Rogerio Trabalho
Rogerio Trabalho
Rogerio Trabalho
Vítimas de violência
SÃO PAULO
2020.1
Rogério Akamatsu Sória
SÃO PAULO
2020.1
SUMÁRIO
1-introdução ...................................................................................................... 05
2-Metodologia ................................................................................................... 06
4-Conclusão .................................................................................................................... 14
1-INTRODUÇÃO
A violência pode ser considerada como uso da força física ou do poder, real ou em
ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade,
que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano
psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação.
Mais do que qualquer outro tipo de violência, a cometida contra a criança não se
justifica, pois as condições peculiares de desenvolvimento desses cidadãos os colocam
em extrema dependência de pais, familiares, cuidadores, do poder público e da
sociedade. Em 2011, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN),
registrou 39.281 atendimentos na faixa de < 1 a 19 anos idade, que representam 40% do
total de 98.115 atendimentos computados pelo sistema nesse ano. O aumento no
número de casos de violência infantil, segundo os dados epidemiológicos mundiais e
brasileiros, mostra cada vez mais que é necessário demandar ações de controle, por
meio de condutas preventivas, pelos setores sociais envolvidos, bem como profissionais
de saúde, conselhos tutelares, entre outros.
2-Metodologia
Este trabalho, exploratório e de natureza qualitativa, busca fazer uma análise sobre o
tema O Papel do Psicólogo Frente as Situações de Crianças e Adolescentes Vítimas de
Violência , a partir de uma investigação sistemática. Com esse objetivo, adotou-se o
método bibliométrico, a fim de verificar os principais corpos teóricos sobre o tema.
Para a construção deste trabalho, foram realizados pesquisas sobre tipos de violência
relacionadas a criança e adolescentes ,foram feitas pesquisas sobre estudos que abordam
o fenômeno da alta vulnerabilidade e os conceitos relacionados ao ECA , abordamos
também pesquisas sobre Alienação Parental e o papel do psicólogo.
3- Desenvolvimento
NEGLIGÊNCIA: forma de violência que tem como característica, ato de omissão por
parte dos responsáveis da criança, em prover os cuidados básicos tais como: vacinação,
alimentação, educação, higiene, e afeto e atenção.
VIOLENCIA FISICA: Este tipo é um dos mais fáceis de ser identificado, pois a criança
geralmente apresenta marcas, escoriações, vermelhidões, hematomas e até mesmo
algum
membro do corpo quebrado. Muita das vezes esse tipo de violência ocorre, com a
justificativa do responsável de que é necessário “educar” “corrigir” e não admite ser uma
violência praticada. Dependendo do grau da violência pode levar a morte da criança.
O abuso sexual intrafamiliar geralmente é alguém em que a criança, confia, tem respeito
e que possui algum grau de parentesco seja, avos, tios, irmãos, pais, mães, padrastos,
madrastas. Já o abuso sexual extra familiar é alguém geralmente muito próximo a criança
e que também há uma relação de proximidade e confiança tais como: pastores, padres,
vizinhos, amigos da família dentre outros. Cabe destacar aqui, que eventualmente ocorre
esse tipo de violência por pessoas desconhecidas.
“amparo legal: Lei n°8069 , d13/07/1990” “Doutrina na proteção integral adotada pelo
ECA”
" A criança é a nossa mais rica matéria-prima. Abandoná-la a sua própria sorte ou
desassistí-la em suas necessidades de proteção e Amparo é crime de lesa-pátria."
Tancredo Neves.
O ECA estabelece direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar
e comunitária para meninos e meninas, e também aborda questões de políticas de
atendimento, medidas protetivas ou medidas socioeducativas, entre outras providências.
Trata-se de direitos diretamente relacionados à Constituição da República de 1988.
Para o Estatuto, considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela compreendida entre doze e dezoito anos. Entretanto, aplica-se o
estatuto, excepcionalmente, às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade, em
situações que serão aqui demonstradas.
Dispõe, ainda, que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, por qualquer
pessoa que seja, devendo ser punido qualquer ação ou omissão que atente aos seus direitos
fundamentais. Ainda, no seu artigo 7º, disciplina que a criança e o adolescente têm direito
à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que
permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas
de existência.
As medidas protetivas adotadas pelo ECA são para salvaguardar a família natural ou a
família substituta, sendo está ultima pela guarda, tutela ou adoção. A guarda obriga a
prestação de assistência material, moral e educacional, a tutela pressupõe todos os deveres
da guarda e pode ser conferida a pessoa de até 21 anos incompletos, já a adoção atribui
condição de filho, com mesmos direito e deveres, inclusive sucessórios.
A SAP pode ser identificada em três graus de afetação em relação aos filhos
•Grau médio: a criança deixa transparecer uma ambiguidade de sentimentos, pois ainda
que goste do genitor alienado, busca evitar demonstrações de afeto, pois tem medo de
desapontar o genitor alienador.
•Grau avançado: a ambiguidade de sentimentos desaparece, a criança começa a odiar o
genitor alienado e ter dependência exclusiva com o genitor alienador
•A SAP é descrita por muitos autores como uma verdadeira tortura psicológica
•Efeito bumerangue: a criança que foi alienada cresce e tem entendimento de que foi
manipulada pelo individuo alienador e que foi injusta com genitor alienado e agora
passa a ter raiva ou ódio para com o genitor alienado.
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•Esse modelo de guarda pode funcionar de forma preventiva, evitando que a SAP seja
instaurada
•Para que seja possível seu êxito, é necessário que haja o mínimo de harmonia entre o
excasal, ainda que tão somente no que concerne aos filhos.
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protagonismo dos usuários, assim como nas relações entre gestores, técnicos das
esferas governamentais, dirigentes e técnicos, prestadoras de serviços, conselheiros e
usuários. Mas a atuação desses profissionais deve se dar em rede, ou seja, em
complementaridade técnica (Ministério do Desenvolvimento Social, 2004).
Dentre as várias visões sobre esse modelo de atuação, destacam-se, neste artigo, os
estudos de Bock (2003); Gonzáles-Rey (2001); Guattari e Rolnik (1986); Ropa e Duarte
(1985).
Ropa e Duarte (1985) discutem a questão do atendimento psicológico às classes
trabalhadoras. Eles situam a discussão no contexto dos limites sociais e culturais do
modelo
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4-Conclusão
Diante do trabalho apresentado, torna-se possível uma compreensão clara sobre o tema
violência contra crianças e adolescentes, observando contexto histórico que envolve
tal questão, assim como as formas de violências e por fim a importância dos
serviços de enfrentamento. A violência contra crianças e adolescentes é algo presente
em noss a sociedade há muito tempo, diante da relação de inferioridade e de poder, que
justificava tais ações realizadas pelos adultos. Somente a partir de conquistas como
o ECA, em 1990, é que crianças e adolescentes passa a ter garantido seus direitos.
Porém, mesmo diante de seus direitos garantidos por lei , crianças e adolescentes
ainda sofrem com os mais diferentes tipos de violência, como na maioria das vezes
ocorre no ambiente intrafamiliar, o que torna mais difícil o conhecimento dessa
violência, a partir de ameaças feitas pelo agressor e por muitas vezes a família
não acreditar que este fato esteja ocorrendo. H á também formas de violência que
podem ocorrer fora da família, ou seja, extrafamiliar. Diante dessa realidade ainda
vivenciada em nossa sociedade, é que se faz necessário a mobilização por parte
do Estado, da sociedade e da família em garantir que os direitos estabelecidos sejam
realmente efetivados, a partir de serviços que busquem o atendimento a essas vítimas
de modo a superar a situação vivenciada.
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condicao-peculiarde-desenvolvimento/amp/
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rev2&sxsrf=ALeKk03j0vovg0ibPKlb8Li4QQoaH5tMPQ%3A1592327373992&ei=zfzo
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