Cultura Do Espaço Virtual-2

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Módulo 10

Cultura do Espaço Virtual

Trabalho realizado por:

José Silva Nº3 3ºD

Professora: Margarida Granjo

Disciplina: História da Cultura e das Artes


Índice

 O que é a Globalização?
 Vantagens e desvantagens da Globalização.
 O mundo global.
 O consumo.
 A materialização da vida nos movimentos, gestos e objetos do quotidiano.
 Pop Art.
 A arte-Acontecimento.
Introdução
Este trabalho tem como objetivo propor uma reflexão acerca das transformações ocorridas na
cultura a partir do ambiente virtual. Este movimento cultural exige do professor novas
aprendizagens que possibilitem a utilização destes mecanismos na sua atividade pedagógica.
Considera-se o ambiente virtual uma ferramenta para ampliar o acesso do professor de arte à
informação e também como apoio para a formação continuada. Destacam-se, desta forma, as
transformações ocorridas na cultura de aprendizagem convencional para as novas estratégias
criadas a partir das necessidades de aprendizagem do aluno virtual, especialmente o professor
em formação.
O que é a Globalização?

Globalização é um conjunto de transformações na ordem económica e política mundial visíveis


desde o final do século XX. Trata-se de um fenômeno que criou pontos em comum na vertente
económico-social, cultural e política, e que consequentemente tornou o mundo interligado,
uma Aldeia Global.


Vantagens e desvantagens da Globalização.

A globalização foi importante no combate à inflação e ajudou a economia ao facilitar a entrada


de produtos importados. O consumidor teve acesso a produtos importados de melhor
qualidade e mais baratos, assim como produtos nacionais mais acessíveis e de melhor
qualidade. Outra vantagem é que a globalização atrai investimentos de outros países, traz
desenvolvimento tecnológico, melhora o relacionamento com outros países, potencia as
trocas comerciais internacionais, e abre as portas para diferentes culturas.

Uma das maiores desvantagens da globalização é a concentração da riqueza. A maior parte do


dinheiro fica nos países mais desenvolvidos e apenas 25% dos investimentos internacionais
vão para as nações em desenvolvimento, o que faz disparar o número de pessoas que vivem
em extrema pobreza.
O mundo global
A questão da globalização do planeta – isto é, de pouco a pouco nos estamos a tornar numa
aldeia global onde a variedade de culturas e costumes seria substituída por uma monótona e
enfadonha padronização – é um problema que remonta ao início da idade Moderna (com o
começo de uma economia à escala mundial), sujeito a uma evolução histórica cumulativa e, há
quem o afirme, irreversível.
Com a verdadeira revolução que, no século XX os progressos da eletrónica, da informática e da
cibernética operaram nos meios de informação e comunicação a distância.

Com efeito, hoje em dia, o telefone móvel, as comunicações por cabo ou satélite e
principalmente os computadores e a internet permitem, em espaços de minutos/segundos,
contactos áudio e vídeo entre pessoas em qualquer parte do mundo.

A globalização da economia e a rápida massificação das telecomunicações produziram um


terceiro fenómeno, cada vez mais evidente – a aculturação do planeta pelas potências
pioneiras nestas tecnologias e que dominam a produção/emissão destas novas formas de
comunicação de massas, exatamente os países mais desenvolvidos e mais ricos como os EUA,
CE, Japão.
O consumo

O consumo é a utilização dos rendimentos na compra de bens e serviços necessários À vida, tal
como hoje a consideramos. Contudo, as sociedades de hoje estão a favorecer, cada vez mais, o
consumo exagerado – o consumismo.

Atentos à dicotomia consumo/produção estão os proprietários das multinacionais que, através


de novas e cativantes marcas, modas e publicidades, provocam os consumidores, fazendo com
que sintam a necessidade de se identificarem com novos objetos e, por isso, de os comprarem.
O poder de compra, isto é, o poder de consumo, passou, assim, a definir ricos e pobres,
distanciando-os cada vez mais. A única saída será uma melhor redistribuição dos rendimentos
e uma luta contra a pobreza, para que o mundo possa continuar a consumir e a ser e não a
consumir para ser.
A materialização da vida nos movimentos, gestos e objetos do
quotidiano.

Ao abstracionismo intelectualizado e hermético dos anos 50, sucede uma arte virada para a
vida real e para os acontecimentos do quotidiano, utilizando-os como forma de conhecimento
e de ação. Numa sociedade dominada pelo consumo, estimulado por uma publicidade
agressiva que gera necessidades, a Arte surge como reflexo das novas formas de
relacionamento social, onde determinados objetos e imagens se impõem como ícones.


Pop Art

Nascida ainda nos anos 50 nos grandes núcleos urbanos, a Pop Art utilizou uma linguagem
figurativa recorrendo a símbolos, figuras e objectos próprios da cidade e do seu quotidiano.
A sua temática esteve ligada à cultura “popular” constituída por imagens do quotidiano,
retiradas da bd, das revistas e dor jornais, da fotografia, do cinema e da televisão. São
conhecidos os retractos de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, Liz Taylor e Elvis Presley. Utilizou
recursos técnicos mecânicos ou semimecanicos, como a fotografia e a serigrafia.

A Pop Art foi influenciada pelas recolhas dadaístas e surrealistas efetuadas por Robert
Motherwell (1915-1991) nos anos 50; pelos ready made de Duchamp e pelas colagens de Curt
Schwitters. Em Inglaterra, os artistas de maior renome são Richard Hamilton (n.1922), Petter
Blacke (n.1932) , David Hockney (n.1937), e Allen Jones (n.1937).

Andy Warhol
Considerado um dos pais da pop art, Andy Warhol (1928-1987) foi um artista plástico
polêmico e inovador que criou obras que permaneceram no imaginário coletivo
ocidenA utilização exagerada de comida enlatada e a sua marca mais conhecida.
Cada tela foi pintada em homenagem ao rótulo das 32 variedades de sopas oferecidas
pela empresa Campbell no mercado norte-americano.
Arte-Acontecimento

Em meados da década de 50 do século passado, surgiram formas de arte de características


efémeras, que refletiram por um lado as influências das primeiras vanguardas – futurista,
dadaísta e surrealista- pelo facto de terem provocado e assumido o desenraizamento do
objeto e, por outro, do Informalista e, em particular, da Action paiting, recuperando a ação e
entendendo-a como atitude.

As primeiras manifestações da “arte como atitude e como acontecimento” estiveram ligadas


às ações levadas a cabo, primeiramente pelo músico John Cage (1912-1992) e pelo coreógrafo
Merce Cunningham (n.1919), que constituíram verdadeiros happenings.
Nestas obras não se contava uma história nem se exploravam estados psicológicos, mas o
drama que estava presente, dado pela intensidade cinética e teatral do movimento, onde a
condição do humano era colocada em palco.

Enquanto movimento o happening não tem definição nem regras específicas, podendo apenas
ser considerado como uma vivência que põe em relevo uma estreita ligação entre a Arte e a
vida. Não é, apesar disso, uma representação teatral, pois não conta uma história. Coloca,
antes, o espectador e o seu autor numa atitude expectante e atenta a determinados factos,
acontecimentos ou vivencias.
Conclusão
Para concluir, o trabalho pretende propor uma reflexão acerca das transformações ocorridas
na cultura a partir do ambiente virtual, tanto positivas como negativas.

Espero ter chegado a meta proposta pela professora.

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