A Degradacao Da Madeira PDF
A Degradacao Da Madeira PDF
A Degradacao Da Madeira PDF
Brasília, 1988
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 5
2. AGENTES DEGRADADORES DA MADEIRA .................................................. 6
2.1. Desgaste mecânico ................................................................................. 6
2.2. Degradação física ................................................................................... 7
2.3. Degradação química ............................................................................... 8
2.4. Degradação biológica .............................................................................. 8
2.4.1. Bactérias ............................................................................................. 9
2.4.2. Fungos ................................................................................................ 9
2.4.2.1. Podridão parda ................................................................................. 10
2.4.2.2. Podridão branca ............................................................................... 11
2.4.2.3. Podridão mole .................................................................................. 11
2.4.2.4. Manchadores .................................................................................... 11
2.4.2.5. Bolores ............................................................................................. 14
2.4.3. Reconhecimento do ataque de fungos à madeira ................................... 14
2.4.4. Insetos ............................................................................................... 16
2.4.4.1. Térmitas ou cupins ........................................................................... 16
2.4.4.2. Tratamento contra cupins .................................................................. 19
2.4.5. Outros insetos xilófagos ....................................................................... 20
2.4.5.1. Lyctus sp .......................................................................................... 21
2.4.5.2. Ambrósia .......................................................................................... 22
2.4.5.3. Anobium punctatum .......................................................................... 23
2.4.5.4. Xestobium rufovillosum ..................................................................... 24
2.4.5.5. Hylotrupes bajulus ............................................................................ 24
2.4.5.6. Formigas carpinteiras ........................................................................ 27
2.4.5.7. Abelhas ............................................................................................ 28
2.4.5.8. Vespas ............................................................................................. 28
2.4.6. Perfuradores marinhos ......................................................................... 29
2.4.6.1. Moluscos .......................................................................................... 29
2.4.6.2. Crustáceos ....................................................................................... 30
3. CONSIDERAÇÕES SOBRE CONSERVAÇÃO DE TORAS ................................. 30
4. PRESERVATIVOS DE MADEIRA ................................................................. 32
4.1. Preservativos oleossolúveís ..................................................................... 33
4.1.1. Creosoto ............................................................................................. 33
4.1.2. Pentaclorofenol ................................................................................... 34
4.2. Preservativos hidrossolúveis .................................................................... 34
5. MÉTODOS DE TRATAMENTO DA MADEIRA ................................................ 35
5.1. Processos sem pressão ........................................................................... 36
5.1.1. Fumigação ou expurgo ......................................................................... 36
5.1.2. Pincelamento e pulverização ................................................................. 36
5.1.3. Imersão simples (Dipping) .................................................................. 37
5.1.4. Imersão de tempo longo ...................................................................... 38
5.1.5. Banho quente-frio ................................................................................ 39
5.1.6. Difusão ............................................................................................... 41
5.1.7. Difusão dupla ...................................................................................... 41
5.1.8. Processo de Boucherie ......................................................................... 41
5.1.9. Substituição da seiva ........................................................................... 42
5.2. Processos de tratamento com pressão ..................................................... 43
5.2.1. Processo Bethell (célula cheia) ............................................................. 44
5.2.2. Processo Rueping (célula vazia) ............................................................ 46
5.2.3. Processo Lowry (célula vazia) .............................................................. 47
5.2.4. Processo MSU ...................................................................................... 47
6. AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DA MADEIRA E DE PRESERVATIVOS ......... 49
6.1. Toxidez .................................................................................................. 49
6.2. Ensaios de apodrecimento acelerado em laboratório ................................. 49
6.3. Ensaios de campo ................................................................................... 50
7. FATORES QUE AFETAM O TRATAMENTO PRESERVATIVO .......................... 50
7.1. Pressão .................................................................................................. 51
7.2. Temperatura .......................................................................................... 52
7.3. Tempo ................................................................................................. 52
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 53
INTRODUÇÃO
a) desgaste mecânico
b) degradação física
c) degradação química
d) degradação biológica
7
As diversas condições climático-metereológicas também atuam, isola-
damente ou em conjunto, degradando a madeira. Radição solar, ventos,
chuvas, umidade, etc, agem alterando a cor da madeira, invadindo a superfí-
cie tornando-a áspera, causando inchamentos e contrações, rachaduras e
defeitos, aumentando, assim, os riscos de ataque de organismos xilófagos
(40).
8
b) Cupins, besouros e perfuradores marinhos — A deterioração é
causada pela escavação do organismo, através da estrutura da
madeira, a procura de abrigo ou alimento.
2.4.1. Bactérias
2.4.2. Fungos
9
de fungos ocorrem quando a umidade atinge o ponto de saturação das fi-
bras. Neste ponto as paredes celulares se encontram completamente satu-
radas e o lúmen celular isento de água livre.
10
2.4.2.2. Podridão branca
2.4.2.4. Manchadores
13
rápida, mostrou ser eficiente contra a mancha azul e outras descolorações da
madeira.
HULME & THOMAS (20), verificaram que soluções de zinco são mais
eficazes que pentaclorofenato de sódio no controle de manchas produzidas
por fungos e que as soluções amoniacais sem zinco são ineficientes.
2.4.2.5. Bolores
14
indicam os estágios mais avançados deste ataque, sendo que estes últimos
são os de mais fácil identificação.
a) cupins subterrâneos
b) cupins de madeira úmida
c) cupins de madeira seca
16
os reprodutores. Com o passar do tempo o abdômen da rainha se desenvolve
da tal forma que, em algumas espécies, chega a ultrapassar de várias vezes
o tamanho original do inseto.
17
a) Cupins subterrâneos
18
adjacentes em bom estado de sanidade. No Brasil ainda não há registro de
casos de infestação em construções causado por este grupo de térmitas.
19
degradadores da madeira, visam, primeiramente, o envenenamento das
substâncias nutrientes, uma vez que as demais condições vitais para estes
organismos, tais como temperatura e conteúdo de umidade, são de difícil
controle e, muitas vezes, impraticáveis.
20
2.4.5.1. Lyctus sp
21
2.4.5.2. Ambrósia
22
No controle da ambrósia, a primeira medida a ser tomada, após a
derrubada da árvore, é o seu processamento imediato nos meses de menor
incidência do inseto. Porém, estes procedimentos são impraticáveis na região
amazônica, podendo, a princípio, ser empregados somente por pequenos
produtores. A remoção da casca é uma prática muito usada em países
tropicais, contudo, a proteção é incerta.
23
2.4.5.4. Xestobium rufovillosum
24
O Hylotrupes bajulus pertence a família Cerambycidae, a qual é
representada por mais de 5.000 espécies na região neotrópica (05), todas de
natureza fitófaga e muitas delas conhecidas como "serradores" e "serra
paus".
25
Quadro 01 - Chave de Identificação dos Principais Coleópteros Degradadores de Madeira
Comprimento: 5 cm Coníferas e folhosas só 8 a 40% aproxi- Circular, de 1 a 2mm Fino como talco. Limpos, sem man- Ausentes.
Lyctus spp (1) alburno contendo amido madamente. de diâmetro. Oca- Lançado fora dos chas, paralelo à grã.
Lyctidae (2) Cor: marron-escuro goma ou leite. sionalmente 3 mm. furos ou racha- Um pino Introduzido
duras. no orifício penetrará
muito pouco.
Ambrosia A: Comprimenlo: 7mm Coníferas e folhosas, Madeira verde. Circular, oblíqua, de 1 a Ausente. Escuras, isoladas, Cor- Presentes, mar-
A = X, leborus B: Comprimento: 6mm cerne e alburno. 3 mm de diâmetro. As rem perpendicular à rom-escuros.
anphicranoides (1) vezes aparecem como grã. Um pino introdu- Costuma man-
A = Seelytidae (2) Geral: cor marrom aver-
pequenos canaletes zido no orifício penetra- char também a
B = Platypus melhado a escuro, Corpo
manchados. rá profundamente. periferia do ori-
schultzei (1) coberto com pequenos
fício.
A B B = Platypodidae (2) pêlos ou cerdas.
Comprimento: de 2,5 a Coníferas e folhosas sãs Madeira seca, ma- Circular, de 1 a 2 mm Elipsoidal fino. Pe- Túneis correndo per- Ausentes.
5mm ou apodrecidas, princi- deira de interior de de diâmetro. quenas pelotas. pendicular ou paralelo
Anobium
Cor. marrom averme- palmente alburno. Mas casas, móveis, ade- à grã. Aspecto de
punctatum (1)
lhado, marrom escuro freqüente em folhosas gas, etc. favo de mel. Um pino
Anobiidae (2) européias com cerne e introduzido no orifício
com pêlos amarelados e
pontuações nas asas. alburno distintos. Não penetrará pouco.
ataca o Pinheiro-do-
Paraná.
Comprimento: de 6 a Madeiras velha de folho- Condições abafadas Circular, de aproxl- Grosseiro, forma- A madeira apresenta- Ausentes.
Xestobium 9 mm sas. Raramente conífe- normalmente de madamente 3mm de to de bolinhas e se limpa e clara em seu
rufovillosum (1) ras, cerne e alburno. forro de telhados, diâmetro. biscoito. interior.
Cor: chocolate com
Anobiidae (2) sotãos, pratos de
pequenos pêlos ama-
relados. paredes, catedrais,
igrejas, etc.
Comprimento: de 0,5 a Principalmente conífe- Madeira seca, nor- Oval, de 1 x 5 mm. Cilíndrico, não é Perpendicular e para- Ausentes.
Hylotrupes
2 cm ras, raramente folhosas. malmente de cercas, expelido. lelo à grã. Reduzindo
bajulus (2)
Cor: preto amarronzado Inicialmente alburno de- portas, janelas, pisos toda a madeira a pó.
Cerambycidae (2)
a preto, pêlos cinzas. pois cerne. a estruturas. Um pino introduzido
penetrará muito pouco.
26
2.4.5.6. Formigas carpinteiras
Cupim Formiga
2.4.5.7. Abelhas
2.4.5.8. Vespas
Algumas espécies deste inseto tais como: Sirex juvencus, Sirex gigas,
Sirex spectrune e Sirex noctilio degradam produtos de madeira, depositando
seus ovos em troncos caídos e em madeiras recém-cortadas.
28
As fêmeas cavam pequenos orifícios através da casca ou da própria
madeira onde depositam seus ovos. A pequena larva trabalha escavando a
madeira e compactando o pó produzido atrás de si.
2.4.6.1 Moluscos
29
A Martesia apresenta todo o corpo envolto em uma casca de 2 a 4 cm
de comprimento. Algumas vezes, escava a madeira a uma profundidade
maior que seu comprimento. Uma vez atingido o seu tamanho adulto ela
cessa a perfuração. Este animal não se alimenta da madeira, mas ingere
plânctons e outros microorganismos para sua nutrição.
2.4.6.2. Crustáceos
30
Alguns métodos de proteção de toras envolvem aplicações de
substâncias químicas ou simplesmente barreiras contra o ataque de
organismos xilófagos. No entanto, todos visam o estabelecimento de
condições desfavoráveis ao desenvolvimento de agentes degradadores. Os
requisitos necessários para o crescimento dos fungos na madeira são:
— nutrientes
— temperatura
— suprimento de oxigênio
— conteúdo de umidade da madeira
— pH
Diversos autores (29, 37, 38), afirmam que o controle mais efetivo
contra a deterioração de toras é o seu processamento, o mais rápido
possível, após o abate. Entretanto, pouquíssimas indústrias têm condições
práticas para efetuá-lo. Técnicas como "spray" ou jatos d'água, com ou sem
preservativo, vedação de extremos das toras, imersão em água ou qualquer
combinação destas, são as alternativas mais usuais. A eficiência destas
31
técnicas contra a degradação ou defeitos gerados durante a estocagem de
toras encontra-se no Quadro 2.
1
Tendência da tora para secar Alta-balxa Alta Alta Média alta Ineficiente
1
Manchas causadas por fungos Alta-baixa Alta Alta Alta Alta
1
Manchas causadas por oxidação Alta-baixa Alta Alta Alta Ineficiente
1
Apodrecimento Alta-baixa Alta Alta Alta Alta
1
Ataques de Insetos Alta-baixa Alta Alta Alta Alta
1 Alta eficiência para as partes submersas e baixa para as partes não submersas.
2 Usado quando as toras devem ficar armazenadas por um período não multo longo e quando o spray ou
jatos de água apresentam um alto custo.
4. PRESERVATIVOS DE MADEIRAS
– boa toxidez;
– não ser volátil nem lixiviável;
– não se decompor nem se alterar e ter alta permanência na madeira;
– não corroer o ferro ou outros metais;
– não ser inflamável;
– não deve alterar as propriedades físicas e mecânicas da madeira;
– não deve alterar a cor da madeira;
– deve ser inodoro e de baixa toxidez ao homem e animais domésticos;
– ser econômico; e
– fácil de ser encontrado no comércio
32
Dificilmente encontra-se um preservativo que reúna todas estas quali-
dades. Entretanto, dependendo do produto que se pretende preservar, so-
mente algumas propriedades devem ser levadas em consideração.
4.1.1. Creosoto
33
4.1.2. Pentaclorofenol
34
chamados ingredientes ativos, os quais expressam a composição ponderal,
em porcentagem, das referidas formulações. Como exemplo, temos:
Tipos de CCA
Ingredientes Ativos
A B C
35
extremamente resistentes à impregnação, mesmo quando submetidas a
modernos processos de preservação.
36
A penetração é muito superficial sendo que parte do preservativo entra
por ação capilar. No lugar onde se formam as rachaduras ou fendas, a
madeira fica sujeita a contaminação por fungos e insetos (madeira sem
proteção).
37
dor, oferecendo a vantagem do preservativo penetrar melhor nas rachaduras
ou outras aberturas que a madeira possa vir a apresentar.
38
Para uso exterior, este método apresenta melhores resultados que o
tratamento por imersão simples.
A - Fornalha B - Tanque para banho quente: C -Tanque para banho frio; D- Tanque para coleta do excesso de preservativo
40
5.1.6. Difusão
As toras podem ser tratadas com ou sem casca, devendo, contudo, ter
a base apontada em bisel. O tratamento de madeira descascada será mais
42
rápido. Este deve ser realizado em local ventilado, porém, protegido da
chuva.
44
A utilização do vácuo existente na autoclave para o enchimento da
mesma com o preservativo é imprescindível nesta etapa. Logo após, é apli-
2
cada uma pressão contínua ao líquido, normalmente em torno de 14kgf/cm ,
por um período médio de 2 a 4 horas.
a) carregamento (madeira)
b) vácuo inicial
c) manutenção do vácuo
d) injeção da solução
preservativa
e) liberação do vácuo
f) aplicação de pressão
g) manutenção da presão
h) liberação da pressão
i) retirada da solução
preservativa
j) vácuo final
k) manutenção do vácuo
final
Figura 8 -Processo Bethell
l) liberação do vácuo
final
45
5.2.2. Processo Rueping (célula vazia)
a) carregamento (madeira)
b) pressão de ar
c) manutenção da pressão
e injeção da solução
preservativa
d) aplicação da pressão
e) manutenção da pressão
f) liberação da pressão
g) retirada da solução
preservativa
h) vácuo final
i) manutenção do vácuo
final Figura 9 -Processo Rueping
j) liberação do vácuo final
46
5.2.3. Processo Lowry (célula vazia)
a) injeção de preservativo
b) aplicação de pressão
c) manutenção da pressão
d) liberação da pressão
d) liberação da pressão
e) retirada da solução
preservativa
f) vácuo final
g) manutenção do vácuo
final
Figura 10 — Processo Lowry
h) liberação do vácuo final
47
Após o período de aplicação de pressão, o preservativo é retirado
mantendo-se a pressão interna do autoclave. Introduz-se água quente ou
vapor d'água no cilindro de tratamento, por um período suficiente, para que
ocorra a fixação do preservativo na madeira. Em seguida, a água é retirada
da madeira, através de um vácuo final, comum aos processos de célula cheia
e vazia.
Como vantagem, além de poder utilizar a peça tratada logo após o seu
período de secagem, sem perigo de contaminação do operador, a solução de
retorno (kickback) não conterá açúcares e outros agentes redutores, os quais,
causariam a precipitação parcial dos sais preservantes, desbalanceando a
concentração da solução.
a) ar inicial
b) admissão do preservativo
c) período de pressão
d) retirada do preservativo
mantendo-se a pressão
e) admissão de água ou
vapor d'água
f) período de fixação
g) remoção da água ou
vapor de água
mantendo-se a
pressão
48
6. AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DA MADEIRA E DE PRESERVATIVOS
6.1 Toxidez
50
A penetração indica a maneira pela qual o preservativo encontra-se
distribuido pela peça. Normalmente, esta é classificada como total e uniforme
(TU), parcial periférica (PP), parcial irregular (PI), vascular (V) e nula (N),
conforme Figura 12
Uma peça de madeira que apresenta uma alta retenção, porém com
penetração irregular, não está devidamente preservada, pois estas áreas
isentas de preservativos poderão vir a ser os locais onde os fungos e insetos
iniciarão seus ataques. A retenção e a penetração dependem, principalmente,
dos fatores físicos envolvidos no processo de tratamento.
7.1. Pressão
51
7.2. Temperatura
7.3. Tempo
52
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