Actividade 4 Ustm
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Actividade 4 Ustm
Numa laboração de actividade ou valor à noção de temporalidade aplicada, onde o ser docente,
o ser estudante, ambos são agregados ao nível do dever ser. “Ora o ser e o dever ser, precedem
o agir”. Sentados a procura do sentido da noção do valor, enquanto dever ser que é a norma da
acção de estarmos em casa empenhados com actividades de estudos.
Nesta actividade insere-se no plano de estudo, tendo como um objectivo geral; convidar os
estudantes à reflexão as várias Dimensões da pessoa humana, explicitando os conceitos
inerentes a dignidade da pessoa humana.
O outro principio que podemos justificar os tais objectivos em que propusemo-nos atingir: o
bem comum; que refere o conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos
grupos que somos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria realização.
Se olharmos ao nosso redor, e em cada um de nós, estamos empenhados a busca de paz e num
dos focos sobre covid19; vemos a organização dos poderes do estado; a questão da ordem
jurídica; a protecção de ambiente; serviços essenciais para as pessoas, nomeadamente:
alimentação, habitação, trabalho, educação, saúde, cultura, desporto, etc.
Entretanto, há mais princípios que podemos elencar para justificar os procedimentos adopta-
los como meios para atingir o fim, portanto, vamos ter como a evidência: Liberdade, aquilo que
todos gostamos de exultar de que somos e que temos, obviamente que sim, tratando se do
primeiro nível: que é a capacidade de escolher entre várias alternativas. Também temos o
segundo nível: onde vislumbramos a capacidade de realizar a sua própria vocação pessoal, que
consiste de um decidindo por si próprio o que é fundamental e recusando o que é negativo. A
liberdade está profundamente ligada à responsabilidade.
Pois, desta elaboração de introdutório de actividades para estudantes, a metodologia usada
para efeito, obedeceu os procedimentos de pesquisa bibliográfica de vários autores, que
sustentou-se na combinação dos conceitos, que sua objectividade, foi encontrado no palco da
subjectividade dos mesmos, que permitiu atingir o objectivo inculcado.
AS CONCEPÇÕES
DA ÉTICA DA VIRTUDE, DE BOA VONTADE E O IMPERATIVO CATEGORICO DE: KANT; RIBEIRO
& SILVA, VAZQUEZ E OUTROS
VIRTUDE
Sempre temos ouvido falar da virtude, e também, nas nossas aulas anteriores tivemos
considerações a respeito deste conceito, afinal o que é a virtude? Quando é que se chama uma
pessoa virtuosa? Ao querer responder a estas duas questões temos que recorrer a história da
ética na idade clássica onde encontramos, os precursores da ética: Sócrates e Platão, nos seus
estudos apontam quatros virtudes principais: a prudência, a fortaleza, a temperança e a
justiça, que mais tarde consideradas e chamadas virtudes cardeais, por serem as bases de todas
as outras e de toda a vida moral.
De maneira que, a virtude é uma disposição habitual do homem para cumprir o dever, seja
qual for a forma pela qual este se apresente. A virtude é uma força moral para fazer o bem, que
se adquire pelo exercício de actos bons. Daí que o homem virtuoso é, aquele que, à custa de
proceder segundo o dever, adquiriu uma força tal que o leva a cumpri-lo sempre e até com
prazer, ainda mesmo em casos difíceis que exijam sacrifícios.
Por conseguinte, à virtude opõe-se o vício, que é o hábito do mal ou a disposição permanente
para fazer o mal. Portanto, não é preguiçoso por deixar de trabalhar uma vez, mas por o fazer
habitualmente. (RIBEIRO e SILVA: 1972;543)
ACIVIDADE 1e.
Tendo a noção da ética nas abordagens anteriores, faça abordagem duma ética da virtud
Neste sentido considerar o que diz Sá (1996:65): “Na conduta ética, a virtude é a condição
basilar, ou seja, não se pode conceber o ético sem o virtuoso como princípio, nem deixar de
apreciar tal capacidade em relação a terceiros”.
VONTADE
Dado o conceito da boa vontade estamos do âmbito da moralidade kantiana, na sua
fundamentação da metafísica de costumes, antes, porém, preocupa-nos em saber o que é a
vontade? Vejamos a afirmação do texto que segue do Camargo.
O homem é um ser volitivo, visto que, a vontade é a faculdade pela qual a pessoa toma
decisões em sua vida, exemplo de estudar. Que é o querer pessoal; é o indivíduo colocar todo
o seu ser em função dos seus objectivos, ideais e metas; é a pessoa evitar coações,
imposições ou amordaçamentos tanto interiores como exteriores; pela vontade a pessoa
constrói sua existência a partir de convicções, sendo dona de si mesma; ela se percebe sujeito
de seus actos, responsável última pelos seus êxitos ou fracassos (CAMARGO: 2010;43).
NORMAS
Vamos falar da lei geral, em S. Tomas de Aquino (1225-1274). Que a define de seguinte forma:
“ Como sendo uma ordenação da razão promulgada por aquele que tem a seu cargo uma
comunidade para o bem da mesma”. As principais leis que se distinguem em S.Tomas são; a lei
eterna, a lei natural e a lei positiva.
Sendo que a lei eterna, resultante a um plano ou a existência na mente divina, segundo “a qual
Deus dirige todas as criaturas para o seu fim”. Esta mesma lei eterna, que se estende a todas
criaturas do universo, que aplicada em especial ao homem, toma o nome da lei natural.
ACTIVIDADE 3
Será que, nestas normas há necessidade de serem promulgadas? (veja na definição da lei
geral S. Tomas). E fundamente a sua análise.
Sabendo que conhecemos pela luz natural da razão (tendo o exemplo: que é necessário fazer o
bem e evitar o mal). Consubstanciando, ao princípio da ordem prática universal, não só, que se
desenvolve toda a vida moral, como toda a ciência especulativa se constrói à luz do princípio de
identidade. De modo que deste primeiro princípio, derivam outros de ordem individual e social,
tais como: o dever de se alimentar, o dever de conservar a espécie, o dever de obedecer às
autoridades, e muito mais por aí em diante.
No entanto, ao que tange, a lei positiva, que S. Tomas a define como sendo: “uma ordenação
da razão, procedente da vontade livre do legislador que se vem juntar à lei natural para a
determinar e explicar”. Pois neste vertente, certas partes das normas não obrigam de serem
promulgadas, de modo que uma outra grande parte, por serem particulares, necessita de ser
promulgadas. (RIBEIRO e SILVA: 1972;543)
ACTIVIDADE 4
Que emaranhado, estou com dificuldades de perceber o conceito da definição da lei positiva
em S. Tomas! Pode explicar o sentido da mesma, com exemplos maravilhosos da nossa
família, da nossa sociedade e de forma universal.
LEI MORAL
Acabamos de desembarcar sobre a lei geral em S. Tomas, nesse abordar a lei geral. que
culturas, podemos alcançar leis? As leis morais, será que são os valores? De que trata a moral?
Tendo em conta as convicções que, são o conjunto de normas pertencentes à lei natural ou
positiva que conduzem o homem para o seu fim último.
ACTIVIDADE 5
Muito bem, para reflectir, a analisar, descrever e demonstrar a sua concepção. Faça uma
explanação precisa e concisa, derivada das leis morais.
BOA VONTADE
Vimos um pouco sobre a vontade, então o que seria a boa vontade? Para reflexão e aprofundar
a questão vamos visitar a moralidade de Kant. Que considera que o único bem em si mesmo era
a boa vontade. Frisando que a vontade é boa quando se age sem nenhum interesse, que não
seja o cumprimento do dever pelo dever.
O ordenamento feito pela boa vontade é universal e deve servir a todos em qualquer tempo ou
espaço. O que ele chamou de “imperativo categórico”, que recomenda: “ age de maneira que
possa querer que o motivo que te levou a agir se torne lei universal”. (PASSOS:2006;41)
Sabendo que as leis morais são de caracteres que se distinguem de quaisquer outras: são
obrigatórias, que levam o homem ao seu cumprimento não por uma força física, mas por uma
necessidade moral designada de obrigação moral.
Absolutas nesta lei, estamos perante ao imperativo categórico, de modo que exclui toda a
condição, visto que devemos obedecer à lei moral por respeito à própria lei. Pois, enaltece que
toda acção humana que se dirige para um fim último do homem é um bem maior. Significando
estar de acordo com a lei ou norma moral e com a consciência moral.
Universais, como a própria lei moral, dado que por lei moral entendemos cada uma das regras
ou normas que estabelece as condições, que deve revestir todo o acto humano de acordo com
o fim último do homem.
A lei moral é universal e constante, é, nesta mesma que define as condições materiais ou
objectivas da moralidade. Tem de se considerar que elas são relativas, visto que, varia de país
para país, tendo em vista a ordem pública e impõe-se por uma pressão externa. Daí que se o
que e bireveste para cumprir as leis sociais, que bastando lhes que se obedeça externamente
sem interesse da intenção.
RELATIVISMO
Sendo que tida como um dos valores inseridas no “VALOR E LIMITES DE CONHECIMENTO”, que
são dependentes da atitude que tomar quanto à sua origem e à sua natureza. O empirismo, o
racionalismo e o idealismo são teorias relativistas. O que é relativismo?
ACTIVIDADE 6
Ao intuir a percepção do relativismo do Ribeiro e Silva, também como já fizemos abordagem
do conceito da ética e do ser ético:
a) Fale do relativismo ético
b) Porque é considerado como um Valor
c) Sobre as abordagens do relativismo ético, está a favor ou contra? Fundamente.
Entretanto, para que um acto possa ser considerado moral requerem-se três condições:
Consciência moral ou conhecimento, antes de falarmos do seu significado, a primeira
intervenção será da distinção a fazer, é entre consciência moral e consciência psicológica. Não
se identificam, embora não se oponham.
Não restam dúvidas que a consciência psicológica é a forma de conhecimento, uma “ presença
de si a si mesmo”; isto é desdobramento do sujeito e sujeito e objecto.
Entretanto, a psicologia em geral define se “como sendo o estudo da actividade do espírito por
meio da observação e da experiência para determinar as suas leis e, assim, contribuir para o
melhor conhecimento da natureza intima, origem e destino do espírito” (VELOSO:1975;48).
Actividade 7
a)Faça uma explanação dos méritos e deméritos quando o sujeito distingue o bem do mal, e
quais são os valores que recebe como prémios de um bom acto, assim como do mau acto da
sua acção.
b) Porque se diz que a moral de Kant é formal?
Sabendo que a consciência moral é a faculdade que tem o espírito de distinguir o bem do mal.
Que para Kant (1724-1804) a consciência moral é a própria razão pratica, que formula a lei
moral que ele denomina de Imperativo Categórico, e que enuncia-se assim: “Age de tal modo
que a máxima da tua acção se possa tornar princípio de uma legislação universal”
Liberdade
Estamos na presença de um conceito que implica por conseguinte, um aspecto positivo e outro
aspecto negativo. Isto é, liberdade enquanto possibilidade de o sujeito deliberar, escolher,
decidir e agir intencionalmente; daqui podemos decifrar liberdade pessoal e liberdade moral.
Seria isso mesmo que podemos considerar de liberdade do homem?
ACTIVIDADE 8
Faça a análise, de uma de cada das três posições de Adolfo Vázquez, sobre a liberdade,
culminando numa sua dissertação.
1ª — Se o comportamento do homem é determinado, não tem sentido falar em liberdade e,
portanto, em responsabilidade moral.
Para KANT (1948;95) a liberdade tem de pressupor-se como a propriedade da vontade de todos
os seres racionais. A todo ser racional que tem vontade temos que lhe atribuir necessariamente
a ideia de liberdade, sob a qual ele unicamente pode agir.
RESPONSABILIDADE MORAL
“ O poder causal é a condição da responsabilidade.”Vimos que na consciência moral e na
liberdade ambos têm condições que são subjectivas. Por conseguinte, das subjectivas, é daí que
resulta a responsabilidade moral, que visa, a atribuição ou imputabilidade de um acto ao
agente moral o praticou e, naturalmente, a obrigação de responder por esse acto e suportar-
lhe as consequências. De certa forma que, o valor moral dos actos humanos resultará da
intenção com que são praticados e do grau de liberdade de que dispõe o sujeito no momento
da sua execução.
De maneira que, vários factores podem afectar a liberdade humana; entre eles salientamos os
seguintes: a ignorância, o erro, a violência, o medo, a paixão e o hábito. Contudo, há três
espécies de responsabilidade:
a) Responsabilidade moral, que nos leva a prestar contas ante a própria consciência e perante
Deus;
b) Responsabilidade jurídica, que consiste na obrigação de responder perante os tribunais;
c) Responsabilidade social, que nos induz a prestar contas perante os membros da sociedade.
(DIAS:1972;164)
ACTIVIDADE 9
Pois, dado o conhecer, as três espécies da responsabilidade; ao analisar a cada uma delas,
faça um comentário trabalhoso, com a clareza investigativa. Sabendo que a, actividade ser
humana livre, consciente e intencional traz como consequências: a responsabilidade moral,
jurídica e social, de que já falamos. Nessa abordagem, não se esqueça de articular com os
ditames dos seus valores positivos (bem) ou negativos (mal).
Por conseguinte, ao momento vive-se uma crise de valores, esta tem fundamentalmente a ver
com a dificuldade que temos em distinguir os valores absolutos dos valores relativos e com
modo como relativizamos o que é absoluto e absolutizamos o que é relativo ético.
Cada docente e cada estudante que pondera conscientemente as suas escolhas e age de acordo
com princípios universais, assume a sua condição daquilo que é e do que deve fazer; sobre a
encruzilhada, certo que o caminho que escolher é implicativo e terá consequências.
Logo, a necessidade de estudar ética da virtude é premente, a qualquer pessoa que admira por
sua dignidade de ser humano; a fim de desenvolver a si mesma. Visto que, não há momentos
nem imoralidade quando não há conhecimento. Portanto, vimos que, o ser humano é
imanente, na sua essência, é identificado pela sua consciência moral que dá a liberdade e a
responsabilidade moral, no seu agir a dos seus actos. Pois, esta dignidade situa-se no intelecto,
dado pelo ser absoluto onde o homem justifica a sua existência.
BIBLIOGRAFIA
DIAS, Rui Dos Anjos. Filosofia. Livraria Almeida Editora. Coimbra, 1972
MENESES, Ramiro Délio Borges de. Princípios de Natureza, de S. Tomás de Aquino. Porto: Porto
Editora, LAD. 2001
NASCIMENTO, Sílvio Firmo do. A pessoa humana segundo Erich Fromm. Curitiba: Juruá, 2010.
PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. Editora Atlas S.A. São Paulo, 2006
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 27ª Edição Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 2005.
ZISMAN, Célia Rosenthal. O princípio da dignidade da pessoa humana. São Paulo: IOB Thomson,
2005.