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Edição 97 | 2010 | ISSN 1414-6517 – Publicação Especializada da ABCEM – Associação Brasileira da Construção Metálica
O aço na
habitação
em série
Desafios e
Oportunidades
4 Editorial
O aço já é de casa
6 Sala Vip
José Carlos de Oliveira Lima
10 Reportagem
Os desafios e oportunidades do aço
na habitação em série
16 Artigo Técnico
Planejamento: mapeamento das atividades
pré-projeto em empreendimentos de construção
10
industrializada em Aço
22 Construindo com Aço

Vidro e estruturas metálicas em projeto
de Showroom da Hyundai
26 Galvanização
Aço galvanizado valoriza projeto
de inspiração mourisca na Califórnia
28 Café da Manhã
Carlos Loureiro apresenta dados do INDA
no Café da manhã ABCEM
22
30 Giro Pelo Setor
ExpoAço e Congresso Brasileiro do Aço reunem
os principais players do setor em São Paulo
32 Instituto de Metais não Ferrosos (ICZ)
comemora 40 anos de atividades
33 Workshop Poliuretano na Construção Civil
tem apoio da Abcem
34 FEICON BATIMAT 2010 traz novidades e aponta
26
fortalecimento do setor de construção no País
36 Gerdau traz engenheiro de arenas da Copa
para palestras em SP e no Rio
37 Road Show Aço Construindo a Copa 2014
tem apoio da ABCEM
38 INDA recebe diretor da ArcelorMittal
40 Especial
Construmetal 2010
42 Notícias ABCEM
Gerdau apresenta detalhes sobre os produtos
certificados com selo ecológico na Feicon 2010
43 Usiminas Mecânica renova certificado internacional
44 Transpetro receberá aço da Usiminas
45 Garagem de ônibus em Curitiba
30
faz uso de estrutura galvanizada
46 Nossos Sócios
Estrutec, Eucatex
47 Euro Telhas, FAM
48 Estatística
Desempenho da Distribuição INDA: Abril de 2010
50 Agenda
Eventos do Setor
34
O aço já é de casa
Há muito que o aço não é mais visto como uma
solução construtiva destinada apenas a indústrias,
Edição 97 – 2010
edifícios comerciais de múltiplos andares e galpões.
Também o aço deixou de ser visto como um mate-
rial caro e inviável, incapaz de concorrer com outros
Publicação Especializada da ABCEM
Associação Brasileira da Construção Metálica sistemas construtivos em condições competitivas.
Conselho Diretor ABCEM Um exemplo disso é o emprego de sistemas como
Presidente
José Eliseu Verzoni (Metasa) o Steel Frame ou mesmo a utilização de estruturas
Vice-Presidentes
Carlos A. A. Gaspar (Gerdau Açominas) convencionais em aço nos programas habitacionais
José A. F. Martins (MVC)
Luiz Carlos Caggiano Santos (Brafer)
do Governo como o Minha Casa, Minha Vida e Vila
Ulysses Barbosa Nunes (Mangels) Dignidade, ambos inclusos no Programa de Acelera-
Ricardo Garcia da Silva Carvalho (Perfilor - ArcelorMittal)
Diretores ção do Crescimento (PAC).
Ademar de C.Barbosa Filho (Codeme)
Antônio Carvalho Neto (ABCEM Nordeste) A Edição 97 da Revista Construção Metálica
Antônio Gattai (Gattai Estruturas de Aço)
Ascânio Merrighi (Usiminas) traz uma reportagem sobre o que está sendo feito
Gilso Galina (Açotec)
Horácio Steinmann (UMSA)
nesse sentido e quais as perspectivas do setor para as
Luiz Carlos de Lima (Metasa)
Marcelo Manzato (Manzato)
mudanças estruturais na habitação popular. Hoje, o
Marcelo Micali Ros (CSN) déficit habitacional gira em torno de 7 milhões de mo-
Marino Garofani (Brafer)
Norimberto Ferrari (FAM Constr. Metálicas) radias. E como o aço pode ajudar a reduzir esse déficit?
Paulo Alcides Andrade (Paulo Andrade Enga.)
Diretora Executiva Por que o aço é a melhor opção? Confira na matéria
Patrícia Nunes Davidsohn
[email protected]
as respostas para essas e outras questões relacionadas
Secretaria Geral
Av. Brig. Faria Lima, 1931 - 9o andar
com o uso do aço em habitações.
01451.917 - São Paulo, SP A sessão Sala VIP traz uma entrevista com José
Fone/Fax: (11) 3816.6597
[email protected] Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente da Federação
www.abcem.org.br
das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e dire-
Redação tor titular do Departamento da Indústria da Constru-
Thea Rodrigues
[email protected] ção (DECONCIC), que fala sobre o mercado da cons-
Jornalista Responsável
Tess Abreu (MTb 56064)
trução civil para baixa renda, entraves nos processos
[email protected]
Publicidade e Marketing
de aprovação dos financiamentos, mão de obra e co-
Elisabeth Cardoso menta a sua participação no Congresso Brasileiro do
[email protected]
Projeto Gráfico Aço em abril.
Paulo Ferrara – Sansei Projetos
[email protected] A Revista traz ainda reportagens especiais sobre o
Direção de Arte e diagramação
Antonio Albino primeiro Café da Manhã ABCEM de 2010, com a par-
Impressão
Intergraf – Soluções Gráficas
ticipação de Carlos Loureiro, presidente do INDA e,
Redação e Publicidade sobre a ExpoAço 2010.
Av. Brig. Faria Lima, 1931- 9o andar
01451.917 – São Paulo, SP A sessão Giro Pelo Setor traz alguns dos eventos
Fone/Fax: (11) 3816.6597
[email protected] mais importantes do primeiro trimestre. Já em Cons-
www.abcem.org.br
Tiragem truindo com Aço, o destaque fica é novo Showroom da
5.000 exemplares
Capa: ilustração Paulo Ferrara
Hyundai, um projeto de garbo na paisagem paulista.
Novos desafios, ampliação do mercado e perspec-
Construção Metálica é uma publicação trimestral, editada desde 1991,
pela ABCEM - Associação Brasileira da Construção Metálica, entidade
tivas para o ano de 2010 completam esta edição.
que congrega empresas e profissionais da Construção Metálica em
todo Brasil. A revista não se responsabiliza por opiniões apresentadas José Eliseu Verzoni
em artigos e trabalhos assinados. Reprodução permitida, desde que
expressamente autorizada pelo Editor Responsável. Presidente da ABCEM
4 Construção Metálica
SalaVip
José Carlos de Oliveira Lima

O déficit habitacional é uma das
chagas do Brasil. Como medida
de diminuição do problema, foram
criados programas habitacionais
como o Programa Minha Casa,
Minha Vida destinado à famílias
de baixa renda. Estima-se que os
subsídios para financiamento desses
projetos cheguem a R$ 34 bilhões.
Contudo, ao que indicam alguns
analistas, existem alguns gargalos
Foto: Assessoria Fiesp

que vão desde a rigidez da aprovação
até o preparo do setor para esse
tipo de construção em larga escala.
Para comentar o assunto,
entrevistamos José Carlos de Oliveira
Com que José Carlos – Com 5,8 milhões de mo-
Lima, graduado em engenharia pela
números radias, sendo que esse dado foi apre-
Pontifícia Universidade Católica
do déficit sentado no 4º Relatório Nacional de
de Campinas, ocupa atualmente habitacional Acompanhamento dos Objetivos de De-
o cargo de vice-presidente da FIESP o DECONCIC senvolvimento do Milênio – Março/2010
– Federação das Indústrias do Estado trabalha? – Fonte Ministério das Cidades e utiliza-
de São Paulo e é diretor titular do nos estudos do 8º Congresso Brasilei-
do Departamento da Indústria da ro da Construção (Construbusiness).
Construção (DECONCIC).
De que maneira José Carlos – Analisamos como ações
o senhor analisa governamentais positivas, pois o déficit
estes programas habitacional, embora tenha mudado a
de governo metodologia de cálculo em 2009, ainda
criados para contínua sendo muito expressivo. Outro
estimular o dado importante é que, estudos realiza-
mercado de dos por consultorias especializadas nos
moradias para mostram que na atual dinâmica fami-
a população de liar, há a tendência do aumento da ne-
baixa renda? cessidade de novas moradias, contando
ainda com o crescimento populacional e Podemos afirmar José Carlos – Sim, sem dúvida. Não se
da formação de novas famílias. Tanto o que as soluções pode construir um Brasil melhor sem
Governo como o setor privado, tem que construtivas inovar, sem tecnologia, sem processos
articular para reduzir o déficit. Sabemos devem ser mais que permitam rapidez, qualidade, custo
que os programas não irão resolver, mas produtivas e equilibrado, inclusive com as questões
já sinalizam caminhos viáveis. sustentáveis do de diferenças tributárias que penalizam
que os atuais empresas que se utilizam de processos
José Carlos – O gargalo está na buro- processos produtivos inovadores. Também é im-
Quais entraves
cracia. Em novembro de 2009 apresen- construtivos? portante atentarmos as diferenças de
podem ser
tamos em nosso estudo técnico, na oca- desenvolvimento regional, existentes
identificados
sião da realização do 8º Construbusiness, no Brasil. Ex.: Os métodos construtivos
no processo de
sob o comando do DECONCIC/FIESP, utilizados no Sudeste são diferentes dos
aprovação dos
um case da Cidade de São Paulo, onde usados no Nordeste, onde inclusive o
financiamentos?
para se aprovar um projeto habitacional, déficit habitacional é igualmente alto.
apuramos que são necessários 35 etapas
a serem percorridas nos vários órgãos do O senhor José Carlos – Atualmente já temos pro-
governo (secretarias) e, no Brasil, o pro- acredita que fissionais dessa área atentos e capacita-
cesso pode demorar 411 dias, inclusive os projetos e dos para com a questão em referência,
mais de uma vez em alguns deles. projetistas estão porém com atuação muito tímida. Nós
qualificados do DECONCIC, lançamos em 2007 um
O senhor José Carlos – O setor está preparado e levando em estudo técnico chamado Proposta de
considera que está investindo para esse momento atu- consideração a Política Industrial para Construção Ci-
o setor está al de crescimento, porém para constru- modularidade, a vil – Edificações, que traz em seu con-
preparado para ções em larga escala, ainda está faltando racionalização e teúdo questões sobre a necessidade de
construções investimentos na área da construção a industrialização uma coordenação modular, de código de
habitacionais em industrializada e inovação tecnológica, já existentes? obras unificado, da necessidade de nor-
larga escala? sem perder o foco da qualidade dos pro- mas técnicas atualizadas, da melhoria da
dutos e da construção. capacitação profissional e da inovação
tecnológica. Esse estudo requer atuações
Caso a cadeia José Carlos – A cadeia produtiva está conjuntas do setor privado e do setor
construtiva não se articulando rapidamente com resul- público e para tanto, formalizamos um
consiga atender tados já positivos, porém pelo fato de convênio com o Ministério do Desen-
essa demanda, estarmos em momento aquecido, natu- volvimento, Indústria e Comércio Exte-
quais são os ralmente em alguns casos se cria uma rior (MDIC), Agência Brasileira de De-
riscos? Existe a janela. No caso da mão de obra, o que senvolvimento Industrial (ABDI), Caixa
possibilidade ocorre é que isso acaba gerando migra- Econômica Federal (CEF), Ministério das
de recorrer ção de funcionários de uma empresa Cidades (MCIDADES) e DECONCIC/
a soluções para outra, e isso não é saudável, pois FIESP, para os desdobramentos práticos,
internacionais? gera aumento de custo e retrabalho. das propostas elencadas no estudo.
Construção Metálica 7
Quem inova
e investe sai
na frente e
vejo que o
setor do aço
está atento
A mão de obra José Carlos – As informações que nos
para o setor chegam pelos elos da cadeia produtiva,
a isso
está preparada são de que a questão da falta de mão de
para oferecer obra, tanto técnica como a intelectual,
qualidade em já é um ponto crítico ao cenário atual
quantidade? da construção que vive bom momento.
Qualidade e quantidade são coisas bem
distintas e precisamos das duas. Preci- Como o senhor José Carlos – O aço é tão importante
samos capacitar e qualificar e precisa- enxerga a como outros insumos do setor. Feliz-
mos ampliar o número de trabalhado- aplicação do mente o mercado nacional é muito am-
res no setor. aço nesse caso? plo e há espaço para todos e para todas
as tecnologias. O importante é respei-
Como a iniciativa José Carlos – Nós do DECONCIC/ tar as expertises de cada insumo e suas
privada pode FIESP, estamos atentos e tomando provi- possíveis aplicações. Quem inova e in-
contribuir para dências em defesa do setor. Constituímos veste sai na frente e vejo que o setor do
este processo? recentemente dois grupos de trabalho aço está atento a isso.
(técnico e intelectual), para que a curtíssi-
mo prazo, possamos concluir e viabilizar Qual a José Carlos – O evento foi de grande
um projeto de capacitação e qualificação, contribuição importância, não só pela quantida-
em vários níveis para que a demanda se do Congresso de de público participante, mas pelas
torne menor dia-a-dia. Além do Serviço Brasileiro do qualidades dos temas que lá foram de-
Nacional de Aprendizagem Industrial Aço do qual batidos. No painel que tive a honra de
(SENAI-SP), com unidade específica de participou no participar, falamos de questões muito
treinamento para o setor da construção, mês de abril? importantes para o desenvolvimento
pretendemos ampliar o programa para do Brasil. Os representantes do go-
treinamentos e capacitação em obras e verno que lá estiveram se mostraram
nas indústrias, e com relação ao nível in- comprometidos com o setor e isto foi
telectual, fomentar atividades com grades comprovado quando em minha fala, de
específicas para o setor, dentro das insti- primeira mão, informei aos presentes,
tuições de ensino superior. a medida de ampliação do prazo da re-
dução do IPI, para dez/2010, anunciado
Alguma sugestão para José Carlos – Sim, estejam atentos ao naquele dia pelo Ministro José Carlos
que os fornecedores de cenário atual, planejem seus investi- Mantega. Outro ponto importante foi
produtos se preparem mentos, e não percam o foco da quali- a Vila do Aço, que apresentou muito
para atender as dade, da inovação tecnológica e proje- bem, soluções completas para constru-
demandas futuras? tos sustentáveis. ções habitacionais e de seu entorno, a
partir do aço.
SalaVip
Qual reflexão o José Carlos – Temos que aproveitar o

senhor gostaria momento de definição do novo gover-
DECONCIC
de acrescentar no federal face às eleições, e pleitearmos
O Departamento da Indústria e Construção Civil (DECONCIC)
sobre a situação para que o Brasil tenha uma política de é um órgão da FIESP que reúne a cadeia produtiva da construção
atual? estado de longa duração e não somente civil e desenvolve uma série de projetos que visam atender as
necessidades do setor. Com o objetivo de propor alternativas
programas de governo. Em breve deve-
para o desenvolvimento do país, o DECONCIC compreende o
remos ter concluído estudos e soluções apoio e a realização de eventos, seminários, bem como ações
para apresentar aos presidenciáveis, externas destinadas aos interesses das indústrias junto às
instituições públicas e privadas.
focando principalmente a infraestrutu-
ra brasileira como prioritária, face aos
enormes gargalos hoje existentes.
Reportagem
Os desafios e
oportunidades
do aço na
habitação
em série
Os programas de
financiamento do Governo
criam novas perspectivas
para o uso do material
C om a perspectiva de continuidade
da expansão do setor de construção
civil, há um enorme potencial de aumen-
Segundo disse o vice-presidente da
Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (FIESP) e coordenador do Cons-
to no consumo de estruturas metálicas. trubusiness, José Carlos de Oliveira Lima,
Conforme dados do Sindicato da Indús- durante o 21º Congresso Brasileiro do Aço,
tria da Construção Civil do Estado de São realizado em abril deste ano, “Até 2030 a
Paulo (Sinduscon-SP), o crescimento necessidade de investimento é de R$ 312
esperado para a cadeia da construção – bilhões em novas moradias”.
composta pelo mercado imobiliário, por A Caixa Econômica Federal finan-
obras públicas, pelo segmento privado de ciou no primeiro ano do Programa Mi-
ampliação de unidades comerciais e in- nha Casa, Minha Vida 408.674 imóveis e,
dustriais e pela autoconstrução e reforma somente no primeiro trimestre de 2010,
pelas famílias – em 2010 é de 8,8%. foram contratadas mais 133.146 novas
Um dos fatores que deve impulsionar moradias pelo programa. Conforme site
essa expansão e as mudanças estruturais oficial do PMCMV, o Governo Federal
em curso na indústria siderúrgica brasileira está investindo, no total, R$ 34 bilhões
são os investimentos do governo previstos em habitação popular destinada às fa-
nos Programas de Aceleração do Cresci- mílias com renda mensal de até dez sa-
mento (PAC e PAC2) que incluem projetos lários mínimos.
como Programa Minha Casa, Minha Vida A meta do programa é construir um
(PMCMV), Cidade Melhor, Água e Luz Para milhão de moradias e reduzir em 14% o dé-
Todos, Transporte e Energia entre outros re- ficit habitacional que hoje é de 7,2 milhões
lacionados à infraestrutura. de acordo com dados do Instituto Brasilei-
ro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse montagem; a diminuição de transtornos no rado com perfis dobrados a frio, permi-
um milhão de moradias, a maior fatia é das entorno da obra; a resistência e durabilida- tindo a adoção de outros materiais para
famílias com renda de até três salários míni- de do material; e o potencial de reciclagem acabamento e complemento.
mos às quais serão destinadas cerca de 400 do mesmo. “Não existe aço perdido. Se um
mil unidades. As linhas de financiamento projeto for desfeito, todo o aço pode ser Quick House
do programa são subsidiadas pelo Governo reaproveitado”, disse Inaba em entrevista. Um outro sistema construtivo em
Federal e pelo FGTS. Já o BNDES oferece Além de tudo, as grades e redes de aço es- aço aprovado para o PMCMV é oferecido
financiamento para a cadeia produtiva do tão na lista de materiais de construção com pela Quick House Residências Ameri-
setor da construção civil. redução de impostos (IPI). canas. São casas com paredes de chapas
O PMCMV promete gerar oportuni- Recentemente, a Usiminas e cons- de aço galvanizadas, auto-portantes, com
dades para pequenas, médias e grandes trutoras parceiras fecharam um contrato capacidade para suportar estruturas de
empresas da construção civil e também com a Caixa Econômica Federal e com coberturas e até mesmo outro pavimento,
promover a competitividade do setor, a Prefeitura de Volta Redonda (RJ) para sem necessidade de estruturas especiais
elevar o nível de qualidade das constru- construir seis prédios com estrutura em adicionais. São módulos metálicos pa-
toras e fornecedoras e estimular investi- aço para o PMCMV. Serão, no total, 96 dronizados, parafusados uns aos outros,
mentos em alternativas construtivas de apartamentos com cerca de 40 m² cada. formando painéis rígidos. A Quick Hou-
menor custo, menor prazo de entrega e As obras irão demandar toneladas do se mantém uma parceria com a empresa
menor impacto ambiental. material que será utilizado nos moldes Perfilor (Grupo ArcelorMittal) para o for-
Dentre os itens financiáveis, de acordo Sistema Construtivo Aberto estrutu- necimento de perfis de aço galvanizado.
do com o site do programa, estão a im-
Fases da
plantação, modernização e a expansão de montagem
do sistema
casas e produtos pré-moldados ou pré- modular
fabricados. É neste ponto que a indústria

siderúrgica está apostando todas as suas
fichas: no uso em escala do aço como so-
lução estrutural capaz de viabilizar a cons-
trução de habitações populares que aten-
dam as exigências do governo.
O arquiteto Roberto Inaba do Departa-
mento de Marketing e Vendas da Usiminas
defende que as estruturas em aço devem ser
levadas em conta como mais uma alternati-
va para elaborar todos os tipos de projetos.
Uma das características dos sistemas em
Quick House - residências americanas
aço é a praticidade na fabricação de “kits”

metálicos que podem ser padronizados para
produção em larga escala.
Sobre as vantagens de utilização do
aço nesse tipo de construção habitacional,
destacam-se: a mínima produção de re-
síduos no canteiro de obras; a rapidez na
Programa Sonho Meu
CDHU USIMINAS
Prédios de 5 ou 7 pavimentos
num total de 1676 aptos.
Consórcio: ALUSA/BRASTUBO
Locais: Vila Brasilândia, Jaraguá,

Tucuruvi, Embu, Butantã, Campinas
Período da obra: 2002 a 2005
Projeto arquitetura: TECSTEEL

Arquiteto: Jaime Gonçalves de Souza
Projeto estrutural: TECSTEEL

Engenheiro: Mauri Rezende Vargas
Fabricação e montagem da estrutura

metálica: Brastubo
Peso total da estrutura metálica:

2.540 t (aço patinável COS AR COR 300)
Construção: Alusa
através da utilização de um “kit” de ex-

pansão com 18 m². No entanto, devido
à sua grande versatilidade, é possível a
adequação a outros tipos de plantas e
soluções arquitetônicas, sendo admitido
qualquer padrão de acabamento, do mais
simples ao mais sofisticado.
Os telhados da Casa COSIPA são
formados também por perfis estruturais
usiminas
de aço galvanizado que são parafusados

entre si, proporcionando uma estrutura
Conjunto habitacional para o rígida e ao mesmo tempo leve. A pro-
Programa Sonho Meu do CDHU
no estado de São Paulo Modelo COSIPA teção que a camada de zinco oferece ao
O Projeto Habitacional COSIPA aço utilizado é de pelo menos 25 anos, de
também é modelo para a construção de acordo com a norma ASTM B.633, mes-
moradias populares com estrutura de aço. mo no litoral.
A Casa COSIPA foi desenvolvida inicial-
mente para atender ao padrão da CDHU. Vila Dignidade
São 36 m² de área útil (dois dormitórios, A questão da escolha correta do
sala, cozinha e banheiro) com possibili- sistema construtivo é fundamental para
dade de ampliação para três dormitórios executar obras breves. Para programas
Reportagem
divulgação
Unidade da Vila Dignidade
Vila Dignidade
habitacionais como o PMCMV o fator convivência social em pequenas vilas.
Sistemas construtivos: estrutura em
tempo é um dos mais relevantes e as Para que o uso do aço fosse aceito, o Steel Frame e fechamentos em gesso
acartonado internamente e placa
construções à base de aço podem ser le- Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cimentícia externamente
vantadas de forma mais rápida e com um realizou os ensaios de desempenho dos Local: Avaré – SP
custo relativamente baixo. sistemas qualificados pelo Programa da
Projeto arquitetônico: CDHU
Um exemplo disso foi a construção, Qualidade da Construção Habitacional
Projeto e execução do Steel Frame:
em Steel Frame, das casas de interesse social do Estado de São Paulo (Qualihab), crian- Casa Micura
em Avaré, interior de São Paulo. São 22 cado a oportunidade para o Steel Frame ser Construção: Construtora Seqüência
sas de 42 m² com sala e cozinha conjugadas, testado em iniciativas para baixa renda. Perfis de aço para Steel Frame: Kofar
quarto e banheiro, ao custo unitário de R$ O sistema custa apenas em torno de 7% Drywall: Placo
44.300. Trata-se de um empreendimento mais caro do que a tradicional alvenaria, Lã de vidro: Isover
da Companhia de Desenvolvimento Habi- porque usa fundação do tipo radier que placas cimentícias: Brasilit
tacional e Urbano (CDHU) para o Projeto também funciona como laje de piso. As Área construída: 1.152,04 m2
Vila Dignidade, um programa habitacional 22 casas do projeto foram construídas em Início da obra: setembro/2009
voltado ao atendimento de idosos por meio estrutura metálica leve com paredes em Término: fevereiro/2010
da construção de moradias com áreas de placas cimentícias e dry wall.
isso porque há a necessidade de uma ges-
tão eficiente dos profissionais envolvidos
e de racionalização dos meios de trans-
porte e maquinaria. Além de tudo, são
seguidos rigorosos padrões de controle
de qualidade que vão desde a matéria-
prima até o acabamento e que, por fim,
contribuem para a redução significativa
do tempo e do uso de materiais.
Com o objetivo de estabelecer cri-
térios de análise de solicitação de finan-
ciamento pela CEF para a construção de
edificações em aço, o Instituto Aço Brasil
josy manhãe (IABr) e o Centro Brasileiro de Constru-
ção em Aço (CBCA) criaram dois docu-
mentos: Sistema construtivo utilizando
perfis estruturais formados a frio de aço
O uso de estrutura metálica viabilizou a construção em terreno adverso
revestidos (Steel Framing) – Requisitos
Complexo Pavão-Pavãozinho gens foi a eliminação das soldas em campo, mínimos para financiamento pela Caixa;
No ano passado, a Gerdau Açominas todas as ligações foram parafusadas. Outro e Edificações Habitacionais Convencio-
forneceu mais de 500 ton de perfis estrutu- detalhe não menos importante é que todos nais Estruturadas em Aço – Requisitos e
rais para obras do PAC no Rio de Janeiro. os perfis saíram da fábrica jateados e pin- Critérios Mínimos para Financiamento
Esses perfis foram utilizados na construção tados, eliminando a necessidade de aca- pela Caixa.
de um complexo de edifícios nas comuni- bamento posterior. A soma de todos esses Segundo esses documentos, a utili-
dades Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, des- fatores permitiu a execução das estruturas zação de estruturas de aço na construção
tinado a 206 famílias que viviam em área de da obra em quatro meses. civil pode ocorrer de duas formas:
risco. As obras realizadas pela construtora 1) Como elemento estrutural, na função de
OAS só foram executadas graças ao uso Soluções para pilar, viga, laje ou estrutura de cobertura.
do aço que permitiu o trabalho sobre um habitação popular 2) Como sistema construtivo (sistema
terreno em péssimas condições situado em A construção industrializada é uma construtivo utilizando perfis estruturais
área de topografia acidentada. opção muito mais rápida e competiti- formados a frio de aço zincado, também
Problemas como impossibilidade de va tanto para satisfazer as exigências do conhecido como Steel Frame)
escoramento, declividade de até 58 m e residencial de alto padrão quanto para
ruas estreitas que restringiam o acesso ao projetos desenvolvidos para o segmento Elemento estrutural
canteiro de obras fizeram com que o aço de baixa renda. As obras com estrutura O aço, quando utilizado como pilar,
fosse a única alternativa viável para o pro- em aço são comercializadas por valores viga, laje ou estrutura de cobertura, já é de
jeto. Sendo assim, uma das maiores vanta- semelhantes a qualquer outra habitação, domínio do setor de construção civil e pode
Reportagem
ser inserido no conceito de construção con- riais disponiveis in loco e que utilizassem
vencional, inclusive com possibilidade de métodos práticos com o objetivo de au- Algumas normas técnicas
expansão e substituição de componentes. mentar a produtividade para a constru- • ABNT NBR 6.120 Cargas para o Cálculo
de Estruturas de Edificações
A estrutura convencional em aço foi ção de novas habitações.
• ABNT NBR 6.123 Forças Devidas
um dos primeiros sistemas a serem em- A princípio, a madeira foi utilizada ao Vento em Edificações
pregados para baixa renda. Pode ser for- como solução (Wood Frame), mas ao tér- • ABNT NBR 7.013 Chapas de
aço-carbono zincadas por imersão
mado por seções em “U” (perfis forma- mino da Segunda Guerra Mundial o aço
a quente – requisitos gerais
dos a frio) com até 30 cm de altura e, em era um recurso abundante e as empresas • ABNT NBR 8.800 Estruturas de Aço
média, 3 mm de espessura, adequados metalúrgicas haviam desenvolvido as téc- • ABNT NBR 10.735 Chapa de aço de
alta resistência zincada continuamente
para casas baixas, edifícios pequenos de nicas da utilização do mesmo devido às
por imersão à quente
múltiplos pavimentos ou, por peças em condições do conflito. Na década de 1980, • ABNT NBR 14.762 Dimensionamento
forma de “I” ou “H” (perfis laminados) diversas florestas foram vedadas à indús- de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio
com aço de alta resistência em seções de tria madeireira o que provocou queda na
• ABNT NBR 15.217 Perfis de aço para
150 mm a 610 mm, mais utilizados em qualidade da madeira. Já em 1991, a ma- sistemas de gesso acartonado – Requisitos
sobrados e prédios de múltiplos andares. deira usada na construção subiu 80% le- • ABNT NBR 15.253 Perfis de aço
formados a frio, com revestimento
vando muitos construtores optarem pela
metálico, para painéis reticulados em
Sistema Steel Frame utilização do aço imediatamente. edificações – Requisitos gerais
Conhecido também por Light Steel Uma das principais características da • ABNT NM 86 Chapas de aço lisas
revestidas com liga alumínio-zinco
Frame ou LSF, trata-se de um sistema que utilização do aço como opção construtiva e
pelo processo contínuo de imersão
utiliza perfis de aço galvanizado disponí- que permite a rapidez da obra, é o alívio nas a quente – qualidade comercial,
veis em espessuras entre 0,95 mm e 1,25 fundações devido à redução de peso e me- perfilação e estampagem
mm, unidos por parafusos autobrocantes lhor distribuição dos esforços por meio de
e pinos especiais. Os perfis formam pai- paredes leves e portantes. Outra
néis de paredes, lajes e estrutura de cober- importância é que o aço substi-
tura, além de substituir vigas e pilares de tui com vantagens técnicas, eco-
concreto. Esse sistema, por meio do em- nômicas e ambientais, materiais
prego de placas de gesso acartonado para como tijolos, madeiras, vigas e
paredes internas, OSB ou cimentícias,telas pilares de concreto. Numa resi-
expandidas de aço zincado revestidas com dência, por exemplo, o peso de
argamassa, substitui também as paredes uma estrutura em Steel Frame
em alvenaria de bloco de concreto, cerâ- com laje mista representa meta-
mico e tijolos de barro. de do peso de um estrutura em
O Steel Frame foi difundido forte- concreto armado.
mente nos Estados Unidos durante o
século XIX, quando a população multi-
Estrutura Steel
plicou-se substancialmente e, por isso, Frame e planta do
projeto adaptada
houve a necessidade de recorrer a mate- para uso de idosos
ArtigoTécnico
Bernardo A. Couto Fortes

Arquiteto e Urbanista.
Mestre em Construção Metálica pelo Programa
de Pós-Graduação em Engenharia Civil da
Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
E-mail: [email protected]
Prof. DSc. Ernani Carlos de Araújo – UFOP

Prof. DSc. Francisco Carlos Rodrigues – UFMG

Planejamento: mapeamento das

atividades pré-projeto em empreendimentos
de construção industrializada em Aço
PROCESSO DE líticas públicas, incentivos, mercados e meio-ambiente em busca
PLANEJAMENTO dos recursos necessários.
Juntando a conclusão dos estudos aprofundados: a viabi-
O planejamento como uma lidade e os recursos angariados, abrem possibilidades de novos
ferramenta estratégica caminhos para trilhar, ou seja, novos negócios. Caminhos estes,
Segundo Mendonça (et al, 2008), o que dão incentivo a cultura empreendedora, a maturidade, e a
processo de planejamento está na valida- inovação. Possibilitando a diferenciação no mercado e por conse-
ção do que se cria, ou seja, na resolução de quência, um melhor valor do produto pelo cliente.
problemas. Porém, quanto mais inovador
o negócio, mais se dificulta ao convencer O Planejamento estratégico
sócios, investidores, empregados, for- e a indústria imobiliária
necedores e clientes da sua viabilidade. Balarine (2001) descreve que a economia brasileira, con-
Mediante estas colocações torna-se ne- siderando seu ambiente nos negócios imobiliários se caracteriza
cessário o processo de planejamento para pela descontinuidade, exigindo maior atenção na formulação de
dar a credibilidade necessária à inovação estratégias. Os participantes do mercado imobiliário precisam
e sua aceitação, principalmente em rela- de agilidade e constante revisão de posicionamentos, pois o
ção à análise dos riscos e das ações para ambiente dinâmico é quem dita as regras – fazendo a conhecida
minimizá-las. seleção natural.
O planejamento advém de métodos Contudo, se tal ambiente aponta oportunidades para negó-
e construção de cenários, aonde estes cios específicos, as empresas sem planejamento definido para a
caminham em paralelo. Os métodos são atuação no médio e longo prazo ficarão a deriva, pois esgotarão as
elaborados através de simulações e planos opções de oportunismo, consequentemente causando sérios pro-
de negócio para melhor verificar sua via- blemas. É necessário, então, estabelecer um objetivo nítido para
bilidade. Já os cenários, para analisar po- as tomadas de decisão e outras ações complementares. Portanto,
planejar estrategicamente é elaborar abordagens específicas de Etapas do processo de proje-
mercado (internacional, nacional, regional ou local). to de edificação
Nesse contexto, Daniels e Daniels (1996) enumeram seis (a) Decisão de empreender; (b) Levan-
imperativos estratégicos como guia, visando às atividades em- tamento de dados (diretrizes - prefeitura e
presariais de longo prazo: concessionárias; e outros); (c) Programa de
1) Estabelecimento de clara visão e aspirações da empresa, necessidades; (d) Estudo de viabilidade; (e)
disseminando-as por toda a estrutura organizacional; Planejamento estratégico; (f) Estudo preli-
2) Identificação de clientes potenciais, suas necessidades minar; (g) Anteprojeto (h) Análise crítica;
e recursos; (i) Projeto legal (j) Projeto pré-executivo (k)
3) Estruturação das operações e gerenciamento de projetos Projeto básico (opcional); (l) Projeto execu-
locais, identificando relacionamentos mercadológicos tivo; (m) Detalhes construtivos de fabrica-
e processos necessários à interação da empresa com o ção e montagem; (n) Caderno de especifi-
mercado; cações; (o) Coordenação e gerenciamento
4) Cultivo de uma cultura de equipe, compartilhando de projetos; (p) Planejamento da produção;
informações e conhecimentos, em ambiente fértil e aberto; (q) Execução; (r) Assistência à execução; (s)
5) Identificação e desenvolvimento de alianças-chave de apoio Desenhos de venda; (t) Desenho do stand
ao esforço de conquista do mercado a atingir, com tais de vendas; (u) Projeto as built; (v) Entrega;
parceiros dispondo de competências e pontos fortes que (x) Uso e manutenção (w) Avaliação pós-
complementem aqueles da empresa, e; ocupação; (y) Acompanhamento do uso.
6) Utilização de tecnologia da informação como meio de
domínio das atividades da empresa, mediante sistemas de Etapas do processo
apoio a produtos, processos, conhecimento e coordenação/ de projeto urbanístico
controle dos sistemas. (a) Decisão de empreender; (b) Levan-
tamento de dados (diretrizes - prefeitura e
Agente Primordial concessionárias; e outros); (c) Programa de
O coordenador de projetos é a figura central, como ele- necessidades; (d) Estudo de viabilidade;
mento gestor e difusor de todo o processo, promovendo a inte- (e) Planejamento estratégico; (f) Estudo
gração de todos os intervenientes pela gestão do conhecimento Preliminar (másterplan urbanístico); (g)
e de específicas ferramentas desenvolvidas, sendo todo o pro- Anteprojeto (lançamento do sistema viá-
cesso norteado pelo planejamento estratégico da empresa e ou rio e dimensão dos lotes); (h) Análise crí-
do empreendimento. tica; (i) Projeto legal; (j) Projeto executivo;
(k) Detalhes construtivos de fabricação e
PROCESSO DE PROJETO montagem; (l) Caderno de especificações;
Para melhor produtividade e qualidade final do produto, (m) Coordenação e gerenciamento de pro-
um dos princípios do Toyotismo reza serem necessário o enten- jetos; (n) Planejamento da produção; (o)
dimento por todas as partes e de todas as fases do empreendi- Execução; (p) Assistência à execução; (q)
mento, ou seja, um entendimento e visão genérica da produção. Desenhos de venda; (r) Desenho do stand
Abaixo segue um modelo de diagrama demonstrando o fluxo de vendas; (s) Projeto as built; (t) Entrega;
das atividades de um projeto; e em sequência as etapas do pro- (u) Uso e manutenção (v) Avaliação pós-
cesso de projeto de edificação e urbanístico. ocupação; (x) Acompanhamento do uso.
Descrição das Processo Construtivo
atividades do Projeto É um organizado e bem definido modo de se
O escopo de Projetos e Serviços de construir um edifico. Um específico processo
Arquitetura e Urbanismo, considerando construtivo caracteriza-se pelo seu uso particular
AsBEA (2008) escrutina as possíveis ati- conjunto de métodos utilizado na construção da
vidades de Projeto e define três catego- estrutura e das vedações do edifício (invólucro);
rias de Serviço: Sistema Construtivo
a) S
erviços essenciais: são os que devem É um processo construtivo de elevados níveis
estar presentes no projeto de todo e de industrialização e de organização, constituído
qualquer empreendimento; básicos. por um conjunto de elementos e componentes
b) Serviços específicos: são os que inter-relacionados e completamente integrados
devem estar presentes em condições pelo processo.
particulares de empreendimentos,
segundo suas características gerenciais Com relação aos materiais, segundo Silva (1985): “...
e técnicas de cada contratante. são todos os corpos, objetos ou substâncias que são usados
c) Serviços opcionais: são os que não em qualquer obra de engenharia”. Já Von Kruger (2002) vai
fazem partem das categorias acima, mas mais além, concluindo que os edifícios são construídos para
podem agregar valor ao atendimento às proporcionar ao ser humano proteção, conforto e bem estar -
necessidades e características gerenciais sendo de grande importância ter o domínio das propriedades
e técnicas de cada contratante. dos materiais, do meio em que vai ser inserido e das necessi-
dades almejadas pelo projetista (arquiteto), para determinar
O EDIFÍCIO a mais adequada opção e/ ou especificação dos materiais. Ou
COMO UM SISTEMA seja, que contemple um considerável desempenho estrutural,
A busca por um processo integrado, térmico e acústico; durabilidade e segurança ao fogo. Pois
com alto grau de industrialização em to- sem considerar esse cuidado, podem-se acarretar danos ir-
das as partes, definido como Sistema por reversíveis (patogenias) para a qualidade final da edificação,
Sabbatini (1991) foi uma das diretrizes ou seja, ausência de saúde na edificação (salubridade) e até
deste trabalho. Neste contexto cabe co- o perecer de vidas dos usuários. Então a solução está na de-
locar tal conceituação, para evolução dos cisão equilibrada que considera quatro aspectos de extrema
sistemas construtivos: importância: econômico, estético, técnico e funcional.
Técnica Construtiva Para Fialho (2004), o Aço se apresenta como um ma-
É um conjunto de operações terial que permite a adoção de sistemas estruturais variados,
empregadas por um particular propiciando soluções viáveis de linguagem plástica formal
ofício para produzir parte de rica e variada. Esta variedade de riqueza, de soluções faci-
uma construção. lita sua adequação as diversas situações impostas pelas exi-
Método Construtivo gências locais dos espaços urbanos. Quase sempre já con-
É um conjunto de técnicas solidados, permitindo a utilização de sistemas construtivos
construtivas interdependentes industrializados e viabilizando processos de menor impacto
e adequadamente organizadas, sobre o local. Ainda mais com o avanço tecnológico na área
empregada na construção de uma de análise, execução e montagem de estruturas, trazendo as-
parte (subsistema ou elemento) sim possibilidades diversas, soluções viáveis tecnicamente e
de uma edificação; economicamente.
ArtigoTécnico
PESQUISA DE CAMPO referentes ao modo de empreender-

Conforme metodologia proposta aplicou-se questionários in- construir do brasileiro (industrializado
formativos a empresas e profissionais do setor, em busca de dados X convencional); viabilidade técnico-
e informações sobre a organização e seu universo, os materiais e financeira da construção industria-
sistemas construtivos empregados nas obras, bem como o ponto lizada em aço; sugestões e soluções
de vista dos profissionais em relação à construção industrializada. para implementar a construção me-
tálica; opções criativas de incentivo
RESULTADOS aos responsáveis e agentes envolvi-
Esse estudo demonstrou as atividades de planejamento, dos na construção em aço; inovadoras
projeto e construção industrializada em aço – considerando o tecnologias construtivas, sendo seu
edifício como um sistema. O processo de planejamento e proje- know-how, características, aplicações,
to foi visto como uma ferramenta estratégica para lançar a frente interfaces, etc; conhecimento geral
os empreendedores em prol do desenvolvimento econômico. das construtoras, ou seja, no modo de
Dentro do processo de planejamento estratégico que é visto estruturar e mobilizar a empresa para
no setor da construção civil, é notório que os modelos não são es- construir em aço; variáveis e fatores
pecíficos para a área de abrangência – Arquitetura e Engenharia, imprescindíveis para formulação de
pois abordam assuntos mais próximos as áreas da Administração cenários de estudo para a viabilização
e do Marketing. Considerando a plataforma de maior utilização da construção metálica como um todo;
pelos que planejam, fica-se restrito ao PMI (Project Management cultura do brasileiro frente a inovações
Institute), que apesar de ser eficiente, desenvolve genericamente tecnológicas; organização da cadeia
qualquer arquétipo de planejamento de empreendimento. produtiva, dentre outros.
O processo de projeto foi detalhado considerando toda a
trajetória de um Projeto: da vontade de empreender do empresá- Em relação aos materiais e sistemas
rio à entrega das chaves - mais conhecida pela expressão estadu- construtivos industrializados, foram in-
nidense: turn-key. Foram levantados também todos os agentes cluídas as opções e os principais fornece-
diretos e indiretos da cadeia produtiva, para facilitar na identifi- dores do mercado. Tais materiais priori-
cação das responsabilidades inerentes ao profissional envolvido zam a velocidade de execução (reduzindo
no processo do empreendimento. Nos gráficos, através de retas e prazo), tendo um bom custo x benefício
blocos verticais, disponíveis no trabalho original (FORTES, 2009) (qualidade final do produto) - trazendo
mostra-se que existe uma divergência entre as respostas ideais ainda consideráveis aspectos: a inclusão
e as realizadas. Porém, nestes três questionários aplicados, que social, dentre outros mais que esbarram
abaixo segue a síntese, chegaram a dados e informações impor- em assuntos atuais de relevância mun-
tantes que, em media representam 81% das questões aplicadas: dial. O resultado foi à criação de um fluxo
• Visita de Campo – Escritório: extraiu informações re- contínuo, com o objetivo de: praticidade
ferentes ao perfil característico da empresa, processo e maximizar o acerto ao empreender.
de planejamento e projeto, política da qualidade e preocu-
pações com o meio-ambiente, os promotores e stakeholders, CONCLUSÕES
fluxos, dinâmicas, e outros; Fica vigente que o estudo nessa área
• Visita de Campo – Obra: extraiu informações referentes de planejamento dedicado à industriali-
ao perfil característico do empreendimento, e materiais zação da construção vem ganhando mui-
e sistemas industrializados utilizados; tos adeptos, pois em um país marcado
• Visita de Campo – Ponto de Vista: extraiu informações pela descontinuidade das políticas eco-
ArtigoTécnico
nômicas, as estratégias competitivas são BIBLIOGRAFIA

vitais aos seus negócios. Como também • AsBEA – Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura.
é necessário ir além do entendimento Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Arquitetura e Urbanismo
– Indústria Imobiliária, São Paulo, 2008.
de todos os processos, e continuamente
• BALARINE, Oscar Fernando Osório.
buscar tudo que gira entorno do Univer-
Planejamento estratégico na indústria imobiliária: evidências de mercado,
so do empreendimento. Porto Alegre, RS. 2001.
Ainda, o grande país, encontra-se • BAUERMANN, M. Uma investigação sobre o processo de projeto em
edifícios de andares múltiplos em aço. Dissertação (Mestrado em Engenharia)
em situação degradante de atraso frente
– Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2004.
aos vizinhos sul-americanos, quando se
• COELHO, R. de A. Sistema construtivo Integrado em estrutura metálica.
trata do conhecimento e implementação Tese dissertação (mestrado). UFMG, Belo Horizonte, MG. 2002. 157 p.
de tecnologias construtivas. Pois é co- • CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico – Fundamentos
mumente visto a falta de: mão-de-obra e Aplicações – Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 5ª Reimpressão. 415p.
qualificada; consciência, por parte de pra- • DANIELS, J.; DANIELS, N. Visão Global: criando novos modelos para
empresas do futuro. São Paulo: Makron Books, 1996. 233 p.
ticamente todos da cadeia construtiva: no
• DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de
tempo necessário para planejar e projetar
ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo:
um empreendimento; equipamentos, ma- Cultura Editores Associados, 1999.
teriais e insumos; e a participação efetiva • DRUKER, Peter. Introdução à administração, São Paulo,
dos profissionais da Arquitetura. Pioneira, 1984, p.133-136.
O Brasil clama pela evolução da in- • FIALHO, A. de P. F. Passarelas Urbanas em estrutura de aço.
Dissertação (Mestrado em Engenharia)
dústria nacional da construção, principal-
– Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2004.
mente quando se trata de resolver assun-
• FONTENELLE, Eduardo Cavalcante; MELHADO, Sílvio Burrattino.
tos contemporâneos e de grande urgência, As Melhores Práticas na Gestão do Processo de Projeto em empresas
de Incorporação e Construção, São Paulo, 2003.
como: sediar a copa de 2014, a olimpíadas
de 2016 e acabar com o déficit habitacio- • FORTES, B. Estudo do Planejamento para implementação de Construção
Industrializada em Aço. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade
nal das classes mais necessitada, calculada Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2009, 365p.
em 27 milhões de moradias. • MENDONÇA, F. M. de; FONSECA, M. V. de A; RAGONEZI, T. D. Inovação:
Acredita-se, que associando visões do processo de concepção ao mercado um mapa deste percurso.
Artigo – UFRJ, Rio de Janeiro, 2008.
sistêmicas ao processo de planejamento,
• MENEZES, M.V. de Superintendência de desenvolvimento da aplicação
projeto e controle, investindo em metodo-
do Aço (USIMINAS). Construindo em Aço. Cd-rom. Belo Horizonte, 2008.
logias específicas, aos agentes promotores
• MYSSIOR, S. Por um novo processo de concepção e planejamento estratégico
e stakeholders, ao conjunto de materiais de empreendimentos imobiliários. Monografia (MBA em Gestão Empresarial)
e ferramentas de grande tecnologia, o – FGV, Belo Horizonte, 1999.
aumento da consciência dos formadores • PINHO, F. O PENNA, F. Viabilidade Econômica.

(Serie Manual de Construção em Aço). Rio de Janeiro: IBS/CBCA, 2008. 84p.
de opinião, a soluções criativas variadas,
• SABBATINI, F. H; AGOPYAN, V. Desenvolvimento de métodos,
o apoio de entidades representativas e
processos e sistemas construtivos. São Paulo: EPUSP, 1991.
grandes corporações, o incentivo governa-
• SALGADO, M. S. Apostila de Gestão do Processo de Projeto
mental, ou seja, o empenho e interação de – UFOP, Ouro Preto, MG. 2008.
todos os envolvidos na cadeia produtiva, • SILVA, Eduardo Batista. Planejamento e controle da produção sob a ótica
terão como resultado a concretização efeti- da empresa incorporadora. Monografia. Escola Politécnica, Universidade
de São Paulo, 2003. 161p.
va deste sistema integrado e otimizado nos
• VON KRUGER, P.G. Análise de painéis de vedação nas edificações
canteiros de obra, bem como a mudança da em estrutura metálica. 112p. Dissertação (Mestrado em Engenharia)
cultura construtiva do brasileiro. – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2000.
ConstruindoComAço
Voltada para a avenida Berrini,

a grande parede de vidro com
aproximadamente 50 m de
comprimento e altura de 9 m
Vidro e estruturas metálicas
em projeto de Showroom da Hyundai
Pele e esqueleto foi o tratamento dado pelo arquiteto
Francisco Spadoni para obter a transparência como resultado
T ransparência é a característica mais

marcante do projeto executado pelo
arquiteto Francisco Spadoni para o Sho-
wroom da Hyundai que fica no cruza-
mento das avenidas Luis Carlos Berrini
e Morumbi, em São Paulo. Ao mesmo
tempo em que se assemelha a um pavi-
lhão, o espaço traz uma sofisticação que
compõe as particularidades do entorno.
Na região há um conglomerado de
grandes corporações e empresas que for-
mam um conjunto de edifícios arquiteto-
nicamente independentes. O projeto de
Spadoni foi executado de maneira que o
espaço interno fosse uma extensão do es-
paço público. Uma grande caixa de vidro,
com uso de elementos estruturais metáli-
cos que reduziram o prazo de construção
para três meses.
Estrutura
O pavilhão implantado em forma de
“L”, com as duas pernas nas dimensões
aproximadas de 45 m de comprimento por
12,5 m de largura por 8 m de altura, é supor-
tado nas fachadas por colunas em perfis de
aço laminado HP 250 x 92, com espaçamen-
to entre eixos variando entre 8,75 m e 10 m.
Entre estas colunas, vigas tubula-
res retangulares de aço são responsáveis
tiago andrade
pelo apoio principal da cobertura junto

às fachadas. Com altura de 550 mm, es-
tas vigas são compostas por dois perfis
do tipo “U” enrijecido nas dimensões de estrutura metálica são as diagonais em laje de piso do mezanino, perfis W 310 x
550 x 123 x 35 x 6,3 mm. perfil tubular de aço, com diâmetro de 76 38.7 vencem o vão livre de 6.45 metros.
Vencendo os 12,5 m de profundida- mm e espessura de 4,25 mm. Os perfis laminados são em aço
de do pavilhão, vigas laminadas W 360 x Internamente, o destaque é para o ASTM A-572. Para os perfis em chapa
44 criam o suporte necessário para a leve mezanino com formato retangular que dobrada e chapas de ligação foi utiliza-
cobertura em telha metálica tipo sanduí- possui dois de seus lados livre de pontos do a aço ASTM A-36. Todas as ligações
che. Espaçadas entre eixos variando entre de apoio na área térrea do Showroom. entre os perfis são do tipo soldado, com
3,75 m e 5 m, estas vigas estão apoiadas Para sustentação, nesse caso, foram uti- solda feita em campo.
na viga tubular das fachadas e nas pare- lizadas vigas laminadas em aço W 610 x
des de fundo do pavilhão. 125. Estas vigas estão, em uma das ex- Fechamento
O contraventamento da estrutura fica tremidades, apoiadas na estrutura de O envelope de fechamento do pavi-
por conta das paredes de fundo do pavi- concreto armado das paredes de fundo. lhão é formado por grandes superfícies de
lhão – que possuem uma estrutura mista, O vértice livre do mezanino é suportado vidro. A superfície voltada para a Avenida
formada por pilares e vigas em concreto por um tirante em perfil laminado de aço, Morumbi tem comprimento de 30 metros,
armado e alvenaria armada em blocos de W 310 x 38.7, ancorado através de in- e altura de 8 metros. Já na Avenida Chucri
concreto – já nas fachadas, os elementos serts (fixadores metálicos) na estrutura de Zaidan as dimensões da grande parede de
responsáveis pelo contraventamento da concreto dos fundos. Para o suporte da vidro chegam a 45 metros de comprimen-
ConstruindoComAço
O arquiteto Spadoni,
ao optar por uma
solução horizontal de
um único pavimento,
diferencia-se dos
edifícios de grande
altura que marcam
a ocupação dessa
área muito valorizada
comercialmente
Pavilhão Hyundai
Localização:
Avenida Morumbi, São Paulo, SP
Data do Projeto: 2009

Fotos: tiago andrade
Data de execução: 2009
Área construída: 1.170 m²
Arquitetura: Spadoni + associados
Autor: Francisco Spadoni
to e 9,60 metros de altura, superando o Nos níveis intermediários foram Coordenador: Tiago Andrade
pé-direito do showroom de 7 metros. criadas travessas metálicas horizontais Equipe: Carolina Mina Fukumoto,
Fabiana Benine, Ricardo Canton,
Estas superfícies de vidro são formadas que correm de ponta a ponta apoiadas Sabrina Chibani
por painéis de vidro laminado com espessu- nas colunas da superestrutura do pavi- Coordenação Hyundai-CAOA:
ra de 12mm, com modulação horizontal de lhão. Formadas pela união de dois per- J.Pereira, arq. Priscila Sperandio.
1.25 metro e vertical de 3.20 metros. fis de aço laminado W 250 x 25.3 estas Execução da obra: Lampur Engenharia
Posicionados a frente da estrutura travessas estão afastadas das colunas em Ar-condicionado: Grupo R Simões
metálica, estes painéis estão fixados apenas 70cm com espaçadores de aço da mesma Estrutura: Prodenge
nas estruturas horizontais do pavilhão – fo- bitola das travessas. As ligações entre co- Luminotécnica: Antonio Carlos Mingrone
ram suprimidos os montantes verticais – e lunas, espaçadores e as travessas foram
Estrutura metálica: Açotec
acontecem de duas maneiras distintas. feitas por processo de soldagem.
Vidros: Projeto Vidro
No nível do piso do showroom, as pla- Perfis em chapa dobrada de aço inox,
Pedras: Coliseum
cas de vidro simplesmente repousam sobre soldados em toda a extensão das traves-
inserts metálicos em chapa de aço inox fi- sas, criam os pontos de apoio necessários Pastilhas: Vidrotil
xados através de chumbadores na laje de para as placas de vidro dos módulos supe- Forro: Requinte
piso do pavilhão. Estes inserts apóiam as riores. Nestes perfis as placas de vidro são Luminárias: Lumini / Altena
placas de vidro apenas pelos seus vértices. então coladas com silicone estrutural.
Galvanização
Aço galvanizado valoriza projeto de inspiração

fotos: american galvanizes association
O arquiteto
Jeff Shelton
monitora
grupo em visita
arquitetônica
ao público do
El Andaluz
El Andaluz – Escritórios e escadas. Emolduradas pelo o efeito me-

Comerciais & Residências tálico dos elementos das varandas e das
Santa Bárbara, Califórnia estruturas de apoio confeccionados em
aço galvanizado e recortados a laser.
O arquiteto Jeff Shelton foi vencedor

de 2010 do Prêmio Excelência em
Galvanização pela American Galvanizers
Habituado em especificar o aço galva-
nizado em suas criações, Shelton opta pelo
acabamento pátina de zinco com o objetivo
Association (AGA) na categoria constru- de melhorar a aparência de suas criações
ção e arquitetura pela obra que remete a artísticas. Com o uso do aço galvanizado os
um longínquo mundo de cor e fantasia. elementos assumem uma aparência uni-
O pátio do El Andaluz é um calei- forme cinza fosco e ainda asseguram uma
doscópio de ousadas cores que orna- proteção de longa duração para o projeto.
mentam o piso cerâmico, fontes, bordas Na visão do arquiteto, a incorporação
mourisca na Califórnia
do aço galvanizado ao projeto assegurará associado ao reparo contínuo.
a integridade para as próximas décadas, A manipulação das peças elaboradas Galvanizador:
Valmont Coatings
já que vai permanecer estruturalmente foi uma oportunidade desafiadora para – Calwest Gavanizing
estável e estará descomprometido com a o galvanizador aplicar suas habilidades.
Especificador: Dan Upton
corrosão por muitos anos. Devido à natureza da proposta, um trata-
Arquiteto: Jeff Shelton
Além de uma vida longa para a estru- mento especial foi necessário para garantir
tura, outra prioridade para El Andaluz foi que o produto final respeitasse a concepção Engenheiro: Leon Olsen
um sistema de manutenção e proteção a do arquiteto. Por ser um design complexo Fabricante:

Angeles Steel & Welding
corrosão. Ao contrário de outros sistemas foram implementados procedimentos de
de proteção contra a corrosão, tais como planejamento de recursos e tempo para
tintas, o aço galvanizado permanece livre este projeto. As vinte e seis toneladas de
de manutenção por mais de 75 anos. suportes, fixadores, chapas cortadas a laser,
Não ter a necessidade de manuten- foram concluídos dentro do cronograma e Prêmio Excelência
em Galvanização
ção significa que não haverá repetitivos posteriormente incorporados ao pátio o in-
retoques que, além de dispendiosos, in- trincado design. Realizado anualmente pela American
Galvanizers Association (AGA), este
terrompem as atividades do empreen- El Andaluz, que entrelaça os aspectos prêmio reconhece projetos que
utilizam a galvanização em um ideal
dimento. Assim como o uso do aço gal- de aço galvanizado com uma coleção artís- criativo, inovador ou monumental. São
vanizado favorece o meio ambiente pelo tica de azulejos coloridos e vasos de cerâ- apresentados em treze categorias para
cobrir a grande variedade de projetos
baixo impacto - o revestimento de zinco mica, eleva esta experiência arquitetônica à onde aço galvanizado é utilizado.
100% natural não emite energia volátil categoria de obra de arte.
Durabilidade da
fonte: ABCEM
Camada de Zinco
Correlação Peso/
Espessura/Vida Útil
da camada
CaféDaManhã
Carlos Loureiro
Temos preferido apresenta dados do INDA
manter as parcerias
com os fornecedores
no Café da manhã ABCEM
internos porque o Presidente do Instituto Nacional dos
mercado realmente Distribuidores de Aço fala sobre o
oscila muito. mercado e as perspectivas de curto prazo
N o dia 25 de maio, a Sala Di Cavalcan-

ti do Hotel Intercontinental em São
Paulo ficou lotada com os convidados do
primeiro Café da Manhã ABCEM deste ano.
Desta vez a palestra foi ministrada pelo pre-
sidente do Instituto Nacional dos Distribui-
dores de Aço (INDA), Carlos Loureiro, que
falou sobre Situação atual e perspectivas de
curto prazo do mercado de aço.
Carlos Loureiro apresentou informa-
ções sobre o desempenho do setor no pri-
meiro trimestre deste ano e, segundo ele,
uma das preocupações é a crise na Euro-
pa e a situação do preço do aço “Há uma
consciência de que o preço lá fora já atin-
giu o pico e está em queda, o quão forte
será essa queda é uma dúvida”, disse.
Durante o evento, Loureiro afirmou
que as vendas do mês de abril apresenta-
ram queda de 10% em relação ao mês an-
terior, mas se comparado ao mesmo perío-
do de 2009, há um crescimento de 38%. Ele
disse ainda que “Estamos saindo de uma
alta de preços e dessa vez não está havendo
uma procura por estoque”. Nesse ponto, os
números do INDA indicam alta de 11,4%
no mês de abril em comparação a março,
contudo, em relação a abril do ano passado,
os estoques apresentam queda de 3,6%.
Segundo Loureiro, os estoques in-
termediários já foram de certa maneira
supridos. No entanto, a evolução das
O palestrante
Carlos Loureiro compras em abril gira em leve alta de
1
2 1. O Café da Manhã na Sala Di Cavalcanti

do Hotel Intercontinental em São Paulo
2. Da esquerda para direita:

Luiz Carlos Caggiano (Vice-Presidente de
Estruturas Metálicas da ABCEM e Brafer),
Oberdan Neves de Oliveira (INDA),
José Eliseu Verzoni (Presidente da
ABCEM), Carlos Gaspar (Vice-Presidente
de Mercados da ABCEM e Gerdau)
e Patricia Davidsohn (Diretora Executiva
da ABCEM)
3. José Eliseu Verzoni (Presidente

0,7% para o mês de março e, no acumula- 3 da ABCEM)
do de janeiro a abril, o crescimento foi de 4. Da esquerda para direita:

Dr. Carlos Loureiro (Presidente do INDA),
78,8% em relação ao período em 2009. Luiz Carlos Caggiano (Vice-Presidente de
Estruturas Metálicas da ABCEM e Brafer),
Sobre o panorama da distribuição de Luis Carlos de Lima (METASA), Carlos
Gaspar (Vice-Presidente de Mercados da
aços no Brasil, outra preocupação é o núme- ABCEM e Gerdau) e Ascânio Merrighi
ro de importações e o que mais assusta pela (Conselheiro Diretor da ABCEM e Usiminas)
dimensão é a importação de laminados pla- 5. Da esquerda para direita:

Licia Maria de Campos (Arquiteta - MKT
nos incluindo os aços LCG, BQ, BF, CZ, CPP, Vendas da Usiminas), Christiane Haddad
(Rede Enter da ENTERMETAL) e
Galvalume e EGV. Só no primeiro trimestre Eng. Sandra Travassos (V&M do Brasil)
deste ano houve aumento de 194% das im- 6. Arnaldo Pampalon (Diretor da Armco
Staco) com Ulysses Barbosa Nunes (Vice-
portações totais em comparação à 2009. Presidente de Galvanização da ABCEM
Durante as considerações finais do e Mangels)
evento, o presidente da ABCEM, José Eli-

seu Verzoni, disse aos presentes com rela- 4
ção à importação que“essa é uma questão
crucial, temos preferido manter as parce-
rias com os fornecedores internos porque
o mercado realmente oscila muito”
Além disso, Verzoni falou sobre as
expectativas em relação ao Congresso La-
tino Americano da Construção Metálica
(Construmetal 2010), que acontecerá em
fotos: CLAUDIO BEZERRA
5 6
São Paulo, entre 31 de agosto e 2 de se-
tembro, quando também serão divulgados
os vencedores do Prêmio ABCEM 2010. A
premiação tem o objetivo de reconhecer os
arquitetos que empregam o aço estrutural
de diferentes formas, tipos e aplicações.
GiroPeloSetor
ExpoAço e Congresso Brasileiro do Aço reune

A 21ª Edição do Congresso acontece em paralelo à ExpoAço
e tem como assunto principal o panorama pós-crise
A feira de negócios ExpoAço, que acon-

teceu entre os dias 14 e 16 de abril no
Transamérica Expo Center em São Paulo,
reuniu 50 empresas nacionais e estrangei-
ras e mais de 600 executivos das áreas de
siderurgia, distribuição e logística, minera-
doras, governo, consultorias, escritórios de
advocacia, bancos e instituições financeiras,
associações, fornecedores e consumidores
de aço. Entre os expositores estiveram re-
presentantes de países como Alemanha,
Argentina, Chile, França, Índia e Suíça.
O 21o Congresso Brasileiro do Aço,
realizado pelo Instituto Aço Brasil (IABr),
ocorreu simultaneamente à ExpoAço e, na
cerimônia de abertura, contou com a pre-
O presidente Lakshmi Mittal, CEO sença do Presidente da República, Luiz
Lula discursa da ArcelorMittal, em
no Congresso entrevista coletiva Inácio Lula da Silva; do ministro das Ci-
Brasileiro do Aço à imprensa durante
a 21a. Edição do dades, Marcio Fortes de Almeida; do go-
Congresso Brasileiro
do Aço, em São Paulo vernador do Estado de São Paulo, Alberto
Goldman; e do prefeito da cidade de São
Paulo, Gilberto Kassab.
O evento foi dividido em quatro pai-
néis de discussão, sendo que o painel de es-
Jorge Gerdau Johannpeter,
coordenador geral da Ação tréia do primeiro dia de palestras teve como
Empresarial e conselheiro
do Instituto Aço Brasil
foco os impactos da China nas tendências da
(IABr), participou do
debate sobre Economia
siderurgia mundial. O diretor geral do Worl-
Mundial / Desafios do dSteel Association, Ian Christmas, o profes-
Crescimento para o
Brasil, na 21a. edição do sor especializado em economia chinesa da
Congresso Brasileiro do Aço
University of Califórnia, Barry Naughton,
o diretor da Brookings-Tsinghua Center,
Geng Xiao, e o diretor da Accenture, John
André Bier Gerdau
Johannpeter (Gerdau) Lichtenstein apresentaram dados que per-
discursa durante cerimônia
de posse em que assumiu mitiram ver o crescimento do país asiático
a presidência do Conselho
Diretor do Instituto Aço no setor e compará-lo ao brasileiro.
Brasil, durante a 21a. edição
Congresso Brasileiro do Aço Para o segundo dia de Congresso o
destaque ficou por conta da apresentação do
m os principais players do setor em São Paulo
Da esquerda para a direita: Marco

Polo de Mello Lopes, Flavio Azevedo,
e André Gerdau, que assumirão,
respectivamente, presidência
executiva, um assento no Conselho,
e a presidência do Instituto Aço
Brasil durante coletiva de imprensa
no Congresso Brasileiro do Aço
Marco Polo de Mello Lopes,

presidente executivo do Instituto
Aço Brasil, Guido Mantega,
ministro da Fazenda, e Jorge
Gerdau Johannpeter, coordenador
geral da Ação Empresarial, visitam
a Vila do Aço, dentro da ExpoAço
CEO da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal. O aço, 25,1% a mais do que no ano passado.
empresário apresentou os investimentos da As previsões relativas às vendas, cujos re-
empresa no Brasil e, em seguida, o Congres- sultados foram fortemente impactados pela
so apresentou painéis onde foram discuti- crise de 2008, são de aumento de 26,2%.
das as tendências da siderurgia mundial e os “Os painéis refletiram bem as inquie-
impactos da China; os próximos passos dos tudes do setor com relação às tendências e
grandes setores consumidores dentro dos perspectivas mundiais e locais. Tenho certe-
projetos especiais (Copa do Mundo 2014, za de que todos os congressistas saíram sa-
Jogos Olímpicos 2016, Trem Bala, Pré-Sal e tisfeitos com o nível das discussões dos pa-
Minha Casa, Minha Vida), com a presença lestrantes presentes”, afirmou o Marco Polo
fotos: Cristiano Mariz

do presidente da Petrobras, José Sérgio Ga- de Mello Lopes, atual presidente executivo Vila do Aço
brielli; e as perspectivas para o Brasil dentro do Instituto Aço Brasil que assumiu o cargo O espaço foi uma das principais atrações
do mercado mundial de semi-acabados. também no segundo dia de Congresso. do Congresso Brasileiro do Aço, onde
visitantes e congressistas puderam
Os números do primeiro trimestre da Ainda sobre a mudança de governan- conhecer uma área de 1.400 m² destinada
cadeia siderúrgica apresentados pelo IABr ça, André B. Gerdau Johannpeter (Gerdau) a apresentar a aplicação do aço em
durante o Congresso, mostram que pro- e Albano Chagas Vieira (Votorantim) to- casas, prédios, equipamentos urbanos,
sistema drywall, engradamento metálico,
dução brasileira de aço bruto no primeiro maram posse respectivamente da presi- esquadrias, coberturas e passarela, ou
trimestre de 2010 foi de 8 milhões de tone- dência e vice-presidência do conselho di- seja, opções arquitetônicas em aço em
ladas, representando alta de 59,3% em re- retor do Instituto, seguindo o sistema de tamanho real. Segundo o presidente Lula,
é necessário que este projeto seja levado
lação ao mesmo período no ano passado e rodízio entre representantes das empresas em exposição para todo o Brasil para a
queda de 1,1% quando comparada com o que acontece a cada dois anos e será man- população ter opções. “As casas de aço
trimestre imediatamente anterior. Os bons tida apenas no Conselho Diretor. A decisão são geniais. É uma nova possibilidade
e uma alternativa que irá estimular a
resultados confirmaram a visão otimista da reflete o novo posicionamento da institui- competição. Espero ver a Vila do Aço
indústria brasileira do aço, ainda em recu- ção e faz parte do processo iniciado em como conjunto habitacional do nosso
peração depois da crise econômica interna- 2008 que objetiva aproximar a imagem da país”, afirmou. Ainda de acordo com ele,
a iniciativa é mais uma alternativa para o
cional. A previsão do IABr de produção para indústria brasileira do aço à sua identidade, mercado da construção civil.
este ano é de 33,2 milhões de toneladas de reforçando sua representatividade.
Instituto de Metais não Ferrosos (ICZ)
comemora 40 anos de atividades
Evento celebra o aniversário do Instituto e fortalece a atuação
do ICZ entre as empresas do segmento de metais não ferrosos
uma importante entidade que represen-

ta toda cadeia produtiva de metais não
ferrosos, e promove sua utilização junto
ao mercado, governo e órgãos correlatos
internacionais, tendo como meta ser refe-
rência no setor”, ressaltou Martins.
Dentro de uma programação exten-
sa, consultores externos e profissionais das
empresas associadas apresentaram pales-
tras motivacionais, tendo como temas: ICZ
Pronto para os Desafios do Setor: no pre-
fotos: icz
sente e Futuro, apresentada pelo gerente

executivo do ICZ, Sr. Ricardo Suplicy Goes,
O Instituto de Metais não Ferrosos

(ICZ) realizou, no dia 13 de abril,
o evento comemorativo dos 40 anos da
Inovação, Gestão Positiva de Mudança,
além de apresentações comerciais da Área
de Negócios Zinco e Novos Negócios.
instituição. A comemoração ocorreu no O lançamento do Guia de Galvani-
Business Center Paulista e contou com a zação por Imersão a Quente foi o ponto
participação de cerca de 70 convidados, alto do evento. Trata-se de um trabalho
representando mais de trinta empresas do realizado pelo ICZ em conjunto com os
segmento de metais não ferrosos, presi- galvanizadores associados e representa os
dentes e diretores de outras associações. anseios da classe por um material técnico
O ICZ trabalha para promover a uti- e didático voltado para divulgação da gal-
Representantes do
setor metais não lização dos metais não ferrosos com foco vanização. A publicação contém informa-
ferrosos no Business
Center Paulista no crescimento dos seus associados, pro- ções que estão dispostas de maneira práti-
dutores, transformadores e consumidores, ca e objetiva, normalmente solicitadas por
viabilizando os acessos às oportunidades arquitetos, engenheiros e profissionais em
do mercado e tecnologias globais, por geral para especificação de um sistema de
meio da integração entre os associados, proteção contra a corrosão visando a sus-
empresas do setor, entidades de classe e tentabilidade ambiental e econômica – a
órgãos governamentais. Galvanização por Imersão a Quente.
O presidente do ICZ, Francisco Mar- Segundo o dirigente da entidade, a co-
tins, gerente-geral Comercial do Metal memoração dos 40 anos do ICZ representa
Níquel da Votorantim Metais, realizou a o fortalecimento dos objetivos do Instituto,
abertura do evento, enfatizando a trajetó- que pretende ser um representante cada vez
ria do ICZ ao longo dos 40 anos e o papel mais atuante do segmento de Metais Não
da associação no cenário atual. “O ICZ é Ferrosos no Brasil e no exterior.
GiroPeloSetor
Workshop Poliuretano na Construção

Civil tem apoio da Abcem
Evento apresentou as vantagens do material que vem sendo
cada vez mais empregado na construção civil
O evento aconteceu no dia 11 de

maio e contou com a participação
do jornalista Paulo Henrique Amorim que
A sequência do evento aconteceu
com a palestra do arquiteto e diretor da
Orbi Projetos e Resultados, Edison Lo-
Isoblock, Protecoat, Termotelha, Ther-
mopol e Dânica.
Sobre o Poliuretano: O poliuretano
apresentou ao público uma visão ampla pes que explicou o que é o poliuretano, pode ser usado como telhas, no caso de
do cenário econômico atual e das pers- também conhecido como PU ou PUR. coberturas, painéis, para fechamentos
pectivas para a indústria da construção Ele falou ainda sobre as características laterais (podendo receber diversos aca-
civil. Amorim disse durante a palestra que e vantagens do material, além de apre- bamentos) e em forma de spray para
“Estamos numa situação extremamente sentar as aplicações do Poliuretano na a proteção de coberturas. O material
virtuosa. O Brasil terá o terceiro PIB mais construção civil. oferece durabilidade, reduz o tempo de
alto do mundo em 2010 e a classe C vai Estiveram presentes diversos pro- obra e diminui a geração de resíduos.
movimentar o mercado imobiliário até fissionais da indústria da construção ci- Entre suas principais funções está o iso-
2016”, fazendo referência aos programas vil e, além das palestras, os participantes lamento térmico e a impermeabilização.
habitacionais do governo para pessoas de puderam ter contato direto com o mate- Sobre isolamento térmico: O isola-
baixa renda. O jornalista ainda definiu a rial exposto em um showroom durante mento térmico com poliuretano diminui
construção civil como “um germe acelera- todo o evento. Os produtos expostos a necessidade de climatização de am-
dor” e explicou que esse é um dos setores podem ser encontrados nas empresas bientes e, por isso, reduz o consumo de
que mais se multiplica. parceiras do workshop: Isoeste, MBP energia das construções.
Feicon BatImat 2010 traz mercado aquecido, já que as vendas de ma-
terial de construção registraram alta de 4,2%
novidades e aponta fortalecimento em 2009, atingindo um faturamento de cerca
do setor de construção no País de R$ 45 bilhões. A previsão para este ano é de

um crescimento de 10%, segundo a Anama-
Feira aproveita aquecimento do mercado e divulga co (Associação Nacional dos Comerciantes
os 27 Programas Setoriais de Qualidade – PSQs. de Material de Construção), acima da própria
evolução prevista para o PIB (Produto Inter-
no Bruto) em torno de 5% a 6%. Contribuem
para conjuntura favorável do setor a redução
do IPI sobre o material de construção, medi-
da que se estende até 30 de junho próximo e
as novas linhas oficiais de financiamento para
construção da casa própria.
Para Jair Saponari, Diretor de Feiras da
Reed Exhibitions Alcantara Machado, em-
presa organizadora e promotora do evento,
“o sucesso da FEICON BATIMAT se deve
não apenas ao clima de otimismo na cons-
trução civil, que aumenta a possibilidade de
novos negócios, mas principalmente pelo
divulgação
alto nível dos expositores nacionais e do ine-

ditismo dos lançamentos reservados para a
Feira. Outro ponto que faz a diferença é a
A
O Pavilhão de
Exposição do
última edição da Feicon Batimat rede de relacionamentos e de conhecimento
Anhembi abrigou 2010 (18ª. Feira Internacional da In- que se cria em torno do evento”.
perto 600 estandes
no evento que dústria da Construção) entrou no ritmo do
abrangeu a Expolux
momento favorável que cerca o País, com Programas Setoriais
expectativa de crescimento econômico e da Qualidade
reflexo sobre o aquecimento de obras de Um dos estandes reuniu representan-
infraestrutura pública e privada, que geram tes de diversas associações ligadas ao setor
empregos e riqueza para o Brasil. de construção civil para divulgar os 27 Pro-
A Feira, que aconteceu entre os dias 6 gramas Setoriais de Qualidade – PSQs.
e 10 de abril de 2010, no Pavilhão de Exposi- Há mais de 10 anos, a união entre os
ções do Anhembi, em São Paulo, que junto setores público e privado criou o Programa
com a Expolux (12ª. Feira Internacional da Brasileiro de Qualidade e Produtividade do
Indústria da Iluminação) compôs a Semana Habitat – PBQP-H, ligado ao Ministério das
Internacional da Indústria da Construção e Cidades. O Programa é de âmbito nacional
Iluminação de São Paulo, contou com a par- e com adesão voluntária. O objetivo é elabo-
ticipação de 597 expositores de 29 países. rar mecanismos para garantir a conformida-
A Feira aconteceu num momento de de com as normas técnicas brasileiras, bem
GiroPeloSetor
como modernização da produção do setor. ABITAM - Associação Brasileira de Indús-

“Estamos muito felizes em participar tria de Tubos e Acessórios de Metal, ABPC
de um evento do porte da Feicon e poder - Associação Brasileira dos Produtores de
mostrar ao público o trabalho que os PSQs Cal, ABRAFATI - Associação Brasileira dos
vem realizando e os resultados positivos já Fabricantes de Tintas, AFEAL - Associação
alcançados, como a melhoria do habitat, as Nacional de Fabricantes de Esquadrias de
ações que visam um ambiente de isonomia Alumínio, ASFAMAS - Associação Brasilei-
competitiva na conformidade técnica e me- ra dos Fabricantes de Materiais para Sane-
lhoria dos padrões de produtividade, além amento, DRYWALL – Associação Drywall,
da redução de custos de construção sem IABr - Instituto Aço Brasil, SIAMFESP -
prejuízo da qualidade final da obra”, diz Dr. Sindicato da Indústria de Artefatos de Me-
Dilson Ferreira, presidente do Fórum dos tais Não Ferrosos no Estado de São Paulo
divulgação
Gerentes dos PSQs. e SINAPROCIM - Sindicato Nacional da
Entidades como ABCEM – Associação Indústria de Produtos de Cimento, fazem
Brasileira da Construção Metálica, ABCP - parte dos PSQs, representando segmentos
Associação Brasileira de Cimento Portland, como construtores, projetistas, fornecedo- O estande PSQs
representado pela
ABIPLAR - Associação Brasileira da Indús- res, entidades de normatização, institutos entidades do setor da
construção metálica
tria de Piso Laminado de Alta Resistência, de pesquisa e o Governo Federal.
Gerdau traz engenheiro de arenas da Copa
para palestras em SP e no Rio
Empresa tem produtos voltados para a utilização em obras dos estádios
e de infraestrutura necessária para o País sediar o evento
gerdau
O engenheiro
Knut Göppert,
diretor executivo
da Schlaich
Bergermann
und Partner
apresenta seus
projetos de arenas
em vários países
P ara discutir a preparação dos estádios

brasileiros para a Copa, a Gerdau re-
cebeu esta semana o engenheiro Knut
a empresa fornece produtos para os grandes
projetos em andamento no País, como as
hidrelétricas de Estreito e Santo Antônio, o
rão, Morumbi e arena de Brasília, além do
projeto para as arquibancadas, cobertura e
fachada do estádio de Manaus. A empresa
Göppert, diretor executivo da Schlaich Ber- Rodoanel, diversas obras do PAC e o Progra- elabora cerca de 60 projetos por ano, não
germann und Partner. A empresa alemã foi ma Minha Casa Minha Vida, apresentando apenas de estádios. São projetados desde
a responsável pelo desenvolvimento de 15 soluções adequadas para cada projeto. pontes estaiadas a coberturas e cúpulas em
projetos de arenas para Copas do Mundo ao Segundo Göppert, que atua na Schlai- vidro, passando por aeroportos e plantas de
longo dos últimos dez anos, incluindo qua- ch Bergermann und Partner desde 1989 energia solar. É do escritório, por exemplo, o
tro na África do Sul, para a Copa de 2010, e e é responsável pela maioria dos projetos projeto da antena a ser instalada no topo de
quatro no Brasil. esportivos do escritório, o ritmo da prepa- Freedom Tower, edifício que será construído
Na palestra, o engenheiro alemão ração do País para a Copa é bastante similar no mesmo local em que ficava o complexo
apresentou as oportunidades de moderni- ao adotado na Alemanha, para a Copa de do World Trade Center, em Nova York.
zação dos estádios brasileiros que a Copa 2006, e na África do Sul. “Há similaridades
do Mundo de Futebol de 2014 representa. nos processos de financiamento, projeto e
Para mais informações, favor contatar:
Além disso, existe a possibilidade da cons- construção. O processo decisório leva algum
Imagem Corporativa
trução de novas praças esportivas e de toda tempo, mas estamos confiantes em ver as
(11) 3526-4508 / 3526-4556
a infraestrutura necessária para realização definições finais sendo tomadas e a constru- Alexandre Michelacci:
de eventos desse porte. ção das arenas sendo iniciada em 2010.” Alexandre.michelacci@imagemcorporativa.
com.br
A Gerdau está preparada para atender A Schlaich Bergermann und Partner
Daiana Trevisan:
à demanda que surgirá com as obras rela- está trabalhando no Brasil com os projetos [email protected]
cionadas à Copa do Mundo de 2014. Hoje, estruturais para as coberturas do Minei-
GiroPeloSetor
Road Show Aço Construindo a Copa 2014

tem apoio da ABCEM
O evento que passou pelas 12 cidades sede apresentou
as tecnologias em aço para as obras da Copa 2014
D epois do lançamento oficial do pro-

grama Aço: Construindo a Copa 2014,
no final do ano passado, foi a vez do Centro
participação do público para esclarecer as
vantagens do uso do material.
A Revista Construção Metálica foi
como a construção em aço pode contribuir;
onde utilizar o aço (aplicações); e viabilidade
financeira dos projetos em aço.
Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) e conferir a passagem do evento por São Catia Mac Cord, gerente executiva
do Instituto Aço Brasil (IABr) apresentarem Paulo, no dia 27 de maio, no Hotel Re- do CBCA, afirmou já no final do even-
as soluções da indústria para o público geral. naissance. No auditório estiveram presen- to que “Precisamos de infraestrutura, de
O Road Show que leva o mesmo nome do tes engenheiros, arquitetos, estudantes e transporte, de portos e tudo isso a Copa
programa foi organizado pela Editora Pini profissionais ligados ao setor. traz no sentido de criar referências urba-
e recebeu apoio da Associação Brasileira de Um dos pontos ressaltados no Road nas para o crescimento das indústrias”.
Construção Metálica (ABCEM). Show é que, além da capacidade das Quanto à questão levantada sobre um
Do dia 15 de março até o dia 9 de arenas, a FIFA considera nove pontos possível gargalo na mão de obra especiali-
junho, o evento percorreu as doze cida- essenciais na preparação do país-sede: zada, Carlos A. A. Gaspar, vice-presidente
des-sede da Copa de 2014 em um ciclo mobilidade urbana, portos e aeroportos, de desenvolvimento de mercado da AB-
de palestras sobre as oportunidades de hotelaria, energia, telecomunicações, rede CEM comentou “O que falta no Brasil não
negócios voltadas ao evento mundial que hospitalar, saneamento e segurança. é mão de obra, faltam obras em aço. Tenho
acontecerá no Brasil. Com o objetivo de Segundo disse o engenheiro Marcelo certeza que a partir do momento que as
expor as possibilidades que o aço ofere- Micali, Conselheiro Diretor da Abcem, du- obras forem crescendo, crescerá também
ce para a construção e modernização das rante a palestra, “A Copa do Mundo repre- a mão de obra”. Para exemplificar, Gaspar
praças esportivas, além de melhorias em senta um acelerador da construção em aço”. citou ainda algumas obras como o Enge-
infraestrutura nas cidades que sediarão Foram apresentados durante o evento temas nhão e o Parque Indústrial Brasileiro que
os jogos, o Road Show contou com a como: oportunidades de desenvolvimento; utilizaram mão de obra local.
GiroPeloSetor
INDA recebe diretor da ArcelorMittal

Com platéia formada por associados e convidados de outras instituições,
Gustavo Fontana participa de café-da-manhã promovido pelo Instituto
divulgação
Gustavo Humberto
Fontana Pinto, diretor
comercial de aços
planos América Latina
da ArcelorMittal,
ministrou palestra onde
reafirma a confiança
no crescimento brasileiro
dita também pelo CEO
da empresa, Lakshmi
Mittal, em entrevista
durante a 21a Edição
do Congresso Brasileiro
do Aço
G ustavo Humberto Fontana Pinto, di-

retor comercial de aços planos Amé-
rica Latina da ArcelorMittal, ministrou pa-
deve ficar entre 4 a 5% e com isso é necessá-
rio que haja investimentos, que não podem
demorar muito para serem anunciados. Es-
de sessenta associados. Um dos temas abor-
dados foi o novo sistema de precificação do
minério de ferro. Questionado se haverá in-
lestra para associados INDA no último dia tamos atentos a isso e esperamos trazer algo dexação do preço do minério na precificação
27/5, durante café da manhã realizado no novo até dezembro” dos produtos, Gustavo Fontana disse não
Hotel Renaissance, em São Paulo. “Temos confiança no crescimento no acreditar que esse seja o melhor caminho
Gustavo Humberto Fontana Pinto, Brasil”, afirmou Fontana durante o even- “Exemplos de onde isso ocorreu não foram
diretor comercial de aços planos América to. A afirmação do executivo corroborou o bons exemplos. Não é uma boa opção inde-
Latina da ArcelorMittal, ministrou palestra anúncio feito pelo CEO da Arcelor no mês xar porque senão todas as siderúrgicas vão
para associados INDA no último dia 27/5, de abril: até 2014, investimentos na ordem ter que comprar minas e mais minas”.
durante café da manhã realizado no Hotel de U$D 5 bi estão programados para o Encerrando o evento, o presidente do
Renaissance, em São Paulo. mercado interno. INDA, Carlos Loureiro, apresentou os índi-
Na explanação denominada “Mercado Sobre o cenário internacional, o execu- ces mais recentes da Distribuição, chamando
de Aço Brasileiro – Desafios pós-crise mun- tivo acredita na recuperação das economias a atenção para o aumento das importações.
dial”, o diretor da ArcelorMittal deixou cla- e tem boas perspectivas para o próximo tri- Loureiro afirmou que é preciso cautela com
ras as intenções da siderúrgica em investir ênio “A demanda mundial vai retornar aos esse movimento, uma vez que pedidos fei-
no Brasil nos próximos meses. “A Arcelor níveis pré crise, em 2012/2013 nos já vamos tos hoje serão entregues em quatro ou cinco
vai continuar revisitando todos os estudos ver uma recuperação maior que em 2010”. meses e, devido à instabilidade do cenário in-
para acompanhar a demanda do mercado Sobre os preços do minério de ferro, Fon- ternacional, é impossível prever o comporta-
brasileiro”, disse. Apesar de não ter detalha- tana disse que a tendência é que haja novos mento do mercado daqui a 120, 150 dias.
do valores ou projetos, o executivo afirmou aumentos “Os preços devem continuar su-
que ainda em 2010 devem ser feitos novos bindo no mercado internacional”. Assessoria de Comunicação INDA
anúncios para acompanhar a demanda in- Após o término de sua palestra, o di- Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço
terna “Este ano, o país deve crescer acima retor da ArcelorMittal abriu espaço para as Tel: (+55 11) 2272 2121
de 6% e nos próximos anos o crescimento perguntas de uma platéia formada por mais www.inda.org.br
A bienal do aço
Entre os
palestrantes,
o Construmetal
2010 contará
como o arquiteto
Helmut Jahn
e o economista
Ricardo Amorim
fotos: divulgação
O Congresso Latino-Americano da
Construção Metálica (Constru-
metal) deste ano será realizado de 31 de
nais e internacionais, palestras técnicas
e exposição de produtos e soluções de
empresas ligadas à construção em aço.
agosto a 2 de setembro, no Frei Caneca A expectativa de público para os três
Shopping & Convention Center. O even- dias de evento é de três mil pessoas en-
to realizado e promovido pela Associação tre engenheiros, arquitetos, construtores,
Brasileira da Construção Metálica (AB- projetistas, fabricantes e produtores de
CEM) se configura como o mais impor- elementos construtivos e componentes,
tante fórum para divulgação e promoção prestadores de serviço, investidores, es-
dos avanços tecnológicos e inovações da tudantes e formadores de opinião.
indústria da construção metálica. Dentre os palestrantes nacionais
Para este ano estão programadas confirmados o destaque é Ricardo Amo-
conferências com especialistas nacio- rim que abordará o tema O Brasil agora é
GiroPeloSetor
de aço – de retardatário a líder global, no A exposição O prêmio

dia 2 de setembro. Amorim é economista Entre as empresas confirmadas para o Durante o Contrumetal 2010 serão
e estrategista de investimentos, apresen- evento estão: Gerdau AçoMinas S/A, Meta- também apresentados os vencedores do
ta o programa Manhattan Connection da sa S/A Ind. Metalúrgica, Brafer Construções prêmio ABCEM 2010.
GNT, é colunista da Revista IstoÉ e co- Metálicas S/A, Mangels Ind. e Com. Ltda., As inscrições para o prêmio ABCEM
mentarista do quadro Economia e Negó- Açotec Engenharia Ind. e Com. S/A., Meta- 2010 vão até dia 5 de julho. Poderão con-
cios da Rádio Eldorado. lúrgica Manzato Ltda., Arcelor Mittal – Per- correr todos os projetos cujas obras tenham
Além de Amorim, outra presen- filor, Hard Comércio de Fixadores e Resinas sido executadas a partir de 2008, nas quais
ça ilustre será a do Arquiteto Helmut Ltda., PSQ, Engemetal, CMV Construções elementos e componentes de aço sejam
Jahn, conhecido por projetos inovado- Mecânicas Ltda., Peddinghaus Corporation, predominantes, incluindo estruturas de
res em aço como é o caso do Aeroporto Medabil, ICEC Indústria de Construção aço-concreto. As categorias são:
Internacional Suvarnabhumi em Bacoc Ltda., Marko Construções Ind. Com. Ltda., • Edificações: estruturas verticais ou ho-
(Tailândia) e o Sony Center em Berlim Isoeste Ind. e Com. Isolantes Térmicos, Da- rizontais que se destinam à utilização re-
(Alemanha). Jahn é diretor da empresa nobat, V &M do Brasil S/A, Super-Par Ind. sidencial, comercial, escolar e esportiva,
Murphy/Jahn Architects com sede em e Comércio de Paraf. e Ferr. Ltda., CISER de médio e grande porte.
Chicago (EUA) que recebeu o prêmio de – Cia. Ind. H. Carlos Schneider, USIMINAS • Obras de pequeno porte: estruturas
Escritório do Ano conferido pelo Ameri- – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A, para residências, pequenos edifícios, es-
can Institute of Architects (AIA) em 2005. CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, culturas e monumentos.
O arquiteto e palestrante já recebeu dez Voortman, Acuña y Asociados S/A, Rocktec • Obras especiais: estruturas para gal-
prêmios Nacional Honor Award, do IAI, Isolantes Térmicos Ltda., Imesul, TK Brasil pões, indústrias, angares, obras de arte,
e 52 condecorações por suas obras em Serv. Impl. Int. Neg. Ltda., IP Ingenieria antenas de telecomunicações, etc.
diversas filiais do instituto. Suas obras de Producción, CESMI – Manutenção e Os vencedores de cada categoria rece-
já participaram da Bienal de Veneza e Montagens Ind. Ltda., Multiplus Tec. Com. berão um prêmio em dinheiro no valor de
do Deustsches Architekturmuseum em Ltda., AceCad Software Inc/ Adlux Softwa- R$ 8.000,00. Mais informações disponíveis
Frankfurt (Alemanha). re e SCIA Group NV. no site da ABCEM www.abcem.org.br.
NotíciasABCEM
Gerdau apresenta
detalhes sobre os
produtos certificados
com selo ecológico
na Feicon 2010
A produtora de aço
apresentou, na Feicon
2010, seus produtos
A empresa é a primeira produtora
de aço brasileira a receber a certi-
ficação, concedida pelo Instituto Falcão
Além de garantir o cumprimento
dos pré-requisitos da sustentabilidade,
o selo facilita a obtenção, pelas cons-
de aço voltados à Bauer da Qualidade. O selo reconhece trutoras, de certificações ambientais de
construção civil que os vergalhões Gerdau (GG 50, CA-60, seus empreendimentos. No caso do Le-
receberam o Selo CA-25 e cortado e dobrado), telas (para adership in Energy and Environmental
Ecológico Falcão Bauer concreto, coluna e tubo), malhas pop Design (LEED®), o selo mais usado para
e treliças. A certificação assegura que a a certificação de “prédios verdes”, a cer-
empresa segue práticas ambientalmente tificação do Instituto Falcão Bauer atesta
sustentáveis no processo de fabricação pontuação dos produtos Gerdau no re-
desses produtos. O Instituto Falcão Bauer quisito que trata da utilização de mate-
é um dos mais antigos certificadores de riais. O LEED® é concedido pelo Green
produtos no Brasil. Building Council.
A certificação é uma das mais re-
levantes que uma empresa pode receber
no Brasil em relação a seus produtos. A Sobre a Gerdau
iniciativa reconhece a preocupação da A Gerdau é líder na produção de aços

Gerdau com a sustentabilidade nos pro- longos nas Américas e uma das maiores
fornecedoras de aços longos especiais
cessos de produção, a partir de um rigo- no mundo. Possui presença industrial
roso processo de análise conduzido pelo em 14 países, com operações nas
Instituto Falcão Bauer. Para a obtenção Américas, na Europa e na Ásia, as quais
somam uma capacidade instalada superior
do selo, a avaliação ocorreu em todas as a 20 milhões de toneladas de aço.
usinas, unidades de transformação e de É a maior recicladora da América Latina e,
corte e dobra da Gerdau que fabricam no mundo, transforma, por ano, milhões
de toneladas de sucata em aço. Com mais
os produtos certificados, envolvendo 45 de 140 mil acionistas, as empresas de
plantas da empresa. Durante o proces- capital aberto da Gerdau estão listadas nas
so de certificação, foram analisadas as bolsas de valores de São Paulo (Bovespa:
GGBR4, GGBR3, GOAU4, GOAU3 e
práticas ambientais dos fornecedores de AVIL3), Nova Iorque (Nyse: GNA, GGB),
insumos e sucata, o processo produtivo, Toronto (GNA: TO), Madri (Latibex: XGGB)
a destinação do material e o processo de e Lima (BVL: SIDERC1).
reaproveitamento de sucata.
Usiminas Mecânica renova certificado internacional
A empresa é a única do Brasil com certificação AISC,
que a habilita a fabricar e exportar seus produtos
A Usiminas Mecânica conquistou, pelo

décimo ano consecutivo, a recertifi-
cação do American Institute of Steel Cons-
dispõe de um sistema de gestão da quali-
dade regido por uma norma internacional,
amplamente reconhecida, o que constitui
toneladas de estrutura metálica. Na Améri-
ca do Sul destacam-se as pontes Juscelino
Kubitschek, em Brasília, e a ponte sobre o
truction (AISC). A empresa de bens de ca- um diferencial competitivo”. Rio Orinoco, na Venezuela.
pital do grupo Usiminas é a única do Brasil Graças à certificação, a Usiminas Me- Na auditoria feita em 2005 e agora,
a contar com essa certificação, que lhe cre- cânica já desenvolveu importantes projetos em 2010, o auditor Lee Pielaet desta-
dencia a fabricar e exportar pontes ferroviá- fora do país. Em 2004, por exemplo, a em- cou algumas importantes evoluções na
rias e mistas (rodoferroviárias) e estruturas presa reformou a ponte Bronx-Whitestone, Usiminas Mecânica, como a tecnologia
industriais e prediais complexas. em Nova Iorque. A reforma substituiu o empregada, equipe qualificada, gestão
De acordo com o assessor de quali- piso de concreto por mais de 400 painéis para controle de soldadores e de especifi-
dade da Usiminas Mecânica, Luiz Antô- metálicos, com o objetivo de diminuir o cações de soldagem e a utilização de um
nio Caldeira Coelho, o principal objetivo peso total da estrutura. A empresa também sistema de gestão da qualidade adequa-
da certificação e da sua manutenção ao participou, em 2000, da obra de moderni- do para a fabricação de pontes, viadutos,
longo de todos esses anos é manter a em- zação da San Francisco Oakland Bay Brid- edifícios e estruturas industriais.
presa preparada para o mercado externo, ge, ponte pênsil metálica no estado da Ca- A empresa também possui as certifi-
como tem sido feito desde que o AISC foi lifórnia. Também nos Estados Unidos, na cações ISSO 9001 (qualidade), ISO 14001
conquistado, no ano 2000. “A certificação Virgínia, foi responsável pelo fornecimento (gestão ambiental) e OHSAS 18001 (saú-
é uma demonstração de que a empresa de 11 pontes, envolvendo cerca de 10 mil de e segurança ocupacional).
Transpetro receberá aço da Usiminas
Siderúrgica já é responsável por um terço do aço consumido pelo Promef
somam-se a outras 2 mil toneladas já
fornecidas em 2009 para a construção de
navios de transporte de produtos claros.
Segundo o presidente da Usiminas,
Wilson Brumer, a empresa possui ampla
vocação tecnológica e flexibilidade para
colaborar com o desenvolvimento da in-
dústria naval brasileira. “Faremos isso ofe-
recendo produtos e serviços de alto valor
agregado cada vez mais competitivos para
o mercado. Portanto, podemos dizer que
a Usiminas está empenhada em viabilizar
a fabricação dos navios do Promef com
aço nacional”, afirma Brumer, que reno-
usiminas
vou este compromisso da Usiminas em

reunião com o presidente da Transpetro,
A
O presidente da Usiminas, Usiminas, líder brasileira no mer- Sérgio Machado, no Rio de Janeiro.
Wilson Brumer em reunião
com o presidente da cado de aços planos, venceu licita- “Sempre afirmamos que a nossa pre-
Transpetro, Sérgio Machado,
no Rio de Janeiro ção internacional para fornecimento de ferência é comprar o aço no Brasil, desde
7,7 mil toneladas para o Estaleiro Mauá que o preço seja competitivo em nível
Petro Um (RJ). O aço será utilizado na internacional. O resultado desta licitação
construção de navios para transporte de sinaliza o começo de uma nova era na
produtos claros e integra o Programa de relação entre a Usiminas e a Transpetro,
Modernização e Expansão da Frota da justamente no momento da retomada da
Transpetro (Promef), coordenado pela indústria naval brasileira”, afirma Sérgio
Transpetro, subsidiária da Petrobras. Machado, presidente da Transpetro.
Único fornecedor brasileiro de cha- Criado em 2004, o Promef tem o
pas grossas para o setor naval, a Usiminas objetivo de revitalizar a indústria naval
foi a opção mais competitiva entre con- brasileira em bases modernas e competi-
correntes de nove usinas siderúrgicas, em tivas a partir da encomenda de 49 navios
cinco países. Com esse resultado, a Usimi- petroleiros. O programa foi desenvolvido
nas já possui contratadas 40 mil toneladas com base em três premissas: construir os
de aço para os navios do Promef, o que navios no Brasil, alcançar um nível míni-
representa 32% de todo o aço que já foi mo de nacionalização (65% na primeira
comprado até aqui – 123,6 mil toneladas. fase, 70% na segunda) e oferecer con-
As 7,7 mil toneladas de aço para dições para os estaleiros conquistarem
o Estaleiro Mauá Petro Um, que serão competitividade, com a prática de preços
fornecidas nos meses de julho e agosto, e prazos internacionais.
NotíciasABCEM
Garagem de ônibus em Curitiba

faz uso de estrutura galvanizada
Solução adotada para a empresa Auto Aviação Redentor possui aço da Tecmetal
A construção de uma garagem de

ônibus envolve uma série de ins-
talações específicas, como por exemplo:
va sujeito à fuligem de ônibus, o que o
tornava bastante corrosivo para o uso da
estrutura metálica. Para solucionar essa
A obra possui um sistema de tra-
tamento de efluentes que recircula toda
água utilizada na lavagem dos ônibus e
armazenamento de combustível, abaste- questão e aumentar a durabilidade, toda peças, altamente contaminante pela pre-
cimento, lavagem externa e interna dos a estrutura foi galvanizada. “A galvaniza- sença de hidrocarbonetos e detergentes,
ônibus, lavagem de peças, estação de ção a fogo protege o aço contra o meio proporcionando uma melhor qualidade
tratamento de efluentes, cabine de pin- corrosivo. O aço em contato com o oxi- da água como também uma significativa
tura dos veículos, rede de ar comprimido, gênio e com a água tende a se oxidar, isso economia de água potável.
valas de manutenção, entre outras. somado à fuligem e as intempéries con-
Ficou a cargo da Caleme Constru- tribuiriam para uma menor durabilidade.
ções a execução e gerenciamento das No caso da garagem, a galvanização pro-
Mais sobre a Tecmetal
obras, entregue para o cliente três me- porcionou um efeito estético interessante
A Tecmetal Estruturas Metálicas é uma das
ses antes do prazo. Para tanto, a Caleme e a melhor relação custo-benefício para o maiores empresas de projetos, fabricação
buscou parceiros comprometidos como é cliente”, explica Thá. e montagem de estruturas metálicas do
Paraná. Referência no setor de construção
Fonte: Assessoria de imprensa

o caso da Tecmetal Estruturas Metálicas, Com área de 7.015 m², a obra
metálica a Tecmetal fornece estruturas
responsável pela fabricação, galvanização da Auto Aviação Redentor fez uso de metálicas para pavilhões industriais, estruturas
e montagem das estruturas. 134.100 kg de aço estrutural e foi execu- para coberturas, edifícios comerciais, obras
residenciais, vigas planas, tesouras e arcos,
Celso Thá, diretor da Tecmetal Es- tada em apenas 12 meses. Localizada no
pontes metálicas e pisos industriais.
truturas Metálicas, justifica a escolha da bairro Umbará em Curitiba, já está em
galvanização porque o ambiente esta- funcionamento desde março deste ano.
NossosSócios
P resente no mercado desde 1971 e

localizada em uma área de 2.500 m²,
em Contagem – MG, a Estrutec Estrutu-
o cliente, buscando sua total satisfação.
Para alcançar seu objetivo a Estru-
tec buscou uma parceria que se mostrou
Principais Clientes
• Aviário Santo Antônio

ras Técnicas Ltda conta com uma sólida muito eficiente com a MV Projetos e (Nepomuceno – MG)
• Supermercado ABC (Divinópolis)
experiência na fabricação e construção de Consultoria Ltda, engº. Antônio Vitor de • Clube Teuto (Betim – MG)
coberturas, galpões, plataformas, edifí- Morais, responsável pela área de projetos • Escola Mecatrônica de Betim
(Betim – MG)
cios e estruturas metálicas especiais. estruturais e pelo engº. Mecânico e elé- • Sede do CREA (Contagem – MG)
Tendo a frente seu sócio diretor e fun- trico, Francisco José Antônio Calderaro, • Cera Ingleza (Santa Luzia – MG)
dador, Bento Ernesto de Morais, a Estrutec consultor técnico de fabricação.

tem como objetivo básico a interação com Telefone para contato: (31) 3394-6035.
www.eucatex.com.br
A Eucatex completa 59 anos em 2010

como uma das mais tradicionais
companhias do país. Sua trajetória de
vo Fast Roof com a Telha Zipada Z65.
Sistema de cobertura pré-fabricado
em aço galvanizado, o Fast Roof possui
das telhas executadas no tamanho exato
exigido em cada projeto, completando
o excelente rendimento de produção e
sucesso a tornou reconhecida como uma proteção anticorrosão, permite o uso de montagem. Por ser contínuo, o produto
das maiores produtoras de chapas de fi- isolamento termoacústico, domus de ilu- não possui pontos vulneráveis para infil-
bras de madeira e painéis MDP (Medium minação ou ventilação e também a dis- tração de água (emendas), assegurando
Density Particleboard) do Brasil e entre tribuição de carga de maneira uniforme. estanqueidade à cobertura e eliminando
as mais atuantes nos segmentos de tintas Indicado para todos os tipos de projetos, riscos de vazamento.
e vernizes, pisos laminados e divisórias, contribuindo para uma melhor solução Entre as vantagens destacam-se ain-
além de portas, perfis e telhas metálicas. arquitetônica, o sistema acelera o proces- da a instalação sem furações e a permissão
Genuinamente nacional, a Eucatex so da obra de cobertura ajudando a eco- da dilatação longitudinal das telhas, sem,
com 2.078 funcionários, opera um Grupo nomizar tempo e reduzir custos. contudo, comprometer a integridade da fi-
que exporta para mais de 37 países. Além do sistema, a empresa dispo- xação. Em conjunto, a Telha Zipada Z65 e
No segmento Telhas e Coberturas nibiliza soluções para cobertura, como a o Sistema Construtivo Fast Roof compõem
Metálicas, a Eucatex possui soluções com- Telha Zipada Z65, destinada a constru- as opções mais eficazes e econômicas para
pletas para quem precisa de agilidade e ções com grandes panos de cobertura execução de coberturas de construções de
rápido retorno do investimento. Uma de- e baixa declividade. Pode ser produzi- qualquer porte, permitindo ao cliente a oti-
las é a combinação do Sistema Construti- da diretamente na obra, com perfilação mização da relação custo x benefício.
www.eurotelhas.com.br
A Eurotelhas é uma empresa que atua

no ramo de coberturas residenciais
e industriais. Com mais de 15 anos de ex-
ampliando sua rede para outros estados.
Seu sistema de logística e distribuição ga-
rante agilidade e rapidez na entrega para
Produtos
• Telhas gravilhadas e coloridas
Produzida em zincalume (55%
periência no setor, conta com uma equi- todo Brasil a partir da sua fábrica em Ca- alumínio, 43,4% zinco e 1,6% de silício).
pe de profissionais altamente capacitados xias do Sul – RS. As telhas gravilhadas e coloridas são
extremamente leves dispensando o uso
que oferecem as melhores soluções desde Sempre buscando a máxima quali- de estruturas pesadas.
a compra do produto até a instalação. dade e inovação em tudo que faz, a Eu- • Telhas Contínuas
Telhas onduladas
Atualmente a Eurotelhas possui re- rotelhas já realizou centenas de obras,
Calandrado Ondulado
presentantes no Rio Grande do Sul, San- inclusive para empresas de porte inter- Telhas trapezoidais
Multidobras
ta Catarina, Paraná e São Paulo e está nacional, que comprovam isso.
Termoacústicas forro pré pintado
Termoacústicas forro PET
Telha com Filme Lavável
• Paineis Termoacústicas
www.famsteel.com.br
F AM Construções Metálicas Pesa-

das Ltda. projeta, fabrica e monta
estruturas metálicas pesadas para obras
de alta qualidade e tecnologia.
O Sistema de Gestão de Qualida-
de da FAM é certificado pela norma ISO
dução, indicando qual o estágio de cada
uma. Estas informações são atualizadas a
cada dia útil, e estão disponíveis em qual-
industriais e comerciais, especialmente 9001/2000. quer computador em nossa fábrica, como
para os setores de petróleo e gás, cimen- A FAM executou com sucesso, mais de também para qualquer cliente em qualquer
to e mineração, fertilizantes, siderurgia, e 25 contratos em áreas de diversas refinarias parte, desde que tenha um computador li-
indústria sucroalcooleira. da Petrobrás ao longo dos últimos anos. gado a internet. Além do status de cada po-
Instalada em uma área de 102.000m², A FAM tem uma rede com cerca de 50 sição e quantidade fica disponível também
a FAM tem uma linha contínua de pro- computadores interligados que operam com o código da rastreabilidade de cada peça.
dução com 510 metros lineares, disposta programas sob encomenda de última gera-
em um avançado layout. ção. As obras contratadas são acompanha-
Principais Clientes
Utiliza equipamentos de alta tecno- das diariamente através de EAP – Estrutura
logia como robô cartesiano e máquinas Analítica de Projeto, que permite visualizar • Alunorte-Alumínio do Norte do Brasil SA
• Consórcio Toyo/Setal
com comando numérico. A linha de pro- todos os principais serviços e todas as obras • Construcap CCPS Engenharia e Comércio Ltda
dução está equipada com diversas pontes em andamento. Os furos, recortes e detalhes • Dedini S/A Indústrias de Base
• ICAL
rolantes, pórticos e guindastes, que trans- de operações são transmitimos por lingua- • Petrobrás Petróleo Brasileiro SA
portam peças de até 100 toneladas. gem CAD–CAM diretamente dos desenhos • RLAM - Refinaria Landulpho Alves – Bahia
• Skanska do Brasil Ltda
Com uma grande capacidade men- para o comando numérico das máquinas, a • Sociedade Comercial Construtora
sal de produção e capacidade de estoca- fim de se evitar erros. • Techint Engenharia S/A
• Techint Internacional Construction Corp. 
gem de 10.000 toneladas, a FAM busca O sistema de controle da produção
• Ultrafértil
sempre oferecer aos clientes um produto da FAM reconhece todas as peças em pro-
Estatística
Desempenho da Distribuição INDA:

Abril de 2010
fonte: INstituto nacional dos distribuidores de aço (inda)
E m abril, as vendas caíram 10,1% em re-

lação a março, totalizando 342,6 mil to-
neladas, recorde histórico novamente para o
ao mês anterior, totalizando 435,6 mil. Assim,
os estoques da distribuição fecharam março
com alta de 11,4% em relação ao mês anterior,
período destacado. As compras neste período totalizando 908,4 mil toneladas, e mantiveram
também tiveram leve alta de 0,7% em relação o giro de 2,7 meses de estoque.
Compras
As compras em abril apresentaram leve alta de 0,7% em relação ao mês anterior,
totalizando 435,6 mil toneladas. Quando comparadas a abril de 2009 (240,1 mil ton), apre-
sentaram alta de 81,4%. No acumulado do período, as compras (1.444,5 mil ton) registra-
ram alta de 78,9% em relação ao mesmo período de 2009 (807,7 mil ton).
432,5 435,6
285,2 291,1
2009
2010
Vendas
As vendas de abril apresentaram queda de 10,1% em relação a março, com total de
342,6 mil toneladas. Quando comparadas a abril de 2009 (248,2 mil ton), o resultado foi
positivo, alta de 38%. No ano, as vendas (1.321,7 mil ton) acumulam alta de 34,9% em
relação ao mesmo período de 2009 (980 mil ton).
No mês de abril, a média de vendas diárias alcançou o nível recorde de 17,1 mil toneladas.
381,1 342,6 2009

315,8 306,5 2010
Estoques
Os estoques de abril apresentaram crescimento de 11,4% em relação ao mês ante-
rior, totalizando 908,4 mil toneladas. Quando comparados a abril de 2009 (942,3 mil ton),
registraram queda de 3,6%.
2009
908,4 2010
815,4
771,3
764,0
INDA
Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço. Tem como objetivo promover o uso consciente do
Aço. O desenvolvimento de estudos estatísticos estratégicos e a produção de conhecimento técnico
específico são ferramentas que o Instituto se utiliza para oferecer informações a seus associados, e
ao mercado de uma maneira geral.
Agenda
21 a 23 1ST INTERNATIONAL CONFERENCE 06 a 08 EXPO ESTÁDIO 2010    

julho 2010 ON STRUCTURES AND ARCHITECTURE outubro 2010 Local: Centro de Convenções SulAmérica
Local: G
uimarães (Portugal) Rio de Janeiro – RJ
26 a 30 65° CONGRESSO ABM INTERNACIONAL 

20 a 22 METALCON INTERNATIONAL    
julho 2010 Local: R
io de Janeiro - RJ
outubro 2010 Local: Las Vegas, NV 
www.abmbrasil.com.br
www.metalcon.com/metalcon10/
28 a 30 MEC SHOW 2010 – FEIRA DE public/enter.aspx
julho 2010 METALMECÂNICA, ENERGIA E
AUTOMAÇÃO 20 a 23 FESQUA 2010 VIII FEIRA
Local: P
avilhão de Carapina  outubro 2010 INTERNACIONAL DE ESQUADRIAS,
www.mecshow.com.br FERRAGENS E COMPONENTES 
Local: Centro de Exposições Imigrantes 
04 a 07 EXPOMAC www.fesqua.com.br
agosto 2010 Local: R
io de Janeiro - RJ  
www.expomacrio.com.br
20 a 23 TECNO FACHADAS – VII SALÃO
04 a 07 CONSTRUSUL – 13° FEIRA outubro 2010 DE TECNOLOGIA DE ACABAMENTO
agosto 2010 INTERNACIONAL DA CONSTRUÇÃO DE FACHADAS 
Local: F IERGS – Porto Alegre – RS  Local: Centro de exposições Imigrante 
www.suleventos.com.br/ www.fesqua.com.br
FeiraConstrusul/index.asp
24 a 26 51º CONGRESO ANUAL DEL ILAFA
agosto 2010 EQUIPO MINING 2010 outubro 2010 Local: Hotel Hilton, Buenos Aires
Local: G
rande Belo Horizonte – MG 
(Argentina)
www.equipomining.com.br
31 agosto CONSTRUMETAL 2010  09 a 12 MEC-MINAS 

a 02 setembro Local: F rei Caneca Convention novembro Local: Expominas
2010 Center – São Paulo – SP  2010 www.mecminas2010.com.br
www.construmetal.com.br
10 a 12 TRANSPOQUIP LATIN AMERICA 2010 
14 a 17 METALURGIA 2010   novembro Local: Expo Center Norte,
setembro 2010 Local: E
xpoville   2010 Pavilhão Amarelo, São Paulo  
www.metalurgia.com.br
25 a 28 4ª CONSTRUFAIR 
22 a 25 EXPOMAC   
novembro Local: Caxias do Sul - RS
setembro 2010 Local: C
uritiba – PR  
www.expomac.com.br 2010 www.construfair.com.br
02 a 06 WORLDSTEEL-44 – 2010 ANNUAL 04 a 06 EXPO VÁLVULAS 2011 

outubro 2010 CONFERENCE & MEETING    outubro 2011 Local: Centro de Exposições Imigrantes 
Local: T
okyo, Japão   www.expovalvulas.com.br
04 a 06 TUBOTECH     04 a 06 EXPO BOMBAS 2011

outubro 2010 Local: S ão Paulo – SP 
outubro 2011 Local: Centro de Exposições Imigrantes 
www.tubotech.com.br
www.expobombas.com.br
05 a 07 USINAGEM     
outubro 2010 Local: E
xpo Center Norte 05 a 08 INTERCON  
Pavilhão Branco  outubro 2011 Local: Pavilhão da Expoville
www.arandanet.com.br/eventos2010/ Joinville – SC  
usinagem/chamada.html www.feiraintercon.com.br

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Edição 97 | 2010 | ISSN 1414-6517 – Publicação Especializada da ABCEM – Associação Brasileira da Construção Metálica

22 Construindo com Aço

José Carlos de Oliveira Lima

Foto: Assessoria Fiesp

do Departamento da Indústria da ro da Construção (Construbusiness).

Qual reflexão o José Carlos – Temos que aproveitar o

fabricados. É neste ponto que a indústria

aço é a praticidade na fabricação de “kits”

Locais: Vila Brasilândia, Jaraguá,

Período da obra: 2002 a 2005

Projeto arquitetura: TECSTEEL

Projeto estrutural: TECSTEEL

Fabricação e montagem da estrutura

Peso total da estrutura metálica:

através da utilização de um “kit” de ex-

de aço galvanizado que são parafusados

Bernardo A. Couto Fortes

Prof. DSc. Ernani Carlos de Araújo – UFOP

Prof. DSc. Francisco Carlos Rodrigues – UFMG

Planejamento: mapeamento das

PESQUISA DE CAMPO referentes ao modo de empreender-

nômicas, as estratégias competitivas são BIBLIOGRAFIA

aumento da consciência dos formadores • PINHO, F. O PENNA, F. Viabilidade Econômica.

Voltada para a avenida Berrini,

T ransparência é a característica mais

pelo apoio principal da cobertura junto

Data do Projeto: 2009

Data de execução: 2009

Área construída: 1.170 m²

Arquitetura: Spadoni + associados

Autor: Francisco Spadoni

Aço galvanizado valoriza projeto de inspiração

El Andaluz – Escritórios e escadas. Emolduradas pelo o efeito me-

O arquiteto Jeff Shelton foi vencedor

um sistema de manutenção e proteção a do arquiteto. Por ser um design complexo Fabricante:

100% natural não emite energia volátil categoria de obra de arte.

N o dia 25 de maio, a Sala Di Cavalcan-

2 1. O Café da Manhã na Sala Di Cavalcanti

2. Da esquerda para direita:

3. José Eliseu Verzoni (Presidente

do de janeiro a abril, o crescimento foi de 4. Da esquerda para direita:

dimensão é a importação de laminados pla- 5. Da esquerda para direita:

evento, o presidente da ABCEM, José Eli-

ExpoAço e Congresso Brasileiro do Aço reune

A feira de negócios ExpoAço, que acon-

Da esquerda para a direita: Marco

Marco Polo de Mello Lopes,

fotos: Cristiano Mariz

uma importante entidade que represen-

sente e Futuro, apresentada pelo gerente

O Instituto de Metais não Ferrosos

Workshop Poliuretano na Construção

O evento aconteceu no dia 11 de

do setor de construção no País de R$ 45 bilhões. A previsão para este ano é de

alto nível dos expositores nacionais e do ine-

como modernização da produção do setor. ABITAM - Associação Brasileira de Indús-

P ara discutir a preparação dos estádios

Road Show Aço Construindo a Copa 2014

D epois do lançamento oficial do pro-

22 Construindo com Aço

aumento da consciência dos formadores • PINHO, F. O PENNA, F. Viabilidade Econômica.

• Aviário Santo Antônio

21 a 23 1ST INTERNATIONAL CONFERENCE 06 a 08 EXPO ESTÁDIO 2010    

26 a 30 65° CONGRESSO ABM INTERNACIONAL 

31 agosto CONSTRUMETAL 2010  09 a 12 MEC-MINAS 

02 a 06 WORLDSTEEL-44 – 2010 ANNUAL 04 a 06 EXPO VÁLVULAS 2011 

04 a 06 TUBOTECH     04 a 06 EXPO BOMBAS 2011