32 Bardonista - Grau II - Por Rawn Clark
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Esta não é uma técnica isolada – não assegurará mudança permanente. Para realmente
se criar uma mudança em si mesmo, a afirmação deve ser unida à ação direta. Isso é
elaborado mais adiante, na seção “Instrução Mágica da Alma”.
É muito importante que a afirmação seja feita no tempo presente e de maneira positiva.
Por exemplo, “Eu vou parar de fumar” não é suficiente, porque é negativa e não está no
tempo presente. Muito melhor seria “Eu sou um não-fumante saudável e feliz”. Evite
frases que incluam a palavra “não”.
É nesta seção que Bardon introduz a idéia de se trabalhar com um cordão de contas (ou
nós) para se manter controle do número de vezes que uma afirmação é repetida, ou para
manter controle do número de interrupções ocorridas nos exercícios de concentração.
Essa é uma ferramenta útil. Eu trabalho com um pedaço de fibra têxtil, na qual eu
amarrei 40 nós simples. A cada repetição ou interrupção, eu simplesmente movo meu
dedo para o próximo nó. Isso é vantajoso, porque me livra de ter de contar as repetições
ou tomar consciência das interrupções. Dessa maneira, manter um controle não
constitui, em si, uma interrupção, ou me distrai da tarefa sendo feita.
Mental:
Com esta seção de treinamento do Grau II, a atenção é focada nos cinco sentidos
materiais. A prática serve como uma introdução a um tipo de meditação comumente
chamada de “visualização criativa”. Contudo, como em muitas coisas em IAH, isso é mais
do que é entendido ou visto como visualização criativa.
Esses exercícios são um primeiro passo importante para o desenvolvimento dos sentidos
sutis astrais e mentais. Eles são feitos para se alcançar as seguintes coisas: 1) Exercitar os
poderes de concentração do estudante; 2) Ensinar ao estudante a como separar um
sentido por vez; 3) Exercitar os sentidos materiais do estudante.
A descrição que Bardon oferece desses exercícios é bastante direta e simples. A execução
desses exercícios, porém, pode ser muito difícil para o estudante comum.
A maioria dos estudantes nota que os exercícios com um sentido serão mais difíceis do
que aqueles de outro, e isso é absolutamente normal. As razões para isso são duas. A
primeira é o fato de que nos concentramos demais sobre um ou dois sentidos do que
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outros, e desse modo, alguns de nossos sentidos não serão tão bem desenvolvidos como
outros. Isso é facilmente remediado ao se concentrar no sentido deficiente, usando-o
conscientemente durante o dia. Por exemplo, se você tem problemas em imaginar o
aroma de uma rosa, então cheire algumas rosas e se concentre em seu cheiro. Preste
atenção especial a como as coisas cheiram e isso te ajudará a desenvolver seu sentido
olfatório.
A segunda razão para a diferença entre os sentidos do aprendiz tem a ver com o
equilíbrio dos elementos. Cada sentido é relacionado a um elemento, e portanto, quando
um elemento está deficiente, o sentido correspondente também fica deficiente. Quais
desses exercícios são fáceis e quais são difíceis pode te revelar bastante sobre o estado
atual de seu equilíbrio elemental. Na medida em que você trabalha para estabelecer um
equilíbrio maior dos elementos em sua personalidade (veja Grau II, “Instrução Mágica da
Alma”), essas discrepâncias entre os sentidos devem diminuir.
Os exercícios com a concentração dos sentidos deveriam ser feitos exatamente como
Bardon descreve. Fique atento para trabalhar com somente um sentido por vez. Por
exemplo, se você está trabalhando com o cheiro de uma rosa, afaste todas as imagens da
rosa e todas as lembranças de rosas que possam aparecer em sua consciência.
A sequência dos sentidos deveria ser seguida, também. Os exercícios são apresentados
nessa sequência por uma razão muito boa e você não deveria gastar 5 minutos com
visualização, seguidos de 5 minutos com cheiro, etc., de uma vez só. Cada exercício deve
ser dominado antes de se começar a trabalhar com o próximo.
Escolha imagens simples para trabalhar quando você começar a concentração visual. Eu
aconselho contra o uso de imagens ou objetos complexos, como cartas de tarô. Isso tende
a tornar o exercício muito mais difícil para dominar e serve a nenhum propósito neste
estágio. Do mesmo modo, escolha coisas simples para trabalhar com outros sentidos.
Por favor, note que, na descrição de Bardon da “concentração dos sentidos sensoriais”,
ele se refere somente a sensações gerais do corpo, como calor e frio, e não a sensações
táteis, como as de aspereza e lisura. Não haverá problemas, porém, em incluir sensações
táteis em seu trabalho, mas isso não é obrigatório.
Perguntas e Respostas
Sim, ela funciona, mas não como uma técnica isolada. Para ser verdadeiramente efetiva,
deve ser combinada com ação direta.
Essa é uma técnica muito comum nos dias de hoje, e muito foi aprendido sobre a sua
causa e como ela funciona. Cortando toda a linguagem rebuscada e superstição, o fato
simples é de que, ao repetir seu desejo freqüentemente, você mantém o pensamento em
sua consciência superficial. Obviamente, isso também integra o pensamento em sua
subconsciência. Contudo, sua importância principal é te ajudar a manter o pensamento
em sua mente consciente, influenciando seus pensamentos e ações.
Sua frase deveria ser inteiramente positiva (sem “não”) e no tempo presente (sem “Eu
irei”). Por exemplo, “Eu sou um não-fumante saudável e feliz” é mais preferível do que
“Eu não fumarei”.
Mais pra frente, quando se usa auto-sugestão para a auto-mudança, sua frase deveria se
referir à raiz do problema, não seu mero sintoma.
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Número um, continue tentando! Segundo, tente olhar para as coisas com mais atenção.
Preste atenção à cor, textura, tamanho e forma das coisas. Como com os outros exercícios
de sentidos, quanto mais eficientes são seus sentidos físicos, mais fácil será executar
esses exercícios imaginários. Problema persistente com o exercício de visualização pode
indicar um desequilíbrio no Elemento Fogo, portanto, se esse é o seu caso, então
trabalhar em retificar seu desequilíbrio do fogo deve tornar seu exercício de visualização
mais fácil.
Fazer os exercícios de imaginação com os olhos abertos é difícil porque, com seus olhos
abertos, há mais estimulação visual do que com seus olhos fechados. Quando seus olhos
estão fechados, tudo que você vê é escuridão, e isso te permite a facilmente se concentrar
em só sua visualização. Mas, quando seus olhos estão abertos, todas as imagens do seu
ambiente interferem com sua concentração na visualização.
Um segundo método é olhar para uma superfície plana, branca ou preta, quando você
criar sua visualização de olhos abertos. Isso reduzirá, também, a quantidade de
distrações visuais.
Um terceiro método é fitar uma parede ou um espaço qualquer com seus olhos levemente
fora de foco. Isso embaça o ambiente e diminui distrações visuais.
Um quarto método, e provavelmente o mais difícil, é construir sua visualização com seus
olhos fechados e, então, segurando firmemente sua visualização construída, abrir seus
olhos. Uma vez que seus olhos estejam abertos, tente segurar a sua visualização e deixá-la
flutuar diante de seus olhos.
A chave, em quaisquer dos casos, é ignorar os detalhes visuais de seu ambiente quando
seus olhos estiverem abertos. Verdadeiramente, você deveria se concentrar somente na
sua visualização.
Muitos dos exercícios requerem esse tipo de transição do domínio com os olhos fechados
para o domínio com os olhos abertos. Isso é feito para ensinar ao estudante como fazer
essas habilidades coisas que possam ser empregadas em qualquer momento em sua vida
diária.
Quando qualquer exercício apresentar uma dificuldade pra você, seja inventivo e tente
uma variedade de diferentes métodos para ultrapassar a dificuldade até você achar um
método que funciona melhor pra você. Estou certo de que, no caso acima, há mais do que
esses quatro métodos para ultrapassar sua dificuldade. Eu espero que esses exemplos
irão, ao menos, estimular sua imaginação e inspirá-lo a inventar um método que
funciona bem pra você.
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A ordem na qual Bardon apresentou os exercícios dos sentidos é importante e tem razão.
É feita também essa sequência no trabalho de acumulações dos Elementos – você segue a
sequência de Fogo, Ar, Água e Terra. As razões para isso são complexas, mas é suficiente
dizer que você pode confiar em Bardon para isso. Você será sábio se seguir as instruções
dele exatamente como está lá. É fácil favorecer apenas um sentido / Elemento e isso viola
o princípio de um treinamento mágico equilibrado.
Astral:
Bardo recomenda se começar a trabalhar com o aspecto mais forte da personalidade, mas
adiciona a condição de que, se a vontade do estudante é fraca, ele pode começar com um
aspecto negativo menor. Verdade, começar com a coisa que você quer mudar mais é o
melhor caminho. Mas, se a você falta a força de vontade, comece por baixo, aumentado
gradativamente sua confiança e a força de vontade.
É de vital importância que você persista com seu item escolhido até que você encontre o
sucesso. Nunca desista na metade. Se você se sentir que não está fazendo nenhum
sucesso, gaste algum tempo repensando sua abordagem ao problema e veja se você pode
inventar uma tática melhor.
Escolha apenas um item por vez e devote todas as suas energias para a sua
transformação.
Meditação: Quando você tiver decidido um item para trabalhar, passe um bom tempo em
contemplação. Tente descobrir tudo sobre esse item. Cada característica negativa serve a
um propósito positivo – o que a torna negativa é que esses aspectos de nós normalmente
são formados como respostas subconscientes. Investigue profundamente no item
negativo e tente descobrir o propósito positivo que se encontra em sua raiz. Então, crie
para si mesmo uma maneira mais positiva de atender essas necessidades enraizadas,
uma que seja uma escolha totalmente consciente, ao invés de um hábito subconsciente.
Ação Direta – Existem dois aspectos da ação direta que valem a pena mencionar. O
primeiro é o tipo instantâneo. Simplesmente, isso significa que cada vez que a sua
característica negativa surgir na sua rotina diária, você deve se deter e se concentrar na
alternativa positiva. Substitua a sua resposta negativa com uma positiva. Essa é uma
forma muito poderosa de transformação, que fortalecerá diretamente a sua vontade. O
segundo aspecto da ação direta é mais ocasional. Aqui, o indivíduo deve planejar certas
ações que sustentem a alternativa positiva. Por exemplo, se o propósito raiz por trás da
sua característica negativa é te dar uma sensação de conexão com os outros, ao invés de
satisfazer essa necessidade válida com uma maneira negativa, planeje atividades
positivas que lhe trarão mais perto aos outros na sua comunidade ou em sua família.
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A prática faz a perfeição e, depois do seu primeiro sucesso, você alcançará outros mais
rápida e facilmente. Esse trabalhe muito, muito, muito importante para uma subida
mágica firme e nenhum esforço deve ser poupado. Por sermos seres constantemente em
mudança, esse é um trabalho que nunca termina – só fica mais fácil. Brevemente, você
pegará o jeito e o auto-aprimoramento se tornará uma alegria.
Por favor, lembre-se de que o Equilíbrio Elemental não é um estado absoluto ou estático.
É uma coisa que toma a atenção constante. Não se espera que você alcance um equilíbrio
absoluto antes de começar o Grau III. O que é esperado, porém, é que você faça um bom
avanço no seu equilíbrio dos elementos. Um equilíbrio básico dos elementos dentro de
sua personalidade é essencial para o trabalho que se segue. Sem esse equilíbrio básico e o
comprometimento a se melhorar constantemente, o estudante arrisca danos à sua psique
e à sua saúde física.
Perguntas e Respostas
1) Onde eu começo?
Seria melhor se você começasse com um item no seu espelho da alma negro que te
incomoda mais. Fique firme com ele até que você o transforme do jeito que você deseja.
Conceder a uma vontade fraca é uma prática duvidosa, na minha opinião. Eu sei que
Bardon diz que você pode começar com um item menor e ir chegando gradativamente
aos mais importantes. Mas, realmente, esse não é o melhor método. Uma vontade forte é
essencial ao mago, portanto, porque não dar a si mesmo o favor de cultivá-la desde o
início? Esse pode não ser um trabalho fácil para você, mas nada é impossível. Ao invés de
começar com um item pequeno, comece com um item grande e o trabalhe pouco a pouco.
Essa é uma questão comum. O trabalho do Grau II deveria ser focado em transformar
suas características negativas mais poderosas. Nesse estágio, a maior utilidade do seu
espelho da alma positivo é ser um guia para a retificação de suas características
negativas. Muitas vezes, a resposta para a pergunta de “qual característica positiva
corresponde a esta característica negativa?” se encontra em seu espelho positivo.
Alguns dirão que uma característica positiva em excesso indica um desequilíbrio dos
elementos. Isso é só parcialmente verdadeiro, porque uma abundância excessiva de uma
característica positiva é por si só uma característica negativa, que deve ser colocada no
espelho da alma como tal.
Bem, eu sei que você está cansado de ouvir isso, mas continue tentando! Algumas vezes,
você precisará voltar e rever sua abordagem de novo. Contemple novamente o item que
você deseja transformar, fique com a certeza de que você penetrou na raiz do problema, e
veja se todas as técnicas para a auto-mudança que você emprega se encaixam
perfeitamente no item.
Algumas vezes, problemas verdadeiros e demorados com essa parte do trabalho são
resultantes de não possuir o grau de comprometimento requerido. Se esse é o caso,
trabalhe em desenvolver seu comprometimento, bem como a sua habilidade para se
assegurar de que a sua mudança desejada é inevitável, ou, já ocorreu.
Material:
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O primeiro exercício na respiração pelos poros envolve a inalação do que Bardon chama
de “força vital”. Infelizmente, para o novo estudante, Bardon diz muito pouco sobre o que
essa energia vital é. Essa é uma pergunta frequentemente perguntada, portanto eu falarei
mais sobre a força vital na seção de Perguntas e Respostas que se segue.
Os exercícios desta seção do Grau II começam com a respiração do corpo inteiro pelos
poros de energia vital. Lembre-se de evitar a alteração do ciclo de respiração durante
esses exercícios. Aqui, justo como com o exercício do Grau I de inalar uma idéia através
da respiração dos pulmões, é a mente que faz o trabalho verdadeiro, não a respiração.
Como antes, tome inspirações vazias para acomodar o tempo de atraso entre o seu
processo de imaginação e o seu ciclo de respiração normal.
Quando essa técnica de respiração dos poros da força vital é dominada, o estudante
começa a adicionar uma idéia ao princípio do Akasha (da energia vital ou do próprio ar).
Aqui, a idéia é inalada através do corpo inteiro no mesmo modo que foi inalada no Grau I
só com os pulmões.
Segue a prática da exalação mágica. Ela continua com os mesmos princípios da inalação
mágica, mas se foca em tirar do corpo / psique um pensamento ou idéia específicos
(normalmente o contrário da idéia inalada). De novo, é importante não forçar uma
mudança no ritmo de respiração normal – tome aquelas expirações vazias necessárias. Se
você dominou a inalação mágica, a exalação deveria ser bem fácil de dominar.
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Esse exercício poderia (e, na minha opinião, deveria) ser aplicado a QUALQUER postura
na qual o estudante se encontre na vida diária. O objetivo aqui é conseguir a habilidade
de ficar em qualquer posição e ser capaz de alcançar conforto e concentração
ininterrupta.
Igual ao Grau I, é igualmente importante que o estudante não prossiga para o Grau III
antes de todos os exercícios no Grau II serem dominados. Se uma parte do Grau terminar
rapidamente, você deveria gastar seu tempo melhorando suas habilidades até que você
tenha completado os requerimentos do Grau II.
Perguntas e Respostas
A energia vital é uma energia específica que tem uma constituição específica. É composta
dos Elementos e dos Fluidos de forma que tenha uma afinidade com a matéria viva
(animada). Quando um ser vivo possui energia vital, ela é feita e mantida a partir da
energia vital e dos Elementos e Fluidos do corpo. Portanto, um pedaço de grama terá um
arranjo de Elementos e Fluidos diferente da energia vital de um corpo humano.
A energia vital é uma substância astra-mental – não é algo medível por instrumentos
materiais (embora muitos de seus efeitos materiais sejam medíveis). Por ser astra-
mental, tem uma afinidade pela matéria física e afeta diretamente a estrutura das coisas
físicas.
A composição específica dos Elementos e dos Fluidos que compõem a força vital expressa
uma leve preponderância do Elemento Fogo e do Fluido Elétrico. Ela também expressa a
polaridade positiva dos Elementos e dos Fluidos com uma força maior do que as
polaridades negativas. Isso dá a qualidade da vitalidade refletida por seu nome.
A principal dica para isso é nome dado a essa energia. Essa energia é bastante vital e
estimulante e energizante ao corpo humano. Quando executa o trabalho do Grau II com a
força vital, o aprendiz deveria sentir essa estimulação nos nervos do corpo inteiro. Pouco
mais pode ser dito sobre isso, e o estudante deve encontrar, através da experimentação,
sua conexão a essa energia por si mesmos. Com essas pistas e direções, você terá pouca
dificuldade a esse respeito.
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