Um Estudo Sobre As Vantagens e Desvantagens Da Utilização Da Fôrma de Madeira Na Construção Civil PDF
Um Estudo Sobre As Vantagens e Desvantagens Da Utilização Da Fôrma de Madeira Na Construção Civil PDF
Um Estudo Sobre As Vantagens e Desvantagens Da Utilização Da Fôrma de Madeira Na Construção Civil PDF
Belém -PA
2018
GENESIS DOS SANTOS PANTOJA
CLAUDINEI RODRIGUESBARBOSA
Belém-PA
2018
GENESIS DOS SNTOS PANTOJA
CLAUDINEI RODRIGUES BARBOSA
Banca Examinadora
________________________________________________
Prof. Msc. Renato M. Neves.
______________________________________________
Examinador 1
________________________________________________
Examinador 2
Julgadoem: _____/_____/____
Conceito: ___________________
Belém-PA
2018
AGRADECIMENTOS
Eu, Gênesis dos Santos Pantoja dedico este trabalho ao meu Deus, pois se
cheguei até aqui foi graças as suas bênçãos, e também a minha família, amigos e
alguns professores que juntos me deram todo o apoio necessário para trilhar o
caminho da vitória.
Eu, Claudinei Rodrigues Barbosa dedico este Trabalho de Conclusão a
minha mãe Maria Barbosa, a minha namorada Paulyana Nascimento, aos meus
filhos e a Deus.
A história da humanidade há muito se
caracteriza pela modificação do
ambiente natural com a finalidade de
adaptá-lo às suas necessidades,
anseios e busca por condições
seguras de se abrigar das
intempéries ambientais.
(PGIRCC,2009. p.7)
RESUMO
RESUMO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
De acordo com dados obtidos a partir de uma pesquisa executada pela CNI -
Confederação Nacional da Indústria e pela CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da
Construção, determinaram que as empresas da construção civil apresentam reflexos
negativos devido à “falta de trabalhadores qualificados e têm dificuldades em
encontrar profissionais com qualificação básica, como pedreiros e serventes para
suprir esta demanda do setor (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA
2012).
Esse panorama, sob a ótica de Almeida (2012), explicita que um dos
desafios mais presente
Além disso, existem vários motivos para que a madeira em fôrmas tenha uso
mais disseminado na construção civil. Nesta panorâmica, podem ser citados: o uso
de mão-de-obra (carpinteiro); a utilização de equipamentos e complementos de
menor complexidade, menos dispendiosos (serras manuais e mecânicas, furadeiras,
martelos etc.); boa resistência a impactos e ao manuseio (transporte e
armazenagem); possui a propriedade de reciclagem e possível de ser reutilizado e
por apresentar atributos físicos e químicos de acordo com o uso (mínima variação
dimensional devido à temperatura, não-tóxica etc.).
Há um constante crescimento do uso da madeira na construção civil, mesmo
com os preconceitos inerentes a ela, sempre atrelados a pouca divulgação das
informações de projetos específicos, desenvolvidos por profissionais habilitados e
dos efeitos ambientais das atividades construtivas decorrerem não só do ato de
construir, mas também, da operação das estruturas construídas (incluindo a sua
manutenção) e até da sua desativação (cada vez mais referida como
"desconstrução"), produzindo os seus efeitos (impactes diferenciados em cada uma
das fases).
Isso porque, a madeira evidencia um ponto deveras relevante, que é a
facilidade que este material apresenta em se adaptar às mais distintas formas. Não
obstante, a madeira possui resistência significativa, consoante Rezende (2010, p.
24), o que torna o material altamente indicado para utilização em fôrmas.
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maioria da fôrma (entre 80% a 90%) enquanto que apenas estas conservavam-se
conectando uma diminuta parcela da fôrma, denominadas de tiras de
reescoramento, mesmo com a estrutura em plena etapa de tratamento, com idade
entre 3 a 5 dias.
A fôrma, primordialmente nomeada de reescoramento, já que estas eram
arranjadas 3 dias depois da concretagem das lajes e das vigas, antecedendo ao
início do descimbramento, hoje são chamadas de escoras remanescentes, já que, a
prática evidenciou maior segurança quando disposta antes ou no decorrer da
concretagem das vigas e lajes, obtendo-se assim, melhor uniformidade de
carregamento nestas.
As resultantes alcançadas com estas mudanças ultrapassaram as
expectativas iniciais, com a consecução exitosa da finalidade proposta sendo
atingida em poucos anos. Esse processo redundou na exatidão geométrica dos
elementos moldados vindo a melhorar nas mesmas proporções. Assim, o que se
percebeu é que, tendo-se a exatidão na medida de confecção das partes da fôrma,
normalmente retalhada para se obter peso adequado para transporte e manuseio
manual, bastaria montá-las sem que abrissem frestas entre as peças ou que não
remontassem uma sobre outra para se obter medida total correta (ASHII, 2017).
Neste contexto, criou-se o procedimento de inspeção de controle da
qualidade geométrica eficaz, apenas com observação cuidadosa, sem a
necessidade de utilização de qualquer instrumento de medição durante a montagem
(ASHII, 2017).
Desta forma, geravam-se os primeiros sistemas de produção de fôrma que,
no decorrer d0o tempo, adaptou-se a vários outros e a novos equipamentos e
acessórios além das imprescindibilidades progressivamente mais exigentes do
mercado. Atualmente, situa-se em níveis realmente satisfatórios, não apenas na
qualidade e produtividade, mas até, no custo.
Em algumas empresas o nível de excelência alcançou índices comparáveis
aos melhores do mundo, considerando-se, evidentemente, as diferenças de
processos operacionais de cada país, onde ainda existem grandes diferenças tanto
nos partidos estruturais adotados, como também, na quantidade e na qualidade dos
equipamentos de transportes verticais e horizontais utilizados (ASHII, 2017).
Dessa maneira o foco atual do setor da construção é demandar novidades
em seus produtos e processos, visando racionalizar os custos em prol da
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Por fim, deve ser citado o Cimbramento que pela NBR (15696:2009),é o
conjunto de elementos-suporte que garantem o apoio consistente, indeformável,
resistente às intempéries, às cargas de peso próprio do concreto e das fôrmas,
inclusive às cargas decorrentes da movimentação operacional, de modo a garantir
total segurança durante as operações de concretagem das unidades estruturais
(DER-SP, 2013)
Uma inferência que emerge no centro, deste contexto é que o sistema de
fôrma é o conjunto completo dos elementos que a compõem incluindo a própria
fôrma, elementos de cimbramento, escoramento remanescente, equipamentos de
transporte, manutenção, etc.(ASHII, 2017).
Outrossim, deve-se acrescentar que, além destas funções básicas, a fôrma
e cimbramento possuem outras de igual relevância, tais como a que se reporta Ashii
(2017):
a) Proteção do concreto fresco na sua fase frágil, de cura, contra impactos,
variações de temperatura e, principalmente, de limitar a perda de água por
evaporação, fundamental para sua hidratação.
b) Servir de suporte para o posicionamento de outros elementos estruturais
como a armação ou cabos e acessórios de protensão, como também, elementos de
outros subsistemas, de instalações elétricas e hidráulicas.
c) Servir de suporte de trabalho para própria concretagem dos elementos
estruturais.
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2.2.2.1 Rigidez
2.2.2.2 Estanqueidade
O sistema de fôrma deve ser estanque para garantir que a pasta de cimento
existente no concreto não seja perdida durante a concretagem, o que pode gerar o
surgimento de agregados miúdos na superfície do concreto.
Essa propriedade tem como objetivo impedir a entrada de agentes externos
que podem causar corrosão da armadura, diminuição da resistência estrutural e a
durabilidade da estrutura, uma vez que o processo de calcinação será facilitado
pelas condições desta (COSTA, 2014).
2.2.2.3 Durabilidade
2.2.2.7 Estabilidade
afirma que: “Além de modelar, de dar forma a qualquer peça em concreto que
desejarmos construir, as fôrmas são responsáveis por atender a várias exigências
não menos importantes”, tais como:
• Garantir a geometria (dimensões e formatos);
• Garantir o posicionamento das peças (junto com o cimbramento permite a
locação exata no espaço de todas as peças estruturais);
• Manter a conformação do concreto “fresco”;
• Permitir a obtenção de superfícies especificadas (concreto aparente, a ser
revestido, texturado, etc.);
• Possibilitar o posicionamento de outros elementos nas peças (furos de
passagens, inserts, elementos de instalações hidráulicas e elétricas, espaçadores, a
própria armadura);
• Proteger o concreto novo (devido a fragilidade do concreto novo, as fôrmas
o protegem contra impactos acidentais bem como contra variações bruscas da
temperatura ambiente);
• Evitar a fuga de finos (as fôrmas devem ser estanques, evitando perda de
argamassa ou nata de cimento);
• Limitar a perda de água do concreto fresco (mantendo a quantidade de
água necessária para hidratação do concreto)
Devem-se considerar fôrmas não apenas as chapas de madeira ou material
específico e sim todo o travamento que acompanha está.
para cada classe, que são divididas em primeira qualidade industrial, segunda
qualidade industrial e de terceira qualidade indústria” (YAZIGI, 2013)
Neste sentido, o enfoque de Magnagnagno (2014, p.22) baseado em um
estudo realizado pelo Diretório Acadêmico de Engenharia Civil da UFPR aponta que
as limitações ao emprego de madeira como componente de sustentação e de molde
para concreto armado concernem ao tipo de obra e condições de uso, como por
exemplo: pouca resistência nas ligações e emendas; grandes deformações quando
submetida a variações bruscas de umidade; e ser inflamável.
A constituição das formas podem se originar de tábuas de pinho (araucária –
pinheiro do Paraná); cedrinho (cedrilho); jatobá e pinus (não-recomendado). O pinho
utilizado na construção é denominado de pinho de terceira categoria ou 3ª
construção ou IIIª C.
Em geral, as tábuas são usadas nas fôrmas como painéis laterais e de fundo
dos componentes a concretar. Algumas madeireiras podem fornecer, ainda, pinho
tipo IVª Rio com qualidade suficiente para serem usadas como fôrmas na construção
(MAGNAGNAGNO, 2014, P.23).
Deve ser destacado que, normalmente a nomenclatura usada no mercado
com escopo na descrição das tábuas é a polegada.
2) Compensado Plastificado
No que é inerente ao compensado plastificado (FIGURA 3) este é produzido
de maneira análoga ao resinado. A distinção conforma-se no término do processo,
em que os compensados são revestidos por um filme, uma resina de fenol-
formaldeído modificada com desmoldantes.
Esta chapa de compensado, possui maior poder impermeabilizante, ou seja
apresentam melhor rendimento para o uso em estruturas de concreto. Apesar de
seu preço ser mais elevado que as chapas resinadas, são mais duráveis e resistem
a maior número de reaproveitamentos. (FORMACOMP apud COSTA, 2014).
As dimensões encontradas no mercado são de 2,50m x 1,25m ou 2,44 m
x1,22 m com espessuras variando de 6mm a 21mm (REVECOM, 2013)
A corte AA
A
2.3.1.4 Complementos
2.4 PREGOS
A fôrma é uma estrutura, ainda que provisória, e, dessa maneira deve ter a
determinação de suas medidas. A integral determinação de medidas solicita dois
estudos diferentes, sendo primeiro o da fôrma e o segundo de cimbramento
(ASSAHI, 2005, p. 106). No caso, eles vão propiciar a rigidez e resistência
imprescindíveis a cada um dos elementos inseridos no sistema.
O paradigma aritmético que abarca a mensuração das fôrmas é de grande
proporção. Neste nexo, deve-se levar em conta a totalidade do conjunto de ações
que agem sobre as fôrmas, destacados no item 2.2 (cargas atuantes nas fôrmas).
Sendo:
Nazar apud Müller (2016, p.45) demanda individualizar estes fatores assim:
Peso do concreto: tem influência direta na pressão hidrostática. A pressão
é a mesma em todas as direções e pode-se considerar a densidade em 2.400kg/m³.
Velocidade de concretagem: tem efeito primário na pressão lateral das
fôrmas e essa pressão é proporcional até o limite da pressão total.
Temperatura: na hora do lançamento tem importante influência na pressão,
pois afeta o tempo para o início de endurecimento.
Vibração: A vibração interna tende a consolidar o concreto e eleva de 10%
a 20% a pressão lateral, quando comparada com o concreto lançado sem vibração.
Se a velocidade de concretagem assume enorme proporções, a pressão
sobre a fôrma será máxima e se for baixa, as primeiras porções de concreto jogados
poderão desenvolver uma resistência cisalhante, ou seja, poderão estar com a pega
iniciada, dentro de certo tempo, o que retrai o valor da pressão do concreto.
Deve ser destacado que, a pressão lateral é hidrostática a partir da
superfície livre (MARANHÃO APUD MÜLLER, 2016, P.46), alcança o máximo e
então decresce, devido ao desenvolvimento de resistências cisalhantes, reduzindo a
carga efetiva e diminuindo a pressão lateral.
O cálculo da pressão lateral que o concreto exerce nas faces laterais das
fôrmas abarca inúmeras variáveis intrínsecas. A determinação dos valores foram
resultantes de pesquisas experimentais, sendo que cada pesquisa executada por
distintos autores, obtiveram resultados diferentes.
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Para Nazar (2007, p. 116) na s construções, “as fôrmas dos pilares são pequenas e
o concreto lançado as preenche em um tempo relativamente rápido. A vibração colabora
para que a pressão nas fôrmas seja maior nos pilares do que em paredes de concreto”.
- Alta Resistência: a madeira é considerada como o - Combustível: esta é uma das variáveis que
primeiro material capaz de resistir não apenas a esforços mais apresenta preconceito no uso da madeira
de compressão, mas também, de tração. Possui uma na construção devido aos acidentes de
baixa massa volumétrica e alta resistência mecânica. incêndio registrados no início de sua história.
- Manutenção: a madeira assume a conotação de ser - Vulnerabilidade: a madeira é considerada
uma matéria-prima bastante versátil a qual pode ser como demasiadamente vulnerável aos agentes
usada de inúmeras formas segundo a espécie de externos, como cupins e insetos. Toda a
aplicação demandada, além de permitir ligações e madeira exposta deve ser protegida com verniz
emendas fáceis de executar. ou stain.
- Isolante Término e Acústico: A madeira é um isolante - Variabilidade: Devido à madeira ser
natural, tanto térmico quanto acústico. As boas resultante do crescimento de um ser vivo
condições naturais de isolamento permitem a economia implica em variações das suas espécies e
de energia em aparelhos de climatização de ambiente. tamanhos. Assim, ela deve estar sempre bem
tratada para evitar que ela atue como uma
esponja absorvendo toda a umidade, o que
- Segurança: a madeira inversamente ao metal, ao provoca a dilatação.
concreto e ao ferro, que se deformam quando
submetidos a altas temperaturas, perdendo sua função
estrutural, possui uma resistência maior ao fogo
Fonte: Autoria, 2018.
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5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
COSTA, Carlyne Pomi Diniz. Fôrmas para construção civil e suas aplicações.
Universidade Federal de Minas Gerais?elo Horizonte, 2014.
ANEXOS
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