Plano Mestre de Evangelismo PDF

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Plano mestre de Evangelismo

Do livro de Robert E. Coleman


Introdução

Um dos pontos críticos enfrentados pelos cristãos


evangélicos no mundo de hoje está ligado a uma
estratégia especial de evangelismo. O objetivo
básico deste Guia de estudo é ajudar você a
descobrir a estratégia evangelística de Jesus como
estabelecida no Novo Testamento e como é
interpretada no livro, Plano mestre de evangelismo
de Robert E. Coleman.
Introdução

Sente-se que na igreja de hoje parece estar


havendo um renovado interesse em
obedecer à Grande Comissão de nosso
Senhor. Acompanhando este interesse,
grande atenção está sendo concedida a
métodos evangelísticos novos e criativos.
Introdução

Ligado ao interesse renovado e à


criatividade nos métodos, surge porém um
imperativo com relação a outro ponto que é
ainda mais vital. Este imperativo diz respeito à
estratégia, e mais particularmente ao
reestudo da estratégia evangelística básica
do próprio Jesus.
Introdução

 Jesus movimentou-se sobre a terra com uma estratégia


deliberada de evangelismo; este é um fato que não pode
ser contestado e sobre o qual não paira a menor dúvida.
ele manteve claramente diante de si a ideia de que viera
“para buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10), tendo
organizado sua vida mediante este objetivo. Tudo o que
Jesus disse ou fez era para ele parte da estratégia divina
do evangelismo. Mas o conceito que a igreja de hoje
jamais deve olvidar é que enquanto executava o seu
plano, ele também estava estabelecendo um método de
evangelismo para a sua igreja em todas as épocas.
O Mestre e seu plano
 Recrutamento. Lc. 6.13
Ao observar o plano do Mestre, não podemos deixar
de nos surpreender com a sua simplicidade. ele é
melhor descrito com a frase “Concentração Sobre Uns
Poucos”.
Tudo começou quando Jesus chamou alguns homens
e convidou a segui-lo. Este ato era suficiente para se
revelar a sua estratégia.
O Mestre e seu plano
 Recrutamento. Lc. 6.13
Ele não se preocupou com projetos especiais para
alcançar as grandes plateias, mas com pessoas a
quem as multidões deviam seguir.
É interessante destacar que Jesus começou a reunir
aqueles homens antes de organizar campanhas
evangelísticas ou mesmo de pregar em público. As
pessoas eram a base se seu método para ganhar o
mundo.
O Mestre e seu plano
 Recrutamento. Lc. 6.13
As qualificações exteriores do pequeno grupo fazem
escassa impressão. eles eram bastante comuns, na
melhor das hipóteses, mas podiam ser ensinados. E foi
neste pequeno grupo que Jesus concentrou o seu
ministério terreno.
O Mestre e seu plano
 Recrutamento. Lc. 6.13
Não se deve pensar de modo algum que Jesus negligenciou
completamente a multidão com o propósito de ministrar
apenas a uns poucos. A visão das multidões estava sempre
diante dele e o evangelho registra com freqüência referências
ao seu ministério às massas. Mas Jesus tinha sabedoria
suficiente para ver que antes de as multidões poderem ser
ajudadas permanentemente, precisariam de mais cuidados
pessoais do que ele sozinho poderia dar. A sua verdadeira
esperança de ministrar a eles estava em treinar um pequeno
grupo que poderia mais tarde orientar as multidões a respeito
das coisas de Deus.
O Mestre e seu plano
 Recrutamento. Lc. 6.13
Não se deve pensar de modo algum que Jesus negligenciou
completamente a multidão com o propósito de ministrar
apenas a uns poucos. A visão das multidões estava sempre
diante dele e o evangelho registra com freqüência referências
ao seu ministério às massas. Mas Jesus tinha sabedoria
suficiente para ver que antes de as multidões poderem ser
ajudadas permanentemente, precisariam de mais cuidados
pessoais do que ele sozinho poderia dar. A sua verdadeira
esperança de ministrar a eles estava em treinar um pequeno
grupo que poderia mais tarde orientar as multidões a respeito
das coisas de Deus.
O Mestre e seu plano
 Recrutamento. Lc. 6.13
O padrão de Jesus deve ensinar-nos que o primeiro
dever de um líder espiritual é construir um
fundamento sobre o qual um ministério evangelístico
possa ser edificado.
Pra pensar...

Estamos constantemente empenhados, senão


obcecados, em arquitetar novos métodos, novos planos
e novas organizações para fazer a Igreja progredir e
assegurar a divulgação e a eficiência do Evangelho.
Pra pensar...

Essa direção hodierna tem a tendência de perder a


visão do homem ou afogar o homem no plano ou na
organização. O plano de Deus é usar o homem e usá-lo
muito mais do que qualquer outra coisa. Homens são o
método de Deus. A Igreja está procurando métodos
melhores; Deus está buscando homens melhores.
(E. M. Bounds, O poder através da oração)
O Mestre e seu plano
 Associação Mt 28.20
Jesus ficava com seu discípulos. A essência do programa
de treinamento de Jesus era simplesmente manter os
discípulos junto dele. A fim de treinar homens para
conquistar o mundo ele apenas os atraía para junto de si.
eles aprenderam primeiro pela associação com ele. Jesus
sabia que na sua presença os seus seguidores poderiam
aprender o que realmente precisavam saber. Não deveria
ser surpresa então que à medida que o ministério de Jesus
entrou em seu segundo e terceiro ano, ele concedeu
cada vez mais tempo aos doze.
O Mestre e seu plano
 Associação Mt 28.20

E vós, também, dareis testemunho, pois estais comigo


desde o princípio. Jo. 15.27
O Mestre e seu plano
Consagração
A primeira exigência feita por Jesus a seus
seguidores foi a de que quisessem lhe obedecer. Sem
dúvida alguns deles eram homens brilhantes, mas o
brilho não foi uma das estipulações do Senhor. A
única coisa em que o Senhor insistiu foi lealdade a
ele. Jesus continuou a insistir nisto, mesmo quando a
lealdade tornou-se cada vez mais difícil. ele sempre
reivindicou o direito de estabelecer as condições e
termos para os seus discípulos
O Mestre e seu plano
Consagração
“Tome sua cruz e siga-me
“ Negue a si mesmo
“ aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á
Vamos ver Jo 6. 60 – 67/ Lc 14.33.
O Mestre e seu plano
Transmissão.
Os discípulos não podiam deixar de ficar
impressionados com o fato de que a vida de Jesus
consistia em dar-se. ele refletiu a suprema
demonstração do amor ao dar literalmente a sua
vida. eles eram constantemente lembrados de que
ele amava um mundo perdido. Jesus tanto
compreendia como procurava transmitir a eles o fato
de ter sido separado para o fim evangelístico de dar
a sua vida para a redenção do mundo
O Mestre e seu plano
Transmissão.
Jo. 15. 15 / 17. 4,8,14.
Mt. 16.19
Lc 12.32
O Mestre e seu plano
Transmissão.
Jo. 15. 15 / 17. 4,8,14.
Mt. 16.19
Lc 12.32
O Mestre e seu plano
Demonstração.
Fazia parte da estratégia deliberada de Jesus
demonstrar a espécie de vida que ele queria que seu
povo tivesse. Assim sendo, os doze observaram nele a
vida que deveriam viver e ensinar. Tudo a respeito
dele era uma demonstração para os mesmos e para
nós. ele permitiu propositadamente que O vissem
conversando com o Pai em oração. eles viram o que
tal coisa fazia para ele e desejaram conhecer mais a
respeito do poder da oração em suas próprias vidas
O Mestre e seu plano
Demonstração.
#Ele orava
#usava as escrituras
#Ele servia
“Bem como o Filho do homem não veio para ser
servido, mas para servir, e para dar a sua vida em
resgate de muitos”.

Mateus 20:28
O Mestre e seu plano
Delegação.
Durante o primeiro ano do ministério de Jesus, os
discípulos fizeram pouco mais do que observar o que
ele fazia. Apesar de terem sido encarregados de
certos deveres, no início as tarefas que lhes
couberam foram praticamente servis. Mas isto fazia
parte do método do Mestre.
O Mestre e seu plano
Delegação.
Em primeiro lugar ele encaminhou-os a um
relacionamento vital com Deus; depois mostrou-lhes
como trabalhava, e somente então partilhou com
eles a extensão de suas responsabilidades. Mas
sempre trabalhava com eles com os olhos voltados
para a época em que se encarregariam do seu
ministério.
O Mestre e seu plano
Delegação.
Finalmente, depois de mais de um ano de
treinamento, Jesus compreendeu que estavam
prontos para realizar o trabalho evangelístico por si
mesmos; teve porém o cuidado de dar-lhes instruções
completas antes de partirem. As instruções têm
grande significado, desde que nelas Jesus explicou
claramente o que vinha ensinando implicitamente
desde o início.
O Mestre e seu plano
Delegação.
Jesus envia 12. Lc 9. 1 – 6.
Jesus envia 70 Lc. 10. 1 – 24.
O Mestre e seu plano
Supervisão.
Apesar de ter confiado aos doze alguma
responsabilidade evangelística, Jesus não os
considerava ainda como um produto acabado,
pronto para a graduação. Mesmo nas poucas obras
que faziam em seu ministério redentor, precisavam de
supervisão.
O Mestre e seu plano
Supervisão.
Assim sendo, Jesus estabeleceu a norma de ouvir os
relatórios dos discípulos, a fim de compartilhar com
eles dos benefícios de sua experiência, acerca de
dificuldades que pudessem ter encontrado ou vitórias
que pudessem ter alcançado.
O Mestre e seu plano
Supervisão.
Lc. 9. 10
Mc. 6.30
O Mestre e seu plano
Reprodução
O objetivo final de Jesus para os seus discípulos era
de que sua vida fosse reproduzida neles e através
deles na vida de outros. O fato de o grupo de homens
que ele liderava ser pequeno não fazia diferença. Se
fossem adequadamente treinados, iriam produzir
vidas semelhantes às deles. Vidas como essas
produziriam a mesma espécie de fruto até que Jesus
pudesse visualizar o mundo inteiro ouvindo a sua
mensagem.
O Mestre e seu plano
Reprodução
Hoje, como então, o teste de um programa
evangelístico não é o número de pessoas que estão
sendo alcançadas pela primeira vez, a fim de que
tomem suas decisões. O teste real é este: Os que
estão sendo alcançados estão alcançando outros?
Nosso fruto está produzindo fruto? Estamos apenas
fazendo convertidos – ou estamos formando líderes
que por sua vez irão formar outros líderes?

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