Autofellatio - Wanju Duli PDF
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Autofellatio - Wanju Duli PDF
Juliana Duarte
2013
Para aqueles que não querem ser reprimidos em seus desejos, que
possuem a imaginação mais fértil e as mais sinceras fantasias
Sumário
Nova era___________________________________________7
Samuel____________________________________________11
Egas______________________________________________15
Amigos____________________________________________19
O Site_____________________________________________23
Os Afiliados________________________________________27
Cordas____________________________________________30
Cópia_____________________________________________33
Água e Fogo________________________________________36
Gás______________________________________________47
Força_____________________________________________53
Loucura___________________________________________59
A Punição_________________________________________73
Vida______________________________________________84
Autofellatio
Nova Era
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Juliana Duarte
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Autofellatio
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Juliana Duarte
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Autofellatio
Samuel
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Juliana Duarte
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Autofellatio
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Juliana Duarte
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Autofellatio
Egas
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Juliana Duarte
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Autofellatio
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Juliana Duarte
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Autofellatio
Amigos
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Juliana Duarte
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Autofellatio
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Juliana Duarte
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Autofellatio
O Site
Não demorou muito para que o assunto da sala fosse o meu site.
No começo ninguém levou a sério. Por isso, resolvi provar a eles o
meu conhecimento.
Escrevi diversos textos sobre os objetivos da organização. A
cada noite eu dava mais detalhes e o pessoal começou a se
interessar.
Resolvi dar a cartada final de que eu era extremamente sério nas
minhas palavras. Por isso, coloquei vídeos dos encontros do
Fellatio nas madrugadas. Cláudio filmou todos eles ou mandou
alguém filmar – eu, em boa parte das vezes – Fiz questão de
mostrar tudo, com detalhes. Postei também fotos e áudios.
Peguei escondido, mas o Cláudio descobriu rapidinho. Em vez
de me xingar, ele me entregou os “vídeos especiais” que ele
guardava num local reservado e fez questão que eu postasse
também.
Os meus colegas ficaram muito impressionados. Quando eu
apenas escrevia mensagens, por mais fortes que fossem, não
possuía tanto impacto como a provocação visual. Aquilo
proporcionou um efeito tremendo.
As outras duas turmas da sétima série e inclusive o pessoal do
segundo grau também estavam acessando o meu site. Verifiquei
que o número de acessos aumentou consideravelmente.
Cláudio selecionou as melhores fotos. Pareciam tiradas por um
profissional. Na maior parte dos áudios era possível ouvir a voz
poderosa de Cláudio, ordenando com detalhes as ações que os
membros de Fellatio deveriam realizar. Ele dava as tarefas e
inflamava a emoção com um discurso fenomenal, quase como se
recrutasse soldados para uma guerra.
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Autofellatio
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Os Afiliados
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Cordas
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Autofellatio
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Juliana Duarte
hora da saída. Dessa vez fui obrigado a negar o convite dos dois
para sair. Eu precisava fumar.
Assustei–me um pouco ao constatar minha necessidade. Em
casa resolvi perguntar ao Cláudio se aquele desejo era normal.
– Você só fuma um cigarro por dia. Então por enquanto está
tranquilo. Não esquenta com isso.
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Autofellatio
Cópia
Atenciosamente
Egas
Atenciosamente
Fifi
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Juliana Duarte
Membros de Autofellatio
Em eterno contorcionismo
Egas
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Autofellatio
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Juliana Duarte
Água e Fogo
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Autofellatio
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Autofellatio
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Autofellatio
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Autofellatio
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Gás
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Autofellatio
Foi realmente bonito o show das meninas. Foi numa sala. Elas
se vestiram de empregadas domésticas e atacaram com seus
espanadores de pó. Usaram vários móveis como acessórios: mesas,
cadeiras, escrivaninhas, televisores. Quase senti pena de Marcos,
pois chegou um ponto em que ele simplesmente não aguentava
mais.
Como sempre, eu apenas assistia aos vídeos: fossem os nossos
– que eram imediatamente enviados a mim para serem colocados
no site – ou os das meninas. Além da suspeita em relação à Nicole,
eu não tinha a menor idéia de quem poderia ser a dona do site. Pelo
jeito aquela menina inocente e sem experiência, que antes só ficava
me copiando, estava com ótimas ideias.
Nesse ponto, não eram poucos que questionavam sobre os
líderes. Os membros já estavam com experiência suficiente para
atacá–los. De certa forma, eu me sentia poderoso por ser tão
desejado. Eu sabia que todos tinham muito mais curiosidade de
saber quem eu era do que conhecer a líder das mulheres. Afinal, eu
era irmão do cara que deu início a tudo.
E ainda havia uma razão superior para que eu fosse pego.
Todos tinham quase certeza de que a história do autocunnilingus
da líder das meninas era um blefe, já que ela mesma não tinha
mencionado nada sobre isso. Só tinha dado esse nome ao grupo
para contrapor ao meu.
Mas no meu caso, eu mesmo já tinha afirmado que sabia fazer o
autofellatio. Que desde pequeno eu treinei até aprender essa arte
com maestria. Por isso, a maior fantasia das meninas era encontrar
o líder para obrigá–lo a realizar aquela maravilha diante delas. E
elas não paravam de falar nisso.
Lúcia era quem mais insistia no assunto e começou a atiçar a
curiosidade das outras meninas da minha turma. Até os meus
colegas estavam curiosos. Fiquei sabendo que Nicole prometeu me
obrigar a fazer isso de qualquer maneira e que usaria a força.
Disseram que o próprio Flávio mencionou curiosidade também,
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Juliana Duarte
mas muita gente achava que ele estava dizendo isso para que as
suspeitas de que o líder fosse ele sumissem. O que não aconteceria
facilmente. Ao menos a existência de Flávio servia para encobrir a
minha identidade.
O pessoal estava tão louco e entusiasmado que logo
começariam a usar métodos ainda mais fortes. Agora as crianças já
tinham aprendido a transar. Acho que eram poucos os alunos da
sétima série que ainda eram virgens àquela altura. Ao menos isso
era verdade quanto aos membros. Se bem que algumas vezes eles
capturavam até gente de fora. Felizmente até ali ninguém tinha
notado a minha existência para se dar ao trabalho de pegar uma
pessoa normal, comportada e sem graça como eu.
E naquele tempo todo, os professores da escola estavam
praticamente alheios à situação. Ou fingiam estar. Mas aquilo não
iria durar muito.
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Força
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Loucura
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uma vez. Já que você tem experiência com sexo e o ama tanto,
como sempre disse no seu site, tenho certeza de que vai gostar.
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A Punição
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problemas. E mesmo que aquilo não fosse feito, eu não teria dado
um passo.
O primeiro ato aconteceria com a minha irmã. Elas tiraram
toda a roupa dela e a colocaram de joelhos, envolvendo–a com
cordas e correntes. Uma referência óbvia à primeira realização de
Autofellatio.
As meninas carregavam grandes sacolas e naquele momento
despejaram o conteúdo no chão: eram bonecos e manequins.
Imediatamente elas desmembraram os bonecos e esfregaram as
criaturas no corpo de Sara, pressionando contra os seios dela. Ela
quase não tinha seios. Mesmo assim, a expressão dela não foi
muito boa.
Elas começaram a retirar os braços e mãos dos manequis,
enfiando os dedos de plástico e todos aqueles membros dentro de
Sara, inclusive na boca. Ela estava tentando se segurar. Aquela
menina era forte. Digna da família Egas. Mesmo não tendo
participado de nenhum ato diretamente, ela adquiriu o nosso
orgulho.
Por outro lado, ela não tinha nada a ver com a história. Mas eu
também não poderia fazer nada para evitar.
Agora estavam tentando enfiar nela as pernas dos manequins.
Dessa vez foi mais forte e Sara gritou. Havia várias meninas ao
redor dela, enfiando diversos pedaços de bonecos em qualquer
orifício visível.
As meninas apertaram as cordas e correntes. Apertavam cada
vez mais. Sara começou a respirar mais rápido. As meninas
começaram a apalpá–la, algumas tiraram as roupas e deitaram
sobre ela.
Os meninos gostaram bastante dessa parte. Elas melecaram
Sara de beijos em todos os lugares do corpo. Arrancaram a terra e
o capim, esfregaram tudo no corpo dela e a lamberam.
Começaram a enfiar pedrinhas e até pedregulhos dentro dela
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Vida
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Autofellatio
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Foi bem chato ter que me reunir de novo com o grupinho das
meninas para fazer o trabalho. Só falamos sobre o trabalho
naquela ocasião, mas algumas vezes elas se entreolhavam e
olhavam para mim de uma maneira que não me agradou. Eu não
sabia por quanto tempo aquilo ainda iria durar. E elas queriam
fazer o trabalho na minha casa, para que Marta e Daniela
pudessem conhecer o meu irmão. Eu disse que não havia a menor
possibilidade de aquilo acontecer.
No intervalo, para cumprir meu ritual diário, subi no terraço
vazio para fumar. Jonas e Bruno foram até lá e se sentaram ao meu
lado. Resolvi apagar o cigarro, já que eles estavam perto.
– Vocês não deviam andar comigo – sugeri – ou vão falar mal
de vocês também.
– Não importa – falou Bruno – esqueça essas pessoas.
Eu não entendia porque eles estavam me defendendo. Talvez
porque conhecessem o verdadeiro Samuel. Sabiam que no fundo
eu conseguia ser uma boa pessoa. Ser educado e gentil. Será que
aquele era meu verdadeiro eu que eu ocultava por trás daquela
máscara de poder, arrogância e grandeza?
Eu não precisava mais esconder quem eu era. Ao menos não
quando eu estava com aqueles dois. Naquele dia decidi que
aceitaria o convite para ver o filme ou jogar videogame.
Provavelmente aquela era a coisa mais verdadeira e sincera que eu
seria capaz de fazer.
FIM
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