Aprendizagem Significativa PDF
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Indexada em:
BBE - Biblioteca Brasileira de Educação (Brasília, Inep)
EDUBASE - UNICAMP
CLASE - Universidad Nacional Autónoma de México
SÉRIE-ESTUDOS
Periódico do Mestrado em Educação da UCDB
Conselho Editorial
Junho/2006
Sumário
Resenha
Aprendizaje Significativo: fundamentación teórica y estratégias facilitadoras .................................... 185
Significant Learning: theoretical foundations and facilitating strategies ..................................................... 185
Ronny Machado de Moraes
Apresentação
A organização do 1º Encontro Nacional de Aprendizagem Significativa foi impulsionada
pelo compromisso assumido por ocasião do IV Encontro Internacional de Aprendizagem Signi-
ficativa, promovido pela Universidade Federal de Alagoas, em setembro de 2003. Naquela
oportunidade foram formuladas algumas conclusões e apontamentos que expressavam a
necessidade e urgência de se definir uma agenda de pesquisas em Aprendizagem Significa-
tiva, fortalecendo as iniciativas já existentes e visando a consolidar uma comunidade de pes-
quisadores na área que tenham como objeto de investigação questões relacionadas ao ensi-
no e à aprendizagem e, como referencial teórico principal, a Teoria da Aprendizagem Significa-
tiva (TAS), tal como foi inicialmente formulada por David Ausubel, bem como em seus desdo-
bramentos, avanços e interfaces, hoje.
O 1º ENAS reuniu pesquisadores de 17 estados brasileiros, representando todas as
regiões do país, professores universitários atuando em cursos de graduação e de pós-gradua-
ção, professores da educação básica, alunos da pós-graduação e da graduação e das diferen-
tes áreas do conhecimento. Importante salientar o interesse pela TAS por parte de pesquisa-
dores de áreas que não as ciências naturais, uma vez que, historicamente, esse referencial
teórico tem sido utilizado, sobretudo, em estudos e investigações no campo do ensino e
aprendizagem da Física, da Química e da Biologia. Assim é que, dentre as comunicações
inscritas e aprovadas para apresentação no evento, além dos trabalhos relacionados ao ensi-
no na área da saúde, das ciências físicas e biológicas, já tradicionais, foram identificadas
pesquisas sobre o ensino da geografia, da história, da literatura, da matemática, da informáti-
ca, da engenharia, das tecnologias, entre outras. Cabe salientar, também, a presença de pes-
quisadores de universidades nacionais e estrangeiras, convidados pelo evento para proferir a
conferência de abertura, as palestras programadas e participarem das mesas-redondas do
evento, trazendo para a reflexão e o debate as questões de que atualmente se ocupam e que
contribuem para o avanço da teoria.
O presente número da Série-Estudos é composto pelos textos referentes à conferência
de abertura, às palestras e mesas redondas, além de alguns outros, selecionados dentre as
comunicações apresentadas pelos participantes, pesquisadores nas diferentes áreas do co-
nhecimento, presentes no evento.
O texto de abertura é do professor Marco Antonio Moreira, que sob o título Aprendiza-
gem Significativa Subversiva, retoma os conceitos de ensino subversivo de Postman e
Weingartner para defender a “ aprendizagem significativa subversiva, em que o aluno poderá
fazer parte de sua cultura e, ao mesmo tempo, não ser subjugado por ela, por seus ritos, mitos
e ideologias”
No texto La teoria del aprendizaje significativo y el lenguaje, a professora Maria Luz
Rodrigues Palmero analisa a importância da linguagem como fator decisivo para a aquisição,
assimilação e retenção da aprendizagem significativa.
A professora Evelyse dos Santos Lemos examina e explicita as relações entre os concei-
tos e princípios da Teoria de Aprendizagem Significativa com o cotidiano da prática docente e
apresenta alguns princípios para orientar os professores nas decisões relacionadas às esco-
lhas das estratégias de ensino e de avaliação.
As possibilidades de um diálogo entre as idéias de Ausubel e Piaget são analisadas
pela professora Leny Rodrigues Martins Teixeira, com base no argumento de que são ambas
teorias cognitivistas e enfatizam o caráter lógico do conhecimento. Implicações pedagógicas
das teorias são também explicitadas pela autora que destaca os pontos de convergência e de
divergência entre elas.
A identificação de alguns pontos de aproximação entre a TAS e a Teoria do Processamento
da Informação é o que propõe a professora Márcia Regina Ferreira Brito. Em seu artigo aborda
o desenvolvimento da Psicologia Cognitiva e suas diferenças em relação à Ciência Cognitiva e
focaliza as fases do pensamento durante a solução de problemas, destacando a aprendiza-
gem significativa como elemento essencial nesse processo.
A formação científica de professores das 3ª e 4ª séries ensino fundamental, em uma
perspectiva de aprendizagem significativa, é o tema do artigo da professora Viviane Souza
Galvão que apresenta os resultados de um estudo, conduzido sob a forma de investigação-
ação, desenvolvido em um contexto de formação continuada de professores de ciências.
Encerrando este primeiro bloco, o artigo da professora Maria Rita Otero focaliza a apren-
dizagem significativa e a formação de professores de ciências, abordando as possíveis contri-
buições da TAS para compreender os processos de aprendizagem e conceitualização por parte
dos professores e os aspectos da teoria que podem ser considerados essenciais para formar,
atualizar e capacitar profissionais docentes que favoreçam a Aprendizagem Significativa.
Os artigos que compõem o segundo bloco foram selecionados dentre as Comunica-
ções apresentadas no evento, com a finalidade de ilustrar o interesse de professores e pesqui-
sadores de diferentes áreas do conhecimento pela TAS, desenvolvendo práticas e analisando
os seus resultados à luz da teoria em pauta.
O texto de abertura deste segundo bloco, ainda de cunho teórico-reflexivo, é de autoria
do professor José Augusto da Silva Pontes Neto, que desenvolve uma reflexão sobre a TAS em
forma de perguntas e respostas, destacando convergências e divergências entre a teoria de D.
Ausubel e as de outros autores como Piaget e Rogers. Assinala também a necessidade de
melhor elaboração e aprofundamento em relação à questão da ‘disposição para aprender’ e a
fecundidade da TAS para o estudo das estratégias de aprendizagem.
O uso de mapas conceituais construídos com apoio de um software, aliado ao uso de
organizadores prévios visando à aprendizagem significativa de conteúdos de biologia no ensi-
no médio foi o tema da pesquisa relatada pelos professores Ronny M. Moraes e Josefa A. G.
Grigoli. Trata-se de um estudo de cunho experimental em que se disponibilizou estratégias de
aprendizagem, em ambientes interessantes, onde os alunos do GE pudessem tomar as inici-
ativas e construir conhecimentos de modo cooperativo, elaborando e reestruturando a própria
aprendizagem. Os resultados foram favoráveis à hipótese inicial, constatando-se ainda que os
alunos com maiores dificuldades para aprender foram os mais beneficiados por essa modali-
dade de ensino e aprendizagem
O ensino de música e a Teoria da Aprendizagem Significativa: uma análise em
contraponto é o título do artigo da professora Nilceia Protásio Campos, no qual a autora
ressalta a complexidade das situações pedagógicas com que se depara o professor de música
no seu cotidiano. Considera que “os princípios colocados pela TAS são esclarecedores na
compreensão do processo de ensino-aprendizagem em música” e que “ respeitar o universo
cultural dos alunos e seus conhecimentos musicais prévios contribui para uma aprendizagem
musical significativa.”
O artigo da professora Ana Lucia Manrique baseia-se em um estudo realizado com
professores de matemática, buscando compreender as mudanças de concepções ocorridas
em decorrência de terem participado de um processo de formação envolvendo conteúdos de
Geometria. Mapas conceituais e entrevistas foram utilizados para a coleta de dados e os
resultados apontam para a importância dos mapas conceituais como recursos para a repre-
sentação dos conceitos, para a explicitação de concepções e emoções e para favorecer a
socialização dos saberes.
Finalmente, o artigo do professor Joni de Almeida Amorin e outros trata do ensino de
Pesquisa Operacional mediante a utilização de software na construção de mapas conceituais,
ressaltando a importância de se considerar a perspectiva dos alunos. Apresenta argumentos
no sentido de que tais recursos favorecem a aprendizagem significativa, fortemente relacio-
nada com criatividade e inovação, que constituem dimensões importantes na Educação em
Engenharia, hoje.
Na seção Resenha o professor Ronny M. de Moraes apresenta o livro, de autoria de
Marco Antônio Moreira, publicado em 2003 pela editora da Universidade Federal do Rio Gran-
de do Sul, sob o título Aprendizaje Significativo: fundamentación teórica y estratégias facilitadoras.
Após comentar os seis artigos que compõem o livro, o autor conclui que “o trabalho constitui
uma importante contribuição aos que estão se iniciando nos estudos e pesquisas orientadas
pela TAS, por representar uma fonte de informações solidamente fundamentadas, indispensá-
vel à pesquisa.”
Dada a riqueza e diversidade dos artigos que integram este número especial da Série
Estudos, acreditamos que ele possa constituir uma contribuição aos que estão se iniciando
nos estudos e pesquisas orientadas pela TAS, bem como para difundir e fomentar o seu uso
em pesquisas e intervenções voltadas para a melhoria do ensino e da aprendizagem.
Josefa A. G. Grigoli
Leny A. Rodrigues Teixeira
Dossiê “1º Encontro Na-
cional de Aprendizagem
Significativa”
Aprendizagem significativa subversiva 1
Subversive meaningful learning
Marco Antonio Moreira
Doutor em PhD in Science Education Cornell University, C.
U. Estados Unidos. Coordenador do Curso de Pós-gradua-
ção do Instituto de Física da UFRGS.
e-mail: [email protected]
We can, after all, learn only in relation to what we already know. Again, contrary to common
misconceptions, this means that, if we don’t know very much, our capability for learning is not very
great. This idea - virtually by itself - requires a major revision in most of the metaphors that shape
schools policies and procedures (POSTMAN and WEINGARTNER, 1969, p.62).
Resumo
Com base nas idéias desenvolvidas principalmente por Neil Postman e Charles Weingartner (1969) em seu
livro Ensino como uma atividade subversiva e também em alguns pensamentos expressos por Postman
em suas recentes publicações (Tecnology, 1993 e O fim da Educação, 1996), o ponto de vista que defendo
neste artigo é de que, nestes tempos de drásticas e rápidas mudanças, a aprendizagem deveria ser não
apenas significativa mas também subversivamente significativa. Minha posição é a de que a aprendiza-
gem significativa subversiva é uma estratégia necessária à sobrevivência na sociedade contemporânea.
Sem dúvida, devo muito a Weingartner e Postman por basear-me nas suas idéias e reflexões, mas como
dizem eles, somos todos “percebedores”. Assim, o que apresento neste artigo é a minha percepção das
idéias e pensamentos deles traduzidos nas minhas representações acerca de como a aprendizagem
significativa poderia ser subversiva.
Palavras-chave
Aprendizagem significativa; aprendizagem subversiva; princípios facilitadores da aprendizagem.
Abstract
Based upon ideas developed mainly by Neil Postman and Charles Weingartner (1969) in their book
Teaching as a subversive activity and also on some thoughts expressed by Postman in his recent books
(Technopoly, 1993 and The End of Education 1996), my argument in this paper is that, in these times of
drastic and rapid changes, learning should not only be meaningful but also subversively meaningful. My
point is that subversive meaningful learning is a necessary strategy for survival in contemporary society. Of
course, I am very much in debt to Weingartner and Postman for their ideas and thoughts which have been
my basis, but as they say we are all perceivers. Thus, what is in this paper is my perception of their ideas
and thoughts translated into my representation on how meaningful learning could be subversive.
Key words
Significant learning; subversive learning; principles for facilitating learning.
SIGNIFICATIVA CRÍTICA
instrumento
intelectual
principal
PERCEPÇÃO Instrumento de PERGUNTA Instrumento de REPRESEN
realidade
Marco Antonio MOREIRA. Aprendizagem significativa subversiva
realidade
gera
LINGUAGEM como CONHECIMENTO como METÁFORA
Instrumento para
Superação do
Significados
Sistema de
pensar
CONSCIÊNCIA SEMÂNTICA ERRO DEFINIÇÃ
Podem requerer
MATERIAIS EDUCATIVOS DESAPRENDIZAGEM
Figura 1. Um mapa conceitual para a aprendizagem significativa crítica (M.A. Moreira, 2000)
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Resumen
Se revisa la Teoría del Aprendizaje Significativo caracterizándola como tal. Se repasa posteriormente el
significado del “aprendizaje significativo”, así como algunos aspectos confusos relativos a su uso en el aula.
Se analizan también algunas consecuencias derivadas de esta teoría. Se dedica una segunda parte al
estudio del lenguaje como elemento esencial en la consecución de aprendizaje significativo, delimitando
así, por último, su importancia en el marco de la teoría que nos ocupa. De lo expuesto se deriva el
importante papel que tiene el lenguaje en la adquisición, asimilación y retención del aprendizaje signifi-
cativo
Palabras clave
Teoría del Aprendizaje Significativo; aprendizaje significativo; papel del lenguaje.
Abstract
This study reviews the Theory of Meaningful Learning, characterizing it as such. The significance of “meaningful
learning” is revised, as well as some doubtful aspects related to its use in the classroom. Some consequences
derived from this theory are also analyzed. The second part is dedicated to the study of language as an
essential element for the accomplishment of Meaningful Learning, thus demarcating its importance in the
theoretical reference with which we are concerned. According to what is said, it is concluded that language
has an important role in the acquisition, assimilation and retention of Meaningful Learning.
Key Words
Theory of Meaningful Learning; meaningful learning; importance of language.
Bibliografía
Resumo
Este texto corresponde à conferência final do 1º Encontro Nacional de Aprendizagem Significativa e tem
como propósito relacionar os conceitos e princípios da Teoria de Aprendizagem Significativa com o cotidi-
ano da prática docente, particularmente com as decisões relacionadas às escolhas das estratégias de
ensino e de avaliação. O principal objetivo é evidenciar o caráter complexo e contextual dos processos de
ensino e de aprendizagem bem como a inexistência de estratégias de ensino e de avaliação que sejam
ideais por si só. Considerando que estamos analisando uma teoria de ensino e que nossa preocupação é
o processo de ensino e de aprendizagem, a apresentação está organizada em três momentos: 1) a contri-
buição da TAS como um referencial teórico para orientar o fazer docente; 2) o processo de organização do
ensino subsidiado pela TAS e, simulando a possibilidade de se oferecer uma receita para algo que não tem
receita, 3) apresentação de alguns princípios considerados ideais para orientar o professor na decisão das
estratégias de ensino e de avaliação.
Palavras-chave
Teoria de Aprendizagem Significativa; prática docente; estratégias de ensino e de avaliação.
Abstract
This text is related to the last conference of the 1st National Meeting of Meaningful Learning and the
purpose of this is to connect the concepts and the principles of the Theory of Meaningful Learning with the
everyday life of teaching practice, and especially, with the decisions related to the choices of teaching and
evaluating strategies. The main aim is to bring out the complex and contextual aspects of the teaching and
learning processes as well as the non-existence of teaching and evaluating strategies that are ideal by
themselves. Considering that we are analyzing a teaching theory and that our concern is the teaching and
learning process, this study is organized in 3 parts: 1) the contribution of the Theory of Meaningful
Learning as a theoretical reference in order to orientate the teacher’s action; 2) the process of the organization
of teaching, subsidized by the Theory of Meaningful Learning and, simulating the possibility of offering a
recipe for something that has no recipe; 3) the presentation of some principles considered ideal for
orientating the teacher in the decision of teaching and evaluating strategies.
Key words
Theory of Meaningful Learning; teaching practice; teaching and evaluating strategies.
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Resumo
Pretende-se neste artigo evidenciar as possibilidades de diálogo entre as teorias de Piaget e Ausubel. Tendo
em vista as principais idéias das duas teorias é possível afirmar que esse diálogo assenta-se em duas
grandes bases: em primeiro lugar, são teorias cognitivistas preocupadas em explicar os processos de
construção do conhecimento; em segundo lugar, fazem uma abordagem enfatizando o caráter lógico do
conhecimento. Alguns pontos convergentes e divergentes são apontados quanto a tais aspectos. Quanto às
implicações pedagógicas para o ensino é possível dizer que, ambas, por se basearem na assimilação de
conceitos, advogam a necessidade de negociar significados para ensinar. No entanto, no caso da teoria
piagetiana é possível apenas inferir a natureza das relações entre ensino e aprendizagem; já no caso da
teoria de Ausubel, tais relações comparecem de forma explícita e sistematizada.
Palavras-chave
Aprendizagem significativa; abordagem cognitivista; diálogo Piaget e Ausubel.
Abstract
The goal of this article is to present possibilities of a dialogue between the theories of Piaget and Ausubel.
Having in mind the mains ideas of both theories, it is possible to say that this dialogue is based on two
main arguments: firstly, these cognitive theories are concerned with processes of knowledge construction
and, secondly, they both have an approach which emphasizes the logical aspect of knowledge. Some
similarities and differences are shown regarding the areas mentioned above. As far as pedagogical implications
for teaching are concerned, it is possible to say that both theories, because they are based on the assimilation
of concepts, propose the need to negotiate meaning in order to teach. However, according to Piaget’s theory.
it is possible to infer the nature of the relationships between teaching and learning. In Ausubel’s theory
these relationships are explicit and systematized.
Key words
Significant learning; cognitive approach; dialogue Piaget and Ausubel.
Cabe ainda uma última observação, formas de relação ou mediação mais ade-
relativa à aplicação pedagógica das teo- quadas para ensino e aprendizagem de
rias. Como a teoria piagetiana não se pro- conceitos. Mesmo assim, é possível dizer a
pôs a explicar o processo de ensino e apren- respeito das implicações para o ensino que
dizagem, é possível apenas inferir a nature- ambas, por se basearem na assimilação de
za das relações que devem ser estabeleci- conceitos, advogam em comum a necessi-
das entre o ensino e a aprendizagem. A teo- dade de negociar significados para ensinar.
ria ausubeliana, por outro lado prevê as
Resumo
O presente texto busca estabelecer alguns pontos de proximidade entre a teoria da aprendizagem significativa
de David P. Ausubel e a teoria do processamento de informação. Apresenta resumidamente o desenvolvimento
da Psicologia Cognitiva e as diferenciações entre esta e a Ciência Cognitiva, incluindo algumas explicita-
ções de conceitos como maturação, desenvolvimento, aprendizagem e solução de problemas, sendo este
último o principal foco de análise. O texto refere-se à solução de problemas como uma atividade mental
superior ou de alto nível que envolve o uso de conceitos e princípios necessários para atingir a solução.
Este processo apresenta fases bem definidas e sobre as quais a maioria dos autores apresentam concordância.
Finalizando, o texto apresenta resumidamante as fases de pensamento durante a solução de problemas,
destacando a aprendizagem significativa como elemento essencial para obtenção de resultados.
Palavras-chave
Aprendizagem significativa; solução de problemas; processamento de informações.
Abstract
The present text seeks to establish some points of proximity between the theory of meaningful learning
developed by David P. Ausubel and the Human Information Processing Theory. It presents some ideas on
the development of Cognitive Psychology and points out some differences between Cognitive Psychology
and Cognitive Science, including some explanations of concepts such as maturity, development, learning
and problem solving. Problem solving is conceptualized as a superior mental activity or high level thinking
that includes the use of meaningful concepts and principles necessary for arriving at the solution. This
process presents well defined phases and the majority of the authors agree on this. Finally, the text
presents a summary of the different phases of thought during the solution of problems, bringing out
meaningful learning as an essential element in the obtaining of results.
Key words
Meaningful learning; problem solving; information processing.
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Resumo
Neste artigo nós descrevemos a primeira fase de um estudo que se enquadra no campo da formação
continuada de professores de Ciências. Este estudo começou a ser desenvolvido com o objetivo de colabo-
rar para que professores de Ciências que lecionavam para alunos do 2º ciclo de escolaridade (3ª e 4ª
séries do nível fundamental), compreendessem a natureza humana do conhecimento, superassem obstá-
culos epistemológicos, próprios do processo da construção de conhecimentos e passassem a ensinar, para
que os seus alunos aprendessem de forma mais significativa. Para tanto utilizamos a metodologia inves-
tigação-ação e desenvolvemos atividades reflexivas em torno do tema ‘amadurecimento de frutos’, voltadas
para a reconstrução de novas competências de ensino de temas como este. Os primeiros resultados que
obtivemos mostraram que as idéias dos professores sobre o fenômeno em questão são bastante variadas
e que eles não sabem como dialogar com os seus alunos a respeito do tema, para que eles compreendam
a natureza viva dos frutos, mas que apesar disso conscientizaram-se quanto a importância do diálogo
crítico, do método dialético em situações de observação de fenômenos naturais para o melhor entendi-
mento do fenômeno, não como algo externo, mas como algo que pode ser interpretado à luz de pressupos-
tos científicos socialmente estruturados.
Palavras-chave
Formação de professores; ensino de Ciências; sócio-construtivismo.
Abstract
In this article we describe the first phase of a study that fits in with the field of continuing training of
science teachers. This study began to be developed with the aim of helping science teachers of Elementary
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Resumo
Esta apresentação considera a relação entre a Teoria de Aprendizagem Significativa (AUSUBEL, 1963, 1968;
NOVAK, 1977; MOREIRA, 2000) e a formação de professores de ciências a partir de duas questões: qual
seria a contribuição da Teoria de Aprendizagem Significativa (TAS) para compreender os processos de
aprendizagem e conceitualização por parte dos professores? e que aspectos da TAS são essenciais para
formar, atualizar e capacitar profissionais docentes que favoreçam a Aprendizagem Significativa? São
destacados alguns aspectos presentes na teoria desde sua origem e a importância deste referencial para a
construção de um marco teórico que fundamente a tarefa profissional do professor.
Palavras-chave
Aprendizagem significativa; formação de professores; ensino de Ciências.
Abstract
This presentation considers the relationship between the Meaningful Learning Theory (AUSUBEL, 1963,
1968; NOVAK, 1977; MOREIRA, 2000) and teacher-training in sciences around two questions: What would
be the contribution of the Meaningful Learning Theory (MLT) to the understanding of the processes of
learning and conceptualization in teachers?, and, What aspects of the MLT are essential to training,
updating and capacitating professionals in education who promote Meaningful Learning? Some aspects,
present in the theory from its beginning, and the importance of this referential for the construction of a
theoretical framework that gives a foundation to the professional task of the teacher are brought out.
Key words
Meaningful learning; teacher training; teaching of Sciences.
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Resumo
Cinco questões são apresentadas sobre a teoria da aprendizagem significativa. As respostas a essas ques-
tões indicam que a teoria está centrada basicamente na explicação da aprendizagem cognitiva que ocorre
em sala de aula. No que se refere à sua origem, a teoria está relacionada à experiência como aluno do
próprio Ausubel e ao trabalho pioneiro de F. C. Bartlett. Não está fundamentada nas idéias de Piaget e
distingue-se da abordagem humanista de Rogers. O conceito de disposição para a aprendizagem proposto
pela teoria precisa de maior elaboração e a relação entre essa disposição e os impulsos para a apren-
dizagem necessitam aprofundamento. A teoria é potencialmente útil para o estudo das estratégias de
aprendizagem.
Palavras-chave
Teoria da aprendizagem significativa; teoria da aprendizagem de David Ausubel; construtivismo ausubeliano;
psicologia cognitiva.
Abstract
Five questions are presented on the theory of meaningful learning. The answers to these questions
indicate that the theory is centralized basically in the explanation of the cognitive learning that occurs in
the classroom. In relation to its origin, the theory is related to the experience as a pupil of Ausubel himself
and to the pioneering work of F.C.Bartlett. It is not based on Piaget’s ideas and it is distinct from the
humanist perspective of Rogers. The concept of the disposition for learning needs more elaboration and the
relationship between this concept and the impulses for learning need deepening. The theory is potentially
useful for the study of the learning strategies.
Key words
Theory of meaningful learning; Ausubel’s theory of learning; ausubelian constructivism; cognitive psychology.
Referências
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Resumo
O processo de construção de mapas conceituais favorece a aprendizagem significativa, na medida em que
enfatiza o sentido de unidade, articulação, subordinação e hierarquização dos saberes disciplinares, possi-
bilitando uma visão integrada e compreensiva destes conceitos. O objetivo principal deste estudo foi
disponibilizar estratégias de aprendizagem, em ambientes interessantes, onde os estudantes pudessem
tomar as iniciativas e construir o seu conhecimento de modo cooperativo, elaborando e reestruturando a
sua aprendizagem. Evidenciou-se que uma dinâmica de aula baseada no uso do computador no processo
de construção de mapas conceituais, aliada ao uso de organizadores prévios, é um importante fator de
promoção da motivação e do desenvolvimento do aluno, favorecendo a aprendizagem significativa. Além
disso, possibilita ao aluno o contato com as novas tecnologias de aprendizagem e o desenvolvimento de
uma visão estética. Para o professor, a técnica possibilita sistematizar o acompanhamento da aprendizagem
dos alunos, tanto coletivamente quanto individualmente, além de ser um aliado no processo de avaliação.
Palavras-chave
Aprendizagem significativa; mapas conceituais; organizadores prévios.
Tabela 1. Média, desvio-padrão das notas das 5 provas aplicadas e resultado do teste
estatístico (teste t).
Os resultados da prova final (P5) dessa prova “de surpresa” era verificar se a
metodologia utilizada no GE, favoreceria
Alguns aspectos merecem ser desta- uma aprendizagem mais duradoura, con-
cados em relação aos resultados da prova forme os princípios da teoria de Ausubel.
aplicada ao final da intervenção (P5). Nessa Finalmente, os resultados dessa última pro-
prova, as notas dos alunos foram conside- va provavelmente reflitam melhor os possí-
ravelmente menores, tanto no GE quanto veis efeitos da metodologia utilizada no GE
no GC, provavelmente devido à extensão ao longo do semestre.
dos conteúdos abrangidos pela prova (con- O Grupo Experimental apresentou
teúdos do semestre) e maior complexida- um número maior de alunos com notas
de das questões, envolvendo interpretação, superiores a 5,0 do que o Grupo Controle
aplicação de conhecimentos, habilidade (41,8% do GE contra 20% do GC). Além
para analisar situações, etc. disso, mesmo nas notas inferiores a essa
Além disso, os alunos não foram média, os resultados do GE são superiores
avisados sobre a aplicação dessa prova e, aos do GC, como pode ser visto no gráfico
portanto não haviam feito a habitual “revi- a seguir:
são de última hora”. O objetivo da aplicação
Referências
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Resumo
O professor de música lida em seu cotidiano com situações pedagógicas complexas. Nesse contexto, os
princípios da Aprendizagem Significativa, de David Ausubel, parecem esclarecedores para a compreensão
do processo ensino-aprendizagem em música. As experiências de Schafer, Kaplan, Koellreutter e Swanwick
confirmam o pressuposto de que respeitar o universo cultural dos alunos e seus conhecimentos musicais
prévios contribui para uma aprendizagem musical significativa.
Palavras-chave
Aprendizagem significativa; música; educação musical.
Abstract
The music teacher deals daily with complex pedagogical situations. In this context, the principles of Significant
Learning, of David Ausubel, seem enlightening as to the understanding of the teaching-learning process
in music. The experiences of Schafer, Kaplan, Koellreutter and Swanwick confirm the hypothesis that to
respect the cultural universe of the pupils and their previous musical knowledge contributes positively to
the significant learning of music.
Key words
Significant learning; music; musical education.
Referências
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Alegre: Movimento, 1987.
Resumo
Uma das atividades principais na aprendizagem eletrônica é o desenvolvimento de conteúdo. Este conteú-
do pode ser de vários tipos: textos, sons, imagens, animações, vídeos, entre outros. Diante da necessidade
de reutilização e compartilhamento de informação na forma de arquivos de diversos tipos por alunos e
Abstract
One of the main activities in electronic learning is the development of content. This content may be of
several types: texts, sounds, animations, videos, etc. Due to the necessity of reusing and sharing information
formatted as files of several kinds by students and teachers, it is relevant to investigate new ways of
increasing productivity during the authoring process while trying to favor learning. Among the pedagogical
objectives of the method developed, worth mentioning is that it allows working with conceptual maps,
which are diagrams that favor meaningful learning. This learning theory is strongly related to creativity and
innovation, themes of major importance in Engineering Education nowadays.
Key words
Engineering education; hypertext; representation of knowledge.
No contexto deste trabalho, tem fun- repetição esta que, em geral, não favorece
damental importância a Teoria da Aprendi- a compreensão.
zagem Significativa de Ausubel (MOREIRA Dentre as implicações da Teoria da
& MASINI, 1982), vista como a melhor teo- Atividade (NARDI, 1996) para o processo
ria de aprendizagem focada na aprendiza- de projeto (“design”), torna-se claro que a
gem de conceitos e proposições compostas tecnologia não pode ser projetada sem que
de conceitos. De acordo com essa teoria, se considere a comunidade, as regras e a
novas idéias são relacionadas àquelas já divisão do trabalho em que tal tecnologia
existentes na estrutura cognitiva do apren- será utilizada. Nessa perspectiva, os usuá-
diz. Trata-se, assim, de uma teoria cognitiva rios finais, para os quais a tecnologia se
de aprendizagem com foco na aquisição e desenvolve devem estar envolvidos duran-
retenção do conhecimento; tal teoria se te o processo, em uma abordagem interati-
opõe à aprendizagem que privilegia a va. Uma abordagem possível seria a de se
memorização por repetição (“rote learning”), estudar em um primeiro momento o protó-
Referências
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NOVAK, J. D. & GOWIN, D. B. Learning How to Learn. Cambridge, UK: Cambridge University Press,
1984.
Resumo
Este trabalho apresenta um estudo realizado com professores de Matemática da rede pública de ensino do
Estado de São Paulo, cujo objetivo consiste em compreender as mudanças de concepções ocorridas nos
professores ao participarem de um processo de formação em Geometria. Os instrumentos para coleta de
dados foram, principalmente, entrevistas e mapas conceituais. A técnica dos mapas conceituais mostrou-se
propícia para explicitar concepções, emoções e conceitos e representá-los, facilitando a distinção entre o
objetivo e o subjetivo, bem como propiciando a diferenciação de idéias, ações e imagens no amálgama dos
pensamentos. Além disso, na elaboração dos mapas conceituais, os professores relacionaram-se entre si:
conversaram, observaram, discutiram e tomaram decisões, facilitando a socialização de saberes.
Palavras-chave
Formação de professores de Matemática; mapas conceituais; concepções pedagógicas.
Abstract
This paper presents a study carried out with mathematics teachers from the public schools in the State of
São Paulo. It is aimed at understanding the conception changes that occurred among teachers when
participating in a process of teacher training in geometry. The instruments used for collecting information
were mainly interviews and conceptual maps. The conceptual map technique has proved to be a proper
one to explicit conceptions, emotions and concepts, and to represent them, favoring the distinction between
objective and subjective elements. It also made it easier to establish differences between ideas, actions and
images in the complex profusion of thoughts. Besides this, during the elaboration of conceptual maps,
teachers developed a personal relationship as they talked, observed things, discussed ideas, and made
decisions, facilitating the sharing of different kinds of knowledge.
Key words
Training of Mathematics teachers; conceptual maps; pedagogical conceptions.
170 Ana Lúcia MANRIQUE. A utilização dos mapas conceituais para analisar...
ciam sua prática pedagógica e a identifica- 1997). Algumas dessas crenças originam-
ção delas exige uma abordagem especial- se na história de vida do docente, ou seja,
mente imaginativa, justificamos nossa esco- em seu passado escolar. Qualquer profes-
lha do uso dos mapas conceituais: o objetivo sor estudou pelo menos doze anos para
foi evidenciar os conhecimentos, as ações e poder lecionar e, durante esse tempo, este-
os sentimentos dos professores pesquisados ve imerso no ambiente em que trabalharia.
em relação à Geometria, ao seu ensino e à Dessa maneira, foram se formando suas
sua aprendizagem, além de explicitar e repre- idéias sobre o que seria um bom professor,
sentar algumas de suas concepções. um bom aluno e o que esperar da escola.
A reflexão proporcionada pelos ma- Algumas dessas crenças permanecem es-
pas conceituais teve o intuito de permitir táveis, mesmo após a formação inicial.
que os docentes, por meio da identificação Embora alguns autores não façam dis-
e representação de seus esquemas mentais, tinções entre concepções e crenças, faremos
fizessem, nestes, possíveis transformações, uma delimitação entre estes dois termos no
ou seja, mudassem aqueles que julgassem sentido de compreender melhor seus usos. As
necessários para a melhoria de seu trabalho crenças, como já explicitamos, têm um cará-
docente. As modificações observadas não ter não racional, enquanto as concepções têm
foram apenas individuais: também envol- um papel organizador de nosso conhecimen-
veram alterações nas relações com os ou- to. Guimarães (1992), fazendo referência ao
tros participantes do projeto de formação e texto de Ponte (1992), mostra que as concep-
tiveram reflexos no contexto escolar, como ções têm um caráter de “filtro”, fornecendo
pudemos evidenciar em nossas análises. condições e limites em nossas relações e em
nosso conhecimento da realidade.
Crenças e Concepções Assim, se por um lado são elas que per-
mitem interpretar, “dar sentido” àquilo com
O motivo de se considerarem as cren- que nos defrontamos, por outro lado, em
relação a determinadas situações, actuam
ças e as concepções no estudo dos proces-
como “elemento bloqueador”. Num caso
sos de mudança é que elas desempenham e noutro, diria eu ainda, pela sua condição
um papel estrutural no pensamento e na de filtros, “distorcem” aquilo que se nos
prática do professor. apresenta ao nosso espírito. Ressalta da-
O termo crença é utilizado com um qui a importância do conhecimento das
concepções dos professores, se queremos
significado diferente do termo conhecimen- compreender o seu pensamento e a sua
to: possui vários níveis de convicção, não actuação, as opções e decisões que to-
necessita de consenso e independe de vera- mam na sua prática pedagógica (p.251).
cidade ou validade. As crenças que os pro- Esse autor apresenta diferentes for-
fessores possuem sobre o ensino influen- mas de se considerar o estudo das concep-
ciam sua prática escolar, como apontam ções de professores – ajudar na interpreta-
algumas pesquisas, tais como: Tardif e ção de determinadas situações, funcionar
Raymond (2000) e Thompson (1984, 1992, como elemento bloqueador e distorcer a
172 Ana Lúcia MANRIQUE. A utilização dos mapas conceituais para analisar...
Ausubel (1978). Segundo Novak, toda situa- entre esses elementos podem ser represen-
ção educativa envolveria uma ação, cuja tadas em um mapa conceitual. Novak e
intenção seria uma troca de significados – Gowin (1999, p.31) definem um mapa con-
para os quais seria necessário pensar – e de ceitual como “um recurso esquemático para
sentimentos entre o professor e o aprendiz. representar um conjunto de significados con-
Então, uma situação educativa abrangeria ceituais incluídos em uma estrutura de pro-
cinco elementos: aprendiz, professor, conhe- posições”. A figura I é um mapa conceitual
cimento, contexto e avaliação. As relações da teoria de educação de Novak.
174 Ana Lúcia MANRIQUE. A utilização dos mapas conceituais para analisar...
guintes palavras: desenho, elaboração, re- No dia da aplicação dos mapas con-
presentação, construção, manipulação, ceituais estavam presentes seis professores,
objeto, desafio, movimento, visual, instru- que, por iniciativa própria, organizaram-se
mento, associação, dificuldade, giz colorido, em três grupos, sem interferência dos for-
emoção, rapidez, preocupação, relaxada, madores. Desse modo, obtivemos os seguin-
nervosa, viajar, criatividade, facilidade em tes mapas conceituais.
entender, raiva, medida, régua, compasso, Grupo 1: composto pelo professor Daniel e
esquadro, raciocínio, observação, assimila- uma professora que não mais apareceu nos
ção, destreza, trabalho, pesquisa, interpreta- encontros por motivos pessoais. Os nomes
ção, forma, figura, Matemática, fórmula, inte- de cada conjunto formado com as pala-
resse, sensibilidade, leveza, visualização, vras foram abstrato, informação e concreto.
aproximação, matéria, pânico, cálculo e O mapa conceitual elaborado por
vontade. este grupo de professores apresenta-se na
No conjunto de palavras formado Figura II.
pelos professores participantes foi possível
perceber que os conteúdos matemáticos Figura II. Mapa conceitual I do grupo 1
relacionados à Geometria, tais como: ponto,
reta, triângulo, retângulo, teorema e ângulo,
não foram mencionados. Entretanto, as pa-
lavras que se relacionavam à afetividade —
raiva, pânico, nervosa, dificuldade e interesse
— tiveram grande ênfase. Também tiveram
relevância as ações que os professores jul- O texto explicativo que os dois pro-
garam necessárias ao processo de ensino- fessores elaboraram para esse mapa con-
aprendizagem da Geometria: construção, ceitual foi: “Partindo do abstrato informa-
manipulação, representação, interpretação mos e transmitimos o uso da Geometria
e visualização. no concreto”.
Com base em pesquisas que indicam Nota-se que esses professores con-
o abandono da Geometria no ensino fun- cebem a Geometria como um elo de liga-
damental (PAVANELLO, 1993; PEREZ, 1995; ção entre o concreto e o abstrato, que se
PEREIRA, 2001) e na análise dos questioná- ligam por meio da informação. O texto
rios respondidos pelos professores partici- explicativo nos diz que o abstrato explica o
pantes da pesquisa, é possível inferir que concreto e permite instrumentalizar o ho-
estes têm sentimentos negativos em relação mem para manipular o real. Isso remete para
à Geometria e fazem uma idéia das ações uma concepção pedagógica de Geometria
necessárias para seu ensino e sua aprendi- centrada no conteúdo, com ênfase na com-
zagem em sala de aula. Porém os conteú- preensão conceitual (THOMPSON, 1992,
dos que deveriam ser lecionados não pare- p.136). É uma visão que prioriza as idéias e
cem fazer parte de seu domínio. o processo, ou seja, a compreensão lógica
176 Ana Lúcia MANRIQUE. A utilização dos mapas conceituais para analisar...
Este grupo enfatizou a forma de tra- encontro ocorreu no dia 6 de julho de 2000,
balhar a Geometria em sala de aula, e não antes do período de férias.
o próprio conteúdo matemático. Dessa for-
ma, a preocupação estava em procurar Mapa conceitual II : Tomada de
novas relações entre os conteúdos geomé- consciência das mudanças
tricos e as práticas pedagógicas, de manei- Estavam presentes sete professores:
ra que houvesse iniciativas criativas e estas Airton, Beatriz, Carla, Daniel, Gerson e duas
mostrassem novas realidades. Todo esse professoras – uma que participava pela
trabalho seria guiado pela preocupação de primeira vez e outra que, além deste, ape-
impressionar os alunos. Essa forma de ver nas tinha vindo ao encontro anterior. For-
o ensino da Geometria relaciona-se com a maram-se dois grupos com os professores
concepção pedagógica centrada na organi- presentes e obtivemos os seguintes mapas
zação da sala de aula (THOMPSON, 1992, conceituais.
p.136). Nela o professor é visto como uma Os professores falaram as seguintes
peça que tem papel ativo na direção das palavras, tendo em mente a palavra-chave
atividades de classe e, ao aluno, cabe ouvir GEOMETRIA: classificação, projeto, supera-
atentamente o professor, cooperar nas ori- ção, provocação, associação, confiança, ideal,
entações sugeridas, responder as questões equipe, terreno, como nós mudamos, dobra-
e completar as tarefas por este fixadas.
dura, cálculos, circunferência, círculo, faces, cor-
De uma maneira geral, os três mapas
te, vista, base, superfícies, vértice, Platão, ha-
conceituais refletem um professor com res-
bilidade, esquecimento, ângulo, não conve-
ponsabilidades perante a aprendizagem do
xo, aresta, plano, raio, diâmetro, concavidade,
aluno, a estruturação do conteúdo matemá-
infinito, planificação, frontal, corpos, compri-
tico a ser ensinado e a organização da aula.
mento, volume, Euler, convexo, área, períme-
Porém, os conteúdos geométricos não fo-
tro, ponto, segmento, apoio, curiosidade, re-
ram explicitados. Assim, no início do proces-
gular, bissetriz, ponto médio, desenho, medi-
so de formação em Geometria, questiona-
da (da terra), visualização, criatividade, pro-
mos se esses professores trabalhavam os
fessor não ensinou, consultar o colega,
conteúdos matemáticos de maneira a per-
Pitágoras, corte, construção, mediatriz, per-
mitir aos alunos a experiência em diferentes
formas de aprender. pendicularismo, paralelismo, dificuldade, não
Passados três meses do processo de dormir, medo, dúvidas e encaixe.
formação, foi aplicada novamente a técnica Primeiramente, é preciso lembrar que
dos mapas conceituais. Pretendíamos veri- neste dia uma nova professora tinha vindo
ficar que alterações tinham ocorrido com participar do encontro. Ela freqüentou o cur-
os sentimentos e emoções ligados à Geo- so nas cinco semanas seguintes e saiu por
metria, com as ações relacionadas ao seu incompatibilidade de horário. Quando se deu
ensino e aprendizagem e que conteúdos início à técnica, os professores, que na pri-
seriam apontados pelos professores. Esse meira vez foram quase que intimados a dizer
178 Ana Lúcia MANRIQUE. A utilização dos mapas conceituais para analisar...
relações, durante os três meses de curso, ocor- que os cerca. A possibilidade de realizar ob-
reram no sentido de agir sobre as capacida- servações e construções com os conteúdos
des desses professores. Quando eles afirmam matemáticos propicia transportar para con-
que pesquisaram e construíram, estão tam- textos escolares o desenvolvimento dessas
bém dizendo que elaboraram seus próprios capacidades e ações, no sentido de “ocupar
instrumentos de ação para intervenção em os espaços de liberdade e de autonomia
suas realidades. no interior de uma instituição ou de uma
Grupo 2 : Composto pelos professores sociedade” (BENAVENTE, 1999, p.103).
Daniel, Gerson e a professora que compa- Na análise destes dois mapas, nota-
receu pela primeira vez ao encontro. Cons- mos algumas mudanças nos professores
trução de figuras, sentimentos e observa- participantes do processo de formação em
ções foram os nomes dados aos conjuntos Geometria. A mais forte foi em relação aos
de palavras. sentimentos e emoções ligados à Geome-
O mapa conceitual elaborado está tria: não apresentaram nem medo nem rai-
apresentado na Figura VI. va e tomaram consciência disso durante a
fala da professora que participava pela pri-
Figura VI. Mapa conceitual II do grupo 2 meira vez do encontro. Também percebe-
ram que os sentimentos e as emoções —
elementos a serem considerados no pro-
cesso de ensino e aprendizagem — estavam
presentes nas situações de formação.
Outra mudança — em relação aos
conteúdos geométricos — foi observada: a
Eis o texto explicativo deste mapa elaboração dos mapas conceituais propi-
conceitual: ciou a tomada de consciência de que os
Geometria nos leva à noção de construção professores já tinham adquirido alguns con-
de figuras, tendo o sentimento como moti- ceitos trabalhados durante o semestre.
vação, para as conclusivas observações. Uma terceira mudança relaciona-se
Para este grupo de professores, a afe- ao modo de olhar para o estudo da Geome-
tividade ainda é muito forte e presente. O tria. Nos primeiros mapas, o estudo da Geo-
mapa conceitual explicitou a construção de metria, apesar de os professores alegarem
figuras como uma ação que permite perce- que a utilizavam para manipular o real, para
ber fatos e analisá-los. Quando afirmaram impressionar os alunos e dinamizar as au-
que o estudo da Geometria leva a realizar las, é considerado como um todo estático
observações, mostraram que existem situa- do qual fazem uso. Nos mapas realizados
ções que ainda podem ser notadas e explo- ao final do primeiro semestre, os professores
radas. Eles também explicitam seus proces- falam em observar, pesquisar e construir,
sos de mudança, apresentando uma fase ou seja, o estudo da Geometria adquire mo-
de percepção e compreensão da realidade vimento. Essa maneira de olhar para o estu-
180 Ana Lúcia MANRIQUE. A utilização dos mapas conceituais para analisar...
Nota
1
Este artigo toma por base o trabalho de doutorado
de Manrique (2003), orientado por Marli André.
Referências
182 Ana Lúcia MANRIQUE. A utilização dos mapas conceituais para analisar...
Resenha
Aprendizaje Significativo: fundamentación teórica
y estratégias facilitadoras
Significant Learning: theoretical foundations and
facilitating strategies
Ronny Machado de Moraes
Mestre em Educação pela UCDB. Professor de Biologia do
Colégio Dom Bosco.
e-mail: [email protected]
191
10520, agosto 2002. Exemplos: Saviani (1987, p. 70). (SAVIANI, 1987, P. 70);
§ As notas explicativas devem ser usadas para comentários, esclarecimentos ou
explanações, que não possam ser incluídos no texto e devem constar no final do
texto, antes da referência bibliográfica.
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complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada,
de acordo com o documento. O nome do autor, retirado do documento, deve ser
por extenso.
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Universidade Católica Dom Bosco
Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Educação
Conselho Editorial da Revista Série-Estudos
AV. Tamandaré, n. 6000
Bairro Jardim Seminário
Campo Grande-MS 79.117-900
192
Lista de periódicos que fazem permuta com a
Revista Série-Estudos
PERMUT AS NACIONAIS
PERMUTAS
193
24) Caderno Interciências de Pesquisa e Extensão / Universidade Ibirapuera / Moema-
SP
25) Caesura / Universidade Luterana do Brasil-ULBRA / Canoas-RS
26) Cesumar Saúde / Centro Universitário de Maringá / Maringá-PR
27) Cesur em Revista / Faculdade do Sul de Mato Grosso / Campo Grande-PR
28) Ciências da Educação / Centro Universitário Salesiano-UNISAL / Lorena-SP
29) Conhecendo a Enfermagem / Universidade do Sul de Santa Catarina / Tubarão-SC
30) Diálogo / Centro Universitário La Salle-UNILASALLE / Canoas-RS
31) Diálogo Educacional / Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR / PR
32) Educação – Revista de Estudos da Educação / Universidade Federal de Alagoas -
UFAL / Maceió-AL
33) Educação & Realidade / Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS / RS
34) Educação e Filosofia / Universidade Federal de Uberlândia-UFU / MG
35) Educação e Pesquisa / Universidade de São Paulo-USP / SP
36) Educação em Debate / Universidade Federal do Ceará / Fortaleza-CE
37) Educação em Foco / Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF / MG
38) Educação em Questão / Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN / RN
39) Educação em Revista / Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG / MG
40) Educação UNISINOS / Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS / São Leopoldo-
RS
41) Educar em Revista / Universidade Federal do Paraná-UFPR / Curitiba-PR
42) Educativa / Universidade Católica de Goiás-UCG / GO
43) Em Aberto / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Brasília-DF
44) Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências / Universidade Federal de Minas
Gerais-UFMG / MG
45) Ensaio / Fundação Cesgranrio / Rio de Janeiro-RJ
46) Ensino em Re-vista / Universidade Federal de Uberlândia-UFU / MG
47) Espaço Pedagógico / Universidade de Passo Fundo / RS
48) Estudos – Revista da Faculdade de Ciências Humanas / Universidade de Marília-
UNIMAR / Marília-SP
49) Estudos - Universidade Católica de Goiás-UCG / GO
50) Foco – Revista do Curso de Letras / Centro Universitário Moura Lacerda / Ribeirão
Preto-SP
51) Fragmentos de Cultura / Universidade Católica de Goiás-UCG / GO
52) Gestão e Ação / Universidade Federal da Bahia / Salvador-BA
53) Ícone / Centro Universitário do Triângulo / Uberlândia-MG
54) Inter-ação / Universidade Federal de Goiás-UFG / GO
55) Intermeio – Revista do Mestrado em Educação / Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul-UFMS / Campo Grande-MS
56) Justiça e Sociedade / Universidade do Oeste Paulista / Presidente Prudente-SP
57) Letras Contábeis / Faculdades Integradas de Jequié - FIJ / Jequié-BA
58) Letras de Hoje / Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS / RS
194
59) Linguagem em Discurso – Revista Científico-literária dos Cursos de Mestrado
em Ciências da Linguagem e de Graduação de Letras da Unisul - Universidade
do Sul de Santa Catarina-UNISUL / Tubarão-SC
60) Linhas Críticas / Universidade de Brasília-UnB / DF
61) Métis / Universidade de Caxias do Sul-UCS / RS
62) Movimento / Universidade Federal Fluminense-UFF / Niterói-RJ
63) Natureza e Artifício / Sociedade Civil de Educação Braz Cubas / Mogi das Cruzes-SP
64) Nuances / Universidade Estadual Paulista-UNESP / SP
65) Os Domínios da Ética / Universidade de Minas Gerais / Belo Horizonte-MG
66) Palavra – Revista Científica do Curso de Comunicação Social da Unisul -
Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL / Tubarão-SC
67) Paradoxa / Universidade Salgado de Oliveira-UNIVERSO / Rio de Janeiro-RJ
68) PerCurso: Curitiba em TTurismo
urismo / Faculdades de Curitiba / PR
69) Perspectiva – Revista do Centro de Ciências da Educação / Universidade Federal
de Santa Catarina / Florianópolis-SC
70) Philósophos – Revista de Filosofia / Universidade Federal de Goiás-UFG / GO
71) Phrónesis – Revista de Ética / Pontifícia Universidade Católica-PUC-Campinas-SP
72) Poiésis – Revista Científica em Educação / Universidade do Sul de Santa Catarina-
UNISUL / Tubarão-SC
73) Presença – Revista de Educação, Cultura e Meio Ambiente / Universidade
Federal de Rondônia - UNIR / Porto Velho-RO
74) Pró-Discente / Universidade Federal do Espírito Santo-UFES / ES
75) Pro-Posições / Faculdade de Educação-UNICAMP / SP
76) Psicologia Clínica / Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUCRJ / RJ
77) Psicologia da Educação / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUCSP / SP
78) Publicações ADUFPB / Universidade Federal da Paraíba / João Pessoa-PB
79) Revista 7 Faces / Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira-FUNCESI / MG
80) Revista Alcance / Universidade do Vale do Itajaí-UNIVALI / Itajaí-SC
81) Revista Ambiente e Educação / Fundação Universidade Federal do Rio Grande / Rio
Grande-RS
82) Revista Anamatra / Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho
83) Revista Baiana de Educação Física / Salvador-BA
84) Revista Brasileira de Educação Especial / Universidade Estadual Paulista / Marília-SP
85) Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais / MEC / DF
86) Revista Brasileira de gestão de Negócios / Fundação Escola do Comercio Álvares
Penteado / São Paulo-SP
87) Revista Brasileira de TTecnologia
ecnologia Educacional / Associação Brasileira de Tecnologia
Educacional / Brasília-DF
88) Revista Caatinga / Escola Superior de Agricultura de Mossoró / RN
89) Revista Cadernos / Centro Universitário São Camilo / São Paulo-SP
90) Revista Cadernos de Campo / Universidade de São Paulo-USP / SP
195
91) Revista Cesumar / Centro Universitário de Maringá / Maringá-PR
92) Revista Ciências Humanas / Universidade de Taubaté-UNITAU / SP
93) Revista Científica / Centro Universitário de Barra Mansa / Barra Mansa-RJ
94) Revista Ciência e Educação / UNESP-Bauru / Bauru-SP
95) Revista Científica da Unicastelo / Universidade Camilo Castelo Branco-Unicastelo /
São Paulo-SP
96) Revista Colloquim e Justiça e Sociedade / Universidade do Oeste Paulista / Presidente
Prudente-SP
97) Revista Contrapontos – Revista do Mestrado em Educação / Universidade do
Vale do Itajaí
98) Revista da Educação Física / Universidade Estadual de Maringá / Maringá-PR
99) Revista da Faculdade Christus / Faculdade Christus / Fortaleza-CE
100) Revista da Faculdade de Educação / Universidade do Estado de Mato Grosso /
Cáceres-MT
101) Revista da FFAEEBA
AEEBA Educação e Contemporaneidade / Universidade do Estado da
Bahia / Salvador-BA
102) Revista da FFAP
AP A / Faculdade Paulistana - FAPA / São Paulo-SP
APA
103) Revista da Faculdade de Santa Cruz / União Paranaense de Ensino e Cultura /
Curitiba-PR
104) Revista de Administração / Centro de Ensino Superior de Jataí-CESUT / GO
105) Revista de Ciências Sociais e Humanas / Centro de Ciências Sociais e Humanas /
Universidade Federal de Santa Catarina / Florianópolis-SC
106) Revista de Contabilidade do IESP / Sociedade de Ensino Superior da Paraíba / João
Pessoa-PB
107) Revista de Direito / Universidade de Ibirapuera / São Paulo-SP
108) Revista de Divulgação Cultural / Fundação Universidade Regional de Blumenau-
FURB / SC
109) Revista de Educação / Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC-Campinas /
SP
110) Revista de Educação CEAP / Centro de Estudos e Assessoria Pedagógica-CEAP /
Salvador / BA
111) Revista de Educação Pública / Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT / MT
112) Revista de Letras / Universidade Federal do Ceará / Fortaleza-CE
113) Revista de Negócios / Fundação Universidade Federal de Blumenau-FURB / SC
114) Revista de Psicologia / Universidade Federal do Ceará-UFC / Fortaleza-CE
115) Revista do CCEI / Universidade da Região da Campanha / Bagé-RS
116) Revista do Centro de Educação / Universidade Federal de Santa Maria / Santa
Maria-RS
117) Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos / Instituição Toledo de Ensino-ITE /
Bauru-SP
118) Revista do Mestrado em Educação / Universidade Federal de Sergipe-UFS / São
Cristóvão-SE
196
119) Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação / Universidade Federal de
Santa Maria-UFSM / RS
120) Revista dos Expoentes / Universidade de Ensino Superior Expoente-UniExp / Curitiba-
PR
121) Revista Educação / Porto Alegre-RS
122) Revista Educação e Movimento / Associação de Educação Católica do Paraná /
Curitiba-PR
123) Revista Educação e Realidade / Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Porto
Alegre-RS
124) Revista Ensaios e Ciências / Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da
Região do Pantanal / Campo Grande-MS
125) Revista Espaço / Instituto São Paulo de Estudos Superiores / São Paulo
126) Revista Estudos Lingüísticos e Literários / Universidade Federal da Bahia / Salvador-
BA
127) Revista Fórum Crítico da Educação / Instituto Superior de Estudos Pedagógicos -
ISEP / Rio de Janeiro-RJ
128) Revista Fronteiras – Estudos Midiáticos / Universidade do Vale do Rio dos Sinos-
UNISINOS / São Leopoldo-RS
129) Revista Horizontes / Universidade São Francisco-USF / Bragança Paulista-SP
130) Revista Idéias & Argumentos / Centro Universitário Salesiano de São Paulo-UNISAL
131) Revista Informática na Educação – TTeoria
eoria e Prática / Universidade Federal do Rio
Grande do Sul-UFRGS / RS
132) Revista Intertemas / Associação Educacional Toledo-Presidente Prudente-SP
133) Revista Integração / Universidade São Judas Tadeu / São Paulo-SP
134) Revista Jurídica da FURB / Fundação Universidade Regional de Blumenau-FURB / SC
135) Revista Jurídica – FOA / Associação Educativa Evangélica / Anápolis-GO
136) Revista Jurídica da Universidade de Franca / Universidade de Franca / Franca-SP
137) Revista Jurídica Cesumar / Centro Universitário de Maringá / Maringá-PR
138) Revista Mimesis / Universidade do Sagrado Coração / Bauru-SP
139) Revista Montagem / Centro Universitário “Moura Lacerda” / Ribeirão Preto – SP
140) Revista O Domínio da Ética / Fundação Centro de Analises, Pesquisas e Inovações
Tecnológicas / Manaus-AM
141) Revista O Eixo e a Roda / Universidade Federal de Minas Gerais / Belo Horizonte-MG
142) Revista Paidéia / Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto / Ribeirão
Preto-SP
143) Revista Pedagogia / Universidade do Oeste de Santa Catarina-UNOESC / SC
144) Revista Plures / Centro Universitário Moura Lacerda / Ribeirão Preto-SP
145) Revista Prosa / Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal
/ Campo Grande-MS
146) Revista Psicologia Argumento / Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR /
PR
147) Revista Quaestio / Universidade de Sorocaba-UNISO / Sorocaba-SP
197
148) Revista Recriação (Revista de Referência de Estudos da Infância e
Adolescência) / Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / Campo Grande-MS
149) Revista Reflexão e Ação / Universidade de Santa Cruz do Sul-UNISC / RS
150) Revista Semina / Universidade de Passo Fundo / Passo Fundo-RS
151) Revista Sociedade e Cultura / Departamento de Ciências Sociais / Goiânia-GO
152) Revista TTecnologia
ecnologia da Informação / Universidade Católica de Brasília-UCB / Brasília-
DF
153) Revista TTeoria
eoria e Prática / Universidade Estadual de Maringá / Maringá-PR
154) Revista TTrilhas
rilhas / Universidade da Amazônia-UNAMA / Belém-PA
155) Revista UNIABEU / Associação Brasileira de Ensino Universitário-UNIABEU / Belford
Roxo-RJ
156) Revista Unicsul / Universidade Cruzeiro do Sul-Unicsul / SP
157) Revista UNIFIEO / Centro Universitário-FIEO / Osasco-SP
158) Scientia / Centro Universitário Vila Velha-UVV / Vitória-ES
159) Seqüência 45 – Revista do Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC /
Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC / SC
160) T e C Amazônia / Universidade de Minas Gerais / Belo Horizonte-MG
161) TEIAS – Revista da Faculdade de Educação da UFRJ / Universidade do Estado do
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro-RJ
162) Textura – Revista de Educação, Ciências e Letras / Universidade Luterana do
Brasil-ULBRA / Canoas-RS
163) Tópicos Educacionais / Universidade Federal de Pernambuco-UFPE / Recife-PE
164) UNESC em Revista / Revista do Centro Universitário do Espírito Santo-UNESC / Colina-
ES
165) UniCEUB em Revista / Centro Universitário de Brasília-UniCEUB / Brasília-DF
166) UniCiência - Revista Científica da UEG / Fundação Universidade Estadual de
Goiás-UEG / Anápolis-GO
167) UNICiências / Universidade de Cuiabá-UNIC / MT
168) Unimar Ciências / Universidade de Marília-UNIMAR / Marília-SP
169) UNIP Press – Boletim Informativo da Universidade Paulista / Universidade
Paulista-UNIP / São Paulo-SP
170) Universa / Universidade Católica de Brasília-UCB / DF
171) UNOP
UNOPAR AR Científica – Ciências Humanas e Educação / Universidade Norte do
Paraná-UNOPAR / Londrina-PR
172) Ver a Educação / Universidade Federal Pará-UFPA / Belém-PA
173) Veritas – Revista de Filosofia / Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul-PUCRS / RS
174) Virtus – Revista Científica em Psicopedagogia / Universidade do Sul de Santa
Catarina-UNISUL / Tubarão-SC
175) Zetetiké / UNICAMP / Campinas-SP
PERMUT AS INTERNACIONAIS
PERMUTAS