuraram Jesus. ―Saber é poder!‖, dizem os homens. Ai de mim! O
conhecimento, se não utilizado, é a Ira, e a Ira ao extremo contra aquele
homem que sabendo ainda assim fez o que era errado.
Parece que posso ouvir outro dizendo: “Bem, é certo que ouvi o Evangelho
ser anunciado, mas eu nunca encontrei um bom testemunho”. Alguns de vocês
podem dizer isso e seria parcialmente verdadeiro, mas há outros sobre os
quais eu posso dizer que tal desculpa é mentirosa. Ah, homem! Como
você aprecia criticar as inconsistências dos cristãos! Você diz: “Eles não
vivem como deveriam!”. E não deixa de haver certa verdade em sua
acusação. Mas você conheceu uma pessoa cristã cujo caráter foi forçado a
admirar, não se lembra dela? Falo daquela que te trouxe ao mundo. Esse
foi o único problema com você até este dia. Você poderia ter rejeitado
facilmente o Evangelho, mas o exemplo de sua mãe mantinha-se firme
diante de você, e não podes superar isso. Não se lembra, nos primeiros
flashes da sua memória, de quando abria seus olhos pela manhã, e vendo o
rosto amoroso de sua mãe a lhe observar, ouvia: “Deus abençoe esta criança,
para que um dia possa clamar pelo Bendito Redentor!”? Ainda se lembra como
seu pai tantas vezes o repreendia, mas ela, nas poucas vezes que o fez, lhe
falou em tom de amor? Lembre-se daquele pequeno quarto no andar de
cima onde ela o levou, e te envolvendo em seus braços orou dedicando
sua vida a Deus, pedindo que Ele o salvasse. Lembre-se da carta que ela te
enviou, e a dedicatória no livro quando você saiu de casa para estudar, e a
tristeza com que ela escreveu ao saber que você começava a mergulhar
nas diversões e a misturar-se com os ímpios: recorde aquele olhar cheio de
tristeza ao apertar sua mão no dia que você partiu. Recorde o que ela
disse: “Descerei com tristeza à sepultura se você andar nos caminhos da
iniquidade”. E, como você bem sabia, suas palavras eram verdadeiras.
Você pode rir do Ministro, afinal, pregar é o emprego dele, mas dela você
não pode zombar; ela era uma cristã, não se deixe enganar. Quantas vezes
ela suportou seu comportamento irritado, e seus modos ásperos, pois
tinha um espírito doce, quase bom de mais para viver no mundo, e você
recorda bem. Você não esteve lá quando ela morreu, não pode chegar a
tempo, mas na hora da morte confidenciou a uma amiga: “Apenas uma
coisa desejo para poder morrer feliz: que pudesse ver meus filhos andando na
Verdade!”. Agora, eu entendo como este testemunho te deixa sem capa
para cobrir sua maldade, e se comete iniquidade, depois de tudo isso,
quão temerário será o peso do seu infortúnio.
Outros se desculparam por não terem tido uma mãe assim; sua primeira
escola foi a rua, e seu primeiro exemplo é um pai blasfemador. Recorde,
meu amigo, que há um exemplo perfeito em Cristo, do qual você leu,
apesar de nunca tê-lo visto. Jesus Cristo, o homem de Nazaré, era um
homem perfeito, nele não houve pecado, nem se achou engano em seus
lábios. E se você nunca encontrou algo de valor em um cristão, você pode
encontrar isso em Cristo; e ao se valer de uma desculpa como esta,
lembre-se de estar aventurando-se numa mentira, pois o exemplo de
Cristo, as obras de Cristo, bem como as palavras de Cristo, o deixam sem
nenhuma desculpa para o seu pecado.
Ah, acho que ainda posso ouvir mais uma desculpa sendo oferecida:
“Certamente tive muitos privilégios, mas eles nunca tocaram minha consciência
para que eu pudesse senti-los”. Há muito poucos dentre vocês que possam
dizer isso. Alguns de vocês dirão: “Sim, eu ouvi um Pregador, mas ele nunca
conseguiu me impressionar”. Ah, rapazes e moças, e todos que estão aqui
hoje, eu serei testemunha contra vocês no Dia do Juízo, pois sua desculpa
é falsa. Porque, mesmo agora, suas consciências foram tocadas! Não
acabei de ver algumas lágrimas de arrependimento (quero crer que
fossem isso) em vossos olhos? Você nem sempre tem sido indiferente ao
Evangelho. Hoje, já mais velho, é preciso um pouco mais para sensibilizá-
lo, mas nem sempre foi assim. Houve um tempo em sua juventude
quando era mais fácil te impressionar. Lembre que os pecados da sua
juventude farão seus ossos apodrecerem, e mesmo assim você perseverou
em rejeitar o Evangelho. Seu velho coração cresceu endurecido, você está
sem desculpas; um dia você foi tocado, e mesmo agora não pode deixar
de sê-lo.
Sei que agora alguns de vocês mal podem ficar quietos em seus assentos
ao pensar em suas iniquidades; quase prometeram que hoje buscariam a
Deus, e que a primeira coisa que farão será fechar-se em seu quarto e
clamar ao Senhor. Mas, me recordo da história de alguém que comentou
com o Ministro sobre a maravilha de ver tanta gente chorando. “Não”,
retrucou o Ministro, “vou te dizer uma coisa ainda mais maravilhosa, que
muitos vão esquecer o motivo do choro tão logo cheguem à porta!”. E vocês farão
isso. No entanto poderá se lembrar de que um dia sentiram o toque do
Espírito Santo. Poderão se lembrar de que Deus, esta manhã, colocou uma
lombada em seu caminho, e uma placa avisando: “Perigo! Cuidado!
Cuidado! Cuidado! Você está correndo loucamente nos caminhos da iniquidade!”.
E tenho nesta manhã me colocado perante vocês, em nome de Deus,
dizendo: “Pare! Pare! Pare! Assim diz Jeová: considerai vossos caminhos, pois,
por qual razão morrereis, ó casa de Israel?”. E se querem rejeitar isso, que
assim seja; se desejam apagar estas faíscas, se querem apagar a chama que
arde pela primeira vez, que seja assim! Seu sangue está sobre suas
cabeças; suas iniquidades estão em suas próprias portas.
Meu impertinente ouvinte! Suponha que por alguns instantes você se foi
deste mundo, vendo-se morto em sua incredulidade, e entre aqueles que
lamentam, choram e rangem os dentes. Oh, qual terá sido seu terror! Face
empalidecida e joelhos batendo não são nada comparados ao terror em
seu coração quando está embriagado, mas não com vinho; e quando
cambaleando de um lado a outro, intoxicado pelo espanto, cai, e se
contorce no pó, embriagado pelo terror e pela desesperança. Pois Ele vem,
e ali está, seus fortes olhos como dardos de fogo; é chegada a hora da
grande divisão. Escuta-se a voz: “Reúnam meu povo desde os quatro ventos do
céu, os meus eleitos em quem minha alma tem prazer”. Eles são ajuntados a sua
direita. E então Ele diz: “Ajuntai o joio em feixes para ser queimado”. E então
vocês são reunidos, amarrados em feixes, e depositados a sua esquerda.
Agora só falta acender a fogueira. Onde estará a chama que a acenderá? O
joio precisa ser queimado: onde estará o fogo? A chama sai de Sua boca, e
é formado por palavras como estas – “Apartai-vos de mim, malditos, para o
fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (14). Porque se demoram?
“Apartai-vos de mim!”. Esperam uma benção? São “malditos!”. Eu vos lanço
uma maldição. Desejas escapar? É um “fogo eterno!”. Porque perdem
tempo suplicando? Não! “Porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a
minha mão, e não houve quem desse atenção” (15). Repito: apartem-se de mim
para sempre. E assim serão lançados fora de Sua presença. E o que você
dirá então? “Oh! Que eu nunca tivesse nascido! Que eu nunca tivesse escutado
a pregação do Evangelho; assim jamais teria cometido o pecado de rejeitá-lo!”.
Este será o sussurro da larva que não morre, em sua consciência: ―Conheci
coisa melhores, mas não as pratiquei‖. Já que semeei ventos é natural que
agora colha tempestade; fui avisado, mas não quis parar; fui persuadido,
mas não fui convidado. Agora vejo que causei minha morte! Oh, o
pensamento mais terrível de todos! Estou perdido! Estou perdido! E este é
o horror dos horrores: causei minha própria perdição; eu recusei o
Evangelho de Cristo; destruí a mim mesmo!
Será assim com você, querido ouvinte? Acontecerá o mesmo com você?
Oro para que não se dê assim! O Espírito Santo pode, neste momento, te
conduzir a Jesus, pois sei que és demasiadamente vil para se render, a
menos que Ele te force. Mas tenho esperança a teu respeito. Parece que
posso ouvi-lo perguntar: “Que devo fazer para ser salvo?”. Permita-me lhe
dizer o caminho da salvação: “Crê no Senhor Jesus, e será salvo!”, pois a
Escritura diz: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será
condenado” (16). Ali está Ele crucificado, agonizando na Cruz, olhe pra Ele
e viva!
_________________
Referências bíblicas:
(1) Isaías 52.2,3. (2)João 19.19. (3) I Coríntios 2.8. (4) Êxodo 16.8. (5)
Ezequiel 3.18. (6) Ezequiel 22.29. (7) Amós 4.12; Ageu 1.7; II Reis 20.1. (8)
Juízes 2.1-4. (9) Isaías 45.22. (10) Mateus 11.22. (11) João 16.9; 3.19; 3.18;
15.24; Mateus 11.21,22; João 15.22; Hebreus 2. 1-3; 10.28-31. (12) Mateus
11.28. (13) Mateus 25.46. (14) Mateus 24.25. (15) Provérbios 1.24. (16)
Marcos 16.16.
FONTE:
Traduzido de http://www.spurgeongems.org/vols4-6/chs194.pdf
Olhar Reformado – site editado pelo Rev. Marcelo Lemos, ministro da Igreja Anglicana
Reformada.
Acesse em http://www.olharreformado.com/