Atividade Artes Semana 5

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Renascimento

O Renascimento foi um movimento histórico que, como o próprio nome diz, renasce, revive os ideais da
cultura greco-romana antiga, associada à crença na dignidade humana e no potencial criador do homem. O
Renascimento rompeu com a visão teocentrista do homem, ou seja, Deus não é mais o centro do universo, e
sim o homem. Valorizavam o ser humano e a Natureza em oposição ao divino e ao sobrenatural, como
acontecia na Idade média. O homem renascentista era um estudioso interessado nas Ciências, na Música, nas
Artes e na Filosofia, como os gregos e romanos da Antiguidade Clássica. Foi uma época de muitas
descobertas, tanto científicas quanto artísticas. Os artistas eram financiados pelos reis, nobres e papas; por
isso, podiam se dedicar exclusivamente às suas obras.
Arquitetura renascentista
A cidade de Florença, na Itália, foi o palco do surgimento dessa nova filosofia de arte. Foi lá que um grupo de
artistas se propuseram a criar esse novo estilo artístico, rompendo com as ideias do passado medieval. O líder
desse grupo era o arquiteto Filippo Brunelleschi. Ele foi encarregado de concluir a obra da catedral de
Florença. Brunelleschi usou um novo processo de construção, utilizando de forma livre elementos da
arquitetura clássica, criando novos modelos de harmonia e beleza. Ele era um artista completo: além de
arquiteto, era pintor e escultor. Brunelleschi, além de inovar na arquitetura, criou o que seria uma das
maiores descobertas no campo da arte: a perspectiva. Nas construções renascentistas, podemos observar
formas clássicas, como colunas e frontões colocadas de
forma harmoniosa, as quais transmitiam a ideia de uma
organização.
Escultura
Na escultura renascentista, os artistas se inspiram nas
obras produzidas na Antiguidade Clássica, em que a
representação do corpo se apresenta mais naturalista.
Há um estudo aprofundado sobre a anatomia humana
para a realização dessas obras. Um dos principais
escultores desse período foi Michelangelo Buonarotti.
Michelangelo, além de escultor, era pintor e arquiteto.
Suas obras apresentam uma técnica impecável, unida a
uma enorme dramaticidade, como vemos em Davi e
Pietá.
Pintura
As pinturas renascentistas se tornam
mais realistas, devido à descoberta
das leis da perspectiva e do claro-
escuro. A técnica do claro-escuro
consistia em pintar algumas áreas
iluminadas e outras na sombra,
passando a sensação de profundidade
e volume.Figura 1 APietá de Michelangelo, 1499
combinação dessas duas técnicas faz com que as obras fiquem mais
próximas da realidade.
Figura 1 Davi de No Renascimento, os artistas podem expressar, em suas obras, o seu estilo
Michelangelo, 1504 pessoal. Tornam-se mais livres da Igreja e do rei e criam suas próprias obras. É por isso
que, no Renascimento, surgem inúmeros artistas de prestígio com características próprias.
ATIVIDADE DE ARTES – 7º ANO
Aluno: ____________________________________________________________
1) O Renascimento surgiu numa cidade italiana chamada Florença. Suas ideias buscaram uma renovação na
arte. Descreva quais foram as principais ideias renascentistas.
2) Vimos que na arquitetura renascentista surgiram algumas ideias inovadoras. Cite algumas dessas ideias.
3) Na pintura renascentista, os artistas buscaram dar mais realismo às suas obras. Que recursos eles utilizaram
para conseguir esse realismo?
Barroco

O século XV e o início do século XVI foram marcados por profundas mudanças na área das artes. Esse período foi
chamado de Renascimento. Em meados do século XVI e no século XVII, surge um movimento artístico chamado Barroco,
em reação ao Renascimento. Para entender o período Barroco, você vai fazer uma breve viagem no tempo. Esta viagem
será para dois momentos da história que antecederam o movimento barroco. Você será transportado para o século XV,
época em que Martinho Lutero iniciou um movimento que protestava contra aspectos da doutrina da Igreja Católica. O
protesto se estendeu por boa parte da Europa, dando origem a vários movimentos reformistas que, mais tarde,
serviram de base para a fundação da Igreja Protestante. Por causa de todos esses acontecimentos, a Igreja Católica se
reestruturou. Esse período foi chamado Contrarreforma. Foi nesse cenário que o Barroco se desenvolveu. Assim, a arte
barroca é uma arte de oposição, de conflito entre ideias e sentimentos do homem perante a Igreja e em relação a si
próprio. O pensamento que aparece em meados do século XVI se baseia na tensão do homem entre a reforma
protestante e a reforma católica. A expressão artística barroca irá ter as características do homem deste período:
dividido entre dois caminhos: o da salvação e o do sofrimento eterno, provocado por suas escolhas.
No Brasil, o Barroco chega um pouco mais tarde, no século XVIII, indo até o início do século XIX. Nessa época, na
Europa, os artistas já haviam abandonado esse estilo, e a arte tomava novos caminhos. Antes do desenvolvimento da
arte barroca aqui no Brasil, a arquitetura era muito simples, pois ela servia apenas para construir algumas moradias,
pequenas igrejas, capelas e feitorias – espécie de armazéns. Atraídos pelas riquezas que nossas terras ofereciam, muitos
imigrantes se estabeleceram no Brasil Colônia, o que favoreceu a vinda de artistas estrangeiros para cá. O Barroco foi o
estilo que melhor atendeu aos interesses da Igreja e de Portugal, pois as imagens dramáticas e comoventes desta forma
de representação das histórias bíblicas tinham o papel de convencer as pessoas de que a fé cristã era o único e melhor
caminho a ser seguido.
Luz e exagero

A arte barroca, diferentemente da arte do renascimento, está inteiramente ligada ao catolicismo. Assim, suas
manifestações na pintura, escultura e arquitetura são influenciadas pelo pensamento católico. Então, como uma das
características, a arte barroca vai ter a exaltação do sentimento e uma forte religiosidade. As cenas são apresentadas
nos momentos de maior intensidade dramática e, geralmente, são temas ligados à religiosidade.
Nas pinturas barrocas, o efeito claro/escuro está presente e é uma
característica essencial desse período. A pintura tem figuras que se destacam
pela presença de forte luminosidade e outras figuras que es tão quase ocultas
pela escuridão. O claro/escuro marca o sentimento do homem barroco, que está
perdido e confuso em seus sentimentos, devido aos acontecimentos sociais da
época. A luminosidade que aparece na pintura barroca nos leva a observar o
ponto de maior dramaticidade na pintura. O autor que utiliza esse recurso com
maior propriedade é Caravaggio. Note como o pintor ilumina os rostos e os
ombros dos personagens e a cabeça que foi decapitada. Ele foca a luz na parte
de maior importância do quadro: nas fisionomias – feições faciais – dos vivos e
Figura 2Decapitação de João Batista – na cabeça sem vida.
Caravaggio, 1610 A arte barroca traz consigo a libertação espacial, que, na pintura, é
expressa pela assimetria – grande diferença entre duas partes de uma mesma
imagem ou objeto -, ou seja, as figuras não apresentam mais o equilíbrio simétrico encontrado nas pinturas do
Renascimento. O estilo barroco é marcado pelo exagero e descentralização da imagem.
A arquitetura barroca, assim como a pintura, tem como características o exagero, a luminosidade e a assimetria.
A fachada de construções barrocas apresenta elementos retos e em curva que serão colocados livremente, sem
preocupação com a simetria. O exagero do Barroco está presente também no interior das construções, que possuem
muitos detalhes em dourado, muitos afrescos nas paredes e tetos e excesso de decoração.
ATIVIDADE DE ARTES – 8º ANO

Aluno: _________________________________________________________________

1) Por que dizemos que o Barroco é uma arte de oposição?


2) Alguns acontecimentos históricos influenciaram o surgimento da arte barroca na Europa. Que acontecimentos
foram esses?
3) A expressão artística barroca irá ter as características do homem desse período: dividido entre dois caminhos.
Que caminhos são esses?

ESTILO ROCOCÓ
A palavra Rococó vem do francês rocaille (concha), e este não é considerado um grande movimento artístico,
e sim um estilo que se desenvolveu, principalmente, na França, a partir de 1715, após a morte do rei Luís XIV.
Esse estilo reflete o comportamento da elite parisiense e de Versalhes, ou seja, a realeza exibindo a elegância
e a graciosidade nos elementos decorativos, como conchas, laços, flores e folhagens. Existe um exagero
requintado na arte rococó. A arte religiosa assume formas suaves, leves e elegantes em suas expressividades,
reflexo da vida despreocupada das cortes parisienses. Diferentemente do estilo rococó, o neoclassicismo
desenvolveu uma arte mais estruturada. Também nasceu na França no início do século XVIII. A arte
neoclássica foi a busca de um movimento racional de arte, contrapondo-se ao despojamento do rococó, que
coincidiu com o período em que grandes cidades da Grécia Antiga, como também Herculano e Pompeia,
foram redescobertas. Assim, foram reveladas importantes obras da arte grega, que é considerada ainda hoje
como a fonte do estilo clássico; portanto, perfeita, equilibrada e racional. A arte neoclássica vem como uma
retomada das artes clássicas, que são as artes da Antiguidade (grega e romana). O ‘neo’ significa novo; assim é
o novo clássico. O neoclassicismo nasce em um cenário histórico de desenvolvimento das bases filosóficas do
Iluminismo. A ascensão da burguesia ajudou muito a difundir o neoclassicismo, pois foi a alta burguesia, com
o seu poder econômico, que patrocinou a construção e a encomenda de confecções artísticas.
Características do estilo rococó
A atmosfera do estilo rococó era de um mundo de sensações idealizadas para a aristocracia; os palácios eram
bastante decorados, tendo, no seu pensamento, o lazer dos membros da corte. A decoração era de temas
angelicais e campestres, sempre com tons suaves; o dourado era usado apenas para dar o toque de requinte,
acompanhado do refinamento dos bibelôs, mobiliário e complementos arquitetônicos. A arquitetura rococó
se manifesta, principalmente, no sul da Alemanha e na França, caracterizada por certo exagero na decoração,
tanto nas fachadas quanto no interior, com um excesso de detalhes arquitetônicos. As paredes são finas e
claras, em tons pastéis e branco, para dar um ar de equilíbrio harmonioso e para quebrar a rigidez de todo o
ambiente. Nas partes em relevo, é usado um tom dourado, e as janelas são ovais. A pintura entra na segunda
fase do rococó, introduzindo as linhas soltas de curvas e contracurvas flexíveis, elementos restritos à
decoração. Pode-se dizer que a pintura rococó era caracterizada por retratar a vida refinada e divertida dos
amantes da Natureza, uma pintura alegre e sensual, em que eram usados tons rosa e verde claro.
A pintura rococó valoriza os
ambientes luxuosos, os parques, jardins,
temáticas do cotidiano, e retratam a vida em
sociedade. As personagens populares
perdem espaço para a representação dos
membros da aristocracia. A jovialidade, o
tédio e a melancolia são os estados
emocionais que geralmente configuram os
quadros. Na escultura, as peças são dispostas
não só dentro da arquitetura, mas também
na decoração do mobiliário. O bibelô é uma
das formas com que o Rococó aparece na
Figura 3 A família do Príncipe de Conti, pintada por Nicolas Lancret

arte religiosa. Quando o Rococó alcançou países como Portugal, Espanha e Brasil, sofreu uma variação
que fugiu da tendência aristocrática – dos reis e palácios –. No Brasil, o rococó teve sua presença no
mobiliário do século XVIII e foi corriqueiramente chamado “estilo Dom João”.
ATIVIDADE DE ARTES - 9º ANO
ALUNO: __________________________________________________
1) “A arte rococó desenvolveu-se na França, depois da morte de Luís XIV, em 1715.” Que características
desta arte refletem a sociedade da época?
2) Qual é a principal características da arquitetura estilo Rococó?
3) Quais são as características da pintura estilo Rococó e o que ela valorizava?

Conceito estético do “Belo”

O belo é um conceito relacionado à determinadas características visíveis nos objetos (ou seres).
Historicamente, é o fruto maior da estética clássica, grega e romana. Foi desenvolvido pelos filósofos gregos e
exemplarmente demonstrado em suas esculturas, arquitetura e pintura. Estas obras seguem sendo, passados
mais de dois mil anos, os paradigmas dos objetos belos. Eu posso gostar do que é feio, do que é amargo ou
assustador, portanto não é o gosto que define o que é belo. Acompanhando a milenar tradição clássica, podemos
definir o belo formalmente, isto é, a partir de certas características das formas dos objetos. Estando presentes
estas características, o objeto tem larga chance de ser belo. Posso não gostar dele, posso considerá-lo frio e
distante como um estranho extraterrestre alheio às imperfeições e paixões da vida, mas ele adequa-se aos
critérios de beleza de 20 séculos de arte e arquitetura. Três destas características formais são a ordem, a simetria
e a proporção. Pensadas na Grécia clássica, estas três categorias atravessaram milênios de história, informando
muita da arte gótica, renascentista, neoclássica etc. até os dias de hoje.

O belo e a arte

O belo é, para muitos, o conceito que define a arte. Entretanto, foi apenas
após o século XVIII que o conceito de belo foi usado para qualificar objetos
que fossem produzidos pelo ser humano. Antes disso, o belo não era
mencionado entre os objetos produzíveis por mão humana. Para os gregos,
por exemplo, a pintura e a escultura eram estudadas pela poética. O século
XVIII vai inventar o termo belas artes, com o qual, desde então, nós
associamos arte e beleza. A arte de vanguarda do século XX, entretanto,
tratou de separar novamente as esferas da arte e do belo. Muito da arte de
nossos contemporâneos tem a intenção explícita de não ser bela, em sentido
clássico. Quando pintou a célebre Demoiselles d'Avignon, Picasso poderia ter
tido várias intenções (ou nenhuma) exceto a de querer fazer uma pintura bela. A luta que as vanguardas
travaram contra o classicismo teve, como uma de suas consequências, a separação entre o belo e as artes
visuais.
Várias são as definições de belo. Uma das mais veneráveis tradições - que remonta a Aristóteles - afirma
que são belos os objetos onde há "ordem" e "grandeza proporcionada". Esta definição tem a vantagem de
definir o belo de maneira formal, isto é, como um conjunto de relações formais que são constantes em uma
série de objetos diferentes. É uma definição muito aplicada na produção das artes visuais desde os gregos.
Explicitamente ou não, grande parte da produção visual de gregos, góticos, renascentistas e muita arte moderna
utilizou-se de aspectos formais de ordem, simetria e proporção como uma norma criativa. Artistas de vanguarda
como o holandês Mondrian irão empregar as proporções clássicas em suas pinturas. Estas relações formais, que
definem o belo, produzem uma impressão de serenidade, de impassividade. São, na verdade, a irrupção de
traços de perfeição ideal, para os quais raramente há aplicação estrita no mundo real. As qualidades que eles
evocam, muitas vezes aparecem como sobre-humanas, isto é, como transcendentes em relação às contingências
da vida, quase como uma indiferença para com as pequenas imperfeições que constituem nosso dia a dia. Sendo
assim, as imagens que se utilizam exclusivamente destes princípios formais de beleza são, algumas vezes,
criticadas por serem demasiado frias, distantes.
ATIVIDADE DE ARTES – 6º ANO
Aluno: __________________________________________________
1) Quais são os critérios que se usa para definir o que é belo?
2) Cite uma definição do que é belo.
3) Você sabe o que é simetria? Justifique.

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