Lean Manufacturing e Ergonomia - Revisão Sistematica Da Literatura
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22-36
* Universidade Federal do Rio Grande do Sul – (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul
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Submitted: 2016 – 09 – 08 Revised: 2016 – 10 – 20 Accepted: 2016 – 11 – 15
-
Resumo: No decorrer dos anos as temáticas de lean manufacturing, ergonomia e segurança vem sendo
estudadas e integradas para melhorias de processos, porém, muitas vezes os recursos humanos são esquecidos.
Desta forma, a presente pesquisa busca verificar como tais temáticas estão sendo empregadas juntas. Com base
nisso, o presente artigo teve como objetivo analisar na literatura qualificada de estudos referentes a tais
temáticas. Para desenvolver trabalho, utilizou-se o método teórico-conceitual, por meio de uma revisão
bibliográfica sistemática. No que se refere aos procedimentos e técnicas utilizados, trata-se de uma pesquisa
bibliográfica, que recorre recursos tecnológicos para identificação, seleção e indexação dos artigos científicos do
portfólio com a utilização do software Endnote Basic. Inicialmente, foram coletados 66 artigos, porém após uma
breve interpretação, resultaram 21 artigos que fizeram parte do portfólio da pesquisa. Com a realização do
trabalho, notou-se que muitas vezes a ergonomia e a segurança ficam em segundo plano, pois as empresas
buscam a produtividade e o lucro.
Abstract: Over the years the themes of lean manufacturing, ergonomics and safety have been studied and
integrated to improve processes, but often human resources are forgotten. However, this research aims to verify
how these themes are being employed together. Based on this, this article aims to analyze the qualified literature
studies relating to such issues. To develop work used the theoretical and conceptual method through a systematic
literature review. With regard to the procedures and techniques used, it is a literature search, which uses
technology to identification, selection and indexing of scientific articles of the portfolio using the Software
Endnote Basic. Initially, they collected 66 articles, but after a brief interpretation resulted 21 articles that were
part of the research portfolio. With the achievement of the work, it was noted that often the ergonomics and
safety are the background, as companies seek productivity and profit.
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1. Introdução
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2. Procedimentos metodológicos
Na primeira etapa, selecionou-se a base de dados para busca dos artigos, a Web of
Science, por dominar a maior parte dos artigos publicados internacionalmente. Após, as
palavras-chave foram determinadas e realizou-se um teste para verificar se a quantidade de
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artigos retornados seria suficiente para o estudo. As palavras-chave utilizadas foram: lean OR
toyota production system AND ergonomics OR safety management OR safety OR health.
Na base de dados, Web of Science colocaram-se as palavras chaves e com relação ao
tempo estipulado, optou-se por todos os anos conforme a Figura 2. Posteriormente, foi feita a
pesquisa para ver quantos estudos retornariam, desta maneira apareceu 5.220 trabalhos.
Esses 3.188 foram transferidos para o Endnote Basic. Em seguida, foram encontradas
as duplicações dos mesmos, resultando 3.047 documentos para realizar a leitura dos títulos.
Em seguida realizou-se a leitura dos títulos. Vale destacar que a pesquisa resultou em
muitos artigos voltados a área da saúde. Desta forma, resultaram 92 artigos para serem
baixados, desses 92 artigos 26 não permitiam o acesso gratuito, limitando o portfólio do
estudo.
3. Resultados e discussões
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Artigos Autores
Ergonomics, employee involvement, and the Toyota Adler, P. S.; Goldoftas, B.;Levine, D. I.
production system: A case study of Nummi's 1993
model introduction
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Artigos Autores
Lean Job Design and Musculoskeletal Disorder Risk: Womack, Sarah K.; Armstrong, Thomas J.;
A Two Plant Comparison Liker, Jeffrey K.
Lean production and psychosocial risks: the case of a Stenger, Eunice; Monteiro, Maria Ines; Sabino,
multinational merger in a metallurgical company in Marcos Oliveira; Campos Miquilin, Isabella de
Brazil Oliveira; Correa Filho, Heleno Rodrigues
Periódicos Quantidade
American Journal of Health-System Pharmacy 1
Applied Ergonomics 2
Australian Health Review 1
Australian Psychologist 1
Cadernos De Saude Publica 1
Computers & Industrial Engineering 1
Human Factors and Ergonomics in Manufacturing 1
Human Factors and Ergonomics in Manufacturing & Service Industries 2
Industrial & Labor Relations Review 1
International Journal of Advanced Manufacturing Technology 2
International Journal of Human Resource Management 1
International Journal of Industrial Ergonomics 1
Journal of Occupational Health Psychology 1
Organizational Psychology Review 1
Production 1
Reliability Engineering & System Safety 1
Safety Science 1
Work Employment and Society 1
No que diz respeito à distribuição de periódicos por ano, a maior concentração dos
artigos está concentrada no ano de 2014, com 7 artigos, conforme é possível observar na
Figura 5.
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de Taiichi Ohno. Vários fatores foram considerados para a escolha da melhor alternativa,
dentre os quais saúde, segurança e ergonomia. Porém foram apenas listadas como ganhos e
não analisadas no detalhe.
Já os autores Ben-Tovim et al. (2007) trouxeram o caso de uma instituição de saúde
que empregou o mapeamento do fluxo de pacientes para otimizá-lo e reduzir perdas, tornando
o atendimento mais seguro e acessível, porém sem avaliar especificamente a situação dos
funcionários após a melhoria.
Andriulo e Gnoni (2014) propuseram uma sistemática de avaliação da eficácia de
Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional na prevenção de acidentes, através da
análise correta de incidentes que antecedem um acidente de trabalho. A ligação com o tema
lean se dá quando os autores identificam que estes sistemas fornecem tanto engajamento
empregador na melhoria dos níveis de segurança e um conhecimento atualizado do campo
operacional sobre os níveis de segurança reais no local de trabalho.
Murphy et al. (2003) fornecem uma perspectiva sobre questões de estresse no trabalho
e os esforços em curso para reduzi-lo. Indicam que as tendências na reestruturação do trabalho
e do emprego apresentam novos riscos de estresse do trabalhador. A disseminação da
produção enxuta foi uma das possíveis fontes de estresse identificadas, devido a intensificação
do trabalho e sobrecarga, e consequentes efeitos sobre o estresse, doença e risco de lesão. Eles
acreditam que a instabilidade de emprego associada a práticas de redução de postos de
trabalho e emprego flexível podem ser capazes de comprometer a capacidade dos
trabalhadores e das organizações para acumular e reter o conhecimento de segurança, ou
ainda a criação de altos níveis de estresse através de incerteza emprego. Desta forma, foi
realizado um levantamento dos possíveis riscos para a qualidade de vida do trabalhador no
ambiente de trabalho, sem relação direta com a produção enxuta.
Sprigg et al. (2006) estudaram o ambiente de trabalho em um call center que utiliza
comunicação padronizada na interface com clientes, além do monitoramento de desempenho
dos funcionários durante o atendimento. Utilizaram essas duas iniciativas para caracterizar o
call center como lean, e identificaram conflitos entre o objetivo dos gestores e dos
empregados, que sentem-se insatisfeitos em meio ao ambiente sob pressão. Ainda sugerem
que tais práticas sejam minimizadas e que as empresas tenham maior rigor no projeto dos
postos e das atividades, contemplando aspectos não só do negócio e do cliente, como também
do trabalhador.
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Saurin e Ferreira (2008, 2009) propuseram diretrizes para avaliação dos impactos da
produção enxuta sobre as condições de trabalho de operadores de chão-de-fábrica. Na opinião
dos trabalhadores, houve uma melhora das condições de trabalho após a adoção das práticas
de produção enxuta. Importante salientar que o ambiente em questão permitia menor rigidez
no cumprimento dos padrões de operação, tornando o trabalho menos rígido e mais
autônomo, sendo a força de trabalho composta por operadores experientes em suas atividades,
contribuindo para uma menor dependência dos padrões prescritos.
A análise que Adler et al. (1997) fazem dos anos iniciais da operação da joint venture
entre General Motors e Toyota traz a experiência da implementação de diversas práticas lean,
demonstrando a realidade de uma empresa que empregou essa filosofia desde o princípio. O
projeto dos postos de trabalho considerava demandas tanto do ponto de vista produtivo como
ergonômico. Ainda assim, muitas das demandas levantadas por parte dos trabalhadores não
eram plenamente atendidas, o que gerava debates entre a gestão e a operação de empresa. Os
autores reconhecem que produtividade e qualidade superior do Sistema Toyota de Produção
(STP) depende do empenho e da motivação do trabalhador. Eles concluem que se os
trabalhadores sentem que a gestão é sensível aos seus interesses de segurança e saúde, o STP
sob as pressões conjugadas dos trabalhadores, gestores, sindicatos e órgãos fiscalizadores,
desloca para cima a curva de trade-off de lucros e saúde e segurança, numa direção que
permita níveis mais elevados para trabalhador e empresa.
O caso estudado por Anderson-Conolly et al. (2002) foi um processo de reestruturação
em uma organização, utilizando princípios de produção enxuta. Os resultados do estudo
sugeriram que o aumento da intensidade foi a dimensão mais nociva das mudanças
implementadas. Eles ainda destacam o papel dos funcionários, que ao invés de resistir
completamente à introdução de alterações no local de trabalho que aumentam a produtividade,
podem aceitar tais mudanças, quando são acompanhadas de mais autonomia, senso crítico e
enriquecimento do trabalho, tendo benefícios físicos e psicológicos. Também determinam que
o pesquisador pode desempenhar um papel mais positivo, avaliando quais mudanças têm
maiores benefícios e prejuízos, usando sua posição para orientar a política social na direção
apropriada.
Por usa vez, Womack et al. (2009) examinaram a relação entre design trabalho lean e
fatores de risco de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Repetição,
força e postura foram avaliadas em postos em diversos departamentos em uma lean
manufacturing e em uma fábrica tradicional. Os resultados sugerem que a produção enxuta
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não necessariamente aumenta o risco de DORT dos trabalhadores. Na fábrica lean, a busca de
melhores processos iniciou na concepção do produto e seguiu até fase de testes do piloto,
envolvendo inclusive os trabalhadores da produção, que eram desafiados a criar melhores
processos através de avaliação e resolução de problemas. O grupo de segurança apoiava os
grupos de produção realizando avaliações ergonômicas formais e avaliando contramedidas
para eliminar as fontes potenciais de lesões identificadas.
Stenger et al. (2014) estudaram elementos associados com riscos psicossociais
relacionados ao trabalho em empresa multinacional de autopeças. Os autores identificaram a
produção enxuta como um desses elementos, pois foi implantado após a fusão da empresa
com outras multinacionais. Eles reforçaram a necessidade da precaução em relação a saúde do
trabalhador quando mudanças no processo produtivo introduzem novos e maiores riscos de
doenças físicas e mentais aos trabalhadores. Destacaram também que “as condições de
trabalho com adensamento de máquinas e homens, ausências de pausas durante as jornadas de
trabalho, as longas jornadas de trabalho (com inclusão insistente de horas extras), a pressão de
trabalho relacionada à produção just-in-time e a sobrecarga de tarefas relatadas pelos autores,
caracterizam uma situação de trabalho intensificado e em condições ergonômicas
desfavoráveis”. Por fim concluíram que a produtividade elevada não tem sido convertida em
melhores condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores.
Os autores Wong e Richardson (2010) analisaram duas linhas de produção de
semicondutores que produzem diferentes conceitos de tecnologia, ou seja, uma linha
convencional (CL) e uma linha de Lean Production (LP). Ambas as linhas fabricam esses
mesmos produtos foram comparados usando vários fatores, incluindo as condições de
trabalho, riscos de tarefas e os perigos do trabalho e estresse. Abordagens ergonômicas foram
adotadas na investigação das duas linhas. Questionários foram administrados a 30% dos
trabalhadores, e múltiplos testes estatísticos foram utilizados para determinar preditores
cruciais e para investigar as interações entre os fatores. Esta pesquisa mostrou que a melhoria
dos fatores de ergonomia levará a melhores condições de trabalho e, assim, maior satisfação
no trabalho. As diferenças ergonômicas observadas destas duas linhas de produção são
comparadas, e são recomendadas medidas corretivas. As intervenções para ambas as linhas
devem reduzir as taxas de acidentes, minimizar o desperdício de recursos, melhorar a eficácia
do trabalho, e proporcionar um melhor ambiente de trabalho que aumenta o moral dos
funcionários e maximiza a produtividade e os lucros.
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4. Conclusões
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REFERÊNCIAS
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