Arroio Cavalhada PDF
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Volume 9
Dezembro 2002
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
Prefeito
Tarso Fernando Herz Genro
Reitora
Wrana Maria Panizzi
Diretor
Luiz Fernando de Abreu Cybis
Coordenador do projeto
Carlos E. M. Tucci
Coordenador executivo
Adolfo O. N. Villanueva
Equipe técnica
Daniel G. Allasia
Rutineia Tassi
Marllus G. F. P. das Neves
André L. L. da Silveira
David da Motta Marques
Francisco A. Bidone
Joel A. Goldenfum
Estagiários
Simone Bernhardt
Apresentação
Este volume faz parte do Plano Diretor de Drenagem Urbana elaborado pelo
Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As
bases do desenvolvimento do PDDUA da cidade de Porto Alegre podem ser
encontrados no volume I do relatório final. Este volume faz parte de um conjunto de
volumes elaborados para cada bacia da cidade que trata especificamente das soluções
adotadas nos estudos de alternativas de planejamento da drenagem urbana. Os estudos
e projetos foram elaborados a nível de planejamento e necessitam de projetos
específicos para a sua implantação.
Este Plano foi desenvolvido com dados disponíveis, porém na implantação das
obras e no desenvolvimento dos programas é necessário que outras informações sejam
coletadas para o aprimoramento deste Plano.
Índice
1. Características da bacia 01
1.1 Geologia e solos 03
1.2 Rede de drenagem 05
1.3 Caracterização das sub-bacias 05
2. Ocupação Urbana 08
2.1 Situação atual 08
2.2 Ocupação prevista na projeção de população pelas Zonas de 13
Tráfego Internas do Município
2.3 Ocupação prevista no Plano Diretor de Desenvolvimento 15
Urbano e Ambiental
4. Alternativas de controle 71
4.1 Alternativa I: Ampliação da rede de drenagem com capacidade 72
insuficiente.
4.1.1 Cenário de ocupação previsto nas Macrozonas de 73
transporte
4.1.2 Cenário de ocupação previsto no PDDUA 75
4.2 Alternativa II: Ampliação da rede de drenagem com
capacidade insuficiente e implantação de reservatórios de
detenção
4.2.1 Descrição dos reservatórios de detenção. 80
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
- ii -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
1. Características da bacia
A bacia do Arroio Cavalhada possui uma área de aproximadamente 24,52 km², sendo
drenada pelo arroio que recebe o mesmo nome e corre pelo centro da bacia em direção ao Lago
Guaíba. Seu principais afluentes são o Arroio Passo Fundo e o Arroio do Morro Teresópolis.
Os limites da bacia são: ao norte a bacia drenada pela Casa de Bombas 11 (que termina
descarregando dentro da trecho final do arroio); a Oeste pelo lago Guaíba ; e ao sul e ao leste,
pela bacia do Arroio Capivara (ver figura 1.1).
-1-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
atingindo no ponto próximo da chegada no lago Guaíba a cota de 2,0 m. Assim, a bacia tem
uma alta velocidade de resposta nas áreas da cabeceira, que se contrapõe com a baixa
capacidade de drenagem da região plana, provocando uma situação extremadamente crítica
para o escoamento, dado que as águas descem com alta velocidade, gerando o encontro das
mesmas na região plana.
-2-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
O substrato da bacia é formado na parte mais alta por rochas graníticas, com cores de
amarelo a vermelho de sienogranito grosso, sendo a formação predominante na bacia. Uma
pequena porção mais a jusante da bacia tem no substrato depósitos aluvionares.
Na figura 1.3 é apresentada a classificação dos diferentes tipos de solo para a bacia do
Arroio Cavalhada, conforme a legenda que segue na página seguinte.
-3-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Planossolo, perfis de cor cinza provenientes de gleização, solos típicos de terras com
excesso de água, substrato de terraço lacustre antigo; (PLsq2)
Associação litólico e podzólico vermelho-amarelo, solos com boa drenagem, com perfis
profundo e permeáveis, substrato sienogranito grosso rosado; (R/PVg2)
Litólico, solo pouco desenvolvido e não hidromórfico, solo raso e com pouca
permeabilidade, substrato de sienogranito grosso rosado; (Rg2)
-4-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
A bacia do arroio Cavalhada é drenada para o arroio que recebe o mesmo nome e corre
pelo centro da bacia em direção ao Lago Guaíba (Figura 1.3). Seu principais afluentes são o
Arroio Passo Fundo e o Arroio do Morro Teresópolis.
É importante destacar que, durante a fase de visita, constatou-se que nas margens dos
arroios, principalmente nas regiões urbanizadas, a população tem invadido a área de drenagem
do arroio. Muitas vezes a população que ocupa as margens chega a construir verdadeiras obras
de contenção, na tentativa de isolar a água do arroio de suas casas (ver foto 58 – levantamento
fotográfico), que dificultam de sobremaneira a drenagem das águas. Cada obra representa um
provável ponto de estrangulamento do arroio, com as conhecidas conseqüências tanto a
montante como a jusante.
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-7-
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1 - concentrada: quando a bacia contribui em apenas um ponto para a simulação; distribuída: quando a bacia
contribui ao longo do canal simulado.
2. Ocupação Urbana
Neste capítulo são descritos os cenários de ocupação atual (utilizado na fase de diagnóstico
do sistema de drenagem), e os cenários de previsão de ocupação futura (utilizado na fase de
previsão). No capítulo 3 estes cenários fornecerão os parâmetros que possibilitem a simulação
do sistema.
Boa parte da bacia ainda encontra-se sem ocupação urbana, principalmente a leste,
onde se localizam grandes áreas de proteção ambiental. A pesar disso, e conforme previsto no
PDDUA, existem assentamentos nos corredores vizinhos às grandes avenidas que circundam as
áreas de proteção. Estes assentamentos tendem a avançar com ocupações irregulares sobre as
áreas protegidas. È de fundamental importância a manutenção destas áreas devido aos sérios
impactos ecológicos da sua destruição (elevação da temperatura urbana, aumento das vazões
de pico, aumento da degradação do solo, diminuição da qualidade do ar e das águas, etc.)
Uma melhor visualização pode ser feita através da imagem de satélite SPOT (figura
2.1), de janeiro de 1998, com resolução de 10 m, onde as linhas verdes delimitam as sub-bacias.
A figura 2.2 mostra o arruamento atual existente na bacia.
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Estimativa da urbanização
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
O segundo cenário que está sendo analisado representa a ocupação máxima para 2013
com base na projeção de população prevista pelas zonas de tráfego internas do município, que
foi elaborada nos estudos do Plano Diretor Setorial de Transporte Coletivo do Município de
Porto Alegre (maio de 2000).
O Plano Diretor Setorial de Transporte Coletivo trata a cidade como zonas de tráfego e
prevê o crescimento de acordo com as vias de transporte. O zoneamento da área de estudo foi
realizado com o objetivo de se agrupar as origens e destinos dos deslocamentos dos usuários
em unidades territoriais, delimitados geograficamente por critério de homogeneidade de
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Figura 2.6 – Densidade populacional previstas de acordo com as Macrozonas de Transporte nas
sub-bacias da bacia do Arroio Cavalhada (hab/ha)
O terceiro cenário de ocupação que está sendo estudado representa a ocupação máxima
futura prevista limitada pelas normas do uso do solo descritas no PDDUA (2000) de Porto
- 15 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Alegre. È importante destacar que não existe garantia de que a densidade prevista seja, alguma
vez, alcançada.
Aproveitamento
Brutas(hab./ha)
Brutas(hab./ha)
Sub-Unidade
Sub-Unidade
Densidades
Densidades
Macrozona
Macrozona
Ocupação
Ocupação
UEU
UEU
4 034 1 128 1 66,60% 4 050 2 0 0 0
4 034 2 0 0 0 4 050 3 128 1,3 75%
4 034 3 128 1,3 75% 5 002 1 128 1 66,60%
4 040 2 0 0 0 5 002 6 0 0 0
4 040 4 0 0 0 5 002 7 205 1,3 75%
4 040 5 205 1,3 75% 5 004 1 128 1 66,60%
4 042 1 128 1 66,60% 5 004 2 0 0 0
4 042 2 0 0 0 5 004 3 128 1,3 75%
4 042 4 0 0 0 5 008 1 128 1 66,60%
4 042 5 205 1,3 75% 5 008 2 0 0 0
4 044 1 128 1 66,60% 5 008 3 128 1,3 75%
4 044 2 0 0 0 5 010 1 128 1 66,60%
4 044 4 0 0 0 5 010 2 0 0 0
4 044 5 205 1,3 75% 5 010 3 128 1,3 75%
4 046 1 128 1 66,60% 5 012 1 128 1 66,60%
4 046 2 0 0 0 5 012 2 0 0 0
4 046 3 128 1,3 75% 8 016 1 128 1 66,60%
4 046 4 0 0 0 8 018 1 128 1 66,60%
4 046 5 205 1,3 75% 8 018 2 0 0 0
4 050 1 128 1 66,60% 8 018 3 128 1,3 75%
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Figura 2.7 - Densidade populacional máxima (hab/ha) previstas nas unidades do PDDUA.
Figura 2.8 - Densidade populacional máx. (hab/ha) nas sub-bacias de acordo com o PDDUA.
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
nas sub-bacias; ii) simulação do escoamento em canais, para aquelas sub-bacias para as quais
foram fornecidas informações da rede de macrodrenagem, para as diversas alternativas de
medidas analisadas.
Propagação de vazão: Neste módulo existem duas situações: (a) propagação em reservatório,
descrito pelo modelo de Puls, (b) propagação em rios, simulado pelo modelo Muskingun-
Cunge.
Este modelo foi utilizado para cálculo dos hidrogramas de aporte à rede de condutos,
sendo que os módulos 1 e 2 foram utilizados.
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Este modelo utiliza os resultados dos primeiros dois módulos do modelo anterior, e
simula o escoamento em condutos e canais, considerando efeitos de jusante e condutos sob
pressão.
Este modelo foi utilizado na propagação do escoamento nos canais, permitindo verificar
o dimensionamento dos mesmos para o risco de projeto, e para os riscos superiores ao de
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projeto, identificando o impacto das inundações na bacia. Além desta verificação, foi possível a
simulação integrada dos reservatórios, entre outras estruturas especiais.
3.4 Discretização
A bacia foi dividida de forma a identificar a área de captação dos principais condutos a
serem simulados. Na figura 3.1 é representada essa divisão para a bacia do Arroio Cavalhada.
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A partir das relações IDF (Tabela 3.5), é possivel construir as curvas PDF (Figura )
atualmente usadas nos projetos de drenagem urbana da cidade.
(t + 12 ) T
0 , 05
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70
60
» 15mm
50
60 anos
Precipitação (mm)
40
30
Redenção
20 Aeroporto
8odist
10 IPH
0
0 20 40 60 80 100 120 140
tempo (min)
Figura 3.2- Curvas PDF usadas na cidade de Porto Alegre para TR=10 anos.
Da análise da figura anterior é possível concluir que os postos Aeroporto e IPH, têm
comportamento similar, assim como os posto 8o Distrito e Redenção entre eles, existindo
diferenças significativas de volumes precipitados entre ambos grupos (no 8o Distrito a
precipitação chega a ser 15mm maior que no Aeroporto, ou em outros termos, a diferença pode
chegar até 60 anos no tempo de retorno) embora a distância entre os postos não supere os 10
Km e as séries de dados sejam similares. Isto chama a atenção sobre a necessidade de
implementação de uma rede de pluviógrafos que diminuam a incerteza em quanto ao valor da
chuva precipitada nas distintas regiões da cidade, possibilitando melhoras na qualidade dos
projetos ou, em outras palavras uma economia significativa em danos e obras. Segundo
Silveira (1997), a provável diferença é devida a urbanização e condicionantes orográficas.
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70
Precipitação Acumulada (mm)
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Tempo (minutos)
Figura 3.3 - Precipitação de projeto para diferentes períodos de retorno para o posto Aeroporto.
A duração total da precipitação foi adotada em 1 hora de forma que superasse o tempo
de concentração total da bacia que é de 50 minutos, e as precipitações foram discretizadas em
intervalos de tempo de 1 minuto, ou seja, em um intervalo menor que o menor tempo de
concentração observado dentre as sub-bacias.
A determinação dos parâmetros para conversão chuva-vazão foi realizada através das
densidades de ocupação, as áreas impermeáveis em cada sub-bacia, juntamente com a
informação do tipo de solo da região.
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Tabela 3.2- Relação entre densidade e área impermeável para a cidade de Porto Alegre
Densidade % Área
(hab./ha) Impermeável
25 11,3
40 26,7
60 36,7
80 46,6
100 49,0
120 53,4
140 57,2
160 60,4
180 63,2
200 65,8
Assim, foi realizada a determinação dos valores de população por área através de
valores das densidades por bairro, pelas Macrozonas de Transporte e pelo Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano e Ambiental. Para regiões pouco urbanizadas ( a maioria das sub-
bacias da bacia do Arroio Cavalhada), onde não se deve utilizar essa relação, a determinação
dos parâmetros foi feita à partir do tipo e da forma de ocupação do solo (foram utilizadas as
tabelas contidas no Manual de Drenagem Urbana).
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70
60
50
% Área Impermeável
40
30
20
10
y = 25.416Ln(x) - 68.065
R2 = 0.9927
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Densidade (hab/ha)
100
90
80
70
60
CN
50
40
30
20
0
15 25 35 45 55 65
% Área Impermeável
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3 ,989 . L0.77
Tc = (3.1)
S 0.385
onde:
L: comprimento do talvegue em km.
S: declividade do talvegue em m/m.
Tc corr = f1 *f2* Tc (3.2)
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Para este cenário a área impermeável em cada sub-bacia foi estimada seguindo a mesma
metodologia anteriormente apresentada, através da projeção da população nas zonas de
tráfego. Assim como para o cenário apresentado anteriormente, na tabela 3.3 são apresentados
os parâmetros utilizados para a simulação, e na figura 3.7 é apresentado um mapa com os CNs
em cada uma das sub-bacias.
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Figura 3.7 - Valores de CN para cada sub-bacia no cenário previsto nas Macrozonas de
transporte
Tabela 3.4- Parâmetros para o cenário previsto nas macrozonas de transporte.
Sub- Área Populaçao Densidad Lc DH Tc corr CN
bacia e
ha Hab. Hab/ha km m min
A 751.6 12,075 16.06 2.8 190 24.35 77.7
B 189.6 5,573 29.40 2.4 240 14.48 80.9
C 77.51 3,443 44.42 1.7 155 9.30 83.2
D 48.25 1,570 32.54 1.0 131 6.38 81.5
E1 176.9 9,857 55.70 1.1 32 9.62 84.4
E2 72.83 3,682 50.55 0.4 50 2.26 83.9
F1 137.9 6,984 50.66 2.0 234 9.32 83.9
F2 43.24 1,431 33.10 1.2 155 7.46 81.6
G1 64.78 8,093 124.9 0.4 38 1.99 88.7
G2 45.05 2,255 50.06 1.1 177 5.35 83.8
H 57.99 2,159 37.23 1.3 59 10.59 82.2
I1 96.97 1,066 10.99 1.3 94 13.54 75.7
I2 49.38 4,567 92.49 0.2 25 0.82 87.1
I2m 15.48 318 20.55 0.6 30 6.78 79.0
J1 49.64 5,982 120.51 0.2 35 0.86 88.5
J2 35.86 4,461 124.39 0.4 17 2.57 88.7
K1 25.82 2,929 113.42 0.2 35 0.90 88.2
K2 13.39 1,469 109.67 0.5 13 3.85 88.0
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Na figura 3.10 é apresentada uma comparação das vazões de pico geradas em cada uma
das sub-bacias, separados por sub-bacias, e na no anexo B se encontra um detalhe dos
hidrogramas para cada cenário.
Figura 3.10 - Comparação das vazões de pico geradas em cada um dos cenários.
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Nos itens seguintes, são apresentados os resultados obtidos para a simulação da bacia
do arroio Cavalhada considerando a rede de drenagem atualmente implantada. Dado o elevado
número de trechos de macrodrenagem, são apresentados os hidrogramas em seções específicas
da rede, como por exemplo, a travessia de um canal ou tubo junto a uma avenida ou rua
importante.
Trechos Analisados:
Trecho 1: Av. Nonoai esq. Costa Lima
Trecho 8: Av Cruz Alta
Trecho 11: Rua Sepe Tiarajú Lopez
Trecho 12: Inicio Rua Otávio de Souza
Trecho 13: Rua Miguel Ascolese
Trecho 15: Beco João Conte
Trecho 23: Rua Liberal (Perto do Safari)
Trecho 32: Rua Prof. Gilberto Jorge Gonçalves
Trecho 40: Rua Santa Flora
Trecho 42: Rua Dr. Barcelos
Trecho 43: Rua Xavier da Cunha
Trecho 44: Confluência dos Arroio Passo Fundo e Cavalhada
Trecho 59: Foz do Arroio Cavalhada no Lago Guaiba
- 37 -
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Para cada uma destes cenários são apresentados, sob o ponto de vista de vazões, os
resultados encontrados para os tempos de retorno das precipitações utilizados no estudo, e um
mapa identificando os trechos críticos para chuvas com até TR = 10 anos. Os trechos críticos
apresentados podem ser tubos ou galerias enterradas, além dos canais abertos.
Ao final da análise de cada uma das bacias, é apresentado um mapa com os locais onde
foram detectados os pontos de inundação, a partir da modelagem hidrodinâmica. Os locais ou
regiões de inundação representam trechos onde o modelo detecta a falta de capacidade para
escoar as vazões. No entanto, podem ocorrer situações onde esse fenômeno não esteja
fisicamente ocorrendo no local, visto que em muitos casos existem problemas nas redes de
microdrenagem a montante, e a vazão gerada não consegue chegar às redes de macrodrenagem.
Também pode acontecer que a água que não consegue entrar nas tubulações devido À falta de
capacidade, escoe pelas ruas e apareça o alagamento em regiões mais a montante.
Aos fins do relatório não caracterizam alagamento laminas de água menores a 10 cm nas
ruas por períodos curtos de tempo (<10 min).
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20
18
TR=2
TR=5
16
TR=10
TR=25
14
12
Vazão (m3/seg)
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 40 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Outro ponto com problemas é a região final do trecho 3, onde o potilhão sobre a rua
Erechim, representado pelos trechos 4 e 5, junto com áreas baixas na metade do trecho 3
produzem a saída d’água da calha do arroio Passo Fundo.
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
25
TR=2
TR=5
20
TR=10
TR=25
15
Vazão (m3/seg)
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
35
30 TR=2
TR=5
TR=10
25 TR=25
Vazão (m3/seg)
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
No trecho 12 (figura 3.16), não se registram alagamentos até TR=10 anos. Podem
acontecer alagamentos muito localizados nas casas que invadem a várzea nas regiões do arroio
Passo Fundo entre a Av. Campos Velho e a Confluência com o Arroio Cavalhada. Deve ser
recomendada a re-locação da população assentada sobre a várzea porque põe em perigo a suas
vidas, e ainda, dificulta o escoamento das águas agravando as enchentes.
35
30 TR=2
TR=5
TR=10
25 TR=25
Vazão (m3/seg)
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 43 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
TR=2
50
TR=5
TR=10
TR=25
40
Vazão (m3/seg)
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3. 17– Hidrogramas no trecho 13 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
A figura 3.18 mostra os hidrogramas no trecho 15. Nesta região do rio não se registram
extravasamentos da Calha do arroio.
70
60 TR=2
TR=5
TR=10
50 TR=25
Vazão (m3/seg)
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3. 18 – Hidrogramas no trecho 15 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
- 44 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
O trecho 23 (figura 3.19) é um dos mais problemáticos da rede pois no trecho se reúnem
condições extremamente críticas: baixa declividade logo após um trecho de alta declividade
e canal de baixa altura.
70
60 TR=2
TR=5
TR=10
50 TR=25
Vazão (m3/seg)
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Na figura 3.20 podem-se observar os níveis aproximados de água no trecho para cada
um das recorrências analisadas. Observa-se que para TR > 2 anos se registram alturas
superiores à altura média do trecho (2,20m), fato que produz alagamentos na região.
- 45 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
6
TR=2
TR=5
TR=10
5
TR=25
4
Altura (m)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3. 20 – Altura aproximada das águas no trecho 23 da rede atual, para o cenário de
ocupação atual.
TR=2
50
TR=5
TR=10
TR=25
40
Vazão (m3/seg)
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3. 21 – Hidrogramas no trecho 32 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
- 46 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
No trecho 40 não se registram alagamentos para TRs de até 10 anos, verificando-se assim,
as condições de projeto da rede atual.
90
80
TR=2
TR=5
70 TR=10
TR=25
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Na figura 3.23 que mostra os hidrogramas na rede atualmente existente na bacia para as
condições atuais de urbanização, observa-se um patamar em torno de 3,5 m3/seg. que
corresponde a máxima capacidade da tubulação existente.
Os trechos 41 e 42 que concentram em grande parte as águas escoadas do parque
estadual do morro do osso, são os mais críticos de toda a rede devido a que possuem
capacidade muito baixa, de forma que produzem alagamentos na região com eventos de baixa
recorrência.
As águas que não conseguem entrar na rede de condutos, devido às declividades
envolvidas, muito provavelmente escoam pelas ruas provocando os maiores alagamentos na
região da confluência dos arroios Cavalhada e Passo Fundo.
- 47 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
3.5 TR=2
TR=5
TR=10
3
TR=25
2.5
Vazão (m3/seg)
1.5
0.5
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
90
80
TR=2
TR=5
70 TR=10
TR=25
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 48 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
120
TR=2
100
TR=5
TR=10
TR=25
80
Vazão (m3/seg)
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 49 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
140
120 TR=2
TR=5
TR=10
100 TR=25
Vazão (m3/seg)
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Ø Análise da bacia.
Da análise da situação geral da bacia se deduz, que no cenário atual, a rede não
apresenta grandes problemas, com exceção dos trechos que escoam as águas provenientes do
Morro do Oso (trechos 41 e 42).
A água que não consegue escoar nos trechos 41 e 42, devido às altas declividades
existentes, provavelmente desce pelas ruas ocasionando alagamentos na região encerrada pelas
avenidas Icaraí, Cavalhada, Campus Velho e rua Tamandaré (trechos 43 a 46). E prioritária a
realização de intervenções nas bacias N1, N2 e N1m para mitigar os alagamentos registrados na
região.
Outro trecho com problemas, mas de menor gravidade é o trecho 23 (região próxima ao
Supermercado Safári Cavalhada), devido a que as grandes quantidades de água provenientes
da bacia A (Morro da Cruz), chegam com grande velocidade no trecho (como conseqüência dos
- 50 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Finalmente um outro trecho crítico localiza-se na região próxima à rua Icaraí (perto da
CB11).
- 51 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
- 52 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
25
TR=2
20 TR=5
TR=10
15
Vazão (m3/seg)
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 53 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
30
TR=2
TR=5
25
TR=10
20
Vazão (m3/seg)
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 54 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
35
TR=2
30
TR=5
TR=10
25
Vazão (m3/seg)
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 55 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
40
35
TR=2
TR=5
30
TR=10
25
Vazão (m3/seg)
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 56 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
90
80
TR=2
TR=5
70
TR=10
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3. 32 – Hidrogramas no trecho 13 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
A figura 3.33 mostra os hidrogramas no trecho 15. Nesta região do arroio Cavalhada
também se registram extravasamentos da Calha do arroio com chuvas de até TR=2 anos.
100
90
TR=2
80 TR=5
TR=10
70
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 57 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
O trecho 23 (figura 3.34) é um dos mais problemáticos da rede pois no trecho se reúnem
condições extremamente críticas: baixa declividade logo após um trecho de alta declividade
e canal de baixa altura.
100
90
TR=2
TR=5
80
TR=10
TR=25
70
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 58 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
80
70 TR=2
TR=5
TR=10
60
TR=25
50
Vazão (m3/seg)
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3.35 – Hidrogramas no trecho 32 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
No trecho 40 não se registram alagamentos para TRs de até 5 anos, sendo um dos trrechos
menos críticos do arroio no cenário previsto pelas Macrozonas de Transporte. No entanto, a
situação no trecho não deixa de ser grave.
100
90
TR=2
80 TR=5
TR=10
70
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3. 36 – Hidrogramas no trecho 40 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
- 59 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
4
TR=2
3.5 TR=5
TR=10
2.5
Vazão (m3/seg)
1.5
0.5
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 60 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
100
TR=2
TR=5
80
TR=10
Vazão (m3/seg)
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
O maior problema nesta região se concentra nos trechos a ambos lados da rua Icaraí
(trecos 46 e 49, vizinhos a CB11), onde se localiza o nível de 1,1m que existe no Guaíba para
TR=2 anos.
A remanso produzido pelo Lago Guaíba, junto com a baixa capacidade de drenagem,
provocam alagamentos nas áreas muito próximas dos diques de proteção contra enchentes
localizado nas margens do arroio Cavalhada para recorrências a partir de TR=2 anos.
- 61 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
140
120 TR=2
TR=5
TR=10
100
Vazão (m3/seg)
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
140
120 TR=2
TR=5
TR=10
100
Vazão (m3/seg)
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3.40 – Hidrogramas no trecho 59 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
- 62 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Ø Análise da bacia.
Da análise da situação geral da bacia se deduz, que no cenário previsto nas macrozonas
de transporte, a rede apresenta sérios problemas de falta de capacidade no arroio Cavalhada.
No arroio Passo Fundo a situação e levemente melhor, embora seja igualmente problemática,
principalmente em certos pontos onde a população têm invadido as margens.
Nos trechos 9 e 10 (braço do Passo fundo paralelo a rua Erebango) a falta de capacidade
de escoamento induzida por trechos de tubulação de 0,80m de diâmetro (Esquina da Av Quarai
e Erebango) produz represamento das águas, que desta forma se armazenam na calha do rio
que corre encaixado entre as encostas de morros. O represamento nesta região atua como bacia
de detenção natural.
A maioria dos trechos da rede atualmente existente na da bacia têm capacidade insuficiente
para escoar as águas no cenário previsto no PDDUA, sendo desta forma unicamente
apresentados os hidrogramas nos distintos pontos analisados com maior detalhe.
Neste caso não pode falar-se de trechos alagados ou não, e sim, de trechos críticos ou muito
críticos. A análise do cenário atual, serve como indicativo dos trechos muito crítico no cenário
previsto no PDDUA.
- 63 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
25
TR=2
TR=5
20
TR=10
15
Vazão (m3/seg)
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
35
30 TR=2
TR=5
TR=10
25
Vazão (m3/seg)
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 64 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
35
TR=2
TR=5
30
TR=10
25
Vazão (m3/seg)
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
35
TR=2
TR=5
30
TR=10
25
Vazão (m3/seg)
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 65 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
80
TR=2
TR=5
70
TR=10
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
90
TR=2
80 TR=5
TR=10
70
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3.46 – Hidrogramas no trecho 15 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
- 66 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
90
TR=2
80 TR=5
TR=10
70
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
80
70
TR=2
TR=5
60
TR=10
50
Vazão (m3/seg)
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 67 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
100
90
TR=2
80 TR=5
TR=10
70
60
Vazão (m3/seg)
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
3.5
TR=2
TR=5
3
TR=10
2.5
Vazão (m3/seg)
1.5
0.5
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 68 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
120
TR=2
100
TR=5
TR=10
80
Vazão (m3/seg)
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Figura 3.51 – Hidrogramas no trecho 43 da rede atual, para o cenário de ocupação atual.
120 TR=2
TR=5
TR=10
100
Vazão (m3/seg)
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
- 69 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
140
120 TR=2
TR=5
TR=10
100
Vazão (m3/seg)
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (min)
Ø Análise da bacia.
A situação limite apresentada pelo PPDUA indica sérios riscos para a população nas
margens dos cursos de água na bacia, em caso de que aconteça a situação prevista neste
cenário.
- 70 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
4. Alternativas de controle
Os locais mais críticos sob o ponto de vista de falta de capacidade das redes de
drenagem são as regiões que atualmente encontram-se menos povoadas, onde, no entanto, o
PDDUA prevê forte densificação.
Neste item são previstas medidas de controle que podem ser implantadas na bacia
para contornar os problemas decorrentes da urbanização. As alternativas propostas
contemplam, desde a medida tradicionalmente adotada, ou seja a ampliação das redes de
drenagem, até uma alternativa mais sustentável sob o ponto de vista de bacia, que é a
distribuição de reservatórios de detenção.
Com relação ao cenário escolhido, a análise das alternativas propostas foi realizada
objetivando atender a demanda conseqüente da ocupação prevista nas Macrozonas de
transporte e no PDDUA .
- 71 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Nesta alternativa considerou-se que todos os trechos com falta de capacidade seriam
dimensionados de forma a permitir o adequado escoamento, eliminando assim os alagamentos
detectados na etapa anterior.
Nos itens seguintes são apresentadas as vazões máximas resultante para os cenários
analisados.
- 72 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Na tabela 4.1 e na Figura 4.1 são apresentadas as vazões máximas existentes e vazões
máximas necessárias para evacuar a água gerada pelo evento de projeto.
Tabela 4.1 - Vazão máxima necessária e existente para a Alternativa I – cenário previsto
nas Macrozonas de transporte.
Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg) Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg)
necessária existente necessária existente
1 23.76 3,7 23 105.42 16,6
2 5.65 2,0 24 104.74 19,1
3 36.41 5,4 25 4.06 1,3
4 18.20 9,4 26 4.06 1,3
5 18.20 9,4 27 4.32 3,8
6 36.33 300 28 3.58 2,1
7 2.76 1,2 29 3.58 2,1
8 42.35 15,3 30 7.14 3,6
9 5.31 0,9 31 2.03 1,0
10 6.01 *1 32 112.18 30,9
11 53.80 36,7 33 39.93 37,4
12 52.30 37,5 34 152.40 64,9
13 86.31 23,7 35 153.35 58,5
14 89.00 46,92 36 7.32 2,2
15 88.85 22,9 37 7.56 2,1
16 98.09 53,03 38 142.73 171,5
17 6.32 2,5 39 6.55 8,0
18 3.86 2,4 40 141.48 653
19 2.46 2,4 41 25.00 1,9
20 6.75 3,7 42 29.98 4,5
21 2.87 2,4 43 155.98 45,7
22 4.66 2,4 44 194.66 48,6
- 73 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg) Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg)
necessária existente necessária existente
45 6.35 6,0 53 51.13 10,0
46 201.15 45,0 54 204.52 45,0
47 9.40 3,0 55 50.68 11,0
48 202.07 45,0 56 50.68 11,0
49 206.59 45,0 57 50.68 11,0
50 51.13 10,0 58 50.68 11,0
51 51.13 10,0 59 202.49 45,0
52 51.13 10,0
1: Sofre efeito de remanso que altera significativamente o valor
2: Removendo um pontilhão existente, a capacidade existente se incrementa a 71,8 m3/seg.
3: Removendo um pontilhão existente, a capacidade existente se incrementa a 76,5 m3/seg.
4: Removendo um pontilhão existente, a capacidade existente se incrementa a 134 m3/seg.
Qmáx necessária(m3/seg)
250
Qmáx existente(m3/seg)
200
Q (m3/seg)
150
100
50
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59
trecho
Figura 4.1 - Vazão máxima necessária e existente para a Alternativa I – cenário previsto
nas Macrozonas de transporte.
- 74 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Na tabela 4.2 e na Figura 4.2 são apresentadas as vazões máximas existentes e vazões
máximas necessárias para evacuar a água gerada pelo evento de projeto.
Tabela 4.1 - Vazão máxima necessária e existente para a Alternativa I – cenário previsto
no PDDUA.
Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg) Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg)
necessária existente necessária existente
1 33.48 3,7 24 134.89 19,1
2 9.16 2,0 25 6.23 1,3
3 50.03 5,4 26 6.23 1,3
4 25.02 9,4 27 5.42 3,8
5 25.02 9,4 28 5.00 2,1
6 50.00 300 29 5.00 2,1
7 3.25 1,2 30 10.27 3,6
8 57.60 15,3 31 2.28 1,0
9 7.19 0,9 32 141.99 30,9
10 8.16 *1 33 44.85 37,4
11 69.33 36,7 34 180.97 64,9
12 66.39 37,5 35 180.97 58,5
13 90.07 23,7 36 9.34 2,2
14 94.96 46,92 37 9.73 2,1
15 104.85 22,9 38 177.53 171,5
16 116.60 53,03 39 8.07 8,0
17 17.67 2,5 40 177.91 653
18 10.35 2,4 41 31.57 1,9
19 7.38 2,4 42 37.25 4,5
20 19.27 3,7 43 196.91 45,7
21 7.67 2,4 44 250.23 48,6
22 13.91 2,4 45 6.65 6,0
23 134.89 16,6 46 259.85 45,0
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Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg) Trecho Qmáx (m3/seg) Qmáx (m3/seg)
necessária existente necessária existente
47 11.40 3,0 54 259.59 45,0
48 262.66 45,0 55 64.35 11,0
49 264.73 45,0 56 64.35 11,0
50 64.90 10,0 57 64.35 11,0
51 64.90 10,0 58 64.35 11,0
52 64.90 10,0 59 257.26 45,0
53 64.90 10,0
1: Sofre efeito de remanso que altera significativamente o valor
2: Removendo um pontilhão existente, a capacidade existente se incrementa a 71,8 m3/seg.
3: Removendo um pontilhão existente, a capacidade existente se incrementa a 76,5 m3/seg.
4: Removendo um pontilhão existente, a capacidade existente se incrementa a 134 m3/seg.
350
250
200
Q (m3/seg)
150
100
50
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59
Trecho
Figura 4.2 - Vazão máxima necessária e existente para a Alternativa I – cenário previsto
no PDDUA.
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Para este estudo foram utilizados principalmente reservatórios do tipo off-line, ou seja,
são reservatórios que não entram em funcionamento para todos e qualquer evento, mas para
determinados eventos, definidos em projeto. O funcionamento deste tipo de reservatório é
simples: existe uma estrutura de desvio da vazão, que aqui será chamada de by-pass; a função
do by-pass é permitir que a água continue escoando pela rede de drenagem até uma
determinada vazão; a partir deste pico de vazão, o restante da água é jogado para o
reservatório.
Na simulação dos reservatórios, considerou-se uma redução de 25% nas vazões das sub-
bacias (A, B, C, D, E1, N1m, I2m). A redução leva em conta o efeito do controle na fonte a ser
implementado nos futuros loteamentos. Caso não sejam implementados os reservatórios no
lote, o acréscimo de vazão deverá ser absorvido pela rede, devido a que os reservatórios que
serão implementados já tem comprometida a sua capacidade máxima. O não controle no lote
nos loteamentos novos significa um acréscimo de aproximadamente 10-15% no custo da rede.
Nos casos em que não foi possível evitar que chuvas com recorrência menor a 6 meses
entrassem no reservatório (devido aos grandes volumes necessários para a manutenção dos
trechos o mais próximo às condições naturais existentes, foram utilizados reservatórios de duas
câmeras. O principio de funcionamento é simples: uma primeira câmera armazena os volumes
necessários para o controle dos eventos freqüentes, e a segunda somente recebe água nos
eventos pouco freqüentes. Desta forma as operações de limpeza e manutenção do reservatório
se restringem a uma pequena área atingida pelas águas após um evento normal. O espaço
restante pode assim ser usado sem maiores inconvenientes.
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
O uso mais freqüente de uma das câmeras (aproximadamente 1 vez cada 6 meses), não
inabilita seu uso durante o tempo seco para outros usos, como ser pista de skate, estádio de
basquete, área verde gramada, lago artificial, No projeto executivo final, deve-se dar aos
reservatórios um segundo uso, priorizando a amenização paisagística, de forma de elevar o
valor agregado da área.
Em alguma regiões poderá acontecer que devido à elevação dos tirantes d’água, o que
proporciona aumento na declividade da linha d’água, não seja necessário o aumento dos
condutos.
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
A continuação é descrito com maior detalhe cada um dos reservatórios de detenção a ser
implementado na bacia para a alternativa 2.
Neste local (Figura 4.4) deverá ser construído um reservatório do tipo on-line com uma
capacidade aproximada de 18.000 m3 . A construção do reservatório é bem simples e consiste no
levantamento de uma barragem de terra com um descarregador de fundo de 0,80m na saída e
um vertedor de demasias que elimine os excessos de água, acima do volume indicado
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
No projeto executivo, com o detalhamento das cotas no local, poderão ser analisadas as
alternativas de construção de mais de um dique, com a finalidade de que a altura do dique não
supere os 5m de altura, por motivos de segurança.
O tipo de reservatório sugerido, tem como vantagens o uso de área pública destinada a
reserva ecológica (de nulo custo aquisitivo e muito baixo impacto ecológico), baixo custo de
implementação. Como desvantagem é que, por ser on-line, vai suportar freqüentes
alagamentos, que, não entanto, não prejudicam a população nem o ecossistema.
- 81 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
O reservatório 2, localizado na esquina da Av. Quarai com a Rua Etzberger (Figuras 4.5
e 4.6) atualmente encontra-se implementado. O bueiro localizado abaixo da Av. Quarai para
dar passo as águas do braço do Passo fundo é insuficiente para o escoamento das águas, de
forma que acontece o represamento das mesmas. Desta forma, e em forma fortuita o
reservatório encontra-se implementado.
- 82 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Nesta localização (Figura 4.7a e Figura 4.8) foi constatado in loco a existência de área para a
instalação do reservatório. Dada a pouca disponibilidade de espaço para armazenagem na
bacia do arroio Passo Fundo, deverá ser utilizada ao máximo a capacidade existente neste local.
Resultou assim um reservatório de 2,5m de profundidade, devendo ser canalizado o
descarregador de fundo uma distância aproximada de 50m até que as cotas no canal sejam
menores às cotas dentro de reservatório (Tabela 4.6).
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Não foi possível estabelecer uma localização exata devido à necessidade de novos estudos
topográficos no Arroio Cavalhada e no Arroio do Morro Teresópolis.
Uma vez disponíveis esses estudos, deverá realizar-se a reserva de locais para instalação de
reservatórios de detenção com capacidade total combinada de aproximadamente 42.000 m3 Em
valores aproximados, e considerando uma altura média de 2m, isso significa a ocupação de
22.400m2 para reservatórios de detenção além dos reservatórios nos lotes.
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
O desenho de campos de esportes na primeira câmera tem como objetivo ressaltar a que o
uso da área como reservatório de detenção não inutiliza seu uso para outros fins como ser lazer,
esporte ou paisagismo.
Tabela 4.7 – Características do reservatórios de detenção Nº 5.
Características Físicas
Tipo Off-line ; de 2 câmeras
Volume 1ª 2ª total
(m3) câmera câmera
2.100 13.000 15.100
Área aproximada utilizada 1ª 2ª total
(m2) câmera câmera
1.000 6.000 7.000
Cota entrada (m) 24,83
Cota fundo (m) 22,63
Cota vertedor emergência 25,00
Descarregador fundo Conduto φ 0,40m até o arroio a
jusante do reservatório
Características de funcionamento
Altura TR=6 meses PDDUA 1,60
na primeira câmera (m)
Altura TR=6 meses 1,45
Macrozonas na primeira
câmera (m)
Altura TR=10 anos PDDUA 2.15
Altura TR=10 anos 2,00
Macrozonas (m)
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Nas Figura 4.11 pode observar-se uma fotografia do local do reservatório, e nas
figuras 4.12 e 4.13, desenhos esquemáticos de vistas em planta e em corte do local do
reservatório.
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No loteamento cavalhada, deverá ser localizado um reservatório de 6.500 m3; este volume
sugere o uso de aproximadamente 4.500 m2 de área pública considerando a utilização de uma
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O detalhe da rede existente na região pode ser observado na figura 4.16, que é incompleta
devido a que não se dispõe de informação plani-altimétrica da região onde serão
implementados os reservatórios. A falta de levantamentos detalhados impede maiores
detalhamentos das estruturas complementares, assim como das cotas de entrada.
A Simulação de acordo com o cenário previsto nas Macrozonas de transporte, que prevé a
urbanização em 2013, indica que uma chuva de TR=10 anos, utilizaria aproximadamente ,50m
nos reservatórios a ser instalados. Desta forma, até 2013 poderiam ser utilizada tanto a praça do
lado da escola, assim como o banhado que se localiza nos fundos da mesma sem muita
escavação, unicamente executando um pequeno dique nos limites do banhado. A construção
dos reservatórios com estas características iniciais, permitiria adiar a
ampliação da rede existente na sub-bacia até 2013, com excepção de alguns pontos críticos.
Na figura 4.17 pode observar-se a rede imediatamente a jusante dos locais escolhidos para
ser utilizados como reservatórios de detenção. É importante ressaltar a necessidade de estudos
plani-altimétricos detalhados devido à falta de informação existente que impede projetos mais
particularizados.
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Escola
.
Figura 4.19 – Fotografia do local do reservatório atrás da escola
Na encosta sul do Morro do Osso (sub-bacias N1, N1m e N2) deverão ser alocados
10.000m3 de reservatório. Os locais para ditos reservatórios se localizam :
• Local A (Figura 4.21): Entre ruas Liberal, Padre J. Batista réus,
Prof. Joaquim Louzada e Victor Silva. Pela sua localizaçã ao
montante da região provavelmente permitirá armazenar um terço
do volume necessário.
• Local B (Figura 4.22): Entre ruas Joaquín Louzada, Camaquá, Av.
Otto Niemayer e trav. Albano. Permitirá armazenar o volume
restante.
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Figura 4.24– Fotografia que mostra a drenagem para posterior aterro de um banhado.
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Figura 4.25– Localização dos trechos que devem ser ampliados no cenário macrozonas.
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Qmáx
Qmáx (m3/seg)
Trecho (m3/seg)
necessária Existente
2 9,15 2,0
3 22,20 5,4
7 3,21 1,2
8 30,02 15,3
9 7,32 0,9
17 6,62 2,5
18 3,64 2,4
20 7,50 3,7
23 23,77 16,6
24 23,60 19,1
25 6,85 1,3
26 6,98 1,3
27 5,08 3,8
28 ,99 2,1
29 ,99 2,1
30 2,05 3,6
31 2,32 1,0
32 22,48 30,9
34 56,88 64,9
35 57,68 58,5
36 7,41 2,2
38 65,60 171,5
39 8,08 8,0
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Qmáx
Qmáx (m3/seg)
Trecho (m3/seg)
necessária Existente
40 73,35 653
41 17,11 1,9
42 23,03 4,5
43 90,58 45,7
44 118,62 48,6
45 6,32 6,0
46 123,57 45,0
47 11,40 3,0
48 129,74 45,0
49 129,59 45,0
50 32,13 10,0
51 32,13 10,0
52 32,13 10,0
53 32,13 10,0
54 128,45 45,0
55 74,57 11,0
56 17,88 11,0
57 17,88 11,0
58 17,88 11,0
59 128,21 45,0
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Figura 4.26– Localização dos trechos que devem ser ampliados no cenário macrozonas.
- 105 -
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Para completar a análise dos cenários são comparadas as vazões para as alternativas
simuladas dentro cada cenário analisado.
A maioria dos trechos da rede atualmente existente estariam compromentidos em 2013 que
é u horizonte de previsão das Macrozonas de transporte.
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Ø Análise da bacia.
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• Remoção de pavimento;
• Escavação;
• Remoção de material escavado;
• Escoramento;
• Concreto magro;
• Radier;
• Concreto armado;
• Fornecimento;
• Assentamento;
• Reaterro;
• Poços-de-visita;
• Bocas-de-lobo
• Meio-fio.
- 121 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
A estimativa de custo para esta alternativa foi realizada de forma a considerar que
todas as redes de drenagem, com capacidade insuficiente sejam ampliadas até que absorvam
todo o excedente de vazão.
Na tabela 5.1 são apresentado os resultados da análise de custo realizadas para o cenário
de ocupação previsto nas Macrozonas de Transporte.
Tabela 5.1 – Estimativa de custos para Alternativa I – Cenário previsto nas Mac rozonas de
Transporte.
Trecho Custo (R$) Trecho Custo (R$)
1 811,760 13 3.151.438
2 227,341 14 3.998.213
3 1.677.123 15 2.748.033
4 63.184 16 2.859.907
5 63.184 17 430.954
6 - 18 83.596
7 248.081 19
83.596
8 1.477.827
20 249.669
9 1.283.254
21 221.638
10 0
22 309.392
11 4.340.076
23 4.195.586
12 3.821.750
- 122 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Esta alternativa tradicional de ampliação das redes de drenagem gera um problema, não
quantificado nesta fase preliminar, que são eventuais obras relacionadas, por exemplo com a
necessidade de mudar as pontes sobre o arroio nas Avenidas Diário de Noticias, Icaraí e no
Hipódromo.
- 123 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
A análise desta alternativa inclui a estimativa de custo de ampliação dos trechos críticos
e a análise do custo dos reservatórios.
- 124 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 5.3 – Estimativa de custos de ampliação dos trechos para Alternativa II – Cenário
previsto nas macrozonas de transporte.
Trecho Custo
(R$)
2 411.615
3 910.138
7 350.281
8 924.528
9 650.477
23 1.580.660
24 107.271
1
25
26 545.695
27 80.542
28 42.524
29 42.524
30 60.379
31 190.179
32 673.500
34 1.356.805
35 1.151.955
36 229.076
38 231.202
40 636.397
41 5.821.600
42 2.081.726
43 1.456.834
44 635.648
45 110.806
46 3.591.032
49 3.731.609
50 155.830
51 155.830
52 155.830
53 155.830
54 1.307.336
55 240.081
2
59 300.000
total 28.478,920
1 O aumento necessário da tubulação é pequeno pudendo não ser necessário (se admite que a água fica temporariamente
armazenada nas ruas).
2 Considera unicamente o custo de revestimento das paredes do canal com pedra ou “blockets”.
- 125 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 5.3 – Estimativa de custos de ampliação dos trechos para Alternativa II – Cenário
previsto no PDDUA.
Trecho Custo Trecho Custo
(R$) (R$)
2 675.905 36 229.076
3 910.138 38 231.202
7 350.281 40 636.397
8 994.919 41 5.743.705
17 596.426 42 2.081.726
18 18.477 43 1.456.834
20 326.881 44 635.648
23 1.580.660 45 110.806
24 107.271 46 3.591.032
25 612.148 49 3.731.609
26 545.695 50 155.830
27 80.542 51 155.830
28 42.524 52 155.830
29 42.524 53 155.830
30 60.379 54 1.307.336
31 270.795 55 240.081
32 673.500 59 300.000
34 1.356.805 total 29.720.077
35 1.151.955
2 Considera unicamente o custo de revestimento das paredes do canal com pedra ou “blockets”.
- 126 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 5.5– Estimativa de custos de implementação dos reservatórios para a Alternativa II.
Reservatório Tipo Custo (R$)
1 On-line 260.000
2 On-line 20.000
3 Off-line 1.625.000
4 Off-line 4.200.000
5 Off-line.de2câmeras 2.265.000
6 Off-line.de2câmeras 3.952.500
7 Off-line 2.646.000
8 Off-line 325.000
9 Off-line 1.300.000
10 Off-line 2.000.000
Total 18.593.500
- 127 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
6. Qualidade da água
Na realidade das bacias brasileiras, como em Porto Alegre, a rede de coleta de esgoto
cloacal não cobre toda a bacia. Inicialmente utilizam-se fossas sépticas e à medida que a bacia se
desenvolve , com a densificação e a verticalização, este sistema não suporta o volume gerado e
parte do volume que não é coletado é transferido para a rede de escoamento pluvial.
A água proveniente do sistema pluvial pode ser contaminada pelas seguintes fontes:
- 128 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foram coletados junto ao DMAE e no Atlas de Porto Alegre, mapas que forneciam
traçados de redes de esgoto nas ruas e a partir destes foram determinadas as áreas cobertas por
coleta. O mapa da figura 6.1 mostra a situação da bacia do arroio Cavalhada com relação ao
serviço sanitário.
Com base no mapa e nos valores de população atual na bacia por sub-bacia, foram
estimadas as cargas de efluentes gerados de forma distribuída.
- 129 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
- 130 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Para a classe B, tem-se 170 kg/m3 e para a classe C, 187,50 kg/m3. A média entre estes
fornece cerca de 178,75 kg/m3. Utilizando esta média, a bacia receberia diariamente cerca de 3
m3 de resíduos sólidos.
- 131 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Alguns dos problemas relacionados com os resíduos sólidos na drenagem urbana são:
A qualidade da água devido a drenagem urbana foi estimada pelo método Simples
apresentado por Schueller (1987), que se baseia em valores médios das características da bacia
- 132 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
(veja descrição no anexo E). Embora esta metodologia tenha sido desenvolvida para os E.U.A.,
a mesma foi utilizada, visto que não foram encontrados dados específicos para bacias urbanas
de Porto Alegre, e nem mesmo para bacias urbanas brasileiras.
Na tabela 6.3 a 6.5 são apresentados os valores das variáveis utilizadas no cálculo da
carga de cada bacia para as diferentes substâncias de qualidade da água para cada um dos
cenários analisados. Neste cálculo foi adotada uma precipitação média em Porto Alegre de
1450 mm e o cenário atual de desenvolvimento urbano.
Nas tabelas 6.6 a 6.8 são apresentadas as cargas para cada substância geradas em cada
sub-bacia e o total de toda a bacia em kg/ano para cada um dos cenários analisados. Para o
cálculo dos valores da carga foram utilizados os valores de concentração da coluna de média
nacional da tabela F.1.
Pode-se observar dos totais simulados que a carga poluente de cada sub-bacia é
significativa. Estes valores podem variar em função do seguinte:
• A bacia possui ruas com paralelepípedos, o que pode reduzir a carga devido a
maior infiltração e retenção desta superfície;
• Os valores de concentração utilizados são de outra realidade urbana;
• Estes valores devem ser interpretados como uma primeira estimativa.
- 133 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 6.3 - Valores utilizados para cálculo da carga de cada substância Cenário Atual
Baci Are Área Área Concentração média da Carga
a a impermeável impermeável substância anual
km 2 % km 2 (mg/l) kg/ano/
(mg/l)
A 7,52 2,50 0,188 0,014 0,139
B 1,90 2,50 0,047 0,001 0,002
C 0,78 2,50 0,019 0,000 0,000
D 0,48 2,50 0,012 0,000 0,000
E1 1,77 2,50 0,044 0,001 0,002
E2 0,73 2,50 0,018 0,000 0,000
F1 1,38 2,50 0,034 0,000 0,001
F2 0,43 2,50 0,011 0,000 0,000
G1 0,65 2,50 0,016 0,000 0,000
G2 0,45 2,50 0,011 0,000 0,000
H 0,58 2,50 0,014 0,000 0,000
I1 0,97 2,50 0,024 0,000 0,000
I2 0,49 6,901 0,034 0,000 0,000
I2m 0,15 16,754 0,026 0,000 0,000
J1 0,50 3,379 0,017 0,000 0,000
J2 0,36 2,50 0,009 0,000 0,000
K1 0,26 2,50 0,006 0,000 0,000
K2 0,13 2,50 0,003 0,000 0,000
L1 0,14 2,50 0,003 0,000 0,000
L2 0,11 2,50 0,003 0,000 0,000
M 0,43 2,50 0,011 0,000 0,000
N1 0,75 18,351 0,138 0,001 0,001
N2 0,60 18,773 0,113 0,001 0,001
N1m 0,34 21,057 0,072 0,000 0,000
P 0,20 16,290 0,033 0,000 0,000
Pm 0,10 23,862 0,024 0,000 0,000
S 0,22 9,441 0,021 0,000 0,000
T 0,10 8,962 0,009 0,000 0,000
U 0,24 16,231 0,040 0,000 0,000
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Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 6.4 - Valores utilizados para cálculo da carga de cada substância Cenário previsto
nas Macrozonas de transporte
Bacia Area Área Área Concentração média da Carga
impermeável impermeável substância anual
km 2 % Km 2 (mg/l) kg/ano/
(mg/l)
A 7,52 5,0 0,376 0,028 0,277
B 1,90 17,9 0,339 0,006 0,016
C 0,78 28,4 0,220 0,002 0,002
D 0,48 20,4 0,099 0,000 0,000
E1 1,77 34,1 0,604 0,011 0,025
E2 0,73 31,6 0,230 0,002 0,002
F1 1,38 31,7 0,437 0,006 0,011
F2 0,43 20,9 0,090 0,000 0,000
G1 0,65 54,6 0,354 0,002 0,002
G2 0,45 31,4 0,141 0,001 0,000
H 0,58 23,9 0,138 0,001 0,001
I1 0,97 5,0 0,048 0,000 0,001
I2 0,49 47,0 0,232 0,001 0,001
I2m 0,15 8,8 0,014 0,000 0,000
J1 0,50 53,7 0,267 0,001 0,001
J2 0,36 54,5 0,196 0,001 0,000
K1 0,26 52,2 0,135 0,000 0,000
K2 0,13 51,3 0,069 0,000 0,000
L1 0,14 34,6 0,048 0,000 0,000
L2 0,11 42,3 0,047 0,000 0,000
M 0,43 30,1 0,129 0,001 0,000
N1 0,75 50,0 0,375 0,003 0,003
N2 0,60 32,1 0,193 0,001 0,001
N1m 0,34 50,0 0,171 0,001 0,000
P 0,20 50,0 0,100 0,000 0,000
Pm 0,10 50,0 0,051 0,000 0,000
S 0,22 47,6 0,106 0,000 0,000
T 0,10 50,0 0,052 0,000 0,000
U 0,24 50,0 0,122 0,000 0,000
- 135 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 6.5 - Valores utilizados para cálculo da carga de cada substância Cenário previsto
no PDDUA
Bacia Area Área Área Concentração média da Carga
impermeável impermeável substância anual
Km2 % Km2 (mg/l) kg/ano/
(mg/l)
A 7,52 5,000 0,376 0,028 0,277
B 1,90 16,197 0,307 0,006 0,014
C 0,78 43,831 0,340 0,003 0,003
D 0,48 51,173 0,247 0,001 0,001
E1 1,77 57,062 1,010 0,018 0,041
E2 0,73 54,027 0,393 0,003 0,003
F1 1,38 55,027 0,759 0,010 0,019
F2 0,43 54,397 0,235 0,001 0,001
G1 0,65 67,217 0,435 0,003 0,002
G2 0,45 52,031 0,234 0,001 0,001
H 0,58 55,577 0,322 0,002 0,001
I1 0,97 56,820 0,551 0,005 0,007
I2 0,49 57,712 0,285 0,001 0,001
I2m 0,15 56,114 0,087 0,000 0,000
J1 0,50 67,225 0,334 0,002 0,001
J2 0,36 67,225 0,241 0,001 0,000
K1 0,26 67,225 0,174 0,000 0,000
K2 0,13 67,225 0,090 0,000 0,000
L1 0,14 55,314 0,077 0,000 0,000
L2 0,11 61,033 0,068 0,000 0,000
M 0,43 54,905 0,236 0,001 0,001
N1 0,75 62,987 0,472 0,004 0,003
N2 0,60 55,439 0,334 0,002 0,002
N1m 0,34 59,505 0,204 0,001 0,000
P 0,20 58,658 0,118 0,000 0,000
Pm 0,10 57,532 0,058 0,000 0,000
S 0,22 67,225 0,150 0,000 0,000
T 0,10 64,963 0,067 0,000 0,000
U 0,24 57,881 0,142 0,000 0,000
- 136 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
- 137 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 6.7 - Carga dos poluentes estimadas em kg/ano – Cenário previsto nas
Macrozonas de transporte.
Bacia Fósforo total Nitrogênio Total COD DBO Zinco Chumbo Cobre
A 0,127 0,917 25,158 3,297 0,047 0,050 0,013
B 0,007 0,053 1,442 0,189 0,003 0,003 0,001
C 0,001 0,006 0,156 0,021 0,000 0,000 0,000
D 0,000 0,001 0,027 0,004 0,000 0,000 0,000
E1 0,011 0,082 2,239 0,293 0,004 0,004 0,001
E2 0,001 0,005 0,145 0,019 0,000 0,000 0,000
F1 0,005 0,036 0,984 0,129 0,002 0,002 0,001
F2 0,000 0,001 0,020 0,003 0,000 0,000 0,000
G1 0,001 0,006 0,176 0,023 0,000 0,000 0,000
G2 0,000 0,001 0,034 0,004 0,000 0,000 0,000
H 0,000 0,002 0,055 0,007 0,000 0,000 0,000
I1 0,000 0,002 0,054 0,007 0,000 0,000 0,000
I2 0,000 0,002 0,067 0,009 0,000 0,000 0,000
I2m 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
J1 0,000 0,003 0,078 0,010 0,000 0,000 0,000
J2 0,000 0,001 0,030 0,004 0,000 0,000 0,000
K1 0,000 0,000 0,011 0,001 0,000 0,000 0,000
K2 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
L1 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
L2 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
M 0,000 0,001 0,028 0,004 0,000 0,000 0,000
N1 0,001 0,009 0,250 0,033 0,000 0,000 0,000
N2 0,000 0,003 0,083 0,011 0,000 0,000 0,000
N1m 0,000 0,001 0,024 0,003 0,000 0,000 0,000
P 0,000 0,000 0,005 0,001 0,000 0,000 0,000
Pm 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
S 0,000 0,000 0,006 0,001 0,000 0,000 0,000
T 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
U 0,000 0,000 0,009 0,001 0,000 0,000 0,000
Total 0,157 1,133 31,086 4,074 0,058 0,062 0,016
- 138 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Tabela 6.8 - Carga dos poluentes estimadas em kg/ano – Cenário previsto no PDDUA.
Bacia Fósforo total Nitrogênio Total COD DBO Zinco Chumbo Cobre
A 0,127 0,917 25,158 3,297 0,047 0,050 0,013
B 0,007 0,048 1,307 0,171 0,002 0,003 0,001
C 0,001 0,009 0,242 0,032 0,000 0,000 0,000
D 0,000 0,002 0,068 0,009 0,000 0,000 0,000
E1 0,019 0,137 3,745 0,491 0,007 0,007 0,002
E2 0,001 0,009 0,247 0,032 0,000 0,000 0,000
F1 0,009 0,062 1,708 0,224 0,003 0,003 0,001
F2 0,000 0,002 0,052 0,007 0,000 0,000 0,000
G1 0,001 0,008 0,217 0,028 0,000 0,000 0,000
G2 0,000 0,002 0,056 0,007 0,000 0,000 0,000
H 0,001 0,005 0,128 0,017 0,000 0,000 0,000
I1 0,003 0,022 0,614 0,080 0,001 0,001 0,000
I2 0,000 0,003 0,082 0,011 0,000 0,000 0,000
I2m 0,000 0,000 0,002 0,000 0,000 0,000 0,000
J1 0,000 0,004 0,097 0,013 0,000 0,000 0,000
J2 0,000 0,001 0,037 0,005 0,000 0,000 0,000
K1 0,000 0,000 0,014 0,002 0,000 0,000 0,000
K2 0,000 0,000 0,002 0,000 0,000 0,000 0,000
L1 0,000 0,000 0,002 0,000 0,000 0,000 0,000
L2 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
M 0,000 0,002 0,052 0,007 0,000 0,000 0,000
N1 0,002 0,011 0,314 0,041 0,001 0,001 0,000
N2 0,001 0,005 0,143 0,019 0,000 0,000 0,000
N1m 0,000 0,001 0,028 0,004 0,000 0,000 0,000
P 0,000 0,000 0,006 0,001 0,000 0,000 0,000
Pm 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
S 0,000 0,000 0,009 0,001 0,000 0,000 0,000
T 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 0,000 0,000
U 0,000 0,000 0,010 0,001 0,000 0,000 0,000
Total 0,174 1,252 34,345 4,501 0,064 0,068 0,018
- 139 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
• Completar a rede de coleta de esgoto cloacal e tratamento da carga. Quando esta situação
estiver completa será necessário identificar as ligações existentes na rede pluvial;
• Incentivar a redução da geração dos resíduos sólidos, através de orientação da população,
visando ao reuso e à reciclagem dos resíduos;
• Reduzir a carga de poluentes para jusante de acordo com o detalhamento do projeto das
detenções;
- 140 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
7. Plano de Ações.
Em geral a bacia encontra-se pouco urbanizada, com muitas zonas disponíveis para
desenvolvimento. Conforme os resultados do diagnóstico apresentado neste relatório, a
ocupação da bacia tem grande impacto no âmbito da drenagem da região, como por exemplo:
- 141 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
A bacia do arroio Cavalhada promete problemas futuros muito mais graves com a
ocupação prevista no PDDU, mesmo com as medidas de detenção sugeridas, o que torna
indispensável a implementação imediata de regulamentação para controle na fonte nos
empreendimentos novos e até mesmo em antigos que necessitem de qualquer tipo de
autorização da prefeitura para ampliação de área impermeável.
1. Levantamento complementar
§ Levantamento topográfico dos locais das detenções: a estimativa das detenções foi realizada com
base topográfica precária dos locais, exigindo-se quando dos projetos definitivos um estudo
mais detalhado.
- 142 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
2. Projetos
§ Projetos das detenções: Desenvolver os projetos executivos das detenções considerando a sua
capacidade de retenção do lixo e melhoria da qualidade da água, revisando a capacidade de
amortecimento. Este projeto deverá envolver o paisagismo das detenções e seu
aproveitamento para lazer, dentro do possível;
§ Projeto dos condutos de desvio:: projeto das canalizações, de acordo com as detenções;
§ Melhorias nos canais dos Arroios Passo das Pedras e Mangueira : definição física dos trechos de
canal aberto com preservação de distâncias mínimas das margens, preservando ou
recuperando a vegetação com paisagismo.
§ Revisão da alternativa com base nos projetos: Rever as simulações e controles quantitativos e
qualitativos com base nos projetos detalhados.
3. Obras
O desenvolvimento das obras deve iniciar pelas detenções, seguido das ligações e da
fixação do canal. A opção pelo uso das áreas de praças próximas aos pontos escolhidos para
detenção ou da desapropriação de terrenos para este fim deve ser analisada cuidadosamente, e
se necessárias novas simulações devem ser realizadas.
- 143 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
8. Referências Bibliográficas
BASTOS, C.A.B., VALENTE, A.L.S., DIAS, R.D. 1998. Mapa geológico de solos. In: Atlas
Ambiental de Porto Alegre. Ed. Universidade/UFRGS. Porto Alegre, RS.
BEMFICA, D.C. 1999. Análise da aplicabilidade de padrões de chuva de projeto a Porto Alegre.
Porto Alegre: UFRGS - Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento
Ambiental. 213f. Dissertação de Mestrado.
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal dos Transportes. 2000. Plano
Diretor Setorial de Transporte Coletivo do Município de Porto Alegre. Porto Alegre, RS.
- 144 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
TUCCI, C.E.M., Zamanillo, E.A, Pasinato, H.D. 1989. Sistema de Simulação Precipitação-Vazão
IPHS1. Porto Alegre: UFRGS - Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental.
VILLANUEVA, A.O.N. 1990. Modelo para escoamento não permanente em uma rede de
condutos. Porto Alegre: UFRGS - Curso de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental. 145. Dissertação de Mestrado.
- 145 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Anexo A – Levantamento
Fotográfico
-A 1-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 1 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 2 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 3 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 4 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 5 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 6 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 7 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 8 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 9 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 10 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 11 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foto 24: arroio Passo Fundo no cruzamento da rua Dr. Campos Velho
-A 12 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foto 25: arroio Passo Fundo no cruzamento da rua Dr. Campos Velho
Foto 26: arroio Passo Fundo no cruzamento da rua Dr. Campos Velho
-A 13 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foto 27: arroio Passo Fundo no cruzamento da rua Dr. Campos Velho
-A 14 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foto 29: casa sobre o arroio Cavalhada no cruzamento da rua Santa Flora
-A 15 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 16 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 17 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 18 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 19 -
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-A 20 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 21 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 22 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foto 45: praça (possível local de detenção) localizada entre a rua Arroio Grande e a
rua Gramado
Foto 46: praça localizada entre a rua Arroio Grande e a rua Gramado
-A 23 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foto 47: cruzamento da av. Vicente Monteggia próximo a av. Paulo Pontes
Foto 48: cruzamento da av. Vicente Monteggia próximo a av. Paulo Pontes
-A 24 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Foto 49: cruzamento da av. Vicente Monteggia próximo a av. Paulo Pontes
-A 25 -
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-A 26 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
-A 27 -
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Foto 56: arroio no cruzamento das ruas Angelo Barbosa com Gregório Peres
-A 28 -
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-A 29 -
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-A 30 -
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-A 38 -
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Anexo B – Hidrogramas de
projeto
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B1- Hidrogramas de projeto da sub-bacia A para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B2- Hidrogramas de projeto da sub-bacia B para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B2 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B3- Hidrogramas de projeto da sub-bacia C para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B4- Hidrogramas de projeto da sub-bacia D para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B3 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B5- Hidrogramas de projeto da sub-bacia E1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B6- Hidrogramas de projeto da sub-bacia E2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B4 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B7- Hidrogramas de projeto da sub-bacia F1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B8- Hidrogramas de projeto da sub-bacia F2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B5 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B9- Hidrogramas de projeto da sub-bacia G1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B10- Hidrogramas de projeto da sub-bacia G2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B6 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B11- Hidrogramas de projeto da sub-bacia H para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B12- Hidrogramas de projeto da sub-bacia I1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B7 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B13- Hidrogramas de projeto da sub-bacia I2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B14- Hidrogramas de projeto da sub-bacia I2m para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B8 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B15- Hidrogramas de projeto da sub-bacia J1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B16- Hidrogramas de projeto da sub-bacia J2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B9 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B17- Hidrogramas de projeto da sub-bacia K1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B18- Hidrogramas de projeto da sub-bacia K2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B10 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B19- Hidrogramas de projeto da sub-bacia L1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B20- Hidrogramas de projeto da sub-bacia L2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B11 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B21- Hidrogramas de projeto da sub-bacia M para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B22- Hidrogramas de projeto da sub-bacia N1 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B12 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B23- Hidrogramas de projeto da sub-bacia N2 para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B24- Hidrogramas de projeto da sub-bacia N1m para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B13 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B25- Hidrogramas de projeto da sub-bacia P para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B26- Hidrogramas de projeto da sub-bacia Pm para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B14 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B27- Hidrogramas de projeto da sub-bacia S para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
Fig B28- Hidrogramas de projeto da sub-bacia T para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B15 -
Bacia do Arroio Cavalhada – DEP (POA-RS) – IPH (UFRGS))
Fig B29- Hidrogramas de projeto da sub-bacia U para Tr =10 anos nos cenários atual e PDDUA
-B16 -
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Anexo C
Modelo Hidrodinâmico
-C 1-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
∂Z 1 ∂Q q
+ ⋅ = (C.1)
∂t Bs ∂x Bs
∂Q ∂ Q2 ∂Z
+ + g ⋅ Am ⋅ + g ⋅ Am ⋅ Sf = 0 (C.2)
∂t ∂x Am ∂x
onde Am (m2) é a área molhada, Bs (m) é a largura da superfície livre, Z (m) é a cota, Q (m3/s) é
a vazão, g (m/s2) é a aceleração da gravidade, Sf (m/m) é a declividade da linha de energia, x
(m) é a distância no sentido longitudinal, t (s) é o tempo e q (m3/s/m) é a contribuição lateral
por unidade de comprimento longitudinal de um conduto ou canal. A declividade Sf é obtida
Q⋅ Q
da equação de Manning para o movimento uniforme, ou seja, Sf = , onde K é a
K2
condutância hidráulica dada por
K = Am.R2/3/n (C.3)
-C 2-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
∂Q ∂ Q2 ∂Z
+ + g ⋅ Ao ⋅ + g ⋅ Ao ⋅ Sf = 0 (C.5)
∂t
∂x Am ∂x
g ⋅ Ao
Bs = (C.6)
2
a
onde Bs (m) é a largura da fenda de Preissmann, Ao (m2) é a área transversal do conduto cheio;
o parâmetro a (m/s) da equação C.6 é a celeridade da onda do golpe de aríete. O escoamento
sob pressão é resolvido como se ocorresse escoamento livre na extensão fictícia da tubulação,
segundo duas paredes paralelas de altura infinita, como indicado na figura 1. Sjöberg (1981)
afirma que a fenda de Preissmann permite uma transição contínua do fluxo livre para o fluxo
sob pressão de uma seção para outra. Ele recomenda, no seu trabalho, a celeridade a em torno
de 50 m/s.
∂Z
+ Sf = 0 (C.7)
∂x
-C 3-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Esquema numérico
θ t +1 t +1 (1 − θ) t
f (x, t ) ≅ [
⋅ f +f
2 i+1 i
+ ]
2
[
⋅ f i+1 + f it ] (C.8)
t +1 t +1
∂f f i + 1 − f i + 1 + f i − f i
t t
≅ (C.9)
∂t 2 ⋅ ∆t
∂f (
f t + 1 − f t +1
≅ θ ⋅ i +1 i
) (
ft − ft
+ (1 − θ ) ⋅ i +1 i
) (C.10)
∂x ∆x ∆x
onde, f(x,t) representa a função em um ponto entre as seções i e i+1, e entre os tempos t e t+1,
∂f
correspondendo às variáveis dependentes Q(x,t) e Z(x,t), representa a derivada parcial de f
∂t
∂f
em relação a t, representa a derivada parcial de f em relação a x e ∆x é a distância entre duas
∂x
seções consecutivas i e i+1. As equações anteriores são utilizadas para 0,5 ≤ θ ≤ 1,0 , que é
condição de estabilidade da versão linear das equações. O parâmetro θ é o ponderador do
tempo. O valor recomendado para ele é de 0,66 (Cunge et al., 1980, Ligget e Cunge, 1975).
Este esquema é então utilizado nas equações básicas, gerando o SGE. Este último é
linearizado e resolvido mediante um método iterativo. Isto é comum no tratamento de sistemas
fortemente não-lineares. Segundo Cunge et al. (1980), na maioria dos casos a segunda
aproximação, ou primeira iteração, é suficiente, tornando a solução muito próxima da solução
do sistema não-linear. Todavia, o número de iterações pode ser bem maior em situações onde
há uma combinação de diferentes declividades, seções transversais com diferentes formas e
dimensões, entre outros fatores.
-C 4-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
Figura C.2. Quatro pontos utilizados no esquema de Preissmann. (Fonte: Neves, 2000)
t +1
= f + Äf
t
f (C.11)
significando que a estimativa da função f no tempo t+1 é obtida a partir de um único valor, o de
f em t.
t + 1 = it + ∆f (C.12)
f f
onde f it é a estimativa obtida na iteração anterior, do intervalo de tempo corrente t+1. Então, ∆f
continua sendo o incremento da função f entre t e t+1, mas que é estimado após um
determinado número de iterações em t+1.
-C 5-
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∂Am
∆Am = ⋅ ∆Z (C.13a)
∂Z z =Zit
∂Bs
∆Bs = ⋅ ∆Z (C.13b)
∂Z z =Zit
∂K
∆K = ⋅ ∆Z (C.13c)
∂Z z =Zit
1 1 ∆f
≅ ⋅ 1 − i (C.14a)
(f i + ∆ f i) f i f i
1 1 ∆
≅ ⋅ 1 − 2 ⋅ f i (C.14b)
2
(f i + ∆ f i)2
fi fi
(f i + ∆ f i)2 ≅ f i2 + 2 ⋅ f i ⋅ ∆ f i (C.14c)
(f i + ∆ f i) ⋅ f i + ∆ f i ≅ f i ⋅ f i + 2 ⋅ f i ⋅ ∆ f i (C.14d)
-C 6-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
No algoritmo de eliminação local, uma rede é vista como um conjunto de trechos e nós.
A "eliminação" é feita nas incógnitas do trecho, após o cálculo dos coeficientes do SGE, através
de relações lineares recursivas. Em seguida, mediante equações de compatibilidade nos nós
(continuidade e dinâmica), um sistema de equações lineares é gerado tendo como incógnitas os
incrementos ∆Z nos nós. Após a resolução deste Sistema linear de Equações nos Nós (SEN),
num processo inverso ao de "eliminação", são calculados os valores de ∆Z e ∆Q nas seções dos
trechos, fazendo uma varredura de montante para jusante, determinando as variáveis nesse
trecho. O resultado desta operação é a redução do SGE ao SEN, este tendo como ordem o
número de nós (Cunge et al., 1980).
A figura B3 ajudará a compreender todos os passos. Nela, há uma rede com 4 nós e 3
trechos, cujas seções estão também representadas. Os nós destacados contém Condições de
Contorno Externas (CC), sendo uma delas indicada no nó 1, a entrada de um hidrograma Q(t).
Legenda:
Si: Seção i
j Nó j
Q(t) S9
3
S8
S7
S6
S1 S2 S3 S4 S5
1 2 S10
S11
S12
S13
4
Figura C.3. Ilustração da resolução do sistema de equações dos nós. (Fonte: Neves, 2000)
-C 7-
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onde esta equação expressa a dependência parcial das incógnitas ∆Q e ∆Z em qualquer i+1 de
um trecho, do valor de ∆ Zsadj adjacente ao nó de montante ou jusante ao trecho. Os coeficientes
E, F e H são obtidos eliminando das equações B15 e B16 os valores de ∆ Qi+ 1 e ∆ Zi+1 e chegando
à relação:
∆ Qi = Ei ⋅ ∆ Zi + Fi + Hi ⋅ ∆ Zsadj (C.17)
Os coeficientes Ei, Fie Hi são conhecidos nos pontos correspondentes às seções sadj e sadj-1,
eliminados das equações 16 um valor correspondente ao que seria ∆ Qsadj . Com base na figura
B3, por exemplo, a dependência das incógnitas da seção 6 em relação ao valor de ∆ Z9 , seria
expresso por:
Para calcular os valores de Es6, Fs6 e Hs6, faz-se uma varredura de jusante para montante
a partir da seção 8. Assim também pode ser pensado para a seção 9 em relação a seção 6, seção 1
em relação a seção 5 e vice-versa, seção 10 em relação à seção 13 e vice-versa. No caso da seção
9, para determinar a dependência entre esta e a seção 6, faz-se a varredura de montante para
jusante, a partir da seção 6.
-C 8-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
onde ∆ Z1, ∆ Z2 , ∆ Z3 , ∆ Z4 são os valores dos incrementos de cota nos nós. Este é o SEN;
Aqui, utiliza-se Z it + ∆Z ;
7. Calculam-se os valores de ∆Z e ∆Q nas seções dos trechos, através de equações do
tipo:
∆ Zi + 1 = L ⋅ ∆ Zi + M ⋅ ∆Q i + N (C.20)
∆ Zi = L ⋅ ∆ Zi + 1 + M ⋅ ∆Q i + 1 + N (C.21)
onde os coeficientes Ecc e Fcc são obtidos de maneira similar à introdução de CC de montante do
algoritmo de dupla varredura em Ligget e Cunge (1975). Assim, para o nó 1, além das equações
-C 9-
Plano Diretor de Drenagem Urbana – Bacia do Arroio Cavalhada - IPH – DEP (Porto Alegre)
dos tipos C.16 e C.17, particularizadas pela equação C.23 seguinte, tem-se a equação C.24, que é
a particularização da equação C.22, para a entrada do hidrograma Q(t).
onde o valor entre parênteses, (1), representa o nó 1. Estas equações, substituídas nas equações
de compatibilidade no nó 1, semelhantemente ao passo 4, fornecem uma das linhas da matriz
do sistema 19, ou seja, a entrada das CC são incorporadas nos coeficientes do SEN, nos nós das
extremidades de montante e jusante da rede. Analogamente, é feito nos nós de número 3 e 4.
Quando as equações básicas não podem ser utilizadas para representar o escoamento,
tem-se uma situação denominada de Condição de Contorno Interna (CCI). Estas situações
ocorrem quando há pontos com poços de visita em redes, reservatórios, degraus, vertedores,
etc. No modelo em estudo, a representação de uma CCI pode ser de duas maneiras,
dependendo do local onde ocorre o fenômeno:
-C 10-
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i+1
r i
nó k-1 nó k
i+2
nó k+2
A formulação supõe que os PVs são retangulares. A largura é tomada como o maior
entre dois valores: o somatório das larguras dos trechos que chegam ao nó e o somatório dos
trechos que saem do nó. O comprimento é adotado com o valor de 2 m. A equação utilizada na
construção expressa que o armazenamento no tempo no PV é igual a área (constante dentro PV)
vezes a taxa de variação da cota dentro do PV.
-C 12-
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Anexo D
Detalhamento dos Custos
-D 1-
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Nas figuras D.1 e D.2 pode-se observar os desenhos esquemático dos elementos
considerados no custo.
Nas tabelas D.1 e D.2 são apresentados a composição do custo das tubulações circulares
e galerias respetivamente.
-D 2-
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Pavimento asfalto
1,5 b
H ou
b Prof.
Concreto armado
h
0,10 h
0,10 b
0,10 m
Concreto magro
brita 0,20 m
rachão 0,30 m
1,05 b
1,2 b
Figura D.1 – Croquis dos elementos considerados no custo das galerias retangulares.
Pavimento asfalto
2.D ou 0,80m
H ou Prof.
0,10.D m
Radier
Enrocamento 0,10.D m
D
Figura D.2 – Croquis dos elementos considerados no custo das galerias circulares.
-D 3-
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-D 4-
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-D 5-
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Anexo E
Método para estimativa de cargas pluviais
-E1-
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Este método foi apresentado por Schueller (1987). O método é recomendado para áreas de
até 2,9 km2 (1 mi2) e apresenta várias simplificações que serão discutidas abaixo, mas permitem
uma primeira avaliação empírica da carga existente na bacia.
L = 31,536.Q.C. (E.1)
r.Pm .C s A
Q= (E.2)
31536
onde AI é a proporção de área impermeável (entre 0 e 1 ). Esta equação foi obtida com dados de
12 bacias urbanas brasileiras, na sua maioria de Porto Alegre.
-E2-
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Segundo Athayde (1986) a variação das cargas entre os usos da terra depende
principalmente volume do escoamento superficial. A concentração C deve variar com a
magnitude da vazão, que neste caso foi adotada constante. A concentração C pode ser estimada
segundo Schuler (1987) com base em dados americanos (tabela E1).
Nitrogênio
Total 2,00 13,6 2,17 3,31 0,78 -
Nitrate 0,48 8,9 0,84 0,96 0,17 -
Ammônia 0,26 1,1 - - 0,07 -
Orgânico 1,25 - - - 0,54 -
TKN 1,51 7,2 1,49 2,35 0,61 2,72
-E3-